Aula 4
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CONTEXTUALIZANDO
TEMA 2 – ENQUADRAMENTO
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2.1 Regra dos terços
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Figura 2 – Regra dos terços
Fonte: Fizkes/Shutterstock.
São linhas imaginárias que ajudam a levar o olhar ao que importa na cena,
dando um movimento como se você entrasse nela (figuras 3 e 4) — sejam as
linhas da perspectiva que levam em direção ao horizonte ou qualquer outra forma
de linhas que o façam levar ao principal na sua cena.
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Figura 4 – Linhas principais
2.3 Diagonais
Figura 5 – Diagonais
Fonte: Gwoeii/Shutterstock.
2.4 Enquadramento
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usar um quadrado natural se torna muito interessante, usando portas e janelas,
por exemplo (Figura 6). É muito usado no cinema para abertura de filmes.
Figura 6 – Enquadramento
2.5 Contraste
Essa é uma técnica que necessita ter um alto contraste, pois as pessoas
tendem a notar as coisas em contraste (Figura 7). Inclusive, é uma das ideias
principais da terapia de Gestalt.
Figura 7 – Contraste
Fonte: Melnikof/Shutterstock.
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2.6 Preenchimento da imagem
Fonte: Mimagephotography/Shutterstock.
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2.7 Olho dominante centralizado
Fonte: Eurobanks/Shutterstock.
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Figura 11 – Padrão e repetição
2.9 Simetria
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Figura 13 – Simetria
Fonte: Scootercaster/Shutterstock.
Figura 14 – Simetria
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Figura 15 – Teoria das cores
Fonte: Ardely/Shutterstock.
Quando vamos comprar algo, a cor sempre influencia, pois nos faz pensar
em “o que combina?”. Isso é o nosso cérebro interpretando e entendendo o que
a cor nos faz sentir, se é agradável ou se devemos evitar.
As cores são faixas de ondas possíveis de serem vistas pelo olho humano
(Figura 16). O comprimento das ondas é o que define o que é amarelo ou azul.
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O olho é um mecanismo muito complexo; é basicamente uma lente e uma
membrana fotossensível. Se comparado com uma câmera, o cristalino e a
córnea são basicamente a lente; a íris é como o diafragma; e a retina é como o
sensor da câmera, que escaneia as informações da luz e transmite aos nervos.
Por último, está o cérebro, que interpreta e transforma essas informações em
imagens.
Por que, ao observarmos uma folha de árvore, vemos que ela é verde?
Porque a superfície absorve todas as cores, exceto a verde, que é refletida,
chega aos seus olhos e então seu cérebro interpreta como verde.
Fonte: Microone/Pixabay.
O RGB (Figura 18) é caracterizado como cor luz. É caracterizado por ser
utilizado em monitores, celulares, televisão, ou seja, tudo que tenha uma tela ou
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emita luz. É formado por três cores básicas: vermelho (Red), verde (Green) e
azul (Blue), podendo ser criadas, a partir delas, todas as outras cores. As
combinações dessas três cores criam todo o aspecto visível das cores.
Essas cores, quando usadas em pares, criam o ciano, magenta e o
amarelo. Se usadas todas em conjunto, temos o branco. Por fim, se não temos
nenhuma luz, temos o preto. E assim, usando porcentagens de cada uma,
criamos todo o espectro de cores possíveis.
Figura 18 – RGB
Fonte: PETRROUDNY43/Pixabay.
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3.1.2 CMYK: cor pigmento
Figura 19 – CMYK
Fonte: PETRROUDNY43/Pixabay.
É claro que você deve conhecer a escala Pantone, mas nem ela foge a
essa regra. A única diferença é que a Pantone desenvolveu um sistema de
qualidade que determina a exatidão na impressão, pois querendo ou não, cada
marca de tinta no mundo tem sua própria receita. Ou seja, uma tinta magenta de
uma marca tem pequenas diferenças de outras tintas magentas de outras
marcas. E o que a Pantone fez? Ela criou um sistema próprio de produção de
tinta, que é produzida por ela mesma, não havendo variação possível. Caso você
opte por colocar em sua arte uma Pantone 2215c, a gráfica comprará esse
Pantone e o usará para imprimir a arte com essa cor.
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Voltando ao assunto original, o CMYK. O que significa essas letras?
Significa ciano (Cyan), magenta (Magenta), amarelo (Yellow) e preto (blacK).
Essas cores são responsáveis por criar todas as cores possíveis impressas.
Figura 20 – CMYK
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Figura 21 – Cores secundárias e terciárias
Fonte: Lenapolll/Pixabay.
3.4 Saturação
Figura 22 – Saturação
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3.5 Brilho
Não é de hoje que ouvimos que as cores dos objetos, roupas, carros,
casas e tudo ao redor nos fazem ter diferentes sensações. O cérebro humano
sente o espectro de cada cor e tem uma reação única, transmitida para todo o
seu corpo de forma involuntária. É claro que às vezes temos tendências de
apreciar certas cores e ter predefinições que nos fazem escolhê-las, como
chamamos de “cor favorita” — que na verdade é apenas seu cérebro reagindo a
estímulos que lhe causam algum nível de prazer interior.
Porém, existem alguns padrões das cores que regem todos nós, o que
podemos chamar de padrão comportamental. Esse tipo de padrão já vem sendo
usado pelos designers e arquitetos há muitos anos para nos causar estímulos
diferentes com cada coisa que vemos. Nunca uma cor é escolhida para um
ambiente ou objeto de forma aleatória, sempre é bem pensado.
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Agora que entendemos o que é e por que sentimos, vamos às cores mais
comuns e como devemos utilizá-las. Muitas dessas cores têm dualidade, ou seja,
transmitem algo bom e ruim ao mesmo tempo, não no mesmo instante, mas em
como são empregadas:
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Figura 25 – Paleta de cores
Fonte: Zarzamora/Pixabay.
Criar uma paleta de cores não é algo de outro mundo, é mais fácil do que
você imagina. No início, até pegar o jeito, recomendamos usar aplicativos que
detectam uma paleta de cores de uma imagem ou foto, como o Adobe Capture
(Figura 26), um aplicativo grátis para celular.
Nas imagens abaixo, você pode notar que o aplicativo pega por
amostragem as cores mais usadas na cena e cria uma paleta de cores. É dessa
forma que você vai aprendendo a fazer uma paleta de cores sem quebrar a
cabeça. Basta um clique e pronto.
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Após entender e pegar prática, comece criando suas próprias paletas e
testando no 3D para ter segurança até criar uma paleta que faça com que você
tenha certeza de que é o que quer transpassar na cena.
TROCANDO IDEIAS
Ao final desta aula, vamos utilizar o aplicativo Adobe Capture para criar
paletas de cores. Tire fotos do seu dia a dia, de coisas que você goste e poste e
discuta, via fórum on-line, sobre as paletas de cores que envolvem você no dia
a dia e o que ela faz você sentir.
NA PRÁTICA
Criem uma paleta de cores para a sua cena da poltrona, aplique na cena
e faça testes até que se sinta confortável com o seu trabalho. Teste as cores em
locais diferentes para sentir as diferentes maneiras de se aplicar na cena.
FINALIZANDO
Nesta aula, entendemos como funciona a teoria das cores e como elas
influenciam no que se refere à sua cena e o que as pessoas irão sentir ao vê-la.
Posteriormente, discutiremos sobre iluminação, trazendo sua cena à vida.
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REFERÊNCIAS
TEORIA das Cores - Guia sobre teoria e harmonia das cores no Design. Chief
of Design. Disponível em: <https://www.chiefofdesign.com.br/teoria-das-
cores/>. Acesso em: 22 jun. 2021.
WILLIAMS, R. The Animator’s Survival Kit. Londres: Faber and Faber Limited,
2001.
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