Linguagem Visual - Elementos Constitutivos 3

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Elementos Constitutivos

LINGUAGEM VISUAL
3
Cor

A cor é um tópico mais complexo que os demais aqui


agrupados e portanto será tratada em outra aula,
sozinha e em detalhes.

Mas basicamente ela é a combinação de 3 característi-


cas, o matiz, a saturação e o brilho.

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Cor: Matiz

Matiz é a cor propriamente dita, ou seja é nome que


a gente fala quando identifica a cor!

Existem três matizes primários: amarelo, vermelho e azul.

Da combinação deles formam-se os matizes secundários.


E depois, a partir de novas combinações se chega ao
círculo cromático de 12 matizes.

Círculo cromático
por Goethe
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Cor: Saturação

Saturação é a pureza relativa de uma cor.


Vai de uma espécie de cinza ao matiz puro.

Apesar de ser um exemplo do universo da luz e não


do pigmento, lembrem-se dos ajustes que se pode fazer
em fotos do Instagram, monitores de computador,
projetores e TVs: podemos deixar a cor “berrando” ao
aumentar a saturação ou ir gradualmente diminuindo
a quantidade de cor até deixar a imagem em um escala
de cinzas.

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Brilho

Vai do claro ao escuro. Sua variação é diferente da satu-


ração. Agora podemos ir da tela branca à tela preta, esta-
mos mexendo na quantidade de luz.

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O ser humano, e muitos outros animais, enxerga graças à presença
ou ausência de luz. A luz atinge os objetos e é refletida de formas
diferentes, dependendo das características da superfície dos objetos.
As variações tonais são interpretadas pelo cérebro inclusive formando
a percepção de dimensões e profundidade a partir de variações de tom.

Os meios de reprodução são muito pobres ao reproduzir gradações


tonais se comparados com a natureza. Donis A. Dondis diz que a linha
representa uma realidade, mas o tom aproxima da realidade através
de luzes e sombras. Fotos em preto e branco são aceitas pela nossa
percepção e compreendidas quase plenamente pelo cérebro porque
o tom é importantíssimo. A sensibilidade tonal é básica para a visão.

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Tom

Existe diferença entre o quadrado A e o quadrado B?

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Todos os elementos visuais interagem uns com os
outros. Isso quer dizer que nada está isolado, tudo se
relaciona e se modifica. Assim como os valores tonais
relativos dependendo do que está do lado. O grande
não é grande sem o pequeno. Aprender a relacionar o
tamanho com o objetivo e o significado é essencial na
estruturação da mensagem visual.
“O controle da escala pode fazer uma sala grande
parecer pequena e aconchegante, e uma sala pequena,
aberta e arejada.” Donis A. Dondis.

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Existem três grupos de direções visuais básicas. As
direções horizontais e verticais formam a referência
básica da nossa experiência visual. Precisamos de um
plano horizontal, de um chão. É a partir dele que orienta-
mos todos os outros objetos. Percebemos eixos verticais
em uma base horizontal e isso confere estabilidade para
a experiência visual. Logo após temos as diagonais. Elas
criam instabilidade, perturbam o equilíbrio, mas aguçam
a percepção. Por último a curva, responsável pela
experiência de repetição, abrangência, fluidez.

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O movimento é uma das expressões visuais mais Na mente do observador, mesmo uma pintura pode
impactantes na visão. Nos tempos atuais o movi- conter muito mais movimento que um vídeo. E
mento está cada vez mais presente nas manifesta- mesmo no vídeo, o movimento é uma ilusão criada
ções visuais. Porém, existe o movimento implícito por uma série de imagem estáticas, cada uma com
nas informações visuais estáticas. Ainda antes do uma ligeira modificação. Essa ilusão de movimento
cinema, as artes visuais representavam o movimento no vídeo é criada através de um fenômeno fisi-
a partir de uma experiência, na prática, imóvel. ológico chamado “persistência da visão”.

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