TCC - Embutidos
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TCC - Embutidos
“PAULA SOUZA”
ETEC TENENTE AVIADOR GUSTAVO KLUG
HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM QUÍMICA
PIRASSUNUNGA – SP
2022
BRENDHA FERNANDES BATISTA
PIRASSUNUNGA – SP
2022
3
4
5
6
DEDICATÓRIA
7
AGRADECIMENTOS
8
“A alimentação saudável e a paz de espírito são os maiores e melhores
remédios para todas as enfermidades existentes.” (João A Franco)
RESUMO
9
ABSTRACT
The present work focused on the gathering of research data and scientific
articles to prove the hypotheses raised about sausage-type sausage meat products
and others of the same group, given that they are involved in controversies that
enable the promotion of fake news and increase ignorance about its consumption. All
concepts regarding the composition and production of embedded foods were
presented, as well as the effects of sausage components and additives on human
health, such as cancer and others. From all the studies analyzed and the interview
with a specialist on the subject, it was possible to seek alternatives and propose
possible solutions to the issue of healthiness, which has become a trend nowadays,
and to the ignorance about rampant consumption. of food and its impacts on human
beings, which, with the implementation of new labeling rules, tends to decrease more
and more.
10
LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SÍMBOLOS
% Porcentagem
Aw Atividade de água
IN Instrução Normativa
pH Potencial Hidrogeniônico
12
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................16
2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................18
3. OBJETIVOS............................................................................................................19
3.1. OBJETIVO GERAL...........................................................................................19
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................19
4. METODOLOGIA......................................................................................................20
5. PROBLEMATIZAÇÃO.............................................................................................21
6. HIPÓTESES............................................................................................................22
7. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................23
7.1 OS EMBUTIDOS...............................................................................................23
7.1.1 COMPOSIÇÃO BÁSICA DOS PRODUTOS MAIS VENDIDOS.................23
7.1.2. PRODUÇÃO E NORMAS DA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA...........................................................................................................25
7.2. EMBUTIDOS DO TIPO SALSICHA..................................................................30
7.2.1. PRODUÇÃO DAS SALSICHAS E COMPOSIÇÃO DOS PRODUTOS
MAIS CONSUMIDOS...........................................................................................30
7.2.2. MITOS E VERDADES SOBRE AS SALSICHAS.......................................33
7.3. OS PROBLEMAS DO CONSUMO DESENFREADO DE SALSICHAS...........37
7.3.1. A INFLUÊNCIA DO PREÇO NO PROCESSO DE ESCOLHA DE
EMBUTIDOS EM SUBSTITUIÇÃO A OUTRAS PROTEÍNAS.............................37
7.3.2. A IGNORÂNCIA SOBRE O CONSUMO DESENFREADO DA SALSICHA
..............................................................................................................................39
7.3.3. A IMPORTÂNCIA DA CLAREZA NAS EMBALAGENS DOS PRODUTOS
..............................................................................................................................41
7.4. SOLUÇÕES......................................................................................................43
7.4.1. COMBATE A IGNORÂNCIA SOBRE OS EMBUTIDOS E ÀS NOTÍCIAS
FALSAS................................................................................................................43
7.4.2. NOVAS NORMAS DE ROTULAGEM........................................................45
7.4.3. COMBATE ÀS DESIGUALDES SOCIAIS..................................................47
7.5. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: FORMULAÇÃO DE UMA NOVA
SALSICHA A PARTIR DE ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS NO MERCADO.........49
7.5.1. MANEIRAS DE SE CONSEGUIR MAIOR SAUDABILIDADE EM
SALSICHAS..........................................................................................................49
7.5.2. ALTERNATIVAS NO MERCADO...............................................................51
8. TABULAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS...................................................................53
13
8.1 GRÁFICOS........................................................................................................53
8.2 ENTREVISTA.....................................................................................................59
9. ASPECTOS ÉTICOS..............................................................................................65
10. ORÇAMENTO.......................................................................................................66
11. ANEXOS/APÊNDICES/TABELAS/GRÁFICOS....................................................67
12. CRONOGRAMA....................................................................................................68
13.CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................69
14. REFERÊNCIAS.....................................................................................................71
14
1. INTRODUÇÃO
Os produtos embutidos correspondem a uma significativa faixa dentre dos
produtos industrializados, na qual as salsichas possuem uma grande porcentagem
de produção deste total. De fato, diferentes matérias-primas cárneas, condimentos e
aditivos intencionais, constituem os embutidos cozidos, agregando valor às porções
de carne que não são comercializadas in natura e aumentando as opções de
escolha dos consumidores (CEZAR, 2008).
Produtoscárneosprocessadoscomosalsicha,linguiça, mortadela,presunto e
salame são muito apreciados por toda a população, mas são considerados
alimentos que apresentam altos teores de gorduras totais, ácidos graxos saturados e
sódio (BAGGIO, 2004; COSTA, 2004; MACHADO, 2010).
2. JUSTIFICATIVA
Existem muitas curiosidades sobre a salsicha e as polêmicas que envolvem
os alimentos embutidos. Muitas pessoas que consomem esse tipo de produto são
ignorantes a respeito de sua composição química e microbiológica, seu processo de
produção e seus benefícios e malefícios para a saúde a longo prazo. Além disso, a
proposta de produzir um alimento embutido do tipo salsicha mais saudável está
relacionada com o desconhecimento da sociedade sobre os métodos de produção
dos principais produtos disponíveis atualmente.
17
3. OBJETIVOS
18
4. METODOLOGIA
Para a realização desta pesquisa utilizamos como base, instrumentos de
orientações como: internet, sites, artigos científicos, celulares, notebooks, gravador,
PDF, pesquisas na escola, formulários online e a realização de uma entrevista com
um profissional da área, na qual buscou-se avaliar o conhecimento popular.
19
5. PROBLEMATIZAÇÃO
Um estudo constatou a presença de coliformes termotolerantes,
Staphylococcus coagulose e salmonela em, respectivamente, 22,00%, 28,00% e
6,00% das amostras coletadas de salsichas do tipo hot-dog vendidas a granel,
sendo que 12,00% e 14,00% das embalagens à vácuo, que em teoria deveriam ser
um método de conservação de alimentos mais eficaz, apresentaram contagens para
coliformes termotolerantes e Staphylococcus coagulose acima do máximo permitido
pela legislação vigente.
20
6. HIPÓTESES
21
7. REVISÃO DE LITERATURA
7.1 OS EMBUTIDOS
23
7.1.2. PRODUÇÃO E NORMAS DA AGÊNCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Os alimentos embutidos como a salsicha são alimentos com grande
aceitabilidade, principalmente pelo preço acessível e praticidade no preparo. Por
outro lado, observa-se a comercialização de produtos desconhecidos, sem
fiscalização, que além da maior probabilidade de fraudes, pode expor os
consumidores a possíveis riscos à saúde.
24
Os valores de composição química permitidos para salsichas comuns no
Brasil são: umidade (máximo 65%), proteína (mínimo 12%) e lipídeo (máximo 30%)
(BRASIL, 2000).
Veja a seguir, alguns regulamentos que estão incluídos dentro desta lei e que
todo produtor deve seguir:
Uso do selo
Conforme o parágrafo 1º, todo produto artesanal deve ter um selo para poder
circular pelo Brasil. É uma maneira segura de identificação do produto e do produtor.
Registro do estabelecimento
De acordo com o parágrafo 2º, todo comércio que lida com a venda e
produção desse tipo de produto, deve ser registrado e fiscalizado. Os aspectos
higiênicos-sanitários devem ser levados em consideração, para manter a
organização do local.
Inspeção e fiscalização
26
Vigilância Sanitária é justamente evitar que o ser humano tenha riscos com relação
à saúde.
27
Bolzan e Silva (2012), afirmam que a qualidade da salsicha estar relacionada
a vários fatores, dentre os quais, o teor de umidade e de gordura que são
determinantes para a maciez e a suculência, levando-se em consideração os limites
permitidos para ambos.
28
7.2. EMBUTIDOS DO TIPO SALSICHA
29
por crianças, adultos e idosos, nas formas mais variadas, sendo aquecido ou não
antes do consumo (CESAR, 2008).
31
7.2.2. MITOS E VERDADES SOBRE AS SALSICHAS
Pode-se definir como alimento funcional aquele que apresenta efeitos
fisiológicos à saúde do homem, tanto para prevenir quanto para tratar doenças,
sendo apresentados na forma de alimentos comuns. São consumidos em dietas
convencionais, mas demonstram capacidade de regular funções corporais de forma
a auxiliar na proteção contra doenças como hipertensão, diabetes e osteoporose
(SOUZA; et al, 2003).
32
age sobre a hemoglobina, oxidando o íon ferro (II) e íon ferro (III), impedindo assim
a função normal da hemoglobina de transportar oxigênio, doença que pode levar à
anóxia e morte (HENTGES, 2016).
33
Nenhum instrumento ou combinação de instrumentos pode substituir os
sentidos humanos. Enquanto os instrumentos medem parâmetros únicos, os
sentidos humanos permitem descrever uma impressão integral da complexidade de
um determinado produto. Dado isto, a análise sensorial, que utiliza os cinco
sentidos, tem sido amplamente utilizada na indústria alimentar para a caracterização
dos produtos (PAULOS,2012).
35
7.3. OS PROBLEMAS DO CONSUMO DESENFREADO DE
SALSICHAS
36
Já o consumo de carne suína é bem mais elevado no meio rural, enquanto o
consumo per capita médio para o Brasil está em torno de 4kg e no meio rural esse
consumo passa para mais de 7kg. Destaque-se que esse consumo elevado da
carne suína nas áreas rurais pode estar relacionado à produção própria, o que ainda
é um hábito bastante comum, principalmente, nas pequenas propriedades rurais.
Diante dos dados apresentados, fica claro que grande parte da população
brasileira procura alternativas para o alto preço que o mercado de carnes brasileiras
está passando, e com isso a parte da população com baixo poder econômico vai em
busca, na maioria das vezes, dos embutidos e enlatados, dos quais eles sabem que
não oferecem um grande teor de proteínas, mas a maioria não tem muita opção pela
falta de renda e acaba consumindo mesmo sabendo que determinado produto possa
trazer malefícios à saúde.
37
7.3.2. A IGNORÂNCIA SOBRE O CONSUMO DESENFREADO
DA SALSICHA
Protagonista do saboroso cachorro-quente, a salsicha também aparece em
receitas de macarrão, bolinhos, tortas, enroladinhos, muffin, arroz de forno,
escondidinho, e muitas outras. Apesar de ser um ingrediente barato e fácil de
preparar, sempre há a preocupação em saber se ela faz mal à saúde.
Alimentos como salsicha, linguiça e bacon são produtos que têm um grande
potencial de causar câncer pelo fato de serem defumados, pois no processo de
defumação as substâncias presentes na fumaça, os conservantes como os nitritos e
nitratos podem trazer riscos à saúde. Esses produtos químicos atuam irritando a
parede do intestino e causando pequenas lesões nas células, e o consumo diário
desses tipos de carnes aumentam as chances de desenvolver câncer no intestino,
especialmente o câncer colorretal.
38
Além disso, uma alimentação rica em embutidos e pobre em frutas, verduras
e cereais integrais contém poucas fibras, o que deixa o intestino mais lento e faz
com que os agentes cancerígenos dessas carnes fiquem mais tempo em contato
com o intestino. Mais um problema que surge é que essas carnes costumam ser
consumidas juntamente com alimentos não saudáveis, como pães brancos, óleos
refinados como: óleo de soja ou gordura hidrogenada, e refrigerantes em geral,
alimentos que aumentam o risco de doenças como colesterol alto e diabetes.
Outro aspecto que reforça a ideia de que a salsicha faz mal à saúde é o seu
alto teor de sódio. Em uma porção de 100 de g são encontrados 848 mg desse
mineral. Nos embutidos, o sódio é o principal ingrediente utilizado para aumentar a
sua validade (LEITE, 2021).
39
7.3.3. A IMPORTÂNCIA DA CLAREZA NAS EMBALAGENS DOS
PRODUTOS
Esclarecimento é a palavra que resume a importância da rotulagem. Por isso,
nele está descrita a constituição do produto detalhando o seu conteúdo que pode ser
uma ameaça aos alérgicos, ou um despropósito aos veganos, por exemplo.
40
A conservação dos alimentos nas condições ambientais é precária e
completamente inadequada para as necessidades da civilização atual. Essa
conservação dos alimentos permite acesso a uma alimentação variada durante todo
o ano. A aplicação correta dos métodos de conservação diminui o desperdício e
perdas causadas pela presença de insetos, roedores e micro-organismos, assim
aumentando a vida de prateleira.
41
7.4. SOLUÇÕES
Com esses fatos, é notório que ainda existe muitas desinformações a respeito
de embutidos e salsicha na sociedade. Além disso. As pessoas são expostas com
muitas Fake News e acabam tomando conclusões precipitadas na hora de consumir
qualquer tipo de produto embutido.
42
Não confere. Vai sim uma matéria-prima mais acessível que é a CMS extraída
e controlada dentro dos parâmetros microbiológicos. Também não vai osso, cabeça,
pernas de frango, bico ou penas.
A afirmação de que “só vai farinha” também não procede, pois segundo a
legislação, a salsicha pode conter 2% de amido e acima disso caracteriza fraude
econômica.
43
7.4.2. NOVAS NORMAS DE ROTULAGEM
Segundo a equipe CONAQ (EMPRESA JÚNIOR QUE ATUA EM
CONSULTORIA NAS ÁREAS DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE
ALIMENTOS), a partir de outubro de 2022, novas regras de rotulagem nutricional
passam a ser exigidas pela Anvisa. O objetivo do novo regulamento é facilitar a
compreensão da rotulagem, favorecendo a leitura, o entendimento das informações
nutricionais e a escolha por produtos alimentícios mais saudáveis pelos
consumidores.
Para tal, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três
nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser
aplicado na face frontal da embalagem, na parte superior, por ser uma área
facilmente capturada pelo nosso olhar (ANVISA, 2022).
44
Para Maria Eduarda, as mudanças propostas no relatório da Anvisa sobre as
regras para a rotulagem nutricional de alimentos são importantíssimas, porque além
de dar acesso claro à informação, facilita a compreensão das principais
propriedades nutricionais e reduz as situações que geram engano quanto à
composição dos produtos. “O modelo mais adequado e que teria melhor
desempenho seria o modelo de alerta com símbolos”, avalia.
Mas por que isso aconteceu? Bom, principalmente por causa da estratégia de
saúde pública que visa conseguir promover uma alimentação adequada e saudável.
Ou seja, é possível observar que a indústria alimentícia está passando por um
processo de transformação. Assim, exigindo cada vez mais a presença de rótulos
claros e com bastante informações prestadas a nós, consumidores (EMPRESA
JÚNIOR DA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS DA UNICAMP,
2022).
45
7.4.3. COMBATE ÀS DESIGUALDES SOCIAIS
O Brasil, nas últimas décadas, vem confirmando, infelizmente, uma tendência
de enorme desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de pobreza. Um
país desigual, exposto ao desafio histórico de enfrentar uma herança de injustiça
social que exclui parte significativa de sua população do acesso a condições
mínimas de dignidade e cidadania (BARROS; et al, 2000).
46
da disparidade: enquanto o 1% mais rico do mundo acumula mais que o dobro da
riqueza de 92% da população, quase metade das pessoas no planeta sobrevive com
menos de cinco dólares e meio por dia (US$ 5,50). Os dados são da Oxfam,
organização internacional de combate à pobreza e à injustiça social, publicados em
2020.
47
7.5. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: FORMULAÇÃO DE
UMA NOVA SALSICHA A PARTIR DE ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS
NO MERCADO
48
relações justas e equitativas (fair trade), além da busca por produtos tradicionais,
valorizando as qualidades de autenticidade, originalidade e natureza.
49
7.5.2. ALTERNATIVAS NO MERCADO
Na entrevista da Prof.ª Dra. Alessandra Lopes de Oliveira, destacou-se que a
produção de salsichas com carnes mais nobres e com valores nutricionais mais ricos
por preços próximos aos que o mercado oferece é praticamente impossível. Nesse
sentido, alternativas estão sendo buscadas. De acordo com ela, pesquisadores do
Laboratório de Tecnologia de Alta Pressão e Produtos Naturais (LTAPPN) da
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo
(FZEA-USP) estão estudando o uso da farinha de insetos como principal fonte de
proteínas para salsichas, o que as deixam mais saudáveis e relativamente mais
baratas. O estudo, no mês da entrevista, estava na fase de análise sensorial.
50
composição proteínas solúveis lactose, minerais e vitaminas, ácido lático e
nitrogênio não solúvel. Ele é um líquido opaco com cor amarelo-esverdeado de
aspecto turvo e sabor fresco, ligeiramente doce ou ácido (ALVES; et al, 2014).
51
8. TABULAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
Os dados foram coletados entre maio de 2022 e junho de 2022. Foram
ouvidas 140 pessoas entre 15 e 50 anos, por meio de pesquisas online e presencial,
publicadas nas redes sociais dos integrantes do grupo de trabalho.
8.1 GRÁFICOS
52
53
54
55
56
57
8.2 ENTREVISTA
A entrevista foi realizada no dia 25/07/2022 no departamento de Engenharia
de Alimentos da USP de Pirassununga com a professora doutora Alessandra Lopes
de Oliveira.
59
Isso, o tipo de carne utilizada, que tenha mais carne e menos gordura - esse
balanço (entre carne e gordura) é o que vai influenciar no preço. Mas aqui, por
exemplo, o Matheus (aluno da USP) está extraindo óleo de farinha de larvas de
mosca, que vamos utilizar como uma proteína de maior de digestão na formulação
de salsichas. É uma pesquisa - utilizar proteína de larva de inseto na produção de
salsichas. Estamos criando uma fonte de proteína saudável - a gente não sabe
como vai ser o mundo daqui a um tempo em relação à comida - então o nosso papel
é desenvolver. Nós sabemos que criar insetos degrada menos o ambiente, e eles
são ricos em proteínas e gordura. Aqui estamos extraindo o óleo, que vai ser
utilizado na área de cosméticos e a farinha de inseto, será encorpada nos
embutidos. Trata-se de um estudo de desenvolvimento de um novo alimento, que vai
enriquecer a salsicha em proteínas.
60
pessoas precisam saber o que estão consumindo. Eu estava viajando esse final de
semana e comprei um iogurte, mas quando fui comer parecia um mingau, pela
quantidade de amido. A indústria tem colocado amido no iogurte de morango, que é
originalmente composto por essência e cor similares ao morango e leite fermentado.
É importante que as pessoas saibam que não estão comprando iogurte, que estão
comprando outra coisa. Isso é o mais importante, as pessoas saberem o que estão
comprando. Nosso papel como engenheiros de alimentos é conscientizar as
pessoas sobre o que estão consumindo quando estão consumindo as salsichas.
61
A nova rotulagem que irá chegar deve ser bem específica quando a
composição do alimento, por exemplo: este alimento é rico em açúcar. Para que o
consumidor não seja enganado.
62
Então os nutricionistas não entendem do processo dos alimentos, eles têm
que orientar as pessoas em relação a quantidade de colesterol, açúcar e tudo mais.
Para defender esse produto de notícias falsas é os consumidores lerem os
rótulos, que agora já têm a nova rotulagem para que a composição seja melhor
esclarecida.
Então tudo depende da saúde da pessoa e a quantidade de alimento que a
pessoa consome, pois tudo em excesso pode se tornar um malefício para à saúde.
A população americana/brasileira está fora do peso por conta do exagero, não
por conta dos fast food e sim por serem consumidos todos os dias.
63
9. ASPECTOS ÉTICOS
Este projeto é enviado ao comitê de Ética da escola Tenente Aviador Gustavo
Klug para confirmar sua autorização conforme as normas estabelecidas pelo comitê
de Ética em pesquisa, da instituição em questão. Este projeto atende às normas
Regulamentares para o desenvolvimento de pesquisas de acordo com a resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde (1996).
64
10. ORÇAMENTO
65
11. ANEXOS/APÊNDICES/TABELAS/GRÁFICOS
66
Figura 2 – Amostra de diferentes marcas comercializadas na cidade de Pau dos Ferros/RN.
12. CRONOGRAMA
Atividades Jan Fev Mar Abril Maio Jun Jul Agos Set Out Nov Dez
202 2022 2022 2022 2022 2022 2022 2022 2022 2022 2022 2022
2
Pesquisa do X
tema
Definição do X
tema
Pesquisa X X
bibliográfica
Coleta de X X X
Dados
Apresentação X
e discussão
dos dados
Elaboração X X X X
do projeto
Entrega do X
projeto
Conclusão X
Entrega do X
TCC
Avaliação/ X
Defesa da
Banca
67
13.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de todas as informações de estudos e pesquisas científicas que
foram apresentadas no decorrer do presente trabalho e da entrevista com a
Professora Doutora Alessandra Lopes de Oliveira, foi possível ressaltar as
conclusões que foram obtidas durante os levantamentos de dados.
Além disso, outros aditivos fazem parte desses alimentos, como corantes,
conservantes, emulsificantes e estabilizantes, usados, principalmente, como meio de
preservação do produto por um período de tempo maior. O excesso de sódio e
gorduras também se faz presente, e a ingestão em excesso pode gerar problemas
de saúde como hipertensão arterial, AVC e outras doenças cardíacas e intestinais.
68
Não obstante, a entrevista concedida pela Prof.ª Dra. Alessandra Lopes de
Oliveira, especialista na área de Engenharia de Alimentos, esclareceu uma dúvida
crucial para a realização do trabalho: afinal de contas, a salsicha não é um produto
que traz malefícios à saúde humana, salvo se consumido excessivamente.
69
14. REFERÊNCIAS
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