LTCAT Angulo PDF
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CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DO TRABALHO
COANORP - COOPERATIVA
AGROPECUARIA NORTE
PARANAENSE/0007-80
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LTCAT
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO 12/04/2021
COANORP - COOPERATIVA AGROPECUARIA NORTE PARANAENSE
Identificação
Empresa
COANORP - COOPERATIVA AGROPECUARIA NORTE PARANAENSE
Endereço Complemento CNPJ
R RUA ANTENOR FERREIRA LEITE , 01 39.731.186/0007-80
CEP Cidade Bairro UF
86755-000 Ângulo CENTRO PR
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
46.23-1-99 2 Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas não especificadas
anteriormente
INTRODUÇÃO
Legislação Previdenciária
1. Em atendimento a Lei n° 8.213 de 24/07/1991, elaboramos o LTCAT - LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO
TRABALHO com o objetivo de relacionar os agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais
à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior
será definida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997). Bem como informar sobre a existência de
tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e
recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo.
2. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, quando apresentado, deverá ser verificado se
constam os seguintes elementos informativos básicos constitutivos:
I. Se individual ou coletivo;
II. Identificação da empresa;
III. Identificação do setor e da função;
IV. Descrição da atividade;
V. Identificação de agente nocivo capaz de causar danos à saúde e integridade física, arrolado na Legislação Previdenciária;
VI. Localização das possíveis fontes geradoras;
VII. Via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII. Metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX. Descrição das medidas de controle existentes;
X. Conclusão do LTCAT;
XI. Assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII. Data da realização da avaliação ambiental.
4. O INSS poderá solicitar o LTCAT ou as demais demonstrações ambientais, ainda que não exigidos inicialmente, toda vez
que concluir pela necessidade da análise destes para subsidiar a decisão descaracterização da atividade como exercida em
condições especiais, estando a empresa obrigada a prestar as informações na forma do inciso III do art. 225 do RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.
METODOLOGIA
1. Atendendo solicitação da COANORP - COOPERATIVA AGROPECUARIA NORTE PARANAENSE para avaliação das
condições ambientais dos postos de trabalho, o Médico do Trabalho Dr. Nilson Bernardo Martins, acompanhado
pela Técnica de Segurança do Trabalho, Sra. Mirani A. da Silva, compareceram à sede da empresa e iniciaram os trabalhos
pertinentes em abril de 2021 quando foram analisados os riscos existentes, sendo recebidos e assistidos pelo Sr. Marcel Luís
dos Santos, ocupante do cargo de Gerente de Operações.
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estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa dispostos no
§ 2º do art. 68. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013).
Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV.
3. A metodologia para Legislação Previdenciária seguiu Instrução Normativa n° 77, de 21/01/2015 - DOU de 22/01/2015.
4. Art. 278: Para fins da análise de caracterização da atividade exercida em condições especiais por exposição ao agente
nocivo, consideram- se:
I. Nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no
ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador; e
II. Permanência: trabalho não ocasional nem intermitente no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do
contribuinte individual cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em
decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.
§ 1º Para a apuração do disposto no inciso I do caput, há que se considerar se a avaliação de riscos e do agente nocivo é:
I. Apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela simples presença do
agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13 e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 - NR-15 do
MTE, e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e níquel, a qual será comprovada mediante descrição:
a. Das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos presentes no
ambiente de trabalho durante toda a jornada;
b. De todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados na alínea "a"; e
c. Dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a
duração do contato.
II. Quantitativo: sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses, dispostos nos Anexos
1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da concentração consideradas no tempo
efetivo da exposição no ambiente de trabalho.
§ 2º Quanto ao disposto no inciso II do caput deste artigo, não descaracteriza a permanência o exercício de função de
supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente em ambientes de
trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
5. Art. 279: Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvadas as disposições em contrário, deverão
considerar:
I. A metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional -
NHO da FUNDACENTRO; e
II. Os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE.
§ 1º para o agente químico benzeno, também deverão ser observados a metodologia e os procedimentos de avaliação,
dispostos nas Instruções Normativas MTE/SSST nº 1 e 2, de 20 de dezembro de 1995.
§ 2º O Ministério do Trabalho e Emprego definirá as instituições que deverão estabelecer as metodologias e procedimentos de
avaliação não contempladas pelas NHO da FUNDACENTRO.
§ 3º Deverão ser consideradas as normas referenciadas nesta Subseção, vigentes à época da avaliação ambiental.
§ 4º As metodologias e os procedimentos de avaliação contidos nesta instrução somente serão exigidos para as avaliações
realizadas a partir de 1º de janeiro de 2004, sendo facultado à empresa a sua utilização antes desta data.
§ 5º Será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Coletiva - EPC, que elimine ou neutralize a nocividade, desde
que asseguradas as condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante e
respectivo plano de manutenção, estando essas devidamente registradas pela empresa.
§ 6º Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual - EPI em demonstrações ambientais emitidas
a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº
9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o
disposto na NR-06 do MTE, havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no
PPP, a observância:
I. Da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter
administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em
situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter complementar
ou emergencial;
II. Das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
III. Do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV. Da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em
época própria; e
V. Da higienização.
§ 7º Entende-se como prova incontestável de eliminação dos riscos pelo uso de EPI, citado no Parecer CONJUR/MPS/nº
616/2010, de 23 de dezembro de 2010, o cumprimento do disposto no § 6º deste artigo.
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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
• Decibelímetro digital marca INSTRUTHERM, modelo DEC - 460, tipo 2, para operação de circuito de compensação -A-
- resposta lenta -SLOW-, e circuito de compensação -C- -resposta rápida -FAST-.
1. Risco Físico (ruído): pode causar diversos efeitos ao trabalhador, tais com problema de comunicação; baixa concentração;
cansaço; nervosismo; molestamento psíquico; perturbações funcionais do sistema nervoso, do aparelho digestivo e do
aparelho cardiocirculatório; baixo rendimento; acidentes estreitamento dos vasos sanguíneos; aumento de pressão sanguínea;
impotência sexual; contração dos músculos; insônia; alterações menstruais; zumbidos no ouvido; ansiedade e tensão.
Podendo ainda causar: traumas acústicos; perdas auditivas temporárias; perdas auditivas permanentes; sendo essas lesões
irreversíveis, pois destroem as células auditivas;
2. Risco Químico (substância em geral): podem provocar irritação da pele, olhos e trato respiratório; e
3. Risco Biológico (vírus, bactérias, fungos, parasitas, bacilos e protozoários): podem causar doenças infecto contagiosas,
alergias, e intoxicação.
1. Risco Físico (ruído): Normalmente se propaga pelo ar ou por corpos sólidos, com estruturas de máquinas e equipamentos,
piso, paredes, etc.;
2. Risco Químico (substancias em geral): propaga-se pelo ar ou pelo contato com a pele; e
3- Risco Biológico (vírus, bactérias, fungos, parasitas, bacilos e protozoários): propaga-se através do ar ou por contato direto
com a pele.
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Unidade: UNIDADE DE ANGULO - 0007-80
Setor: ADMINISTRATIVO
Paredes em alvenaria, piso em cerâmica, forro em gesso. Iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes e natural
através de janelas, ventilação artificial através de ar condicionado.
Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Setor: ENGENHARIA
Paredes em alvenaria, piso em cerâmica, forro em gesso. Iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes e natural
através de janelas, ventilação artificial através de ar condicionado.
Nº de Funcionários
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Setor: OPERACIONAL
Paredes em alvenaria, piso em cerâmica, forro em gesso. Iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes e natural
através de janelas, ventilação artificial através de ar condicionado.
Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Nº de Funcionários
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Setor: SERVIÇOS GERAIS
Paredes em alvenaria, piso em cerâmica, forro em gesso. Iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes e natural
através de janelas, ventilação artificial através de ar condicionado.
Nº de Funcionários
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Agente Vírus e Bactérias (05.01.001) Grupo Biológico
Meio de Propagação Via cutânea e ocular
Frequência Habitual
Classificação do Efeito Leve
Fonte Geradora Limpeza das instalações / Sanitários
EPI Botina de PVC
Luva de PVC- CA: 40304
Avental impermeável de PVC- CA: 11126
Insalubridade Não Periculosidade Não
Efeito Contaminação por doenças infectocontagiosas.
Orientação Treinamentos, utilização de práticas de higienização de ambientes e equipamentos.
Medidas Propostas Utilização dos EPIs de forma correta respeitando o prazo de validade do CA, a higienização do
local de trabalho e dos equipamentos utilizados.
Medidas Existentes Treinamento, EPI adequado a função.
Analise Qualitativa Devido ao risco da função é importante a utilização dos EPIs existente a função de forma
correta respeitando o prazo de validade do CA, a higienização do local de trabalho e dos
equipamentos utilizados.
Fundamentação Legal Contaminação através do contato da pele, olhos e vias respiratórias, podendo causar
contaminação por doenças infectocontagiosas
Observações/Metodologia Visita in loco para a análise do ambiente de trabalho, observando a qualidades dos materiais de
limpeza e dos EPI utilizados para garantir a segurança de toda a equipe.
Conclusão Os trabalhadores que exercem essa função estão expostos de maneira habitual e aos
Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos (bactérias, vírus, protozoários,
fungos, príons, parasitas e outros). Fundamentado no Artigo 58 da Lei nº 8213/91, no
Decreto nº 3048 de 06/05/1999, com base no Artigo 246 da Seção V - Da
aposentadoria especial e Artigo 285 da Subseção IV - Do enquadramento por
exposição a agentes nocivos da Instrução Normativa do INSS/PRES nº 77/2015 –
Capítulo V, atualizado em 30/01/2019 e conforme NR 15 - Anexo 14 do MTE, gera o
direito a contagem de tempo para aposentadoria especial.
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Setor: TECNICO
Paredes em alvenaria, piso em cerâmica, forro em gesso. Iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes e natural
através de janelas, ventilação artificial através de ar condicionado.
Nº de Funcionários
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RECOMENDAÇÕES GERAIS
1. Identificando Agentes Ambientais (Químicos, Físicos e Biológicos) nos postos de trabalho, cabe a empresa tomar ações
visando seu controle, cuja abrangência e profundidade, dependerão das características de cada risco e da necessidade de
controle;
2. Conforme o item 9.3.6.2 da NR-09 serão objetos de controle sistemático as situações que apresentam exposição
ocupacional acima dos níveis de ação, ou seja, valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas para minimizar a
probabilidade de exposição a agentes ambientais que ultrapassem os Limites de Tolerância:
• Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional definidos pela NR-15 - Anexos 11,12 e 13;
• Para o ruído a dose de 0,5 (dose superior a 50%) conforme critério estabelecido na NR-15 - Anexos 1 e 2;
• Para sobrecarga térmica, NR-15 - Anexo 3 - graus de insalubridade;
• Para frio, NR-15 - Anexo 10 - graus de insalubridade;
• Para umidade, NR-15 - Anexo 10 - graus de insalubridade;
• Para agentes biológicos, NR-15 - Anexos 14; e
• Para iluminância, em atendimento as recomendações da NBR 5413/ ABNT.
3. Essas ações deverão incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico;
4. Quanto ao nível de iluminação que se encontram abaixo dos recomendados pela NBR 5413, recomendamos que a empresa
primeiramente faça a manutenção do sistema de iluminação, com a limpeza das luminárias, substituindo lâmpadas queimadas
e reatores queimados; e a desobstrução das luminárias. Caso os níveis de iluminação ainda não sejam satisfatórios, sugerimos
contratar um profissional ou empresa habilitada e especializada para elaborar um novo projeto de iluminamento; e
5. Quanto aos outros agentes, recomendamos o controle através de EPC, estudo ergonômico de máquinas, equipamentos e
layout, estudo do processo produtivo, e controle através de EPI - Equipamento de Proteção Individual.
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BIBLIOGRAFIA
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GLOSSÁRIO TÉCNICO
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que o empregador pode provar aos órgãos fiscalizadores o cumprimento do referido item e faz com que o funcionário assume
o compromisso de cumprir as determinações da empresa preocupada em preservar a saúde e integridade física da
comunidade trabalhadora; e
b. Veja no anexo a ordem de serviço modelos montados especialmente para cumprir o PPRA - fase tática.
33. PCMSO: Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.
34. PPP: Perfil Profissiográfico Previdenciário, estabelece os padrões pessoais a serem adotados na empresa como (altura,
peso, sexo, idade, mínimo-máxima, padrões sócio econômico, nível de escolaridade, necessidade de conhecimentos técnicos,
capacidade muscular, adaptabilidade física/mental/emocional/social, etc.) ser observados na contratação de mão de obra na
empresa.
a. Neste caso há necessidade de contratar mão de obra especializada (psicólogos e médicos) para determinar o perfil
Profissiográfico adequado; e
b. Após a conclusão dos trabalhos de definição desse perfil é que o empregador deverá emitir ordem de serviço especifica que
torne obrigatória a contratação de pessoal somente adequado a este perfil.
35. PGR: Programa de Gerenciamento de Riscos, é um programa de trabalho que toda empresa de mineração deve possui
objetivando prevenir riscos no ambiente de trabalho de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da
atividade mineira com busca permanente da segurança e saúde dos trabalhadores.
a. Este programa deve ser formalizado através de um documento, denominado pela NR-22 de PGR; e
b. Cabe à empresa ao permissionário de lavra garimpeira e ao responsável pela mina a obrigação de zelar pelo estrito
cumprimento da NR-22, coordenando a implantação das medidas relativas a segurança dos trabalhadores das empresas
contratadas e promoverá os meios e condições para que estas atuem em conformidade com esta norma.
36. PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, este programa deve ser formalizado através de um documento,
denominado pela NR-9 de documento base. Todos os elementos e aspectos estruturais que compõem o programa devem estar
descritos neste documento:
a. A empresa deve desenvolver o PPRA cumprindo o cronograma proposto e os demais critérios estabelecidos no documento
base;
b. É através deste documento que a empresa assume, formalmente o compromisso de estudar, equacionar e controlar as
condições de exposição ocupacional a que estão submetidos os trabalhadores da empresa. Assim, por ser responsabilidade do
empregador a implantação e implementação do PPRA, este documento base deverá ser assinado por ele juntamente com os
técnicos envolvidos na sua elaboração, endossando desta forma, todas as metas, etapas e ações planejadas, o cronograma a
ser cumprido, e os possíveis desembolsos financeiros;
c. É importante que a CIPA, seja ouvida antes da finalização do documento - base e de suas revisões posteriores
apresentando suas preocupações e seus conhecimentos no que tange aos riscos ambientais, que deverão ser considerados na
elaboração dos respectivos documentos;
d. Posteriormente os responsáveis pela elaboração do programa deverão apresentar o resultado aos membros da CIPA, em
especial mostrando as metas, etapas e ações preventivas no cronograma, esclarecendo as eventuais dúvidas para que eles
possam acompanhar ativamente o desenvolvimento do programa e inclusive, elaborar na sua execução e divulgação; e
e. Esse documento - base também servirá de referência para as autoridades competentes acompanharem e fiscalizarem a
empresa no desenvolvimento do PPRA.
37. Periculosidade: Condição em que se coloca aquilo ou aquele que contribui ou oferece perigo perante as leis.
38. Perigoso (adj.): em que há perigo, que causa ou ameaça perigo, que envolve periculosidade.
39. Riscos Ocupacionais: Condições adversas no ambiente de trabalho, caracterizando por aspectos administrativos ou
operacionais, que aumentam a probabilidade de ocorrer acidente.
40. Riscos Comportamentais: Dizem respeito aos aspectos indivíduo do trabalhador motivado por um despreparo técnico,
desequilíbrio psíquico ou de saúde.
41. Riscos Ambientais: São agentes potenciadores de atividades e operações insalubres: são eles (agentes físicos, agentes
químicos e agentes biológicos).
42. TLV® ( Threshold Limit Value) - ACGIH: Concentração ou intensidade dos agentes químicos ou físicos no ambiente de
trabalho, sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores pode ficar continuamente exposta durante sua vida laboral
sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.
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TERMO DE ENCERRAMENTO
O presente laudo é composto por 27 (vinte e sete) páginas digitadas, rubricadas e a última assinada pelo perito,
responsabilizando-se pelo presente o profissional habilitado que o assina, podendo o mesmo ser usado como instrumento legal
perante a fiscalização ou qualquer órgão oficial quando necessário. Coloco-me à disposição para eventuais esclarecimentos a
respeito desse laudo.
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ANEXO I
AUTORIZAÇÃO
A COANORP - COOPERATIVA AGROPECUARIA NORTE PARANAENSE, representada por seu responsável legal abaixo
assinado, autorizou o Dr. Nilson Bernardo Martins, Médico do Trabalho, portador do registro no CRM/PR sob nº 12.318, e PIS
124.897.590-45, a realização do levantamento técnico para a elaboração do Laudo Técnico das Condições de Ambiente de
Trabalho - LTCAT.
__________________________________
Responsável Legal
Nome Completo
CPF
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