Paul Cézanne (1839-1906) foi um pintor pós-impressionista francês. Apesar da oposição inicial de seu pai à sua carreira artística, Cézanne estudou arte e conheceu pintores como Pissarro em Paris. Suas obras evoluíram de um estilo mais romântico e acadêmico para um estilo único de aplicação densa de cores. Algumas de suas obras mais famosas incluem "As Banhistas", "O Cesto de Maçãs" e "O Menino no Colete
Paul Cézanne (1839-1906) foi um pintor pós-impressionista francês. Apesar da oposição inicial de seu pai à sua carreira artística, Cézanne estudou arte e conheceu pintores como Pissarro em Paris. Suas obras evoluíram de um estilo mais romântico e acadêmico para um estilo único de aplicação densa de cores. Algumas de suas obras mais famosas incluem "As Banhistas", "O Cesto de Maçãs" e "O Menino no Colete
Paul Cézanne (1839-1906) foi um pintor pós-impressionista francês. Apesar da oposição inicial de seu pai à sua carreira artística, Cézanne estudou arte e conheceu pintores como Pissarro em Paris. Suas obras evoluíram de um estilo mais romântico e acadêmico para um estilo único de aplicação densa de cores. Algumas de suas obras mais famosas incluem "As Banhistas", "O Cesto de Maçãs" e "O Menino no Colete
Paul Cézanne (1839-1906) foi um pintor pós-impressionista francês. Apesar da oposição inicial de seu pai à sua carreira artística, Cézanne estudou arte e conheceu pintores como Pissarro em Paris. Suas obras evoluíram de um estilo mais romântico e acadêmico para um estilo único de aplicação densa de cores. Algumas de suas obras mais famosas incluem "As Banhistas", "O Cesto de Maçãs" e "O Menino no Colete
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O meu nome é Paul Cézanne, fui um pintor do pós-impressionismo, nasci
em 1839 e morri com 67 anos em 1906, nasci em Provença no sul da
França. Apesar de ter nascido numa família com uma grande estabilidade financeira, tive sempre uma relação um pouco complicada com o meu pai, ele nunca aceitou as minhas escolhas no que toca aos estudos e ao meu futuro, vendo a minha paixão pela arte como um caminho sem rumo, sem sucesso, via a minha paixão, o meu talento pela pintura como uma perda de tempo uma tolice. Ao ponto de me obrigar a estudar na universidade de aix no curso de direito, mas mesmo estudando direito o meu coração pertencia às artes por isso estudei desenho nessa mesma universidade. Mas com o encorajamento de zola eu optei por mudar para Paris, inscrevi me nos cursos livres da academia suíça, onde conheci Camille Pissarro, uma grande amizade que sempre ei de respeitar, sem nunca a esquecer. Infelizmente não consegui passar no exame de admissão da escola de belas-artes. então decidi voltar para Provença para trabalhar junto com o meu pai. Passado um ano achei que tinha de voltar para paris e resolvi ir novamente para a academia Suíça para me tornar num verdadeiro pintor, mas acabaria por descobrir que por causa daquelas regras e padrões horrorosos nunca me caíram bem. Foi nessa altura que conheci Claude Monet, Renoir, Alfred Sisley e Edouard Manet. Sempre rejeitei os padrões académicos, tal como os artistas que encontrei, os chamados impressionistas, mas os meus primeiros trabalhos têm um pouco a ver com esse movimento, pintava quadros escuros e românticos e muitas das vezes usava uma espátula resultando assim em espessos estratos de cores sobrepostas, o quanto evolui. No início dos anos 70 comecei a trabalhar ao ar livre e a clarear a minha paleta de cores junto com Pissarro, foram dias incríveis estes, aprendi muito com este meu caro amigo e ganhei também um estilo diferente de pintar ao decidir que nunca copiaria o que via, mas sim que estudaria as paisagens e as formas geométricas da natureza, os cones os cilindros, tudo se resume a formas . Em 1869 conheci Hortense Fiquet, uma modelo que se tornou a minha companheira, a minha musa. Mesmo temendo a desaprovação do meu pai, achei que o mais acertado era esconder a minha relação e o nascimento do meu filho, que nascera em 1872, mas apesar de tentar esconder do meu pai ele descobre em 1878 e acabei por perder a bolsa que ele me oferecera, ganhava mais passando de solteiro para sustentar a minha família do que com as minhas pinturas e a partir dai sucederam se diversos problemas financeiros. Espero que no futuro eu seja compreendido e que a arte evolua, que as pessoas se apeguem às verdadeiras formas da natureza e parem de se preocupar em simplesmente copiar o que vêm, falta de criatividade é o copiar , serve como exercício de aprendizagem mas so para isso, explorem a cor, usem a mente, sigam o que eu fiz e façam algo diferente daquelas regras tão retrógradas. Mas claramente isso não vai acontecer agora, por isso só posso sonhar que isso aconteça no futuro, talvez aí, nesse futuro distante, as pessoas aparecem o meu trabalho por fim. Gostaria agora de vos mostrar alguns dos meus quadros que tenho mais orgulho como as banhistas, o cesto de maças e o menino no colete vermelho. As banhistas, trabalhei nessa obra precisamente por 7 anos, abordei vários temas de banhistas durante vários anos, não só em pinturas a óleo, como também em estudos em aquarela. Este tema teve associações pessoais para mim, pois evocava a minha juventude, quando nadava junto com os meus amigos no rio arc. O cesto de maças, uma das muitas obras de natureza morta que realizei, sempre disse que “a pintura deve nos dar o sabor da eternidade da natureza” e “a arte é uma harmonia paralela à natureza, não uma imitação da natureza”, na busca de estruturas e composições nunca fui obrigado a representar objetos reais no espaço real, então neste quadro com uma composição equilibrada, representei uma garrafa inclinada, a inclinação da cesta e as linhas cortadas dos biscoitos engrenam com as linhas da toalha de mesa. Alem disso o lado direito da mesa não esta no mesmo plano do lado esquerdo, como se a imagem refletisse simultaneamente dois pontos de vista. A modelagem pesada, usei pinceladas solidas e cores brilhantes dando assim à composição uma densidade e um dinamismo que uma natureza morta mais realista nunca poderia existir. O menino no colete vermelho, eu raramente usava modelos profissionais ao pintar figuras humanas, uma exceção foi a pintura de um menino usando um colete vermelho, fiz várias poses deste rapaz italiano, mas o que mais gostei foi aquele da sua postura sentada e melancólica com um dos seus braços deitado sobre a mesa e outro a segurar a cabeça. As cores, ricas, festivas, mas também densas, a pose da figura, a cortina verde, a mesa em que se encontra este rapaz. O movimento de sua pose contraria os objetos envolventes. Vendi esta pintura a um grande amigo meu Ambroise Vollard, em miados de 1895. Também fiz um retrato dele, mas o homem não sabe ficar quieto, e estático, é assim tão difícil ficar imóvel como uma maça! Enfim. Ele me ajudou bastante comprando as minhas obras, serei lhe sempre grato. Não me arrependo de ter seguido esta carreira, sofri por não ser reconhecido, perdi amizades, encarei vários desafios, mas não me arrependo de ter seguido o caminho que segui.
Paul Cézanne. Texto de Lara Rodrigues e Mara brandão de 11ºK. Fontes – https://stringfixer.com – o menino do colete vermelho. - Wikipédia – paul Cézanne. - Nos passos de Cézanne – documentário.