O documento descreve os principais passos para elaborar corretamente um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), incluindo realizar um diagnóstico dos resíduos gerados, definir ações para manejo, higienização, prevenção e monitoramento, e desenvolver programas de capacitação.
O documento descreve os principais passos para elaborar corretamente um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), incluindo realizar um diagnóstico dos resíduos gerados, definir ações para manejo, higienização, prevenção e monitoramento, e desenvolver programas de capacitação.
Título original
PRINCIPAIS PASSOS PARA ELABORAR CORRETAMENTE O PGRSS
O documento descreve os principais passos para elaborar corretamente um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), incluindo realizar um diagnóstico dos resíduos gerados, definir ações para manejo, higienização, prevenção e monitoramento, e desenvolver programas de capacitação.
O documento descreve os principais passos para elaborar corretamente um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), incluindo realizar um diagnóstico dos resíduos gerados, definir ações para manejo, higienização, prevenção e monitoramento, e desenvolver programas de capacitação.
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PRINCIPAIS PASSOS PARA ELABORAR CORRETAMENTE O PGRSS.
1. Diagnóstico dos resíduos gerados
O primeiro passo para a elaboração do PGRSS é conhecer os tipos e quantidades de resíduos de saúde que a organização gera. Os resíduos de saúde são divididos em cinco grupos, de acordo com as suas características físico-químicas. Na ANVISA RDC 306/04 estão definidos todos esses grupos. São eles: Grupo A: são aqueles com presença de agentes biológicos e que podem apresentar risco de infecção. Grupo B: são aqueles que contêm substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Possui características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade. Grupo C: são os rejeitos radioativos. Grupo D: são aqueles classificados como resíduos comuns, exemplos, material de escritórios, resíduo orgânico e etc. Grupo E: são os materiais perfurocortantes e todos os utensílios de vidros quebrados. Somente, após a classificação dos resíduos de saúde em seus respectivos grupos, será possível definir as próximas etapas do gerenciamento de resíduos de saúde. Além disso, o estabelecimento deve analisar quais os requisitos legais aplicáveis na segregação, no armazenamento ou no transporte interno. 2. Ações relativas ao manejo O empreendimento deve informar no PGRSS os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Além disso, deve descrever as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente. Nessa fase de elaboração do PGRSS são definidos quais resíduos serão reciclados e as práticas adotadas. Importante lembrar que somente os resíduos do grupo B e D podem ser reciclados. 3. Descrever as rotinas e processos de higienização e limpeza
Outro passo de elaboração do PGRSS é descrever ações referentes
aos processos de prevenção de saúde do trabalhador, como: uso de EPIs, treinamentos obrigatórios, imunizações necessárias, etc… 3. Descrever ações preventivas e corretivas No PGRSS devem ser descritos as ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes. 4. Monitoramento e avaliação do PGRSS O estabelecimento de saúde deve monitorar e avaliar o PGRSS, de acordo com a periodicidade definida no licenciamento ambiental. Devem-se constar os seguintes indicadores mínimos, com frequência anual: taxa de acidentes com resíduo perfurocortante; variação da geração de resíduos; variação da proporção de resíduos dos Grupos A, B, D e E; variação do percentual de reciclagem. 5. Desenvolvimento e implantação de programas de capacitação
A unidade de saúde deve descrever no PGRSS quais serão os
programas de capitação para manuseio e gerenciamento correto dos resíduos de saúde. O desenvolvimento deve abranger todos os setores envolvidos. O conteúdo dos programas de capacitação devem fornecer: noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária; definições, tipo e classificação dos resíduos e potencial de risco; sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento (incluindo as formas de segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos); formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais; conhecimento das responsabilidades e de tarefas; reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos; conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva; orientações sobre biossegurança; orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes; orientações especiais e treinamento em proteção radiológica; providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações emergenciais; visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município; noções básicas de controle de infecção e de contaminação química. Assim sendo, a elaboração do PGRSS deve ser integrada e continuada na empresa. A unidade de saúde deve entender que o documento não é apenas de regularização, mas sim, um passo a passo que descreve a maneira como se deve executar as tarefas ligadas ao manejo de resíduos. Dessa forma, tentar elaborar sozinho o PGRSS para um empreendimento encontra com um empecilho que é a falta de conhecimento técnico, pois há tantas informações técnicas, normas e legislações necessárias. Contudo, a organização pode contar com a VG Resíduos, que é uma empresa especializada em gerenciamento de resíduos. Na plataforma é possível encontrar tudo que a empresa precisa para elaborar o PGRSS.