LIVRO PORTUGUÊS - Parte I

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lfHGUA

PORTUGUESA ATIVIDADES DE lEITURA E PRODUO DE TEXTOS

terdisciplinares como leitura, tica, mdia, ecologia, educao e globalizao, e procuram despertar nos alunos uma atitude crtica e reflexiva em relao a esses temas. A quinta unidade trabalha a construo de pargrafos dissertativos. A fim de mostrar que um ponto de vista sobre determinado assunto deve ser bem fundamentado, so abordados alguns procedimentos comparao, enumerao e explicitao, entre outros. argumentativos, como

Sumrio

A preocupao foi sempre com uma abordagem objetiva e acessvel na qual a aprendizagem acontece menos por meio de teorizaes e conceitos do que pela prtica de exerccios. Considera-se que os alunos de graduao j so portadores de um conhecimento lingstico prvio. Trata-se, agora, de insistir mais na leitura e produo de textos. Se existe consenso a respeito da importncia da leitura e da produo de textos, o mesmo no pode ser afirmado a respeito das estratgias sobre como realiz-Ias. Vrias so as propostas e vrias tambm so as abordagens tericas subjacentes a elas. Como toda proposta, esta tambm pode e deve ser revisitada. Assim, crticas e sugestes sobre este trabalho so bem-vindas.

Unidade . Nveis 1 delinguagem


Os diferentes nveis de linguagem Certo, errado ou adequado? Exerccios

1 2 4

li

NO

S I TE

Unidade . Coeso 2 textual


Elementos de coeso textual Exerccios... Outros elementos de coeso textual Exerccios

23 25 28 3o
41

Para os professores devidamente cadastrados no www.saraivauni.com.br esto disponveis as respostas dos exerccios propostos no livro, alm de sugestes de provas para a prtica da leitura e produo de textos.

Unidade 3.Otexto dissertativo - Parte


1

Texto 1 -

O sofisma da especializao

41
43

Exerccios Texto 2 - O avio que caiu centena de vezes

Exerccios..

.....................

......

...

...

...

45 ... ..46 53 54 56

Leitura complementar: A televiso, primeira mdia de informao Texto 3 - Deserto de livros Exerccios

VIII

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LINGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRDDUD DE TEXTDS

Unidade. Otextodissertativo Parte11 4 Texto 4 - Leitura e redao entre universitrios Exerccios Texto 5 - A educao no mundo globalizado Exerccios Texto 6 - Quando o parmetro a realidade Exerccios Texto 7 - Coria d de dez Exerccios Texto8 - A natureza contra-ataca
Exerccios

65

65 67 76 80 90 93 103 106 116


119

Nveis delinguagem

Como resumir um texto Exerccios

131 134
135

Osdiferentesnveisde linguagem Voc j deve ter observado que a lngua portuguesa no falada do mesmo modo em todas as regies do pas, no falada do mesmo modo por todas as classessociais e, alm disso,passou por muitas alteraes no decorrer do tempo. Ou seja, o portugus, como qualquer outra lngua, no esttico e imutvel. Assim sendo, podemos dizer que uma lngua no uma unidade homognea e uniforme. Ela poderia ser definida como um conjunto de variedades. Essa diversidade na utilizao do idioma, que implicou o surgimento de diversos nveis de linguagem, conseqncia de inmeros fatores, como o nvel sociocultural. Pessoas que no freqentaram sequer a escola primria utilizam o idioma de modo diferente daquelas que tiveram um contato maior com a escola e com a leitura. Ainda no plano social, importante observarmos as diferenas na utilizao da lngua em funo da situao de uso. Falamos de um modo mais informal quando estamos entre amigos, por exemplo, e de um modo mais formal quando estamos no ambiente de trabalho. Assim, as condies sociais so determinantes no modo de falar das pessoas, gerando o que podemos chamar de variaes socioculturais. Um outro fator determinante na utilizao do idioma a localizao geogrfica. Nas diversas regies do Brasil, observamos diferenas no modo de pronunciar aspalavras,ou seja,h diferentes sotaques: o sotaque mineiro, o ga~~o, o nordestino etc. Tambm no vocabulrio observam-se diferenas entre reglOes e tambm na fala de quem mora na capital e de quem vive na zona rural.

Unidade . Opargrafo issertativo 5 d


A estrutura do pargrafo Exerccios Formas de desenvolvimento do pargrafo dissertativo Exerccios Ampliando o raciocnio Exerccios Indice remissivo

135 137 142 159 161 165 171

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LiNGUA PORTUGUESA ATIVIDADES DE LEITUU

E PPODUO DE TEXTOS

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NiVEIS DE LINGUAGEM

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Alm desses fatores, importante destacar tambm as variaes que a lngua sofre no decorrer do tempo, ou seja, a variao histrica. Por exemplo, o vocabulrio muda: muitas palavras usadas freqentemente no sculo XIXcaram em desuso nos sculos xx e XXI.Por outro lado, novas palavras e expresses surgiram no sculo em decorrncia de diversos fatores, como o desenvolvimento tecnolgico. Palavras como avio, satlite espacial, computador e televiso certamente no faziam parte da conversa das pessoas no sculo XIX.... Esses diversos nveis de linguagem tambm podem ser observados no texto escrito. Ao brirmos um jornal ou uma revista podemos perceber uma diversidade de linguagens nos diversos textos existentes: a crnica esportiva, o horscopo, a pgina policial, a de poltica e a de economia; todos apresentam termos e "jarges" especficos da rea que est sendo tratada. Essas diferenas se relacionam diretamente inteno de quem produz o texto, ao assunto e tambm ao destinatrio, ou seja, a quem o texto se dirige.

Certo,erradoouadequado? Tendo em vista que existem vrios nveis de linguagem, natural que se pergunte o que considerado "certo" e o que "errado" em um determinado idioma. Na verdade, devemos pensar a lngua em termos de "adequao". A fim de que o processo de comunicao seja eficiente, devemos sempre ter em vista o que vamos dizer (amensagem), a quem se destina (o destinatrio), onde (localem que acontece o processo de informao) e como ser transmitida a mensagem. Levando em considerao esses fatores, escolheremos uma forma adequada de estabelecer a comunicao. Por exemplo, uma propaganda de um determinado produto dirigido ao pblico infantil dever ser veiculada em um tipo de linguagem diferente daquela dirigida a adultos. O meio de comunicao - rdio, TVou revista - tambm dever ser levado em conta. Ou seja, no se trata de estar "certo" ou "errado", e sim de estar adequado, a fim de ser eficiente. Se pensarmos em termos de roupa, o raciocnio o mesmo: terno e gravata muito elegante, mas se vamos praia tomar sol... Acontece que, normalmente, a escola nos diz que "certo" tudo aquilo que est de acordo com a gramtica normativa 1.O problema que, a partir
I A gramtica normativa o ramo da gramtica que estabelece as regras que devem ser obedecidas por todos aqueles que desejam falar e escrever corretamente.

dessa afirmao, somos levados a utilizar a norma gramatical em todas as situaes. E, em muitos casos, a linguagem pode soar um tanto quanto "afetada", sem naturalidade. Uma frase como "Havia muitas pessoas na festa promovida pelos alunos do curso de Odontologia" est, seguramente, de acordo com a gramtica normativa ensinada nas escolas; em uma situao de comunicao informal, porm, soar muito mais natural dizer "Tinha muita gente na festa da Odonto", embora a gramtica tradicional no aprove o uso do verbo ter como sinnimo de haver quando este significaexistir. No devemos concluir, entretanto, que a norma gramatical que aprendemos na escola intil. Ao contrrio. Desde que usada no momento adequado, ela se revela extremamente til. De novo o critrio da adequao: ao responder por escrito a questes de uma prova, por exemplo, ou em trabalhos acadmicos, como resumos de livros, relatrios, resenhas e monografias, a norma gramatical fundamental. No devemos escrever do modo como falamos. A lngua escrita uma outra realidade. De fato, falamos de um modo e escrevemos de outro, pois lngua escrita e lngua falada so duas modalidades diferentes de comunicao, tendo cada uma delas suas caractersticas prprias. Quando falamos, alm das palavras utilizamos outros elementos como os gestos, os olhares, a expresso do rosto e, principalmente, algo chamado entoao frase. Pela entoao, distinguimos da uma frase afirmativa de uma interrogativa, uma frase dita com seriedade de outra dita com ironia, por exemplo. Quando escrevemos, entretanto, no h mais gestos, nem olhares, nem entoao. Sobram apenas as palavras. por isso que, ao redigirmos relatrios, documentos, resenhas ou quaisquer outros tipos de texto escrito, devemos ter cuidado especial com a pontuao, a ortografia, a concordncia e a colocao das palavras. Alm disso, fundamental pensar tambm em aspectos relacionados estrutura do texto, como o assunto (tema), a diviso em pargrafos e a coeso. Do contrrio, corremos o risco de no sermos devidamente interpretados; nosso texto ficar confuso, comprometendo, assim, a comunicao. importante ressaltar que a lngua escrita no nem mais nem menos importante que a lngua falada. No existe "superioridade" de uma ou outra. So apenas modalidades diferentes que se realizam em contextos diferentes. A norma culta, ensinada nas escolas, baseada nos textos de escritores considerados clssicos na lngua portuguesa. Acreditava-se que esses textos deveriam servir como exemplos de bom uso do idioma. O tempo passou, mas

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NfVEIS DE LINGUAGEM

a gramtica tradicional ainda insiste em apresentar construes antigas que, embora sejam muito expressivas e de grande efeito esttico, no refletem a lngua exatamente como utilizada hoje, mas como ela foi escrita em uma outra poca. natural, portanto, que haja defasagens em relao realidade lingstica atual. Nesta primeira unidade, faremos alguns exerccios a fim de percebermos melhor que no devemos escrever exatamente do modo como falamos:

Pergunta - O que significa pensar a lngua em termos de adequao? 2

A Resposta PI ser eficiente o sujeito deve pensar:


-+ o que vai dizer -+ quem vaI OUVIr -+ onde -+ como a mensagem pl ser uma comunicao eficiente

EXERCCIOS

Resposta B

1. Considere a seguinte situao: um estudante universitrio responde por escrito a perguntas propostas sobre o texto acima. Observe as opes de resposta para cada uma das perguntas abaixo. Qual a opo que apresenta uma redao adequada? Qual o problema com as demais opes?
Pergunta 1

Pensar a lngua em termos de adequao significa perceber que no h uma nica forma de redigir a mensagem. Para que a comunicao seja eficiente, devemos ter em mente o que vamos dizer, a quem dirigida a mensagem, onde ocorre o processo de comunicao e tambm como ser transmitida a mensagem. Em outras palavras, devemos adequar a linguagem aos diferentes contextos em que a comunicao pode ocorrer.
Resposta C

O que significa dizer que a lngua um conjunto de variedades? A lngua no pode ser certo ou errado depende de vrios fatores como o que dizer a quem, como e onde para ocorrer a comunicao eficiente e no uma nica forma correta ou incorreta.
RespostaD A lngua que falamos no se trata de estar certo ou errado mas devem considerar a adequao para saber o que falar e onde dizer e tambm como para acontecer uma mensagem eficiente.
Pergunta

Resposta A

A lngua um conjunto de variedades por que fi podem falar sempre de um jeito s que fi faz sentido em situaes diferentes.
Resposta B

Por motivos diversos: -+ diferente de regio pl regio -+ diversas classes sociais -+ variedade histrica
Resposta C

3 - Por que no devemos escrever do mesmo modo como falamos?

De acordo com o texto, uma lngua no esttica e imutvel. Ela apresenta variaes regionais, sociais e histricas.
Resposta D

Resposta A

Lngua falada -+ entoao, gestos, olhares etc. Lngua escrita -+ sem entoao, sem gestos, sem olhares etc. RespostaB A lngua escrita precisa ter ateno com concordncia, pontUao e ortografia para ter sentido a lngua falada no precisa assim possuem gestos, -5-

A lngua -+ conjunto de variedades no apresentando forma esttica e imutvel e com variao regionais, histricas e social.

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NfVEIS DE LINGUAGEM LfNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

olhares e entoao para fazer sentido, pois so duas modalidades diferentes de comunicao.
RespostaC

c) Venho presena de todos os senhores com o intuito de explicitar as causas do colapso energtico por que passa o pas. 2.3. Um mdico em conversa com seu paciente em um posto do INSS:

Para obter o sentido a lngua escrita -- concordncia, pontuao, acentuao e ortografia. Para obter sentido a lngua falada -- entoao principalmente mas tambm
com gestos e olhares que no tem a lngua escrita pois so duas coisas diferentes.
Resposta

a) As cefaliastm etiologia desconhecida. b) Ainda no so bem conhecidas as origens das cefalalgias. c) Ns ainda no sabemos muito bem por que as pessoas tm dor de cabea.
2.4. Trecho de um trabalho escolar escrito por um estudante universitrio:

A lngua escrita e a falada so duas modalidades distintas de comunicao. Na fala h elementos que no ocorrem na escrita, como olhares, gestos e entoao. Assim, ao escrever, preciso observar aspectos como pontuao, concordncia e ortografia, entre outros, para que o texto escrito seja coeso e coerente.

a) Ao trmino dessa guerra, vencida pelos Estados Unidos, o Mxico foi obrigado a ceder metade de seu antigo territrio. b) Quando essa guerra acabou, os Estados Unidos ganhou e o Mxico teve que dar metade do territrio velho que era seu antes. c) No fim da guerra, os gringos venceram ela e o Mxico tendo que dar metade das terras deles pros gringos.

2. Considere as situaes de comunicao apresentadas abaixo e selecione a opo que apresenta o texto mais adequado:
2.1. Um anncio que pretende atingir um grupo social jovem urbano: a) O Guia do estudante uma verdadeira luz pra voc. Com ele voc vai poder acertar na escolha da profisso que mais faz sua cabea. b) O Guia do estudante muito importante para voc escolher a profisso que mais vem ao encontro de sua vocao. c) O Guia do estudante uma publicao serssima que tem como intuito precpuo permitir que voc seja feliz na escolha da profisso que mais lhe aprazo "Sei l o que te dizer sobre esse negcio de ser feliz, mas acho que, pra todo mundo encontrar a felicidade, a gente tem que dizer um 'no' bem grande pras coisas ruins que acontecem pra gente na vida."
Assinale a alternativa que prope a transposio escrito culto. dessa frase para uma forma ade-

3. (Puccamp-sp) Observe o texto abaixo. a resposta de uma jovem ao reprter que lhe fez a seguinte pergunta: O que , para voc, ser feliz?

quada ao portugus

2.2.O Presidente da Repblica em pronunciamento em rede nacional de rdio e televiso:


a) Estou aqui para explanar os motivos da crise energtica que a todos aflige neste momento. b) Estou aqui para explicar a todos as razes da crise de energia que o pas est enfrentando. '"

a) No sei muito bem o que dizer sobre isto que voc est perguntando, o que ser feliz? , mas acho que, talvez, precisamos, todo mundo, negar fortemente as coisas ruins que nos acontece, para, assim, alcanar a felicidade. b) difcil de dizer o que seja ser feliz, mas a gente tem de tentar encontrar a felicidade, dizendo "no", com bastante energia, a tudo que acontece de ruim na vida, no s para mim, mas para todo mundo igual.

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L(NGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

NlulS

DE LINGUAGEM

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c) No sei exatamente o que dizer a respeito de "o que ser feliz", mas acredito que seja necessrio negar energicamente todos os aspectos ruins da vida para se alcanar a felicidade. d) Tenho dificuldade em falar disso que voc perguntou, mas acredito que ser feliz implica em dizer "no" , com muita fora, s coisas ruins que acontecem para ns, para que alcances, e todo mundo tambm, a felicidade. e) Isso de "ser feliz" complexo, e por isso no sei muito bem o que falar, mas imawno que, para todo mundo mesmo encontrar a felicidade precisam de negar veementemente os acontecimentos negativos da vida.

c) O texto 2 seria adequado primeira pgina de um jornal?

d) Quais textos poderiam aparecer na primeira pgina de um jornal?

TEXTO

Os ndices de desigualdade de renda crescem ao longo do perodo. A inflao e os sistemas de indexao foram uma alavanca de transferncia de renda a favor dos estratos superiores da distribuio. A instabilidade e a perda de produtividade da economia brasileira tambm corroboram essa transferncia, pois, durante o perodo, verifica-se expressivo crescimento de ocupados em atividades de baixa produtividade e baixos salrios, muitos dos quais contratados sem registro em carteira de trabalho ou exercendo o seu trabalho por conta prpria. As restries de ordem poltica e financeira do Estado limitaram a implementao de polticas sociais redistributivas em praticamente todas as reas, especialmente educao, sade e habitao e impediram um enfrentamento mais direto com os elementos estruturais da concentrao da renda no pas, como a estrutura fundiria, programas de combate pobreza, massificaodo ensino fundamental, acesso ao crdito e tecnologia para as empresas de menor porte, entre outros.
TEXTO 2

4. (Universidade Metodista-sp) Leia o trecho abaixo: "Os nossos salrio, cum relao ao que nis fazemo e o lucro que os outros tem, insignificante. Por que acontece isso? Eu tenho que trabai trezentos e sessenta e cinco dias por ano. O outro num trabaia nem... nem cem dias, ganha muito mais. Porque eu s a mquina que d descanso pra ele."
Fonte: RAINHO, Lus Flvio. Os pees dfJ grande
ABC.

Transponha a linf5Uagem coloquial para opadro escrito da lnf5Uaformal.

A idia subjacente abordagem equivalente certeza a de separar a durao dos fluxos de caixa de seu risco. Os fluxos de caixa so convertidos em fluxos de caixa sem risco (certos), que so descontados, ento, pela taxa livre de risco. Geralmente, a taxa paga pela letra do Tesouro dos Estados Unidos aceita e usada como taxa livre de risco. TEXTO 3

5. Leia os textos abaixo. Considere o assunto, o vocabulrio e a redao dada, o destinatrio (a quem o texto se dirige), a inteno de cada um deles e responda: a) Quais textos poderiam aparecer em um livro didtico para o ensino mdio?

b) Quais textos seriam adequados a publicaes especializadas?

Os shoppings centers vo abrir uma hora mais tarde a partir de sextafeira para economizar energia. O horrio de abertura passar das Ioh para as I Ih. A associao do setor est orientando os shoppings adotar outras a medidas, como reduzir o uso de ar condicionado e escadas rolantes.

LINGU'

POPTUGUI

ATIVIDADES DE LEITU.

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D~ LlNI UAGEM

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- -

TEXTO

Testes de suscetibilidade de rotina no so indicados quando o organismo causador pertence a uma espcie com suscetibilidade previsvel a uma droga especfica. Este o caso do Streptococcus pyogenes e da Neisseria meningitidis, que, at agora, so geralmente suscetveis penicilina.

7.(Vnicamp-sp) O jornal Folhade S.Paulointroduziu, com o seguinte comentrio, uma entrevista com o professor Paulo Freire: '''A gente cheguemos' no ser uma construo errada na gesto do Partido dos Trabalhadores em So Paulo".
Os trechos da entrevista nos quais a Folha de S.Paulo se baseou para fazer tal comentrio foram os seguintes: "A criana ter uma escola na qual a sua linguagem seja respeitada (...), uma escola em que a criana aprenda a sintaxe dominante, mas sem desprezo
pela sua (...).

6. (Unicamp-sp) No dilogo transcrito a seguir, um dos interlocutores falante de uma variante do portugus que apresenta uma srie de diferenas em relao ao padro culto. Identifique, na fala desse interlocutor, as marcas formais dessas diferenas e transcreva-as. A seguir, faa uma hiptese sobre quem poderia ser essa pessoa (sua classe social e grau de escolaridade).

lnterlocutorI: Por que o senhor acha que o pessoal no est mais querendo tocar? lntedocutor2: ... a rapaziada nova agora no so mais como era quando ns ia, no senhora. Quando ns saa com o Congo, ns levava aquele respeito com o mestre que saa com ns, n? Ento, ns ficava ali, se fosse tomar arguma bebida s tomava na hora que ns vinhesse embora.

Esses oito milhes de meninos vm da periferia do Brasil (...) Precisamos respeitar a (sua) sintaxe mostrando que sua linguagem bonita e gostosa, s vezes mais bonita que a minha. E, mostrando tudo isso, dizer a ele: 'Mas para a tua prpria vida tu precisas dizer 'a gente chegou' em vez de 'a gente cheguemos'. Isso diferente, 'a abordagem' diferente. assim que queremos trabalhar, com abertura, mas dizendo a verdade"'.
Respondadeforma sucinta:

a) Qual a posio defendida pelo professor Paulo Freire com relao correo dos erros gramaticais na escola?

b) O comentrio do jornal faz justia ao pensamento do educador? Justifique a sua resposta.

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LINGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRDDUO DE TEXTDS

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NlvEIS

DE LINGUAGEM

tinham palavras, e as africanas (L) nossa cultura, especialmente a religio e a culinria. Hoje, muita gente acha ruim a influncia inglesa na lngua. Nacionalismos parte, esse pessoal vai ter que suar muito se quiser mesmo livrar o portugus do Brasil de todos os estrangeirismos.
Fonte: NARLOCH.Leandro. Superinteressante. p. 24. abrill2002.

8. Complete as lacunas dos textos abaixo com as palavras mais adequadasaos contextos, selecionando-asentre asque estosugeridasno final de cadatexto.
TEXTO

I
DO BRASIL

As LN.GUAS

rabe, iorub, tupi, cantons, catalo, provenal. A cada vez que voc
abre a boca para (A) o bom e velho portugus brasileiro, acaba soltando palavras dessas lnguas e de outras 30. Isso por baixo, j que ningum sabe ao certo quantas lnguas tiveram termos aportuguesados desde o ano 218 a.c., quando os romanos apareceram na Pennsula Ibrica e comearam a (B) o que seria a lngua portuguesa. "Todas as lnguas e culturas do mundo (c) do contato e do dilogo", diz Caetano Galindo, professor de Filologia da Universidade Federal do Paran. As palavras estrangeiras aportuguesadas so como fsseis: contam a histria dos povos que (D) com quem falava a "lngua de Cames". Povos em florescimento artstico (E) termos sobre espetculos e cultura. o caso do italiano. Povos guerreiros (F) o nosso vocabulrio sobre a guerra. "Canivete" , "bando" , "trgua" e a prpria "guerra" vieram dos brbaros germnicos (suevos e visigodos), que dominaram a Pennsula Ibrica entre os sculos v e VII. OS rabes, que (G)os germnicos em 71 I e permaneceram na pennsula por 300 anos, tambm entendiam de guerra e nos deram mais termos blicos. Mas sua maior (H) ao portugus foi de termos relacionados tecnologia - na poca, sua civilizao era tecnicamente muito superior europia. As novidades que eles levaram para a Europa ficaram (I) na lngua: alicate, alicerce, azeite (quase todas as palavras comeam com a, pois eram faladas depois do artigo rabe aI). At a preposio "at" veio do rabe, um caso raro de emprstimo lingstico. As lnguas indgenas e africanas tambm (1) sua marca - as indgenas descrevem a natureza exuberante, para a qual os europeus literalmente no
I2-

(A) dizer, contar, falar (B) formar, fabricar, produzir (c) residem, vivem, experimentam (D) conviveram, ocorreram, aconteceram (E) abandonaram, deixaram, permitiram (F) encheram, ocuparam, enriqueceram (G) expeliram, expulsaram, evacuaram (H) doao, contribuio, participao (I) . registradas, mencionadas, retidas

(1) abandonaram, deixaram, permitiram (L) mancharam, originaram, impregnaram


TEXTO NOVA 2 ESPERANA

Em um dos processos mais (A) de sua histria, o FDA,a (B) agncia americana de controle de remdios e alimentos, (c) na semana passada uma droga contra um tipo de cncer sanguneo, a leucemia mielide crnica. Do pedido de liberao do Gleevec ao o.k. do FDA(D) apenas trs meses - a agncia leva, em mdia, trs anos para (E)um medicamento. A urgncia da aprovao explica-se. Fabricado pelo laboratrio Novartis, o Gleevec vem sendo (F)uma revoluo no tratamento de um cncer extremamente (G)e letal, com 1500 novoS doentes por ano no Brasil. O medicamento est previsto para chegar ao pas no prximo ms e ser vendido sob o nome de Glivec.
Fonte: BUCHALLA. Anna Paula. V~a, p. 109. 16 maio 2001.

(A) passageiros, rpidos, instantneos (B) intransigente, inflexvel, rigorosa (c) aprovou, consentiu, permitiu - 13-

LINI U_ PORTUGU~SA ATIVIOHES

DE LEITUU

E PRODUO DE TEXTOS
NVEIS DE L NCUACEM

(D) (E) (F) (G)

levaram, tomaram, transcorreram avalizar, tolerar, produzir considerado, imaginado, achado desfavorvel, agressivo, provocante

10. Leia o texto abaixo:


OS DIFERENTES ESTILOS

9.Complete

o texto abaixo com palavras adequadas ao contexto. Em cada espao, voc deve usar apenas uma palavra.

Parodiando Raymond Queneau, que utiliza um livro inteiro para descrever de todm os modos possveis um episdio corriqueiro, acontecido em um nibus Je Paris, narra-se aqui, em diversas modalidades de estilo, um fato comum da vida carioca, a saber: o corpo de um homem de quarenta anos prcsumveis encontrado de madrugada pelo vigia de uma construo, margem da Lagoa Rodrigo de Freitas, no existindo sinais de morte violenta. Estilo interjetivo - Um cadver! Encontrado em plena madrugada! Em pleno bairro de Ipanema! Um homem desconhecido! Coitado! Menos de quarenta anos! Um que morreu quando a cidade acordava! Que pena!
Estilo colorido

Para os socilogos, importantssimo (A) o ser humano de um modo cuidadoso e objetivo, usando (B) cientficos sempre que possvel. Nada mais fascinante do que (c) por que as pessoas agem de determinada (D)- e nada to importante. A sociologia, portanto, uma disciplina acadmica que teve incio no sculo XIX. uma perspectivasobre o ser humano, e seu enfoquese d sobre nossa vida social, interao, padres sociais e socializao.Os socilogos se (E)pela natureza do ser humano, a ordem social e a desigualdade social. Examinam sociedade, organizao social, instituies, interao e problemas sociais. A sociologia uma disciplina (F). Assim como outras cincias, (G)ser objetiva no modo como estuda o universo, (H)compreender as causas, requer evidncias empricas, uma tentativa de generalizar e consiste em uma comunidade de estudiosos que criticam e se fundamentam nos trabalhos uns dos outros.
Fonte: CHARON,]. M. Sociologia. So Paulo: Saraiva, 2001.

Na hora cor-de-rosa

da aurora,

margem

da cin-

zenta Lagoa Rodrigo de Freitas, um vigia de cor preta encontrou o cadver de um homem branco, cabelos louros, olhos azuis, trajando cala amarela, casaco pardo, sapato marrom, gravata branca com bolinhas azuis. Para este o destino foi negro.
Estilo antimunicipalista

Quando

mais um dia de sofrimentos

(A) (B) (C) (D) (E) (F) (G) (H)

desmandos nasceu para esta cidade to mal governada, nas margens imundas, esburacadas e ftidas da Lagoa Rodrigo de Freitas, e em cujos arredores falta gua h vrios meses, sem falar nas freqentes mortandades de peixes j famosas, o vigia de uma construo G permitiram, por debaixo do pano, a ignominiosa elevao de gabarito em Ipanema) encontrou o cadver de um desgraado morador desta cidade sem policiamento. Como no podia deixar de ser, o corpo ficou ali entregue s moscas que pululam naquele perigoso foco de epidemias. At quando? Estilo reacionrio - Os moradores da Lagoa Rodrigo de Freitas tiveram na manh de hoje o profundo desagrado de deparar com O cadver de um vagabundo que foi logo escolher para morrer (de bbado) um dos bairros mais elegantes desta cidade, como se j no bastasse para enfear aquele local uma srdida favela que nos envergonha aos olhos dos americanos que nos visitam ou que nos do a honra de residir no Rio. Estilo ento - Ento o vigia de uma construo em Ipanema, no tendo sono, saiu ento para passeio de madrugada. Encontrou ento o cadver

- 14-

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LlHGUA PORTUGUESA. ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS HIHOS DE L NGUAGEM

- -c) crepsculo

de um homem.Resolveu ento procurar um guarda. Ento o guarda veio e tOmou ento as providncias necessrias.A ento eu resolvi te contar isso. Estilo preciosista - No crepsculo matutino de hoje, quando fulgia solitria e longnqua a estrela-d'Alva, o atalaia de uma construo civil, que perambulava insone pela orla sinuosa e murmurante de uma lagoa serena, deparou com a atra e lrida viso de um ignoto e glido ser humano, j eternamente sem o hausto que vivifica. Estilo Nelson Rodrigues - Usavagravata de bolinhas azuise morreu! Estilo sem jeito - Eu queria ter o dom da palavra, o gnio de um Rui ou o estro de um Castro Alves, para descrever o que se passou na manh de hoje. Mas no sei escrever, porque nem todas as pessoas que tm sentimentos so capazesde expressar esse sentimento. Mas eu gostaria de deixar, ainda que sem brilho literrio, tudo aquilo que senti. No sei se cabe aqui a palavra sensibilidade. Talvez no caiba. Talvez seja uma tragdia. No sei escrever, mas o leitor poder perfeitamente imaginar o que foi isso. Triste, muitO triste. Ah, se eu soubesse escrever. Estilo feminino - Imagine voc, Tutsi, que ontem eu fui ao Sacha's, legalssimo, e dormi tarde. Com o Tony. Pois logo hoje, minha filha, que eu estava exausta e tinha hora marcada no cabeleireiro, e estava tambm querendo dar uma passada na costureira, acho mesmo que vou fazer aquele plissadinho, como o da Teresa, o Roberto resolveu me telefonar quando eu estava no melhor do sono. Mas o que era mesmo que eu queria te contar? Ah, menina, quando eu olhei da janela, vi uma coisa horrvel, um homem morto l na beira da Lagoa. Estou to nervosa! Logo eu que tenho horror de gente morta!
Fonte: texto adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os diferentes estilos. In: BRAGA,Rubem et aI. Para gostar de ler. 9. ed. So Paulo: tica, 1998. v. 4.

d) fulgia e) perambulava f) insone

g) orla h) sinuosa i) atra j) lrida 1)ignoto m) hausto n) estro

10.2.Associe as duas colunas: Coluna A Estilo interjetivo

10.1.Utilizando um dicionrio, d o significado das seguintes palavras, consideradas no contexto em que apareceram. a) pululam

Coluna B
( ) Caracteriza-se pelo uso de palavras e () expresses afetadas e antigas ao narrar o fato. Opo pelo uso de adjetivos para caracterizar os elementos do fato narrado.

2 Estilo antimunicipalista

b) srdida

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LfNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

3 Estilo colorido 4 Estilo reacionrio 5 Estilo preciosista 6 Estilo feminino

( ) Caracteriza-se por uma postura conservadora e elitista em relao ao fato narrado. ( ) Texto no qual a crtica administrao municipal se sobressai ao fato em si. ( ) Caracteriza-se pela falta de objetividade e pelo exagero nas expresses utilizadas. ( ) Texto muito recortado, com muitas exclamaes e comentrios subjetivos.

BLECAUTE

o Brasil tem um encontro marcado com o caos. No dia 1.0 de junho comea o plano de racionamento de energia. Primeiro sero atingidos os Estados do Sudeste, do Centro-Oeste e do Nordeste. Depois, a partir de agosto, podem ~ntrar no apago os Estados do Norte e do Sul. Plano de racionamento foi a expresso elegante que o governo encontrou para referir-se a um blecaute que vai apagar as cidades brasileiras por trs, quatro ou cinco horas todos os dias. As pessoas sabem como desagradvel enfrentar um

10.3.

No estilo preciosista, quais so as expresses que o autor utiliza para designar:

apago de horas. Alguns at j passaram por isso durante dias seguidos. Mas imagine o que significa ter a energia cortada nesse patamar durante seis meses, no mnimo. S pases em guerra em geral passaram por algo parecido.
Fonte: SECCO,Alexandre. Veja, p. 38, 16 maio 2001.

a) a madrugada b) o vigia c) a margem da Lagoa Rodrigo de Freitas d) Reescreva o texto do estilo preciosista, dando a ele uma redao atualizada.

11. Alm de romances, Machado de Assis publicou muitas crnicas ao longo de quatro dcadas (de 1860 a 1900) - no Dirio do Rio deJaneiro e na Gazeta de Notcias. Leia abaixo o incio da que foi publica da em 5 de maro de 1893. Voc vai perceber que, de fato, a lngua muda com o passar do tempo. Quando os jornais anunciaram para o dia 1.0 deste ms uma parede de aougueiros, a sensao que tive foi mui diversa da de todos os meus concidados. Vs ficastes aterrados; eu agradeci o acontecimento ao cu. Boa ocasio para converter esta cidade ao vegetarismo. No sei se sabem que eu era carnvoro por educao e vegetariano por princpio. Criaram-me a carne, mais carne, ainda carne, sempre carne. Quando cheguei ao uso da razo e organizei o meu cdigo de princpios, inclu nele o vegetarismo; mas era tarde para a execuo. Fiquei carnvoro. Era a sorte humana; foi a minha. Certo, a arte disfara a hediondez da matria. O cozinheiro corrige o talho. Pelo que respeita ao boi, a ausncia do vulto inteiro faz esquecer que a gente come um pedao do animal. No importa, o homem carnvoro. Deus, ao contrrio, vegetariano. Para mim a questo do paraso terrestre explica-se clara e singelamente pelo vegetarismo. Deus criou o homem para os vegetais, e os vegetais para o homem; fez . oP , h

10.4.Agora, leia a seguinte notcia e reescreva-a em dois outros estilos. Voc pode se basear em os DIFERENTESSTILOS Paulo Mendes Campos ou, se E de preferir, criar outros.

aralso c elOde amores e frutos, e ps o homem nele...


de Assis: Crnicas escolhidas, Folha de S.Paulo, tica, 1994)

FOnte: (Machado

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-19-

LiNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

11.1.D o significado das seguintes expresses do texto: a) uma parede de aougueiros b) mui diversa c) corrige o talho d) hediondez da matria

--

NiVEIS DE LINGUAGEM

11.2. gora, responda: A


a) Por que a populao ficou aterrorizada?

b) Qual foi a reaodo autor quando soube da parede de aougueiros?


c) Por que o autor no vegetariano?

d)

Que razes o autor apresenta para o fato de as pessoas serem carnvoras?

11.3. Reescreva o texto, dando a ele uma redao mais atualizada.

Fontes dostextosdo exerccio pg.8 5,


Fonte: PINHO D' . . S' Iva BeneVldes; VASCONCELLOS, Marco Antonio S. de (Orgs.). Manual de economia. 5. ed. F. ao Paulo: Saraiva 2004 Onte: GaOPELLI ." .. _' . , A. A., NIKBAKHT, E. Admmlstraao financeIra. So Paulo: Saraiva, 2002. Fonte. F; . . olha de S p. I

Fo . au o, 30 maio 2001 ~~~. ., .. . . ptado de ORGANIZAO MUNDIAL ASADE. D Procedimentoslaboratorlalsem bactenologta cltnlca 2 d S . . e ., antos: [s.n.], 1997.

- 20-

- 21 -

..

Coeso textual

Elementos e coeso d textual


Considere os enunciados abaixo:

A maioria dos professores, de qualquer grau, concorda que os alunos no lem, no gostam de ler e tm dificuldades para compreender o texto escrito. Muitos relutam em assumir sua parcela de responsabilidade do aluno leitor. na formao

A escola deveria ser o local de "aprendizado da leitura" por excelncia. A escola acaba atuando ao contrrio. A escola usa o texto fragmentado (muitas vezes sem referncia de ttulo e autor). O texto aparece no livro didtico apenas como escada para o ensino de gramtica. O professor, na verdade, acaba "ensinando" que a leitura uma atividade chata, intil e que provoca sofrimento.

Embora seja possvel perceber de modo vago que as frases acima se referem ,,. . . ao aSSunto "1 ' eItura , nao po demos dIzer que elas faam muIto senti do. AIgumas parecem soltas, parecem no fazer parte do conjunto. No possvel perceber q~al a relao .de sentido que existe entre elas. Portanto, esse conjunto de frases . nao Co nstltUl um texto.

L[NGUA PORTUGUESA; ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUD DE TEXTOS

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__

COESO TEXTUAl

__

Considere, agora, estes enunciados:

A maioria dos professores, de qualquer grau, concorda que os alunos no lem, no gostam de ler e tm dificuldades para compreender o texto escrito, porm muitos relutam em assumir sua parcela de responsabilidade na formao do aluno leitor. Assim, a escola, que deveria ser o local de "aprendizado da leitura" por excelncia, acaba atuando ao contrrio: ao usar o texto fragmentado (muitas vezes sem referncia de ttulo e autor) que aparece no livro didtico apenas como escada para o ensino de gramtica, o professor, na verdade, acaba "ensinando" que a leitura uma atividade chata, intil e que provoca sofrimento.
Fonte: Isabel S. Sampaio, Professora e doutoranda em Educao. de Comunicao e Expresso na Universidade So Francisco

erodo. Esses mecanismos so formados por conjunes preposium mesmo p , entre outros. eS,pronomes' Observe estes exemplos:
I. Perto da faculdade havia uma lanchonete.Costumvamos ir l depois das aulas. O advrbio l retoma uma informao contida na primeira sentena (lanchonete), garantindo, assim, a coeso entre os dois enunciados.

2. Bill Clinton tem evitado os reprteres. fazer declaraes no momento. O presidente americano

O presidente americano prefere no

o prprio BiU Clinton:

o uso do sinnimo na

segunda sentena garante a conexo (coeso) com a primeira. Agora bem diferente! Podemos perceber o assunto bem como a relao entre as idias, pois as frases esto interligadas umas s outras. Esse conjunto de frases constitui um texto. No se trata de frases soltas, sem conexo, sem ligao, sem coeso. A relao entre os enunciados obtida por meio do emprego de certas palavras. Observe:

3. Ricardo diz que est muito feliz no novo emprego. O pai dele no acha que isso seja verdade. H conexo entre os dois enunciados. Veja: O pronome isso substitui todo o segmento em itlico no primeiro enunciado. O possessivo dele se refere a Ricardo.

Ao criar uma relao de oposio, a conjuno porm estabelece a conexo com a prxima frase; A conjuno assim estabelece relao de concluso em relao aos enunciados anteriores; O pronome relativo que retoma o termo escola; O segundo pronome relativo destacado (que) retoma o termo texto fragmentado.
Assim sendo,

ri EXERCCIOS
1. Leia o texto abaixo:

ri

./ Coeso a ligao, a conexo que ocorre entre os vrios enunciados que compem um texto.
So diversos os recursos que asseguram a coeso textual. H mecanismos que estabelecem relaes entre palavras, outros que estabelecem relaes entre perodos e h ainda outros que estabelecem relaes entre oraes dentro de
- 24-

Cientistas de diversos pases decidiram abraar, em 1990, um projeto ambicioso: identificar todo o cdigo gentico contido nas clulas humanas (cerca de trs bilhes de caracteres). O objetivo principal de tal iniciativa compreender melhor o funcionamento da vida, e, conseqentemente, a forma mais eficaz 5 de curar as doenas que nos ameaam. Como esse cdigo que define como somos, desde a cor dos cabelos at o tamanho dos ps, o trabalho com amostras genticas colhidas em vrias partes do mundo est ajudando tambm a entender as diferenas entre as etnias humanas. Chamado de Projeto Genoma Humano, .,
seu InICIOe Ie no parou de produzir novidades cientficas. 10 tant d I ' e e as e a confirmao de que o homem surgiu realmente

desde

',.

A maIs Impor, .

na Afnca e se

LNGUA PORTUGUFSA ATIVIOAOES DE LEITURA E PROOUO DE TEXTOS

COESO TEXTUAL

espalhou pelo resto do planeta. A pesquisa contribuiu tambm para derrubar velhas teorias sobre a superioridade racial e est provando que o racismo no tem nenhuma base cientfica. mais uma construo social e cultural. O que percebemos como diferenas raciais so apenas adaptaes biolgicas s condi_ 15 es geogrficas. Originalmente o ser humano um s.
Fonte: lsto, 15 jan. 1997.

'fEXTO

ma dcada, Darcy acompanhou I. P or U em seis estados.

106.000 estudantes de 10 a 20 anos

Agora, assinale o item em que no h correspondncia mentos. a) b) c) d) e) "tal iniciativa" (l. 3) refere-se a projeto ambicioso. "ele" (l. 9) refere-se a Projeto Genoma Humano. "delas" (l. 10) refere-se a novidades cientficas. "A pesquisa" (1. I I) refere-se a Projeto Genoma Humano. " mais" (1.I 3) refere-se pesquisa.

entre os dois ele-

"O projetO est em implantao em escolas de Minas Gerais e eu vou lev2. 10 ao Congresso Nacional", diz o mdico. E constatOU que os jovens que tomavam caf todos os dias apresentavam 3, menor incidncia de depresso e dependncia qumica. 4. Mas uma pesquisa do mdico Darcy Roberto Lima, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vem reabilitar a fama do cafezinho. 5. Darcy est empenhado agora em incentivar as escolas a incluir na merenda o caf com leite. 6. O caf j foi considerado inimigo do corao por culpa da cafena.
Fonte: adaptado de Superinteressante, ago. 2001.

2. Assinale a ordem em que os fragmentos a seguir devem ser dispostos para se obter um texto com coeso, coerncia e correta progresso de idias.
TEXTO I

~ ~
~

6-5-1-3-4-2
5-6-4-1-3-2
1-3-2-6-4-5

~
~

6-4-1-3-5-2 6-1-3-4-2-5
3

No apenas os manuais de histria, mas todas as prticas educativas da escola so transmitidas a partir de uma viso etnocntrica. 2. O sistema escolar brasileiro ignora a multiplicidade de etnias que habita o Pas. 3. A escola brasileira branca no porque a maioria dos negros est fora dela. 4. Deve-se incluir na justificao da evaso escolar a violncia com que se agride a dimenso tnica dos alunos negros. 5. Estes, se querem permanecer na escola branca, tm de afastar de si marcas culturais e histricas. 6. branca porque existe a partir de um ponto de vista branco.
Fonte: adaptado de Edson Lopes Cardoso, TTN-94.

I.

TEXTO

I. Por todas essas qualidades, no antigo Egito, o ouro j era o material favorito para a fabricao de jias e outros ornamentos - e, desde ento, nunca deixou de estar associado a smbolos de prestgio e poder. 2. Com a depresso econmica da dcada de 1930, o ouro deixou de ser a principal medida de riqueza de um pas, mas permanece um dos investimentos mais procurados, com sua cotao publicada diariamente nos jornais. 3. "Sua raridade tambm faz com que seja extremamente valioso. Se existisse em abundncia, isso no aconteceria", afirma Malson da Nbrega. 4. O mais malevel de todos os metais no corri: praticamente indestrUtvel. Quase sempre encontrado em estado puro na natureza e chama a ateno pela beleza da sua cor e do seu brilho. 5. Cerca de 40% do ouro mundial passou a ser reservado, ento, pelos bancos centrais das naes mais ricas, como garantia de valor do seu dinheiro.

~
~

2-1-3-5-4-6 2-1-3-6-4-5

~
~

1-3-6-5-2-4
1-2-3-6-5-4 4-5-2-1-6-3 - 26-

- 27-

LNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

CDESO TEXTUAL

6. O chamado lastro de ouro, como valor de referncia para moedas nacionais, porm, s foi adotado em 1821 pela Inglaterra era o metal monetrio por excelncia.
Fonte: Superimeressante, p. 44, maio 2001.

antes disso, a prata

A coeso deixa de existir quando a conjuno empregada no corresponde relao existente entre as oraes do perodo. Nesse caso, a construo tambm perder sua coerncia, ou seja, seu sentido lgico. Observe os exemplos abaixo: I. Ele estudou bastante, PORISSOfoi reprovado no concurso. (???)

~ ~

6-3-4-1-2-5 2-1-6-3-4-5

o 4-1-3-6-5-2 ~ 2-6-3-1-4-5 ~ 4-5-2-6-3-1


Outros elementos decoeso textual

2. Ele estudou muito, PORM aprovado no concurso. (???) foi 3. EMBORA ar esteja muito seco e o nvel de poluio esteja alto, as pessoas o esto com problemas respiratrios. (???) Observe a falta de coeso e a conseqente falta de coerncia nas constru-

A coeso tambm pode ser obtida por meio de conjunes

palavras que

ligam oraes em um perodo composto. Ao ligar oraes, as conjunes estabelecem entre elas uma relao de sentido. Observe os exemplos abaixo:
Ele estudava bastante PARA OUEfosse aprovado no concurso. Relao de FINALIDADE Ele estudou tanto OUEfoi aprovado no concurso. Relao de CONSEQNCIA Ele foi aprovado no concurso, POISestudou bastante. Relao de CAUSA Ele estudou bastante, PORTANTO aprovado no concurso. foi Relao de CONCLUSO Ele ser aprovado no concurso SEestudar bastante. Relao de CONDIO Ele passar no concurso OUANDO estudar bastante. Relao de TEMPO Ele no foi aprovado no concurso EMBORA tenha estudado bastante. Relao de CONCESSO

es acima. Assim,. fundamental recapitular as relaes possveis no perodo composto, bem como as conjunes que exprimem essas relaes. Relao Adio Oposio Concluso Explicao Causa Condio Conseqncia Conformidade Concesso Proporo Comparao Tempo Finalidade Conjuno e, nem (= e no), no s ... mas tambm mas, porm, todavia, contudo, no entanto, entretanto logo, pois (colocada aps o verbo), portanto, por isso pois (colocada antes do verbo), porque, que, visto que como, uma vez que, porque, que se, a menos que, desde que, contanto que (to) ... que, (tanto) ... que, (tamanho) ... que como, conforme, segundo embora, mesmo que, ainda que, se bem que, conquanto proporo que, medida que, ao passo que, quantomais ...tanto mais
(mais)

...que, (menos) ... que, (to) ... quanto, como

quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que a fim de que, para que

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- 29-

"'"

--

LINOUA PORTUGUESA, ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

COESO TEXTUAL

111 EXERCCIOS

li

3. Explicamos ao diretor que procuramos agir conforme as instrues que recebemos do supervisor. a) Segundo fomos informados, nada mais poderia ser feito naquele caso. b) No sabamos como agir, pois o diretor no nos deu instrues sobre o caso. c) Se recebermos instrues do supervisor, agiremos de acordo com elas.

Em cada questo a seguir (I a 10), um perodo apresentado. Voc deve assinalar a opo (a, b ou c) em que a orao destacada estabelece o mesmo tipo de relao existente no perodo apresentado. Observe o exemplo:

Exemplo: Visto que todos j haviam partido, no havia mais nada a fazer.
-+ A orao destacada acima apresenta uma relao de CAUSA. as opes N abaixo, apenas um perodo apresenta relao de causa. Observe:

4.Aquele candidato no foi eleito, ainda


panha.

que tenha investido muito na cam-

a) Todos saram mais cedo a fim de que pudessem ir ao cinema.


-+ Relao de FINALIDADE.

b) Naquele dia, ele realmente ficou muito cansado, porque correu demais.
-+ Relao de CAUSA.

a) O candidato foi eleito, visto que investiu muito na campanha. b) Um candidato deve investir muito na campanha a fim de que seja eleito. c) Embora o time tenha feito uma excelente campanha, no conseguiu vencer o campeonato.

c) Embora nada mais pudesse ser feito, todos resolveram ficarat maistarde.
-+ Relao de CONCESSO.

5. medida
calor.

que avanava em direo ao litoral, mais insuportvel ficavao

Portanto, a opo correta B.

a) Quando chega o vero, o calor fica realmente insuportvel. b) Avanamosem direo aolitoral a fim de que pudssemos vero pr-do-soI. c) Quanto mais falava, menos interessados os alunos ficavam.

1. Com certeza a crise ir se aprofundar muito, a menos que providncias imediatas sejam tomadas. a) Eu voltaria a pensar na possibilidade de trabalharmos juntos se ele me pedisse desculpas. b) Providncias imediatas devem ser tomadas a fim de que a crise possa ser evitada. c) A crise to profunda, que infelizmente nada mais pode ser feito. 2. Ao entrar em casa, o susto foi tamanho que a pobre menina desmaiou.
a) A menina desmaiou porque tomou um susto muito grande. b) Choveu tanto no final da tarde que o trnsito ficou completamente gestionado. c) A pobre menina desmaiou assim que entrou em casa. - ~o-

6.Ele era bem menos preocupado com os problemas do bairro que seus vizinhos.
a) Embora no estudasse, ele sabia muito mais do que o irmo. b) Os vizinhos se preocuparam muito quando ele se mudou para o bairro. c) Embora gostasse muito do bairro e dos vizinhos, teve de se mudar dali. 7.Enquanto o diretor conversava com os professores, o secretrio da escola conversavacom os pais dos alunos. a) Os alunos foram conversar com os professores a fim de que a data da prova pudesse ser alterada. b) O secretrio da escola conversou com os pais dos alunos, pois o diretor no pde comparecer.

con-

e) AssUn que o secrecirio tennin:u, ~ ~uniO' todos retOmaramo trabalh~

L(NGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRDDUO DE TEXTDS

_
11.2. elaode concesso R

CDESO TEXTUAL

__

8.Procurava
mente.

falar o mais alto possvel

para que todos o ouvissem perfeita-

a) Contratou um professor particular a fim de que pudesse se preparar melhor para os exames finais. b) Embora todos o ouvissem perfeitamente, falava cadavez mais alto. c) Ningum o ouvia, pois falava baixo demais. 9. Visto que a situao era realmente muito delicada, o presidente convocou uma reunio extraordinria naquela mesmatarde. a) Desde que seu estado de sade muito grave, melhor intern-Io em um hospital. b) O presidente convocou uma reunio extraordinria naquela mesma tarde para que o problema pudesse ser resolvido definitivamente. c) Assim que a reunio comeou, todos perceberam que o problema era realmente delicado. 10.A menos que ele oferea explicaes convincentes, seu projeto ser recusadopelos outros scios. a) Embora as explicaes tivessem sido convincentes, seu projeto foi recusado. b) Ele ofereceu explicaesconvincentes para que o projeto fosse aceito. c) Eu poderei resolver todos os problemas do departamento contanto que meu assistente chegue no horrio marcado.

a) Seuprojeto foi recusado. b) As explicaesforam convincentes. Embora 11.3.Relaode finalidade


a) Resolvemos ficar em casa. b) Assim poderamos descansar. Resolvemos ficar em casa

11.4.Relaode concesso
a) Houve vrios imprevistos durante a viagem. b) Tudo foi cuidadosamente planejado.

Embora 11.5.Relaode proporo a) Ele crescia. b) Ele ficava mais magro.

medida q\!e
11.Junte os paresde oraesabaixo,iniciando conforme sesugere,de tal forma que entre elas se estabeleaa relao indicada. Faa as alteraes que forem necessrias. 11.1. elaode conseqncia R a) O dia estavato frio. b) Resolvemosficar em casa. o dia estavato frio - 3311.6.Relaode comparao a) Ele era estudioso. b) Todos os outros alunos da turma eram estudiosos.
Ele era to

.:

LNGUA PORTUGUESA; ATIVIDADES DE LEITURA E PROOUO DE TEXTOS

Havia poucos funcionrios,

COESO TEXTUAL

11.7.Relao de tempo a) Meus amigos vieram visitar-me. b) Cheguei de viagem. Assim que

Haveria muito trabalho no dia seguinte,

13.2.Embora houvesse poucos funcionrios disponveis, o relatrio foi concludo dentro do prazo estabelecido.

12. Complete os perodos abaixo com palavras adequadas. 12.1.Nossos alunos lem pouco, visto que 12.2.Nossos alunos lem pouco, portanto 12.3.Nossos alunos lem pouco, entretanto 12.4.Nossos alunos lem quando 12.5.Devemos levar o projeto adiante embora 12.6.Devemos levar o projeto adiante se

13.3.No havia verba suficiente, por isso o projeto foi cancelado. O projeto foi cancelado,

13.4.O tempo no estava bom, porm eles foram Eles foram

praia.

praia

13.5.A crise de energia to grave que a populao ter que ficar no escuro. A populao ter que ficar no escuro,

14. Complete o texto abaixo com as palavras destacadas: 12.7.Devemos levar o projeto adiante assim que A ansiedade costuma surgir desconhecida. Ela benfica .safios, falar em pblico. provoca preocupao exagerada, tenso muscular, tremores, insnia, suor demasiado, taquicardia, medo de falar com estranhos ou de ser criticado em situaes sociais, pode indicar uma ansiedade generalizada, requer acompanhamento mais graves, 13. As questes seguintes apresentam um perodo que voc deve modificar, iniciando-o conforme se sugere, mas sem alterar a idia contida no primeiro. 13.1.Todos foram para casa mais cedo, pois haveria muito trabalho no dia seguinte. cure um clnico-geral de um psiquiatra, mdico, ou at transtornos fobia, pnico ou obsesso compulsiva. apenas 20% das vtimas de ansiedade busquem ajuda mdica, o problema pode e deve ser tratado. num primeiro momento, importante se proa orientao se enfrenta uma situao prepara a mente para de-

12.8. evemos levar o projeto adiante a fim de que D 12.9. crise de energia to grave que A 12.10. crise de energia grave, pois A

prescrever a medicao adequada.

A terapia, em geral, base de antidepressivos. "Hoje existe uma gerao

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LfNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

CDESO TEXTUAL

mais moderna desses remdios", explicao psiquiatra Mrcio Bernik, de So Paulo, coordenador do Ambulatrio de Ansiedade, da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. " mais eficazes,no provocam ganho de peso nem oscilaono desejo sexual." Outra vantagem: no apresentam riscos ao paciente caso ele venha a ingerir uma dosagem muito alta.
Fonte: Claudia, novo 2000.

c) isso (1. 8): d) substncia (1. 9): 15.2.O pronome relativo que (1. 2) pode ser substitudo no texto acima por:

alm de - quando - embora - mas - se - que - que - como - mesmo que - se - como

a) b) c) d)

o qual a qual os quals as quals

15.3.Ela quase igual hemoglobina do sangue dos animais. Por isso, naturalis15. Leia o texto abaixo e responda as questes:
A ONDA DA CLOROFILA

tas tomam "suco de clorofila" para "renovar o sangue" e dar energia.


Mantendo o sentido original, reescreva o trecho acima, iniciando-o confirme sugerido. Utilize as expresses indicadas entre parnteses:

Vrios produtos esto chegando ao mercado com um ingrediente esquisito: a clorofila. A molcula das plantas que permite a fotossntese utilizada como corante, para tingir de verde o creme dental, por exemplo. Sabe-se que ela quase igual hemoglobina do sangue dos animais. Por isso, naturalistas tomam "suco de clorofila" (s vezes feitos de capim!) para "renovar o sangue" e dar energia. A verdade que o corpo humano no absorve a molcula de clorofila em si. Ou seja, o sangue no fica renovado. Isso no quer dizer que os produtos de clorofila no faam bem. Independente da presena da substncia, a ingesto de qualquer coisa feita com verduras benfica. "O suco leva uma quantidade enorme de folhas", afirma a nutricionista paulista Cynthia Antonaccio. "O resultado uma grande concentrao de nutrientes, que equivalem a vrios pratos de salada." S no v achar que escovando os dentes com clorofila voc estar aprendendo a fazer fotossntese...
Fonte: Superinteressante, out. 2001.

a) Como ela (a fim de) b) A fim de "renovar o sangue" (visto que)

10

16.Marque a opo que no completa, de forma lgica e gramaticalmente coesa, o trecho fornecido.

13

Todo ano, nessa poca, So Paulo festeja o Santo Gennaro, padroeiro dos napolitanos. A rua San Gennaro pequena e apresenta riscos para os freqentadores das atividades. Em virtude disso,
a) as barracas ficaro espalhadas pelas caladas das ruas adjacentes. b) a assessoria da prefeitura entrou em entendimento com a comunidade do bairro visando transferncia de local.

15.1.A que elementos do texto se referem os termos destacados abaixo: a) a molcula das plantas que permite a fotossntese (l. 2): b) ela (l. 4):

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- 37-

__

LfNGUA PORTUGUESA ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUD DE TEXTOS

COESO TEXTUAL

__ _ _ _

c) recomenda-se aos pais que a presena de crianas na festa no ultrapasse as 2 I horas.

d) os festeiros definiram, para este ano, a realizao dos festejos na rua San Gennaro. e) a comunidade napolitana solicita seja indicado local alternativo para as festividades.
Fonte: (TTN-1989)

b) esses estudos no so conclusivos e novas pesquisas devero ser feitas antes de se poder afirmar que a postura diante do computador de fato traz problemas sade de seus usurios. c) problemas de viso, dores musculares e doenas "do corpo e da mente" podem ser evitados com um pouco de disciplina. d) no h motivo de preocupao para os usurios de computadores, cujos problemas de sade eventualmente ocasionados por m postura diante do computador a qual deve ser corrigida.
Fonte: adaptado de poca, 16 abro 2001.

17.Marque a opo que completa, de forma lgica e gramaticalmente trechos fornecidos.

coesa, os 18. Os princpios de coeso e de coerncia no foram violados em:

1. O Centro de Tratamento Intensivo do Instituto da Criana do Hospital das Clnicas, em So Paulo, atende por ano mais de 500 crianas carentes e com doenas graves. Elas recebem tratamentos sofisticados. Como os recursos pblicos no so suficientes para manter essa qualidade,

a) e o nmero de crianas doentes aumenta constantemente, o Instituto tem sido cada vez mais procurado por pais cujos filhos que necessitam de tratamento especializado e com urgncia. b) o Instituto decidiu, j a partir da prxima semana, criar uma campanha de arrecadao de fundos a fim de continuar mantendo a qualidade do atendimento. c) o Instituto pretende contratar mais mdicos e enfermeiros a fim de manter o padro de qualidade, pois o nmero de crianas doentes vem aumentando. d) que sempre foi caracterstica dessa instituio, cujo esforo no tratamento das crianas tem sido mximo.
Fonte: /sto, 18 abro 2001.

a) O Santos foi o time que fez a melhor campanha do campeonato. Teria, no entanto, que ser o campeo este ano. b) Apesar de a Sabesp estar tratando a gua da represa de Guarapiranga, portanto o gosto da gua nas regies sul e oeste da cidade melhorou. c) Mesmo que os deputados que deponham na CPIe ajudem a elucidar os episdios obscuros do caso dos precatrios, a confiana na nao no foi abalada. d) O ministro reafirmou que preciso manter a todo custo o plano de estabilizao econmica, sob pena de termos a volta da inflao. e) Antes de fazer ilaes irresponsveis acerca das medidas econmicas, devese procurar conhecer as razes que, por isso, as motivaram.
Fonte: (ICMS-1997)

19.Assinale a alternativa em que o emprego do pronome relativo "onde" obedece aos princpios da lngua culta escrita.
a) Os fonemas de uma lngua costumam ser representados por uma srie de sinais grficos denominados letras, onde o conjunto delas forma a palavra. b) Todos ficam aflitos no momento da apurao, onde ser conhecida a escola campe.

17.1.O modo como as pessoas se sentam diante do computador pode comprometer seriamente a sade. Um estudo divulgado em janeiro pela Academia Nacional de Cincias dos EUA sugere adaptaes na postura para evitar possveis complicaes. Segundo os cientistas, a) no h uma maneira de prevenir problemas dessa natureza apesar de seus indesejveis efeitos sobre o organismo. 38

LINGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

c) Foi discutida a pequena carga horria de aulas de Clculo e Fsica, onde todos concordaram e desejam mais aulas. d) No se pode ferir um direito constitucional onde visa a garantir a educao pblica e gratuita para todos. e) No se descobriu o esconderijo onde os seqestradores o deixaram durante esses meses todos.
Fonte: (ICMS-I997)

3
TEXTO O I SOFISMA

o textodissertativo ParteI -

Leia o texto abaixo:

DA ESPECIALIZAO

Algum disse que um especialista uma pessoa que sabe cada vez mais sobre cada vez menos. A frase engraadinha, porm errada. Cad o especialista que s sabe de um assunto? Certamente, no est nos empregos mais cobiados. Pensemos no caso dos cientistas. Noventa e nove vrgula nove por cento dos mortais no entendem suas publicaes, sobretudo nas cincias naturais. Mas um cientista fez um primrio e secundrio genrico, uma faculdade pouco especializada e os cursos de doutorado so bastante amplos e, quase sempre, multidisciplinares. Portanto, em seus vinte anos de estudos, relativamente pouco tempo foi concentrado em reas especializadas. E mesmo estudando reas especializadas, muito do proveito foi afiar a capacidade de manipular idias. No fundo, o bom cientista um grande generalista que, alm disso, domina uma rea especfica. Os russo tinham um curso para engenheiros especializados em tintas com pigmento orgnico e outro para inorgnico. Mas se so bons engenheiros porque passaram muitos anos adquirindo uma competncia mais ampla para analisar problemas e pensar claro. a maior capacidade de pensar de forma abrangente que faz de algum um grande cientista e no um reles operador de laboratrio. Robert Merton demonstrou que a diferena entre um prmio Nobel e outroS cientistas sua capacidade de escolher o problema certo na hora certa. portanto, no o co-40-

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fOP U Ut"

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01

DE ltlTURA

E PI ooUO

0< TtUOS

o HXTO olSSIRTATIVO

PUH

nhecimento especializado - por certo necessrio na pesquisa e em muitas outras


reas - que conta, mas a combinao deste com uma srie de competncias generalizadas. Ou seja, todo especialista de primeira linha tambm um generalista. Dentre as ocupaes valorizadas e mais bem remuneradas, h duas categorias.

Sabemos que existem basicamente trs tipos de textos: narrao, descrio e dissertao. Observe:
Narrao I Narrar contar. A narrao o relato de um fato real ou imaginrio que implica a presena de todos ou de alguns dos seguintes elementos: o qu - o fato em si quem - o protagonista e os antagonistas (personagens) como - o modo como se desenrolou o fato
quando

A primeira a dos cientistas, engenheiros e muitos outros profissionais


vira engenheiro eletrnico especficos limitados. sem lon-

cuja preparao requer o domnio de tcnicas complexas e especializadas - alm das competncias "genricas". Ningum diploma superior exige conhecimentos envolvem administrar, gos anos de estudo. Mas pelo menos a metade das ocupaes que requerem Essas ocupaes negociar, coordenar, comunicar-se e por a afora. Po-

- a poca,

o momento

em que ocorreu o fato (tempo)

dem-se aprend-Ias por experincia ou em cursos curtos. Mas somente quem dominou as competncias genricas trazidas por uma boa educao tem a cabea arrumada de forma a aprend-Ias rapidamente. Por isso, nessasocupaes h gente com todos os tipos de diploma. Nelas esto os graduados em economia, direito e dezenas de outras reas. tolo pensar que esto fora de lugar ou mal aproveitados, ou que se frustrou sua profissionalizao, interessante notar que as grandes multinacionais pois no a exercem. Descrio

onde -lugar da ocorrncia (espao) o porqu - a causa, a razo por isso - resultado ou conseqncia A descrio a caracterizao ou a representao de um ser (um objeto, uma pessoa, uma paisagem, um bicho, uma planta, um ser imaginrio etc.) por meio da indicao de seus aspectos mais caractersticos, dos elementos que o individualizam, que o distinguem. O texto explora a percepo dos cinco sentidos: audio, gustao, olfato, viso e tato. O objetivo produzir, na imaginao de quem l, uma impresso equivalente imagem do objeto ou ser que est sendo retratado. ---" Dissertao a discusso organizadade um assunto.O texto dissertativo tem por objetivo analisar, interpretar, explicar e avaliar dados da realidade. A fim de atingir esse objetivo, o autor examina, relaciona, compara idias e ao mesmo tempo questiona para mostrar o valor de alguma coisa.

contratam "especialistas" para


Dissertao

posies subalternas e, para boa parte das posies mais elevadas, pessoas com a melhor educao disponvel, qualquer que seja o diploma.

A profissionalizao mais duradoura e valiosa tende a vir mais do lado genrico que do especializado. Entender bem o que leu, escrever claro e comunicar-se, inclusive em outras lnguas, so os conhecimentos valiosos. Trabalhar mesma forma, profissionais mais em grupo e usar nmeros para resolver problemas, pela

profissionalizao. E quem suou a camisa escrevendoensaios


decifrando Cames ou Shakespeare, pode estar mais

tm

EXERCCIOS

tm

sobre existencialismo,

bem preparado para uma empresa moderna do que quem aprendeu meia dzia de tcnicas, mas no sabe escrever.

1. Podemos dizer que o texto "O sofisma da especializao"


a) narrativo b) c) dissertativo descritivo

A lio muito clara: o profissional de primeira linha pode ou no ser um


especialista, dependendo da rea. Pode ou no ter a necessidade de conhecer as ltimas teorias da moda. Mas no pode prescindir dessa "profissionalizao genrica", sem a qual ser um idiota, cuspindo regras, princpios e nmeros que no refletem um julgamento maduro do problema. Portanto, lembremo-nos: no apenas

2. O assuntoprincipal do texto a) Os cursos de engenharia na Rssia. b) As ocupaes valorizadas e mais bem remuneradas.
c) A formao do profissional especialista.

especialista no quem sabe s de um assunto, e ser profissional conhecer tcnicas especficas. O profissionalismo interpretar a regra e conviver com a exceo.
Fonte: CASTRO, Cludio de Moura

mais universal saber pensar,

- Veja,

So Paulo,

4 abr.200I.

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LfNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

O TEXTO DISSERTATIVO

PARTE I

3.Qual

o ponto de vista defendido no texto?

TEXTO O AVIO

2 QUE CAIU CENTENAS DE VEZES

a) A profissionalizaomais duradoura no dispensa uma formao genrica. b) O profissional de primeira linha sempre um especialista. c) Engenheiros gostam muito de ler Cames e Shakespeare. 4. Assinaleo nico item que no constitui argumento utilizado pelo autor para apoiar seu ponto de vista. a) Um cientista fez um primrio e secundrio genrico, uma faculdade pouco especializada e os cursos de doutorado so bastante amplos e, quase sempre, multidisciplinares. b) A profissionalizaomais duradoura e valiosa tende a vir mais do lado genrico que do especializado. c) a maior capacidade de pensar de forma abrangente que faz de algum um grande cientista e no um reles operador de laboratrio. d) Q~em suou a camisa escrevendo ensaios sobre existencialismo, decifrando Cames ou Shakespeare pode estar mais bem preparado para uma empresa moderna doque quem aprendeu meia dziade tcnicas,masno sabeescrever. e) Um prmio Nobel um cientista que gosta muito de literatura, portanto sabe bem como escolher o problema certo na hora certa. f) O profissional de primeira linha no pode prescindir dessa "profissionalizao genrica", sem a qual ser um idiota, cuspindo regras, princpios e nmeros que no refletem um julgamento maduro do problema. Assim, podemos perceber que, no texto acima, o autor no disse simplesmente que "todo especialista de primeira linha tambm um generalista". A fim de ser convincente, ele argumentou, ou seja, apresentou evidncias para comprovar seu ponto de vista. Nesta unidade, vamos estudar com detalhes alguns textos dissertativos.

No mundo real, de ao, de tijolo e gente, o avio da TAMcaiu uma vez s. Foi em So Paulo, bem perto do Aeroporto de Congonhas. Mas na televiso, pelas telas do Brasil inteiro, o mesmo avio se destroou centenas de vezes. Reconstituies animadas, chamas em cmera lenta, tudo se fez para prolongar o horror. Por que que tem que ser assim? Existe a resposta cnica: notcia, um desastre com tais propores merece todo o destaque nos meios de comunicao. Sem cinismo, a resposta no seria to fcil. Que notcia, ningum h de negar. Que os cidados devem ser informados sobre cada detalhe, tambm no se contesta. Mas o festival ininterrupto que perpetua o desastre na televiso no tem nada a ver com informao ou notcia. show. Soa mrbido, mas isso mesmo: como o desfile das escolas de samba ou as Olimpadas, as catstrofes se convertem em show de TV, com a diferena de que o Carnaval e as Olimpadas so shows um pouco menos apelativos. A TV tem na informao jornalstica um produto secundrio. Seu negcio fundamental o entretenimento. Da a vocao para o espetculo, o apelo emoo. Mesmo os documentrios no podem fugir obrigao de emocionar. o critrio da emoo que faz com que imagens que j no informam nada de novo sejam repetidas sem parar. O gol de placa tem replays ao longo da semana. A trombada que matou Ayrton Senna tambm. O objetivo fazer durar a emoo. Por isso, na televiso, as tragdias no acontecem simplesmente: elas ficam acontecendo, num gerndio interminvel que no o tempo dos fatos, mas o tempo das sensaes. Diante das chamadas, dos corpos no cho, o telespectador se deixa aprisionar, ou melhor, se deixa entreter, atrado por tudo aquilo. Entrevistada num dos programas sobre o acidente, uma teste~unha contou que estava no quarto quando vislumbrou as chamas pela Janela. Num impulso repentino, como numa recusa, fechou a janela. Mas, logo em seguida, abriu novamente. Precisava confirmar o que tinha acabado de ver. Olhou e ficou horrorizada. Talvez o telespectador alegue algo parecido: no . ' d d esprega o o lho do VI eo porque precIsa ver para crer. M as a televiso ' ao contrrio das janelas de verdade ' no o aproxima de nada ela protege de . 1: .u na alma. Muita tu d o. Q uem VIUpessoa Imente as cenas do desastre se lefl

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L[NGUA PORTUGUESA: ATIVIOADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTDS

O TEXTO DISSERTATlVO

PARTE I

gente no conseguia dormir depois. Quem v pela televiso as mesmas imagens se sente imune. Bebe um usque, relaxa na poltrona. Sente um prazer estranho. Pede bis e atendido.
Fonte: BUCCI,Eugnio, Veja, So Paulo, 13 novo 1996.

2.1. Sem cinismo, a resposta no seria to fcil. a) muito fcilrespondersemsarcasmo. b) Sem hipocrisia, a resposta seria mais difcil. c) Responder de modo sarcstico no to fcil.
2.2.

EXERCCIOS

Mas o festival ininterrupto


nada a ver com informao

que perpetua o desastre na televiso no tem


ou notcia.

1. Considere os trechos abaixo, extrados do texto. Em cada um deles h um termo grifado. Assinale a opo que prope a substituio desse termo por um sinnimo. Use um dicionrio, se necessrio.
1.1. Entrevistada num dos programas sobre o acidente, uma testemunha contou que estava no quarto quando vislumbrou as chamas pela janela.

a) A srie de acontecimentos sem interrupo que faz o desastre durar por muito tempo tem relao com a informao ou a notcia. b) A fim de que o desastre seja notcia, as cenas devem ser mostradas ininterruptamente. c) No h relao entre informao ou notcia e repetio ininterrupta das cenas do desastre, cuja inteno perpetuar o acidente.
2.3. Soa mrbido, mas isso mesmo

a) viu nitidamente b) viu de modo confuso c) enxergou bem d) entreviu sem dificuldade
1.2. Talvez o telespectador alegue algo parecido a) experimente b) se decida por c) apresente como pretexto d) imagine 1.3. Quem v pela televiso as mesmas imagens se sente imune.

...

...

a) Parece doentio, por isso assim mesmo... b) Embora parea doentio, assim mesmo... c) Apesar de soar mrbido, portanto isso mesmo... 2.4. Da a vocao para o espetculo. a) Decorre disso a tendncia para o espetculo. b) Devido a isso, no existe aptido para o espetculo. c) Devido ao exposto, no existe pendor para o espetculo.

a) parcial b) obrigado c) responsabilizado d) isento


2. Assinale a opo que corresponde ao correto entendimento dos trechos abaixo. Use um dicionrio, se necessrio.

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LNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

O TEXTO OISSERTATIVO

PARTE I

./ Redigir uma parfrase significa escrever uma frase ou um texto de um modo diferente - com outras palavras, com outras construes - sem que se altere o significado da primeira verso. De fato, como a lngua muito flexvel, possvel transmitir as mesmas informaes de vrios modos. Expressar as mesmas idias, porm com outras palavras, um timo exerccio de redao e de compreenso textual. Os prximos exerccios irq ajud-Io a redigir parfrases.

4. O autor pergunta: "Por que que tem que ser assim?" e diz que duas respostas podem ser dadas. a) Qual a resposta cnica?

b) Qual a resposta sem cinismo?

3. As frases abaixo foram extradas do texto. Reescreva-as, sem alterar o significado bsico. Inicie as novas frases da forma indicada e siga as instrues, quando houver.
3.1. ... como o desfile das escolas de samba ou as Olimpadas, as catstrofes se convertem em show de TV...
- Use um sinnimo para ''se convertem"

5. De acordo com o texto, qual a verdadeira vocao da TV?

6. Que outros exemplos, alm da queda do avio da TAM,o autor oferece a fim de sustentar seu ponto de vista?

Do mesmo modo que tambm


3.2. A TV tem na informao jornalstica um produto secundrio. 7. Considere as afirmaes abaixo e marque certo (c) ou errado (E): ( ) As chamas em cmera lenta so apresentadas no texto como um exemplo de recurso de que a TV dispe para tornar o horror mais longo. b. ( ) O texto afirma que a TVconsidera a informao um produto de menor importncia. O seu objetivo principal o entretenimento. Disso decorre a tendncia para o espetculo, o apelo emoo. c. ( ) A informao s vivel quando a TV faz durar por mais tempo as notcias que transmite. d. ( ) O autor do texto julga que expedientes como as reconstituies animadas e chamas em cmera lenta so imprescindveis a fim de que a notcia seja transmitida de modo adequado. a.

A informao jornalstica 3.3.O objetivo fazer durar a emoo. Por isso, na televiso, as tragdias no acontecem simplesmente: elas ficam acontecendo, num gerndio interminvel que no o tempo dos fatos, mas o tempo das sensaes.

Use a conjuno "visto que" Use um sinnimo para "fazer durar"

Na televiso, as tragdias

-49 -

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UE

.,

IDADE' Dt lEITURA f PRODUO TEXTOS DE

8. Qual o ponto de vista defendido pelo autor? a. O verdadeiro jornalismo deve ter como base o entretenimento. Sua verdadeira vocao

b. O negcio fundamental da TV o entretenimento. para o espetculo, o apelo emoo. c.

Os desastres, por sua prpria natureza, podem ser transmitidos como se fossem espetculos.

Para que o plano funcionasse mais estmulos por parte do governo. (bastaria/bastariam) e) Infelizmente, no lhe esses benefcios. (cabe/cabem) f) apenas cinco minutos para o incio da prova. (faltalfaltam) g) , naquela poca, fatos muito estranhos. (aconteceu/
amanh. (ser/sero)

d. Todo desastre de grandes propores merece todo o destaque nos meios de comunicao. e. O negcio fundamental da televiso o entretenimento, sem o qual notcias como um desastre areo no podem ser devidamente veiculadas. 1 que adquiri-Ios. (surgir/surgirem) 9.2. Reescreva as oraes abaixo, substituindo as palavras sublinhadas pelas palavras entre parnteses. a) J foi liberada a verba para esta obra. (os recursos)

9. Observe, nas oraes abaixo, a relao entre o verbo e o seu sujeito:

~
Sem cinismo, a resposta no seria to fcil. Suj. verbo

~ Os cidados devem ser informados sobre cada detalhe. Sujo verbo

b) Ser assinado um novo acordo de paz entre Israel e a OLP.(novos acordos)

c) Foi proibido, em cinemas e teatros, o uso do celular. (os telefones celulares)


A televiso, ao contrrio das janelas de verdade, no o aproxima de nada. Suj. verbo CONCLUSO Overbo concorda com o sujeito em nmero e pessoa. -+

--

d) Sofrer penalidade, desde que comprovada a falta, o time que desrespeitar o regulamento. (as irregularidades; os times)

9.1. Complete com uma das formas verbais colocadas entre parnteses.

a) no primeiro trimestre deste ano muitos problemas na empresa. (ocorreu/ocorreram) b) Creio que no lhe esses detalhes irrelevantes. (interesse/ interessem) c) No futuro, aparecer equipamentos mais sofisticados do que estes. (vai/vo)

e) Os organizadores vo tornar mais difcil a prova do prximo concurso. (as questes)

- 5-

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LNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

O TEXTO DISSERTATIVO

PARTE I

10. Observe a pontuao da frase abaixo:

10.10.De acordo com o depoimento de uma testemunha

Entrevistada num dos programas sobre o acidente, uma testemunha estava no quarto quando vislumbrou as chamas pela janela.

contou

que

Leitura complementar
No livro A tirania da comunicao,Ignacio Ramonet faz uma anlise sobre a atuao dos meios de comunicao no mundo globalizado. Leia a seguir algumas consideraes do autor sobre a televiso.
A TELEVISO, PRIMEIRA MDIA DE INFORMAO

Agora, complete as frases seguintes. Observe o emprego da vrgula. 10.1.Observando atentamente o comportamento dos colegas

10.2.Reconhecidos como os autores do crime

10.3.Ao sair de casa naquela manh

10.4.Ao perceber que havia mais algum em casa

10.5.Fingindo que nada havia acontecido

10.6.Pensando que ningum havia notado o desaparecimento

dos documentos

10.7.Encontrados os assaltantes

Encontramo-nos numa virada da histria da informao. No seio da mdia, desde a guerra do Golfo em 199I, a televiso assumiu o poder. Ela no apenas a primeira mdia de lazer e de diverso, mas tambm, agora, a primeira mdia de informao. No momento atual, ela que d o tom, que determina a importncia das notcias, que fixa os temas da atualidade. Ainda h pouco tempo, o telejornal (TJ)da noite era organizado base das informaes que apareciam, no mesmo dia, na imprensa escrita. O TJimitava, copiava a imprensa escrita. Nele se encontrava a mesma classificaoda informao, a mesma arquitetura, a mesma hierarquia. Agora, o inverso: a televiso que dita, ela que impe sua ordem e obriga os outros meios, em particular a imprensa escrita, a segui-Ia. (...) Se a televiso assim se imps, foi no s porque ela apresenta um espetculo, mas tambm porque ela se tornou um meio de informao mais rpido do que os outros, tecnologicamente apta, desde o fim dos anos 80, pelo sinal dos satlites, a transmitir imagens instantaneamente, velocidade da luz. Tomando a dianteira na hierarquia da mdia, a televiso impe aos outros meios de informao suas prprias perverses, em primeiro lugar com seu fascnio pela imagem. E com esta idia bsica: s o visvel merece informao; o que no visvele no tem imagem no televisvel,portanto no existe midiaticamente.
Os eventos produtores de imagens fortes - violncias, guerras, catstrofes, sofrimentos de todo tipo - tomam portanto a preeminncia na atualida-

10.8.Quando o diretor apareceu na sala

10.9.Segundo nossas investigaes

de: eles se impem aos outros assuntos mesmo que, em termos absolutos, sua
l

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__ _ _

LNGUA PORTUGUESA ATIVIDADES DE LEITURA E PRDDUO DE TEXTDS

o TEXTO DISSERTATIVO

- PARTE I

importncia seja secundria. O choque emocional provocado pelas imagens da TV - sobretudo aquelas de aflio, de sofrimento e de morte _ no tem comparao com aquele que os outros meios podem provocar. At mesmo a fotografia (basta pensar na crise atual da fotorreportagem, cada vez mais suplantada pelo peoplee pelas peripcias da vida das celebridades). Obrigada a continuar, a imprensa escrita pensa ento que pode recriar a emoo sentida pelos telespectadores publicando textos (reportagens, testemunhos, confisses) que atuam, da mesma maneira que as imagens, no registro afetivo e sentimental, dirigidas ao corao, emoo e no razo e inteligncia. Por isso, mesmo os meios considerados srios chegam a negligenciar crises graves, que nenhuma imagem permite fazer existir concretamente.
Fonte: RAMONET, Igncio. A tirania da comunicao, Petrpolis: Vozes, 2001.

que pode ser aprendida por crianas sem a exigncia de instruo formal, a escrita uma tecnologia. Ela surgiu milnios depois dos idiomas e precisa ser ensinada de gerao a gerao. Como o arco e a flecha, foi inventada vrias vezes em diferentes lugares e tempos. O sistema mais antigo provavelmente o cuneiforme sumrio (3.300 a.c.) seguido de perto pelo hieroglfico egpcio (3.100 a.c.). No incio, essas escritas eram bastante concretas. O desenho de um boi designava este animal. Era grande a dificuldade para grafar idias abstratas e nomes prprios, para os quais no existem smbolos evidentes. O obstculo superado quando os sinais passam a representar sons, e no mais objetos. Surgem assim os alfabetos. Em que pese alguma controvrsia acadmica, razovel indicar como primeiro alfabeto o fencio, que surgiu no segundo milnio a.c. O fencio desenvolveu elementos que j existiam nos hierglifos e na escrita cuneiforme, mas os radicalizou. Os "desenhos" deixaram de significar o que retratavam para indicar apenas sons. A partir da tudo o que pode ser dito pode ser tambm escrito. Quase todos os alfabetos do mundo - o que inclui as escritas latina, grega, russa, hebraica, rabe e muitas outras - so desenvolvimentos desse sistema original. difcil conceber uma inveno mais prolfica. Dos primrdios at hoje, as grandes mudanas no que diz respeito escrita foram externas ao sistema. Mesmo a grande revoluo, a da imprensa, com Gutenberg (c. 1398-1468), no alterou a escrita, apenas permitiu a reproduo rpida e em grande escala de textos. Em poucas dcadas houve enormes conseqncias religiosas, polticas e sociais, como a Reforma.

Agora, responda:

1. Qual tem sido o critrio da TV ao selecionar os assuntos que iro ao ar? E qual tem sido a atitude da imprensa escrita? 2. Pelo que se pode depreender do texto, a informao tem sido considerada pelos meios de comunicao como um meio de enriquecer o debate democrtico ou como uma mercadoria? 3. Pelo que se percebe do texto de Igncio Ramonet e o de Eugnio Bucci, possvel informar-se seriamente assistindo aos telejornais na TV?Explique. TEXTO
DESERTO

3
DE LIVROS

Desgraadamente,

o brasileiro quase no l. Segundo o Anurio Edi-

torial Brasileiro, existe no pas uma livraria para cada 84,4 mil habitantes. A vizinha Argentina tem uma para cada 6.200. O brasileiro adquire, em mdia, 2,5 livros por ano, a includos os didticos, que so distribudos pelo governo a alunos da rede pblica. O francs compra mais de sete livros por ano. E ler muito mais que tomar conhecimento de um texto qualquer. Ler participar de uma das mais extraordinrias invenes de todos os tempos: os sistemas de escrita. Embora a maioria deles se relacione com o idioma, so diferentes deste. Enquanto a lngua um atributo humano universal,
- 54-

Com o passar dos sculos, surgiu a opinio pblica e ampliou-se o acesso educao. O salto cientfico do sculo 19 impensvel sem a escrita e sem a circulao de textos. A atual revoluo digital tambm parece fadada a preservar a escrita como existe h dois milnios. Pra participar ativamente do mundo moderno, preciso domnio da leitura. O saber e a tecnologia se reproduzem e avanam por meio de pessoas que pensam e esto aptas a comunicar suas idias pela escrita. hmdamental encontrar formas de fazer as novas geraes lerem mais. Sem intimidade dos jovens com o texto escrito, o futuro do pas no ser dos mais brilhantes.
Fonte: Folha de S.Paulo, 4 mar. 2001

55-

LiNGUA PORTUGUESA: ATIVIOAOES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

O TEXTO

DISSERTATlVO

PARTE I

111

EXERCCIOS

111

1.5. O futuro do pas impensvel sem a escrita e sem a circulao de textos. a) concebvel b) inimaginvel c) imaginvel d) praticvel 2. Assinale a opo que corresponde ao correto entendimento do trecho abaixo. Use um dicionrio, se necessrio. Em que pese alguma controvrsia acadmica, razovel indicar como primeiro alfabeto o fencio, que surgiu no segundo milnio a.c. a) Em virtude de haver certa controvrsia acadmica, lcito aceitar como primeiro alfabeto o fencio, que surgiu no segundo milnio a.c. b) Apesar de alguma polmica acadmica, razovel indicar como primeiro alfabeto o fencio, cujo surgimento ocorreu no segundo milnio a.c. c) Como houve certo debate acadmico, razovel indicar como primeiro alfabeto o fencio, que surgiu no segundo milnio a.c. 3. E ler muito mais que tomar conhecimento de um texto qualquer. Ler participar de uma das mais extraordinrias invenes de todos os tempos: os sistemas de escrita. Embora a maioria deles se relacione com o idioma, so diferentes deste. Enquanto a lngua um atributo humano universal, que pode ser aprendida por crianas sem a exigncia de instruo formal, a escrita uma tecnologia. A que elementos do texto se referem as palavras grifadas? deles: deste: 4. As frases abaixo foram extradas do texto. Reescreva-as, sem alterar o sig-

1. Considere os trechos abaixo, extrados do texto. Em cada um deles h um termo grifado. Considerando o contexto em que esse termo aparece, assinale a opo que o substitui por um sinnimo. Use um dicionrio, se necessrio.
1.1. difcil conceber uma inveno mais prolfica.

a) b) c) d)
1.2.

decifrar interpretar Imagmar compreender Uma inveno prolfica uma inveno que: no teve muita repercusso. teve poucos desdobramentos. teve muitas conseqncias. poderia ter tido mais importncia.

a) b) c) d)

1.3. Dos primrdios at hoje a) Dos procedimentos b) Das origens c) Dos insipientes d) Das circunstncias

...

1.4. A atual revoluo digital tambm parece fadada a preservar a escrita como existe h dois milnios.

a) b) c) d)

originada preparada destinada confirmada

nificado bsico. Inicie as novas frases da forma indicada e siga as instrues, quando houver. 4.1. O francs compra mais de sete livros por ano.
Mais de sete livros por ano

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lIN~UA

PORTUGUESA ATlYIOADES DE lEITURA

E PROOUO DE TEXTOS

O TEXTO OISSERTATIYO - PARTE I

4.2. O obstculo superado quando os sinais passam a representar sons, e no mais objetos.
Encontre sinnimos para "obstculo" e "superado".

7. O obstculo superado quando os sinais passam a representar sons, e no mais objetos. Surgem assim os alfabetos.
Qual era esse obstculo?

Assim que 4.3. Sem intimidade dos jovens com o texto escrito, o futuro do pas no ser dos mais brilhantes. 8. Assinale a alternativa que NOd seqncia ao trecho abaixo, de acordo com o que se depreende do texto.
Utilize a locuo "a no ser que".

preciso o domnio da leitura, O futuro do pas no ser dos mais brilhantes a) pois o saber e a tecnologia se reproduzem e avanam por meio de pessoas que pensam e esto aptas a comunicar suas idias pela escrita. b) portanto fundamental encontrar formas de fazer as novas geraes lerem maIS. c) visto que, sem intimidade dos jovens com o texto escrito, o futuro do pas no ser dos mais brilhantes. d) ainda que seja de extrema importncia encontrar novos caminhos que permitam que os jovens tenham mais intimidade com o texto escrito. e) a fim de poder participar ativamente do mundo moderno.
9. Considere as declaraes abaixo, extradas do texto, e marque (F) para FATO e (o) para OPINIO: ( ) Segundo o Anurio Editorial Brasileiro, existe no pas uma livraria para cada 84,4 mil habitantes. ( ) O francs compra mais de sete livros por ano. ( ) fundamental encontrar formas de fazer as novas geraes lerem mais. ( ) Sem intimidade dos jovens com o texto escrito, o futuro do pas no ser dos mais brilhantes. ( ) Ler participar de uma das mais extraordinrias invenes de todos os tempos: os sistemas de escrita. ( ) O sistema mais antigo provavelmente o cuneiforme sumrio (3.300 a.c.) seguido de perto pelo hieroglfico egpcio (3.100 a.c.).

4.4. Para participar ativamente do mundo moderno, preciso domnio da leitura.


Utilize a locuo "a fim de".

preciso domnio da leitura

5. Que diferena o autor estabelece entre lngua e escrita?

6. Dos primrdios at hoje, as grandes mudanas no que diz respeito escrita foram externas ao sistema. Mesmo a grande revoluo, a da imprensa, com Gutenberg (c.1398-1468), no alterou a escrita, apenas permitiu a reproduo rpida e em grande escala de textos.
De acordo com o texto, quais firam as conseqncias dessa ''grande revoluo"?

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UG UES.

TIVIOUES

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DE TEXTO<

10. O ponto de vista defendido pelo autor :

o TEXTO OISSERTATIYO

- PARTE I

Agora, substitua os termos grifados nas frases abaixo pelos que esto entre parnteses.

a) b) c) d) e)

Os alfabetos so sistemas muito antigos. A participao ativa no mundo moderno depende do domnio da leitura. O francs compra mais de sete livros por ano. A lngua um atributo humano universal. No incio, as escritas eram bastante concretas.

a) Voltaremos mais tarde ao cinema. (escola)

b) No ltimo fim-de-semana, fomos ao belo municpio de Atibaia. (bela cidade)

11. Observando-'se a estrutura do texto, s NOse pode afirmar que:

c) Infelizmente no resta outra soluo ao diretor. (diretoria) a) No segundo pargrafo o autor explicao que significaler e o que a escrita. b) O terceiro, quarto e quinto pargrafos apresentam uma rpida viso histrica do alfabeto. c) A concluso do texto aparece no penltimo pargrafo. d) O texto tem estrutura tpica de uma dissertao: tese, desenvolvimento (argumentao) e concluso. e) No primeiro pargrafo (introduo), o autor estabelece algumas comparaes, a fim de mostrar que o brasileiro l muito pouco.
12. Observe o emprego da crase nas construes abaixo:

d) No encontramos o diretor em sua sala. (diretora)

e) Hoje ainda no vi o professor. (professora)

f) Este livro pertence ao professor? (professora) --

-g) Refiro-me aos alunos desta classe. (alunas)

Ampliou-se o acesso educao. Ampliou-se o acesso ao estudo. Houve grandes mudanas no que diz respeito escrita. Houve grandes mudanas no que diz respeito ao ensino.
Portanto:

h) A diretoria ofereceu um jantar aos participantes do congresso. (equipes participantes)

=AO

O professor encontrou o aluno na biblioteca. O professor encontrou a aluna na biblioteca.


Portanto: A = O

13. Observe o modelo;

Todos chegaram apressadamente.

Todos chegaram s pressas.

Agora, substitua as palavras grifadas por uma das locues apresentadas a seguir:

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O TEXTO DISSERTATlVD LINGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

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s vezes

- s oito

d) Esta a casa que se vendeu no ltimo fim-de-semana. (os apartamentos)


horas - s escuras - risca - noite e) V-se na TV esse tipo de propaganda todos os dias. (esses comerciais)

a) Muitos estudantes trabalham durante o dia. Por isso s podem estudar no p.erodonoturno.

b) De vez em quando temos de executar tarefas de que no gostamos.

c) A reunio comeou !J.uandoeram oito horas.

d) Devido a uma falha tcnica na rede eltrica, a cidade toda ficou sem luz por vrias horas.

e) Vocs devem cumprir com exatido todas as instrues.

14. Observe, nas oraes abaixo, a relao entre o verbo e o seu sujeito:

Ampliou-se o acesso educao. -+ Ampliaram-se as possibilidades de estudo.

Agora, substitua as palavras sublinhadas pelas palavras entre parnteses e observe o comportamento do verbo. a) Nesta loja, encontra-se todo tipo de novidade. (novidades de todo tipo)

b) Nesta empresa, paga-se um bom salrio a profissionais especializados. (bons salrios)

c) Do alto daquela montanha, avista-se uma linda praia. (belas praias)

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D TEXTD
llNGUA PORTUGUESA: ATIVIDADES DE lEITURA E PRDDUO DE TEXTDS

DISSERTATlVD

- PARTE 11

contedos complexos a partir de textos que no se compreendem, seja por pobreza de vocabulrio, seja por falta de referenciais culturais. Esse conjunto de informaes incorporado pelo indivduo ao longo de sua histria pessoal, no apenas por meio de atividades e contedos escolares, mas tambm por intermdio dos meios de comunicao social, da leitura no-escolar e do acesso a atividades culturais como cinemas, teatros, apresentaes musicais, museus e exposies, entre outras. Mas essa no a realidade para a maioria da populao brasileira. A oferta cultral em quantidade e com qualidade s existe nas grandes capitais; a leitura de jornais e de livros apresenta estatsticas pfias e, para uma grande parte dos habitantes do pas, independentemente da regio onde vivam, a televiso o mais importante (seno o nico) meio de informao. Essa circunstncia acaba perpetuando a cultura do "ouvir dizer" e criando distores na capacidade receptiva dos indivduos, porque a informao veiculada pela mdia de massa no tem a preocupao de ser educativa. necessria uma boa dose de senso crtico para compreender sua real significao e influncia em aspectos vitais como a manipulao da opinio pblica, o exerccio da cidadania e as relaes de poder na sociedade. Como resultado final de um quadro no qual nem os prprios professores valorizam adequadamente a leitura, h estudantes que, ao chegarem universidade, alm de no terem o hbito da leitura e da redao, vem pouca ou nenhuma "utilidade prtica" nessas habilidades porque, tal como lhes foram ensinadas, elas parecem algo que s necessrio na escola, para produzir os trabalhos exigidos pelos professores. A democratizao do acesso ao ensino superior no Brasil, a partir da dcada de 80, com a criao de novas universidades e faculdades isoladas em todo o pas, trouxe vantagens sociais importantes, mas, naturalmente, no eliminou desigualdades, e acabou por criar a falsa expectativa de que todo universitrio - s pelo fato de ter sido aprovado num examevestibular - deve ser algum pronto para a aprendizagem dos complexos contedos presentes nos currculos dos cursos superiores. Vrias pesquisas apontam as deficincias de compreenso e o escasso hbito de leitura entre universitrios como responsveis, em grande parte, pelo baixo desempenho acadmico desses alunos, j que a escolarizao em nvel universitrio pressupe uma considervel quantidade de trabalho intelectual, exigido principalmente em atividades de leitura, compreenso e
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expresso (por meio de apresentaes orais ou textos escritos) de contedos complexos. Assim, o estudante, sem ter desenvolvido o hbito da leitura e da escrita, encontra dificuldade para cumprir as tarefas propostas e tem seu desempenho acadmico comprometido. Mais do que servir ao cumprimento de tarefas acadmicas, o desenvolvimento das habilidades de leitura e redao proporciona ao indivduo um aperfeioamento de sua "leitura de mundo", de sua interpretao da realidade que o cerca. Alm disso, por viver numa sociedade em que a capacidade de processamento de informaes deixou de ser apenas habilidade intelectual para transformar-se em condio de sobrevivncia econmica, o indivduo privado das ferramentas da leitura e da escrita est destinado marginalizao - pessoal, profissional e social. Alm de possibilitar acesso informao, a leitura e a escrita so atividades cognitivas que promovem e facilitam o desenvolvimento e o aperfeioamento de outras habilidades - como a criatividade e o esprito crtico _ absolutamente necessrias ao exerccio da cidadania e plena realizao do potencial intelectual e afetivo de todo ser humano. Assim importante que os professores se conscientizem - e procurem conscientizar seus alunos - de que leitura e redao no so "atividades escolares", mas habilidades de vida, e sob essa perspectiva devem ser apresentadas e trabalhadas, principalmente entre estudantes universitrios: ler e escrever bem so atividades essenciais para a participao do indivduo numa sociedade globalizada, para a sua insero num mercado de trabalho cada vez mais restrito e exigente e, principalmente, para o exerccio pleno e consciente da cidadania.
Fonte:Isabel S. Sampaio.

~ EXERCCIOS

~
dos trechos abai-

1. Assinale a opo que corresponde ao correto entendimento xo. Use um dicionrio, se necessrio.

1.1. ... a leitura de jornais e de livros apresenta estatsticas pfias... a) Jornais e revistas so muito lidos. b) Jornais e revistas so as leituras preferidas das pessoas.

l N.UA PO ITUGUUA

ATIVIDADES DE LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

o TEXTO DISSERTATIVD

PARTE 11

c) Jornais e revistas so muito pouco lidos. 1.2. A leitura e a escrita so atividades cognitivas que promovem e facilitam o desenvolvimento e o aperfeioamento de habilidades como a criatividade e o esprito crtico.

use a expresso "alm de" use um sinnimo para ''proporciona'' e "apeifeioamento"

o desenvolvimento das habilidades de leitura e redao

a) A leitura e a escrita so atividades cognitivas incompatveis com o.desenvolvimento e o aperfeioamento de habilidades como a criatividade e o esprito crjtico.
2.2. Por viver numa sociedade em que a capacidade de processamento de infor-

b) A criatividade e o esprito crtico so exemplos de habilidades que podem ser desenvolvidase aperfeioadas por meio da leitura e da escrita. c) Habilidades como a criatividade e o esprito crtico tm seu desenvolvimento e aperfeioamento altamente limitados por atividades cognitivas como a leitura e a escrita. 1.3.A democratizao do acessoao ensino superior no Brasil, a partir da dcada de 80, trouxe vantagens sociaisimportantes, mas, naturalmente, no eliminou desigualdades. a) Ganhos sociais importantes, como a eliminao de desigualdades, foram proporcionados pela democratizao do acesso ao ensino superior no Brasil, a partir da dcada de 80. b) Por ter erradicado desigualdades, a democratizao do acesso ao ensino superior no Brasil, a partir da dcada de 80, foi responsvel por ganhos sociais importantes. c) Embora tenha trazido ganhos sociais importantes, a democratizao do acesso ao ensino superior no Brasil, a partir da dcada de 80, no eliminou desigualdades.

maes deixou de ser apenas habilidade intelectual para transformar-se em condio de sobrevivncia econmica, o indivduo privado das ferramentas da leitura e da escrita est destinado marginalizao - pessoal, profissional

e social.
use um sinnimo para "destinado ", "capacidade"

use a locuo "visto que"

o indivduodesprovido

2.3. Vrias pesquisas apontam as deficincias de compreenso e o escasso hbito de leitura entre universitrios como responsveis, em grande parte, pelo baixo desempenho acadmico desses alunos, j que a escolarizao em nvel universitrio pressupe uma considervel quantidade de trabalho intelectual, exigido principalmente em atividades de leitura, compreenso e expresso de contedos complexos.

2. As frases abaixo foram extradas do texto. Reescreva-as, sem alterar o significado bsico. quando houver. Inicie as novas frases da forma indicada e siga as instrues,

Verso A:
use sinnimos para "baixo", 'J que", "exigido"

2.1. Mais do que servir ao cumprimento de tarefas acadmicas, o ~esenvolvimento das habilidades de leitura e redao proporciona ao indivduo um aperfeioamento de sua "leitura de mundo", de sua interpretao da realidade que o cerca.

As deficincias de compreenso versitrios


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e o escasso hbito de leitura entre UnI-

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