Projeto Do Sistema de Ar Condicionado Do
Projeto Do Sistema de Ar Condicionado Do
Projeto Do Sistema de Ar Condicionado Do
GOINIA-GO
2014
Trabalho
de
concluso
de
curso
do
Curso
de
Engenharia
GOINIA-GO
2014
__________________________________________________
Prof. Dr. Leonardo de Queiroz Moreira
Orientador
__________________________________________________
Prof. Dr. Felipe Pamplona Mariano
Primeiro Membro
__________________________________________________
Prof. Dr. Demstenes Ferreira Filho
Segundo Membro
dos
cus)
devemos
navegar
AGRADECIMENTOS
engenheiro
mecnico
Fernando
Celso
Fittipaldi
Bombonato,
pelos
RESUMO
ABSTRACT
This paper has, as purpose, the study and design of an air conditioning system for
the UFG Campus I University Restaurant. For this, there was a prior interview with
the users of the space to meet the need that they saw in the design of such a project.
After a preliminary study of the available architectural plans, was performed a survey
of the thermal load by the CLTD/SCL/CLF method. With the thermal load estimated
and the air flow in hands, there was a study of the options for installation of systems
and was made a pre-selection of equipment. For definition of the equipment to be
installed, was evaluated the energy efficiency of the alternatives based on the values
of EER. With the HVAC equipment selected, there was the definition of the location
of them, there was the definition of the route of the pipeline and its dimensions. After
that, there was a selection of the air diffusors, return grilles and shutters for outside
air catch. In the appendices, was provided the spreadsheets of the thermal load and
drawings showing the layout of the equipment in the plant.
SUMRIO
1
INTRODUO .......................................................................................... 15
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................. 15
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................ 19
ALTERNATIVAS DE PROJETO................................................................ 61
5.1 SISTEMA SELF-CONTAINED ............................................................. 62
5.2 SISTEMA SPLIT .................................................................................. 65
5.3 GUA GELADA ................................................................................... 66
5.4 COMPARAO E SELEO DO EQUIPAMENTO............................. 68
15
1 INTRODUO
1.1 JUSTIFICATIVA
16
ventilao adequada resultariam em uma experincia muito mais agradvel no
refeitrio do RU.
Tendo em vista esta conjuntura, foi realizada uma pesquisa com os usurios do
Restaurante Universitrio do Campus I para analisar o que os mesmos pensam e
tem a dizer sobre a implantao de um sistema de ar condicionado no refeitrio.
Para tal foi elaborado um formulrio com cinco questes relativas frequncia dos
entrevistados no restaurante e avaliao da ideia e da necessidade de
implantao do sistema. Um modelo do formulrio empregado apresentado no
Apndice A.
Figura 1 Localizao do Restaurante Universitrio no Campus I
17
18
Figura 5 Influncia da instalao do condicionador de ar na frequncia dos
usurios
19
no que diz respeito a conforto trmico, qualidade do ar e bem estar no tempo de
refeio para a comunidade acadmica, para funcionrios da Real Food
Alimentao e, tambm, para a comunidade em geral que eventualmente faz uso
das instalaes do RU.
1.2 OBJETIVOS
20
2 EVOLUO HISTRICA E FUNCIONAMENTO DO AR CONDICIONADO
21
Mas, por muitos sculos, a nica utilidade encontrada pelo homem para o gelo
era a de refrescar bebidas para o seu paladar. Com a inveno do microscpio, no
final do sculo XVII, verificou-se a existncia de micro-organismos (micrbios e
bactrias) invisveis a olho nu. Estudos cientficos demonstraram que alguns desses
micro-organismos eram responsveis pela putrefao de alimentos e tambm
causavam danos sade humana. Tambm foi observado que a reproduo de
bactrias poderia ser limitada sob baixas temperaturas, o que provocou uma grande
expanso da indstria do gelo.
No sculo XVIII o gelo estava disponvel apenas para pessoas de maior poderio
econmico. Em 1806, Frederick Tudor deu incio a um negcio no qual blocos de
gelo eram retirados do rio Hudson (em Nova York) e mananciais prximos e
vendidos a grande parte da populao. Os blocos eram comercializados a um preo
acessvel, iniciando uma mudana no cenrio de comrcio de gelo.
Tudor eventualmente despachava gelo para outros locais ao redor do mundo.
Sua primeira empreitada foi um carregamento de 130 toneladas, para o porto de St.
Pierre, na regio do Caribe, onde no havia instalaes para armazenar o produto. A
empreitada s obteve sucesso porque Tudor se associou a um proprietrio local do
setor de alimentos com o qual produziu e comercializou sorvetes (PORTAL DA
REFRIGERAO).
Como se trata de um produto de difcil transporte e armazenamento, alm da
impossibilidade de ser encontrado naturalmente em certas regies do planeta,
pesquisas visando obteno de gelo artificial ganharam fora. Em consequncia
desses estudos, foi inventado, em 1834, nos Estados Unidos, o primeiro sistema
mecnico de fabricao de gelo artificial, que constituiu a base precursora dos atuais
sistemas de compresso frigorfica. Em 1855, na Alemanha, surgiu outro tipo de
mecanismo para a fabricao do gelo artificial, baseado no princpio da absoro,
descoberto em 1824, pelo ingls Michael Faraday (FERRAZ & GOMES, 2008).
Mesmo depois do desenvolvimento de mecanismos para obteno de gelo
artificial, o comrcio de gelo natural continuou. Isso ocorreu devido o argumento de
que o gelo natural tinha qualidades superiores ao feito pela mo do homem, pois
havia uma crena geral de que o gelo artificial era prejudicial sade humana. Hoje
se sabe que tal crena absurda, mas como a aceitao do gelo artificial era
pequena, seu consumo era relativamente menor.
22
Porm, em 1890, esse panorama comeou a mudar. Os Estados Unidos (um dos
maiores produtores de gelo natural da poca) tiveram um inverno muito fraco, o que
prejudicou a formao de gelo naquele ano no pas (FERRAZ & GOMES, 2008).
Com a escassez do gelo natural, a populao se viu forada a consumir o artificial, e
ainda se percebeu as vantagens de se ter um produto mais puro e em quantidades
variveis, de acordo com a demanda. Era o fim do tabu, e o negcio de gelo natural
finalmente acabou por volta de 1930.
O uso do gelo natural levou criao das primeiras geladeiras, no princpio do
sculo XIX. Elas eram constitudas simplesmente por um recipiente, quase sempre
isolado por meio de placas de cortia, dentro do qual eram colocadas pedras de gelo
e os alimentos a conservar, como ilustrado na Figura 6. A fuso do gelo absorvia
parte do calor dos alimentos e reduzia, de forma considervel, a temperatura no
interior da geladeira.
Figura 6 Primeiras geladeiras
Esse era o impulso que faltava para a produo mecnica de gelo. Com a
aceitao do pblico consumidor e crescente demanda, usinas de gelo passaram a
se espalhar. Mas, apesar do uso do gelo artificial estar consolidado, ainda era
necessrio a figura de um distribuidor do produto. Uma vez que no era possvel a
produo em pequena escala na prpria casa dos consumidores, era comum ver a
23
figura de um geleiro passar pelos bairros com sua carroa termicamente isolada e
distribuir pedras de gelo para serem colocadas nas geladeiras das casas.
Antes do advento da energia eltrica, alguns cientistas e pesquisadores
buscaram desenvolver mecanismos de refrigerao que operassem de maneira
cclica. Descobriu-se que o principal mtodo usado para produzir refrigerao
baseia-se no processo de evaporao de um lquido chamado refrigerante. No ano
de 1755 j se conhecia o efeito de resfriamento causado pelo ter ao se evaporar
sobre a pele. Naquele tempo, o qumico William Cullen demonstrou a formao de
gelo na gua em contato com um recipiente contendo ter. Ao reduzir a presso
sobre o ter, Cullen promoveu sua ebulio a uma temperatura baixa o suficiente
para proporcionar a formao do gelo (PORTAL DA REFRIGERAO).
Metade do ciclo de refrigerao estava resolvido. Entretanto, ainda se fazia
necessrio encontrar uma forma de recircular o ter evaporado, evitando
desperdi-lo para o ambiente. Esse desperdcio tornaria o sistema invivel
economicamente.
Informaes sobre mtodos de liquefao de gases atravs de compresso
foram reunidas na segunda metade do sculo 18. J. F. Clouet e G. Monge
liquefizeram o Dixido de Enxofre em 1780. Em 1787, Amnia foi liquefeita por van
Marum e van Troostwijk (PORTAL DA REFRIGERAO).
A primeira descrio completa de um sistema de refrigerao operando
ciclicamente foi feita por Jacob Perkins, que foi o primeiro a desenvolver a patente
de um sistema de refrigerao baseado na compresso de vapor, em 14 de agosto
de 1835, intitulada Apparatus and means for producing ice, and in cooling fluids
(British Patent 6662), Fig. 7. O trabalho de Perkins despertou pouco interesse e no
foi mencionado na literatura da poca. Permaneceu esquecido por cerca de 50 anos,
at que Bramwell descreveu o artigo para o Journal of the Royal Society of Arts
(MATOS, 2004).
O sistema poderia ser usado com qualquer fluido voltil, especialmente ter, e
consiste de quatro componentes principais do ciclo de refrigerao mecnica:
evaporador, compressor, condensador e vlvula de expanso.
O compressor elevava a presso do vapor e o mandava para o condensador, que
basicamente um trocador de calor. O vapor aquecido pela compresso e
resfriado ao longo do condensador por um fluido externo (como gua ou ar), fazendo
com que ele condense e se torne lquido. Este lquido escoa atravs da vlvula de
24
expanso (um trecho da tubulao que oferece alguma restrio passagem do
escoamento) criando com isso um diferencial de presso atravs dele. Esta sbita
queda de presso faz com que parte do escoamento entre em ebulio gerando
uma mistura de lquido mais vapor.
A energia necessria para promover esta ebulio retirada da parte ainda
lquida do escoamento, reduzindo a temperatura da mistura que se encaminha para
o evaporador. O evaporador retira calor do meio que se deseja resfriar e usa esta
energia para promover a evaporao do restante do escoamento que ainda se
encontra no estado lquido. Ao final do evaporador, todo o escoamento j se tornou
vapor e conduzido novamente para o compressor, onde o ciclo se reinicia
(PORTAL DA REFRIGERAO).
Figura 7 Equipamento de refrigerao de Jacob Perkins
25
se dedicar no desenvolvimento de projetos de refrigerao. Em 6 de maio de 1851,
foi concedida a Gorrie a patente no. 8080, para uma mquina de fazer gelo baseada
na compresso e expanso de ar. O modelo original de sua mquina e os artigos
cientficos que escreveu esto na Smithsonian Institution, em Washington, DC.
O principal responsvel por tornar o princpio de refrigerao por compresso
mecnica em um equipamento real foi James Harrison (1816-1893), engenheiro
nascido na Austrlia e radicado na Esccia (MATOS, 2004). O jovem Harrison
iniciou-se no assunto a partir de um breve treinamento tcnico nas aulas de qumica
durante seu curso de tipografia na universidade, onde percebeu o efeito de
resfriamento do ter.
A primeira mquina de fazer gelo mecnico de Harrison comeou a operar em
1851, s margens do rio Barwon, em Rocky Point, Geelong (Austrlia). Sua primeira
mquina de fazer gelo comercial surgiu em 1854, e sua patente para um sistema de
refrigerao de compresso de vapor de ter foi concedida em 1855. Este novo
sistema utilizava um compressor para forar o gs refrigerante a passar por um
condensador, onde era resfriado e liquefeito. Em seguida, o gs liquefeito circulava
atravs das serpentinas e vaporizava novamente, resfriando o sistema. A mquina
empregava um volante de 5m e produzia 3000 kg de gelo por dia. Em 1856,
Harrison foi para Londres, onde patenteou o processo (747 de 1856) e seu aparelho
(2362 de 1857).
26
Figura 8 Equipamento de refrigerao de James Harrison
27
Mas em 1918 surgiu o primeiro refrigerador automtico movido eletricidade e
com um pequeno motor. O equipamento foi fabricado o pela Kelvinator Company,
dos Estados Unidos. A partir de ento, a evoluo foi intensa, com uma produo
sempre crescente de refrigeradores mecnicos.
Paralelamente ao desenvolvimento dos refrigeradores domsticos, em 1902, o
jovem engenheiro norte-americano Willis Carrier inventou um processo mecnico
para condicionar o ar, tornando realidade o controle do clima. Sua inveno foi uma
soluo proposta para a Sackett-Wilhelms Lithographing & Publishing Company of
Brooklyn, uma empresa de Nova York que estava tendo problemas com trabalhos de
impresso durante os quentes meses de vero. O papel absorvia a umidade do ar e
se dilatava, fazendo com que as cores impressas em dias midos no se
alinhassem, gerando imagens borradas e obscuras.
Carrier acreditava que poderia retirar a umidade da fbrica atravs do
resfriamento do ar. Para isto, apresentou desenhos de uma mquina que fazia
circular o ar por dutos resfriados artificialmente. Ele usou o seu conhecimento em
aquecimento de objetos com vapor e reverteu o processo. Em vez de enviar ar
atravs de serpentinas quentes, enviou-o atravs de serpentinas frias, cheias com
gua fria.
O ar, soprado atravs das serpentinas frias, era arrefecido e podia-se controlar
assim a quantidade de umidade nele contida. Por sua vez, a temperatura na sala
poderia ser tambm controlada. Os baixos nveis de calor e umidade destinavam-se
a manter constantes as dimenses do papel e do alinhamento da tinta. Este
processo, que controlava a temperatura e umidade, foi o primeiro exemplo de
condicionamento de ar por um processo mecnico e ficou conhecido como o
primeiro sistema de ar condicionado moderno do mundo.
A inveno de 1902 marcou o nascimento do ar condicionado por causa do
advento do controle de umidade, levando ao reconhecimento de que o ar
condicionado deve realizar quatro funes bsicas: controle de temperatura, controle
de umidade, controlar a circulao de ar e ventilao e purificar o ar.
Depois de vrios anos de refinamento e testes de campo, em 2 de janeiro de
1906 foi concedido a Carrier a patente por sua inveno (U.S. patent No. 808897).
Chamado por ele de "Aparelho para o tratamento do ar", foi o primeiro equipamento
de ar condicionado do tipo pulverizao (spray) do mundo. O equipamento foi
28
projetado para umidificar ou desumidificar o ar, aquecendo de gua para o primeiro
caso e resfriando-a para o segundo.
Figura 9 Willis Carrier ao lado do primeiro condicionador de ar
FONTE: http://kylebarrydesign.wordpress.com/
29
Na dcada de 1920, o ar condicionado tomou-se mais acessvel ao pblico,
podendo ser encontrado em muitos prdios, como teatros e cinemas, por exemplo.
Inclusive, o equipamento ajudou a indstria cinematogrfica, j que a frequncia dos
cinemas caa muito e vrias salas chegavam a ficar fechadas durante o vero.
Nos anos 30, Willis Carrier desenvolveu um sistema que viabilizou o ar
condicionado em arranha-cus. A distribuio do ar em alta velocidade atravs de
dutos "Weathermaster", criada em 1939, economizava mais espao do que os
sistemas utilizados na poca. Nos anos 50, os modelos residenciais de ar
condicionado comearam a ser produzidos em massa (AR CONDICIONADO).
O desenvolvimento de novas tecnologias visando eficincia energtica,
segurana e menores nveis de rudo fizeram os condicionadores de ar passarem
por diversas mudanas e chegarem aos dias atuais com variadas opes de
modelos, desde os aparelhos de janela at sistemas centrais.
Os primeiros refrigeradores e aparelhos de ar condicionado empregavam gases
txicos ou inflamveis (como amnia, clorometano, butano, o propano e outros), o
que poderia resultar em acidentes fatais em caso de vazamento. Em 1928, surgiram
os gases refrigerantes fluorados (os CFCs), desenvolvidos por Thomas Midgely
Junior. Estas substncias se mostraram atxicas, no inflamveis e menos
corrosivas
que
os
refrigerantes
at
ento
empregados.
Naquela
poca,
desconhecia-se a ao nociva dos CFCs sobre a camada de oznio, que fez com
que esses gases no sejam mais empregados atualmente.
O nome "freon", comumente usado, uma marca comercial que se refere a
qualquer refrigerante dos tipos clorofluorcarbono (CFC), CFC hidrogenado (HCFC)
ou hidrofluorcarboneto (HFC). Por anos a mistura mais utilizada no ar condicionado
de conforto de expanso direta foi o HCFC conhecido como clorodifluorometano (R22). Por questes ambientais, desde 2010 esse gs no mais utilizado em
equipamentos novos e seu uso dever ser completamente erradicado at 2020. O
R-12 constitua uma mistura muito utilizada em ares condicionados de automveis,
mas acabou sendo substitudo pelo R-134a, tambm usado nos refrigeradores
domsticos modernos (WIKIPEDIA).
Atualmente, a preocupao com os efeitos sobre a camada de oznio e tambm
com a contribuio para o agravamento do efeito estufa provocados pelos CFCs
vem sendo uma importante plataforma para a inovao e desenvolvimento de novos
gases, cada vez menos nocivos ao meio ambiente.
30
2.2 FUNCIONAMENTO DO AR CONDICIONADO
31
uma presso e a uma temperatura elevadas, nas quais o calor rejeitado e o fluido
volta fase lquida.
A fim de simplificar sua compreenso, ciclos de refrigerao so usualmente
representados em diagramas presso-entalpia. A Figura 10 mostra um desses
diagramas com um ciclo de simples compresso de vapor superposto.
A evaporao do refrigerante um processo que ocorre a presso constante. Na
compresso, a energia usada para comprimir o vapor convertida em calor,
aumentando a temperatura e a entalpia do fluido. Ao final desse processo de
compresso o vapor encontra-se no estado superaquecido ( direita da curva de
saturao).
Em ciclos reais, o vapor deve ser resfriado antes do incio da condensao. Isso
acontece porque, quase sempre, a temperatura do fluido ao final da compresso
est acima da temperatura de condensao mostrada na Fig. 10, configurando um
desvio em relao ao ciclo ideal. O processo real de condensao representado
pela parte da linha horizontal que se encontra dentro da curva de saturao.
Figura 10 Diagrama presso-entalpia (P-h) com ciclo de compresso de vapor
32
A expanso um processo isoentlpico. Nenhum calor absorvido ou rejeitado
durante a expanso, o fluido apenas passa atravs de um dispositivo chamado
vlvula de expanso.
Coeficiente de performance o nome dado relao usada para mensurar o
desempenho de um ciclo de refrigerao. Simplificadamente, essa relao pode ser
definida como aquela entre a quantidade daquilo que se deseja pela quantidade do
que se gasta (STOECKER, 1985).
O COP pode ser expresso matematicamente da seguinte forma:
onde
(1)
representados na Figura 10. Nota-se, pela Eq. (1), que o COP uma grandeza
adimensional.
33
calor gerado pelo processo de compresso expelido para o meio exterior por meio
das serpentinas quentes do condensador.
Aps passar pelo condensador, o fluido refrigerante volta fase lquida e
direcionado para a vlvula de expanso. Aps o processo de expanso o fluido se
encontrar num estado de mistura lquido-vapor e ento voltar para o evaporador,
onde iniciar um novo ciclo. A Figura 11 ilustra esquematicamente o ciclo.
Para melhorar as trocas de calor nas serpentinas, os ares condicionados so
equipados com ventiladores para forar a passagem de ar pelas mesmas. Em
sistemas centrais de ar condicionado, existem dutos com a finalidade de canalizar o
ar para esses trocadores de calor.
Figura 11 Ciclo de refrigerao de um ar condicionado
34
3 DEFINIES E CONCEITOS FUNDAMENTAIS
3.1 PSICROMETRIA
35
3.1.2 Temperatura de bulbo mido
Na Figura 12 possvel observar a linha de saturao. A direita dessa linha temse uma mistura de vapor de gua e ar seco e a esquerda, no exista vapor, mas
gua em estado lquido. A linha de saturao representa um limite em que o vapor
comea a se condensar.
A temperatura de ponto de orvalho expressa a condio mnima de temperatura
de bulbo seco em que uma mistura ar-vapor consegue manter gua no estado
gasoso (vapor), abaixo da qual ocorre a condensao da umidade. Na Fig. 12, se A
representa um estado do ar, a temperatura do ar deve ser reduzida at a
temperatura B para que o vapor comece a se condensar. Ou seja, a temperatura B
a temperatura de ponto de orvalho do ar no estado A.
36
Figura 12 A linha de saturao
( )
37
Figura 13 Umidade absoluta e umidade relativa de 50%
3.1.6 Entalpia
38
Diversas temperaturas podem ser escolhidas para se obter valores de umidade
absoluta tais que resultem numa mesma entalpia (mesma linha de entalpia). Para
relacionar essas grandezas, pode-se usar a seguinte equao:
onde
(3)
Para uma mistura de ar seco com vapor de gua, o volume especfico definido
como m de mistura por kg de ar seco ou m de ar seco por kg de ar seco, j que os
volumes ocupados pela mistura e pelas substncias individualmente so iguais.
39
Figura 15 Diagrama psicromtrico
40
no recinto condicionado. Por ltimo, a gerao interna aquela poro da carga
resultante da liberao de energia no interior do recinto (pessoas, equipamentos,
lmpadas, etc.).
A Figura 16 ilustra a atuao dos fatores que influenciam a carga trmica.
Figura 16 Fatores que afetam a carga trmica
41
3.2.2 Carga trmica de resfriamento
42
uma pessoa usando uma quantidade normal de roupas no sente nem frio nem calor
demais.
A norma ANSI/ASHRAE 55 (2010) define conforto trmico como a condio
mental que expressa satisfao com o ambiente trmico e estimada por uma
avaliao subjetiva. A manuteno do conforto trmico para os ocupantes de
edificaes ou outros ambientes fechados um dos objetivos mais importantes para
os engenheiros projetistas de sistemas de condicionamento de ar.
A neutralidade trmica mantida quando o calor gerado pelo metabolismo
humano dissipado, mantendo o equilbrio trmico com as redondezas. Os
principais fatores que influenciam o conforto trmico so aqueles que determinam o
ganho ou a perda de calor, ou seja, taxa metablica, o isolamento provocado por
roupas, temperatura do ar (bulbo seco), irradiao trmica, velocidade do ar e
umidade relativa.
43
Figura 17 Sistema de ar condicionado de expanso direta (condensao a ar)
44
Figura 19 Sistema de ar condicionado de expanso indireta (condensao a ar)
45
onde
( )
a potncia
eltrica consumida pelo equipamento (expressa em watts). Nota-se, pela Eq. (4),
que EER um parmetro adimensional (assim como o COP), porm, comum
encontrar em catlogos o ndice de eficincia energtica expresso em BTU/h/W.
shopping
centers,
restaurantes
(na
rea
destinada
aos
46
fabricao de peas de preciso (devido necessidade de se evitar dilataes
trmicas),
indstria
farmacutica
(a
fim
de
evitar
contaminao
dos
47
4 CLCULO DA CARGA TRMICA
4.1 METODOLOGIA
48
Apesar de no ser descrito nas verses mais recentes dos manuais de
fundamentos da ASHRAE, o mtodo CLTD/SCL/CLF tido como vlido para as
situaes descritas acima e ainda usado por vrios engenheiros para estimativas
de cargas trmicas (ASHRAE Fundamentals Handbook, 2013).
Pelo fato do projeto em questo objetivar a anlise de apenas uma zona trmica
(o refeitrio do RU) e por se tratar de um mtodo relativamente simples e praticvel
para clculos manuais, foi escolhido o mtodo CLTD/SCL/CLF para o levantamento
da carga trmica. O detalhamento dos clculos apresentado no Apndice B.
49
( )
Onde
(5)
50
4.3.1 Carga externa devido insolao em superfcies opacas
onde
( )
(W/mK ou W/mC),
a diferena de temperatura
onde
a temperatura interna e
),
( )
51
).
(8)
ESPESSURA
U (W/mK)
15 cm
25 cm
2,54396
2,03798
3 cm (forro)
2,61356
3 cm
6,4905
52
Tabela 3 CLTD para as paredes
Hora
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
NE
NO
SO
9,09
8,09
7,09
5,73
5,36
4,36
4,36
5,64
7,55
10,8
13,8
16,5
17,8
18,5
18,9
18,6
18,6
18
16,4
15,1
14,1
12,5
11,5
10,1
13,1
12,1
10,1
8,73
7,73
6,73
5,36
5
5,27
5,91
6,55
7,55
8,82
10,8
13,5
16,5
19,5
22,5
23,2
22,9
21,6
19,4
17,7
15,1
SE
12,1
7,73
9,09
10,1
7,36
8,09
9,09
6,36
6,73
7,73
5,36
6,36
6,73
5
5,36
5,73
4,36
4,36
5,36
4
4
5
4,64
4,64
4,64
7,27
4,91
5,27
9,91
6,18
6,55
12,5
7,18
7,18
14,2
8,82
8,82
15,8
10,2
10,5
16,2
12,2
12,1
16,2
13,5
14,4
16,2
14,9
16,4
15,9
15,6
18,4
15,9
16,6
19,5
14,6
16
19,5
13,6
15,4
18,6
12,4
14,4
17
11,4
12,7
14,7
10,4
11,7
13,7
8,73
10,1
FONTE: Elaborado pelo autor
8
7
6,36
5,36
5
4
4,27
4,91
7,45
10
12,9
14,8
15,8
16,2
16,2
15,9
15,6
14,7
14,5
13,5
12,3
11,3
10
9
8,45
7,45
6,09
5,73
4,73
4,36
4,36
4,36
5,73
7,45
9,18
11,2
12,5
14,2
14,8
15,5
15,5
15,5
14,5
13,8
12,8
11,8
10,8
9,45
14,5
12,5
11,1
9,45
8,09
7,09
6,36
5,36
5,64
6,27
6,91
7,55
9,18
10,5
13,7
16,4
20
23,4
25,1
25,2
23,6
21,4
19,1
17,1
CLTD
Hora
CLTD
Hora
13,8
9
11,7
17
12,7
10
15
18
11,7
11
19,2
19
10,6
12
23,1
20
9,81
13
27
21
8,97
14
30,1
22
8,54
15
32,2
23
9,11
16
33,3
24
FONTE: Elaborado pelo autor
CLTD
33,1
31,3
27,9
24,5
21,2
18,7
16,9
15,6
53
Tabela 5 CLTD para a conduo em vidros
Hora
CLTD
Hora
CLTD
Hora
CLTD
1h
1
9h
1
17h
7
2h
0
10h
2
18h
7
3h
-1
11h
4
19h
6
4h
-1
12h
5
20h
4
5h
-1
13h
7
21h
3
6h
-1
14h
7
22h
2
7h
-1
15h
8
23h
2
8h
0
16h
8
24h
1
FONTE: ASHRAE Fundamentals Handbook, 1997
)(
),
( )
54
onde SC um fator de sombreamento (no caso do RU, no h sombreamento, logo
SC = 1) e A a rea dos vidros e janelas, conforme plantas de arquitetura.
A Tabela 6 mostra os valores de SCL adotados para o tipo de zona do refeitrio
do RU com as orientaes dos vidros em destaque. Os valores apresentados foram
obtidos a partir da extrapolao dos dados apresentados nas tabelas da ASHRAE
(1997) e Lindsey (1991).
Tabela 6 SCL para vidros
Hora
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
NE
25,4
26,72
23,49
18,94
18,94
48,35
93,77
93,77
89,4
94,55
101
107
105,7
107
108,3
115,9
128,3
92,09
53,6
48,89
42,43
39,2
31,43
28,63
39,2
35,97
33,18
29,95
24,09
-674
270,8
330
334,3
292,4
218,8
179,2
172,8
161,8
151,2
137
119,9
91,92
74,29
69,14
58,14
52,12
48,89
42,43
SE
43,03
30,72
11,9
41,12
27,49
13,3
33,34
25,57
10,5
30,11
22,34
11,8
25,57
17,8
8,55
112,3
55,21
15,2
293,2
147,1
35,4
366,7
198,3
52,9
378,6
209,3
55,7
338,8
192,6
50,1
259,8
150,8
50,4
201
119,5
53
185,3
130,8
50,4
175,6
128,7
54,2
163,1
120,3
64,5
147,4
107,9
70,8
127,2
92,15
59,6
98,72
69,98
40,2
82,84
58,21
28,9
74,46
48,52
23,7
65,21
43,81
21,8
58,75
41,89
20,3
52,29
35,43
17,1
50,81
32,64
15,2
FONTE: Elaborado pelo autor
SO
NO
39,26
37,35
30,89
29,41
26,18
29,57
51,58
65,37
79,61
88,86
94,01
84,01
111,6
161,2
212,7
231,5
216,5
133,1
83,24
71,46
63,52
55,58
50,43
45,72
69,92
63,89
58,75
52,29
44,51
48,35
66,69
79,61
89,73
99,86
107,6
115,4
167,7
265,6
354,3
411,2
404,6
253,7
148,4
127,3
109,7
97,24
88,86
79,61
65,91
59,89
52,12
45,66
42,43
44,51
61,98
75,77
90
99,26
105,7
108,9
139,4
229,7
311,4
361,6
365,1
233,9
137,6
113,5
96,46
88,09
78,83
72,37
Partio todo elemento fsico que divide internamente dois ambientes em uma
edificao. Sempre que um espao condicionado estiver adjacente a um espao
55
com uma diferente temperatura, haver transferncia de calor por meio das
parties. Essa transferncia de calor deve ser considerada e dada por:
(
onde
),
(1 )
W/mC),
4.4.1 Pessoas
56
parte sensvel primeiramente absorvida pela envoltria antes de ser convertida em
carga, por isso se faz necessrio o uso do CLF para avaliar instantaneamente a
contribuio desse componente na carga trmica de resfriamento.
A carga instantnea de resfriamento devido aos ocupantes dada por:
[(
)(
],
(11)
latente (em watts). Os valores so encontrados na tabela C.1 da ABNT NBR 164011 (2008), reproduzida parcialmente na Figura 21.
Figura 21 Taxas tpicas de calor liberado por pessoas
4.4.2 Iluminao
57
reirradiada e ainda presente no ambiente mesmo depois do desligamento das
lmpadas.
A carga de resfriamento devido iluminao dada por:
(
onde
)(
)(
),
(1 )
lmpadas de 30 watts),
1) e
1, ).
4.4.3 Diversas
A fim de definir o volume dos tanques, foi realizada a medida dos mesmos, no
local, com o uso de uma trena. Os valores das dimenses medidas so: 440 mm
(altura), 250 mm (largura) e 2200 mm (comprimento). Assim, o volume de cada
tanque 0,242 m.
58
4.5 CARGAS DE VENTILAO E INFILTRAO
A troca de ar entre o exterior e o interior de uma edificao pode ser dar por dois
meios: ventilao e infiltrao. O ar exterior que adentra ao sistema necessita ser
refrigerado para se adequar s condies desejadas, gerando, portanto, uma carga
de resfriamento.
A ventilao introduo intencional de ar a partir do exterior em um edifcio, ela
pode ser natural ou mecnica (ASHRAE Fundamentals Handbook, 2013). A norma
ASHRAE Standard 62 (2004) apresenta os requisitos mnimos de ventilao para
manter a qualidade do ar interior para os ocupantes (reproduo parcial da tabela na
Figura 23). O calor dessa parcela de ar no influencia nas condies do ambiente,
uma vez que entra no sistema antes de passar pelo processo de resfriamento e s
ento insuflado.
Figura 23 Taxas mnimas de ventilao
59
desconsiderada para o caso do refeitrio do RU, devido existncia de uma rea de
infiltrao muito pequena, o que resulta numa vazo desprezvel.
Assim, ser considerado apenas o calor devido o ar de ventilao. O calor total
de ventilao pode ser encontrado por meio da seguinte equao:
(
onde
),
(13)
so, respectivamente, as
60
Figura 24 Resultado da carga trmica total para o dia mais quente do ano
Carga Trmica
140000
120000
Watts
100000
80000
60000
40000
20000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Horas
61
5 ALTERNATIVAS DE PROJETO
62
Comercialmente, as solues mais indicadas para aplicao em refeitrios de
restaurantes so sistemas self contained, chillers ou os chamados splites. Tratamse de sistemas centrais que tem promovem a renovao de ar no ambiente
condicionado (ou mistura do ar de recirculao com o ar externo), cujo insuflamento
pode ser feito por meio de uma rede de dutos.
Nas sees seguintes, cada uma dessas possveis solues ser abordada e
ento ser feita a comparao entre os seus respectivos desempenhos. Ao final,
ser ralizada a escolha do sistema que possuir a melhor eficincia energtica.
Sistemas
tipo
self-contained
(popularmente
chamados
de
selfs)
so
relativamente simples. Projetados para serem aparelhos tipo janela de grande porte,
apresentam como principal caracterstica o fato de abrigarem em seu gabinete todos
os equipamentos inerentes ao processo de climatizao (filtragem, umidificao,
desumidificao,
aquecimento,
refrigerao,
ventilao
insuflamento).
Os
TR (CIA
63
Figura 25 Funcionamento de um ar condicionado de janela
FONTE: howstuffworks.com
64
onera a instalao em cerca de 30% (CREDER, 2004). O condensador a ar mais
simples e mais barato, porm, pode apresentar eficincia ligeiramente menor
(FERRARI JUNIOR, 2006).
Pirani (200?) apresenta vantagens e desvantagens para os sistemas de
condicionamento de ar tipo self-contained. As vantagens listadas so: a maior
simplicidade de instalao, menor custo por TR (geralmente), fabricao seriada
com aprimoramentos tcnicos constantes, garantia de desempenho por testes de
fbrica, manuteno e reposio de peas mais eficientes e econmicas, maior
rapidez de instalao e grande versatilidade para projetos.
Figura 26 Condicionador self-contained
65
Figura 27 Sistema self-contained com condensao a ar remoto
66
Figura 28 Condicionador de ar tipo split
FONTE: howstuffworks.com
67
Figura 29 Sistema completo de condicionamento de ar empregando gua gelada
68
Segundo fabricantes, se for bem isolada, praticamente no haver limitaes quanto
comprimento da tubulao de gua gelada.
69
Figura 31 Tabela de seleo de aparelho self-contained (condensao a ar
incorporado)
Para avaliar a eficincia global desses equipamentos foi usada a Eq. (4), que
define o EER. O ndice de eficincia energtica calculado para o sistema selfcontained com condensao a ar incorporado foi de 8,8 BTU/h/W. Para o selfcontained com condensao a ar remoto, o ERR calculado foi 10,1 BTU/h/W.
Figura 32 Tabela de seleo de aparelho self-contained (condensao a ar remoto)
70
Para o splito, a anlise dos catlogos da Carrier do Brasil (Figura 33) resultou
na seleo de duas unidades evaporadoras modelo 40VX20 da linha EcoSplit, que
tem dois circuitos frigorficos, vindo com duas unidades condensadoras 38EX_10. A
escolha de duas unidades evaporadoras se deve ao fato de essa opo melhor se
adequar ao traado da rede de dutos, que ser abordado no prximo captulo.
Figura 33 Tabela de seleo do equipamento splito
71
Figura 34 Tabela de eficincia energtica da linha EcoSplit (reproduo parcial)
72
6 CAPTAO E DISTRIBUIO DE AR
73
A Figura 35 ilustra o traado escolhido. Devido insuficincia de informaes
referentes ao projeto estrutural da edificao, optou-se por colocar a rede de dutos
internamente ao ambiente. Isso no representa problemas em mbito esttico e nem
em mbito funcional. A disposio atual das luminrias foi considerada no traado
da rede, que foi definido de modo a no interferir no posicionamento das mesmas.
O ASHRAE Fundamentals Handbook (2013) apresenta dois mtodos de
clculo para o dimensionamento da rede de dutos: o mtodo de igual atrito e o
mtodo da recuperao da presso esttica. Neste trabalho ser empregado o
mtodo de igual atrito.
Pelo mtodo de igual atrito, todos os dutos so dimensionados de modo a se ter
a mesma perda de carga por unidade de comprimento do duto. Yamane & Saito
(1986) dizem que, geralmente, usa-se um valor de perda de presso, por metro de
comprimento, entre 0,1 e 0,2 mmH2O (0,98 e 1,96 Pa). A Figura 36 mostra um baco
usado para se relacionar a perda de carga unitria com o dimetro equivalente do
duto e a velocidade do ar corrente em seu interior.
Figura 36 baco para perdas por atrito em dutos circulares
74
Para se determinar as dimenses do duto, deve-se conhecer a velocidade da
corrente de ar no interior do mesmo. As velocidades recomendadas para ar corrente
em dutos so apresentadas na Figura 37. De posse da velocidade e da vazo,
verifica-se a perda de carga, caso a mesma seja satisfatria, as dimenses do duto
so definidas.
Figura 37 Velocidades mximas recomendadas do ar em dutos (m/s)
A vazo em cada duto dever ser metade da vazo total, ou seja, 672,75 l/s
(2421,9 m/h). Arbitrando uma velocidade de 7 m/s, temos, pelo baco da Figura 36,
uma perda presso por atrito de cerca de 0,16 mmH2O. Portanto, a velocidade
escolhida acarreta numa perda de presso unitria dentro do desejado. Para essa
velocidade e essa vazo, tem-se um dimetro equivalente para o duto de,
aproximadamente, 340 mm.
Como pode ser visto no traado apresentado na Figura 35, no existiro dutos
ramais, apenas os dutos principais, onde sero colocadas as bocas de insuflamento.
Por questes estticas, o duto ter a mesma seo transversal ao longo de todo o
seu comprimento.
Para o caso do RU, foi selecionado um duto giroval (Figura 38), fabricado pela
Refrin, com altura de 200 mm e dimetro equivalente de 365 mm (Figura 39). O duto
giroval se adequa bem esttica do ambiente e usado em diversas aplicaes de
AVAC, como shopping centers, supermercados e tambm em restaurantes.
75
Figura 38 Duto giroval
FONTE: refrin.com.br
Figura 39 Tabela de seleo de dutos girovais (reproduo parcial)
FONTE: refrin.com.br
76
divide-se a vazo total pelo nmero de bocas, chegando a uma vazo de 242,2 m/h
por difusor.
Consultando os catlogos da Tropical (Indstrias Tosi), foi selecionado o difusor
DI-1 com dimenses de x (Figura 0), que tem capacidade para uma vazo
de at 255 m/h. Como os difusores esto posicionados lateralmente aos dutos, eles
atendem seguramente os parmetros previamente definidos para distribuio do ar a
uma altura adequada acima do piso.
Figura 40 Tabela de seleo do difusor de ar (reproduo parcial)
6.3 CAPTAO DE AR
77
(Indstrias Tosi), so selecionadas duas unidades da veneziana TAE de dimenses
900x600 mm. Os dados da veneziana selecionada so apresentados na Figura 41.
Figura 41 Tabela de seleo de veneziana de tomada de ar externo (reproduo
parcial)
6.3.2 Retorno de ar
Para o retorno do ar, as grelhas devem garantir uma vazo de 968,8 m/h de ar
(20% da vazo requerida). Consultando o catlogo da Tropical (Indstrias Tosi), so
selecionadas trs unidades da grelha RHN de dimenses 500x200 mm. Os dados
da grelha selecionada so apresentados na Figura 42.
Figura 42 Tabela de seleo de grelha de retorno (reproduo parcial)
6.4 FLUXOGRAMA DE AR
78
Figura 43 Fluxograma de ar
79
7 CONSIDERAES FINAIS
80
vigas e pilares) e definir a capacidade de carregamento que a estrutura suporta.
Acredita-se que, conhecendo as informaes estruturais, seria possvel uma
adequao do projeto de modo a posicionar as evaporadoras na cobertura (no
prejudicando a fachada) e, possivelmente, projetar os dutos para serem instalados
sobre o forro.
O estudo oramentrio poderia verificar as opo de projeto sem alteraes nas
janelas (mudanas de vidros e colocao de cortinas) e com essas alteraes,
apresentando uma comparao. Depois de concludo, o estudo poderia ser
apresentado, juntamente com o projeto, s instncias administrativas competentes
da Universidade Federal de Gois para ser avaliado e, qui, colocado em execuo
(com abertura de editais de licitao e outras aes que venham ser necessrias).
Tambm se pode sugerir como trabalho posterior o projeto de um sistema de
climatizao que utilize o sistema de resfriamento evaporativo, semelhante ao que
existe no Restaurante Universitrio do Campus Samambaia. O estudo poderia ser
voltado aos benefcios ecolgicos que esse sistema pode oferecer, alm de se tratar
de uma tecnologia pouco utilizada no Brasil (CAMARGO, 2009).
Um outro trabalho a se sugerir o estudo e projeto de um sistema de ventilao
para a cozinha do Restaurante Universitrio do Campus I. Esse trabalho seguiria os
preceitos apresentados na norma ABNT NBR 14518 (2000) e algumas outras
normas que eventualmente foram citadas no presente texto.
81
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
.________. Standard 62.1: Ventilation for Acceptable Indoor Air Quality. Atlanta:
2004.
82
83
ThaiScience/Article/3/Ts-3 development of cooling load temperature differential
values for building envelopes in thailand.pdf>. Acesso em: 30 de maio de 2014.
84
GERNER, V. R. Coeficiente Global de Transmisso de Calor - U (Materiais de
Construo Utilizados no Brasil). So Paulo, 2012. Disponvel em:
<http://www.sp.senai.br/portal/refrigeracao/conteudo/coficienteglobaltransmiss%C3%
A3ocalor_u.pdf>. Acesso em: 16 de maio de 2014.
HUNDY, G. F.; TROTT, A. R.; WELCH, T. C. Refrigeration and Air Conditioning. 4th
ed. Oxford: Butterworth-Heinmann, 2008.
85
OSRAM. Catlogo geral: lmpadas fluorescentes tubulares e circulares. Disponvel
em: <http://www.osram.com.br/media/resource/HIRES/349939/catlogo-geral-2013--lmpadas-fluorescentes-tubulares-e-circulares.pdf> Acesso em: 10 de maio de 2014.
TROTT, A. R.; WELCH, T. C. Refrigeration and Air Conditioning. 3rd ed. Oxford:
Butterworth-Heinmann, 2000.
86
WANG, S. K. Handbook of air conditioning and refrigeration. 2nd ed. New York:
McGraw-Hill, 2001.
87
APNDICE A Formulrio
1- Quantas vezes por semana voc faz refeies (almoo ou jantar) nessa unidade
do RU?
1 ou menos
5 ou mais
Pssima
Ruim
Indiferente
Boa
tima
Aumentaria
5- Comentrios
Diminuiria
No influenciaria
88
APNDICE B Planilhas de clculo de carga trmica
2,61356
A=
279
W/mK
m
Hora
CLTD
CLTD corrigido
q1 = UA(CLTD)
1h
13,76768
14,19667677
10351,97876
2h
12,72727
13,74127273
10019,90577
3h
11,68687
13,16886869
9602,518336
4h
10,64646
12,47946465
9099,816464
5h
9,808081
11,75808081
8573,79546
6h
8,969697
10,68569697
7791,831138
7h
8,535354
9,666353535
7048,54299
8h
9,111111
9,189111111
6700,545813
9h
11,73737
10,29437374
7506,484796
10h
14,9697
11,77169697
8583,724137
11h
19,24242
19,99242424
14578,14068
12h
23,11111
23,86111111
17399,12231
13h
27,0101
27,76010101
20242,2004
14h
30,10101
30,8510101
22496,0395
15h
32,18182
22,43181818
16356,90586
16h
33,25253
23,85352525
17393,59083
17h
33,11111
33,86111111
24690,95471
18h
31,32323
32,07323232
23387,26346
19h
27,88889
28,63888889
20882,99779
20h
24,45455
20,20354545
14732,08673
21h
21,19192
18,22791919
13291,49317
22h
18,73737
16,94337374
12354,82416
23h
16,88889
16,03088889
11689,4555
24h
15,64646
15,95846465
11636,64496
89
CARGA TRMICA PAREDE NORTE (e = 25 cm)
U=
2,03798
W/mK
A=
74,655
Hora
CLTD
CLTD corrigido
q2 = UA(CLTD)
1h
9,090909
9,519909091
1448,410347
2h
8,090909
9,104909091
1385,270007
3h
6,727273
8,209272727
1249,003057
4h
6,363636
8,196636364
1247,080493
5h
5,363636
7,313636364
1112,736107
6h
4,363636
6,079636364
924,9886876
7h
5,131
780,6580315
8h
4,636364
4,714363636
717,2687266
9h
4,909091
3,466090909
527,3497771
10h
6,181818
2,983818182
453,9742016
11h
7,181818
7,931818182
1206,789625
12h
8,818182
9,568181818
1455,75482
13h
10,18182
10,93181818
1663,225816
14h
12,18182
12,93181818
1967,51661
15h
13,54545
3,795454545
577,4609382
16h
14,90909
5,510090909
838,3349683
17h
15,63636
16,38636364
2493,109799
18h
16,63636
17,38636364
2645,255196
19h
16
16,75
2548,435398
20h
15,36364
11,11263636
1690,73647
21h
14,36364
11,39963636
1734,402199
22h
12,72727
10,93327273
1663,447119
23h
11,72727
10,86927273
1653,709813
24h
10,09091
10,40290909
1582,754733
90
CARGA TRMICA PAREDE NORTE (e = 15 cm)
U=
2,54396
W/mK
A=
7,8994
Hora
CLTD
CLTD corrigido
q3 = UA(CLTD)
1h
9,090909091
9,519909091
191,3097857
2h
8,090909091
9,104909091
182,9700463
3h
6,727272727
8,209272727
164,971555
4h
6,363636364
8,196636364
164,7176177
5h
5,363636364
7,313636364
146,9730637
6h
4,363636364
6,079636364
122,1748988
7h
5,131
103,1113324
8h
4,636363636
4,714363636
94,73870899
9h
4,909090909
3,466090909
69,65372281
10h
6,181818182
2,983818182
59,96208698
11h
7,181818182
7,931818182
159,3958957
12h
8,818181818
9,568181818
192,2798627
13h
10,18181818
10,93181818
219,6831686
14h
12,18181818
12,93181818
259,8746838
15h
13,54545455
3,795454545
76,27253462
16h
14,90909091
5,510090909
110,7294514
17h
15,63636364
16,38636364
329,296392
18h
16,63636364
17,38636364
349,3921496
19h
16
16,75
336,6039402
20h
15,36363636
11,11263636
223,3168469
21h
14,36363636
11,39963636
229,0843294
22h
12,72727273
10,93327273
219,7123988
23h
11,72727273
10,86927273
218,4262703
24h
10,09090909
10,40290909
209,0543397
91
2,03798
A=
30,75
W/mK
m
Hora
CLTD
CLTD corrigido
q4= UA(CLTD)
1h
14,45455
14,88354545
932,7203149
2h
12,45455
13,46854545
844,0452577
3h
11,09091
12,57290909
787,917621
4h
9,454545
11,28754545
707,3666005
5h
8,090909
10,04090909
629,2425362
6h
7,090909
8,806909091
551,9103661
7h
6,363636
7,494636364
469,6730098
8h
5,363636
5,441636364
341,0158418
9h
5,636364
4,193363636
262,7892301
10h
6,272727
3,074727273
192,6866551
11h
6,909091
7,659090909
479,9790283
12h
7,545455
8,295454545
519,8585915
13h
9,181818
9,931818182
622,4060397
14h
10,45455
11,20454545
702,165166
15h
13,72727
3,977272727
249,2472699
16h
16,36364
6,964636364
436,4590307
17h
20
20,75
1300,358614
18h
23,36364
24,11363636
1511,150591
19h
25,09091
25,84090909
1619,395119
20h
25,18182
20,93081818
1311,690107
21h
23,63636
20,67236364
1295,493307
22h
21,36364
19,56963636
1226,387721
23h
19,09091
18,23290909
1142,61785
24h
17,09091
17,40290909
1090,603506
92
2,54396
A=
10,05
W/mK
m
Hora
CLTD
CLTD corrigido
q5 = UA(CLTD)
1h
14,45455
14,88354545
380,5246002
2h
12,45455
13,46854545
344,347581
3h
11,09091
12,57290909
321,449027
4h
9,454545
11,28754545
288,5863946
5h
8,090909
10,04090909
256,7138945
6h
7,090909
8,806909091
225,1644657
7h
6,363636
7,494636364
191,613854
8h
5,363636
5,441636364
139,1252177
9h
5,636364
4,193363636
107,210881
10h
6,272727
3,074727273
78,61093109
11h
6,909091
7,659090909
195,8184301
12h
7,545455
8,295454545
212,0882107
13h
9,181818
9,931818182
253,9247892
14h
10,45455
11,20454545
286,4643503
15h
13,72727
3,977272727
101,6861284
16h
16,36364
6,964636364
178,0634511
17h
20
20,75
530,5110585
18h
23,36364
24,11363636
616,50847
19h
25,09091
25,84090909
660,6693029
20h
25,18182
20,93081818
535,1340004
21h
23,63636
20,67236364
528,5261453
22h
21,36364
19,56963636
500,3329398
23h
19,09091
18,23290909
466,1571037
24h
17,09091
17,40290909
444,9366613
93
CARGA TRMICA VIDROS (conduo)
U=
6,4905
W/mK
A=
39,36
Hora
CLTD
CLTD corrigido
q6 = UA(CLTD)
1h
1,429
365,0610283
2h
1,014
259,0426051
3h
-1
0,482
123,1346506
4h
-1
0,833
212,8032446
5h
-1
0,95
242,692776
6h
-1
0,716
182,9137133
7h
-1
0,131
33,46605648
8h
0,078
19,92635424
9h
-0,443
-113,1714734
10h
-1,198
-306,0483638
11h
4,75
1213,46388
12h
5,75
1468,92996
13h
7,75
1979,86212
14h
7,75
1979,86212
15h
-1,75
-447,06564
16h
-1,399
-357,3970459
17h
7,75
1979,86212
18h
7,75
1979,86212
19h
6,75
1724,39604
20h
-0,251
-64,12198608
21h
0,036
9,19677888
22h
0,206
52,62601248
23h
1,142
291,7422634
24h
1,312
335,171497
94
A=
36
Hora
SCL
q7 = A(SC)(SCL)
1h
25,4025
914,49
2h
26,715
961,74
3h
23,485
845,46
4h
18,9425
681,93
5h
18,9425
681,93
6h
48,3475
1740,51
7h
93,7725
3375,81
8h
93,7725
3375,81
9h
89,3975
3218,31
10h
94,545
3403,62
11h
101,005
3636,18
12h
107,0275
3852,99
13h
105,715
3805,74
14h
107,0275
3852,99
15h
108,34
3900,24
16h
115,945
4174,02
17h
128,26
4617,36
18h
92,0875
3315,15
19h
53,5975
1929,51
20h
48,8875
1759,95
21h
42,4275
1527,39
22h
39,1975
1411,11
23h
31,425
1131,3
24h
28,6325
1030,77
95
CARGA TRMICA VIDROS OESTE (insolao)
SC =
A=
1
3,36
Hora
SCL
q8 = A(SC)(SCL)
1h
69,915
234,9144
2h
63,8925
214,6788
3h
58,745
197,3832
4h
52,285
175,6776
5h
44,5125
149,562
6h
48,3475
162,4476
7h
66,685
224,0616
8h
79,605
267,4728
9h
89,7325
301,5012
10h
99,86
335,5296
11h
107,6325
361,6452
12h
115,405
387,7608
13h
167,69
563,4384
14h
265,6325
892,5252
15h
354,3225
1190,5236
16h
411,15
1381,464
17h
404,5875
1359,414
18h
253,68
852,3648
19h
148,375
498,54
20h
127,3475
427,8876
21h
109,7175
368,6508
22h
97,235
326,7096
23h
88,8575
298,5612
24h
79,605
267,4728
96
2,03798
W/mK
A=
82,9427
Hora
q9 = UAt
1h
2h
3h
4h
5h
6h
7h
8h
9h
10h
11h
5,937
1003,56414
12h
7,809
1319,99872
13h
9,213
1557,32465
14h
10,149
1715,54194
15h
16h
17h
9,33
1577,10181
18h
8,043
1359,55304
19h
7,692
1300,22156
20h
21h
22h
23h
24h
97
CARGA TRMICA DE PARTIES LESTE
U=
2,54396
A=
34,602928
W/mK
m
Hora
q10 = UAt
1h
2h
3h
4h
5h
6h
7h
8h
9h
10h
11h
5,937
522,624995
12h
7,809
687,414281
13h
9,213
811,0062454
14h
10,149
893,4008884
15h
16h
17h
9,33
821,3055758
18h
8,043
708,0129417
19h
7,692
677,1149506
20h
21h
22h
23h
24h
98
N (mx. = 288)
SHGp
LHGp
1h
80
80
2h
80
80
3h
80
80
4h
80
80
5h
80
80
6h
80
80
7h
80
80
8h
80
80
9h
80
80
10h
80
80
11h
24
80
80
3840
12h
144
80
80
23040
13h
288
80
80
46080
14h
144
80
80
23040
15h
80
80
16h
80
80
17h
24
80
80
3840
18h
90
80
80
14400
19h
160
80
80
25600
20h
80
80
21h
80
80
22h
80
80
23h
80
80
24h
80
80
99
CARGA TRMICA DE ILUMINAO
W = 30W
CLF = 1
Hora
Ful
Fsa
q12 = N (W*Ful*Fsa*CLF)
1h
1,25
2h
1,25
3h
1,25
4h
1,25
5h
1,25
6h
1,25
7h
1,25
8h
1,25
9h
1,25
10h
1,25
11h
44
1,25
1650
12h
44
1,25
1650
13h
44
1,25
1650
14h
44
1,25
1650
15h
1,25
16h
1,25
17h
44
1,25
1650
18h
44
1,25
1650
19h
44
1,25
1650
20h
1,25
21h
1,25
22h
1,25
23h
1,25
24h
1,25
100
CARGA TRMICA AQUECEDOR DE ALIMENTOS
N=2
Hora
HG/m de banho
Volume (m)
q13 = N*HG*V
1h
0,242
2h
0,242
3h
0,242
4h
0,242
5h
0,242
6h
0,242
7h
0,242
8h
0,242
9h
0,242
10h
0,242
11h
18760
0,242
9079,84
12h
18760
0,242
9079,84
13h
18760
0,242
9079,84
14h
18760
0,242
9079,84
15h
0,242
16h
0,242
17h
18760
0,242
9079,84
18h
18760
0,242
9079,84
19h
18760
0,242
9079,84
20h
0,242
21h
0,242
22h
0,242
23h
0,242
24h
0,242
101
VAZO PROVENIENTE DE VETILAO E INFILTRAO
V (m/s) = 8
Cs = 0,000145
AL (cm) = 17,68
Cw = 0,000319
Hora
N (mx. = 288)
Qvent. (l/s)
Qinf. (l/s)
Q (l/s)
1h
251,1
0,000893146
251,1009
2h
251,1
0,000893146
251,1009
3h
251,1
0,000893146
251,1009
4h
251,1
0,000893146
251,1009
5h
251,1
0,000893146
251,1009
6h
251,1
0,000893146
251,1009
7h
251,1
0,000893146
251,1009
8h
251,1
0,000893146
251,1009
9h
251,1
0,000893146
251,1009
10h
251,1
0,000893146
251,1009
11h
24
342,3
5,937
0,001032861
342,301
12h
144
798,3
7,809
0,001073149
798,3011
13h
288
1345,5
9,213
0,001102399
1345,501
14h
144
798,3
10,149
0,001121476
798,3011
15h
251,1
0,000893146
251,1009
16h
251,1
0,000893146
251,1009
17h
24
342,3
9,33
0,001104802
342,3011
18h
90
593,1
8,043
0,001078079
593,1011
19h
160
859,1
7,692
0,001070675
859,1011
20h
251,1
0,000893146
251,1009
21h
251,1
0,000893146
251,1009
22h
251,1
0,000893146
251,1009
23h
251,1
0,000893146
251,1009
24h
251,1
0,000893146
251,1009
102
= 65%
Hora
Tr
TBS(h)
q14 = 1.2*Q*H
1h
23,821
23,821
2h
23,236
23,236
3h
22,768
22,768
4h
22,417
22,417
5h
22,3
22,3
6h
22,534
22,534
7h
23,119
23,119
8h
24,172
24,172
9h
25,693
25,693
10h
27,448
27,448
11h
23,5
29,437
22,268
9146,83128
12h
23,5
31,309
24,216
23197,99054
13h
23,5
32,713
25,678
41459,73277
14h
23,5
33,649
26,652
25531,58579
15h
34
34
16h
33,649
33,649
17h
23,5
32,83
25,799
10597,23144
18h
23,5
31,543
24,46
17408,70284
19h
23,5
31,192
24,095
24840,04836
20h
28,501
28,501
21h
27,214
27,214
22h
26,044
26,044
23h
25,108
25,108
24h
23,938
23,938
103
APNDICE C Desenhos
ITEM
QTDE.
20
DESCRIO
Unidade evaporadora EcoSplit 20TR
MOD. REF.: 40VX20 FABRICANTE: Springer Carrier
Unidade condensadora EcoSplit
MOD. REF.: 38EX_10 FABRICANTE: Springer Carrier
Veneziana para tomada de ar externo (900 x 600 mm)
MOD. REF.: TAE 900x600 FABRICANTE: Tropical
Grelha de retorno de ar (500 x 200 mm)
MOD. REF.: RHN 500x200 FABRICANTE: Tropical
Difusor de ar ( x )
MOD. REF.: DI-1 x FABRICANTE: Tropical
Duto giroval 609 x 200 mm (20 metros)
MOD. REF.: Duto giroval 609 x 200 ( = 365 mm)
FABRICANTE: Refrin
Ponto de fora Splito EcoSplit 20TR
18 kW 220V/1F/60Hz
104
2800
600
(2422)
3 x (323)
(242.2)
609 x 200 mm
UE-2
(1937.5)
(242.2)
(2422)
(242.2)
ESC.: 1:50
ENGENHARIA MECANICA
AUTOR DO PROJETO:
ORIENTADOR:
PROJETO FINAL
DE CURSO
ESCALA:
indicada
(valores em mm)
DATA:
25 de junho de
2014
609 x 200 mm
1574
6326
UE-1
(1937.5)
(242.2)
106
1000
4
200 x 609 mm
6
3x (323)
(1937.5)
3
CORTE A-A
ESC.: 1:40
300
UC-1B
1000
UC-1A
UC-2B
UC-2A
600
ESC.: 1:50
ENGENHARIA MECANICA
AUTOR DO PROJETO:
ORIENTADOR:
PROJETO FINAL
DE CURSO
Corte A-A e
ESCALA:
indicada
(valores em mm)
DATA:
25 de junho de
2014