PGRSS
PGRSS
PGRSS
Clínica
Sorriso
(77) 3456-2323
Rosana Novais Lemos - Cirurgiã-dentista
Agda Guimarães Silva - Cirurgiã-dentista
João Neves Santos – Cirurgião-dentista
Felipe Cerqueira Oliveira – Cínico geral
Alana Miranda, Arianne Correia, Camila Pacheco, Isabel Libarino, Israel Ribeiro, Lorena
Lobo, Maria Carolina Gonçalves, Marília Rebouças e Melquisedeque Miranda
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SUMÁRIO
1.0 Introdução ----------------------------------------------------------------------------------- 3
2.0 Objetivo geral ------------------------------------------------------------------------------ 5
3.0 Objetivos específicos -------------------------------------------------------------------- 5
4.0 Equipe de trabalho
4.1 Componentes da equipe de trabalho --------------------------------- 6
5.0 Dados gerais do estabelecimento
5.1 Dados gerais do estabelecimento ------------------------------------- 7
6.0 Caracterizações do estabelecimento
6.1 Caracterização das atividades e serviços do estabelecimento- 8
6.2 Caracterização do estabelecimento ---------------------------------- 8
7.0 Caracterização e quantificação dos resíduos gerados
7.1 Periculosidade ------------------------------------------------------------------- 10
7.2 Tipos de resíduos gerados -------------------------------------------------- 10
8.0 Pesagem dos resíduos ----------------------------------------------------------------- 13
9.0 Manejo
9.1 Segregação ----------------------------------------------------------------------- 14
9.1.1 Sala clínica - rotinas adotadas -------------------------------- 14
9.1.2 Outros ambientes - (copa/escritório/banheiro) ---------- 15
9.2 Acondicionamento
9.2.1 Resíduos do Grupo A -------------------------------------------- 15
9.2.2 Resíduos do Grupo B -------------------------------------------- 15
9.2.3 Resíduos do Grupo D -------------------------------------------- 16
9.2.4 Resíduos do Grupo E -------------------------------------------- 16
9.3 Identificação ---------------------------------------------------------------------- 17
10.0 Coleta e transporte interno -------------------------------------------------------- 19
11.0 Armazenamento ---------------------------------------------------------------------- 21
12.0 Tratamento do resíduo do grupo A1 -------------------------------------------- 22
13.0 Coleta e transporte externo -------------------------------------------------------- 23
14.0 Saúde e segurança do trabalhador ---------------------------------------------- 25
15.0 Disposição final ----------------------------------------------------------------------- 26
16.0 Treinamento --------------------------------------------------------------------------- 27
17.0 Indicadores ----------------------------------------------------------------------------- 29
18.0 Informações adicionais
18.1 Rotinas e processos de higienização e limpeza ------------------- 31
18.2 Ações em situações de emergências e acidentes ---------------- 33
19.0 Glossário-------------------------------------------------------------------------------- 34
20.0 Referências ---------------------------------------------------------------------------- 39
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1.0 INTRODUÇÃO
3
população, o risco está na organificação e biomagnificação do mercúrio lançado
no ambiente natural (COUTO, 1996).
Dessa forma, no gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de
Saúde, devem ser realizados procedimentos desde o acondicionamento na
geração até o tratamento, de forma a garantir a salubridade ambiental, a saúde
pública e a saúde do trabalhador. Esses procedimentos começam na identificação
dos resíduos produzidos, acondicionamento dos mesmos em sacos branco-
leitosos apropriados e identificados, apoiados em recipientes resistentes de fácil
higienização com pedal e tampa, transporte interno em carrinhos identificados,
resistentes e também de fácil higienização, uso de EPI´s pelos funcionários da
limpeza e manuseadores, e armazenamento externo em câmaras de lixo,
observando-se também o tratamento e a destinação final (SILVA FILHO, 2005)
O manual, em conformidade com o que determina o Conselho Nacional de
Meio Ambiente (CONAMA), estabelece que o PGRSS (Plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde) deve abranger aspectos técnicos e operacionais,
aspectos gerais e organizacionais e aspectos de recursos humanos
(BRASIL,1993). O objetivo primordial do manual é orientar a implantação, a
implementação e o acompanhamento de uma política de gerenciamento de
resíduos de saúde.
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2.0 OBJETIVO GERAL
5
4.0 EQUIPE DE TRABALHO
6
5.0 DADOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO
7
6.0 CARACTERIZAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
8
Estrutura física Alvenaria
Número de pavimentos: 01
Abastecimento de água Tipo: (x) Concessionária () Captação própria
(poço artesiano)
Consumo interno (quantidade): verificar na conta de
água_ 3000L
Número de reservatórios: _ 2
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7.0 CARACTERIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS
7.3 PERICULOSIDADE
GRUPO A / SUBGRUPO A4
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São os resíduos com possível presença de agentes biológicos, podendo
apresentar risco de infecção. Os recipientes e materiais resultantes dos processos
odontológicos, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
Como gases, algodão, máscara, gorro, luva, papel toalha, tubete usado, papel de
grau cirúrgico, tira de lixa, papel carbono, sugador, fio dental, cunha de madeira,
tira de aço, tira de poliéster, matriz de aço, guardanapo, proteção da película de
radiografia, fio de sutura (RAMOS, 2011).
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Escritório X
Banheiros X
Copa X
Tabela 1. Representação do tipo de lixo gerado em cada área da clinica
odontológica.
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8.0 PESAGEM DOS RESÍDUOS
Todo resíduo gerado deve ser pesado para ter um controle da quantidade de
resíduo gerado naquele local. É necessário que o profissional responsável
descreva uma média, que pode ser semanal, quinzenal ou mensal de cada grupo
de resíduos produzido no local.
A4
B
D
E
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9.0 MANEJO
9.1 SEGREGAÇÃO
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e
os riscos envolvidos.
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9.1.2 OUTROS AMBIENTES - (Copa/Escritório/Banheiro)
Lixeiras (20L) com tampas acionadas a pedal com saco preto para
RECOLHIMENTO DO LIXO DO GRUPO D – LIXO COMUM.
9.2 ACONDICIONAMENTO
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A
capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a
geração diária de cada tipo de resíduo.
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(pH 7-9) e então descartados com grande quantidade de água no sistema de
esgoto sanitário com sistema de tratamento.
Já as soluções reveladoras não utilizadas e soluções concentradas devem
ser acondicionadas em frascos específicos, como citado anteriormente. Os
fixadores usados devem ser submetidos a processo de recuperação da prata ou
então serem acondicionados e identificados adequadamente.
O armazenamento temporário de resíduos do Grupo B deve ser realizado em
local adequado ao volume gerado e frequência de coleta, atendendo condições
básicas de segurança. Quando destinados à reciclagem ou reaproveitamento,
deverão ser acondicionados em recipientes individualizados específicos à sua
propriedade química.
Dentro deste grupo o revelador e fixador, serão acondicionados em
recipientes resistentes com tampa rosqueável, hermeticamente fechados
(embalagem original) com identificação própria (simbologia de risco associado e
frase de risco).
Já a película de chumbo, será acondicionada em recipiente com tampa e
identificados por simbologia de risco associado e frase de risco. O amálgama é
descartado em tubo plástico com tampa, rosca e lacre, com um suporte em
acrílico, na posição vertical para o descarte seguro do amálgama com uma lâmina
de água. Com a devida identificação. Os medicamentos vencidos devem ficar em
um recipiente fechado com identificação e posteriormente encaminhados para a
incineradora.
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9.3 IDENTIFICAÇÃO
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D Resíduo Comum Saco Azul ou preto.
Embalagem rígida,
E Materiais resistente à punctura,
Perfurocortantes ruptura e vazamento, Resíduo
com tampa e Perfurocortante
identificada.
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10.0 COLETA E TRANSPORTE INTERNO
Grupo B (Químicos): Esse grupo merece atenção no mercúrio metálico, que exige
critérios especiais de manuseio, acondicionamento e destinação final. O maior
risco para a equipe odontológica em relação ao mercúrio está no momento da
preparação do amálgama, quando ocorre o aquecimento e a consequente
liberação do vapor de mercúrio.
Os recipientes contendo restos de fixadores e reveladores radiográficos são
armazenados em armário fechado, devidamente identificados para descarte até
receberem o tratamento adequado. O qual são retirados todos os dias, ou em
cada três dias e encaminhado para o armazenamento já descrito a cima.
A validade dos medicamentos é verificada todo mês. Se houver medicamento
vencido, este é armazenado em um recipiente hermeticamente fechado e
encaminhado para os postos de saúde da cidade de Vitória da Conquista que são
responsáveis em receber e dar o descarte correto para os medicamentos.
Coletar os resíduos de amálgama em recipiente dotado de boca larga e de
material inquebrável. Deixar uma lâmina de água sobre o resíduo. Manter o
recipiente hermeticamente fechado e em local de baixa temperatura, isento de luz
solar direta. O resíduo de amálgama, para ser armazenado, deve estar isento de
algodões, gazes, palitos, lâminas de matriz de aço e quaisquer outros tipos de
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contaminante. Os profissionais devem ser orientados para armazenar os resíduos
de amálgama de tal forma, que sua recuperação seja menos dispendiosa e mais
rápida possível. Os vidros que contém o mercúrio, bem como a tampa e o
batoque, devem ser enviados para reciclagem a fim de ser tratados e eliminar
possíveis contaminações com mercúrio; A borracha, do isolamento absoluto, deve
ser descartada como material cirúrgico e deve evitar sua contaminação com
mercúrio. Todo resíduo de amálgama e os vidros vazios devem ser enviados para
a empresa, a LAGRO, responsável pelo descarte final correto.
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11.0 ARMAZENAMENTO
21
12.0 TRATAMENTO DO RESÍDUO DO GRUPO A1:
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13.0 COLETA E TRANSPORTE EXTERNO:
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Resíduos Comuns (coleta pública):
Grupo D dos resíduos sólidos, esses são de responsabilidade da Prefeitura
Municipal de Vitória da Conquista, sendo a coleta e o transporte realizados em
dias alternados da semana, transportados em carros compactadores.
Resíduos Recicláveis:
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14.0 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
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15.0 DISPOSIÇÃO FINAL
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16.0 TREINAMENTO
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higienização das mãos; que retire as luvas e que lave as mãos sempre que for
exercer outra atividade; que não fume nem consuma alimentos enquanto estiver
manuseando os resíduos; e que mantenha o ambiente sempre limpo. No caso de
acidente com perfurocortantes, pede-se que lave bem o local com água e sabão
neutro, aplique solução antisséptica e notifique imediatamente a chefia do setor
para tomar as medidas cabíveis.
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17.0 INDICADORES
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Variação da proporção de resíduos do grupo D;
Variação da proporção de resíduos do grupo E;
Variação do percentual de resíduos encaminhados para a reciclagem;
Pessoas capacitadas em gerenciamento de resíduos;
Custo com RSS.
Um bom indicador deve ser:
Sensível: capaz de registrar diversos tipos de modificações em um dado
período de tempo;
Específico: atribuído a um objetivo/resultado;
Mensurável: seja em termos quantitativos ou qualitativos;
Exequível: os dados necessários para sua leitura estão à disposição
podendo ser obtidos no tempo necessário e mediante recursos
proporcionais ao objetivo a ser medido;
Plausível: as mudanças medidas estão diretamente ligadas às intervenções
do PGRSS;
Confiável: quando utilizado por várias pessoas, em um contexto idêntico,
chega ao mesmo resultado.
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18.0 INFORMAÇÕES ADICIONAIS
a) Os horários de execução dos serviços para cada área devem ser definidos
de forma a atender as necessidades, em função das especificidades
requeridas por cada ambiente;
b) Limpeza geral diária antes de ir iniciar o atendimento aos pacientes, ou
após cada atendimento usando água sanitária ou desinfetante para limpar o
piso;
c) Utilizar panos limpos e diferenciados para a limpeza dos pisos e para a
limpeza dos equipamentos e mobiliários, lavando-os ou trocando-os
freqüentemente, à medida que se tornarem impregnados com sujidades;
d) Passar o pano ou compressa sempre limpo, umedecido com álcool a 70%,
friccionando as superfícies após cada atendimento;
e) Não utilizar anéis, pulseiras e demais adornos durante o desempenho das
atividades de trabalho;
f) Lavar as mãos antes e após os procedimentos, inclusive quando realizados
com a utilização de luvas;
g) Manter-se adequadamente higienizado, com banho diário, cabelos limpos e
presos, unhas aparadas e limpas;
h) Lavar as mãos com água e sabão líquido nas seguintes situações: 1) antes
dos procedimentos de limpeza e após a conclusão das tarefas; 2) antes e
após o uso do toalete; 3) após tossir, espirrar ou assoar o nariz; 4) antes de
se alimentar;
i) Instrumentos após o uso são colocados em uma vasilha de plástico
contendo endozime, imerso por 2 horas, são lavados com detergente e
água e secos com papel toalha, antes de ser esterilizados de acordo com a
tabela abaixo:
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PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO INDICADO PARA MATERIAL E
INSTRUMENTAL ODONTOLÓGICOS
MATERIAL / INSTRUMENTAL TIPO PROCESSO
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18.2 Ações em situações de emergências e acidentes
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19.0 GLOSSÁRIO
A
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Coleta externa – operação de remoção e transporte de recipientes do
abrigo de resíduo, através do veículo coletor, para o tratamento e/ou destino
final.
Coleta interna I – operação de transferência dos recipientes do local de geração
para a sala de resíduo.
Coleta interna II – operação de transferência dos recipientes da sala de resíduo
para o abrigo de resíduo ou diretamente para tratamento.
Coletor – recipiente destinado ao descarte de resíduos de serviços de
saúde perfurantes ou cortantes, no ponto de sua geração.
Contaminação Radioativa – presença indesejável de materiais radioativos
em qualquer material, meio ou local.
Contêiner – equipamento fechado, de capacidade superior a 100L,
empregado no armazenamento de recipientes.
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Exposição – irradiação interna ou externa de pessoas, com radiação ionizante.
Exposição Externa – exposição devido a fontes de radiações externas ao corpo
humano.
G
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Monitoração – medição de atividade ou de outras grandezas relativas à
radiação, para fins de avaliação ou de controle de materiais radioativos ou de
exposições, e para interpretação das medidas.
P
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Segregação – operação de separação dos resíduos no momento da geração.
Serviço de saúde – estabelecimento gerador destinado à prestação de
assistência sanitária à população.
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REFERENCIAS
OZBEK, M.; SANIN, F. D.; A study of the dental solid waste produced in a school
of dentistry in Turkey. Waste management, v. 24, n. 4, p. 339-345, 2004.
39
RAMOS, B C; Gestão de resíduos sólidos de saúde em clinicas veterinárias.
Dissertação de mestrado da Universidade Federal do Rio Grando do Sul, Porto
Alegre, 2011.
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41