PGRSS - FF-2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE FARMÁCIA

PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
PGRSS-2022
(Revisado)

Plano elaborado em atendimento às Resoluções N. 222/2018 (MS – ANVISA)

Telma Alves Garcia


Ricardo Neves Marreto

GOIÂNIA
2022
2

Telma Alves Garcia


Ricardo Neves Marreto

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE


SAÚDE (PGRSS) 2022
(Revisado)

GOIÂNIA
2022
3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

REITORIA
Profa. Dra. Angelita Pereira de Lima

PRO-REITORIA DE FACULDADE
ADMINISTRAÇÃO DE FARMÁCIA

Pró-reitor Diretora
Prof. Dr. Robson Maia Geraldine Prof. Dra. Telma Alves Garcia

Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP)


Presidente
Prof. Dr. Ricardo Menegatti
Membros
Profa. Dra. Mariangela Fontes Santiago
Prof. Dra. Kênnia Rocha Rezende
Profa. Dra. Ana Carolina Kogawa
Profa. Dra. Gisele Augusto Rodrigues de Oliveira
Msc. Arthur Christian Garcia da Silva
Msc. Emmanuelle de Jesus Silva
Farmacêutica Marina Eidt Mendes
Vice-Presidente Msc. Naiara Raica Lopes de Oliveira

Elaboração
Prof. Dr. Ricardo Menegatti
Profa. Dra. Dra. Mariangela Fontes Santiago
Profa. Dra. Kênnia Rocha Rezende
Profa. Profa. Dra. Ana Carolina Kogawa
Profa. Dra. Gisele Augusto Rodrigues de Oliveira
Msc. Arthur Christian Garcia da Silva
Msc. Emmanuelle de Jesus Silva
Farmacêutica Marina Eidt Mendes
Msc. Naiara Raica Lopes de Oliveira

Revisão - 2022
4

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO 06
2 EQUIPE DE TRABALHO DO PGRSS 06
2.1 Equipe de responsável pela elaboração do PGRSS-2022 06
2.2 Identificação dos responsáveis 07
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 07
3.1 Memorial Descritivo 07
3.2 Caracterização 07
3.3 Edificação 08
4 MAPEAMENTO DAS FONTES GERADORAS 08
5 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 13
(ANEXO I, RDC222/2018)
6 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 15
6.1 Etapas do Gerenciamento de RSS 15
6.2 Inventário de resíduos da FF/UFG - Identificação e quantificação 18
6.3 Acondicionamento e Coleta Interna 23
6.4 Coleta interna, transporte interno e armazenamento temporário 24
6.5 Armazenamento externo 24
6.6 Coleta externa e Transporte externo 25
6.7 Tratamento e disposição final 25
7 PROGRAMA DOS 3Rs: REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR 26
7.1 Reduzir 26
7.2 Reutilizar 26
7.3 Reciclar 26
8 PESSOAL DIRETAMENTE RELACIONADO COM O MANEJO 26
DOS RESÍDUOS
9 LEVANTAMENTO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS 27
10 REFERÊNCIAS 28
ANEXOS I 30
ANEXOS II 31
ANEXOS III 32
5

APRESENTAÇÃO
(Primeira Edição)
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) da
Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás estabelece a cadeia operatória
relativa ao destino adequado dos resíduos gerados em serviço de saúde, a partir de bases
científicas e da legislação vigente, visando dar o destino correto e seguro aos resíduos
gerados nesta unidade acadêmica. O presente PGRSS foi elaborado visando atender os
preceitos legais, os quais se encontram disposto no Artigo 2º Parágrafo 1º da Resolução
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº. 222, de 28 de março de 2018 da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (ANVISA), a qual torna
obrigatório a implementação de requisitos de Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde em estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de
saúde.
Este Plano se encontra de acordo com a RDC Nº. 222, de 28 de março de 2018 da
ANVISA e com a Resolução Nº. 358, de 29 de abril de 2005 do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA). Neste sentido, estabelece a cadeia operatória para
identificação, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento,
tratamentos externos e descarte seguro de resíduos gerados nas atividades de ensino,
pesquisa, prestação de serviço e extensão desenvolvidas na Faculdade de Farmácia da
Universidade Federal de Goiás (FF/UFG).
As Boas Práticas no Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde visam
implementar a gestão adequada de resíduos nos serviços de saúde, ensino e pesquisa,
pautado em abordagens científicas, assim como o que é preconizado pela legislação
vigente.
Com a implementação deste protocolo, visamos estabelecer os requisitos
necessários à segurança de servidores, alunos e usuários das instalações da FF, quanto
aos riscos aos quais todos se encontram expostos, estabelecendo a cadeia operatória, a
fim de orientar, prevenir e minimizar os riscos aos quais todos se encontram expostos.

Profa. Dra. Telma Alves Garcia


Faculdade de Farmácia
Diretora
6

1 INTRODUÇÃO

O plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) tem como


objetivos dar aos resíduos gerados, destino adequado e seguro, de forma técnica, visando
a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do
meio ambiente. Quando possível, o PGRSS visa minimizar a produção de resíduos em
sua totalidade, o que pode reduzir os danos à saúde e ao meio ambiente, além de reduzir
o ônus da UFG, uma vez que a empresa conveniada que coleta o RSS recebe por
quilograma (Kg) de resíduo gerado.
Dos resíduos gerados pelas atividades de cuidados à saúde, em torno de 80% é
comparável ao lixo domiciliar. O restante, próximo de 20%, é considerado material
perigoso por ser infeccioso, tóxico ou radioativo. Estes resíduos compreendem uma
diversidade de materiais, sendo potencialmente infectantes, por exemplo, culturas de
agentes infecciosos, resíduos contaminados com sangue e derivados, carcaças de animais,
bem como gaze contaminada com sangue e derivados. Na totalidade, o lixo infectante
representa a maioria dos resíduos perigosos e estima-se que 15% do total dos PGRSS, os
perfurocortantes representam 1%, o radioativo 1% e os resíduos químicos 3% (World
Health Organization - WHO, 2004).
O risco ocupacional para a saúde pública dos componentes dos RSS não está bem
avaliado. O maior impacto microbiológico dos RSS deve-se ao risco de acidente
perfurocortante para os trabalhadores que entram em contato com este tipo de resíduo em
qualquer uma das etapas do manejo, da geração/segregação até a disposição final e/ou
tratamento.
Vale salientar que nossa unidade acadêmica apresenta grande potencial para gerar
RSS, tanto nas atividades de ensino, quanto nas atividades de pesquisa e extensão.
Segundo Roger Sheldon, o idealizado do fator E, fórmula que relaciona a quantidade de
resíduo gerado na produção de 1 Kg de produto farmacêutico de interesse. Segundo este
cálculo, em média para cada Kg de produto desejado, são gerados de 25 a 100 Kg de
resíduos, o que torna o setor farmacêutico mais poluente que a indústria petroquímica
(Roschangar, Sheldon e Senanayake, 2015).
Neste sentido, quando os RSS são adequadamente separados, acondicionados,
armazenados, transportados, manuseados e tratados, os riscos podem ser minimizados
(WHO, 2004b).
Este PGRSS foi elaborado para que a FF/UFG possa estabelecer uma cadeia
operatória relativa ao manejo adequado de todos os resíduos gerados no estabelecimento,
atendendo às legislações em vigor (RDC N. 222/18; CONAMA N. 358/05), tendo como
pano de fundo os cuidados com a saúde pública, recursos naturais renováveis e o meio
ambiente.
Este PGRSS aponta e descreve a cadeia operatória das ações relativas ao manejo
dos resíduos sólidos, observadas as suas características, no âmbito do estabelecimento,
contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e destinação final.

2 EQUIPE DE TRABALHO DO PGRSS

2.1 Equipe de responsável pela elaboração do PGRSS - 2021

• Prof. Dr. Ricardo Menegatti


• Profa. Dra. Mariangela Fontes Santiago
• Profa. Dra. Kênnia Rocha Rezende
7

• Profa. Dra. Ana Carolina Kogawa


• Profa. Dra. Gisele Augusto Rodrigues de Oliveira
• Msc. Arthur Christian Garcia da Silva
• Msc. Emmanuelle de Jesus Silva
• Farmacêutica Marina Eidt Mendes
• Msc. Naiara Raica Lopes de Oliveira

2.2 Identificação dos responsáveis

• Prof. Dra. Telma Alves Garcia - Diretora da Unidade


• Prof. Dr. Ricardo Neves Marreto – Vice-Diretor da Unidade
• Profa. Dra. Joana D'arc Ximenes Alcanfor - Coordenadora de Curso

3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1 Memorial Descritivo

A FF/UFG localiza-se no Setor Universitário, município de Goiânia, estado de


Goiás. A FF dispõe de um prédio de 06 pavimentos, de propriedade pública, mantido pelo
governo federal e destinado às atividades de ensino, pesquisa e extensão. A comunicação
entre os pavimentos se dá por meio de escadas e dois elevadores. Ademais, a FF também
possui os órgãos complementares que funcionam no prédio da Faculdade de Odontologia
(FO), tais como: Laboratório Rômulo Rocha (LRR), Farmácia Universitária (FU),
Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos (LCQM), Laboratório de
Controle de Qualidade de Alimentos (LCQA) e Laboratório de Monitoramento Externo
da Qualidade (LabMEQ), além do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação em Fármacos, Medicamentos e Cosméticos (FarmaTec) localizado no Campus
Samambaia da UFG. Há também o Núcleo de Estudos e Pesquisas Tóxico-
Farmacológicas (NEPET), Laboratório de Pesquisa em Produtos Naturais (LPPN),
Laboratório de Pesquisa em Ensino e Serviços de Saúde (LaPESS) e Laboratório de
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Bioprodutos (PDI&Bioprodutos) localizados
próximos ao prédio da FF.
A instituição pode ser caracterizada como de grande porte na geração de RSS e
compreende.os grupos A, B, C, D e E.

3.2 Caracterização

Faculdade de Farmácia UFG - Propriedade pública federal


Tipo de estabelecimento - instituição de ensino superior da área da saúde
Fone: 62- 3209-6040
Endereço: Praça bloco B - R. 240, 406 - Setor Leste Universitário, Goiânia - GO, 74605-
170
Horário de Funcionamento - 7:00 - 19:00 horas
Responsáveis Técnicos pelo estabelecimento (por áreas físicas):
- Programa de Pós-Graduação em Assistência e Avaliação em Saúde – Profa. Dra. Keila
Correia de Alcântara
- Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas – Prof. Dr. Eric de Souza Gil
- Programa de Pós-Graduação em Inovação Farmacêutica – Prof. Dr. José Realino de
Paula.
8

- Programa de Pós-Graduação em Nanotecnologia Farmacêutica – Profa. Dra. Eliana


Martins Lima
- Farmácia Universitária, Msc. Ingrid Garcia de Santana – CRF/GO 10917
- Laboratório Rômulo Rocha, Dra. Thalyta Renata Araújo Santos – CRF/GO 7415
- Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos (LCQA), Msc. Fernanda Garrote
Marques – CRF/GO 9833
- Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos (LCQM), Elviscley de Oliveira
Silva
- Laboratório de Monitoramento Externo da Qualidade (LabMEQ) - Profa. Dra. Rita
Goreti Amaral

3.3 – Edificação
Área total do terreno = 10.000 m²
Quantidade de prédios = 01 prédio da Faculdade de Farmácia, além dos laboratórios
NEPET, LPPN, LaPESS e PDI&Bioprodutos localizados próximos ao prédio da FF.
Área total construída = 7931,55 m²

4. MAPEAMENTO DAS FONTES GERADORAS

O mapeamento das fontes geradoras está apresentado em forma de um quadro


(Quadro 1) demonstrativo com referência ao tipo de resíduo gerado, à presença de
coletores e/ou contêineres, à capacidade dos contêineres e à presença e cor de sacos
plásticos para o acondicionamento.

Quadro 1 – Fontes geradoras de resíduos por tipo de resíduo e localização por pavimento
da Faculdade de Farmácia da UFG, Goiânia, 2021.
Pavimento TIPO DE RESÍDUO
Grupo D Grupos A, B, D e E
SUBSOLO Laboratório Multiusuário de Análises Laboratório
Químicas e Biológicas para Multiusuário/HTS; LPF01;
desenvolvimento e Inovação LPF02; Biotério;
(LABFAR); LPF01: Toxicologia;
LPF02: Farmacotécnica, Tecnologia
Farmacêutica e Cosmetologia;
Biotério; Gabinete Ricardo Neves
Marreto e Danielle Guimarães
Almeida Diniz; Gabinete Luís
Antônio Dantas Silva; Gabinete
Eliana Martins Lima e Stephânia
Fleury Taveira; Gabinete Kênnia
Rocha Rezende e Ana Carolina
Kogawa; UFGNET; Almoxarifado;
Empresa Júnior de Farmácia
(Emphar); Banheiros;
TÉRREO Laboratório Pesquisa em Química e Laboratório Pesquisa em
Bioquímica de Alimentos; Química e Bioquímica de
Laboratório de Análise Farmacêutica Alimentos; Laboratório de
e Ambiental; LPF03: Química e Análise Farmacêutica e
Bioquímica de Alimentos, Química Ambiental; LPF 03;
Orgânica e Análise Farmacêutica;
9

Gabinete Joana D'arc Ximenes


Alcanfor e Eduardo Ramirez
Asquieri; Gabinete Eric de Souza Gil
e Luiz Alcir de Faria Carvalho;
Gabinete Pierre Alexandre dos
Santos; Gabinete Sílvia Helena
Rabelo dos Santos e Telma Alves
Garcia; UFGNET; Sala de aula 01;
sala de aula 02; Copa; Miniauditório;
Secretaria Latu Sensu; Revista
Eletrônica de Farmácia; Secretaria
Administrativa; Coordenação da
Graduação; Secretaria de Órgãos
Complementares; Sala da Direção;
Depósito; Banheiros;
1º Laboratório de Química Laboratório de Química
Farmacêutica Medicinal; Laboratório Farmacêutica Medicinal;
de Biofarmácia e Farmacocinética BIOPK; LPF 05;
(BioPk); LPF04: Modelagem
Molecular; LPF 05: Química
Farmacêutica Medicinal, Controle de
Qualidade Físico-Químico de
Medicamentos e Análise
Instrumental; NAFSAÚDE; PET
SAÚDE; Arquivo; Sala de reuniões;
Centro Acadêmico; Gabinete
Ricardo Menegatti e Bruno Junior
Neves; Gabinete Carolina Horta
Andrade e Dione Marçal Lima;
UFGNET; Sala de aula 03; Copa CA;
Banheiros;
2º LPF06: Bromatologia, LPF06; LPF07; Seção
Farmacognosia, Homeopatia e Biotecnológica; Sala de
Fitoterapia; LPF07: Bioquímica lavagem e esterilização;
Clínica e Enzimologia; LPF8: LENZIBIO;
Controle de Qualidade
Microbiológico de Medicamentos,
Análise Farmacêutica; Sala de
lavagem e esterilização; LENZIBIO;
Gabinete Edemilson Cardoso da
Conceição e José Realino de Paula;
Gabinete Flávio Marques Lopes e
Sérgio Henrique Nascente Costa;
Gabinete Virgínia Farias Alves e
Angela Ferreira Lopes; UFGNET;
Banheiros;
3º LPF09: Microscopia - Hematologia, LPF09; Laboratório de
Citologia, Clínica e Bioquímica Farmacologia
Clínica; Laboratório de Cardiovascular; LABMEQ;
Farmacologia Cardiovascular; Sala de lavagem e
LABMEQ; Laboratório de Pesquisa esterilização; BIOTEC;
em Toxicologia Ambiental Laboratório de Pesquisa em
10

(EnvTox); Sala de lavagem e Toxicologia Ambiental


esterilização (anexo ao BIOTEC - (EnvTox);
sala de COVID-19),
temporariamente; Gabinete Nathalie
de Lourdes Souza Dewulf e Gisele
Augusto Rodrigues; Gabinete Ieda
Maria Sapateiro Torres e Matheus
Lavorenti Rocha; Gabinete Renzo
Freire de Almeida e Reginaldo
Teixeira Mendonça; Gabinete
Valéria Christina de Rezende Feres e
Keila Correia de Alcântara;
UFGNET; Banheiros;
4º Sala de defesa; Sala de aula 04; Sala LABMOL; NanoSys;
de aula 05; Laboratório de
Nanosistemas e Dispositivos de
Liberação de Fármacos (NanoSys);
Laboratório de Planejamento de
Fármacos e Modelagem Molecular
(LABMOL); Secretaria da Pós-
graduação Strictu Sensu; UFGNET;
Secretaria da Pós-graduação;
Coordenação da Pós-graduação; sala
de reuniões; Sala de estudos; Copa;
Banheiros;

Uma listagem dos ambientes foi elaborada por pavimento onde são gerados os
resíduos comuns (grupo D) e as áreas críticas da unidade acadêmica, onde são gerados
além destes, os resíduos que podem oferecer risco à saúde, i.e. dos grupos A, B, C e E.
Nas instalações do FarmaTec – Centro de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação em Fármacos, Medicamentos e Cosméticos, são gerados rejeitos radioativos
(grupo C), como ilustrado no Quadro 2.

Quadro 2 – Distribuição de resíduos dos Grupos A, B, C, D e E gerados nos ambientes


da FF/UFG por semana, 2021.
Local Tipo de Resíduo por Grupo (em kg)
D A B C E
LPF01: Toxicologia X X X X
LPF02: Farmacotécnica, Tecnologia X X X
Farmacêutica e Cosmetologia
LPF03: Química e Bioquímica de X X X
Alimentos, Química Orgânica e
Análise Farmacêutica
LPF04: Modelagem Molecular X
LPF 05: Química Farmacêutica < 1kg < 1kg <
Medicinal, Controle de Qualidade 0,05kg
11

Físico-Químico de Medicamentos e
Análise Instrumental
LPF06: Bromatologia, X X X
Farmacognosia, Homeopatia e
Fitoterapia
LPF07: Bioquímica Clínica e X X X
Enzimologia
LPF8: Controle de Qualidade X X X
Microbiológico de Medicamentos,
Análise Farmacêutica
LPF09: Microscopia - Hematologia, X X X X
Citologia, Clínica e Bioquímica
Clínica
Laboratório Multiusuário de Análises X X X X
Químicas e Biológicas para
desenvolvimento e Inovação
(LABFAR)
Biotério da Faculdade de Farmácia X X X X
Laboratório Pesquisa em Química e X X X
Bioquímica de Alimentos (LQBA)
Laboratório de Análise Farmacêutica X X X
e Ambiental (LAFAM)
Laboratório de Química Farmacêutica < 0,1kg 3 kg < 0,05
Medicinal (LQFM)
Laboratório de Planejamento de X
Fármacos e Modelagem Molecular
(LABMOL)
Laboratório de Biofarmácia e 4kg 4 4L 0,5 kg
Farmacocinética (BioPk)
Laboratório de Pesquisa e Extensão X
em Assistência (NAF-Saúde)
PET SAÚDE X
Seção Biotecnológica X X X
12

Laboratório de Enzimologia e X X X X
Materiais Bioativos (LENZIBIO)
Laboratório de Nanosistemas e X X X
Dispositivos de Liberação Modificada
de Fármacos (NanoSys)
Laboratório de Farmacologia X X X X
Cardiovascular (LAFACARDIO)
Laboratório de Monitoramento X
Externo da Qualidade (LABMEQ)
Sala de lavagem e esterilização X X X X
Laboratório de Biologia Molecular e X X
Tecnologias Aplicadas ao
Diagnóstico Laboratorial (BIOTEC)
Laboratório de Controle de Qualidade X A1 X X
de Alimentos (LCQA)
Laboratório Rômulo Rocha (LRR) X X X X
Laboratório de Pesquisa em X X X X
Toxicologia Ambiental (EnvTox)
Laboratório de Controle de Qualidade X A1 X X
de Medicamentos (LCQM)
FarmaTec – Centro de Pesquisa, X X X X X
Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação em Fármacos,
Medicamentos e Cosméticos
Laboratório de Ensino e Pesquisa em X X X X
Toxicologia In Vitro (Tox In)
Núcleo de Pesquisas e Estudos X A1 e X X
Tóxico-Farmacológicos (NEPET) A4
Laboratório de Microbiologia de X X X X
Medicamentos e Alimentos
(LAMIMA)
Laboratório de Pesquisa em Ensino e X
Serviços de Saúde (LaPESS)
13

Laboratório de Pesquisa em Produtos X X X


Naturais (LPPN)
Laboratório de Pesquisa, X X X
Desenvolvimento e Inovação de
Bioprodutos (PD&I de Bioprodutos)
Farmácia Universitária (FU) X X X

Os coletores para descarte de resíduos da FF apresentam capacidade de 100 L para


o grupo D e 100 L para grupo A, devem estar localizados na parte central dos laboratórios,
em local visível e de fácil acesso. Os resíduos do grupo B em estado sólido, devem ser
acondicionados em embalagens plásticas com tampa e selo de água. Já os resíduos do
grupo B em estado líquido são acondicionados em embalagens primárias de vidro com
capacidade de 1 L ou 4 L, desde que a compatibilidade seja observada, Anexo IV, RDC
222/2018. Para os resíduos do grupo E existe recipiente rígido, resistente à punctura,
ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificado, atendendo a NBR 13853/97
da ABNT.
As toalhas de papel usadas para higienizar as mãos e Equipamentos de Proteção
Individuais (EPIs) podem ser descartadas na lixeira de lixo comum (D), desde que não se
encontrem contaminadas com resíduos de grupo A e B. Quando os EPIs se encontrarem
contaminados com resíduos do grupo A ou B, os mesmos deverão ser destinados a lixeiras
do grupo A ou B, respectivamente.

5 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (ANEXO I,


RDC222/2018)

GRUPO A (POTENCIALMENTE INFECTANTES) - Resíduos com a


possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar
risco de infecção. Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção.
Subgrupo A1
- Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de
microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios de cultura e instrumentais
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios
de manipulação genética.
- Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de indivíduos
ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de
risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou
causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo
mecanismo de transmissão seja desconhecido.
- Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta.
- Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e
materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre.
Subgrupo A2
14

- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais


submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem
como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de
microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram
submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.
Subgrupo A3
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais,
com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade
gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha
havido requisição pelo paciente ou seus familiares.
Subgrupo A4
- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.
- Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento
médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.
- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes
classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação,
ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons.
- Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.
- Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
- Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos provenientes
de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação
diagnóstica.
- Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microrganismos.
- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão.
Subgrupo A5
Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos suspeitos
ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos,
tecidos e fluidos de alta infectividade para príons.
- Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos
oficiais pelos órgãos sanitários competentes.

GRUPO B (QUÍMICOS) - Resíduos contendo produtos químicos que


apresentam periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade.
- Produtos farmacêuticos
- Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados;
reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
- Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
- Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
- Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos.
15

GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS) - Qualquer material que contenha


radionuclídeo em quantidade superior aos níveis de dispensa especificados em norma da
CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
- Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de pesquisa e
ensino na área da saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina nuclear e
radioterapia, segundo Resolução da CNEN e Plano de Proteção Radiológica aprovado
para a instalação radiativa.

GRUPO D (RESÍDUOS COMUNS) - Resíduos que não apresentam risco


biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados
aos resíduos domiciliares.
- Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário,
gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material utilizado em
antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas de procedimentos que não entraram em
contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro, abaixadores de língua e outros
similares não classificados como A1.
- Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.
- Resto alimentar de refeitório.
- Resíduos provenientes das áreas administrativas.
- Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.
- Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
- Forrações de animais de biotérios sem risco biológico associado.
- Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica associada.
- Pelos de animais.

GRUPO E (PERFUROCORTANTES) – Materiais perfurocortantes ou


escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas,
limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares;
ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros
similares.

6 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

6.1 Etapas do gerenciamento de RSS

O gerenciamento pode ser compreendido como a cadeia operatória constituída de


múltiplas etapas no que concerne o manejo de RSS, desde o planejamento da atividade
que leva à geração do resíduo, a geração propriamente dita, classificação, segregação,
minimização, tratamento prévio, acondicionamento, armazenamento interno, coleta e
transporte interno, armazenamento final e fase extra estabelecimento de saúde (Fig. 1).
A geração de RSS se encontra diretamente relacionada à complexidade de suas
atividades, bem como pela frequência em que as atividades são realizadas. Enquanto
cadeia operatória, a geração de resíduos pode ser minimizada através de planejamento
prévio pelos responsáveis pela atividade a ser desenvolvida, bem como pelo uso de
tecnologias que minimizem a geração de resíduos, dando preferência a métodos e técnicas
que estejam de acordo com a química verde e/ou sustentável. Face à importância do
planejamento dentro deste contexto e ausência de necessidade de aporte de recursos
financeiros, se recomenda que o responsável ou grupo de responsáveis pelas instalações
onde resíduos são gerados, repensem suas práticas, com o intuito de minimizar a geração
de resíduos, assim como os custos que decorrem do manejo dos resíduos.
16

Uma vez que os resíduos são gerados nas práticas farmacêuticas, os mesmos
devem ser segregados de forma adequado, seguindo a classificação que o resíduo recebe
a partir dos grupos aos quais os mesmos se enquadram, i.e. A, B, C, D e E. Dependendo
das particularidades do resíduo gerado, algumas vezes pode ser necessário a minimização
e/ou tratamento prévio do resíduo, visando prevenir qualquer impacto que possa vir a
causar às pessoas e ao meio ambiente nas diversas etapas do manejo do resíduo.
A segregação, acondicionamento e identificação devem ser realizados de acordo
com o disposto na RDC 222/2018.
Os resíduos do grupo A tratados ou não, devem ser acondicionados em sacos
branco leitoso (Art 15, RDC 222/2018). Quando houver a obrigação do tratamento dos
resíduos do grupo A, os mesmos devem ser acondicionados em sacos vermelhos (Art 16,
RDC 222/2018).
Os sacos para acondicionamento de RSS do grupo A devem ser substituídos ao
atingirem o limite de dois terços de sua capacidade ou então a cada 48 horas,
independentemente do volume, visando o conforto ambiental e a segurança dos usuários
e profissionais.
Quando o resíduo de grupo A for susceptível à putrefação, os sacos devem ser
substituídos a cada 24 horas (Art 14, RDC 222/2018). Os limites de peso dos sacos devem
ser respeitados, bem como não ultrapassar 2/3 da capacidade dos mesmos, sendo proibido
o esvaziamento e reaproveitamento dos sacos (Art 13, RDC 222/2018). O coletor do saco
para acondicionamento dos RSS deve ser de material liso, lavável, resistente à punctura,
ruptura, vazamento e tombamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato
manual, com cantos arredondados (Art 17, RDC 222/2018). Os RSS líquidos devem ser
acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido
armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa que garanta a contenção do RSS
e identificação conforme o Anexo I desta resolução (Art 18, RDC 222/2018).
Os recipientes de acondicionamento para RSS químicos no estado sólido devem
ser constituídos de material rígido, resistente, compatível com as características do
produto químico acondicionado e identificados conforme o Anexo II desta Resolução
(Art 19, RDC 222/2018).
Os rejeitos radioativos devem ser acondicionados conforme procedimentos
definidos pelo supervisor de proteção radiológica, com certificado de qualificação
emitido pela CNEN, ou equivalente de acordo com normas da CNEN, na área de atuação
correspondente (Art 20, RDC 222/2018).
Os RSS do Grupo D devem ser acondicionados de acordo com as orientações dos
órgãos locais responsáveis pelo serviço de limpeza urbana (Art 21, RDC 222/2018). Os
resíduos do grupo D devem ser acondicionados em sacos pretos.
Uma vez que as etapas anteriores tenham sido atendidas, os resíduos dos diversos
grupos i.e. A, B, C, D e E, devem ser acondicionados e dispostos no armazenamento
intermediário, da maneira e pelo período preconizado pela RDC 222/2018. O serviço
gerador de RSS é responsável pela correta identificação dos resíduos contidos nas
embalagens, registrar a quantidade e os grupos i.e. A, B, C, D e E, os quais serão
encaminhados ao armazenamento intermediário.
Quanto à coleta e transporte interno do RSS, o mesmo deve ser realizado
atendendo a rota e a horários previamente definidos, em coletor identificado de acordo
com o Anexo II desta Resolução (Art 25, RDC 222/2018). O coletor utilizado para
transporte interno deve ser constituído de material liso, rígido, lavável, impermeável,
provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas
arredondados (Art 25, RDC 222/2018).
• Ademais, é necessário que a fonte geradora do resíduo se cadastre no Sistema
Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), para gerar o
Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), conforme ANEXOS II e III. Como disposto
17

no ANEXO III, para cada coleta a ser realizada, um novo MTR precisa ser emitido e
impresso pelo SINIR; é necessário imprimir o MTR um dia antes ou até na semana antes
que a coleta seja realizada. Estas informações deverão ser encaminhadas ao técnico
responsável pelo transporte dos resíduos ao abrigo temporário, bem como o inventário
especificando o que está sendo transportado e a quantidade.
• Para os resíduos de grupo A, há a necessidade de prévio agendamento com o
responsável pelo abrigo temporário localizado ao lado do Instituto de Patologia Tropical
e Saúde Pública (IPTSP/UFG). O mesmo deverá ocorrer para os resíduos do grupo B, os
quais serão armazenados temporariamente no abrigo localizado no prédio da FF/UFG. Os
resíduos de grupo E, quando contaminados com resíduos do grupo resíduos do grupo A,
deverão ser encaminhados ao abrigo do IPTSP, enquanto os não contaminados e/ou
contaminados com resíduos de grupo B, deverão ser encaminhados ao abrigo da FF. Para
dos resíduos do grupo B, afim de se prevenir acidentes, é OBRIGATÓRIO respeitar a
segregação das categorias de RSS químicos e incompatibilidade química, identificar com
a simbologia de risco associado à periculosidade do RSS químico conforme especificado
nos anexos II, III e IV da RDC 222/2018. Também deve constar a periculosidade das
substâncias presentes, decorrentes das características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade.
• A coleta interna na FF/UFG será realizada mensalmente pelos técnicos da unidade
que recebem adicional de insalubridade. Os laboratórios geradores de RSS da FF, deverão
agendar pelo e-mail institucional com técnicos responsáveis, nos dias pré-estabelecidos.
Serão recolhidos apenas os resíduos devidamente identificados (ANEXO I). Os
responsáveis pelos abrigos de armazenamento temporário receberão a empresa contratada
pela universidade para coleta dos resíduos e dar o destino adequado.
Ao final das atividades desenvolvidas nas práticas farmacêuticas na FF/UFG, os
resíduos gerados pelos acadêmicos e servidores, sejam eles docentes ou técnicos, deverão
ser manejados conforme consta na RDC 222/2018. A responsabilidade de acondicionar e
identificar os resíduos gerados é do responsável pela fonte geradora, seja em atividade de
ensino, pesquisa, prestação de serviço ou extensão.

Figura 1 – Cadeia operatória do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de


Saúde (PGRSS).
18

6.2 Inventário de Resíduos da FF/UFG - Identificação e quantificação

São gerados resíduos do grupo A, B, C, D e E nas instalações da FF/UFG. Dentre


os resíduos do grupo A, são gerados apenas o tipo A1 e A4.
Realizou-se no período entre 16 a 23/09/2019 um inventário, o qual se encontra
disponível no processo nº SEI 23070.032387/2019-53, documentos referentes à FF de nº
0909626 - Formulário Inventário resíduos 16 a 20/2019. Para a avaliação quantitativa dos
resíduos gerados nas instalações da FF/UFG, foi realizada uma entrevista com cada
servidor responsável pelos diversos ambientes na FF/UFG onde resíduos são gerados em
agosto de 2021. Inventário dos resíduos gerados nas instalações da FF/UFG, no período
entre 16 a 23/09/2019. Grupo D lixo comum (40 Kg), Grupo D lixo reciclável (17 Kg) e
Grupo E vidro (26 Kg).
19

Quadro 2 – Inventário de RSS gerados por área física da FF/UFG, Goiânia, 2021.
LOCAL DE GERAÇÃO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
SUBSOLO
1. Laboratório 1.1 Amostras analisadas – grupo A
Multiusuário de Análises 1.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Químicas e Biológicas 1.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
para Desenvolvimento e apresenta toxicidade – grupo B
Inovação - (LABFAR) 1.3 Embalagens de plástico, papel, papelão e vidro – grupo D
1.4 Perfurocortantes – grupo E
2. LPF01: Toxicologia 2.1 Máscaras, luvas, copos, algodão, gazes de algodão e seringas - grupo A4
2.2. Materiais contaminados com fluidos biológicos (Sangue e urina);
2.3 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
2.4 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
2.5 Perfurocortantes – grupo E
3. LPF02: Farmacotécnica, 3.1 Soluções que apresentam inflamabilidade, fármacos, produtos
Tecnologia Farmacêutica e cosméticos – grupo B
Cosmetologia 3.2 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
3.3 Perfurocortantes – grupo E

4. Biotério 4.1 Carcaças de animais - grupo A


4.2. Embalagens de papel não reciclável dos produtos e medicamentos -
grupo B
4.3 Maravalha - grupo D
5. Empresa Júnior de 5.1 Resíduos de papel e papelão – grupo D
Farmácia (Emphar)
6. Gabinetes 5.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
7. Almoxarifado 7.1 Resíduos de papel e papelão – grupo D
7.2 Embalagem secundária de plástico – grupo D
7.3 Embalagens de isopor – grupo D
7.4 Embalagens metálicas – grupo D
7.5 Espumas – grupo D
7.6 Embalagens de madeira – grupo D
TÉRREO
8. Serviço Administrativo, 8.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
Revista Eletrônica de D
Farmácia, Coordenação e
Direção

9. Laboratório de Pesquisa 9.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B


em Química e Bioquímica 9.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
de Alimentos apresenta toxicidade – grupo B
9.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
9.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
9.5 Perfurocortantes – grupo E
10. Laboratório de Análise 10.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Farmacêutica e Ambiental 10.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
10.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
10.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
10.5 Perfurocortantes – grupo E
20

11.LPF03: Química e 11.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B


Bioquímica de Alimentos, 11.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Química Orgânica e apresenta toxicidade – grupo B
Análise Farmacêutica 11.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
11.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
11.5 Resíduos de alimentos – grupo D
11.6 Perfurocortantes – grupo E
12. Salas de aula 01, 02 e 11.1 Resíduos de papel e papelão
miniauditório
13. Depósito 13.1 Resíduos de papel e papelão – grupo D
13.2 Embalagem secundária de plástico – grupo D
13.3 Embalagens de isopor – grupo D
13.4 Embalagens metálicas – grupo D
13.5 Espumas – grupo D
13.6 Embalagens de madeira – grupo D
14. Copa 14.1 Resíduos de papel e papelão – grupo D
14.2 Resíduos de alimentos – grupo D
15. Gabinetes 15.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
1º Andar
16. Laboratório de 16.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Química Farmacêutica 16.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Medicinal (LQFM) apresenta toxicidade – grupo B
16.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
16.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
16.5 Resíduos de alimentos – grupo D
16.6 Perfurocortantes – grupo E
17. Laboratório de 17.1 Amostras de fluidos biológicos e medicamentos analisadas – grupo A1
Biofarmácia e 17.2 Carcaças de animais não infectados com microrganismos - grupo A!
Farmacocinética (BioPK) 17.3 Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual com prazo de
validade vencido – grupo A1
17.4 Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos
corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processamento – grupo A1
17.5 Máscaras, luvas, algodão, gaze de algodão e seringas - grupo A4
17.6 Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos
provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com
inoculação de microrganismos – grupo A4
17.7 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
17.8 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
17.9 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
17.10 Resíduos de papel e papelão – grupo D
17.11 Perfurocortantes – grupo E
18. LPF04: Modelagem 18. Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
Molecular D
19. LPF 05: Química 19.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Farmacêutica Medicinal, 19.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Controle de Qualidade apresenta toxicidade – grupo B
Físico-Químico de 19.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
Medicamentos e Análise 19.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
Instrumental 19.5 Resíduos de alimentos – grupo D
19.6 Perfurocortantes – grupo E
20. Sala de aula 03, Sala 20. Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
de Reuniões, LPF04 e D
Centro Acadêmico
21. NAFSAÚDE 21. Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
22. PET SAÚDE 22. Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
21

23. Copa 13.1 Resíduos de papel e papelão


13.2 Resíduos de alimentos
24. Gabinetes 5.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
2º Andar
25. LPF06: Bromatologia, 25.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Farmacognosia, 25.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Homeopatia e Fitoterapia e apresenta toxicidade – grupo B
LPF07 25.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
25.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
25.5 Resíduos de alimentos – grupo D
25.6 Perfurocortantes – grupo E
26. LPF07: Bioquímica 26.1 Amostras analisadas – grupo A
Clínica e Enzimologia 26.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
26.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
26.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
26.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
26.6 Resíduos de alimentos – grupo D
26.7 Perfurocortantes – grupo E
27. Sala de lavagem e 27. Amostras analisadas – grupo A
esterilização
28. Laboratório de 28. Amostras de microrganismos – grupo A
Enzimologia e Materiais 28.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Bioativos (LENZIBIO) 28.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
28.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
28.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
28.6 Resíduos de alimentos – grupo D
28.7 Perfurocortantes – grupo E
29. Laboratório de 29.Amostras de microrganismos – grupo A
Microbiologia de 29.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Medicamentos e 29.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Alimentos (LAMIMA) apresenta toxicidade – grupo B
29.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
29.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
29.6 Resíduos de alimentos – grupo D
28.7 Perfurocortantes – grupo E
30. Gabinetes 30.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
3º ANDAR
31. LPF8: Controle de 31.1Amostras de microrganismos – grupo A
Qualidade Microbiológico 31.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
de Medicamentos, Análise 31.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Farmacêutica apresenta toxicidade – grupo B
31.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
31.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
31.6 Resíduos de alimentos – grupo D
31.7 Perfurocortantes – grupo E
32. LPF09: Microscopia - 32.1Amostras de sangue– grupo A
Hematologia, Citologia, 32.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
Clínica e Bioquímica D
Clínica 32.7 Perfurocortantes – grupo E
33. Laboratório de 33.1 Peças de animais - grupo A
Farmacologia 33.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Cardiovascular 33.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
(LAFACARDIO) apresenta toxicidade – grupo B
33.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
33.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
33.6 Perfurocortantes – grupo E
22

34. Laboratório de 34.1 Embalagens de plástico, vidro e resíduos de papel e papelão – grupo D
Monitoramento Externo da 34.2 Perfurocortantes – grupo E
Qualidade (LABMEQ)
35. Sala de lavagem e 35.1 Amostras analisadas – grupo A
esterilização (anexo ao
BIOTEC - sala de COVID-
19)
36. Laboratório de 36.1 Amostras - grupo A
Biologia Molecular e 36.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Tecnologias Aplicadas ao 36.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Diagnóstico Laboratorial apresenta toxicidade – grupo B
(BIOTEC) 36.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
36.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
36.6 Perfurocortantes – grupo E
37. Gabinetes 37.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
4º ANDAR
38. Sala de defesa e copa 38.1 Resíduos de papel e papelão
38.2 Resíduos de alimentos
39. Sala 05 39.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
40. Laboratório de 40.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Nanosistemas e 40.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Dispositivos de Liberação apresenta toxicidade – grupo B
de Fármacos (NanoSys) 40.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
40.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
40.5 Resíduos de alimentos – grupo D
40.6 Perfurocortantes – grupo E
41. Laboratório de 41.1Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
Planejamento de Fármacos D
e Modelagem Molecular
(LABMOL)
42. Secretaria da Pós- 42.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
graduação Strictu Sensu, D
Secretaria da Pós-
graduação, sala de
reuniões e sala de estudos
43. Gabinetes 43.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
Demais Laboratórios da Faculdade de Farmácia
44. Laboratório de 44.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Pesquisa, 44.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Desenvolvimento e apresenta toxicidade – grupo B
Inovação de Bioprodutos 44.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
(PD&I de Bioprodutos) 44.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
44.5 Resíduos de alimentos – grupo D
44.6 Perfurocortantes – grupo E
45. Laboratório de 45.1 Embalagens primárias e secundárias de produtos - Grupo D
Pesquisa em Ensino e
Serviços de Saúde
(LaPESS)
46. Núcleo de Pesquisas e 46.1 Peças de animais - grupo A
Estudos Tóxico- 46.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Farmacológicos (NEPET) 46.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
46.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
46.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
46.6 Resíduos de alimentos – grupo D
46.7 Perfurocortantes – grupo E
23

47. Laboratório de 47.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B


Pesquisa em Produtos 47.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Naturais (LPPN) apresenta toxicidade – grupo B
47.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
47.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
47.5 Resíduos de alimentos – grupo D
47.6 Perfurocortantes – grupo E
48. Laboratório de Ensino 48.1 Cultura de célula - grupo A
e Pesquisa em Toxicologia 48.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
In Vitro (Tox In) 48.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
48.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
48.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
48.6 Resíduos de alimentos – grupo D
48.7 Perfurocortantes – grupo E
49. Centro de Pesquisa, 49.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Desenvolvimento 49.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Tecnológico e Inovação apresenta toxicidade – grupo B
em Fármacos, 49.3 Partículas alfa e beta - grupo C
Medicamentos e 49.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
Cosméticos (FarmaTec) 49.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
49.6 Resíduos de alimentos – grupo D
49.7 Perfurocortantes – grupo E
50. Laboratório Rômulo 50.1 Amostras analisadas – grupo A
Rocha (LRR)* Resíduos de papel e papelão
50.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
50.3 Embalagem secundária de plástico
50.4 Embalagens de isopor
50.5 Embalagens metálicas
50.6 Espumas
50.7 Embalagens de madeira
51.1 Amostras analisadas – grupo A
51. Laboratório de Controle Resíduos de papel e papelão
de Qualidade de 51.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Medicamentos (LCQM)* apresenta toxicidade – grupo B
51.3 Embalagem secundária de plástico
51.4 Embalagens de isopor
51.5 Embalagens metálicas
51.6 Espumas
51.7 Embalagens de madeira
52. Laboratório de 52. Amostras analisadas – grupo A
Controle de Qualidade de Resíduos de papel e papelão
Alimentos (LCQA)* 52.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
52.3 Embalagem secundária de plástico
52.4 Embalagens de isopor
52.5 Embalagens metálicas
52.6 Espumas
52.7 Embalagens de madeira
53. Farmácia Universitária 53.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
(FU)* 53.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
53.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
53.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
53.5 Resíduos de alimentos – grupo D
53.6 Perfurocortantes – grupo E
*Estes órgãos complementares dispõem de PGRSS próprios.

6.3 Acondicionamento e coleta interna


24

Os resíduos do grupo A são descartados em container adequado, com capacidade


de 100 litros e com o símbolo de infectante. Nestes recipientes são colocados saco plástico
branco leitoso, com o símbolo de infectante atendendo às especificações da (RDC
222/2018).
Com relação ao acondicionamento dos RSS, a maioria das unidades geradoras
respeita o estabelecido pela legislação, isto é, os resíduos comuns são acondicionados em
sacos pretos, enquanto os especiais são em sacos brancos.
Os acadêmicos devem ser orientados para não reencapar as agulhas com as mãos,
mas que utilizem a “técnica da colherada” e que utilizem uma pinça para desconectar a
agulha da seringa. Em seguida, o operador dirige ao local que se encontra o container de
resíduo do grupo E e descarta os perfurocortantes já desconectados, utilizando uma pinça
para evitar o manuseio direto.
A capacidade das caixas de perfurocortantes seria suficiente para o descarte diário
e não colocaria tão em risco a equipe, especialmente os funcionários da limpeza se todos
atendessem as orientações. Cada um deve observar o seu papel: a) os servidores
responsáveis por montar/desmontar as caixas; b) os acadêmicos fazem o descarte
adequado; c) os professores responsáveis pelas aulas práticas devem supervisionar a
finalização das aulas e/ou atendimento aos pacientes dos estágios.

6.4 - Coleta interna, transporte interno e armazenamento temporário

A coleta interna dos resíduos do grupo D é realizada uma vez ao dia pelos
funcionários da limpeza. Durante a coleta o pessoal da limpeza retira os sacos pretos das
lixeiras e repõe com novos.
O transporte interno dos resíduos não pode ser manual, quando o volume for
superior a 20L, atendendo ao limite permitido para o trabalhador (RDC 222/2018), neste
caso, superior a 20L, recomenda-se empregar carrinho de carga do tipo plataforma de aço
modo a facilitar a carga a partir do solo para evitar risco de quebra do recipiente e
sobrecarga ao trabalhador (Figura 2). Outro motivo para que o transporte interno seja em
carrinhos próprios é que sacos plásticos com resíduos sendo arrastados pelo prédio tem
possibilidade de ruptura e vazamento, resultando em contaminação do ambiente por onde
passam. A instituição não conta com elevador de serviço para o transporte dos RSS em
qualquer horário, devendo este ser realizado nos intervalos das aulas e/ou procedimentos
experimentais, quando há menor fluxo de pessoas. b
a

Figura 1 - Carrinho de carga do tipo plataforma de aço com abas laterais para transporte
de resíduos inflamáveis/combustíveis
25

6.5 Armazenamento externo

• Resíduos do grupo D (não encaminhados para reciclagem): abrigo de metal, tipo


caçamba, localizado na área externa fora da calçada, na 5ª Avenida em frente ao prédio
da FF/UFG.
• Resíduos do grupo D (a serem encaminhados para reciclagem): abrigo temporário
localizado na área externa, no pátio entre os prédios da quadra, com acesso ao caminhão
da Coleta Seletiva do município.
• Resíduos do grupo B: container de resíduos químicos no abrigo de alvenaria,
FF/UFG.
• Resíduos dos grupos A e E: container de resíduos infectantes no abrigo de
alvenaria, ao lado do IPTSP/UFG.

6.6 Coleta externa e Transporte externo

• Resíduos do Grupo D
A coleta pública é diária em caminhão da COMURG da Prefeitura Municipal de
Goiânia, o mesmo da coleta urbana domiciliar. Os trabalhadores da coleta usam uniforme,
botas, luvas e bonés. A distância para o transporte dos resíduos até o Aterro Municipal de
Goiânia tem aproximadamente 40 Km. Não há custos adicionais para o gerador referente
à coleta urbana de resíduos.

• Resíduos do Grupo A e E
Para o transporte externo dos resíduos o veículo deve ser de cor branca
devidamente identificado com rótulo de fundo branco, desenho e contorno preto,
contendo o símbolo universal de substância infectante, baseado na (RDC 222/2018) e
acondicionado no abrigo ao lado do IPTSP/UFG.
• Resíduos do Grupo B
Para o transporte externo dos resíduos do grupo B, será realizado com os carrinhos
(Figura 2) que se encontram no subsolo do prédio da FF, até ao abrigo temporário da FF.
• Resíduos do Grupo C
O gerenciamento de rejeitos radioativos, grupo C, deve obedecer ao Plano de
Proteção Radiológica do Serviço, as Normas da CNEN e demais normas aplicáveis (Art
33 e Art 70-79, RDC 222/2018).

6.7 Tratamento e disposição final

A destinação atual para os RSS é dada pela coleta pública, ou seja, o município
de Goiânia é responsável pela coleta, transporte, tratamento e disposição final. Os RSS
do grupo A, aqueles acondicionados em sacos brancos, vão para o aterro sanitário, onde
é feita uma descontaminação em autoclave com o objetivo de redução da carga
microbiana, após este procedimento são lançados na área de aterro junto aos resíduos
domiciliares comuns. Os resíduos do grupo D não recicláveis são encaminhados para o
Aterro Sanitário e os recicláveis são arecolhidos semanalmente pelo caminhão da Coleta
seletiva do município, que encaminha os resíduos para as cooperativas de catadores
cadastradas.
Para os resíduos do grupo B, os dados da empresa contratada para a
destinação/tratamento são:
26

Empresa Stericycle

7 PROGRAMA DOS 3Rs: REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR

7.1 REDUZIR
• O uso de papel e incentivar as comunicações por meio eletrônico;
• O número de geladeiras;
• O consumo de energia – lembretes LIGA/DESLIGA;
• Estas ações são de abrangência de toda a FF sob a responsabilidade de
implementação da secretaria da unidade;
• O número de lixeiras;

7.2 REUTILIZAR
• O verso de folhas de papel usando para rascunho;
• As embalagens plásticas primárias (de álcool);
• As embalagens de vidro de outras substâncias químicas dos laboratórios de
pesquisa e aulas práticas para descarte do próprio resíduo;
• As embalagens de galões de detergente enzimático para diluição para o uso.

7.3 RECICLAR
• Resíduos do grupo D como caixas, papéis, papelões e plásticos. Muitos destes
resíduos são embalagens secundárias de produtos, sendo o almoxarifado o principal ponto
de geração.
• Armazenagem em abrigo temporário e improvisado na área externa do prédio,
num recuo de acesso restrito sem circulação de pessoas.
• Armazenagem em sacos e caixas nos pontos de geração e caçamba com tampa no
armazenamento temporário.
• Destino:
- Programa da Coleta Seletiva do município de Goiânia-GO
• Frequência da coleta:
- Mensal ou quando solicitado por atingir o volume aproximado de 2.000 litros. Neste
caso, entrar em contato com Gleidson Calixto, Fiscal Administrativo de Contratos de
Resíduos, Diretoria de Meio Ambiente - SEINFRA-UFG, 62 3209 6477/6130 // 9
91925910, [email protected].

8 PESSOAL DIRETAMENTE RELACIONADO COM O MANEJO DOS


RESÍDUOS

• Orientação nas compras de materiais;


• Elaboração e orientação de normas e rotinas;
• Suprimento das lixeiras para a correta segregação do RSS orgânico e reciclável,
com os sacos plásticos adequados – encarregada da limpeza e equipe;
• Suprimento dos recipientes para perfurocortante;
• Descarte de RSS (segregação/minimização) – alunos e servidores envolvidos
diretamente nas atividades de ensino e pesquisa;
• Acondicionamento, coleta interna, transporte interno – pessoal do serviço de
higiene e limpeza;
• Transporte externo para o abrigo – técnico responsável que receba adicional de
insalubridade da FF/UFG;
• Limpeza do abrigo e containers – pessoal do serviço de higiene e limpeza;
27

• Contatos com o caminhão da coleta seletiva – técnico responsável que receba


adicional de insalubridade da FF/UFG;

9 LEVANTAMENTO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS AINDA NÃO
DISPONIBILIZADOS

• Materiais – containers para materiais recicláveis;


• Capacitação – promoção de palestras e/ou cursos semestrais para toda a
comunidade universitária através da Comissão Interna de Saúde do Servidor Público
(CISSP) FF/UFG;
28

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13853: Coletores para


resíduos de serviço de saúde perfurantes ou cortantes – Requisitos e métodos de ensaio.
Rio de Janeiro, 1997.

BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n o 222


de 7 de 29 de março de 2018: Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. RDC


no 358 de 29 de abril de 2005: Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos
resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

ROSCHANGAR, F.; SHELDON, R. A.; SENANAYAKE, C. H. Overcoming barriers


to green chemistry in the pharmaceutical industry – the Green Aspiration LevelTM
concept Green Chemistry, v. 17, p. 752, 2015.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Department of Blood Safety and Clinical


Technology and Department of Protection of the Human Environment. Review of Health
Impacts from Microbiological Hazards in Health-Care Wastes. Geneva, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13853: Coletores para
resíduos de serviço de saúde perfurantes ou cortantes – Requisitos e métodos de ensaio.
Rio de Janeiro, 1997.

BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n o 222


de 7 de 29 de março de 2018: Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. RDC


no 358 de 29 de abril de 2005: Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos
resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

ROSCHANGAR, F.; SHELDON, R. A.; SENANAYAKE, C. H. Overcoming barriers


to green chemistry in the pharmaceutical industry – the Green Aspiration LevelTM
concept Green Chemistry, v. 17, p. 752, 2015.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Department of Blood Safety and Clinical


Technology and Department of Protection of the Human Environment. Review of Health
Impacts from Microbiological Hazards in Health-Care Wastes. Geneva, 2004.
29

Goiânia, 15 de agosto de 2022

_____________________________________________________
Ricardo Menegatti
(Presidente da CISSP – FF/UFG)

Assinado de forma digital


por TELMA ALVES
GARCIA:48462683149
Dados: 2022.08.16
09:48:55 -03'00'
_____________________________________________________
Telma Alves Garcia
(Diretora da FF/UFG)

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