Os Elementos Da Linguagem Visual

EEEM “Prof.
Renato José da Costa Pacheco”
Aluno(a): Série/Curso/Turma: 1º
Data: ____/____/2024 Professor: Jorge Luiz Mies Disc.: Arte
OS ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL

O PONTO é a unidade mínima da linguagem visual, o elemento mais simples. Ele é o início, marca o
começo.
O ponto atrai o olhar. Pontos posicionados próximos e alinhados passam a impressão de continuidade, que
se torna mais intensa quanto menor for a distância entre eles.
Quando os pontos estão tão próximos que não podemos mais separá-los, surge um outro elemento: a linha.
A LINHA é o deslocamento de um ponto ou o próprio ponto em movimento. Ela é o elemento fundamental do
desenho e fornece a direção do movimento.
A linha pode ser “pura”, feita com um único traço, ou pode ser composta por um tipo de textura resultante de
várias linhas que se aproximam ou se entrelaçam. Seja na liberdade de um rabisco, seja na rigidez de uma reta, as
linhas criam as formas.
A FORMA é outro dos elementos visuais. Apesar de suas infinitas possibilidades, três são as formas básicas:
quadrado, triângulo equilátero e círculo.
O PLANO é uma superfície sem ondulações, de extensão infinita. Pense numa folha de papel prolongada
infinitamente em todas as direções. A SUPERFÍCIE possui duas dimensões: altura e largura, além de ter a função de
organizar o espaço.
As três dimensões do espaço tradicionais são: altura, largura e profundidade. Imagens bidimensionais são
compostas por duas dimensões: altura e largura. Desenhos, pinturas e fotografias são bidimensionais.
Tridimensional é tudo o que possui as três dimensões. As esculturas são obras tridimensionais.
Quando vistas em conjunto com horizontais e verticais, as diagonais introduzem a dimensão da
profundidade. Surge, então, outro elemento da linguagem visual: o VOLUME.
A COR é o elemento que confere dinamismo a uma composição. Ela é uma sensação provocada pela ação
da luz sobre o órgão da visão. Seu aparecimento está condicionado à existência de dois elementos: a luz (objeto
físico agindo como estímulo) e o olho (aparelho receptor funcionando como decifrador do fluxo luminoso,
decompondo-o).
Os efeitos luminosos capazes de provocar a sensação de que denominamos cor, dividem-se em dois grupos
distintos: a cor-luz e a cor-pigmento.
A cor-luz pode ser observada por meio dos raios luminosos. Ela é a própria luz que pode se decompor em
muitas cores. No caso da cor-pigmento a luz é que, refletida pelo material, faz com que o olho humano perceba esse
estímulo como cor. Os pigmentos podem ser divididos em dois grupos diferentes: os transparentes e os opacos.
As cores-pigmento transparentes são mais utilizadas nas artes gráficas e nas impressoras coloridas. As
cores-pigmento opacas são geralmente utilizadas nas artes plásticas, são mais populares, portanto, mais conhecidas
pelos estudantes.
CÍRCULO CROMÁTICO: organiza o sistema de cores, ajuda a entender as suas classificações e auxilia na criação.
Classificação das cores:

- Cores primárias: não são formadas pela mistura de outras cores;
- Cores secundárias: são o resultado da soma de duas cores primárias;
- Cores terciárias: obtidas pela mistura de uma cor primária com uma secundária;
- Cores quentes: em que predominam o vermelho e o amarelo;
- Cores frias: em que predominam o azul;
- Cores complementares: cores opostas no círculo cromático, formando pares;
- Cores análogas: cores vizinhas no círculo cromático; há nelas uma mesma cor básica.
- Cores neutras: são formadas pelo branco, preto e os diferentes tons de cinza. Elas são caracterizadas por
apresentar pouco reflexo, energia e baixa intensidade.
A LUZ é o contraste formal entre o claro e o escuro. A oposição de zonas claras e zonas escuras se
repetindo no quadro/desenho sugere a ideia de profundidade.
A TEXTURA é o elemento visual que expressa a qualidade tátil das superfícies dos objetos. Ela pode ser
visual (óptica) ou tátil.
A textura visual simula texturas táteis. Ex.: o efeito de maciez de uma pétala de rosa ou o pelo do
cachorrinho, reproduzidos em uma pintura.
A textura tátil é aquela que se pode sentir por meio do toque ou do contato com a pele.
Nas atividades gráficas e artísticas, as texturas podem ser representadas em forma de sinais, pontos, traços
e manchas.

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