2023 TCC Fgbarbosajúnior

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CAMPUS DE CRATEÚS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

FABIANO GOMES BARBOSA JÚNIOR

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MURO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICO


E MUROS DE ARRIMO CONVENCIONAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS

CRATEÚS
2023
FABIANO GOMES BARBOSA JÚNIOR

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MURO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICO E


MUROS DE ARRIMO CONVENCIONAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Engenharia Civil da Universidade
Federal do Ceará, como requisito parcial à
obtenção do título de bacharel em Engenharia
civil.

Orientador: Prof. Me. Marcio Avelino de


Medeiros

CRATEÚS
2023
FABIANO GOMES BARBOSA JÚNIOR

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MURO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICO E


MUROS DE ARRIMO CONVENCIONAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Engenharia Civil da Universidade
Federal do Ceará, como requisito parcial à
obtenção do título de bacharel em Engenharia
civil.

Aprovada em: ___/___/______.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. Me. Marcio Avelino de Medeiros (Orientador)
Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________
Prof. Me. Thiago Fernandes da Silva
Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________
Prof. Me. Felipe Carlos de Araújo Leal
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
A Deus.
Aos meus familiares, Aliny Kellder, José
Demuntiê e Antônia Vanja.
AGRADECIMENTOS

A Deus, por me permitir esta conquista.

Ao Professor Marcio Avelino de Medeiros, pela orientação e disponibilidade

em me auxiliar a concluir este estudo.

A minha família, pelo amor incondicional.

Aos meus colegas discentes, pelo companheirismo.

A todos meus amigos, pela presença, apoio e momentos compartilhados juntos.


RESUMO

Durante o projeto de uma estrutura de contenção, a escolha do tipo de muro a ser adotado é o
primeiro passo para garantia de seu funcionamento adequado. Um dos fatores a se considerar
nessas estruturas é o comportamento em relação a deformações e deslocamentos. Mediante tal
análise, esse trabalho objetivou realizar um comparativo de deformações e deslocamentos entre
dois sistemas de contenções diferentes, sendo escolhidos o Muro de Solo Reforçado com
Geossintético (MSRG) e o muro de flexão convencional em concreto armado. Para isso, foram
coletados dados de solo assim como o dimensionamento desses muros de contenção. Para a
análise foi feita uma modelagem em um software geotécnico que usa o Método dos Elementos
Finitos, o Plaxis 2D. Ao fim, foi possível encontrar valores menores de deslocamento horizontal
absoluto e maiores de deformação, de forma geral, para o muro de flexão. A deformação relativa,
para muros de 9 metros, apresentou melhores valores no MSRG e para 4 metros para o muro
de flexão.

Palavras-chave: Estruturas de contenção. Muro de Solo Reforçado com Geossintético. Muro


de flexão. Método dos Elementos Finitos. Comparativo de Deslocamentos e Deformações.
ABSTRACT

During the design of a containment structure, choosing the type of wall to be adopted is the first
step to guarantee its proper functioning. One of the factors to be considered in these structures
is the behavior in relation to deformations and displacements. Through this analysis, this work
aimed to compare deformations and displacements between two different retaining systems,
choosing the Soil Wall Reinforced with Geosynthetic (MSRG) and the conventional bending
wall in reinforced concrete. For this, soil data were collected as well as the design of these
retaining walls. For the analysis, a modeling was made in a geotechnical software that uses the
Finite Element Method, Plaxis 2D. At the end, it was possible to find smaller values of absolute
horizontal displacement and larger values of deformation, in general, for the bending wall. The
relative deformation, for walls of 9 meters, presented better values in the MSRG and for 4
meters for the bending wall.

Keywords: Containment structures. Soil Wall Reinforced with Geosynthetic. Bending wall.
Finite Element Method. Comparison of Displacements and Strains.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 − Verificação de estabilidade externa................................................................. 18

Figura 2 − Análise de estabilidade interna: (A) Ruptura dos reforços; (B) Arrancamento
dos reforços; (C) Desprendimento da face; (D) Instabilidade local............................... 21

Figura 3 − Muro de flexão................................................................................................. 23

Figura 4 − Muro de flexão e muro de solo reforçado com geossintético modelado 9m.... 24

Figura 5 − Muro de flexão e muro de solo reforçado com geossintético modelado 4m.... 25

Figura 6 − Deslocamento horizontal do muro de flexão.................................................... 26

Figura 7 − Deslocamento horizontal MSRG...................................................................... 27

Figura 8 − Deslocamento horizontal por elemento MSRG................................................ 28

Figura 9 − Deslocamento horizontal por elemento muro de flexão................................... 28

Figura 10 − Localização dos pontos analisados 9 e 4 metros............................................ 29

Figura 11 − Deformação máxima e deslocamento horizontal máximo do muro de flexão


9m.................................................................................................................................
30

Figura 12 − Deformação máxima e deslocamento horizontal máximo do muro de solo


reforçado com geossintético 9m...................................................................................
31

Figura 13 − Deformação máxima e deslocamento horizontal máximo do muro de flexão


4m................................................................................................................................. 32

Figura 14 − Deformação máxima e deslocamento horizontal máximo do muro de solo


reforçado com geossintético 4m...................................................................................
33
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 − Deslocamento horizontal máximo e deformação total máxima..................... 34

Gráfico 2 − Deslocamentos dos pontos 9m e 4m........................................................... 35

Gráfico 3 − Distorção relativa para 4m e 9m................................................................... 36


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 − Fator de segurança mínimo para estabilidade de muros de contenção........... 18

Tabela 2 − Fatores de redução para maciços reforçados ............................................ 22

Tabela 3 − Parâmetros de solo adotados......................................................................... 23


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


MSRG Muro de Solo Reforçado com Geossintético
NBR Norma Brasileira Regulamentar
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 14
1.1 Objetivos............................................................................................................. 15
1.1.1 Objetivo geral....................................................................................................... 15
1.1.2 Objetivos específicos............................................................................................ 15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................... 15
2.1 Estruturas de contenção ................................................................................... 15
2.2 Muro de solo reforçado com geossintético (MSRG) ....................................... 15
2.2.2 Dimensionamento do MSRG.............................................................................. 17
2.2.2.1 Coeficiente de empuxo......................................................................................... 17
2.2.2.2 Estabilidade externa............................................................................................. 18
2.2.2.3 Deslizamento........................................................................................................ 19
2.2.2.4 Tombamento......................................................................................................... 19
2.2.2.5 Capacidade de carga da fundação....................................................................... 20
2.2.2.6 Análise de estabilidade global............................................................................. 20
2.2.2.7 Análise de estabilidade interna............................................................................ 21
2.3 Muro de flexão.................................................................................................... 23
3 METODOLOGIA.............................................................................................. 23
4 RESULTADOS................................................................................................... 30
5 CONCLUSÃO.................................................................................................... 37
14

1 INTRODUÇÃO

Obras de contenção possuem a função de garantir a estabilidade, além de


fornecerem suporte para os maciços de rocha ou terra, com isso, evitando o seu escorregamento
devido ao peso próprio ou de cargas externas (BARROS, 2013). As formas mais comuns de se
encontrar esses muros de sustentação são por gravidade (construído de alvenaria ou de concreto
simples ou ciclópico) e por flexão que é feito em concreto armado. Assim, estruturas desse tipo
são essenciais para a execução de obras locadas em solos considerados impróprios para a
construção.
Essas obras possuem diversos métodos construtivos, com os mais variados
materiais para as suas composições. Um desses materiais, que vem se tornando cada vez mais
presente, são os geossintéticos que são produtos poliméricos industrializados que podem
desempenhar inúmeras funções em obras geotécnicas, entre elas as mais importantes são:
reforço, filtração, drenagem, separação, impermeabilização e controle de erosão superficial.
Com métodos que usam geossintéticos a execução de determinadas obras acaba se tornando
mais eficiente e barata (NBR 12553, 2003).
Um desses métodos que teve origem a partir do solo reforçado, técnica patenteada
pelo engenheiro francês Henri Vidal denominada Terra Armada, foi o Muro de Solo Reforçado
com Geossintético. Método esse que é composto por estruturas que possuem uma face vertical,
ou quase vertical, e são feitas para conter a massa vizinha, assim como os muros de gravidade
convencionais. Além disso, é possível ter agilidade em seu método construtivo, podem reduzir
os custos, possuem a capacidade de suportar recalques diferenciais e um bom desempenho
sísmico sem danos na estrutura (PALMEIRA, 2018). Essas vantagens são o que tornam essas
estruturas populares, uma vez que elas oferecem segurança acompanhada de baixos custos.
Assim, esse trabalho tem como objetivo comparar o campo de deformação no muro
de solo reforçado com geossintético com o de um muro de arrimo convencional, o muro de
flexão. O presente estudo investiga, por meio de modelagem computacional via método dos
elementos finitos, a deformação gerada no solo, com mesmas condições, quando executado
diferentes estruturas de contenção, são elas: muro de flexão e muro de solo reforçado com
geossintético.
Dessa forma, este estudo analisa até que ponto o muro de arrimo tradicional é
justificável, uma vez que ele não é recomendado para grandes alturas, possui um custo alto e
uma execução demorada quando comparado ao MSRG que é capaz de contemplar esses três
15

requisitos.

1.1 Objetivos

1.1.1 Objetivo geral

Comparar o campo de deformação de um muro de flexão e um muro de solo


reforçado com geossintético.

1.1.2 Objetivos específicos

 Gerar, por meio de modelagem computacional, as estruturas de contenções.


 Obter o campo tensão-deformação gerado no muro de flexão e no muro de
solo reforçado com geossintético, via método dos elementos finitos.
 Comparar os métodos de construção com relação ao comportamento do
campo tensão-deformação.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Estruturas de contenção


Para Barros (2013), estruturas de contenção são obras civis que têm a função de
evitar o rompimento de maciços de terra ou de rocha devido a forças externas ou ao próprio
peso. As construções de contenção estão entre as construções humanas mais antigas. Dessa
maneira, é notável a importância delas.
A forma de análise de uma obra de arrimo consiste em verificar o equilíbrio presente
no conjunto gerado pelo maciço de solo e a estrutura de contenção. Esse equilíbrio depende de
características do solo e do muro, algumas delas são: deformabilidade, permeabilidade e peso
próprio, além da forma como esses elementos interagem entre si. Dessa forma, essa análise se
torna algo difícil, assim, sendo comum a adoção de modelos teóricos que tornem possível essa
análise (BARROS, 2013).

2.2 Muro de solo reforçado com geossintético (MSRG)


Os muros de solo reforçados com geossintético têm origem nos muros reforçados,
que são estruturas com a face vertical ou próximas disso e possuem a função de conter a massa
vizinha, assim como muros de gravidade. No geral o reforço, o geossintético, é instalado no
talude com o intuito de manter sua própria estabilidade (PALMEIRA, 2018).
Solos reforçados funcionam da seguinte maneira: uma vez que o solo tem baixa
16

resistência à tração, é adicionado um reforço que irá trabalhar junto ao solo, em seguida o solo
e o reforço começarão a se comportar como um corpo monolítico e coeso, assim, sendo capaz
de resistir ao peso próprio e às cargas externas para as quais foi projetado. Os materiais podem
ser metálicos ou poliméricos, no caso é usada a segunda opção, com elevada resistência à tração,
sendo posicionados em camadas horizontais. Assim, ganhando resistência à tração do maciço
devido ao atrito entre o solo e o reforço (GONÇALVES, 2016).
O método construtivo que será usado influi no comportamento do MSRG. Um
desses métodos é o auto-envelopado, que consiste em estender a tira de geossintético,
compactar a camada de solo contido até a altura do projeto e dobrar a tira de geossintético sobre
a camada compactada. Dessa forma, é possível confinar a superfície externa do solo entre dois
reforços. Assim vai sendo construído o muro, em camadas, até que seja alcançada a altura do
projeto.

2.2.2 Dimensionamento do MSRG


2.2.2.1 Coeficiente de empuxo
Quando uma estrutura é considerada rígida, não permitindo qualquer tipo de
deslocamento, pode-se dizer que as pressões existentes são chamadas de pressões no repouso e
o que resulta dessas pressões exercidas pelo solo é o empuxo em repouso (Er). O coeficiente de
empuxo no repouso (K0) é a relação entre a tensão efetiva horizontal ( ′ ) e a tensão efetiva
vertical ( ′ ), como indica a equação 1.

0 = ′ℎ / ′ (1)

Denomina-se empuxo de terra ativo (Ea) a pressão gerada pelo solo no muro de
arrimo, que se deforma, mas resiste. Quando a parede é empurrada contra o solo, causando
compressão nele, tem-se o empuxo passivo (Ep). Essas pressões são chamadas de ativa e
passiva e os coeficientes de empuxo, ativo (Ka) e passivo (Kp).
Os valores para Ka variam de acordo com o método de cálculo usado para encontrá-
lo, para métodos tradicionais de estados-limite é comum o uso do método de Rankine, mostrado
na equação 2.

= ²( ° − ∅′/ ) (2)

De acordo com Das (2011), a pressão ativa de Rankine pode ser apresentada para
17

um muro sem atrito por meio da equação 3.

[ ] = ′ . − . . + . + . (3)

Onde [ ] e ′ são as pressões horizontal ativa e a tensão vertical efetiva, o é


o coeficiente de empuxo ativo, é a coesão efetiva, é a sobrecarga, é o peso específico
da água e ℎ é a altura do nível da água.
O coeficiente de empuxo passivo pode ser obtido a partir da equação 2 para solos
granulares, como é indicado na equação 4.

= ²(45° + ∅′/2) (4)

2.2.2.2 Estabilidade externa


De várias maneiras a forma de analisar a estabilidade de um muro de solo reforçado
com geossintético é parecida com a de um muro de gravidade convencional. As condições de
estabilidade que devem ser atendidas são basicamente: estabilidade externa; estabilidade
interna; estabilidade global (PALMEIRA, 2018).
Os métodos do equilíbrio limite são os mais difundidos e empregados na prática,
uma vez que os projetistas já estão familiarizados com os conceitos usados. Esses métodos
supõem que a estrutura está na iminência do colapso e total mobilização da resistência ao
cisalhamento do solo (BECKER, 2015).
Assim, são realizados os cálculos usando os fatores de segurança mínimos
relacionados aos possíveis mecanismos de ruptura. São eles, deslizamento, tombamento,
capacidade de carga da fundação e ruptura global como indicados na Figura 1.
18

Figura 1 – Verificação de estabilidade externa.

Fonte – Vertematti (2004)


Os fatores de segurança mínimos que devem ser atendidos para manter a
estabilidade de muros de flexão e gravidade, mostrados na tabela 1, são indicados pela NBR
11682 – Estabilidade de encostas (ABNT, 2009).
Tabela 1 – Fator de segurança mínimo para estabilidade de muros de contenção.
Verificação da segurança FS mínimo
Deslizamento 1,5
Tombamento 2,0
Capacidade de carga da fundação 3,0
Ruptura global Obra provisória 1,3
Obra permanente 1,5
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 11682 (modificado, 2009)
2.2.2.3 Deslizamento
A segurança contra o deslizamento é obtida por meio do equilíbrio dos esforços
solicitantes (GERSCOVICH, 2010). Depois que é realizado o pré-dimensionamento das
estruturas de contenção, é necessário analisar as forças que atuam como, por exemplo, a
sobrecarga, o empuxo, a água e os esforços resistentes a fim de verificar o atendimento do fator
de segurança mínimo que é estabelecido pela NBR 11682 – Estabilidade de encostas (ABNT,
2009).
19

O fator de segurança ao deslizamento pode ser encontrado pela equação 5.


∗ ∗ ∅ ∗
= ≥ 1,5 (5)

Onde é o peso específico do solo reforçado, é a altura do maciço reforçado, ∅


é o ângulo de atrito entre a base do maciço reforçado e o solo de fundação e é o empuxo ativo.
Dessa forma, é possível encontrar um valor para o comprimento de reforço ( ).

2.2.2.4 Tombamento
A segurança contra o tombamento dependerá de o momento resistente ser maior
que o momento atuante. Onde o momento resistente é o gerado pelo peso do muro, enquanto o
momento atuante corresponde ao momento do empuxo total atuante sobre o muro. O fator de
segurança ao tombamento (Fst) é pode ser encontrado pela equação 6.
∗ /
= ≥ 2,0 (6)

Para o qual, é o peso do muro, é a largura da base do muro de solo reforçado


eo é o braço de alavanca do empuxo ativo em relação ao pé da estrutura. Dessa maneira é
encontrado um valor para que garanta a estabilidade quanto ao tombamento.
2.2.2.5 Capacidade de carga da fundação
A capacidade de carga da fundação é encontrada com a verificação da segurança à
ruptura e deformações excessivas do terreno de suporte. A resultante das tensões na base do
muro deve garantir que toda a base esteja sofrendo somente compressão. Dessa forma, a
excentricidade ( ) de ser menor que um sexto de . Como é indicado na equação 7.
∗ ∗
= = ≤ (7)
∗ ∗

O fator de segurança contra a ruptura do solo de fundação ( ) pode ser encontrado


pela equação 8.
á
= ≥ 3,0 (8)
á

Para encontrar a capacidade de carga do solo de fundação ( á ) pode ser estimado


pela Teoria de Terzaghi mostrado na equação 9.

á = ∗ ∗ + ∗ + 0,5 ∗ ∗ ∗ (9)
Onde é a coesão do solo de fundação, é a sobrecarga no nível da base da
20

estrutura e o é o peso específico do solo de fundação. e são fatores de capacidade de


carga que podem ser encontrados a partir das equações 10 e 11.

( ∅ ∗ ∅
( )
= ∅
(10)
∗ ( )

= ∅ ∗( − 1) (11)
O fator de capacidade de carga pode ser encontrado em tabelas que dependem
do ângulo de atrito em Das (2011).
A tensão máxima atuante ( á ) é encontrada através da equação 12.
∑ ∗
á = ∗ (1 + )
(12)
Onde A é a altura e B é a base do muro.
Enquanto que para o cálculo da tensão mínima atuante ( í ), é usado a equação
13.
∑ ∗
í = ∗ (1 − ) (13)
As equações 12 e 13 só serão validas quando:

í ≥0
2.2.2.6 Análise de estabilidade global
Na análise de estabilidade global, o principal foco é em encontrar mecanismos de
ruptura não considerados nas análises de estabilidade interna e externa. Assim, são necessários
métodos de análise de instabilidade de taludes, com o uso de programas computacionais. O
método adotado pode variar com as condições geométricas do terreno, as propriedades dos solos,
as heterogeneidades, as condições de fluxo e dos tipos de carregamentos (PALMEIRA, 2018).

2.2.2.7 Análise de estabilidade interna


Para o solo reforçado com geossintético, a análise de estabilidade interna deve
garantir que não ocorra colapsos por tração, arrancamentos dos elementos de reforço ou
instabilidade na face como mostrado na Figura 2. Para tal, deve-se realizar a verificação da
máxima tensão de tração do reforço, da resistência ao arrancamento, da conexão dos reforços
com o sistema de faceamento e da instabilidade de trechos (EHRLICH; BECKER, 2009).
21

Figura 2 - Análise de estabilidade interna: (A) Ruptura dos reforços; (B) Arrancamento dos reforços;
(C) Desprendimento da face; (D) Instabilidade local.

Fonte: Ehrlich e Becker (2009).


Essa verificação tem como objetivo a força de tração máxima presente nos reforços
a partir das tensões que ocorrem dentro do maciço. O fator de segurança que analisa a ruptura
do reforço, em cada camada, é dado pela relação entre as forças resistentes e as forças atuantes
(MITCHELL, VILLET e BOARD, 1987). Essa relação é mostrada na Equação 14, e a força
admissível é vista na Equação 15.
∑ Ç
= ∑
= ≥ 1,0 (14)
Ç ∗ ∗ ∗ ∗

= (15)
∗ ∗ ∗

Onde é o coeficiente de empuxo ativo, é a profundidade, é o peso específico


do aterro reforçado, é o espaçamento vertical entre as camadas de reforços, é o
espaçamento horizontal entre os reforços e é a resistência à tração máxima do material de
reforço, que é obtida do ensaio de tração.
Os fatores de redução usados na Equação 15 estão relacionados na Tabela 2.
22

Tabela 2 – Fatores de redução para maciços reforçados.


Tipo de fator de redução da resistência à Símbolos Valores
tração
Fator quanto a danos de instalação FSdi 1,1 a 2,0
Fator quanto à fluência FScr 2,0 a 4,0
Fator quanto à degradação química FSdq 1,0 a 1,5
Fator quanto à degradação biológica FSdb 1,0 a 1,3
Fonte: Koerner (1999).
A análise de resistência ao arrancamento tem o objetivo de informar o comprimento
total do reforço, que é dividido em duas partes, sendo uma delas o comprimento livre e a outra
o de ancoragem. Esses comprimentos se encontram, respectivamente, na zona ativa onde não
contribui para a resistência ao arrancamento e na zona passiva onde atua efetivamente na
resistência ao arrancamento (MITCHELL, VILLET e BOARD, 1987). A Equação 16 mostra
como calcular o comprimento livre.
=( − )∗ (45° − ∅′/2) (16)
Onde é a altura do solo reforçado, é a altura de solo acima do nível de reforço
considerado e ∅′ é o ângulo de atrito efetivo do solo.
É recomendado por Mitchell, Villet e Board (1987) um coeficiente de segurança
para a resistência ao arrancamento entre 1,50 a 1,75. O comprimento de ancoragem ( ) em
cada reforço é dado pela Equação 17 onde é indicado um comprimento mínimo de 1,0 metro.
O comprimento total de reforço é a soma do comprimento ancorado com o comprimento livre
e é o ângulo de atrito entre o solo e o elemento de reforço.
∗ ∗ ∗ ∗
= (17)
∗ ∗ ∗

2.3 Muro de flexão


É um muro que é executado em concreto armado e são projetados para resistir aos
esforços de flexão advindos do empuxo. Suas seções transversais na maioria das vezes são em
L, compostas por duas lajes, uma horizontal, que serve de fundação e para equilibrar o empuxo,
e outra vertical engastada na base do muro.
O muro de flexão deve ter uma proporção de 40 a 70% da dimensão da base em
relação à altura do maciço. Para alturas superiores a 7 metros é conveniente utilizar contrafortes
para aumentar a resistência contra o tombamento (MANCHERTTI, 2007). A Figura 3 mostra
como são adotados os valores para o muro de flexão.
23

Figura 3 – Muro de flexão.

Fonte: Manchertti (modificado, 2022).


Nesse tipo de muro, a dimensão conhecida é a altura, em que o dimensionamento
leva em consideração a extensão de 1 metro de muro. Quando a extensão do muro for superior
a 25m, é recomendado o uso de juntas de dilatação a cada 25m, com o intuito de minimizar os
impactos gerados pela variação da temperatura.

3 METODOLOGIA

A modelagem foi realizada usando o Plaxis 2D, que é um software geotécnico que
usa o Método dos Elementos Finitos. Foi considerado o modelo Plástico durante o uso do
programa. Além disso em sua utilização são necessários dados específicos relacionados ao solo
e aos materiais usados.
De acordo com a literatura foram adotados os seguintes valores de parâmetros.

Tabela 3 – Parâmetros de solo adotados.


Ângulo de Peso específico Peso específico
Coesão
Material atrito interno natural saturado
(kPa)
(º) (kN/m³) (kN/m³)
Solo natural (argila) 10 31 17 20
Solo de reforço (areia) 0 30 17,5 18
Concreto armado 0 - 25 -
Fonte: Autor (2022).
24

Para o cálculo da força admissível do geossintético foram considerados os valores


médios dos fatores de redução quanto aos danos de instalação (FSdi) = 1,55, quanto à influência
(FScr) = 3,00, quanto a degradação química (FSdq) = 1,25 e quanto à degradação biológica
(FSdb) = 1,15. A geogrelha usada foi a Fortrac R 300/50 – 30T, esse material possui uma
resistência a tração de 300kN/m².
Para o dimensionamento dos muros, foi verificado a estabilidade externa e interna
usando a teoria de Rankine. Além disso, foi posicionada uma carga de 25kN/m² ao longo de 6m
para os dois muros para simular a carga de veículos. Após a realização do pré-dimensionamento
das estruturas para um talude de 4 e 9 metros foi realizada a calibração das modelagens no
software de elementos finitos.
Por fim, foram coletados os deslocamentos em pontos diferentes ao longo dos
muros com a finalidade de compará-los. É possível analisar a modelagem nas figuras 5 e 6.
Figura 4 – Muro de flexão e muro de solo reforçado com geossintético modelado 9m.

Fonte: Autor (2022).


25

Figura 5 – Muro de flexão e muro de solo reforçado com geossintético modelado 4m.

Fonte: Autor (2022).


Após a realização das modelagens foi realizado uma calibração para encontrar o
domínio que melhor se adequava para a obtenção dos dados.
Para o muro flexão foram obtidos os dados mostrados na figura 7.
26

Figura 6 – Deslocamento horizontal do muro de flexão.

Deslocamento horizontal por domínio lado direito


0,18

0,178
Deslocamento horizontal (m)

0,176

0,174
R² = 0,0254

0,172

0,17

0,168

0,166
0 20 40 60 80 100 120
Domínio lado direito do muro (m)

Deslocamento horizontal por domínio lado esquerdo


0,195
Deslocamento horizontal (m)

0,19

R² = 0,2618
0,185

0,18

0,175

0,17
0 20 40 60 80 100 120
Domínio lado esquerdo (m)

Fonte: Autor (2022).


Para esse muro foi adotado um domínio de 45m, para os dois lados. Pois a partir
desse ponto o domínio tende a convergir.
Para o MSRG foram obtidos os dados mostrados na figura 8.
27

Figura 7 – Deslocamento horizontal MSRG.

Deslocamento horizontal por domínio lado direito


0,185
Deslocamento horizontal (m)

0,18

0,175

0,17

R² = 0,2214
0,165

0,16
0 20 40 60 80 100 120
Domínio lado direito (m)

Deslocamento horizontal por domínio lado esquerdo


0,186
0,184
Deslocamento horizontal (m)

0,182
0,18
0,178
0,176
0,174
0,172 R² = 0,0611
0,17
0,168
0,166
0,164
0 20 40 60 80 100 120
Domínio lado esquerdo (m)

Fonte: Autor (2022).


Para esse muro foi adotado um domínio de 45m para o lado esquerdo e 50 para o
lado direito. Uma vez que é a partir deles tendia a convergir.
Em seguida, foi realizado a calibração com relação ao refino da malha que seria
usada no software. Para ambos os muros foi adotado o refino máximo os dados podem ser vistos
na figura 9 e 10.
28

Figura 8 – Deslocamento horizontal por elemento MSRG.

1153 elementos
0,25
Deslocamento horizontal (m)

0,2

0,15

0,1

0,05

0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Elementos

Fonte: Autor (2022).


Figura 9 – Deslocamento horizontal por elemento muro de flexão.

937 elementos
0,25
Deslocamento horizontal (m)

0,2

0,15

0,1

0,05

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Elementos

Fonte: Autor (2022).


Como visto nos gráficos, no refino máximo é onde os dados coletados tendem a
apresentar valores mais constantes. Dessa forma, o refino máximo foi o escolhido para todos
os modelos usados.
Em seguida, foram escolhidos pontos para serem coletados os deslocamentos, eles
estão explicitados na figura 11
29

Figura 10 – Localização dos pontos analisados 9 e 4 metros.

Fonte: Autor (2022).

4 RESULTADOS

Após a realização das calibrações dos modelos, posicionamento dos pontos,


dimensionamento e modelagem das estruturas foram obtidos as deformações totais máximas e
deslocamentos horizontais máximos encontrados para os muros são apresentados nas figuras a
seguir
30

Figura 11 – Deformação máxima e deslocamento horizontal máximo do muro de flexão 9m.

Fonte: Autor (2022).


31

Figura 12 – Deformação máxima e deslocamento horizontal máximo do muro de solo reforçado com
geossintético 9m.

Fonte: Autor (2022).


É possível observar que, de acordo com os resultados obtidos no software usado, o
muro de flexão apresentou menores valores para a deformação total máxima com relação ao
MSRG. Além disso, o deslocamento horizontal máximo foi bastante semelhante nos dois
métodos construtivos diferentes. Esses resultados não são um problema para o MSRG, uma vez
que ele é capaz de resistir a essas deformações sem colapsar e de forma mais eficiente que
outros tipos de muros de contenção.
32

Figura 13 – Deformação máxima e deslocamento horizontal máximo do muro de flexão 4m.

Fonte: Autor (2022).


33

Figura 14 – Deformação máxima e deslocamento horizontal máximo do muro de solo reforçado com
geossintético 4m.

Fonte: Autor (2022).


Assim como no caso anterior onde a altura era de 9m, a deformação máxima se
encontra no MSRG. Além disso, o deslocamento horizontal de ambas as estruturas de contenção
também foi bastante próximo. Para uma melhor visualização dos resultados encontrados foram
montados os gráficos a seguir.
34

Gráfico 1 – Deslocamento horizontal máximo e deformação total máxima.

Deslocamento horizontal máximo (m)


MSRG Muro de Flexão

0,25
0,1919 0,19168
0,2
0,15
0,1 0,06305 0,06389
0,05
0
Quatro metros Nove metros
MSRG 0,06305 0,1919
Muro de Flexão 0,06389 0,19168

Deformação total máxima


MSRG Muro de Flexão

0,25 0,21854
0,19821
0,2
0,15
0,1 0,07481 0,08209
0,05
0
Quatro metros Nove metros
MSRG 0,07481 0,19821
Muro de Flexão 0,08209 0,21854

Fonte: Autor (2022).

O gráfico 1 explicita a dificuldade que o muro de flexão tem em absorver e dissipar


as cargas que são impostas nele. Dessa forma, a deformação total máxima apresentada nos
muros de flexão é maior. Enquanto o MSRG consegue distribuir essas forças de forma mais
eficiente, gerando assim, uma deformação total máxima menor.
35

Gráfico 2 – Deslocamentos dos pontos 9m e 4m.

Deslocamento nos pontos 9m


MSRG Muro de Flexão

0,25
0,198
0,192
0,2 0,183
0,18
Deslocamento (m)

0,175 0,176
0,161 0,162
0,15
0,15 0,124 0,133
0,123
0,106
0,096
0,1
0,061
0,055
0,05

0
A B C D E F G H
MSRG 0,124 0,15 0,175 0,198 0,183 0,176 0,162 0,055
Muro de Flexão 0,106 0,133 0,161 0,192 0,18 0,123 0,096 0,061
Pontos analisados

Deslocamento nos pontos 4m


MSRG Muro de Flexão

0,08 0,071
0,07 0,066 0,065 0,064
0,062 0,06 0,061
Deslocamento (m)

0,057 0,056 0,056


0,06 0,053 0,052
0,048 0,045
0,05
0,04 0,032
0,03 0,024
0,02
0,01
0
A B C D E F G H
MSRG 0,053 0,057 0,062 0,066 0,071 0,064 0,061 0,024
Muro de Flexão 0,048 0,052 0,056 0,06 0,065 0,056 0,045 0,032
Pontos analisados

Fonte: Autor (2022).


Para ambas as alturas, 7 dos 8 pontos analisados o muro de solo reforçado com
geossintético apresentou valores de deslocamento maiores que os encontrados no muro de
flexão.
Tanto na tabela 5 quanto na 6 é visto que o muro de solo reforçado com
geossintético apresentou maiores deslocamentos nos pontos que se encontravam ao longo da
estrutura e menores nos pontos Hs que se encontravam na região inferior próximo à base da
construção.
36

Gráfico 3 – Distorção relativa para 4m e 9m.

Distorção relativa para 4m


MSRG Muro de Flexão

0,0025

0,002
0,002 0,001888889

0,0015

0,001

0,0005

Distorção relativa para 9m


MSRG Muro de Flexão

0,012

0,01 0,009555556
0,008222222
0,008

0,006

0,004

0,002

Fonte: Autor (2022).

A distorção relativa é calculada da seguinte maneira:


çã =( − )/
Onde Dtopo é o deslocamento no topo do muro, Dbase o deslocamento na base e H
a altura da estrutura de contenção.
Com a análise realizada no gráfico 3 é possível compreender que mesmo o MSRG
tendo maiores deslocamentos ele apresenta maior segurança para alturas mais elevadas, uma
vez que quanto maior a distorção relativa maior será o ângulo de inclinação que a estrutura
apresentará após sua construção. Isso ocorre pela inclusão do material geossintético como
elemento de reforço do material de aterro, consequentemente é propiciada uma redistribuição
37

global das tensões e deformações. Esse é um dos motivos pelo qual o MSRG é bastante
recomendado para grandes taludes.
Logo, foi possível concluir que, para esses casos, o muro de flexão contem menos
deslocamentos que o muro de solo reforçado com geossintético na maioria dos pontos
analisados. O deslocamento horizontal máximo mostra uma diferença muito pequena para todas
as alturas. Também foi visto que o muro de contenção que apresenta menor distorção relativa
para maiores alturas foi o MSRG, enquanto que, para menores elevações, o muro de flexão é
quem se destaca nesse aspecto. Além disso, a deformação máxima é menor no muro de solo
reforçado com geossintético.

5 CONCLUSÃO

Esse trabalho realizou uma análise 2D deslocamento-deformação apresentados por


dois tipos de muro em diferentes alturas, sendo o muro de solo reforçado com geossintético e o
muro convencional de flexão. Para isso, foi realizado o dimensionamento de ambos os muros e
modelado no software de elementos finitos Plaxis. Com isso, foram obtidas as seguintes
conclusões.

 Os muros de solo reforçado com geossintético podem apresentar mais


deslocamentos horizontais que o muro de flexão, em razão de sua menor
rigidez global, no entanto sua deformação máxima é menor tanto para as
contenções de 9 m quanto as de 4 m.

 Tanto as estruturas de 9 m quanto as de 4 m tendem a apresentar valores de


deslocamento horizontal máximo semelhantes.

 O MSRG apresenta menor distorção relativa, para nove metros de altura,


enquanto que para quatro metros o muro de flexão é que contém os menores
valores. Dessa forma, apoiando a recomendação de Gerscovich, Robson e
Bernadete (2019) do muro de flexão para até 5 m e a do MSRG para alturas
maiores que 5 m tanto por motivos mecânicos quanto financeiros.
38

REFERÊNCIAS

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Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT. 2002. 3 p.

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Engenharia da Universidade do Porto, 2003.

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DAS, B. M. FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA GEOTÉCNICA. Tradução da 7 edição


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Yuri Daniel Jatoba Costa. 2020. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil,
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GERSCOVICH, D. M. S. APOSTILA ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO, EMPUXOS


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39

GERSCOVICH, D.; ROBSON SARAMAGO; BERNADETE RAGONI


DANZIGER. CONTENÇÕES: TEORIA E APLICAÇÕES EM OBRAS. [s.l.] Oficina de
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GONÇALVES, Julio Fernandes. ESTUDO NUMÉRICO DO COMPORTAMENTO DE


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