Tomografia Computadorizada: Disciplina

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Disciplina

TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
Aula 2.

TR.: Iago Brito


MENSAGEM

“As ideias nada podem realizar. Para


realizar as ideias, são necessários
homens que ponham a funcionar uma
força prática.”

Karl Marx
FORMAÇÃO DAS IMAGENS
 Paraque a imagem possa ser interpretada como uma
imagem anatômica, múltiplas projeções são feitas a
partir de diferentes ângulos.

O computador já com os dados obtidos nas


diferentes projeções, constrói uma imagem digital.
Cada elemento da imagem apresentará com um tom
de cinza correspondente à sua densidade
radiológica.
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FORMAÇÃO DAS IMAGENS
 Estruturas
com alta densidade radiológica, como
por exemplo os ossos, se apresentam
hiperdensos “claros” na imagem tomográfica, o
ar, pela sua baixa densidade, se apresenta
“hipodenso escuro”.

 Essa escala de cinza, associa as densidades das


diferentes estruturas anatômicas a um grau
específico para local estudado. 4
FORMAÇÃO DAS IMAGENS

HIPERDENSO

ISODENSO

HIPODENSO
FORMAÇÃO DAS IMAGENS
• Escala de Cinza
COMPUTADOR
DETECTORES
OSSOS

R TECIDOS
MOLES
A
I
O ÁGUA CABOS
S
X GORDURA

AR
Tecido TC Aspecto
Ar -1.000 Preto

Pulmão -900 a-400 Cinza-escuro a preto

Gordura -110 a-65 Cinza-escuro a preto

Água 0 Escala de cinza


Rim 30 Escala de cinza
Sangue normal 35 a55 Escala de cinza
Sangue coagulado 80 Escala de cinza
Substância cinzenta 30 a40 Escala de cinza
Substância branca 35 a45 Escala de cinza
Músculo 40 a60 Escala de cinza
Fígado 50 a 85 Escala de cinza
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Osso medular 130 a 250 Escala de cinza
Osso cortical 300 a 1.000 Branco
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
 Independente do tipo de aparelho, o resultado de
uma imagem é um grande número de somas de
raios obtidos por cada região estudada. A
Reconstrução da imagem a partir dessas medidas
é, em principio, a mesma para todas as máquinas.

 Podemos usar para valorizar densidades ósseas,


partes moles ou tecidos intermediários. De
acordo com as necessidades e pedido do médico.
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RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
 Permiteotimizar o tempo, diminuir o tamanho do
arquivo de armazenagem da imagem e o tempo
de transmissão para as estações de trabalho.

 Com relação à qualidade da imagem obtida, a


imagem reconstruída reproduz o objeto idêntico
ao originalmente irradiado.

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RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
 Janela: Janelas são recursos computacionais que
permitem, após a obtenção das imagens, que a
escala de cinza possa ser aumentada ou
diminuída, facilitando a diferenciação entre certas
estruturas de acordo com a necessidade.

• Na verdade, é uma forma de mostrar apenas uma


faixa de tons de cinza, para melhorar a
visualização e o diagnostico. 10
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
o Janela

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RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
 Magnificação: A magnificação é a técnica que
modifica as dimensões da imagem.

• Quando o fator de magnificação for igual a 1 a


imagem terá as dimensões iguais as de sua aquisição.

• Fatores maior que 1 mostram uma imagem ampliada


em relação a original. Fatores menor que 1 mostram
uma imagem menor em relação a original.
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RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
o Magnificação

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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 Estas gerações estão basicamente relacionadas à
geometria de detecção e à forma como os componentes
do sistema se movimentam durante a coleta de dados
para a produção das imagens.

A evolução dessas gerações busca, em geral, a redução


dos tempos de exames e a melhor coleta de dados para a
formação das imagens, com o objetivo de viabilizar a
reconstrução de imagens de boa qualidade mesmo com
a presença de movimentos involuntários dos órgãos em
estudo. 14
GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 Contudo, não há um consenso sobre a definição
dessas gerações dos equipamentos. A maioria dos
autores assume que existem quatro ou cinco
gerações de tomógrafos até os dias atuais.
Estudaremos:
• 1ª Geração.
• 2ª Geração.
• 3ª Geração.
• 4ª Geração.
• Helicoidal. 15

• Multislice.
GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 1ª Geração: Foram aqueles criados por
Hounsfield em 1972. Ampola e ânodo fixos com um
feixe de radiação reto, um detector, fazia um
movimento de translação seguida de uma pequena
rotação. O procedimento era repetido até completar
180º.

• Tempo médio de aquisição: 5 minutos por corte.


Assim, um exame com 10 cortes demorava cerca de
50 minutos para ficar pronto. 16
GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o 1ª Geração

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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 2ª Geração: 1974. As inovações trazidas por essa geração
de aparelhos foram: Utilização de mais Detectores
passando a serem 30, forma do feixe que passou a ser
mais aberto em forma de “leque”, maior rotação.

• O novo formato do feixe varre áreas maiores em tempos


menores, reduzindo-se bastante o tempo de realização
dos exames e o número de posicionamentos necessários
para geração dos cortes.

• Tempo médio de aquisição: 20 segundos por corte. 18


GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o 2ª Geração

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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 3ª Geração: 1975. Engenharia completamente diferente
da 1ª e da 2ª geração. Não existem mais as
movimentações lineares do tubo de raios-x e detectores.
Ambos agora giram 360° em torno do objeto.

• O número de detectores aumentou drasticamente,


variando entre 200 e 1.000. Feixe em forma de “leque”
mais “aberto” para atingir a todo o arco detector.

• Tempo médio de aquisição: 2 segundos por corte.


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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o 3ª Geração:

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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 4ª Geração: 1980. Engenharia parecida com a terceira
geração. Porém, os detectores são mais numerosos e
dispostos 360° em torno do Gantry, cerca de 4.000
detectores eram necessários.

• Trouxe uma importante inovação para a Tomografia


Computadorizada: O sistema slip-ring que permitiu a
eliminação dos cabos de alimentação do tubo. Sem
cabos de alimentação os tubos passaram a realizar
rotações. Cerca de 4.800 detectores.
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• Tempo médio de aquisição: 1 segundo por corte.
GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o 4ª Geração:

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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 Tomógrafo Helicoidal: 1990. Possuem sistema de
geração de dados igual à 3ª geração e detectores
parecidos ao da 4ª geração. Caracteriza-se pelo
movimento contínuo da mesa para dentro do Gantry
enquanto o tubo e os detectores rodam continuamente.
Usa-se também o sistema slip-ring.

• As partes irradiadas formam uma “trilha” espiral pelo


corpo do paciente, o que possibilita mais imagens por
exame. A redução no tempo do exame e uma melhor
visualização de estruturas também foram melhorados.

• Tempo médio de aquisição: Menos de 1 segundo por


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corte.
GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o Tomógrafo Helicoidal:

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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 Tomógrafo Multislice: 1998. Multicorte, que, após um
disparo da ampola de raios X, fornecem múltiplas
imagens. Contem varias fileiras de detectores.
Possibilitando até 2.000 imagens em um mesmo exame,
sendo possível uma reconstrução das imagens em 3D.

• Permite cortes múltiplos em apenas uma rotação do


conjunto tubo/detectores. O número de cortes está
relacionado ao número de canais dos tomógrafos, ou
seja, o número de fileiras de detectores. Quanto maior o
número desses canais, maior a resolução das imagens.
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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
 Tomógrafo Multislice: A obtenção de múltiplas
imagens por segundo, permitiu o manuseio em
tempo real das imagens de Tomografia
Computadorizada, abrindo assim, novos
horizontes no estudo dinâmico dos vasos e nos
procedimentos de biópsia.

• Tempo médio de aquisição: 0,5 segundos.


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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o Tomógrafo Multislice:

28
GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o Tomógrafo Multislice:

29
GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o Tomógrafo Multislice:

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GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
o Tomógrafo Multislice:

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REFERÊNCIAS
 http://radiologianapalmadamao.com.br/

 http://portalsaude.saude.gov.br

 Apostila: Tomografia Computadorizada. Faculdade de Tecnologia


Novo Rumo. Belo Horizonte. Ed: 2010.

 Apostila: Tomografia Computadorizada. CEFET/SC. Prof. Flávio


Augusto Soares, M.Eng. Prof. Henrique Batista Lopes, M.Eng.

 NOBREGA, Almir Inácio. Manual de Tomografia Computadorizada. 2ª ed. São


Paulo: Atheneu, 2006.
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CONTATO
Iago Estéfano Brito da Silva

CRTR: 02785T

E-mail: [email protected]

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3558211139925260

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MENSAGEM

“As oportunidades podem ser


construídas. Você não precisa esperar
que elas venham até você.”

Christopher Isaac Stone


OBRIGADO !!!

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