Tese Doutoramento
Tese Doutoramento
Tese Doutoramento
À Alcinda, colega e amiga de Sempre, pela referência que é para mim, por me ter feito
acreditar no percurso que agora termina, mas essencialmente pelo incentivo e
disponibilidade sempre que precisei.
Aos colegas e amigos que me acompanharam nos vários momentos, Celeste, Hélia,
Cacilda, Marta, Irene e Isabel, muito obrigada pelo vosso apoio, disponibilidade e reforço
neste percurso.
Ao meu filho Manuel, pela força sempre inspiradora, pela partilha e apoio nos
“momentos” de trabalho.
ÍNDICE GERAL
Pág.
INTRODUÇÃO ………………………………………………………………….. 12
PARTE I
ENFERMAGEM, FORMAÇÃO E CONTEXTO CLÍNICO
PARTE II
ESTUDO EMPIRICO – PERCURSO ANALITICO E INTERPRETATIVO
PARTE III
DOS CONCEITOS À TEORIA PRODUZIDA
8
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
9
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
INDICE DE FIGURAS
Pág.
Figura 1 - A Seleção teórico-conceptual para estudo do processo de
cuidados desenvolvido pelo estudante ………………………. 41
10
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
INDICE DE QUADROS
Pág.
Quadro 1 - Perspetiva adotada da metodologia de estudo caso “caso
múltiplo” de Yin (2010) e Stake (2012) ……………………… 45
11
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
INTRODUÇÃO
1
Portaria n.º 799-D/99 – artigo n.º5, 1 – A componente de ensino clínico tem por objetivo assegurar a
aquisição de conhecimentos, aptidões e atitudes necessários às intervenções autónomas e
interdependentes do exercício profissional de enfermagem. 3 – O ensino clínico é assegurado através de
estágios a realizar em unidades de saúde e comunidade, sob a orientação dos docentes da escola superior,
com a colaboração de pessoal da saúde qualificado.
2
Preâmbulo do Decreto-Lei n.º42/2005 – Processo de Bolonha - e Preâmbulo do Decreto-Lei n.º115/2013.
12
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
3
Portaria n.º 799-D/99 – artigo n.º4, 1 - A componente de ensino teórico tem como objetivo a aquisição
dos conhecimentos de índole científica, deontológica e profissional que fundamentam o exercício
profissional da enfermagem.
13
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
lado, questionamos de que forma esta “não adesão” ao planeado, poderá ter
repercussões no estudante, no desenvolvimento do processo de cuidados que
desenvolve em ensino clinico.
O processo de aprendizagem em contexto clínico tem sido, ao longo dos anos
alvo de diversos estudos no âmbito da formação em enfermagem (Abreu, 2003,
2007, Carvalho, 2004; Fernandes, 2007; Santos, 2009; Rua, 2011; Freitas, 2013).
Contudo as mudanças que atualmente se têm verificado, implicam um outro
“olhar” sobre o fenómeno. Identificamos a aprendizagem do estudante em ensino
clínico, pela aquisição de conhecimentos, aptidões e atitudes necessárias ao
desenvolvimento de intervenções autónomas e interdependentes para o exercício
profissional de enfermagem. Neste sentido, questionamo-nos se a tomada de
consciência pelo estudante do cuidado que produz, promove a melhor seleção de
estratégias para responder às necessidades da pessoa cuidada.
Cabe aqui a explicitação de que desenvolver com o estudante uma “consciência
de cuidado” significa um conhecimento mais apurado da realidade do cuidar, de
forma critica e sensível em Enfermagem, corroborada por Waldow (2009) e que
queremos compreender no contexto do paradigma educacional que aqui
reconhecemos.
A reflexão destes aspetos configura uma inquietação que nos motiva na procura
de respostas, associadas ao desenvolvimento da prática dos cuidados pelo
estudante em contexto real – clínico. Relevamos nesta lógica, uma prática que se
constrói sobre a interação estudante/pessoa, a partir dos momentos com o sujeito
de cuidados, que ocorrem em ensino clinico durante a formação em enfermagem
como explicita Amendoeira (2006a).
Na mesma perspetiva, entre as diferentes atividades que o estudante desenvolve
no ensino clínico e a vivência das suas diversas experiências, relevamos as
aprendizagens significativas no percurso de formação como identifica Novak
(2000). Contudo, as aprendizagens em ensino clinico implicam necessariamente
um trabalho de conceptualização da prática, tornando-se necessário
compreendermos que aquisições teóricas são desenvolvidas e como surgem
mobilizadas nas conceções dos estudantes quando cuidam de pessoas.
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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Preâmbulo do Decreto-lei nº 353/99 de 3 de setembro – a)A transição das escolas para a tutela do
Ministério da Educação; A reorganização da rede, com integração das escolas em unidades mais amplas
(institutos politécnicos, institutos politécnicos de saúde ou universidades); A criação da figura de escola
superior de saúde.
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
PARTE I
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Edgar Morin
5
Preâmbulo do Decreto-Lei Nº 42/2005 de 22 de Fevereiro.
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
6
Comunicado de Praga: http://www.dges.mctes.pt/NR/rdonlyres/F9136466-2163-4BE3
AF0C0C0FC1FF805/551/Declaracao_de_Praga.pdf
7
Comunicado de Berlim: defende um sistema europeu de ensino superior baseado na diversidade dos perfis
académicos. Para a elaboração destes perfis é essencial que se definam “descritores generalizados de
qualificação” e que o programa de estudos se baseie numa definição clara de conhecimentos, competências,
atitudes e valores a adquirir no primeiro ciclo.
http://www.ehea.info/Uploads/Documents/2003_Berlin_communique_Portuguese.pdf
8
ENQA – Rede Europeia para a garantia da Qualidade do Ensino Superior
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
11
O Plano Nacional de Saúde – 2012-2016 – http://pns.dgs.pt/pns-versao-completa/
12
Unidades de Saúde: USF (Unidade de Saúde Familiar); USCP (Unidade de Saúde de Cuidados
Personalizados); UCC (Unidade de Cuidados de saúde na Comunidade).
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
13
Competências descrevem os resultados da aprendizagem: o que um estudante sabe ou pode
demonstrar uma vez completado um processo de aprendizagem.
http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Processo+de+Bolonha/Objectivos/Descritores+Dublin/
14
Projeto Tunnig – propõe-se determinar pontos de referência para as competências genéricas e
especificas de cada disciplina do primeiro ao segundo ciclo numa série de áreas temáticas.
http://tuning.unideusto.org/tuningeu/index.php?option=content&task=view&id=112&Itemid=139
15
Descritores de Dublin – associados à necessidade de uma definição genérica comparada que permita
dizer o que é um primeiro ciclo e o que é um segundo ciclo – desenvolvidos pelo “Joint Quality Iniciative
Informal Group” (JQI)
http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Processo+de+Bolonha/Objectivos/Descritores+Dublin/
16
Capitulo I, artigo 6º do Decreto-Lei n.º 353/99 de 3 de setembro.
24
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
transfer system)17. Entendemos que face à autonomia das escolas a decisão por
um determinado tipo de organização e desenvolvimento curriculares, induz no
sentido da readequação de estratégias e modelos pedagógicos que promovam e
contribuam para o efetivo desenvolvimento do estudante enquanto pessoa e
profissional como já refere Amendoeira (2009). É com base nestas premissas que
pretendemos empreender o nosso processo de compreensão e análise no estudo
desenvolvido.
Por outro lado, reconhecemos que a mesma estrutura curricular para os mesmos
quatro anos letivos do curso de enfermagem, poderá ser diferente no que respeita
à filosofia, à conceção dos cuidados e aos modelos pedagógicos selecionados.
Em concordância com Fernandes (2007), acreditamos que estas diferenças nas
diversas escolas terão facilmente um reflexo palpável no perfil final de enfermeiro
– com perspetivas diferentes sobre a enfermagem. Nesta perspetiva, procurar as
dimensões da conceção dos cuidados valorizadas pelos estudantes em diferentes
contextos de aprendizagem, surge como relevante na caraterização desta mesma
conceção.
Identificamos nas estruturas curriculares alterações paradigmáticas na formação,
valorizando a centralidade do estudante e apelando a metodologias que
perspetivam a autoformação e o autoconhecimento no seu processo de
aprendizagem. Falamos de autoformação já antes abordada por Pineau (1985)
como conceito central ao processo de aprendizagem do estudante, de acordo
com a sua capacidade em apropriar-se do que podemos considerar como “poder
da formação”: (i) ao reconhecer o potencial da formação - tornando-se sujeito; (ii)
ao mobilizar a formação dele próprio - tornar-se objeto dele mesmo, sendo que
este duplo papel é por nós entendido como a capacidade do estudante se auto
formar. Reconhecemos que formar novos profissionais, implica desenvolver a
aquisição de novos conhecimentos e novos processos de aprendizagem
suscetíveis de novas formas de estar e de agir, através da mobilização de
competências qualitativa e quantitativamente diversas.
Torna-se fundamental definir a estrutura curricular do curso de enfermagem:
carateriza-se por integrar em alternância uma componente teórica - ensino
17
Preâmbulo do Decreto-Lei n.º 42/2005 de 22 de fevereiro.
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Marie-Christine Josso
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
que se processa com jovens adultos (Josso, 2002), que assumimos com os
estudantes de enfermagem. A mesma autora carateriza os processos de
formação como sendo específicas ao aprendente e por isso visíveis em
interações com outras subjetividades. Procuramos identificar a mobilização de
práticas de conhecimento, reconhecidas como oportunidades de aprendizagem
experiencial, para assim sinalizarmos dimensões do cuidar na interação do
estudante com a pessoa. A reflexão da mesma autora está ligada à experiência
formadora, na lógica da aprendizagem que articula hierarquicamente, saber-fazer
e conhecimentos, funcionalidade e significação, técnicas e valores num espaço-
tempo que oferece a cada um a oportunidade de uma presença para si e para a
situação pela mobilização de uma pluralidade de registos (Josso, 2002).
Refletimos no sentido de que, promover-se um processo de transformação
pessoal implica o desenvolvimento de uma atitude reflexiva sistemática,
envolvendo os atores na aprendizagem: estudantes, professores e enfermeiros
pela partilha destas mesmas “ferramentas” da aprendizagem experiencial.
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Processo de Cuidados
pelo Estudante
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PARTE II
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Robert Stake
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Paradigma Interpretativo
Relatório
Construção da Teoria Explicativa.
As diferentes visões dos dois autores, ao nível paradigmático, mas também nos
aspetos complementares que fomos encontrando no modo como propõem a
realização de estudos de caso, foi determinante para a escolha metodológica
fundamentada no desenho e realização deste estudo (Anexo IX).
De acordo com a perspetiva adotada, partimos das perguntas de investigação: (1)
que dimensões do cuidar se valorizam na interação do estudante com o sujeito de
cuidados?; (2) de que forma as práticas de cuidar do estudante favorecem o seu
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Caraterísticas Paradigma de
do investigador Investigação
Para quê? PROCESSO DE CUIDADOS Organização Cognitiva
Conceptualizar o Metodologia de PELO Paterson e Zderad
“Processo de ESTUDANTE (1979, 2000)
Questionamo- cuidados Pesquisa Amendoeira (2000, 2006) Paradigma
nos ao nível: FASE Costa (2008)
desenvolvido pelo Interpretativo
-Que dimensões do cuidar se Josso (1988, 2002)
estudante”
valorizam na interação do Bevis e Watson (2005)
? Como?
estudante com o sujeito de Carper (1978), Swanson (1991)
Procuramos
Análise respostas ao
1 cuidados? como? em várias
Ontológico documental: (a) -De que forma as práticas de realidades
Quais as nossas Legislação Nacional cuidar do estudante favorecem o construídas, e
crenças como Internacional; (b) seu desenvolvimento de com quem? ao
Planos de Estudo, competências?
pessoa? interagirmos com
Programações de -Como é que o processo de
Qual é a os diferentes
Estágio; (c) Reflexões autoformação do estudante tem
natureza da atores somos
Criticas implicações na forma como cuida? influenciados
nossa Com Quem? pelos métodos
realidade? Estudantes interpretativos.
Fontes de
CASO MÚLTIPLO Estratégia de Evidencia
Epistemológic Três realidades de análise Pesquisa Documentos
o normativos e legais; Sequência dos
Que relação registos em acontecimentos
temos com a Para quê? arquivos; reflexões nos contextos;
Escola Superior de Escola Superior de Escola Superior de críticas; entrevistas; convergência das
realidade que Perceber como se
notas de campo. informações;
conhecemos? FASE operacionaliza o Saúde Enfermagem na Enfermagem
fenómeno Universidade
Conhecimento
Metodológico “Processo de da realidade
Como Cuidados pelo Estratégia
adquirimos 2 Estudante” Memória Descritiva das realidades de análise Analítica
conhecimento
acerca da Triangulação Processo de
Como?
Universalização
realidade? Entrevistas Partimos dos
Semidirigidas Relatório da História resultados para
Analítica-linear as asserções.
Com Quem? Construção
Professores da
Estudantes Teoria
Enfermeiros Explicativa
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Decreto-Lei n.º353/99 de 3 de setembro – aprova um plano integrado de medidas estruturantes para o
desenvolvimento dos recursos humanos no domínio da saúde que, no domínio da enfermagem, abrange um
conjunto de objetivos: (a) A transição das escolas para a tutela do Ministério da Educação; A reorganização
da rede, com integração das escolas em unidades mais amplas (institutos politécnicos ou universidades); A
criação da figura da escola superior de saúde; (…).
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
21
A designação de documentos pessoais é usada quando pretendemos referir qualquer narrativa feita na
primeira pessoa que descreva as ações, experiências e crenças do individuo. São documentos que são
normalmente descobertos em vez de serem solicitados pelo investigador (Bodgan e Biklen, 2010, p.177).
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Decreto-lei nº 353/99, transição das escolas para o Ministério da Educação.
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Participantes
Entrevistas semidirigidas realizadas PROFESSORES
Área
Contextos Numero Sexo Idade Categoria Profissional Intervenção
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Robert Stake
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Análise Conteúdo
(Bardin, 2011) Procurar significados
Contexto C
Matriz de Análise Professores
(temas-dimensões-categorias) Estudantes
Enfermeiros
Indicadores – Construção dos
guiões das entrevistas
(Savoie-Zajc, 2003)
Agrupar – (re)formular
categorias
ENTREVISTAS
Análise Compreensiva Análise Interpretativa Implementação aos Contextos A, B e C – colocando em evidência Compreensão do Fenómeno
janeiro - dezembro 2012 janeiro - novembro 2013 novembro - dezembro 2013 junho 2014
A FASE EXPLORATÓRIA
24
Escola de Enfermagem que integra o Contexto A – no âmbito da metodologia adotada de estudo de caso
múltiplo.
25
A técnica da análise de conteúdo será explicitada na 1ª Fase deste capítulo, cf. p.62
60
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
61
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
26
A 1ª Fase encontra-se representada no diagrama da análise do tratamento do material empírico, Figura 3
cf. p. 59
27
cf. p. 53
62
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Lista de palavras apresentadas no anexo X
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66
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como aponta Novak (2000), uma vez que nos permitiu a compreensão da relação
entre o domínio conceptual e o domínio factual do processo científico, que
pretendíamos.
29
Software Cmap Tools – software para a construção de mapas conceptuais: http://cmap.ihmc.us
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30
A análise de conteúdo será descrita na segunda fase do tratamento do material empírico cf.p.72
70
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
3.1.1 – Instrumentos
3 – APRENDIZAGEM DO PROCESSO 3.1 - Reflexão
3.1.2 - Oportunidades
DE CUIDADOS
3.2 - Responsabilidade 3.2.1 – Ação do cuidado
3.2.2 - Supervisão
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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A 2ª Fase encontra-se representada no diagrama da análise do tratamento do material empírico cf.p.53
32
Cf. p. 47
72
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33
Cf. sub-ponto 3.2.2 – do discurso dos participantes, cf.p.55
34
Cf. Quadro – Participantes do estudo, cf.p.52
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Descontextualização – 2º momento
Entrevista - E Unidade de Contexto – da palavra Pessoa (unidade de registo) Palavra
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
1 – CONCEÇÃO DOS
1.2 – Orientação dos cuidados 1.2.1 – Quadro de referência
CUIDADOS 1.2.2 – Gestão das prioridades
1.2.3 – Normatividade contextual
O material produzido e analisado a partir das entrevistas nos três contextos foi
confrontado com a matriz de análise em evolução na primeira fase do estudo no
sentido da co construção no “agrupar e reformular”, de dimensões e categorias na
lógica interpretativa que pretendíamos neste estudo.
Procurámos desta forma, colocar em evidência os resultados obtidos nesta fase
do estudo.
35
Legenda policromática do quadro: cor cinzenta: componentes introduzidos; cor amarela: elementos
introduzidos; cor azul: elementos reagrupados; cor verde: elementos com o mesmo sentido.
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
36
Cf. p. 68
37
Referenciamos na discussão dos dados os participantes do estudo integrados na aliança pedagógica pela
seguinte ordem: professor- estudante- enfermeiro.
38
Apresentamos diferentes códigos na identificação dos dados no texto, mobilizados a partir das várias
fontes de evidência. Registo indexado dos conceitos de A a Z – (A- Pessoa, Z-Competências); Unidades de
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
registo de reflexões críticas de estudantes: RC-est + conceito submetido = RC-est-A; Unidades de registo de
entrevistas de professores: E-prof; Unidades de registo de entrevistas de estudantes: E-est; Unidades de
registo de entrevistas a enfermeiros: E-enf + conceito submetido = E-enf-Z. Utilizaremos ainda o itálico para
as citações dos participantes; as reticências … quando existem pausas no discurso; quando considerarmos
excertos não relevantes nas citações dos participantes, utilizaremos reticências entre parêntesis (...);
colocaremos ainda uma palavra ou pequena frase entre parêntesis nestas citações, quando houver
necessidade de esclarecimento no contexto do significado da mensagem transmitida pelo participante e por
nós mobilizada na investigação.
39
Os títulos atribuídos aos sub-capítulos correspondem à discussão dos dados com base nas perguntas
formuladas (cf. Ponto 1, pág.15), do seguinte modo:
4.1 – Que dimensões do cuidar se valorizam na interação do estudante com o sujeito de cuidados?
4.2 – De que forma as práticas de cuidar do estudante favorecem o seu desenvolvimento de competências?
4.3 – Como é que o processo de autoformação do estudante tem implicações na forma como cuida?
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
79
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
40
As categorias integram o sistema de categorias das entrevistas dos participantes do estudo.
41
Na Figura 5, as categorias mobilizadas na discussão dos dados referem-se às dimensões do sistema de
categorias das entrevistas dos participantes: 1.1-Planeamento dos cuidados, 1.2-Orientação dos
cuidados e 1.3-valorização da avaliação.
Os conceitos associados, referem-se às unidades de registo das reflexões críticas dos participantes:
estudantes.
80
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
42
A apresentação dos participantes ao longo da discussão realiza-se pela seguinte ordem: professor-
estudante-enfermeiro - justificada pela aliança pedagógica que adotamos neste estudo.
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
82
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“(…) a princípio costuma ser a avaliação inicial que acaba depois por
se ligar às necessidades da pessoa, (…). Depois tento organizar-me”
[E-B-est-05-E]
“(…) perceber que aquele senhor tem esta patologia, e que o tenho
que observar enquanto converso com ele. Isso é uma das coisas que
foca a minha orientação. Obviamente, depois de perceber essa
dinâmica mais técnica, procuro fazer uma avaliação inicial de tudo o
que são as suas dimensões pessoais” [E-C-est-05-C]
43
Abordamos a Família na perspetiva do enquadramento conceptual dos padrões de qualidade dos cuidados
de enfermagem “O exercício profissional da enfermagem centra-se na relação interpessoal de um enfermeiro
e uma pessoa ou de um enfermeiro e um grupo de pessoas (família ou comunidades)” (OE, 2001, p.8)
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“(…) não poderei fazer nada para ajudar no processo de cura deste
senhor, mas posso cuidar dele aqui e agora, dando-lhe atenção,
escutando e atendendo as suas necessidades (…)” [RC-A-est-08-M]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“(…) ele precisa muito de ter a escala, a avaliação inicial feita por
outro, o diagnóstico bem definido para depois avançar em termos de
planeamento de cuidados [E-A-prof-04-C]”
87
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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Método de distribuição de trabalho – organização do trabalho pelo método de enfermeiro responsável.
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“(…) a resposta é muito focada para aquilo que eles conseguem ver
agora no momento, no imediato, que conseguem observar. Portanto,
um penso que precisa de ser feito, uma medicação que precisa de
ser trocada, um soro que precisa de ser trocado, os cuidados de
higiene que precisam de ser administrados, estão muito focados
naquele momento e naquela pessoa.” [E-C-enf-12-C]
93
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Esta experiência parece associar-se ao que Josso (2002) aponta como sendo a
associação da sua componente factual e circunstancial à sua componente
compreensiva, permitindo compreender a sua utilização, na lógica do processo de
formação e do processo de conhecimento num círculo retroativo; por outro lado
permite a integridade na realidade na experiência da prestação dos cuidados,
como referem:
“(…) quando estou a prestar cuidados não me estou a centrar numa
atividade ou outra, estou a pensar na necessidade efetiva da pessoa
e nos cuidados que respondem à necessidade.” [E-A-est-06-C]
“Eu acho que eles fazem isto pela avaliação das necessidades
inicialmente, e depois fazem por etapas.” [E-A-enf-12-E]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Desta forma, é importante referir que em ensino clínico o objeto de avaliação são
os cuidados de enfermagem prestados por pessoas a pessoas, o que determina
uma envolvência muito própria de cada ato (Carvalho, 2004). Este percurso,
integra o estudante no processo de aprendizagem, articulando as competências
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Em síntese
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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46
Cf. Capítulo 2 – p. 32
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Modelo de Cuidados de Virgínia Henderson
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
As Palavras Plenas
de Sentido
Do Discurso Falado
Do Discurso Escrito II.4- “Momentos de reflexão III.10-Estar com a pessoa/
e aprendizagem” família
I.5-“Procedimento na II.5-“Intervenção para III.11-Desenvolvimento da
intervenção” relação
prestar cuidados” III.12-Principios éticos e
I.6- “ Prática em
II.6-“Reflexão para avaliar deontológicos
enfermagem”
I.7-“Relação com a
os cuidados” III.13-Experiências anteriores
III.14-Sentimentos associados à
pessoa” intervenção
I.8-“Comunicação III.15-Avaliação de resultados
III.16-Mobilização de saberes
Processo
III.17-Segurança para ação
de III.18-Papel do estudante
48
Na Figura 7, as categorias mobilizadas na discussão dos dados referem-se às dimensões do sistema de
categorias das entrevistas dos participantes: 2.1-Momentos de interação, 2.2-Prestação dos cuidados e
2.3-Tomada de decisão.
Os conceitos associados, referem-se às unidades de registo das reflexões críticas dos participantes:
estudantes.
101
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“(…) dizer que é uma coisa [comunicação] que eles fazem com a
maior das facilidades não é, mas isso também é um caminho,
precisam de ajuda, tanto do professor como do enfermeiro que está
na prática de cuidados, precisam dessa ajuda (…)” [E-C-prof-04-C]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
o saber como e o saber que, onde o primeiro reflete o domínio de uma habilidade,
e o segundo um saber teórico, articulado através da linguagem. Entendemos que
a interdependência destes saberes parece tornar-se significativa para o
conhecimento pessoal do estudante. Ao identificar-se o saber com, pela
habilidade da comunicação como dificuldade para a ação pelo estudante, e a
capacidade de identificar no desenvolvimento o saber que, a relação com a
pessoa/família se reconhece como foco de intervenção na enfermagem, como
emerge dos discursos dos participantes:
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“Professora, acho que fiz asneira porque não devia ter perguntado,
mas só pensei bem depois de já ter dito à senhora”. (…) Mas ela
percebeu que realmente não deveria ter perguntado, e por aí ela
entendeu que não se pode fazer a mesma pergunta a todas as
pessoas.” [E-B-prof-02-H]
Ao enfermeiros acrescentam:
“(…) deve ser o que ele precisa, mas se vamos prestar cuidados de
higiene, momento provavelmente de conforto da pessoa, e respeito
pela dignidade (…)” [E-A-enf-09-I]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Os enfermeiros acrescentem:
“E eles muitas vezes penalizam-se a eles próprios. Não correu bem,
está muito pior do que estava quando cá chegámos de manhã e o
doente estava bem e neste momento está e vias de ir para os
cuidados intensivos, por isso devo ter sido eu que não estive atento
não reparei que estava a sangrar, fazem isto muitas vezes.”
E-B-enf-11-C]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
[E-A-prof-01-K]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“Ela dizia “se calhar era boa ideia, o senhor não tem a mínima noção
do que é a diabetes, e não tem hábitos alimentares regrados …” E
isto é um pequeno exemplo de que a aluna foi ela à procura do
conhecimento, foi ela que no fundo conduziu o processo de
cuidados, eu limitei-me a acompanhar, e foi uma experiência muito
interessante e que eu valorizei muito essa iniciativa” [E-B-enf-12-C]
“(…) tenho um utente que me diz “neste momento, não quero fazer a
minha higiene ainda” e o estudante tem de decidir se pode ou não
deixar de fazer. Portanto, parece coisas muito simples, sem grande
importância nos cuidados mas são muito importantes, no que diz
respeito, por um lado ao conforto daquela pessoa, por outro lado em
termos da capacidade decisória do estudante.” [E-A-prof-04-B]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“(…) antes de irmos fazer essa visita acabamos por falar naquilo que
poderemos encontrar ou não. E eles próprios, (…) já têm algum
amadurecimento para conseguirem conciliar o que temos na frente
com aquilo que temos que ensinar, e conseguem” [E-C-enf-10-B]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Em síntese
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As Palavras Plenas
de Sentido
Do Discurso Falado
Do Discurso Escrito II.7- “Aprendizagem uma
experiência preciosa” III.19-capacidade de
I.9-“Processo uma ação” autoavaliação
II.8-“Competências adquirir
I.10- “Responsabilidade III-20-processo de autoformação
confiança no desempenho” III.21-Consciencialização da
um sentido” II.9-“Ajudar estar disponível” intervenção
I.11-“Profissional de III.22-Desenvolvimento pessoal
referência” III.23-Apropriação de saberes
I.12-“Estratégias para as III.24-Necessidade de supervisão
situações“ III.25-Autonomia sentida
III.26-Autonomia reconhecida
Processo III.27-Autonomia expressa
de
Cuidados pelo estudante
50
Na Figura 9, as categorias mobilizadas na discussão dos dados referem-se às dimensões do sistema de
categorias das entrevistas dos participantes: 3.1-Processo Reflexivo, 3.2-Aquisição de Competências e
3.3-Processo de Autonomização.
Os conceitos associados, referem-se às unidades de registo das reflexões críticas dos participantes:
estudantes.
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“(…) ele é que tem que ser ativo na sua aprendizagem, para não ter
receio nem medo de dizer ao orientador e ao enfermeiro orientador
“eu acho que não tenho competências suficientes nisto e estou a
terminar um curso, e gostaria de desenvolver (…)” [E-C-prof-03-Z]
“Assim, esta situação experienciada foi uma mais valia tanto para
adquirir estratégias para situações idênticas futuras como para refletir
nesta interação enfermeiro-pessoa.” [RC-A-est-04-EE]
Os estudantes acrescemtam:
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“Há estudantes em que isto acontece, (…) eu diria que a maioria dos
que eu tenho acompanhado, fica na zona de conforto, fica ali, e o
que se lhes vai sendo solicitado, eles vão respondendo.”
[E-B-enf-12-B]
“Ele refletiu e isso permitiu-lhe uma ação desenvolvida, que não foi
nada fácil e lembro-me da enfermeira me dizer que quase não
precisou de o ajudar.” [E-B-prof-09-Q]
“(…) eles fazem e muitas vezes comentam que é difícil, mas depois
é um prazer conseguir, mas de facto mostra que eles têm
competências, têm conhecimentos, sabem agir, sabem o que estão a
fazer, são responsáveis por aquilo que fazem e dão um passo no
futuro profissional (…) “[E-B-enf-01-V]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“(…) acabam por ser significativas e até que mudam, não a nossa
prática porque ainda temos pouca, mas mudam a nossa visão sobre
a prática.” [E-C-est-06-S]
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“Porque eles são pessoas que têm muita vontade de ser enfermeiros,
têm orgulho de ser enfermeiros, e por isso querem ter e têm
responsabilidade a todos os níveis.” [E-C-enf-10-A]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
posteriori podemos entender que isso não foi o melhor para o utente,
isso é um risco de quem toma decisões.” [E-A-prof-04-L]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“(…) quando eles chegam a esta etapa final, eles têm um papel
autónomo para desenvolver, às vezes é preciso pistas, é preciso ir
dando algumas coisas senão eles não chegam lá (…)“[E-C-prof-01-F]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
“Preciso de ajuda, não sei bem como é que faço esta técnica, ou
como é que executo este procedimento”… sim. [E-B-enf-03-Q]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
Os enfermeiros acrescentam:
“Eu penso que nesta fase o próprio estudante, e é esperável que isso
aconteça mas que acontece na maioria dos casos, já há um
processo de autonomização relativamente àquilo que é o
planeamento e o desenvolvimento da sua intervenção.”
[E-A-prof-01-K]
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
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Em Síntese
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PARTE III
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O Estudante de Enfermagem no
Ensino Clínico: a importância
das Experiências “vividas” para:
Tomada de decisão
Processo Reflexivo
Relacionamento com a pessoa
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IMPLICAÇÕESDO ESTUDO
de satisfação face aos mesmos, sendo que abrimos aqui a possibilidade a uma
orientação dedutiva-indutiva em investigações futuras.
Implicações Políticas
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O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
BIBLIOGRAFIA
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Trad.). Porto Alegre, Brasil: Bookman. (Obra original publicada em 1984).
160
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
ANEXOS
161
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
162
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
163
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
165
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
167
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
177
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
182
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
184
O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico
187
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189
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191
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