Memorex TJDFT - Técnico Administrativo - Rodada 02
Memorex TJDFT - Técnico Administrativo - Rodada 02
Memorex TJDFT - Técnico Administrativo - Rodada 02
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
Você está tendo acesso agora à Rodada 02. As outras 04 rodadas serão
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:
Material Data
Rodada 03 28/02
Rodada 04 02/03
Rodada 05 07/03
Rodada 06 09/03
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: [email protected]
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
SEMÂNTICA - INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO
Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou
impessoal:
INFINITIVO
PESSOAL IMPESSOAL
ATENÇÃO!
Há verbos que são importantes e você precisa ficar atento em suas conjugações:
DICA 03
INFINITIVO
Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou
impessoal:
DICA 04
GERÚNDIO E PARTICÍPIO
Gerúndio: dormindo, correndo, amando (ações em curso).
Particípio: dormido, corrido, amado (ações passadas). O particípio pode ser regular ou
irregular:
DICA 05
MORFOLOGIA - CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
TOdavia
Mas
Entretanto
NO entanto
COntudo
POrém
DICA 06
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Adverbiais CONDICIONAIS: expressam condição. Ex.: caso, se, salvo se, conquanto
que.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
Ex.: Lia e Maria foram aprovadas e podem, pois, comemorar a vitória! = portanto.
Quando vier uma vírgula ANTES de “pois” e ele tiver o mesmo sentido de “porque”,
será uma CONJUNÇÃO EXPLICATIVA.
DICA 08
EU X MIM
EU
MIM
DICA 09
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Regras:
DICA 11
CONCORDÂNCIA NOMINAL
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
CHEGAR (lugar)
OBEDECER ou DESOBEDECER
NAMORAR
PREFERIR
10
ESQUECER
DICA 14
REGÊNCIA VERBAL
Chegar/ ir: CUIDADO! à deve vir com a preposição A. NÃO é correto falar “chegar
em”.
Namorar: NÃO se “namora com” alguém. Se “namora” alguém. Não se usa com
preposição.
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12
Casos de mesóclise:
13
Casos de ênclise:
→ Verbo no gerúndio.
Ex.: Fiquei chocado, lembrando-me dos incríveis acontecimentos.
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ÉTICA
DICA 21
PRINCÍPIO DA URBANIDADE DOS SERVIDORES PÚBLICOS
A urbanidade é sinônimo de civilidade e cortesia, é um conceito ético que deve fazer parte
da vida de todas as pessoas. Os servidores públicos possuem o dever legal de tratar as
pessoas com urbanidade. O servidor que não é cortês ao lidar com público e com seus
colegas não está agindo em conformidade com o que ordenamento jurídico traz para os
servidores.
Em suma: O servidor que age com urbanidade para com o todos está prestando um
atendimento justo, eficaz e humano.
DICA 22
ÉTICA E FUNÇÃO PÚBLICA
A ética anda fortemente ligada à função pública, não dá para exercer a função pública sem
ser uma pessoa ética. Isto porque para que seja exercida desta função é preciso que que
se tenha em mente o dever de atender ao interesse público. Logo, é impossível falar deste
assunto sem falar dos princípios administrativos. Vamos ver:
L Legalidade
I Impessoalidade
M Moralidade
P Publicidade
E Eficiência
Todos estes são os princípios que regem a Administração Pública, quer seja ela direta ou
indireta. Veremos todos eles na dica posterior.
Cuidado: Quando falamos da moralidade, esta deve não apenas diferenciar o bem do
mal, entretanto também deve também levar em consideração o bem comum.
DICA 23
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Como já dito em uma dica anterior, os princípios da administração Pública são os
Princípios da Legalidade, da Moralidade, da Impessoalidade, da Publicidade e a da
Eficiência, representados pelo mnemônico LIMPE. Pois bem, vamos ver cada um deles:
Princípio da Legalidade: Este princípio tem como meta que a Administração Pública
só possa praticar as condutas que estejam normatizadas na lei, ou seja, a Administração
Pública somente poderá fazer o que esteja em lei. Se por exemplo, haja uma lei que
proíba a Administração Pública de fechar suas repartições nas sextas-feiras antes das
17:00 horas, a Administração não poderá fecha-las antes deste horário estipulado pela lei.
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Princípio da Impessoalidade: É um princípio que tem como meta evitar que hajam
situações de preconceito, discriminação ou até mesmo situações em que o lado pessoal
seja levado em consideração pelo servidor no exercício de suas atribuições. Exemplo: Um
servidor que em sua vida privada tenha uma rixa com uma pessoa, sendo que certo dia a
pessoa tem de ir até a repartição deste servidor, para pegar um documento. Este servidor
não poderá jamais deixar que está rixa entre em seus exercícios enquanto servidor
público, devendo, portanto, dar à pessoa o documento que ele foi buscar.
Importante: Um concurso de Analista do IRB/Esaf considerou o pagamento por precatório
uma derivação do princípio da impessoalidade.
ATENÇÃO!
Princípio da Eficiência: Inserido pela Emenda n. 19/98, este princípio tem como meta
a economia, a redução de desperdícios e a celeridade.
DICA 24
BEM COMUM
O bem comum tem uma ligação extremamente forte com a ética. Para começar, é
necessário que você tenha conhecimento do chamado Princípio do bem comum. Sabendo
que todos nós vivemos atualmente em um Estado Democrático de Direito, o bem comum,
de todos, deve ser levado em consideração, acima dos interesses individuais, sendo assim
este o Princípio do bem comum.
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Imagine o exemplo hipotético de alguém que deseja destruir uma vila, por bel-prazer,
para construir uma propriedade privada para si, sem levar em consideração o fato de
desapropriar tantas pessoas. Tal atitude não está alinhada ao Princípio do Bem
Comum.
Dica extra: A prova pode tentar trazer este assunto ligando com alguma atualidade,
como por exemplo a questão da vacinação e dos movimentos antivacina. O ato de se
vacinar é um ato bastante evidente em prol do bem comum, dentro do que é considerado
ético. E mais: No caso particular da vacina contra o vírus corona (principalmente sendo
esta vacina voltada ao combate de uma doença pandêmica), trata-se de um bem comum
de caráter mundial.
DICA 25
O PAPEL DA CF/88 NO CAMPO ÉTICO E MORAL
É simplesmente impossível falar de ética sem falar da nossa CF/88, que trouxe de forma
democrática o Estado Social no qual vivemos. A nossa Constituição Federal, também
chamada de “Constituição Cidadã” trouxe o ideal de dar a todos os cidadãos, sem
distinção, o direito de ter um papel de escolha na Administração Pública, por meio do
voto. Ao votar, o povo, exercendo sua cidadania, escolhe seus representantes legais, quer
seja no Poder Legislativo, quer seja no Poder Executivo.
Lembrando sempre que a CF/88 traz disposição direta acerca do Princípio da Moralidade,
senão vejamos:
“Art. 37 A administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia [...].”
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DICA 26
O EXERCÍCIO DA CIDADANIA EM FORMA DE PROTESTO
A cidadania pode ser exercida de várias formas, e uma delas é o protesto. É muito claro
que exercer a cidadania não se limita apenas a momentos mais amistosos. Também faz
parte do exercício da cidadania discordar e até protestar por algo que se acredita. Como
vivemos em um Estado Democrático de Direito, nos é garantido protestar.
Mas mesmo em locais onde não há uma democracia, o ser humano sente a necessidade
de mostrar sua insatisfação com algo que esteja considerado longe do ideal visto por ele.
A moral neste caso reside na insatisfação das pessoas com sua situação (quer seja tal
situação política, econômica, de falta de liberdade, dentre outros), que é considerada
muito distante do que seria moral.
DICA 27
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO E A VIDA PRIVADA DO SERVIDOR
O servidor público é alguém que precisa ser ético e probo não apenas em sua vida
profissional, mas também na vida pessoal. Imagine o exemplo hipotético de um servidor
público que atua em uma repartição dedicada à proteção dos direitos das mulheres, mas
em sua vida privada ele pratique violência doméstica contra sua esposa. É um
comportamento antiético e imoral.
Em outras palavras: O servidor público deve agir sempre com ética, zelo, dignidade e
decoro não apenas na atribuição de suas funções, mas também em sua vida particular.
Deve ser um cidadão que não esteja envolvido em atividades antiéticas, e deve tratar a
todos com respeito.
DICA 28
PRINCÍPIOS E VALORES: COMO DIFERENCIA-LOS?
Princípios e valores são dois conceitos muito estudados dentro da temática da ética, que
frequentemente causam certa confusão. Os Princípios são verdades profundas, de cunho
universal, enquanto os valores tem um caráter mais individual.
Ex.: Um princípio de caráter universal é o fato de que matar uma pessoa é algo errado.
Mas é um valor de caráter pessoal ser vegano, por considerar que matar animais para
consumo alimentício é errado.
Ou seja, todas as pessoas consideram que matar alguém é uma conduta errado
(princípio), mas nem todas as pessoas são veganas (valor).
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Além disto, o código de ética deve ser aplicado para as pessoas ao qual se destinam.
Ex.: Não se pode querer aplicar o Código de Ética Médica para alguém da categoria dos
engenheiros.
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REGIMENTO INTERNO
DICA 31
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência:
julgar o agravo interno interposto da decisão proferida pelo Presidente do Tribunal nos
casos do art. 266;
exercer as funções que lhe forem delegadas pelo Conselho Especial ou pelo Tribunal
Pleno.
DICA 32
CÂMARA DE UNIFORMIZAÇÃO:
Integrada: pelo desembargador mais antigo das Turmas Cíveis, que a presidirá, e
pelos 2 desembargadores mais antigos de cada uma delas.
julgar a reclamação para preservar a sua competência e garantir a autoridade dos seus
julgados, nos termos do art. 988, IV, e § 1º, do Código de Processo Civil;
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Composição: 4 desembargadores;
apelação;
agravo de instrumento;
21
exercer a fiscalização dos atos notariais e de registro, zelando para que sejam
prestados com rapidez, qualidade satisfatória e de modo eficiente;
22
23
ATENÇÃO!
SUPER DICA
DICA 44
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
24
OBS: Art. 26, parágrafo único: Nas intimações por telefone o servidor deverá identificar-
se antes da prática do ato e assegurar-se da identificação do interlocutor, mediante
solicitação de seu nome completo e do número do documento de identificação.
DICA 45
SECRETARIAS DAS VARAS
certificar a não devolução dos autos no prazo legal e intimar o advogado para restituí-
los no prazo de três dias, sob pena de perda do direito de vista fora de cartório e de
multa correspondente à metade do salário mínimo, a ser aplicada pela seção local da
Ordem dos Advogados do Brasil;
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à competência da vara,
à natureza da ação,
do procedimento processual ou
do incidente.
DICA 50
COR DA CAPA DOS AUTOS - VARAS DE NATUREZA CÍVEL
26
Haverá prorrogação para o dia útil seguinte do prazo que se vencer no dia da
ocorrência da indisponibilidade, quando ela:
ATENÇÃO!
A prorrogação de que trata o Art. 12 será feita automaticamente pelo sistema Pje.
DICA 53
DO PETICIONAMENTO ELETRÔNICO
Ordem das peças essenciais que serão inseridas pelo advogado ou procurador:
procuração;
27
no prazo de 10 dias,
28
29
DICA 57
MODELOS DE PLANEJAMENTO DE PESSOAL
Chiavenato destaca 5 tipos de modelos de planejamentos de pessoal:
Modelo baseado na procura estimada do produto: relaciona o número de pessoas
(colaboradores) com o volume de procura do produto (ou serviço) da organização. É
influenciada por variações na produtividade, tecnologia, disponibilidade interna e externa
de recursos financeiros e disponibilidade de pessoas na organização. Não considera
imprevistos relacionados aos concorrentes, clientes, colaboradores, matéria-prima etc.
Modelo baseado em segmentos de cargos: projeta os níveis futuros de mão de
obra para cada área funcional, correlacionando-os com o fator estratégico correspondente.
Suas limitações são similares ao modelo baseado na procura estimada do produto.
Modelo de substituição de postos-chave: projeta, de forma visual, as futuras
substituições nos cargos do quadro funcional da organização. Em suma, trata-se de uma
representação visual de quem substitui quem na eventualidade de alguma vaga futura
dentro da organização. A montagem do sistema requer um organograma com informações
fornecidas pelo sistema de informação gerencial. Cada retângulo do organograma
apresenta o nome do funcionário com algumas informações para tomada de decisão. Cada
funcionário é classificado em três alternativas de promovabilidade:
A: Funcionário pronto para promoção imediata;
B: Funcionário que requer maior experiência no cargo atual;
C: Funcionário com substituto já preparado.
Modelo baseado no fluxo do pessoal: baseado nas informações passadas de
pessoas que deixam a organização e que são promovidas, permitindo predizer quantas
pessoas deverão ser admitidas para manter a estabilidade. É muito útil na análise das
consequências do plano de carreiras, quando a organização adota uma política consistente
nesse sentido. O modelo é limitado por ser apenas quantitativo.
Modelo de planejamento integrado: leva em consideração o volume de produção
planejado, mudanças tecnológicas, condições de oferta e procura no mercado e
planejamento de carreiras. O modelo integrado é um modelo sistêmico e um pouco mais
abrangente, permitindo um diagnóstico razoável para auxiliar a tomada de decisões sobre
a composição do quadro de colaboradores da organização.
Veja como foi cobrado em prova!
QUESTÃO FGV, 2015.
Em uma metalúrgica, o planejamento de pessoal é feito por meio da análise histórica
do movimento de entradas, saídas, promoções e transferências internas do pessoal. A
diretora de recursos humanos quer implantar um modelo de planejamento integrado
para o planejamento de pessoal. Para isso, seria necessário considerar, como fatores
intervenientes no planejamento de pessoal, entre outros:
a) a substituição de postos-chave e as competências desejadas;
b) o plano de carreiras organizacional e o ranking de desempenho;
c) a projeção de demanda e as metas relativas à área de recursos humanos;
d) o volume de produção planejado e as mudanças nas tecnologias adotadas que
alterem a produtividade do pessoal;
e) os investimentos em treinamento e as transformações na cultura organizacional.
Gabarito: Letra D
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DICA 58
DESENHOS DE CARGOS
O desenho de cargos é a maneira que um cargo é criado e projetado e combinado com
outros cargos para a execução das tarefas. Esse desenho permite que a organização e os
colaboradores tenham um direcionamento claro sobre as atribuições de cada um, o que
proporciona que o funcionamento da empresa seja mais facilmente implantado e mantido.
DICA 59
MODELOS DE DESENHOS DE CARGOS
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DICA 60
ANÁLISE DE CARGOS
A análise de cargos compara as atividades dos cargos com as responsabilidades
necessárias para que um colaborador seja capaz de desempenhar as funções exigidas.
A análise de cargos realiza uma investigação no cargo em aberto e explora fatores que
vão desde requisitos mentais, físicos, principais responsabilidades a serem desenvolvidas
até as condições de trabalho para efetuar a realização das tarefas exigidas pela função.
O que ANA precisa ter para ocupar o cargo (Requisitos físicos e mentais)
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DICA 61
DESCRIÇÃO DE CARGOS
A descrição de cargos e funções, é uma forma de documentar as posições ocupadas e
atribuições de cada funcionário dentro de uma empresa. Portanto, ela inclui experiência
profissional, competências, formação acadêmica, posição no organograma, entre outros
detalhes do cargo. Descrever os cargos é importante porque permite que a área de
recursos humanos tenha uma visão ampla sobre a estrutura da empresa e, dessa forma,
possa administrar melhor os colaboradores e suas respectivas funções e
responsabilidades.
DICA 62
MOTIVAÇÃO
A motivação envolve tudo aquilo que é capaz de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para
atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado. A motivação é intrínseca
quando é baseada em fatores internos ao indivíduo. Mas a motivação também pode ser
extrínseca, pressupondo que o comportamento humano pode ser planejado, modelado ou
mudado.
Então, podemos chegar na conclusão de que: a motivação é um processo intrínseco
(fatores internos), mas que pode sofrer influência do meio externo.
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DICA 63
MOTIVAÇÃO – CICLO MOTIVACIONAL
O ciclo motivacional é o processo pelo qual as necessidades condicionam o
comportamento humano, levando-o a algum estado de resolução. Possui como marco
inicial a satisfação, a frustração ou a compensação da necessidade. A satisfação da
necessidade é uma saída da tensão e o retorno à situação de equilíbrio. O ciclo se
consuma, pois, o objetivo foi alcançado.
Já a frustração da necessidade ocorre quando algum problema obstrui a satisfação,
fazendo com que o indivíduo continue insatisfeito. A compensação da necessidade ocorre
quando, embora não satisfeita a necessidade inicial, uma forma diversa de recompensa é
adquirida.
DICA 64
TEORIAS MOTIVACIONAIS – TEORIAS DE CONTEÚDO
As teorias de conteúdo se concentram nas necessidades internas que motivam o
comportamento. Esses modelos também são chamados de estáticos, porque observam
apenas pontos no tempo e, assim, são orientados para o passado ou para o presente.
Embora essas teorias não possam prever necessariamente a motivação ou o
comportamento, elas podem oferecer uma compreensão básica sobre o que motiva os
indivíduos.
Teorias X e Y.
DICA 65
TEORIAS MOTIVACIONAIS – TEORIAS DE PROCESSO
As teorias de processo visam explicar o processo pelo qual se inicia, mantém e termina
a motivação. Elas trabalham com variáveis do processo e explicam a participação de cada
uma e a natureza da interação, e procuram analisar o processo motivacional e os fatores
que dirigem o comportamento. As teorias de processo foram desenvolvidas para explicar
inteiramente o processo de motivação em termos dos fatores que dirigem o
comportamento, ou seja, como os indivíduos são motivados.
34
DICA 66
TEORIAS MOTIVACIONAIS – TEORIAS AMBIENTAIS
As teorias ambientais visam a sustentação ou manutenção do comportamento ao longo
do tempo. Tratam a motivação como uma variável predominantemente independente,
considerando que uma necessidade ou meta específica é a causa de um desejo particular,
o qual resulta em certos tipos de comportamento.
35
DICA 68
A PIRÂMIDE DE MASLOW
36
DICA 69
TEORIA DOS DOIS FATORES
37
DICA 70
TEORIA X E TEORIA Y
As Teorias X e Y, de McGregor, são correntes de pensamentos opostas que teorizam as
relações entre os colaboradores e o comportamento destes em uma organização.
Teoria X Teoria Y
38
39
DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 71
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
Encontra-se positivada nos incisos:
ATENÇÃO!
DICA 73
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º
40
A competência do tribunal do júri para julgamento dos crimes dolosos contra a vida pode
ampliada pelo legislador ordinário.
Dá-se o nome de latrocínio ao crime de roubo qualificado pela morte da vítima. Em que
pese haver a morte da vítima, em realidade trata-se de crime contra o patrimônio e
não contra a vida.
ATENÇÃO!
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não
será do tribunal do júri.
DICA 74
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E CRIMES IMPRESCRITÍVEIS
Na CF/88 existem “mandados de criminalização” onde o constituinte determina que o
legislador criminalize alguma conduta ensejadora de violação a algum bem jurídico.
Podemos encontrar mandados de criminalização nos seguintes incisos:
ESQUEMATIZANDO:
Racismo
Tortura
41
Terrorismo
Crimes hediondos
DICA 75
ESPÉCIES E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS
perda de bens;
multa;
prestação social alternativa;
De caráter perpétuo;
De trabalhos forçados;
De banimento;
Cruéis.
DICA 76
EXTRADIÇÃO
42
DICA 77
PROVAS ILÍCITAS
Segundo o inciso LVI, do artigo 5º, são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas
por meios ilícitos.
Prova ilícita é aquela obtida em desacordo com o direito material.
A vedação à utilização da prova ilícita alcança tanto o processo judicial, quanto o
administrativo.
A presença da prova ilícita não contamina, tampouco enseja a nulidade do processo.
Devendo ser expurgada do bojo dos autos.
DICA 78
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
Ápice do garantismo penal, o princípio da presunção de inocência, segundo o inciso LVII,
do artigo 5º, preconiza que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado
da sentença penal condenatória.
Tem como objetivo evitar que o sujeito seja condenado precipitadamente.
Como consequência desse princípio, o acusado não tem obrigação de provar sua
inocência, mas sim o acusador tem o ônus de provar, inequivocamente, a culpabilidade do
indivíduo.
As prisões cautelares (flagrante, provisória e temporária) NÃO violam a presunção de
inocência.
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
43
DICA 80
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: MANDADO DE SEGURANÇA E HABEAS DATA
Caráter subsidiário, uma vez que será utilizado quando não couber impetração de
habeas corpus ou habeas data.
NÃO pode ser impetrada em favor de terceiro, apenas em prol do próprio impetrante.
DICA 81
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: MANDADO DE INJUNÇÃO E AÇÃO POPULAR
Ação popular: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise
a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
44
Não é necessário a ocorrência de efetivo dano patrimonial para que a ação seja
proposta; isto é; a lesão à moralidade não pressupõe a lesão material.
DICA 82
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
DICA 83
DIREITOS SOCIAIS
Os direitos sociais são consagrados na CF como princípios, os quais devem ser efetivados
pelos poderes públicos.
Esses direitos, conforme as dimensões dos direitos fundamentais, são os de 2ª
dimensão, ou seja, são direitos que o Estado deve garantir, com a finalidade de
promover a igualdade material.
Tendo em vista a finalidade de promover a igualdade material, a efetivação dos direitos
sociais é onerosa para os cofres públicos. Dessa forma, surge o que a doutrina denomina
de reserva do possível.
A reserva do possível consiste na relação entre a efetivação dos direitos sociais e
as limitações orçamentárias que o Estado possui.
Em face dessa limitação orçamentária, muitos casos envolvendo a efetivação de direitos
sociais são judicializados. O STF entende que não havendo comprovação objetiva da
incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal, inexistirá empecilho jurídico
para que o Judiciário determine a inclusão de determinada política pública nos planos
orçamentários do ente político.
45
DICA 84
DIREITOS SOCIAIS – DIREITOS DOS TRABALHADORES
Quanto aos direitos dos trabalhadores, não há questões doutrinárias sobre o assunto que
apresentem relevância para concursos públicos. A incidência de tal assunto baseia-se na
literalidade do art. 7º, da CF.
Destaco os direitos com mais incidências em provas (mas se recomenda a leitura do
artigo inteiro):
Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
Fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS);
Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em Lei;
Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva;
Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50 % por à do
normal;
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário
normal;
Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de
idade em creches e pré-escolas;
Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;
Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
46
ATENÇÃO!
DICA 85
DIREITOS SOCIAIS: EMPREGADO DOMÉSTICO
Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho;
47
DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 86
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: DOS ÓRGÃOS – CLASSIFICAÇÃO - ÓRGÃOS
AUTÔNOMOS
Os órgãos autônomos são aqueles que estão na cúpula da administração.
Encontram-se localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes e estão
diretamente subordinados aos seus chefes.
Tem ampla autonomia administrativa e financeira.
Exercem funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das
atividades que estão dentro de sua esfera de competência.
Ex.: Delegacia.
DICA 89
DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO
Quanto à posição estatal, os órgãos podem ser: simples ou compostos.
Compostos: em sua estrutura, reúnem outros órgãos menores, com função idêntica ou
funções auxiliares.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DICA 90
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS
- Personalidade jurídica
Órgãos não possuem - Patrimônio próprio
- Capacidade processual
Personalidade jurídica: Quem terá capacidade jurídica para responder pelos atos
praticados pelos órgãos será a pessoa jurídica que realizou a desconcentração.
DICA 92
AGENTES PÚBLICOS - ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO
Agente público: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta ou indireta;
49
Servidores públicos:
Empregados públicos: regidos pela CLT, não ocupam cargo público e não
possuem estabilidade, mas submetem-se às normas constitucionais referentes a
requisitos do cargo, investidura, acumulação, vencimentos entre outros. Enquadram-se no
regime geral da previdência tais como comissionados e temporários. Com exceção das
funções de direção e de confiança das pessoas jurídicas da Administração Indireta, os
empregados públicos são admitidos mediante concurso público ou processo seletivo;
50
DICA 94
LEI Nº 8.112/1990: REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA UNIÃO -
DEVERES
É dever do servidor cumprir as ordens de seus superiores e levar a eles irregularidades
observadas durante o exercício da função.
Quando a suspeita de irregularidade, ilegalidade, omissão ou abuso de poder, for
relacionado a seu superior, é dever informar e representar a outra autoridade
competente.
A não execução da ordem do superior, por suspeita de IRREGULARIDADE de tal
atividade, não acarretará prejuízo ao servidor.
Quando um servidor não observar algum dos deveres, será penalizado, em regra,
com penalidade de advertência.
DICA 95
LEI Nº 8.112/1990: REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA UNIÃO -
DAS PROIBIÇÕES
O art. 117 da lei discorre sobre interdições impostas ao servidor. Dependo da violação
cometida, o servidor poderá ser responsabilizado com advertência, suspensão ou
demissão.
É passível de suspensão:
51
Irrenunciável
52
SÚMULA IMPORTANTE
DICA BÔNUS
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
NÃO podem ser objeto de delegação (Isso cai demais nas provas):
53
DIREITO CIVIL
DICA 101
LINDB - VIGÊNCIA DA LEI
Art. 3°. Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece;
No Direito brasileiro não adota a perspectiva, em regra, de que é possível alegar
desconhecimento da lei para justificar determinada conduta. A lei é imperativa e deixar de
segui-la não é opção. Assim, a ignorância da lei não escusa ninguém de seu cumprimento;
Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito;
Somente quando a lei for omissa, o juiz pode decidir o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito, ou seja, a integração das normas só ocorre em
caso de lacuna normativa. Não havendo lacuna normativa, descabida a integração
normativa, falando se apenas em aplicação dos métodos de interpretação;
a analogia;
os costumes e;
A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito
adquirido e a coisa julgada;
Considera-se o ato jurídico perfeito quando todos os seus elementos constitutivos já se
verificaram, ele não depende de mais nada, já tem eficácia plena, é ato consumado
segundo a lei vigente à época.
Direito adquirido é o que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e à
personalidade de seu titular, seja por se ter realizado o termo estabelecido, seja por se ter
implementado a condição necessária.
Coisa julgada é a decisão judicial irrecorrível, de que já não caiba recurso, é imutável,
indiscutível.
A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim
da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos
impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
A lei brasileira será aplicada, ainda que os nubentes (noivos) sejam estrangeiros.
54
DICA 103
VIGÊNCIA DA LEI
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos
bens;
Deve ser observado à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido,
qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. A lei do domicílio do herdeiro ou
legatário regula a capacidade para sucede.
A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira
em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que
não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus, e que inclusive está disposta na
constituição federal de 1988.
DICA 104
VIGÊNCIA DA LEI
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado
no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação;
Se o sujeito mora no Brasil, brasileiro ou alemão, e tem de entregar uma coisa a um
moçambicano, o juiz brasileiro é que tem competência para dar andamento ao caso.
Igualmente, compete à autoridade brasileira processar e julgar as ações relativas a
imóveis situados em território brasileiro;
Apenas à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis
situados no Brasil;
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de
vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem
pública e os bons costumes;
Logo, uma sentença penal estrangeira a ser cumprida aqui, se tiver sido obtido por
tortura, não pode ser cumprida no Brasil;
DICA 105
VIGÊNCIA DA LEI
Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os
seguintes requisitos: haver sido proferida por juiz competente, terem sido os partes
citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia, ter passado em julgado e estar
revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida,
estar traduzida por intérprete autorizado e ter sido homologada pelo Supremo Tribunal
Federal, já a CF/88 diz que é competência do Superior Tribunal de Justiça ( art.105, inc. I,
alínea “i”, da Constituição Federal).
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Art. 9º. Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se
constituírem.
Essa regra é válida para obrigações constituídas entre presentes, ou seja, ambas as
partes comparecem pessoalmente ao ato.
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele
vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros
provas que a lei brasileira desconheça;
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova
do texto e da vigência.
DICA 106
CAPACIDADE – PRÓDIGOS
TOME NOTA! O pródigo poderá praticar pessoalmente atos jurídicos válidos que não
impliquem a redução do seu patrimônio.
Este desvio geralmente está ligado à prática do jogo e ao alcoolismo.
O pródigo apenas passará à condição de relativamente incapaz após declarado isso em
sentença de interdição.
DICA 107
PRÓDIGOS
CÔNJUGE/COMPANHEIRO
PARENTE OU TUTOR
56
MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público possui legitimidade para promover a curatela do pródigo, pois é
defensor dos interesses dos incapazes.
O pródigo pode administrar seu patrimônio, mas ficará privado de exercer atos que
possam dissipá-lo.
Art. 1.782, CC: A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar,
transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em
geral, os atos que não sejam de mera administração.
DICA 108
ASSISTÊNCIA E REPRESENTAÇÃO
Há apenas 1 situação de incapacidade absoluta: MENORES DE 16 ANOS. Desse modo,
ele deverá ser REPRESENTADO, tendo em vista que há restrições ao exercício da
capacidade de fato.
Aqueles que são relativamente incapazes devem ser assistidos, uma vez que há restrições
ao exercício da capacidade de fato.
57
DICA 110
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL
O artigo 7º do CC diz que pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de
ausência:
ATENÇÃO!
DICA 111
MORTE REAL E PRESUMIDA: QUADRO-RESUMO
DICA 112
MORTE SIMULTÂNEA OU COMORIÊNCIA
58
Ex.: Maria dirigia um automóvel acompanhada de seu cônjuge, João, quando colidiu
frontalmente com outro veículo. Ambos faleceram antes mesmo de chegar o auxílio
médico. Diante do falecimento em uma mesma ocasião, ocorre a comoriência.
Presume-se a comoriência se houver dúvida ou se não houver prova precisa (por meio
de laudo médico, por exemplo) que seja capaz de atestar que um indivíduo viveu mais
que o outro.
DICA 113
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
DICA 114
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
59
DICA 115
DIREITOS DA PERSONALIDADE
A banca FGV gosta de cobrar os artigos abaixo. Leia-os com atenção!
60
PROCESSO CIVIL
DICA 116
DA AÇÃO - DA REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO DAS PESSOAS JURÍDICAS E FORMAIS
As pessoas jurídicas e formais possuem capacidade de ser parte desde que devidamente
representadas, sejam elas sujeitos ativos ou passivos da ação.
DICA 117
CAPACIDADE POSTULATÓRIA
A capacidade postulatória é a capacidade de requerer (postular) em juízo, atribuída, em
regra, ao advogado.
Os estagiários, de acordo com o Estatuto da OAB, somente podem praticar atos
juntamente ao advogado e sob responsabilidade deste.
O art. 3º da Lei 8.906/94 prevê que o exercício da atividade de advocacia no território
brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos
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61
Processo é o caminho a ser perseguido para que, por meio da ação, haja prestação da
tutela por quem detém a jurisdição;
O processo pode ser visto de dois modos: O processo constitui uma relação jurídica que se
estabelece entre o autor, o réu e o juiz e o processo também constituem um método
sequenciado de atos que são praticados pelos diversos sujeitos que atuam no processo;
As regras procedimentais estão fixadas no CPC. Entre tantas, existem algumas regras de
natureza processual que condicional a existência e a validade do procedimento. Essas
exigências são agrupadas sob o nome de pressupostos processuais;
62
Ex.: Se o conflito for entre dois Juízes do mesmo estado → competência do TJ;
Se o conflito for entre dois Juízes Federais do mesmo TRF → competência do TRF;
Se o conflito for entre juízes estaduais de Estados distintos → competência do STJ;
Art. 67. Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum,
em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o
dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores;
Art. 68. Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de
qualquer ato processual;
Destaca o artigo 77 que além de outros previstos neste Código, são deveres das
partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do
processo:
I - Expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - Não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são
destituídas de fundamento;
III - Não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à
defesa do direito.
IV - Cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e
não criar embaraços à sua efetivação;
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V - Declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que
ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;
VI - Não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
VII - Informar e manter atualizados seus dados cadastrais perante os órgãos do Poder
Judiciário e, no caso do § 6º do art. 246 deste Código, da Administração Tributária, para
recebimento de citações e intimações.
DICA 122
DEVERES DAS PARTES E DOS PROCURADORES
É dever das partes, dos procuradores e de todos aqueles que participem do processo
expor os fatos conforme a verdade. Aqui temos referência direta ao dever de
veracidade. Não basta, contudo, expor os fatos com veracidade, as partes não podem
omitir informações básicas e imprescindíveis para o julgamento da causa;
É dever das partes, dos procuradores e de todos aqueles que participem do processo não
formular pretensão destituída de fundamento, aqui veda-se que aqueles que
estiverem envolvidos com o processo formulem alegações sem qualquer respaldo jurídico;
É dever das partes, dos procuradores e de todos aqueles que participem do processo não
produzir provas e não praticar atos inúteis e desnecessários para declaração ou
defesa do direito, ou seja, é direito das partes produzir todas as provas admitidas em
direito, desde que úteis e necessárias ao deslinde do processo. Em decorrência da
efetividade, atos inúteis ou desnecessários devem ser repelidos, ainda que teoricamente
possam ser praticados. Trata-se de medida de racionalização do processo;
É dever das partes, dos procuradores e de todos aqueles que participem do processo
informar e manter atualizados os endereços para recebimento das notificações;
É dever das partes, dos procuradores e de todos aqueles que participem do processo
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais e não criar embaraços à sua
efetivação;
É dever das partes, dos procuradores e de todos aqueles que participem do processo não
praticar inovação ilegal no estado de fato ou de bem ou direito litigioso;
É dever das partes manter os dados cadastrais perante os órgãos do Poder
Judiciário para recebimento de citações e intimações.
DICA 123
DEVERES DAS PARTES E DOS PROCURADORES
Na violação dos deveres acima, o juiz advertirá as partes que o não cumprimento das
decisões jurisdicionais, a criação de embaraços à efetivação do processo ou a inovação
ilegal no estado de fato ou de bem litigioso pode ser punido como ato atentatório à
dignidade da justiça;
Assim, de acordo com o explicitado no §2º doa Art.77, se, mesmo advertida, a parte
ainda violar os deveres acima, será multada em até 20% do valor da causa. Note que
essa multa poderá ser de até 20%, pelo que podemos ter uma multa de 5%, 10% e até
de 20% e não será admissível, como regra, multa que supere esse percentual;
64
Por fim, é importante destacar que a multa por ato atentatório à dignidade da justiça não
é aplicável aos advogados, aos membros do Ministério Público e à Defensoria
Pública. Para esses cargos, temos a aplicação das respectivas regras disciplinares;
§ 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do
Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual
responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria,
ao qual o juiz oficiará.
DICA 124
LITISCONSÓRCIO
O Litisconsórcio ocorre quando há no mesmo polo do processo uma pluralidade de
partes ligada por uma afinidade de interesses.
65
se, portanto, de um fato jurídico processual que implica a modificação de processo que já
existe;
Para além dessas situações, temos as hipóteses atípicas de intervenção que, embora
não nominadas como tal, são efetivamente hipóteses de intervenção. Por exemplo, os
embargos de terceiro (previsto no art. 674 do CPC). Nesse caso, o terceiro que sofreu
constrição em seu bem, em razão de execução na qual não figura como parte, terá
interesse jurídico na ação.
DICA 126
ASSISTÊNCIA
A assistência é uma forma de intervenção de terceiro por intermédio da qual um terceiro
passa a atuar para auxiliar (assistir, ajudar) a parte no processo;
A assistência é modalidade de intervenção de terceiro ad coadjuvandum, pela qual um
terceiro ingressa em processo alheio para auxiliar uma das partes. Pode ocorrer a
qualquer tempo e grau de jurisdição, assumindo o terceiro o processo no estado em que
se encontre. A assistência é admissível em qualquer procedimento;
66
DICA 128
CHAMAMENTO AO PROCESSO
Chamamento ao processo é hipótese de intervenção forçada de terceiro que tem
por objetivo chamar ao processo todos os possíveis devedores de determinada obrigação
comum, a fim de que se forme título executivo que a todos apanhe;
Admite-se o chamamento ao processo dos demais fiadores quando a ação for proposta
apenas contra um deles;
67
68
Ex.: João ajuizou ação de interdição e curatela contra seu pai, Francisco. Nesse caso, o
Ministério Público poderá produzir provas, e poderá impugnar as provas requeridas pelas
partes;
Como o Ministério Público possui uma grande carga de processos para atuar, prevê o art.
180, do CPC, que ele terá sempre prazo em dobro para se manifestar nos autos, a
contar da intimação pessoal, que poderá ocorrer por carga ou remessa dos autos e,
também, por meio eletrônico.
Esse prazo em dobro somente não será considerado quando a legislação previr prazo
específico para a manifestação do Ministério Público;
69
DICA 135
ADVOCACIA PÚBLICA
70
DIREITO PENAL
DICA 136
EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA
Não importa o horário em que o sujeito foi preso, ali será o primeiro dia.
Às vezes essas regras se aplicam a questões processuais penais, como, por exemplo, o
prazo para o Delegado concluir o inquérito policial. Assim, quando o investigado estiver
preso a contagem observa os prazos do direito penal (pois envolve a privação da liberdade
do sujeito), ao passo que quando estiver solto a contagem observa o prazo do direito
processual.
71
DICA 139
TEORIA GERAL DO CRIME
Conceito tripartido de crime:
Fato típico;
Ilicitude ou antijuridicidade;
Culpabilidade;
A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim
(DOLO ou CULPA).
ATENÇÃO!
DICA 140
FATO TÍPICO
O fato típico é composto por:
Conduta: ação ou omissão (dolosa ou culposa);
Resultado: jurídico ou naturalístico;
Nexo de causalidade: relação de causa + consequência entre ação/omissão e
resultado;
Tipicidade (adequação formal e material à lei).
C CONDUTA
R
RESULTADO
E
N NEXO CAUSAL
T
TIPICIDADE
I
72
Caso fortuito;
Estado de inconsciência;
Movimentos reflexos;
Princípio da Insignificância;
73
Dolo direto:
Dolo de 1° grau: resultado pretendido e os meios escolhidos.
Dolo de 2° grau: consequências necessárias inerentes aos meios escolhidos.
Dolo indireto:
Eventual: agente assumiu o risco de produzir o resultado;
Alternativo: o agente prevê a pluralidade de resultados e dirige sua conduta na busca
de realizar qualquer um deles indistintamente.
Ex.: o agente quer praticar lesão corporal ou homicídio indistintamente. O agente tem a
mesma vontade de um ou de outro.
DICA 144
CULPA
Excepcionalidade do crime culposo:
Como regra, apenas se pune a conduta a título de dolo, salvo quando a lei
expressamente tipificar a forma culposa.
Conceito:
Imprudência, negligência ou imperícia (modalidades de culpa).
Imprudência: culpa que se manifesta de forma ativa, por meio de um ato
descuidado, distração.
Imprudência “vem a ser uma atitude positiva, um agir sem a cautela, a atenção
necessária, com precipitação, afoitamento ou inconsideração. É a conduta arriscada,
perigosa, impulsiva”.
Negligência: culpa que se manifesta de forma omissiva. Deixar de adotar alguma
cautela, medida de precaução. Desleixo, a desatenção ou a displicência.
Negligência como “a inatividade (forma omissiva), a inércia do agente que, podendo
agir para não causar ou evitar o resultado lesivo, não o faz por preguiça, desleixo,
desatenção ou displicência”.
Imperícia: culpa que se manifesta no desempenho de uma profissão.
74
Tome nota:
É necessário no crime culposo, além do dever objetivo de cuidado (imprudência,
negligência e imperícia), os seguintes elementos:
Conduta voluntária;
Resultado Involuntário (mas previsível);
Nexo Causal e Tipicidade;
Previsibilidade objetiva (padrão mediano);
Ausência de Previsão;
Ausente esses elementos, o fato será atípico.
DICA 145
TEORIA DO CRIME - ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes:
Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA agressão + ATUAL
ou IMINENTE;
Estado de necessidade: perigo ATUAL + não provocado pelo agente + sacrifício
inexigível;
Estrito cumprimento do dever legal: dever LEGAL + atuação nos LIMITES da lei +
em regra por agente público;
Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação FACULTATIVA +
dentro dos LIMITES.
L LEGÍTIMA DEFESA
E ESTADO DE NECESSIDADE
Fique atento!
DICA 146
CULPABILIDADE
A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta
por:
Imputabilidade: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito da
conduta;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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DICA 147
EMBRIAGUEZ
A embriaguez é a intoxicação aguda e transitória provocada pelo álcool ou
substâncias de efeitos análogos.
Fique atento!
A embriaguez do art. 28 não se aplica a intoxicação decorrente do consumo de drogas
ilícitas, pois essa é tratada em lei própria (Art. 45 da Lei de Drogas).
Embriaguez completa: possui três níveis:
Excitação: primeiro estágio da embriaguez, quando sujeito fica mais alegre, falante.
(Embriaguez Incompleta);
Caso fortuito;
Força maior;
Embriaguez Voluntária:
Se a embriaguez for voluntária será aplicada a teoria “actio libera in causa” (ação livre
na causa), tendo o sujeito de maneira voluntária ingerido a substância responde pelo
crime cometido.
A embriaguez voluntária se subdivide em:
Culposa: é o excesso imprudente no consumo.
Dolosa: sujeito quer se embriagar.
76
Preordenada: se embriaga para cometer o crime (agravante – art. 61, II, l, CP).
É possível que em casos de embriaguez aplique-se medida de segurança?
É possível quando se tratar de embriaguez patológica, ou seja, quando o sujeito for
alcoólatra, pois configura doença mental, admitindo-se a aplicação do art. 26. Sendo
assim, caso necessário será possível à imposição de medida de segurança.
DICA 148
TEORIA GERAL DO CRIME
PEGADINHA DE PROVA
Muita atenção aos detalhes, pois o seu examinador vai se utilizar de mudanças sutis
para te induzir ao erro:
A coação física exclui a conduta e, portanto, o fato típico, mas a coação MORAL
irresistível afasta a culpabilidade;
O erro de tipo inevitável exclui a tipicidade, pois faz com o que o agente se
confunda quanto à situação de FATO, mas o erro de PROIBIÇÃO inevitável afasta a
culpabilidade;
O erro de proibição evitável ou inescusável não exclui a culpabilidade, mas pode
reduzir a pena de 1/6 a 1/3;
Na Legítima Defesa o perigo pode ser atual ou iminente, mas no Estado de
Necessidade deve ser somente atual;
A emoção e a paixão não afastam a responsabilidade penal.
DICA 149
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
A desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do crime,
DESISTE e impede que o resultado se consuma;
A grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira
acontece por motivos ALHEIOS à vontade do agente e a segunda por sua decisão
voluntária;
Na tentativa eu QUERO continuar mas não POSSO;
Na desistência voluntária, eu POSSO continuar, mas não QUERO.
DICA 150
ARREPENDIMENTO EFICAZ
Agente que, voluntariamente, impede que o resultado se produza.
Agente iniciou a execução e exauriu a sua potencialidade lesiva (iniciou e encerrou a
execução).
Agente impede que o resultado ocorra.
Arrependimento eficaz também pode ser chamado de resipiscência.
Consequência: só responde pelos atos já praticados.
Ex.: não responde por tentativa de homicídio, mas lesão corporal.
Doutrina: considera esses institutos (desistência voluntária e arrependimento
posterior) como causas de atipicidade da conduta, pois desconsidera o dolo inicial e
apenas responde pelo que foi praticado até aquele momento.
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DICA BÔNUS
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Requisitos:
Deve ser sem violência ou grave ameaça à pessoa;
Deve reparar o dano ou restituir a coisa;
Deve ser até o recebimento da denúncia ou da queixa;
Deve ser ato voluntário do agente (não precisa ser espontâneo);
Consequência: redução de um a dois terços (= da tentativa).
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ATENÇÃO!
Para complementar os estudos, vale a leitura do art. 155 do CPP!!
Para complementar as informações dessa dica, FAÇAM A LEITURA LITERAL de
três artigos:
artigo 10 do CPP;
art. 3º-B, §2º, do CPP;
art. 51 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006).
DICA 152
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL
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DICA 153
DICA 154
DENÚNCIA ANÔNIMA
É por isso que, diante de uma denúncia anônima, a autoridade policial não pode, de
pronto, instaurar um inquérito policial.
Portanto, a denúncia anônima, por si só, NÃO serve para fundamentar a instauração de
inquérito policial. Mas, a partir dela, pode a polícia realizar diligências preliminares para
apurar a veracidade das informações obtidas anonimamente e, a partir disso, instaurar o
inquérito.
DICA 155
REQUISIÇÕES DE INFORMAÇÕES (ARTS. 13-A E 13-B)
80
DICA 156
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
O pacote anticrime trouxe significativa alterações no que diz respeito à forma de
arquivamento do inquérito policial, com as modificações no art. 28 do CPP.
Por força do caráter indisponível do inquérito, a autoridade policial não pode mandar
arquivar os autos do inquérito. Além disso, o arquivamento também NÃO pode ser
determinado de ofício pelo juiz.
Na verdade, incumbe exclusivamente ao MP avaliar se os elementos de informação
colhidos são ou não suficientes para o oferecimento da denúncia.
O Pacote Anticrime implementou uma mudança na forma de arquivamento do inquérito
policial, implementando o que se chama de arquivamento no âmbito do Ministério
Público.
Agora, caso o MP entenda que é caso de arquivamento do inquérito, deverá realizar a
comunicação à vítima, ao investigado e à autoridade policial. Ainda, deverá
encaminhar os autos para a instância de Revisão Ministerial, para fins de
HOMOLOGAÇÃO.
PRESTEM BEM ATENÇÃO: quem homologa o arquivamento do inquérito é um
“órgão superior” do próprio Ministério Público, chamado de instância de Revisão
Ministerial.
Antes do pacote anticrime, o MP pedia o arquivamento do inquérito ao juiz, que deveria
homologar o arquivamento. No entanto, caso o juiz discordasse do MP e entendesse que
NÃO seria caso de arquivamento, deveria remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça.
Veja, portanto, a novidade: agora o arquivamento não passa pelo crivo do juiz. O juiz
não decide mais se vai ou não arquivar. Se o MP entender que é caso de arquivamento,
faz as comunicações e submete à instância de Revisão Ministerial.
Portanto: se o MP entender que é caso de arquivamento, ele submete à homologação da
instância de Revisão Ministerial. NÃO É MAIS O JUIZ que homologa o arquivamento!!!
Por fim, se a vítima não concordar com o arquivamento do inquérito, poderá recorrer, no
prazo de 30 DIAS, submetendo a matéria à revisão de instância no âmbito do Ministério
Público.
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ATENÇÃO!
Por conta da concessão de liminar na ADI 6305/DF, pelo Ministro Luiz Fux, está
suspensa “sine die” a alteração constante da lei nº 13.964/2019, no que tange o
procedimento de arquivamento de inquérito policial. Portanto, até o momento,
prevalece a redação anterior desse artigo, ou seja, MP pede arquivamento e
encaminha para o Magistrado, tendo esse a competência de deferir ou não!
DICA 158
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL: CONDIÇÕES
Condições:
→ reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;
→ renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como
instrumentos, produto ou proveito do crime;
→ prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à
pena mínima cominada ao delito diminuída de 1/3 a 2/3, em local a ser indicado
pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do CP
→ pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a entidade
pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha,
preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos
aparentemente lesados pelo delito; ou
→ cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde
que proporcional e compatível com a infração penal imputada.
82
DICA 159
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL: HIPÓTESES DE NÃO CABIMENTO
Hipóteses de não cabimento do ANPP:
→ se for cabível transação penal;
→ se o investigado for reincidente OU se houver elementos probatórios que indiquem
conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as
infrações penais pretéritas;
→ se o agente tiver sido beneficiado nos últimos 5 anos com ANPP, transação penal
ou SURSIS processual.
→ se o crime tiver sido praticado na Maria da Penha ou por razão do sexo feminino.
DICA 160
AÇÃO PENAL
INCONDICIONADA
DE INICIATIVA
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
CONDICIONADA
de requisição do
promovida por Ministro da Justiça,
denúncia do ou de representação
Crimes de ação
Ministério Público, do ofendido ou de
pública
dependerá, quando quem tiver
a lei o exigir, qualidade para
representá-lo.
83
DICA 162
Qualquer
crime
praticado em detrimento do
patrimônio ou interesse da
União, Estado e Município
a ação penal
será pública
Art. 25. A representação será Art. 16. Nas ações penais públicas
irretratável, depois de oferecida a condicionadas à representação da ofendida
denúncia. de que trata esta Lei, só será admitida a
renúncia à representação perante o juiz,
em audiência especialmente designada
com tal finalidade, antes do recebimento
da denúncia e ouvido o Ministério Público.
84
DICA 164
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA
PROPRIAMENTE DITA
DE INICIATIVA PERSONALÍSSIMA
AÇÃO PENAL
PRIVADA
SUBSIDIÁRIA
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal
privada. O seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da
queixa-crime, o ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6
meses, contados do conhecimento da autoria.
OBS.: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão (CADI – deve ser por esta ordem).
Ex.: crime contra a honra de funcionário público.
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DICA 167
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias,
qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a
qualquer ato do processo a que deva estar presente, OU deixar de formular o
pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar
sucessor.
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