Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Curso de Graduação em Engenharia Civil
Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Curso de Graduação em Engenharia Civil
Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Curso de Graduação em Engenharia Civil
CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Florianópolis
2022
Brunella Scaquete Neves
Florianópolis
2022
Brunella Scaquete Neves
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do título de
Bacharela em Engenharia Civil e aprovado em sua forma final pelo Curso de Graduação em
Engenharia Civil.
___________________________
Coordenação do Curso
Banca examinadora
____________________________
Prof. Wellison José de Santana Gomes, Dr.
Orientador
Florianópolis, 2022.
Dedico este trabalho a Deus, sem ele nada seria possível, aos meus pais
e à minha irmã, pilares da minha formação como ser humano.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida e por me permitir chegar até
aqui.
À minha família por estarem sempre me apoiando e me dando todo o suporte
necessário. Nada disso seria possível se vocês, mesmo com o coração apertado e
sem minha presença física nos almoços de domingo, não tivessem me incentivado a
voar para uma ilha cerca de 1800 km distante da nossa casa, em busca do sonho de
me tornar engenheira civil. À minha mãe Dirlene, meu exemplo de força e
determinação, por sempre lutar por mim, pela minha felicidade e, às vezes ter adiado
os seus sonhos para que os meus se realizassem. Obrigada ao meu pai Adenilson,
por me proteger e tornar a vida mais leve e engraçada, dono das melhores
brincadeiras e piadas (mesmo só você rindo). À Francielly, meu primeiro exemplo de
inteligência e o coração mais bondoso que já conheci. Foi observando a tua trajetória
que eu aprendi a lutar e a ir atrás dos meus sonhos.
Ao orientador Professor Wellison Gomes pela orientação precisa e objetiva,
estando sempre disponível a esclarecer minhas dúvidas. Ademais, obrigada pela
confiança depositada em mim e no meu trabalho. Ao engenheiro Alexandre Caio pelas
explicações referentes a área estrutural de barragens.
Aos colegas da turma 17.1 que viveram esse ciclo comigo e tornaram os dias
muito mais leves. Em especial: Joana, Letícia, Miriam, Leila, Luiza, Alice, Gustavo,
Igor, Cazula e Oliver. E também as amigas Laura, Karenn e Mariana.
A todas as entidades e laboratórios que fiz parte: EPEC, Betonada, GTSIG e
Labtrans, que foram fundamentais no meu desenvolvimento pessoal e profissional e
me apresentaram pessoas incríveis, em especial, Marcelo, Thayná, Paulo, Julia,
Phelype, Vitor, Adriel e Lucas. À empresa Nova Engevix, por me ensinar tanto nesses
últimos 2 anos, em especial a equipe de hidráulica e hidrologia e aos profissionais que
me acompanharam de perto: Fernando, Anne, Alana e Paulo.
À ELEJOR – Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. pela autorização do uso de
dados da barragem de Santa Clara neste trabalho, não podendo serem utilizados em
outras pesquisas sem a devida autorização (Licença Creative Commons BY NC ND).
E, por fim, à Universidade Federal de Santa Catarina, pelo ensino de
qualidade, e a todos os professores que tanto me ensinaram durante a minha
trajetória.
“A mente que se abre a uma nova ideia
jamais voltará ao seu tamanho original.”
(EINSTEIN, Albert)
RESUMO
Dams are structures subjected to high levels of uncertainties. The design of gravity
dams commonly employs semi-probabilistic methods specified in the design codes,
which do not directly consider the effect of these uncertainties on structural safety. By
applying the theory and methods of structural reliability, it is possible to quantify the
impact of the uncertainties inherent to these structures in terms of failure probabilities
and the respective structural reliability indices. The present study applies structural
reliability analyses to the case study of an existing gravity dam and discusses the
failure modes and the design parameters with the greatest influence on the safety of
the structure. The failure probabilities are estimated via Simple Monte Carlo method
for different loading conditions. The results show that sliding is the dominant failure
mode when compared to the failure modes of overturning and floating, for which
significantly lower failure probabilities are obtained.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 15
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................ 16
1.1.1 Objetivo Geral............................................................................................ 16
1.1.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 17
1.2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 17
1.3 LIMITAÇÕES .............................................................................................. 17
1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................... 18
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO.................................................................... 18
2 CONFIABILIDADE ESTRUTURAL ............................................................ 19
2.1 VARIÁVEIS ALEATÓRIAS .......................................................................... 19
2.1.1 Funções de Densidade de Probabilidade ............................................... 20
2.1.2 Valor Esperado .......................................................................................... 21
2.1.3 Variância .................................................................................................... 21
2.1.4 Desvio padrão e coeficiente de variação ................................................ 21
2.2 PROBABILIDADE DE FALHA E ÍNDICE DE CONFIABILIDADE
ESTRUTURAL .......................................................................................................... 22
2.3 SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO .............................................................. 24
3 SEGURANÇA DE BARRAGENS ............................................................... 27
3.1 CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO ......................................................... 31
3.2 DESLIZAMENTO ........................................................................................ 32
3.3 TOMBAMENTO .......................................................................................... 33
3.4 FLUTUAÇÃO .............................................................................................. 34
4 FUNÇÕES DE ESTADO LIMITE ................................................................ 35
5 ESTUDO DE CASO .................................................................................... 41
5.1 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM ...................................................... 41
5.2 CONDIÇÕES DAS ANÁLISES.................................................................... 43
5.3 DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS ............................................. 44
5.3.1 Peso Específico do Concreto................................................................... 45
5.3.2 Ângulo de Atrito Interno e Coesão do Contato Concreto-rocha........... 45
5.3.3 Coeficiente de Ineficiência Hidráulica ..................................................... 46
5.4 DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DETERMINÍSTICOS ............................ 46
5.5 VALORES ALVO......................................................................................... 49
5.6 APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO .................................. 50
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................. 51
7 CONCLUSÃO ............................................................................................. 55
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 57
15
1 INTRODUÇÃO
compactado a rolo do tipo gravidade, que são aquelas cuja estabilidade deve ser
garantida pelo peso próprio da estrutura.
No Brasil, o projeto de barragens de gravidade de concreto ainda hoje segue
métodos semi-probabilísticos, especificados nos critérios de projeto, e que acabam
não quantificando diretamente o efeito das incertezas na segurança da estrutura. A
nível internacional, manuais e livros tais como Design of Small Dams do United States
Bureau of Reclamation (USBR, 1987) e Handbook of Hydroelectric Engineering de
Nigam (1978) também seguem os mesmos métodos. Entretanto, nas últimas décadas
discussões relacionadas à segurança de barragens têm sido apresentadas na
literatura, como nos programas Safety Evaluation on Existing Dams e Safety of Dams,
desenvolvidos pelo Bureau of Reclamation (BUREC) (1978), e na Lei 12.334 (BRASIL,
2010) sobre a Segurança de Barragens (CBDB, 2010), sobretudo considerando falhas
estruturais que ocorreram nas barragens de Saint Francis, de Malpasset, e de
Camará, nos Estados Unidos, na França e no Brasil, respectivamente. Tais
atualizações têm levado à busca de alternativas em termos de métodos para o projeto
estrutural. Os métodos de confiabilidade estrutural têm ganhado destaque neste
contexto, podendo ser encontrados em estudos conduzidos na University of South
Wales; ANCOLD; BC Hydro; SPANCOLD e United States Army Corps of Engineers.
A partir da aplicação da teoria e dos métodos de confiabilidade estrutural é possível
quantificar o impacto das incertezas inerentes a essas estruturas em termos de
probabilidades de falha, que servem para tomar decisões no que diz respeito ao nível
de segurança das estruturas.
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 LIMITAÇÕES
2 CONFIABILIDADE ESTRUTURAL
𝑑𝐹𝑋 (𝑥)
𝑓𝑋 (𝑥) = . (2.2)
𝑑𝑥
∞
𝐸 (𝑋) = 𝜇𝑋 = ∫ 𝑥 𝑓𝑋 (𝑥) 𝑑𝑥 (2.3)
−∞
2.1.3 Variância
A variância mede a dispersão dos dados em torno de sua média, sendo uma
medida de dimensão igual ao quadrado da dimensão dos dados. Ela é definida por
(BUSSAB e MORETTIN, 2009):
∞
𝑉𝑎𝑟(𝑋) = 𝐸[𝑋 − 𝐸(𝑋))²] = ∫ (𝑥 − 𝜇𝑋 )² ∙ 𝑓𝑋 (𝑥) 𝑑𝑥 (2.4)
−∞
𝜎𝑋 = √𝑉𝑎𝑟(𝑋) (2.5)
22
Trata-se de uma medida que é muito afetada por mudanças de uma pequena
porção dos dados, assim como a média amostral. Devido a essa característica, é
possível comparar a variabilidade de dois conjuntos de dados, por meio do coeficiente
de variação, que é dado pela razão entre o desvio padrão e a média amostral, de
acordo com a Equação (2.6) (BUSSAB e MORETTIN, 2009):
𝜎
CV = 𝜇𝑋 (2.6)
𝑋
A solução dessa integral pode ser obtida por meio de diversos métodos. Porém,
como a função de densidade conjunta de probabilidade, 𝑓𝑿 (𝒙), e o domínio de falha
podem apresentar uma alta complexidade de determinação, muitas vezes os
24
𝐼[𝒙] = 1, 𝑠𝑒 𝒙 ∈ Ω𝑓 (𝑔 (𝒙) ≤ 0)
(2.12)
𝐼[𝒙] = 0, 𝑠𝑒 𝒙 ∈ Ω𝑠 (𝑔(𝒙) > 0)
𝑁
1
𝑃𝑓 = ∑ 𝐼 [𝒙𝑖 ] (2.13)
𝑁
𝑖=1
Segundo Torii et. al. (2022), como a equação (2.13) está baseada em uma
amostra de tamanho finito, está sujeita a um erro estatístico ou incerteza, dado pela
variância de 𝑃𝑓 , conforme a equação (2.14). Observa-se ainda nessa equação que
essa incerteza diminui com o aumento do número de simulações 𝑁, tendendo a zero
com 𝑁 → ∞.
1 √𝑃𝑓 − 𝑃𝑓 ² (2.14)
𝑉𝑎𝑟[𝑃𝑓 ] =
√𝑁 𝑃𝑓
26
√𝑉𝑎𝑟[𝑃𝑓 ] 1
𝐶𝑉𝑃𝑓 = ≈ (2.15)
𝐸 [𝑃𝑓 ] √𝑁𝑃𝑓
27
3 SEGURANÇA DE BARRAGENS
sendo:
H= altura da barragem;
Hv= altura até a lâmina vertente;
L= largura da base;
l1= distância entre o paramento de montante e o eixo vertical, na base;
l2= distância entre o paramento de jusante e o eixo vertical, na base.
dams and the effects of spillway dimensions on risk levels (YENIGUN E ERKEK,
2006); Análise de confiabilidade estrutural aplicada às barragens de concreto
(KRUGER, 2012); Reliability-Based Analysis of Concrete Dams (BAYONA e FOUHY,
2014); Análise de confiabilidade de barragem de concreto construída (PIRES et. al.,
2019) e, por fim; Study of structural stability of a concrete gravity dam using a reliability
approach (KERKAR E MIHOUBI, 2022).
Para que a estrutura seja verificada no que diz respeito à sua segurança, é
necessário considerar as várias condições de carregamento que provavelmente
ocorrerão ao longo de sua vida útil. Além disso, é necessário verificar a segurança em
relação a cada um dos modos de falha mais significativos aos quais a estrutura está
sujeita. Tais condições e modos de falha são brevemente descritos a partir da próxima
seção.
3.2 DESLIZAMENTO
∑ 𝑁𝑖𝑡𝑔 (𝜙𝑖) ∑ 𝐶𝑖 𝐴𝑖
𝐹𝑆𝐷𝜙 + 𝐹𝑆𝐷𝑐 (3.1)
𝐹𝑆𝐷 = ≥1
∑ 𝑇𝑖
sendo:
FSD = fator de segurança ao deslizamento;
FSD𝜙 = fator de redução da resistência ao atrito;
FSDc = fator de redução da resistência à coesão;
33
3.3 TOMBAMENTO
∑ 𝑀𝑒
𝐹𝑆𝑇 = (3.2)
∑ 𝑀𝑡
onde:
FST = fator de segurança ao tombamento;
∑ 𝑀𝑒 = somatório dos momentos estabilizantes;
∑ 𝑀𝑡 = somatório dos momentos de tombamento.
3.4 FLUTUAÇÃO
∑𝑉
𝐹𝑆𝑇 = (3.3)
∑𝑈
sendo:
FSF = fator de segurança à flutuação;
∑ 𝑉 = somatório das forças gravitacionais;
∑ 𝑈 = somatório das forças de subpressão.
𝑔1 = 𝑇𝑅 − 𝑇𝑆 (4.1)
sendo:
𝑇𝑅 = somatório das forças resistentes na superfície de escorregamento;
𝑇𝑆 = somatório das forças atuantes paralelas à superfície de escorregamento.
Considerando as diferentes parcelas de força resistente, são obtidas as
seguintes expressões:
𝑔1 = 𝑁′ tan 𝜙𝑖 + 𝑐𝐴 − 𝑇𝑆 (4.2)
sendo:
𝑁′ = somatório das forças normais à superfície de escorregamento;
𝜙𝑖 = ângulo de atrito interno da interface concreto-rocha;
𝑐 = coesão da interface concreto-rocha;
𝐴 = área efetiva comprimida;
𝛾𝑐 = peso específico do concreto;
𝑉𝑐 = volume de concreto;
𝑊𝑤1 = peso de água a montante;
𝑈 = somatório das forças de subpressão atuantes;
𝑈𝑐 = subpressão atuante na abertura de fissura, quando houver;
𝑊𝑤2 = peso de água a jusante.
36
sendo:
𝑥𝑑1 = distância entre os drenos e o paramento de montante ou final da fissura quando
houver;
𝑥𝑑2 = distância entre os drenos e o paramento de jusante;
ℎ1 = altura de água a montante;
ℎ2 = altura de água a jusante;
ℎ3 = a altura de água equivalente a subpressão na linha de drenagem, que pode ser
obtida pelas expressões:
sendo:
𝑘 = coeficiente de ineficiência hidráulica;
ℎ4 = altura da galeria de drenagem em relação a interface concreto-rocha;
𝑖𝑢 = coeficiente de incremento de subpressão;
ℎ𝑦1 = diferença de altura entre o nível máximo e o nível normal do reservatório.
𝑔2 = 𝑀𝑅 − 𝑀𝑆 (4.7)
onde:
𝑀𝑅 = somatório dos momentos resistentes;
𝑀𝑆 = somatório dos momentos solicitantes que sejam favoráveis ao tombamento.
sendo:
𝑊𝑤1 = peso de água a montante;
𝑊𝑐 = peso do concreto da barragem;
𝑊𝑤2 = peso de água a jusante;
𝐻2 = empuxo hidrostático a jusante;
𝑈 = subpressão;
𝑈𝑐 = subpressão atuante na abertura da fissura quando houver;
𝐻1 = empuxo hidrostático a montante.
38
onde:
𝑙𝑤1 = distância horizontal entre o centro de massa de água a montante e o paramento
de jusante na superfície de referência;
𝑙𝑤𝑐 = distância horizontal entre o centro de massa do concreto da barragem e o
paramento de jusante na superfície de referência;
𝑙𝑤2 = distância horizontal entre o centro de massa de água a jusante e o paramente
de jusante na superfície de referência;
𝐿𝑐 = comprimento da fissura quando houver;
𝑙𝑐 = distância horizontal entre o centro da fissura e o paramento de jusante na
superfície de referência.
𝑔3 = 𝑁 − 𝑈 (4.10)
sendo:
𝑁 = somatório das forças gravitacionais;
𝑈 = somatório das forças subpressão atuantes.
5 ESTUDO DE CASO
na soleira vertente, uma região considerada mais crítica quando comparada com as
ombreiras devido à altura da lâmina d’água no bloco. Ademais, ainda nessa figura,
têm-se a locação dos furos de testemunhos, onde no bloco nº 16 o furo
correspondente é o FV-3.
essas normas não estão relacionadas a barragens. Como no Probabilistic Model Code
(JCSS, 2001) que baseia-se nas dimensões das consequências, devido a uma falha
e no custo relativo a segurança, onde considerando grandes consequências e custo
normal, o valor do índice é de 4,4. Na norma do American Concrete Institute (ACI,
2003), o β alvo para viga é de 3,5 e para laje é de 2,5.
Para a avaliação das probabilidades de falha obtidas nesse trabalho, assume-
se os valores da norma do Comitê Europeu de Normatização [CEN] (2002), que
recomenda índices de confiabilidade conforme a classe de consequência da estrutura.
No entanto, essa norma também não está relacionada a barragens. Considerando a
consequência alta para perda de vida humana ou consequências econômicas, sociais
ou ambientais muito grandes e o período de vida útil de 50 anos, o β alvo é de 4,3.
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para cada um dos três modos de falha, são analisadas quatro condições de
carregamento, resultando em doze probabilidades de falha a serem determinadas. A
depender da probabilidade a ser estimada, há necessidade de maior ou menor
número de simulações para obtenção de resultados com precisão adequada. Os
respectivos índices de confiabilidade são obtidos utilizando a Equação (2.11).
As Tabelas 10, 11 e 12 apresentam os resultados para cada um dos modos
de falha, respectivamente, para cada uma das condições de carregamento
consideradas. São apresentados os fatores de segurança; os valores das funções
avaliados deterministicamente considerando os valores médios das variáveis
aleatórias as probabilidades de falha; os índices de confiabilidade; os coeficientes de
variação das probabilidades de falha estimadas e, por fim; o total de simulações
necessárias.
3,6
3,55
3,5
3,45
3,4
3,35
3,3
3,25
3,2
CCN CCE CCE2 CCL
Condição de Carregamento
FONTE: Elaborado pela autora por meio da plataforma Microsoft Excel (2022).
53
FONTE: Elaborado pela autora por meio da plataforma Risk Tools (2022).
6,0
5,0
Índice de Confiabilidade (β)
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
21 21,5 22 23 24 25 25,5 26
Peso Específico do Concreto (𝛾𝑐)
FONTE: Elaborado pela autora por meio da plataforma Microsoft Excel (2022).
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LEMAIRES, M. Structural Reliability. Londres, England: ISTE Ltd and John Wiley &
Sons, 2009.