Laudo de Insalubridade Plaforte

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Elaboração:  RT 00421 ‐ LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE  Revisado em: 

Outubro 2014  PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA   

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 1 
2. OBJETIVO .................................................................................................................................................. 1 
3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................................................ 2 
3.1. INFORMAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................................... 2 
4. QUADRO DE COLABORADORES AVALIADOS ............................................................................................... 2 
5. CESSÃO DO PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ................................................................... 2 
6. CARACTERIZAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES IDENTIFICADOS ............................................ 3 
7. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS ............................................................ 4 
7.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 4 
7.2. OBJETIVO ........................................................................................................................................................... 4 
7.3. PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 4 
7.3.1. Estratégia de Amostragem ..................................................................................................................................... 4 
7.3.2. Critérios Escolhidos para a Otimização .................................................................................................................. 5 
7.3.3. Critérios e Tempo de Medição ............................................................................................................................... 5 
7.3.4. Determinação da Zona de Amostragem ................................................................................................................ 5 
7.4. METODOLOGIAS PARA A QUANTIFICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS ................................................................. 6 
7.4.1. Métodos de Ensaio ................................................................................................................................................ 6 
7.5. DESCRIÇÃO DA APARELHAGEM UTILIZADA PARA AMOSTRAGEM ....................................................................... 6 
7.6. LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA OS AGENTES QUÍMICOS ..................................................................................... 7 
7.7. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS .................................................................................................................... 7 
7.7.1. Determinação dos Limites de Exposição Ocupacional ........................................................................................... 7 
8. PLANILHA DE RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS ................................................ 8 
8.1. SETOR: Laminação/Pintura ................................................................................................................................. 8 
Auxiliar de Pintura .................................................................................................................................................... 8 
Operador de Máquina .............................................................................................................................................. 8 
9. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA ..................................................................................................................... 10 
10. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ...................................................................................................................... 10 
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................... 10 
12. PROFISSIONAIS RESPONSAVEIS PELO RELATÓRIO ................................................................................... 11 
13. ANEXOS .................................................................................................................................................. 11 

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Look do Brasil S/S Ltda. (041) 3264-9100 [email protected]
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Outubro 2014  PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA   

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

1. INTRODUÇÃO

O Laudo de Insalubridade é o documento técnico-legal que estabelece se os empregados da


empresa têm ou não direito ao recebimento do adicional de insalubridade.
No artigo 189 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho serão consideradas atividades
insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da
natureza, da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos
limites de tolerância previstos na Norma Regulamentadora No 15 – Atividades e Operações
Insalubres, anexos 01, 02, 03, 11, 12, 13 e 14 ou ACGIH que se aplicam para as situações avaliadas
no presente laudo, corroborada com a NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, em
seu artigo 9.3.5 - Das Medidas de Controle, subitem 9.3.5, letra b.
Quando ocorre alguma situação que exponha o trabalhador a agentes físicos, químicos e
biológicos, acima do limite de tolerância, fica então caracterizado a insalubridade. O exercício do
trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção do adicional incidente
sobre o salário mínimo, de acordo com o grau da insalubridade, como segue:
 Insalubridade em grau mínimo: 10% sobre o salário mínimo.
 Insalubridade em grau médio: 20% sobre o salário mínimo.
 Insalubridade em grau máximo: 40% sobre o salário mínimo.

2. OBJETIVO

Este trabalho tem a finalidade de identificar e avaliar quantitativamente à presença dos


agentes Físicos, Químicos e Biológicos dos postos de trabalho, quando aplicável, e de acordo com
os agentes pré-estabelecidos pela empresa. O laudo será caracterizado somente para os agentes
avaliados quantitativamente considerando os limites de tolerâncias estabelecidos pelas legislações e
as proteções fornecidas pela empresa.

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3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

3.1. INFORMAÇÕES GERAIS

Razão Social PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA


CNPJ 75.104.844/0001-81
Endereço Rua Senador Accioly Filho, 1547
Bairro Cidade Industrial de Curitiba - CIC
Cidade Curitiba
Estado PR
CEP 81310-000
Contato: Silvestre Schmitt
Telefone (41) 3346-4645
E-mail [email protected]

Em conformidade com a Norma Regulamentadora – NR - 4 - Serviços Especializados em


Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, Quadro I, com redação dada pela
Portaria nº 1, de 12/05/95 e Portaria nº 9, de 21/05/96, a empresa se enquadra da forma em que
segue:

Ramo de Atividade: Fabricação de artefatos de material plástico para uso na construção, exceto
tubos e acessórios.
Grau de Risco: 03 (três)
CNAE: 22.29-3-03

4. QUADRO DE COLABORADORES AVALIADOS


(Conforme dados fornecidos pela empresa)

Setor Função N° de Colaboradores


Auxiliar de Pintura 01
Laminação/Pintura
Operador de Máquina 01
TOTAL DE COLABORADORES 02

5. CESSÃO DO PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

A avaliação ou monitoramento destes agentes demonstra sua importância, principalmente,


nos seguintes aspectos:
 Na determinação de uma estimativa da real concentração e nível do agente ambiental disperso
no ambiente de trabalho e a concentração e níveis recebidos pelo trabalhador;
 Na utilização dos dados de concentração dos contaminantes, para comparação com os limites
de exposição, estabelecidos na legislação vigente;
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 Proporcionar subsídios concretos para a indicação do Programa de Conservação Auditiva e


Programa de Proteção Respiratória, que indicarão os EPCs - Equipamentos de Proteção Coletiva e
EPIs - Equipamentos de Proteção Individual apropriados;
 Verificar-se há relação “dose-resposta” (relação da influência das concentrações medidas e os
efeitos à saúde do trabalhador).
O monitoramento representa maior importância na avaliação do real grau de eficácia da
tecnologia de proteção, ou seja, as medidas de proteção individual e coletiva adotadas pela empresa.
A tecnologia de proteção aplicada leva a eliminação ou neutralização do agente insalubre, a qual
determinará a cessação do pagamento do adicional de insalubridade e eventuais taxas para fins de
aposentadoria especial, recolhidas a Previdência Social, via GFIP, conforme prevê atualmente a lei
9.732/98. A forma da neutralização é o fornecimento correto dos EPIs - Equipamentos de Proteção
Individual, na forma da NR-6 – Equipamentos de Proteção Individual, conforme Portaria 3214/78.
Este fornecimento deve ir além do simples fato da ”entrega”, a qual deverá ser documentada
formalmente, assim como suas trocas e substituições, lista de treinamento para a escolha e uso
correto dos EPIs, exigência do efetivo uso assim como o controle dos registros de advertências aos
trabalhadores que não fizerem o uso dos mesmos. Agindo, comprovadamente, desta forma, a
empresa desobriga-se de pagar o adicional de insalubridade, salvo acordos coletivos em contrário:
1) Havendo situação em que o trabalhador tenha o direito de receber o adicional de
periculosidade e de insalubridade, deverá este formular por escrito qual dos adicionais o mesmo
prefere receber.
2) Havendo determinação de adicional de insalubridade em acordo coletivo da categoria o mais
vantajoso ao trabalhador deverá ser adotado como o adicional à ser pago na forma determinado no
acordo.

6. CARACTERIZAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES IDENTIFICADOS

Habitual e Permanente: frequente, comum, usual, todos os dias, ininterrupto, continuo, o dia todo,
toda a jornada de trabalho 100% do tempo;
Habitual e Intermitente – frequente, comum, usual, todos os dias, com atividade não continua, que
apresenta interrupções durante a jornada de trabalho;
Ocasional e Permanente: eventual, casual, em dias alternados ou qualquer dia com atividade
contínua durante a jornada de trabalho, frequente;
Ocasional e intermitente: eventual, casual, em dias alternados ou qualquer dia com atividade não
continua, que apresenta interrupções durante a jornada de trabalho;
Esporádica: eventual, casual, em dias alternados ou qualquer dia com atividade não continua, de
curta exposição, que apresenta interrupções durante toda a jornada de trabalho.

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7. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS

7.1. INTRODUÇÃO

Os agentes químicos presentes na atmosfera ocupacional podem classificar-se de várias


maneiras, mas três delas são importantes para a Higiene Ocupacional, principalmente para
procedimentos de avaliação e da proteção necessária: segundo seu estado físico, seus efeitos e
suas vias de penetração (respiratória, dérmica, digestiva) no organismo. Os agentes químicos podem
estar dispersos na atmosfera ocupacional na forma de aerodispersóides sólidos ou líquidos e como
gases ou vapores.
O presente relatório vem identificar a presença de agentes potencialmente nocivos e
prejudiciais à saúde dos funcionários nas atividades do processo operacional.
Os agentes inalados podem ser perigosos à saúde conforme a estrutura química da
substância, de sua concentração no ar e do tempo de exposição. A solubilidade é um fator
importante a ser considerado, uma vez que determina o local da ação tóxica no organismo.

7.2. OBJETIVO

Avaliar quantitativamente os agentes químicos durante o processo produtivo, através da


coleta do ar, em amostradores específicos, na zona respiratória do funcionário em diferentes pontos
e locais de trabalho onde são exercidas as atividades.
Comparar os resultados obtidos com os critérios e procedimentos fundamentados no capítulo
V da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), Lei 6.514 de 22/12/1977, Portaria 3.214 de 08/06/78
do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nas Normas Regulamentadoras 9 e 15 e com os
critérios internacionais da ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
organização dedicada aos aspectos técnicos e administrativos da Saúde Ocupacional e Ambiental
preconizada pela NR 09.

7.3. PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO

O planejamento da Avaliação foi dividido em 5 etapas:


 Estratégia de Amostragem;
 Metodologias e métodos;
 Medição instrumental de campo definido por normas específicas;
 Análises Laboratoriais, se necessário;
 Interpretação dos Resultados.

7.3.1. Estratégia de Amostragem

Como as avaliações serão de exposição ocupacional, as amostragens deverão ser


individualizadas e devidamente definidas, com a adoção de amostradores pessoais, durante a
jornada de trabalho ou ciclos de trabalho.
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O critério utilizado de amostragens foi por Grupo de Exposição Similar - GES.


Os itens abaixo foram examinados por ocasião do planejamento da estratégia de
amostragens:
 Prever coleta de amostras na zona respiratória dos trabalhadores (no posto de trabalho
avaliado);
 Estabelecer a duração da amostragem (tempo de coleta) para cada agente químico;
 Definir metodologia de coleta de amostras ou de medição de agentes (onde coletar, por quanto
tempo, etc.);
 Fazer a escolha correta dos trabalhadores a serem monitorados;
 Verificar as características físicas dos agentes no local de trabalho.

7.3.2. Critérios Escolhidos para a Otimização

A estratégia para o número de amostras é feita através do julgamento profissional qualitativo.


O critério escolhido foi de acordo com o conceito de Maximum Risk Employee (MRE), ou seja,
avaliação da exposição do indivíduo supostamente mais exposto ou do local ou ponto de maior
exposição aos agentes.
O MRE será determinado por possuir uma ou mais das seguintes características, que lhe
conferem o maior potencial de exposição:
 Exercer suas atividades mais próximas da fonte do agente;
 Exercer suas atividades em região do ambiente onde ocorre maior concentração ou intensidade
aparente do agente;
 Exercer suas atividades de maneira a se expor por mais tempo ao agente;
 Exercer as rotinas operacionais de forma a se expor mais ao agente.

7.3.3. Critérios e Tempo de Medição

Os tempos de medição devem cobrir as condições operacionais e ambientais habituais,


conforme a representatividade necessária dos trabalhadores e ou GES, com avaliações de:
Longa duração: avaliação de toda jornada de trabalho;
Curta duração: avaliação, onde os ciclos de exposição repetitivos devem ser adequadamente
escolhidos representando à totalidade do período.

7.3.4. Determinação da Zona de Amostragem

AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
A coleta individual compreende em colocar o conjunto de amostragem junto ao corpo do
trabalhador, fixando o amostrador pertinente com o agente a ser analisado à altura da zona
respiratória, que o acompanha durante o período de coleta das amostras.
Zona respiratória é aquela que compreende uma distância de até 20 cm das narinas até o
ouvido. Em algumas circunstâncias, pode haver diferença de concentração entre o lado direito e lado
esquerdo, neste caso, posiciona-se o amostrador do lado que se espera maior concentração.

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A coleta individual é feita na zona de exposição normal do trabalhador, ou seja, abaixo do


nariz.
Na coleta no ambiente em geral, deve-se observar a localização dos pontos de origem da
dispersão dos contaminantes para não situar o aparelho na trajetória dos poluentes, determinado
pelas correntes de ar.

7.4. METODOLOGIAS PARA A QUANTIFICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS

7.4.1. Métodos de Ensaio

Conforme Norma de Higiene Ocupacional NHO 03 - Análise Gravimétrica de


Aerodispersóides sólidos coletados sobre filtros e membranas, NHO 08 – Coleta de material
particulado sólido suspenso no ar de ambientes de trabalho, NHO 04 – Método de coleta e a análise
de fibras em locais de trabalho e a NHO 07 – Calibração de bombas de amostragem individual pelo
método da bolha de sabão.

7.4.2. Métodos Analíticos e amostradores utilizados na avaliação

7.4.2.1 MÉTODOS ESPECÍFICOS PARA CADA AGENTE COLETADO E ANALISADO

Estes métodos definem a vazão, o tempo de coleta, o volume amostrado, o tipo e meio de
retenção e o equipamento para a análise laboratorial e estão no Certificado de Análise do laboratório,
bem como citados nas planilhas de Reconhecimento e Avaliação dos Riscos Ambientais.

7.5. DESCRIÇÃO DA APARELHAGEM UTILIZADA PARA AMOSTRAGEM

Equipamentos e acessórios adequados ao agente a ser quantificado, técnica de medição,


conforme definido na estratégia de amostragem, aferição dos instrumentos de medição, calibração
dos equipamentos, antes e após sua utilização. Acompanhamento da amostragem, observando
deslocamentos, pausas e forma de exposição, a fim de evitar possíveis desvios.
Bombas de Amostragem
Modelo: Gilair 5 Modelo: Gilair 5
Número de série: 20130701023 Número de série: 20111001014
Data da Calibração: 18/11/2013 Data da Calibração: 25/04/2014
Número do Certificado: 55.620 Número do Certificado: 59.289
Modelo: Gilair 5 Modelo: Gilair 5
Número de série: 20040101013 Número de série: 20080301014
Data da Calibração: 06/06/2013 Data da Calibração: 20/02/2013
Número do Certificado: 2805-2013 Número do Certificado: 751-2013
Calibrador de Vazão
Modelo: DCL-M
Número de série: 110132
Data de Calibração: 03/02/2014
Número do Certificado: 57.257

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7.6. LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA OS AGENTES QUÍMICOS

A NR 15 no anexo 11 – quadro nº 1 e anexo 12 definem os limites máximos permissíveis dos


agentes químicos para 48 horas semanais.
A NR 09 permite a adoção dos parâmetros da ACGIH – American Conference of
Governmental Industrial Hygienists para os agentes químicos que não estão contidos no anexo 11 da
NR 15.

7.7. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

7.7.1. Determinação dos Limites de Exposição Ocupacional

Média Ponderada (TLV-TWA) – é a concentração média ponderada pelo tempo para uma
jornada normal de 8 horas diárias e 40 horas semanais, para a qual a maioria dos trabalhadores
pode estar repetidamente exposta, dia após dia sem sofrer efeitos adversos à sua saúde, na maioria
dos casos.
Conforme a NR 15 o limite de tolerância média ponderada - (LT) é a concentração média
ponderada pelo tempo para uma jornada normal de 8 horas diárias e 48 horas semanais, para a qual
a maioria dos trabalhadores pode estar repetidamente exposta, dia após dia sem sofrer efeitos
adversos à sua saúde, na maioria dos casos.
A exposição da jornada normal de trabalho é de 44 horas semanais. Para adequar os (TLV-
TWA) para 44 horas semanais, devemos utilizar o fator de redução (FR) dado pela fórmula de
Brief&Scala.

Exposição de Curta Duração (TLV-STEL) – é definida como uma exposição média


ponderada de 15 minutos, a qual não deverá ser excedida em nenhum momento da jornada de
trabalho, mesmo se a média ponderada de 8 horas estiver dentro do TLV.
Conforme a NR 15 o limite de tolerância valor teto não deverá ser excedido em nenhum
momento da jornada de trabalho, mesmo se a média ponderada de 8 horas estiver dentro do LT.

Nível de Ação: é o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes químicos ultrapassem os limites de
exposição e de acordo com a NR 09, item 9.3.6.2. alínea C, este valor é a metade do limite de
exposição ocupacional.
Os resultados deste relatório são válidos somente enquanto as condições de trabalho
permanecerem com as mesmas características de operação e de produção existentes durante as
amostragens dos agentes químicos avaliados, que devem ser monitorados de preferência
anualmente.

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8. PLANILHA DE RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS


PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ Folha 1/2
8.1. SETOR: Laminação/Pintura
N° de Colaboradores: 02
Jornada de Trabalho: 40 horas semanais
FUNÇÃO DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO
Limpa e passa cera desmoldante nos moldes; aplica, com uma pistola de pintura, uma
Auxiliar de Pintura camada de gel-coat no molde que vai receber depois as fibras de vidro com resina de
poliéster.
Opera a máquina que deposita as fibras de vidro picotadas com a resina de poliéster sobre
o molde no qual se produz as peças (banheiras, etc). Também lamina manta de fibra de
Operador de Máquina
vidro com resina de poliéster em moldes de peças menores (tampa de inspeção) e nas
beiradas dos moldes de peças maiores.
DESCRIÇÃO FÍSICA DO AMBIENTE
Construção em alvenaria, telhas metálicas, piso de concreto liso, pé direito de aproximadamente 6,0 metros, iluminação
natural (portas e janelas) e iluminação artificial (lâmpadas fluorescentes), ventilação natural (portas e janelas) e ventilação
artificial (exaustores).
AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS RISCOS
Possíveis Danos a Meio de Tempo de
Risco Agente Fonte Geradora
Saúde Propagação Exposição
Físico - - - - -
Presente na aplicação do Irritações cutâneas,
Acetona Ar/Contato
gel-coat respiratórias e oculares
Aplicação de cera Irritações cutâneas,
Aguarrás Mineral Ar/Contato
desmoldante nos moldes respiratórias e oculares
Aplicação de estireno nos Irritações cutâneas,
Estireno Ar/Contato
moldes com fibra de vidro respiratórias e oculares Habitual e
Químico
Aplicação da fibra de Irritações cutâneas, Intermitente
Fibra de Vidro Ar/Contato
vidro nos moldes respiratórias e oculares
Irritações cutâneas,
Metil Etil Cetona Ar/Contato
Iniciador de cura da respiratórias e oculares
Peróxido de Metil Etil resina poliéster Irritações cutâneas,
Ar/Contato
Cetona respiratórias e oculares
Biológico - - - - -
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS AGENTES QUÍMICOS
Valor Obtido TLV ACGIH LT NR 15 NA Situação de
Relatório Agente Amostrador
(ppm) (ppm) (ppm) (ppm) Exposição
Acima do NA e
70010/2014 Acetona TCP-135282 440 500 780 390
Abaixo do LT
Abaixo do NA e
70012/2014 Acetona TCP-137774 141 500 780 390
Abaixo do LT
Abaixo do NA e
MÉDIA PONDERADA NO TEMPO - ACETONA 284 500 780 390
Abaixo do LT
Acima do NA e
70013/2014 Aguarrás Mineral TCP-137767 142 100 NE 50
Acima do LT
Acima do NA e
70011/2014 Estireno TCP-135290 124 20 78 39
Acima do LT
Abaixo do NA e
068/2014 Fibra de Vidro 01 0,01 1,0 f/cm³ NE 0,5 f/cm³
Abaixo do LT
Abaixo do NA e
70014/2014 Metil Etil Cetona TCP-135304 < 1,59 200 155 77,5
Abaixo do LT
Peróxido de Metil 0,2 0,1 Abaixo do NA e
70015/2014 311229782 A 0,07 NE
Etil Cetona (valor teto) (valor teto) Abaixo do LT

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PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ Folha 2/2


LEGENDA
TLV ACGIH: Limite de Exposição da American Conference of
NA: Nível de Ação.
Governmental Industrial Hygienists.
NE: Não Estabelecido.
LT NR 15: Limite de Tolerância Norma Regulamentadora 15.
ND: Não detectado acima do limite de quantificação.
f/cm³: Quantidade de Fibras por centímetro cúbico analisado.
MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO
Acetona: NIOSH 1300 Fibra de Vidro: ABNT – NBR 13158/1994
Aguarrás: NIOSH 1550 Metil Etil Cetona: NIOSH 2500
Estireno: NIOSH 1501 Peróxido de Metil Etil Cetona: NIOSH 3508
TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE
Equipamento de Proteção Individual (EPI): Luva de proteção contra agentes mecânicos (CA 3890), Luva de proteção
contra agentes mecânicos (CA 15915), Respirador semi facial PFF2 (CA 14102), Respirador purificador de ar tipo peça
semi facial (CA 4115), Óculos de proteção (CA 3472), Vestimenta tipo avental (CA 12013), Protetor auditivo (CA 5228).
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): Sistema de exaustão localizado.
CARACTERIZAÇÃO DE INSALUBRIDADE

 Químicos: Metil Etil Cetona; Peróxido de Metil Etil Cetona, Fibra de Vidro; Acetona (considerando média
ponderada no tempo):
A concentração para os agentes químicos foi inferior aos limites de tolerância estabelecidos pelo anexo 11, quadro 1
e anexo 12 da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres da Portaria 3.214 do MTE e ou a ACGIH – American
Conference of Governmental Industrial Hygienists, conforme item 9.3.5.1 da NR 09, sendo assim, estas funções
caracterizam-se como salubres.

 Químicos: Aguarrás mineral; Estireno:


A concentração para os agentes químicos foram superiores aos limites de tolerância estabelecidos pelo anexo 11,
quadro 1 e anexo 12 da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres da Portaria 3.214 do MTE e ou a ACGIH –
American Conference of Governmental Industrial Hygienists conforme item 9.3.5.1 da NR 09. Contudo, conforme o
item 15.4.1 da NR 15, a neutralização da insalubridade ocorre com a utilização do equipamento de proteção
individual fornecido pela empresa (respirador purificador de ar tipo peça semifacial com filtro para vapores orgânicos),
capaz de reduzir as concentrações a valores abaixo do limite de tolerância.
A eficácia do uso do EPI deve ser monitorada através do programa de proteção respiratória – PPR e dos resultados
dos exames periódicos específicos de controle do PCMSO. Respeitado isso, estas funções caracterizam-se como
salubres.
Nota: lembrando que deve ser priorizada a proteção coletiva. Melhorias na ventilação e exaustão devem ser
estudadas.

9
____________________________________________________________________________________________________________
Look do Brasil S/S Ltda. (041) 3264-9100 [email protected]
Data Elaboração:  RT 00421 ‐ LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE  Revisado em: 

Outubro 2014  PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA   

9. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA

Cada ser humano possui diferentes níveis de sensibilidade ao longo de seu ciclo de vida e
reage de maneira diferente aos limites estabelecidos por lei.

10. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Os pareceres foram fundamentados na Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, dentro de


suas Normas Regulamentadoras, NR 15 anexos, 11 e 12 para químicos e na ausência destes,
adotaram-se os valores estabelecidos pela ACGIH – American Conference of Governmental
Industrial Hygienists.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este laudo contribuirá de maneira significativa para:


 A elaboração e condução do PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
 Orientações úteis na elaboração de programas instituídos pelo MTE em caráter obrigatório,
conforme as NRs – Normas Regulamentadoras NR-9, NR-7 e NR 15 respectivamente;
 Gestão da prevenção de acidentes, de passivos trabalhistas e de orientação ao trabalho da área
de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho;
 Atender a Previdência Social quanto ao Decreto nº 6.257 do Fator Acidentário de Prevenção
(FAP) criado pela Lei n 10.666, que entra em vigor em janeiro de 2009.
 Orientações ao preenchimento do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, conforme
exigências da IN 45 de 06/08/2010 do INSS.
O PPP deve ser entregue ao trabalhador quando da rescisão contratual e devem ser
mantidos atualizados, contendo todas as alterações ocorridas nas atividades desenvolvidas pelo
empregado, quando tiver havido alterações ambientais que alterem medições de intensidade ou
qualidade de algum agente nocivo e entregue ao empregado por ocasião do encerramento do
contrato de trabalho;
Pode ser produzido em papel ou meio magnético. Neste caso deverá haver um documento
assinado pelos responsáveis técnicos e administrativos validando os PPP do período.

(Parágrafo incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).


A empresa deverá elaborar e manter atualizado PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário
abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do
contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento.
A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação
de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no
art. 133 desta Lei.

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____________________________________________________________________________________________________________
Look do Brasil S/S Ltda. (041) 3264-9100 [email protected]
Data Elaboração:  RT 00421 ‐ LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE  Revisado em: 

Outubro 2014  PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA   

12. PROFISSIONAIS RESPONSAVEIS PELO RELATÓRIO

Look do Brasil S/S Ltda

Lucrécia Buba
 Revisão do relatório técnico;
 Responsabilidade Técnica ;
 Responsabilidade junto ao CREA.

Patrícia Conte Guedes


 Estratégia e coordenação geral do projeto.

Gabriel Hammerschmidt Luchese


 Elaboração do relatório técnico;
 Coleta de dados em campo.

João Vitor Ktoniski


 Coleta de dados em campo.

13. ANEXOS

 Relatórios de Avaliações de Agentes Químicos emitidos pelo laboratório (em cd e anexo);


 Cópia dos Certificados de Calibração dos Equipamentos utilizados (em cd e anexo);
 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica (em CD e anexo).

Todo o corpo técnico da LOOK DO BRASIL S/S LTDA ficará a disposição da PLAFORTE –
PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA para os esclarecimentos que julgarem
necessários quando da leitura e aplicação do escopo deste trabalho.

Curitiba, 14 de outubro de 2014

______________________________________________
LOOK DO BRASIL S/S LTDA
Lucrécia Buba
Engª Química / de Segurança do Trabalho.
CRQ 93013-69 / CREA/PR 25878-D.

11
____________________________________________________________________________________________________________
Look do Brasil S/S Ltda. (041) 3264-9100 [email protected]
Data Elaboração:  RT 00421 ‐ LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE  Revisado em: 

Outubro 2014  PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA   

ANEXO
RELATÓRIOS DE AVALIAÇÕES QUÍMICAS

_________________________________________________________________________________________________________
LOOK DO BRASIL S/S LTDA (41) 3264-9100 [email protected]
br
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Laboratório de Ensaio Acreditado pela
Cgcre de acordo com a NBR ISO/IEC
17025:2005, sob o número CRL 0149.

Relatório nº 068/14

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE FIBRAS


SUSPENSAS NO AR NO LOCAL DE
TRABALHO
Contagem de Fibras

INTERESSADO: Look do Brasil S/S Ltda.

ENDEREÇO : Rua Schiller, 1060 – conj. 05 e 07 – Alto da XV

LOCAL : Curitiba / PR

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Laboratório de Ensaio Acreditado pela
Cgcre de acordo com a NBR ISO/IEC
17025:2005, sob o número CRL 0149.

Relatório nº 068/14

I - INTRODUÇÃO

Laboratório de Medição : PROJECONTROL Consultoria Empresarial e Serviços Ltda.


Rua Princesa Isabel, nº 94, 11º andar, conjunto 113
04601-000 – São Paulo – SP
Tel.: 11-5531-1936 - Fax: 11-5096-5513
Site: www.projecontrol.com.br

Responsável pela Coleta : Técnicos da empresa Look

Data da Coleta : 23 de setembro de 2014

Data de Recebimento das


Amostras : 29 de setembro de 2014

Responsável(is) pela Contagem


de Fibras : Sra. Rosemary Sanae Ishii Zamataro e
Sr. Milton José Franzini

Data da Contagem de Fibras : 10 de outubro de 2014

Contatos na Empresa : Sr. Gabriel Hammerschmidt Luchese

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO DE FORMA PARCIAL E SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INTERESSADO.
OS RESULTADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE SOMENTE À SITUAÇÃO ENCONTRADA DURANTE A AVALIAÇÃO.

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Laboratório de Ensaio Acreditado pela
Cgcre de acordo com a NBR ISO/IEC
17025:2005, sob o número CRL 0149.

Relatório nº 068/14

Este relatório foi reproduzido em 03 (três) vias originais e é composto por 07 (sete) folhas,
sendo as duas primeiras vias, uma por meio eletrônico e outra impressa, enviadas a Look do
Brasil S/S Ltda., e a terceira pertencente à PROJECONTROL Consultoria Empresarial e
Serviços Ltda.

Outras solicitações de cópias deste relatório poderão ser realizadas na sua totalidade, somente
com a autorização da empresa contratante.

OS RESULTADOS SE REFEREM, TÃO SOMENTE, À AMOSTRA


RECEBIDA E ANALISADA.

II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS

A metodologia de preparação e análise é baseada no seguinte:

 ABNT – NBR 13158/1994, “Avaliação de Agentes Químicos no Ar – Coleta de


Fibras Respiráveis Inorgânicas em Suspensão no Ar e Análise por Microscopia
Óptica de Contraste de Fase – Método do Filtro de Membrana”.

- Para Contagem:

 Microscópio Óptico – Zeiss – Standard D-14, com contraste de fase, aumento de 500
vezes, número de série 43834;
 Microscópio Óptico – Wild Leitz – Dialux 20, com contraste de fase, aumento de 500
vezes, número de série 909595; e
 Gratículo Ocular Walton – Beckett G-22.

Cálculo da Concentração de Fibras

O cálculo da concentração de fibras para cada amostra é determinado pela seguinte fórmula:

C= nf/ng x 1/Q x 1/t x A/a

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO DE FORMA PARCIAL E SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INTERESSADO.
OS RESULTADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE SOMENTE À SITUAÇÃO ENCONTRADA DURANTE A AVALIAÇÃO.

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Laboratório de Ensaio Acreditado pela
Cgcre de acordo com a NBR ISO/IEC
17025:2005, sob o número CRL 0149.

Relatório nº 068/14

Onde:
C= concentração de fibras (f/mL);
nf= número de fibras contadas;
ng= número observado de áreas do gratículo;
Q= vazão de ar através do filtro (mL/minuto);
t= tempo de coleta da amostra (minutos);
A= área efetiva do filtro (mm2);
a= área do gratículo (mm2).

 Condições de Amostragem

 Estabelecidas pela Look.

 Valores Limite, segundo ACGIH:

 Concentração de fibras vítreas: 1,0 fibras/cm3 segundo a ACGIH / 2014.

III – POSTO DE TRABALHO

O posto de trabalho foi escolhido, identificado e amostrado pela Look.

Analisou-se, no total, 01 (uma) amostra.

NOTAS:

 A coleta deste levantamento não faz parte da acreditação pelo Inmetro, por ter sido
feita pela empresa Look do Brasil. Foi utilizada, para a coleta das amostras, a vazão
de 1,0 L/min (segundo informação contida na documentação recebida).

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO DE FORMA PARCIAL E SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INTERESSADO.
OS RESULTADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE SOMENTE À SITUAÇÃO ENCONTRADA DURANTE A AVALIAÇÃO.

4/7
Laboratório de Ensaio Acreditado pela
Cgcre de acordo com a NBR ISO/IEC
17025:2005, sob o número CRL 0149.

Relatório nº 068/14

 Os pareceres expressos no Capítulo IV - CONSTATAÇÕES não fazem parte do


escopo da Acreditação deste Laboratório.

IV - CONSTATAÇÕES

- As amostras foram coletadas pela empresa Look do Brasil S/S Ltda, e analisada pelo
laboratório da Projecontrol.

- Abaixo seguem as informações contidas na documentação recebida:


Empresa Avaliada: PLAFORTE – Plásticos Reforçados do Paraná
Endereço Rua Senador Accioly Filho, 1547
Cidade Industrial – CIC
81310-000 - Curitiba - PR
CNPJ 75.104.844/0001-81

- “Memorial de Amostragem para Agente Químico”, recebido juntamente com a amostra,


utilizado pela Projecontrol para a realização dos cálculos pertinentes, conforme abaixo:
Setor / Local: Laminação / Pintura
Data da coleta: 23/09/2014
Nome do funcionário amostrado: Jurandir Bernardo de Souza
Função: Operador de Máquina
Bomba de amostragem: Gilair 5 – nº de série: 20130701023
Calibrador: DryCal - nº de série: 110132
Agente a ser avaliado: Fibra de Vidro
Vazão: 1,0 L/min
Tempo total de coleta: 181 min.

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO DE FORMA PARCIAL E SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INTERESSADO.
OS RESULTADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE SOMENTE À SITUAÇÃO ENCONTRADA DURANTE A AVALIAÇÃO.

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Laboratório de Ensaio Acreditado pela
Cgcre de acordo com a NBR ISO/IEC
17025:2005, sob o número CRL 0149.

Relatório nº 068/14

V – RESULTADOS DAS MEDIÇÕES

A tabela a seguir traz as informações técnicas juntamente com os resultados analíticos


encontrados para cada amostra de campo coletada.

EMPRESA : PLAFORTE – Plásticos Reforçados do Paraná UNIDADE: Curitiba


LOCAL : Curitiba / PR AMOSTRAGEM PESSOAL
SEGMENTO : Diversos AMOSTRA ESTACIONÁRIA
DATA DA COLETA : 23 de setembro de 2014 PROCESSO DE EXAUSTÃO
TÉCNICO RESPONSÁVEL
PROCESSO ENCLAUSURAMENTO
PELA COLETA : Técnico da Look
DATA DA CONTAGEM : 10 de outubro de 2014 LIMPEZA COM ASPIRAÇÃO
MICROSCÓPIO UTILIZADO : Wild Leitz – Dialux 20 ACABAMENTO A ÚMIDO
NÚMERO DE SÉRIE : 909595 AMBIENTE EMPOEIRADO
TÉCNICOS RESPONSÁVEIS Rosemary Sanae Ishii Zamataro
PELA CONTAGEM
: Milton José Franzini

NÚMERO
POSTO NÚMERO
DA CONCENTRAÇÃO
DE DA OBSERVAÇÕES
BOMBA f/mL
TRABALHO AMOSTRA
UTILIZADA
LAMINAÇÃO / Ver item IV -
01 do cliente 0,01 X
PINTURA Constatações

OBSERVAÇÕES:

1) Os técnicos da Projecontrol participam do Controle Interlaboratorial, Sistema


AFRICA, do Instituto de Medicina Ocupacional – IOM, de Edimburgo – Escócia,
com classificação na faixa A, de menor desvio padrão.

2) Segundo o Método ABNT - NBR 13158/1994, utilizado como referência para a


análise das lâminas por microscopia óptica, os resultados de concentração de
fibras suspensas no ar que apresentem valores inferiores a 0,10 f/mL, deverão ser
grafados como “ 0,10 f/mL”, porém, para este caso, foram grafados os valores
calculados.

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO DE FORMA PARCIAL E SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INTERESSADO.
OS RESULTADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE SOMENTE À SITUAÇÃO ENCONTRADA DURANTE A AVALIAÇÃO.

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Laboratório de Ensaio Acreditado pela
Cgcre de acordo com a NBR ISO/IEC
17025:2005, sob o número CRL 0149.

Relatório nº 068/14

VII – FOTOMICROGRAFIAS

A seguir são apresentadas as imagens capturadas de campos de lâminas analisadas.

Amostra 01

São Paulo, 13 de outubro de 2014.

Rosemary Sanae Ishii Zamataro Milton José Franzini


Gerente do Laboratório Técnico de Controle Ambiental
CRQ n° 04200441/HOC 0027 CRQ nº 04408067
[email protected] [email protected]

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO DE FORMA PARCIAL E SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INTERESSADO.
OS RESULTADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE SOMENTE À SITUAÇÃO ENCONTRADA DURANTE A AVALIAÇÃO.

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MEMORIA DE AMOSTRAGEM PARA AGENTE QUÍMICO

DADOS GERAIS
Setor/Local: Laminação/Pintura Data: 12/09/2014
DADOS DE AMOSTRAGEM
Nome: Maiki Venicio de Souza
Função: Auxiliar de Pintura Matricula:
Bomba de Amostragem: Gilair 5 Nº Serie: 20130701023
Calibrador: DryCal Nº Serie: 110132
Agente a ser Analisado: Acetona
Tipo do Amostrador: TCP
Nº da Amostra: 135282 Vazão: 0,01 L/min
Horário de Inicio: 09h00min Término: 12h02min Tempo Total: 03h02min Tempo Total:
Horário de Inicio: Término: Tempo Total: 03h02min

DADOS GERAIS
Setor/Local: Laminação/Pintura Data: 12/09/2014
DADOS DE AMOSTRAGEM
Nome: Maiki Venicio de Souza
Função: Auxiliar de Pintura Matricula:
Bomba de Amostragem: Gilair 5 Nº Serie: 20111001014
Calibrador: DryCal Nº Serie: 110132
Agente a ser Analisado: Estireno
Tipo do Amostrador: TCP
Nº da Amostra: 135290 Vazão: 0,03 L/min
Horário de Inicio: 08h56min Término: 12h05min Tempo Total: 03h09min Tempo Total:
Horário de Inicio: 13h06min Término: 17h01min Tempo Total: 03h55min 07h04min

DADOS GERAIS
Setor/Local: Laminação/Pintura Data: 12/09/2014
DADOS DE AMOSTRAGEM
Nome: Maiki Venicio de Souza
Função: Auxiliar de Pintura Matricula:
Bomba de Amostragem: Gilair 5 Nº Serie: 20130701023
Calibrador: DryCal Nº Serie: 110132
Agente a ser Analisado: Acetona
Tipo do Amostrador: TCP
Nº da Amostra: 137774 Vazão: 0,01 L/min
Horário de Inicio: 13h04min Término: 17h03min Tempo Total: 03h59min Tempo Total:
Horário de Inicio: Término: Tempo Total: 03h59min

DADOS GERAIS
Setor/Local: Laminação/Pintura Data: 16/09/2014
DADOS DE AMOSTRAGEM
Nome: Maiki Venicio de Souza
Função: Auxiliar de Pintura Matricula:
Bomba de Amostragem: Gilair 5 Nº Serie: 20040101013
Calibrador: DryCal Nº Serie: 110132
Agente a ser Analisado: Aguarrás Mineral C9 a C12
Tipo do Amostrador: TCP
Nº da Amostra: 137767 Vazão: 0,05 L/min
Horário de Inicio: 09h08min Término: 10h00min Tempo Total: 00h52min
Tempo Total:
Horário de Inicio: 10h20min Término: 12h00min Tempo Total: 01h40min
06h26min
Horário de Inicio: 13h07min Término: 17h01min Tempo Total: 03h54min
DADOS GERAIS
Setor/Local: Laminação/Pintura Data: 16/09/2014
DADOS DE AMOSTRAGEM
Nome: Jurandir Bernardo de Souza
Função: Operador de Máquina Matricula:
Bomba de Amostragem: Gilair 5 Nº Serie: 20130701023
Calibrador: DryCal Nº Serie: 110132
Agente a ser Analisado: Metil Etil Cetona
Tipo do Amostrador: TCP
Nº da Amostra: 135304 Vazão: 0,025 L/min
Horário de Inicio: 08h52min Término: 10h00min Tempo Total: 01h08min
Tempo Total:
Horário de Inicio: 10h23min Término: 12h04min Tempo Total: 01h41min
06h40min
Horário de Inicio: 13h09min Término: 17h00min Tempo Total: 03h51min

DADOS GERAIS
Setor/Local: Laminação/Pintura Data: 16/09/2014
DADOS DE AMOSTRAGEM
Nome: Jurandir Bernardo de Souza
Função: Operador de Máquina Matricula:
Bomba de Amostragem: Gilair 5 Nº Serie: 20080301014
Calibrador: DryCal Nº Serie: 110132
Agente a ser Analisado: Peróxido de Metil Etil Cetona
Tipo do Amostrador: Impinger
Nº da Amostra: 311229782 A Vazão: 2,0 L/min
Horário de Inicio: 13h21min Término: 13h36min Tempo Total: 00h15min Tempo Total:
Horário de Inicio: Término: Tempo Total: 00h15min

DADOS GERAIS
Setor/Local: Laminação/Pintura Data: 23/09/2014
DADOS DE AMOSTRAGEM
Nome: Jurandir Bernardo de Souza
Função: Operador de Máquina Matricula:
Bomba de Amostragem: Gilair 5 Nº Serie: 20130701023
Calibrador: DryCal Nº Serie: 110132
Agente a ser Analisado: Fibra de Vidro
Tipo do Amostrador:
Nº da Amostra: Vazão: 1,0 L/min
Horário de Inicio: 10h55min Término: 12h01min Tempo Total: 01h06min Tempo Total:
Horário de Inicio: 14h54min Término: 16h49min Tempo Total: 01h55min 03h01min
Data Elaboração:  RT 00421 ‐ LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE  Revisado em: 

Outubro 2014  PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA   

ANEXO
CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

_________________________________________________________________________________________________________
LOOK DO BRASIL S/S LTDA (41) 3264-9100 [email protected]
Data Elaboração:  RT 00421 ‐ LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE  Revisado em: 

Outubro 2014  PLAFORTE – PLÁSTICOS REFORÇADOS DO PARANÁ LTDA   

ANEXO
ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

_________________________________________________________________________________________________________
LOOK DO BRASIL S/S LTDA (41) 3264-9100 [email protected]

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