Estagio Enfermagem I
Estagio Enfermagem I
Estagio Enfermagem I
SUPERVISIONADO I DO CURSO DE
ENFERMAGEM – 1ª ATIVIDADE
3. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
era regulamentado somente por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Devido à competência legal estabelecida pela Lei 9.782/1999, que criou a Anvisa, coube a esta Agência
GRSS compete às Vigilâncias Sanitárias dos Estados, Municípios e do DF, com o auxílio dos órgãos
ambientais locais, auxiliados pelos Serviços de Saneamento e dos Serviços de Limpeza Urbana.
Considera-se que parte dos resíduos gerados apresenta risco similar aos domiciliares, podendo ter o
Dessa forma, define-se como geradores de RSS todos os serviços cujas atividades estejam
relacionadas com a atenção à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar;
laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem
saúde; serviços de acupuntura; serviços de piercing e tatuagem, salões de beleza e estética, dentre
Todo serviço gerador deve dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), observando as
princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações
relativas ao seu manejo, propondo medidas de adequação para que o empreendimento esteja em
conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº. 12.305/2010) e demais legislações
uma vez que o sucesso do programa está fortemente centrado na mudança de atitudes de todos os
das ideias e atitudes que o sustentarão e, trabalhando com metas reais, deve-se sempre reavaliar os
êxitos (ou insucessos) obtidos, redirecionando-os, se preciso, para que o programa seja factível
(BRASIL, 2018b).
Atualmente possui 1 recepção, 10 consultórios médicos, 1 sala para gesso, 2 salas para
curativos, 1 posto de enfermagem, 3 salas para realização de medicação, 1 expurgo, 1 farmácia satélite
CONSULTÓRIOS MÉDICOS
EXPURGO
FARMÁCIA DEPÓSITO
SATÉLITE
1.2 Responsabilidades
recaem sobre todos os envolvidos nos processos, desde a direção, médicos, residentes, equipe de
enfermagem passando pelos responsáveis pelas áreas, alunos e estagiários, além, das empresas
Atende pacientes com doença relacionada a ortopedia geral e traumatologia, terapia celular,
bem como pacientes candidatos a cirurgia do joelho, do ombro, da mão, do pé, do quadril e da coluna.
Não faz cirurgias ambulatoriais, porém realiza curativos e procedimentos ortopédicos (imobilização e
redução).
2.1 Atividades
Resíduos de Serviços de Saúde para o Ambulatório de Ortopedia do Hospital das Clínicas. Para que ele
seja realizado de forma efetiva, é importante que nele seja contemplado e descrito as seguintes
informações:
• Manuseio de resíduos.
• Segregação na origem.
3. REFERÊNCIAS
3. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................11
4. REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE, REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA
O crescimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), decorrentes das transições
epidemiológica e demográfica, associadas ao processo de globalização, urbanização e hábitos de vidas
não saudáveis, resultaram em demandas cada vez maiores dos serviços de saúde. Nesse sentido,
algumas políticas públicas efetivas e integradoras começaram a ser implementadas como estratégia
de enfrentamento das DCNT no Brasil, sendo elaboradas e implementadas com foco na prevenção e
controle das comorbidades e seus fatores de risco.
Para tanto, os setores da Atenção Primária, Secundária e Terciária em Saúde devem atuar de
forma conjunta no acompanhamento do usuário para o alcance da integralidade do cuidado. Os
serviços de toda a Rede de Atenção à Saúde (RAS), por meio da vinculação dos diversos serviços, devem
ofertar uma atenção contínua, integral e humanizada para determinada população. Assim, para o
desenvolvimento dessa estratégia, todos os níveis de atenção à saúde serão considerados igualmente
importantes para o alcance dos objetivos no atendimento ao usuário, não devendo haver nenhum tipo
de organização hierárquica entre eles.
Diante dessas informações, convido você a realizar a leitura da situação problema apresentada a
Pedro, sexo masculino, 83 anos, é tabagista, hipertenso, dislipidêmico, além disso, faz uso
irregular das medicações. Como consequência dessa situação, sofreu um acidente vascular encefálico
isquêmico há cerca de 10 dias, apresentando sequelas como hemiparesia à esquerda, disartria e
disfagia. Após a estabilização do seu quadro clínico inicial, ainda em ambiente hospitalar, Pedro foi
avaliado de forma multidisciplinar pelo médico, enfermeiro e nutricionista, os quais identificaram que
Pedro apresentava dificuldade de deglutição até mesmo em relação aos alimentos pastosos. A partir
dessa avaliação conjunta, a equipe optou por oferecer nutrição enteral exclusiva por meio de sonda
nasoenteral. Após alguns dias de hospitalização, Pedro recebeu alta para casa e deverá seguir com a
sonda para alimentação enteral de forma exclusiva até a sua próxima avaliação, que deverá ocorrer
em ambiente ambulatorial.
5.1 Atividades
A partir dos dados apresentados na situação hipotética, elabore uma carta de referência do paciente
Pedro, que seja elaborada pelo Enfermeiro da unidade hospitalar e direcionada ao Enfermeiro da
Unidade de Saúde da Família, com o objetivo de buscar a continuidade dos cuidados relacionados a
sonda nasoenteral. Para isso, alguns pontos devem ser observados:
• Descrever qual serviço deve ser acionado diante de algumas intercorrências ou complicações,
como retirada acidental da sonda, desenvolvimento de febre e alterações gastrointestinais,
como diarreia, vômitos e distensão abdominal, por exemplo.
Obs: Por ser uma situação hipotética, os dados que não foram apresentados deverão ser trabalhados
conforme o que espera ser ideal ao realizar o referenciamento do paciente ao serviço de saúde da
atenção primária.
6. REFERÊNCIAS
BRONDANI, J. E.; et. al. Desafios da referência e contrarreferência na atenção em saúde na
perspectiva dos trabalhadores. Cogitare Enferm. Curitiba, v. 21, n. 1, p. 01-08, Jan/mar, 2016.
Disponível em: https://bit.ly/3gTEc5k. Acesso em: 12 ago. 2020.
FAUSTO, M. C. R; et. al. Itinerários terapêuticos de pacientes com acidente vascular encefálico:
fragmentação do cuidado em uma rede regionalizada de saúde. Rev. Bras. Saude Mater. Infant.
Recife, v.17, supl. 1, p. S63-S72, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3aoFrHh. Acesso em: 12 ago.
2020.
PLANO DE TRABALHO
DE ESTÁGIO I DO CURSO DE
ENFERMAGEM – 3ª ATIVIDADE
3. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................17
7. INTRODUÇÃO: TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
A terapia nutricional (TN) deve ser implementada com o objetivo de prevenir ou tratar quadros
de desnutrição, contribuindo na redução das complicações infecciosas, da má cicatrização, do tempo
de internação, dos custos hospitalares e da mortalidade. A nutrição do paciente hospitalizado pode
ocorrer de forma oral ou por meio de nutrição enteral (NE - via sonda) ou nutrição parenteral (NP - via
endovenosa).
A nutrição oral deve ser considerada como o meio preferencial para a ingestão de alimentos,
uma vez que se apresenta como a principal via de alimentação. Entretanto, quando o indivíduo não
apresenta um bom nível de consciência, não é capaz de atingir suas necessidades nutricionais, ou
quando não pode e não deve se alimentar pelo método convencional, as outras formas de TN devem
ser consideradas. A alimentação por via oral é de eleição em pacientes dotados de bom nível de
consciência e que tenham algum grau de permeabilidade do tubo digestivo, caso contrário, há
indicação do uso de sonda.
Dentre as alternativas de acesso nutricional, a equipe de saúde deve optar primeiramente pela
NE. Dessa forma, a NP será indicada diante da impossibilidade de NE, ou quando esta não é suficiente
para suprir as necessidades nutricionais. Ainda, a NE e a NP podem ser empregadas de forma
simultânea em casos específicos a fim de assegurar o aporte nutricional ao paciente, sendo
caracterizada como TN mista.
Os motivos pelos quais a NE é definida como a principal alternativa à nutrição oral consiste
basicamente em suas vantagens, como: menor custo; mais segura; melhor tolerância pelo paciente;
fácil operacionalização tanto em unidades de longa permanência, quanto no domicílio; menor
incidência de complicações metabólicas; além da manutenção da funcionalidade do trato
gastrointestinal (TGI), ao preservar o metabolismo intestinal e hepático.
Entretanto, sua indicação deve ser realizada aos indivíduos com TGI funcionante e que
apresentam ingestão oral insuficiente ou inadequada para atender às necessidades nutricionais. Para
implementação da NE, as soluções de nutrição enteral são infundidas no estômago, no duodeno ou no
jejuno proximal, por meio de uma sonda nasogástrica, a qual é inserida através do nariz.
A administração da nutrição enteral consiste em uma importante etapa da TN, podendo ser
realizada de forma intermitente ou contínua:
• Alimentação intermitente: deve ser realizada com uma frequência mínima de três a quatro vezes
por dia, podendo ser administrada em bolus, com auxílio de uma seringa, ou de forma
gravitacional, por meio do frasco de dieta com gotejamento lento, o qual deve ser realizado em
um período aproximado de 30 minutos.
A administração intermitente geralmente são opções práticas e não dispendiosas para o cliente no
domicílio ou em uma unidade de longa permanência, mas eles podem não ser tolerados no cliente
agudamente enfermo.
• Alimentação contínua: sua administração é realizada de forma contínua por gotejamento lento
durante longos períodos. Para isso, devem ser infundidas com auxílio de bombas de alimentação
enteral, que controlam a velocidade de administração da fórmula. Não são tão indicadas para o
ambiente domiciliar, pois restringem a mobilidade do paciente e exigem que o cliente e o cuidador
tenham conhecimento sobre seu manejo.
Cabe ainda destacar que a Enfermagem possui papel fundamental no sucesso da terapêutica
nutricional, desde a manutenção e controle da via escolhida e volume administrado, até as
complicações que o paciente possa apresentar. Dessa forma, o planejamento assistencial de
enfermagem deve ser individualizado, levando em consideração os aspectos físicos, psicossociais e
espirituais. Neste contexto, continuaremos acompanhando a história de Pedro para a realização dessa
atividade:
7.1 Situação-Problema
Pedro, sexo masculino, 83 anos, é tabagista, hipertenso, dislipidêmico, além disso, faz uso
irregular das medicações. Como consequência dessa situação, sofreu um acidente vascular encefálico
isquêmico há cerca de 10 dias, apresentando sequelas como hemiparesia à esquerda, disartria e
disfagia. Após a estabilização do seu quadro clínico inicial, ainda em ambiente hospitalar, Pedro foi
avaliado de forma multidisciplinar pelo médico, enfermeiro e nutricionista, os quais identificaram que
Pedro apresentava dificuldade de deglutição até mesmo em relação aos alimentos pastosos. A partir
dessa avaliação conjunta, a equipe optou por oferecer nutrição enteral exclusiva por meio de sonda
nasoentérica. Após mais alguns dias de hospitalização, Pedro recebeu alta para casa e deverá seguir
com a sonda para alimentação enteral de forma exclusiva até a sua próxima avaliação, que deverá
ocorrer de forma ambulatorial.
8.1 Atividades
A partir dos dados apresentados na situação hipotética, descreva todas as etapas que devem ser
desenvolvidas na preparação para a alta hospitalar de Pedro, e qual o papel do Enfermeiro neste
momento.
A seguir, elabore um material que deve ser entregue ao familiar cuidador, contemplando as
orientações em relação a sonda nasoenteral em ambiente domiciliar. Para isso, alguns pontos devem
ser observados:
• Apresente um material organizado, com fácil acesso às informações, e com visual estético
atrativo.
• Use sua criatividade e inclua imagens, esquemas, e outros recursos que considerar relevantes.
• Utilize uma linguagem simples, clara e objetiva a fim de facilitar a compreensão por parte do
familiar.
• Inclua todos os cuidados envolvidos na terapia nutricional enteral, desde a fixação da sonda, a
forma e velocidade de administração da dieta, preparo e conservação das soluções, além das
possíveis complicações, os sinais de alerta, e quando encaminhar o paciente ao serviço
hospitalar frente a essas situações.
9. REFERÊNCIAS
NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Parte 2,
Unidade 5, Capítulo 20. [Minha Biblioteca]
SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico cirúrgica. 13. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. [Minha Biblioteca]
UENO, E.; KOFFKE, M.; VOIGT, V. R. Perfil de pacientes hospitalizados em uso de terapia enteral.
BRASPEN J. São Paulo, v. 33, n. 2, p. 194-8, 2018. Disponível em: https://bit.ly/31MMBRW. Acesso
em: 12 ago. 2020.
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO I DO CURSO DE
ENFERMAGEM – 4ª ATIVIDADE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................21
3. ATIVIDADES
Após leitura da situação norteadora de aprendizagem, responda as atividades a seguir:
▪ Por isso, é mais adequado descobrir primeiro o Total de Horas de Enfermagem (THE), por
meio do seguinte cálculo:
▪ Segundo a Resolução COFEN nº. 543/2017 - O total de horas de Enfermagem é a soma do
número de pacientes segundo o SCP multiplicado pelo valor das horas de Enfermagem que
está estabelecido na Resolução supracitada: “para efeito de cálculo, devem ser consideradas
como horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas:
1) 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo (PCM);
2) 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário (PCI);
3) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência (PCAD);
4) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo (PCSI);
5) 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo (PCIt).
▪ Após descobrir o THE, você precisa descobrir o valor da a constante de Marinho (KM).
Para isso, utilize a tabela a seguir, uma vez que o cálculo da KM, substitui-se a CHS por
20h.; 24h.; 30h.; 36h.; 40h. ou 44h., assumindo-se os seguintes valores:
2.3 - Com base nos dados apresentados em relação aos indicadores da assistência hospitalar.
Calcule os indicadores a seguir e elabore um material para apresentação em uma reunião
com a Regional de Saúde.
• Tempo médio de permanência da UTI-A: Tempo médio de permanência = (pacientes-dias em
determinado período / saídas nesse mesmo período) x 100
• Índice de giro de rotatividade da UTI-A: Giro de rotatividade = número de saídas durante o
período / número de leitos nesse mesmo período.
• Taxa de mortalidade da UTI-A: Número total de óbitos de pacientes internados na UTI/ Número
total de altas da UTI.
2.4 - Após análise dos dados apresentados, elenque algumas necessidades de capacitação
da equipe da UTI-A, a fim de elaborar um programa de educação continuada para toda a
equipe. Para isso, construa um plano de ensino, destacando quais recursos auxiliares de
ensino e a metodologia de avaliação escolhidas para o desenvolvimento da educação
continuada.
Obs: Por ser uma situação hipotética, os dados que não foram apresentados deverão ser trabalhados
conforme o que espera ser ideal em uma Unidade de Terapia Intensiva - UTI.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR. Disponível em:
http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFI-07.pdf. Acesso em: 12 ago. 2020.