PGRSS - FF-2022
PGRSS - FF-2022
PGRSS - FF-2022
FACULDADE DE FARMÁCIA
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
PGRSS-2022
(Revisado)
GOIÂNIA
2022
2
GOIÂNIA
2022
3
REITORIA
Profa. Dra. Angelita Pereira de Lima
PRO-REITORIA DE FACULDADE
ADMINISTRAÇÃO DE FARMÁCIA
Pró-reitor Diretora
Prof. Dr. Robson Maia Geraldine Prof. Dra. Telma Alves Garcia
Elaboração
Prof. Dr. Ricardo Menegatti
Profa. Dra. Dra. Mariangela Fontes Santiago
Profa. Dra. Kênnia Rocha Rezende
Profa. Profa. Dra. Ana Carolina Kogawa
Profa. Dra. Gisele Augusto Rodrigues de Oliveira
Msc. Arthur Christian Garcia da Silva
Msc. Emmanuelle de Jesus Silva
Farmacêutica Marina Eidt Mendes
Msc. Naiara Raica Lopes de Oliveira
Revisão - 2022
4
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO 06
2 EQUIPE DE TRABALHO DO PGRSS 06
2.1 Equipe de responsável pela elaboração do PGRSS-2022 06
2.2 Identificação dos responsáveis 07
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 07
3.1 Memorial Descritivo 07
3.2 Caracterização 07
3.3 Edificação 08
4 MAPEAMENTO DAS FONTES GERADORAS 08
5 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 13
(ANEXO I, RDC222/2018)
6 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 15
6.1 Etapas do Gerenciamento de RSS 15
6.2 Inventário de resíduos da FF/UFG - Identificação e quantificação 18
6.3 Acondicionamento e Coleta Interna 23
6.4 Coleta interna, transporte interno e armazenamento temporário 24
6.5 Armazenamento externo 24
6.6 Coleta externa e Transporte externo 25
6.7 Tratamento e disposição final 25
7 PROGRAMA DOS 3Rs: REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR 26
7.1 Reduzir 26
7.2 Reutilizar 26
7.3 Reciclar 26
8 PESSOAL DIRETAMENTE RELACIONADO COM O MANEJO 26
DOS RESÍDUOS
9 LEVANTAMENTO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS 27
10 REFERÊNCIAS 28
ANEXOS I 30
ANEXOS II 31
ANEXOS III 32
5
APRESENTAÇÃO
(Primeira Edição)
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) da
Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás estabelece a cadeia operatória
relativa ao destino adequado dos resíduos gerados em serviço de saúde, a partir de bases
científicas e da legislação vigente, visando dar o destino correto e seguro aos resíduos
gerados nesta unidade acadêmica. O presente PGRSS foi elaborado visando atender os
preceitos legais, os quais se encontram disposto no Artigo 2º Parágrafo 1º da Resolução
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº. 222, de 28 de março de 2018 da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (ANVISA), a qual torna
obrigatório a implementação de requisitos de Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde em estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de
saúde.
Este Plano se encontra de acordo com a RDC Nº. 222, de 28 de março de 2018 da
ANVISA e com a Resolução Nº. 358, de 29 de abril de 2005 do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA). Neste sentido, estabelece a cadeia operatória para
identificação, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento,
tratamentos externos e descarte seguro de resíduos gerados nas atividades de ensino,
pesquisa, prestação de serviço e extensão desenvolvidas na Faculdade de Farmácia da
Universidade Federal de Goiás (FF/UFG).
As Boas Práticas no Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde visam
implementar a gestão adequada de resíduos nos serviços de saúde, ensino e pesquisa,
pautado em abordagens científicas, assim como o que é preconizado pela legislação
vigente.
Com a implementação deste protocolo, visamos estabelecer os requisitos
necessários à segurança de servidores, alunos e usuários das instalações da FF, quanto
aos riscos aos quais todos se encontram expostos, estabelecendo a cadeia operatória, a
fim de orientar, prevenir e minimizar os riscos aos quais todos se encontram expostos.
1 INTRODUÇÃO
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.2 Caracterização
3.3 – Edificação
Área total do terreno = 10.000 m²
Quantidade de prédios = 01 prédio da Faculdade de Farmácia, além dos laboratórios
NEPET, LPPN, LaPESS e PDI&Bioprodutos localizados próximos ao prédio da FF.
Área total construída = 7931,55 m²
Quadro 1 – Fontes geradoras de resíduos por tipo de resíduo e localização por pavimento
da Faculdade de Farmácia da UFG, Goiânia, 2021.
Pavimento TIPO DE RESÍDUO
Grupo D Grupos A, B, D e E
SUBSOLO Laboratório Multiusuário de Análises Laboratório
Químicas e Biológicas para Multiusuário/HTS; LPF01;
desenvolvimento e Inovação LPF02; Biotério;
(LABFAR); LPF01: Toxicologia;
LPF02: Farmacotécnica, Tecnologia
Farmacêutica e Cosmetologia;
Biotério; Gabinete Ricardo Neves
Marreto e Danielle Guimarães
Almeida Diniz; Gabinete Luís
Antônio Dantas Silva; Gabinete
Eliana Martins Lima e Stephânia
Fleury Taveira; Gabinete Kênnia
Rocha Rezende e Ana Carolina
Kogawa; UFGNET; Almoxarifado;
Empresa Júnior de Farmácia
(Emphar); Banheiros;
TÉRREO Laboratório Pesquisa em Química e Laboratório Pesquisa em
Bioquímica de Alimentos; Química e Bioquímica de
Laboratório de Análise Farmacêutica Alimentos; Laboratório de
e Ambiental; LPF03: Química e Análise Farmacêutica e
Bioquímica de Alimentos, Química Ambiental; LPF 03;
Orgânica e Análise Farmacêutica;
9
Uma listagem dos ambientes foi elaborada por pavimento onde são gerados os
resíduos comuns (grupo D) e as áreas críticas da unidade acadêmica, onde são gerados
além destes, os resíduos que podem oferecer risco à saúde, i.e. dos grupos A, B, C e E.
Nas instalações do FarmaTec – Centro de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação em Fármacos, Medicamentos e Cosméticos, são gerados rejeitos radioativos
(grupo C), como ilustrado no Quadro 2.
Físico-Químico de Medicamentos e
Análise Instrumental
LPF06: Bromatologia, X X X
Farmacognosia, Homeopatia e
Fitoterapia
LPF07: Bioquímica Clínica e X X X
Enzimologia
LPF8: Controle de Qualidade X X X
Microbiológico de Medicamentos,
Análise Farmacêutica
LPF09: Microscopia - Hematologia, X X X X
Citologia, Clínica e Bioquímica
Clínica
Laboratório Multiusuário de Análises X X X X
Químicas e Biológicas para
desenvolvimento e Inovação
(LABFAR)
Biotério da Faculdade de Farmácia X X X X
Laboratório Pesquisa em Química e X X X
Bioquímica de Alimentos (LQBA)
Laboratório de Análise Farmacêutica X X X
e Ambiental (LAFAM)
Laboratório de Química Farmacêutica < 0,1kg 3 kg < 0,05
Medicinal (LQFM)
Laboratório de Planejamento de X
Fármacos e Modelagem Molecular
(LABMOL)
Laboratório de Biofarmácia e 4kg 4 4L 0,5 kg
Farmacocinética (BioPk)
Laboratório de Pesquisa e Extensão X
em Assistência (NAF-Saúde)
PET SAÚDE X
Seção Biotecnológica X X X
12
Laboratório de Enzimologia e X X X X
Materiais Bioativos (LENZIBIO)
Laboratório de Nanosistemas e X X X
Dispositivos de Liberação Modificada
de Fármacos (NanoSys)
Laboratório de Farmacologia X X X X
Cardiovascular (LAFACARDIO)
Laboratório de Monitoramento X
Externo da Qualidade (LABMEQ)
Sala de lavagem e esterilização X X X X
Laboratório de Biologia Molecular e X X
Tecnologias Aplicadas ao
Diagnóstico Laboratorial (BIOTEC)
Laboratório de Controle de Qualidade X A1 X X
de Alimentos (LCQA)
Laboratório Rômulo Rocha (LRR) X X X X
Laboratório de Pesquisa em X X X X
Toxicologia Ambiental (EnvTox)
Laboratório de Controle de Qualidade X A1 X X
de Medicamentos (LCQM)
FarmaTec – Centro de Pesquisa, X X X X X
Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação em Fármacos,
Medicamentos e Cosméticos
Laboratório de Ensino e Pesquisa em X X X X
Toxicologia In Vitro (Tox In)
Núcleo de Pesquisas e Estudos X A1 e X X
Tóxico-Farmacológicos (NEPET) A4
Laboratório de Microbiologia de X X X X
Medicamentos e Alimentos
(LAMIMA)
Laboratório de Pesquisa em Ensino e X
Serviços de Saúde (LaPESS)
13
Uma vez que os resíduos são gerados nas práticas farmacêuticas, os mesmos
devem ser segregados de forma adequado, seguindo a classificação que o resíduo recebe
a partir dos grupos aos quais os mesmos se enquadram, i.e. A, B, C, D e E. Dependendo
das particularidades do resíduo gerado, algumas vezes pode ser necessário a minimização
e/ou tratamento prévio do resíduo, visando prevenir qualquer impacto que possa vir a
causar às pessoas e ao meio ambiente nas diversas etapas do manejo do resíduo.
A segregação, acondicionamento e identificação devem ser realizados de acordo
com o disposto na RDC 222/2018.
Os resíduos do grupo A tratados ou não, devem ser acondicionados em sacos
branco leitoso (Art 15, RDC 222/2018). Quando houver a obrigação do tratamento dos
resíduos do grupo A, os mesmos devem ser acondicionados em sacos vermelhos (Art 16,
RDC 222/2018).
Os sacos para acondicionamento de RSS do grupo A devem ser substituídos ao
atingirem o limite de dois terços de sua capacidade ou então a cada 48 horas,
independentemente do volume, visando o conforto ambiental e a segurança dos usuários
e profissionais.
Quando o resíduo de grupo A for susceptível à putrefação, os sacos devem ser
substituídos a cada 24 horas (Art 14, RDC 222/2018). Os limites de peso dos sacos devem
ser respeitados, bem como não ultrapassar 2/3 da capacidade dos mesmos, sendo proibido
o esvaziamento e reaproveitamento dos sacos (Art 13, RDC 222/2018). O coletor do saco
para acondicionamento dos RSS deve ser de material liso, lavável, resistente à punctura,
ruptura, vazamento e tombamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato
manual, com cantos arredondados (Art 17, RDC 222/2018). Os RSS líquidos devem ser
acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido
armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa que garanta a contenção do RSS
e identificação conforme o Anexo I desta resolução (Art 18, RDC 222/2018).
Os recipientes de acondicionamento para RSS químicos no estado sólido devem
ser constituídos de material rígido, resistente, compatível com as características do
produto químico acondicionado e identificados conforme o Anexo II desta Resolução
(Art 19, RDC 222/2018).
Os rejeitos radioativos devem ser acondicionados conforme procedimentos
definidos pelo supervisor de proteção radiológica, com certificado de qualificação
emitido pela CNEN, ou equivalente de acordo com normas da CNEN, na área de atuação
correspondente (Art 20, RDC 222/2018).
Os RSS do Grupo D devem ser acondicionados de acordo com as orientações dos
órgãos locais responsáveis pelo serviço de limpeza urbana (Art 21, RDC 222/2018). Os
resíduos do grupo D devem ser acondicionados em sacos pretos.
Uma vez que as etapas anteriores tenham sido atendidas, os resíduos dos diversos
grupos i.e. A, B, C, D e E, devem ser acondicionados e dispostos no armazenamento
intermediário, da maneira e pelo período preconizado pela RDC 222/2018. O serviço
gerador de RSS é responsável pela correta identificação dos resíduos contidos nas
embalagens, registrar a quantidade e os grupos i.e. A, B, C, D e E, os quais serão
encaminhados ao armazenamento intermediário.
Quanto à coleta e transporte interno do RSS, o mesmo deve ser realizado
atendendo a rota e a horários previamente definidos, em coletor identificado de acordo
com o Anexo II desta Resolução (Art 25, RDC 222/2018). O coletor utilizado para
transporte interno deve ser constituído de material liso, rígido, lavável, impermeável,
provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas
arredondados (Art 25, RDC 222/2018).
• Ademais, é necessário que a fonte geradora do resíduo se cadastre no Sistema
Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), para gerar o
Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), conforme ANEXOS II e III. Como disposto
17
no ANEXO III, para cada coleta a ser realizada, um novo MTR precisa ser emitido e
impresso pelo SINIR; é necessário imprimir o MTR um dia antes ou até na semana antes
que a coleta seja realizada. Estas informações deverão ser encaminhadas ao técnico
responsável pelo transporte dos resíduos ao abrigo temporário, bem como o inventário
especificando o que está sendo transportado e a quantidade.
• Para os resíduos de grupo A, há a necessidade de prévio agendamento com o
responsável pelo abrigo temporário localizado ao lado do Instituto de Patologia Tropical
e Saúde Pública (IPTSP/UFG). O mesmo deverá ocorrer para os resíduos do grupo B, os
quais serão armazenados temporariamente no abrigo localizado no prédio da FF/UFG. Os
resíduos de grupo E, quando contaminados com resíduos do grupo resíduos do grupo A,
deverão ser encaminhados ao abrigo do IPTSP, enquanto os não contaminados e/ou
contaminados com resíduos de grupo B, deverão ser encaminhados ao abrigo da FF. Para
dos resíduos do grupo B, afim de se prevenir acidentes, é OBRIGATÓRIO respeitar a
segregação das categorias de RSS químicos e incompatibilidade química, identificar com
a simbologia de risco associado à periculosidade do RSS químico conforme especificado
nos anexos II, III e IV da RDC 222/2018. Também deve constar a periculosidade das
substâncias presentes, decorrentes das características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade.
• A coleta interna na FF/UFG será realizada mensalmente pelos técnicos da unidade
que recebem adicional de insalubridade. Os laboratórios geradores de RSS da FF, deverão
agendar pelo e-mail institucional com técnicos responsáveis, nos dias pré-estabelecidos.
Serão recolhidos apenas os resíduos devidamente identificados (ANEXO I). Os
responsáveis pelos abrigos de armazenamento temporário receberão a empresa contratada
pela universidade para coleta dos resíduos e dar o destino adequado.
Ao final das atividades desenvolvidas nas práticas farmacêuticas na FF/UFG, os
resíduos gerados pelos acadêmicos e servidores, sejam eles docentes ou técnicos, deverão
ser manejados conforme consta na RDC 222/2018. A responsabilidade de acondicionar e
identificar os resíduos gerados é do responsável pela fonte geradora, seja em atividade de
ensino, pesquisa, prestação de serviço ou extensão.
Quadro 2 – Inventário de RSS gerados por área física da FF/UFG, Goiânia, 2021.
LOCAL DE GERAÇÃO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
SUBSOLO
1. Laboratório 1.1 Amostras analisadas – grupo A
Multiusuário de Análises 1.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Químicas e Biológicas 1.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
para Desenvolvimento e apresenta toxicidade – grupo B
Inovação - (LABFAR) 1.3 Embalagens de plástico, papel, papelão e vidro – grupo D
1.4 Perfurocortantes – grupo E
2. LPF01: Toxicologia 2.1 Máscaras, luvas, copos, algodão, gazes de algodão e seringas - grupo A4
2.2. Materiais contaminados com fluidos biológicos (Sangue e urina);
2.3 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
2.4 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
2.5 Perfurocortantes – grupo E
3. LPF02: Farmacotécnica, 3.1 Soluções que apresentam inflamabilidade, fármacos, produtos
Tecnologia Farmacêutica e cosméticos – grupo B
Cosmetologia 3.2 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
3.3 Perfurocortantes – grupo E
34. Laboratório de 34.1 Embalagens de plástico, vidro e resíduos de papel e papelão – grupo D
Monitoramento Externo da 34.2 Perfurocortantes – grupo E
Qualidade (LABMEQ)
35. Sala de lavagem e 35.1 Amostras analisadas – grupo A
esterilização (anexo ao
BIOTEC - sala de COVID-
19)
36. Laboratório de 36.1 Amostras - grupo A
Biologia Molecular e 36.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Tecnologias Aplicadas ao 36.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Diagnóstico Laboratorial apresenta toxicidade – grupo B
(BIOTEC) 36.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
36.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
36.6 Perfurocortantes – grupo E
37. Gabinetes 37.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
4º ANDAR
38. Sala de defesa e copa 38.1 Resíduos de papel e papelão
38.2 Resíduos de alimentos
39. Sala 05 39.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
40. Laboratório de 40.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Nanosistemas e 40.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Dispositivos de Liberação apresenta toxicidade – grupo B
de Fármacos (NanoSys) 40.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
40.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
40.5 Resíduos de alimentos – grupo D
40.6 Perfurocortantes – grupo E
41. Laboratório de 41.1Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
Planejamento de Fármacos D
e Modelagem Molecular
(LABMOL)
42. Secretaria da Pós- 42.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
graduação Strictu Sensu, D
Secretaria da Pós-
graduação, sala de
reuniões e sala de estudos
43. Gabinetes 43.1 Embalagens primárias e secundárias de papel, papelão e plástico – grupo
D
Demais Laboratórios da Faculdade de Farmácia
44. Laboratório de 44.1 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Pesquisa, 44.2 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
Desenvolvimento e apresenta toxicidade – grupo B
Inovação de Bioprodutos 44.3 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
(PD&I de Bioprodutos) 44.4 Resíduos de papel e papelão – grupo D
44.5 Resíduos de alimentos – grupo D
44.6 Perfurocortantes – grupo E
45. Laboratório de 45.1 Embalagens primárias e secundárias de produtos - Grupo D
Pesquisa em Ensino e
Serviços de Saúde
(LaPESS)
46. Núcleo de Pesquisas e 46.1 Peças de animais - grupo A
Estudos Tóxico- 46.2 Soluções que apresentam inflamabilidade – grupo B
Farmacológicos (NEPET) 46.3 Embalagens de plástico e vidro vazias contaminadas com material que
apresenta toxicidade – grupo B
46.4 Embalagens de plástico e vidro – grupo D
46.5 Resíduos de papel e papelão – grupo D
46.6 Resíduos de alimentos – grupo D
46.7 Perfurocortantes – grupo E
23
A coleta interna dos resíduos do grupo D é realizada uma vez ao dia pelos
funcionários da limpeza. Durante a coleta o pessoal da limpeza retira os sacos pretos das
lixeiras e repõe com novos.
O transporte interno dos resíduos não pode ser manual, quando o volume for
superior a 20L, atendendo ao limite permitido para o trabalhador (RDC 222/2018), neste
caso, superior a 20L, recomenda-se empregar carrinho de carga do tipo plataforma de aço
modo a facilitar a carga a partir do solo para evitar risco de quebra do recipiente e
sobrecarga ao trabalhador (Figura 2). Outro motivo para que o transporte interno seja em
carrinhos próprios é que sacos plásticos com resíduos sendo arrastados pelo prédio tem
possibilidade de ruptura e vazamento, resultando em contaminação do ambiente por onde
passam. A instituição não conta com elevador de serviço para o transporte dos RSS em
qualquer horário, devendo este ser realizado nos intervalos das aulas e/ou procedimentos
experimentais, quando há menor fluxo de pessoas. b
a
Figura 1 - Carrinho de carga do tipo plataforma de aço com abas laterais para transporte
de resíduos inflamáveis/combustíveis
25
• Resíduos do Grupo D
A coleta pública é diária em caminhão da COMURG da Prefeitura Municipal de
Goiânia, o mesmo da coleta urbana domiciliar. Os trabalhadores da coleta usam uniforme,
botas, luvas e bonés. A distância para o transporte dos resíduos até o Aterro Municipal de
Goiânia tem aproximadamente 40 Km. Não há custos adicionais para o gerador referente
à coleta urbana de resíduos.
• Resíduos do Grupo A e E
Para o transporte externo dos resíduos o veículo deve ser de cor branca
devidamente identificado com rótulo de fundo branco, desenho e contorno preto,
contendo o símbolo universal de substância infectante, baseado na (RDC 222/2018) e
acondicionado no abrigo ao lado do IPTSP/UFG.
• Resíduos do Grupo B
Para o transporte externo dos resíduos do grupo B, será realizado com os carrinhos
(Figura 2) que se encontram no subsolo do prédio da FF, até ao abrigo temporário da FF.
• Resíduos do Grupo C
O gerenciamento de rejeitos radioativos, grupo C, deve obedecer ao Plano de
Proteção Radiológica do Serviço, as Normas da CNEN e demais normas aplicáveis (Art
33 e Art 70-79, RDC 222/2018).
A destinação atual para os RSS é dada pela coleta pública, ou seja, o município
de Goiânia é responsável pela coleta, transporte, tratamento e disposição final. Os RSS
do grupo A, aqueles acondicionados em sacos brancos, vão para o aterro sanitário, onde
é feita uma descontaminação em autoclave com o objetivo de redução da carga
microbiana, após este procedimento são lançados na área de aterro junto aos resíduos
domiciliares comuns. Os resíduos do grupo D não recicláveis são encaminhados para o
Aterro Sanitário e os recicláveis são arecolhidos semanalmente pelo caminhão da Coleta
seletiva do município, que encaminha os resíduos para as cooperativas de catadores
cadastradas.
Para os resíduos do grupo B, os dados da empresa contratada para a
destinação/tratamento são:
26
Empresa Stericycle
7.1 REDUZIR
• O uso de papel e incentivar as comunicações por meio eletrônico;
• O número de geladeiras;
• O consumo de energia – lembretes LIGA/DESLIGA;
• Estas ações são de abrangência de toda a FF sob a responsabilidade de
implementação da secretaria da unidade;
• O número de lixeiras;
7.2 REUTILIZAR
• O verso de folhas de papel usando para rascunho;
• As embalagens plásticas primárias (de álcool);
• As embalagens de vidro de outras substâncias químicas dos laboratórios de
pesquisa e aulas práticas para descarte do próprio resíduo;
• As embalagens de galões de detergente enzimático para diluição para o uso.
7.3 RECICLAR
• Resíduos do grupo D como caixas, papéis, papelões e plásticos. Muitos destes
resíduos são embalagens secundárias de produtos, sendo o almoxarifado o principal ponto
de geração.
• Armazenagem em abrigo temporário e improvisado na área externa do prédio,
num recuo de acesso restrito sem circulação de pessoas.
• Armazenagem em sacos e caixas nos pontos de geração e caçamba com tampa no
armazenamento temporário.
• Destino:
- Programa da Coleta Seletiva do município de Goiânia-GO
• Frequência da coleta:
- Mensal ou quando solicitado por atingir o volume aproximado de 2.000 litros. Neste
caso, entrar em contato com Gleidson Calixto, Fiscal Administrativo de Contratos de
Resíduos, Diretoria de Meio Ambiente - SEINFRA-UFG, 62 3209 6477/6130 // 9
91925910, [email protected].
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_____________________________________________________
Ricardo Menegatti
(Presidente da CISSP – FF/UFG)