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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

Curso de Fisioterapia

MARILIA BARBOSA PINTO


MAYRA BARBOSA PINTO

EFEITO DA BANDAGEM ELÁSTICA FUNCIONAL EM


PUÉRPERA COM DIÁSTASE ABDOMINAL

Bragança Paulista
2017
MARILIA BARBOSA PINTO RA: 001201202131
MAYRA BARBOSA PINTO RA: 001201202122

EFEITO DA BANDAGEM ELÁSTICA FUNCIONAL EM


PUÉRPERA COM DIÁSTASE ABDOMINAL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de
Fisioterapia, da Universidade São
Francisco, como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel
em Fisioterapia.
Orientadora Temática: Profª.Mª.
Nathalia Aiello Montoro.
Orientadora Metodológica: Profª. Mª
. Grazielle Aurelina Fraga de Sousa

Bragança Paulista
2017
MARILIA BARBOSA PINTO
MAYRA BARBOSA PINTO

EFEITO DA BANDAGEM ELÁSTICA FUNCIONAL EM


PUÉRPERA COM DIÁSTASE ABDOMINAL

Trabalho de conclusão de curso


apresentadao ao Curso de
Fisioterapia, da Universidade São
Francisco, como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel
em Fisioterapia.
Data de aprovação:___ /___/___
Banca examinadora:
_______________________________________________________________
Profª Mª Nathalia Aiello Montoro (Orientadora Temática)
Universidade São Francisco
_______________________________________________________________
Profª Mª Graziele Aurelina Fraga de Sousa (Orientadora Metodológica)
Universidade São Francisco
_______________________________________________________________
Prof. Me. Claudio Fusaro (Convidado)
Universidade São Francisco
Dedicamos nosso trabalho aos nossos pais, José
Luize Marilena que são responsáveis pelo que
somos, apostaram em nosso sonho, e se fizeram
presente nos momentos mais difíceis nos
ajudando sempre com amor e dedicação.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus, por estar sempre ao nosso lado, nos dando força
para enfrentar todos os obstáculos.
Aos nossos pais José Luiz e Marilena que sempre estiveram presente,nos dando
incentivos para não desanimarmos,agradecemos imensamente a vocêsaospais
maravilhosos que sempre foram e serão.
Aos nossos amigos (as) por todos os momentos que passamos durante esse tempo
juntosque jamais serão esquecidos.
A todos os professores do curso, os conhecimentos que transmitiram,em especial a
profªGraziele Aurelina Fraga de Sousa e profªNathália Andreatti Aiello pela dedicação
para realizarmos nosso trabalho de conclusão de curso.
“Acredite na forca dos seus sonhos,Deus e justo e
não colocaria em seu coração um desejo
impossível de ser realizado”
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................8

2.OBJETIVOS.........................................................................................................12

2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................12

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS............................................................................12

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................13

4. ARTIGO CIÉNTIFICO.....................................................................................15

5. ANEXOS............................................................................................................25
1. INTRODUÇÃO
SegundoFerreira,Frederice e Silva(2011), durante o período gestacional, os
músculos abdominais sendo eles reto abdominal, transverso do abdômen, oblíquo interno
e oblíquo externo, sofrem distensão decorrente do crescimento uterino.O músculo reto
abdominal em especial, sofre uma distensão e afastamento entre seus dois feixes
musculares, situação denominada diástase do músculo reto abdominal.
Os músculos aponeuróticos da parede abdominal formam uma cinta restritiva, que
mantêm os órgãos intra-abdominais em seu lugar e tem como função auxiliar nos
movimentos do troncoe nos processos fisiológicos do organismo. Em situações de tensão
tecidual,como ocorre na gravidez, os músculos da parede abdominal podem ser afetados
casionando diástase do músculo reto abdominal(JAIMOVICH,1999).
Durante a gestação amusculatura abdominal mostra-se flácida e apresenta
afastamento dos feixes do musculo reto abdominal, situação nomeada diástase do
musculo reto abdominal, sendo mais acentuada em multíparas.O retorno da musculatura
a posição pré gravídica leva cerca de 6 semanas,podendo ocorrer uma diástase não
fisiológica quando o afastamento excede 3 centímetros (BEITUNE, 2011).
Esta condição e percebida normalmente no terceiro trimestre de gestação ou no
puerpério imediato.O puerpério imediato inicia após ao nascimento, prolongando se de 6
à 8 semanas e termina como os órgãos voltando ao estado não gravídico. O puerpério
dividi se: puerpério imediato (1°até 10° dia),puerpério tardio (entre 11° á 15° dia), e
puerpério remoto(além 45 dia) (BORGES;VALENTIN, 2002).
As alterações hormonais com crescimento uterino levam ao estiramento dos
músculos abdominais e anteroversão pélvica seguida de uma hiperlordose lombar. As
alterações adquiridas levam a diminuição da tensão muscular e afastando as bordas
medias destes músculos e desenvolvendo a diástase dos músculos retos abdominais. Os
casos de maior gravidade sofrem progressões de hérnias viscerais abdominais,
diminuição do suporte abdominal, alterações posturais e dificuldades respiratórias
(RETT,2009).
Segundo Bim (2002) a diástase abdominal e uma das patologias induzidas pela
gestação,que ocorre do resultado alterações do sistema músculo esqueléticos e
biomecânicas na gravidez, Bim ressalta a importância da atuação da fisioterapia para
aumentar a percepção e o controle da musculatura abdominal e corrigir a patologia da
diástase do retos.

8
O diagnóstico da diástase da musculatura abdominal (DMRA) é feito por meio do
exame físico onde a puérpera é posicionada em decúbito dorsal, com o quadril e joelhos
fletidos e com os pés apoiados no leito e membros superiores estendidos paralelos ao
corpo. Nesta posição solicita-se a puérpera a realização de uma flexão anterior de tronco
até que as bordas inferiores das escápulas saiam do leito. O avaliador demarca dois pontos
para serem usados como referência: 4,5 cm acima e 4,5 cm abaixo da cicatriz umbilical.
O avaliador deve colocar os dedos de uma mão horizontalmente através da linha média
do abdômen, se houver separação, os dedos afundarão dentro da fenda (FERREIRA;
FREDERICE; SILVA, 2011).
A diástase é medida pelo número de dedos que podem ser colocados entre os
ventres musculares do reto abdominal ou medidor preciso de diâmetro e espessura,
denominado paquímetro, que obedece ao padrão internacional de medidas, que oferece
suas variáveis em milímetros ou polegadas (FERREIRA, 2011; RETT, 2009).
A diástase considerada fisiológica deve apresentar afastamento inferior a dois ou
três dedos (aproximadamente 3 cm) nas regiões supra e infra umbilicais, esta distensão
costuma retornar ao estado pré-gravídico no puerpério tardio, podendo se prolongar até
um ano. Valores acima disso, são considerados anormais, pois além do prejuízo estético
predispõe estas mulheres a futuros problemas na sustentação da parede abdominal,
acarretando herniações dos órgãos abdominais(FERREIRA; FREDERICE; SILVA,
2011).
Segundo Luna et al.(2012), a diástase do musculo reto abdominal é bastante
frequente na gravidez, ocorrendo em cerca de 66% das mulheres durante o terceiro
trimestre de gestação, podendo esta ser uma situação transitória ou que permanecerá ao
longo da vida da mulher. Conforme Leite eAraújo(2012),em estudo realizado na
maternidade pública de João Pessoa entre puérperas que apresentaram diástase do
musculo reto abdominal, das 100 mulheres avaliadas, 5,3% apresentaram somente
diástase supraumbilical, 12,5% apresentaram diástase umbilical, 59% apresentaram
diástase supraumbilical associada à separação umbilical,23% apresentaram a diástase
tanto supraumbilical, quanto umbilical e infraumbilical e as demais não apresentaram. Ao
avaliar a presença de diástase do musculo reto abdominal associando com o tipo de parto,
verificou-se uma maior chance de uma mulher submetida ao parto normal apresentar
diástase quando comparado às mulheres submetidas aoparto cesárea.
Os tratamentos fisioterapêuticos para a diástase abdominal no puerpério consistem em
cinesioterapia, hidroginástica, recursos de eletroestimulação, exercícios físicos as

9
condutas auxiliam na qualidade da ativação do tecido muscular e na recuperação da
sensação de tensão muscular (BORGES, 2002; KISNER, 2009; MICHELOWSKI, 2014;
SANTOS,2002).
A técnica de Bandagem Elástica Funcional, também chamada de Kinesiotaping,
foi criada a mais ou menos 40 anos pelo quiroprata Dr. Kenzo Kase, no Japão. Sua teoria
foi embasada em que ao se aderir algum tipo de material, como uma fita, seria possível
trazer algum tipo de benefício aos vários tecidos como músculos, fáscias, tendões e
ligamentos, para a recuperação destes e melhora de sua função (KASE K, KASE T;
WALIIS, 2003).
O mecanismo neurofisiológico da aplicação da técnica de bandagem elástica
funcional se da pela estimulação dos somatorreceptores que estimulam o SNC, ocorrendo
um recrutamento de neurônios motores que por sua vez estabilizam as articulações e
alongamentos musculares excessivos, isso ocorre através do relacionamento entre
informação sensorial e atividade muscular. O estimulo mecânico constante e duradouro
na pele, contribui para a percepção da posição corporal , correções dos desvios articulares
e auxilia na contração muscular (MARTELLI;ZAVARIZE ,2014).
Segundo Dias, Kase e Lemos(2013), a bandagem elástica funcional desencadeia
efeitos sobre a musculatura, estimulando e ativando o músculo durante o movimento,
onde será possível melhorar a contração de um músculo enfraquecido e desequilibrado,
diminuindo episódios de fadiga, contraturas, espasmos e lesões musculares.Também
podem ser observados condições em que os músculos se encontram hiperativos, a
bandagem ajuda de forma inibitória, diminuindo as atividades musculares que estão em
excesso promovendo relaxamento.
Parmentier (2010), realizou um estudo de três casos com aplicação de kinesiotape.
Realizou-se a aplicação com fitas de 2 centímetros de largura, tiras dispostas começando
logo abaixo do peito e se estendendo para a região superior do púbis. A primeira
voluntária, apresentava diástase de 4 dedos no 5° mês de gestação e com a aplicação da
fita relatou maior capacidade para respirar e realizar o exercícios de fortalecimento
abdominal, também houve diminuição de suas queixas de dor lombar. A segunda
voluntária apresentava diástase desde a sua 2ª gestação e se estendeu até a 4ª
gestação,recebeu a aplicação, porém teve dificuldade de permanecer com as
fitasrelatando “sensação de restrição”. A terceira voluntária foi submetida à aplicação
após o parto para auxilio no fortalecimento e retorno das atividades pré-gravidica,
permaneceu aproximadamente quatro semanas com as fitas, realizando também um

10
programa de exercícios para diástase. O autor acredita que uso de kinesiotape em
gestantes e puérperas com diástase é uma nova técnica que mostrou benefícios na
respiração, no auxilio de exercícios, atividades de vida diária e estabilização da diástase,
evitando qualquer separação adicional enquanto possibilita o reforçoda musculatura
abdominal.
Considerando a aplicação do recurso, surge a necessidade de realizar um estudo
que venha testar e possivelmente comprovar a efeito da bandagem elástica funcional no
tratamento da diástase abdominal no puerpério imediato. Tendo em vista a contribuição
de gerar conhecimentos de tratamento para a fisioterapia na saúde da mulher.

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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Verificar o efeito da técnica de bandagem elástica funcional no puerpério imediato


para a redução da diástase abdominal

2.2. Objetivos Específicos

- Avaliar e quantificar a diástase abdominal antes e após aplicação da bandagem elástica


funcional.
- Avaliar a satisfação quanto à aplicação da técnica.

12
3.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIM, C. R.; PEREGO, A. L.Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia.Iniciação


cientifica Cesumar – mar – jul. 2002, Vol. 04 n.01, pp. 57 – 61 Disponível em:
<http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/iccesumar/article/viewFile/51/16>.
Acesso em : 14 jun . 2016.

BEITUNE, E . P.et al. Assistência à mulher no Puerpério. In:FERREIRA, C. H.


J.Fisioterapia na saúde da mulher : Teoria e prática. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011. p.323.

BORGES,F. S.; VALENTIN, E. C. Tratamento da flacidez e diástase do reto abdominal


no puerpério de parto normal com o uso de eletroestimulação muscular com corrente de
média freqüência–Estudode caso. Revista Brasileira de Fisioterapia Dermato-
Funcional , v. 1, n. 1, 2002.

FERREIRA, N. O.; FREDERICE, C. P.; SILVA, J. L. P.Puerpério e atuação do


fisioterapeuta. In: MARQUES, A. A.; SILVA, M. P. P.; AMARAL, T. P.Tratado de
Fisioterapia em sáude da mulher.1ª ed. São Paulo:Roca, 2011.p. 259-260

JAIMOVICH, C. A. et al. Semiologia da Parede Abdominal: Seu Valor no


Planejamento das Abdominoplastias. Rev. Soe. Bras. CiroPlást. São Paulo, v.14, n.3,
p. 21-50,dez 1999.

KASE, K.; KASE, T.; WALIIS, J.Clinical Therapeutic Applications Of The Kinesio
Taping Method. 2ª Edition, 2003.

KASE, K.; LEMOS, T. V.; DIAS, M. E. Kinesio Taping: introdução ao método


eaplicações musculares. 1. ed. São Paulo: Andreoli, 2013.

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª


edição. Barueri: Manole, 2009.972p.

LEITE, Ana Cristina Nobrega Marinho Torres; ARAÚJO Kathlyn Kamoly Barbosa
Cavalcanti.Diástase dos retos abdominais em puérperas e sua relação com variáveis
obstétricas. Fisioter Mov 2012;389-397p.

LUNA, D. C. B. et al. Frequência da Diástase Abdominal em Puérperas e Fatores de


Risco Associados. Rev Fisioter S Fun. Fortaleza, 2012; 10-17p.

MICHELOWSKI, A. C. S.; SIMÃO, L. R.;MELO, E. C . A. A Eficácia de


Cinesioterapia na Redução da Diástase do Músculo Reto Abdominal em Puérperas
de um Hospital Público em Feira de Santana. Faculdade Adventista da Bahia -
FADBA, Brasil, 2014. Disponível em: <http://www.seer-
adventista.com.br/ojs/index.php/RBSF/article/view/469>. Acesso em: 08 mar. 2016.

PARMENTIER, Myrna; P T; C K T P; DiastasisRecti: A Solution .KTUS- DoCol- 4 –


08- Sep – 2010; Dispónivel em:
<http://www.kinesiotaping.com/console/uploads/material_document/2003-1.pdf>

13
RETT, M. T. et al.Prevalência de diástase dos músculos retoabdominais no puerpério
imediato:comparação entre as primíparas e multíparas. Rev. bras. fisioter. vol.13
no.4 São Carlos July/Aug. 2009 EpubAug 21, 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
35552009000400002&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>. Acesso em: 1 mar. 2016.

ZAVARIZE, S. F.; MARTELLI,A. Mecanismos neurofisiológigos da aplicação de


bandagem funcional no estímulo somatossensorial.Revista Saúde e Desenvolvimento
Humano 2014 Nov.30;Disponível em :
<http://www.academia.edu/27177687/Mecanismos_Neurofisiol%C3%B3gicos_da_Apli
ca%C3%A7%C3%A3o_de_Bandagens_Kinesio_Taping_no_Est%C3%ADmulo_Soma
tossensorial>

14
4.ARTIGO CIENTÍFICO

Efeito da bandagemelástica funcional em puérpera com diástase abdominal.

Effect of the functional elastic bandage in puerpera with abdominal diastasis.

¹Marilia Barbosa Pinto,¹Mayra Barbosa Pinto,²Nathalia Aiello Montoro.

¹Alunas do Curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade São Francisco(USF).


²Docente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança
Paulista, Mestre em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil, [email protected]

RESUMO:
Introdução: Durante o período gestacional o estiramento da musculatura abdominal pode
causar uma separação dos feixes do músculo reto abdominal causando a formação da
diástase do músculo retoabdominal(DMRA).A DMRA identificada no exame físico com
valor superior à três centímetros em região supra e/ou infra umbilical e considerada
anormal.A bandagem elástica funcional é um recurso que auxilia na ativação muscular
por estímulo sensorial. Objetivo:Verificar o efeito da técnica de bandagem elástica
funcional no puerpério imediato para a redução da DMRA.Método:Foi realizado um
estudo de caso com uma voluntária de 32 anos, no 1º dia de pós-parto vaginal, sendo esta
submetida à avaliação da medida da DMRA e intervenção com a bandagem elástica
funcional . Após cinco dias a voluntária retornou à Clínica de Fisioterapia,realizou-se
nova medida da DMRA e entrevista qualitativa acerca da satisfação frente à técnica.
Resultado:Constatou-se a presença de DMRA no 1º dia de pós-parto sendo aferido
DMRA infra umbilical 5,4cm DMRA supra umbilical 6,00cm.Após intervenção obteve-
se uma redução de 3,8cm na DMRA infra umbilical e 3,6cm para DMRA supra
umbilical.Conclusão:A bandagem elástica funcional se mostrou eficiente na involução
da DMRA no puerpério imediato.Este estudo possibilita a ampliação de conhecimento e
embasamento para o uso da técnica ao incluir uma nova proposta no tratamento de DMRA
após o parto.

Palavras chaves: Diástase. Reto do Abdome.Fita Atlética.Períodopós-parto.

15
SUMMARY:
Introduction: During the gestational period stretching of the abdominal muscles may
cause a separation of the bundles of the rectus abdominis causing the formation of
abdominal diastasis (ARMD). The ARMD identified in the physical examination with a
value greater than 3 centimeters above and below The functional elastic bandage is a
resource that helps muscle activation through sensory stimulation. Objective: To verify
the effect of functional elastic bandage technique in the immediate puerperium for the
reduction of ARMD. Method: A case study was carried out with a volunteer of 32 years,
on the 1st day after vaginal delivery, who was submitted to the measurement of DMRA,
and intervention with functional elastic bandage. After five days the volunteer returned
to the Physiotherapy Clinic, a new DMRA measurement and a qualitative interview about
satisfaction with the technique were performed. Results: The presence of DMRA was
found on the 1st postpartum day, and DMRA infra umbilical DMRA was measured 5.4
cm DMRA supra umbilical 6,00cm. After the intervention, a reduction of 3.8cm was
achieved in the DMRA infra umbilical and 3,60cm for supra umbilical DMRA.
CONCLUSION: Functional elastic bandage proved to be efficient in the involution of
DMRA in the immediate puerperium. This study allows the expansion of knowledge and
basis for the use of the technique when including a new proposal in the treatment of
DMRA after childbirth.

Key words: Diastasis.Rectusabdominis.Athletictape.Postpartum period.

16
INTRODUÇÃO

Segundo Ferreira1 durante o período gestacional, os músculos abdominais - sendo


eles reto abdominal, transverso do abdômen, oblíquo interno e oblíquo externo - sofrem
distensão decorrente do crescimento uterino, o reto abdominal em especial, sofre uma
distensão e afastamento entre seus dois feixes musculares, situação denominada diástase
do músculo reto abdominal (DMRA).
Esta condição é percebida normalmente no terceiro trimestre de gestação ou no
puerpério imediato.O puerpério imediato inicia após o nascimento do bebê, podendo
prolongar-se se de 6 a 8 semanas, e termina como os órgãos voltando ao estado não
gravídico. O puerpério pode ser dividido clinicamente em: puerpério imediato (até 10
dias),puerpério tardio (entre 11 a 15 dias) e puerpério remoto(além 45 dias). As alterações
hormonais com crescimento uterino levam ao estiramento dos músculos abdominais e
anteroversão pélvica seguida de uma hiperlordose lombar. Os casos de maior gravidade
sofrem, progressões de hérnias viscerais abdominais, diminuição do suporte abdominal,
alterações posturais e dificuldades respiratórias2.
O diagnóstico da DMRA é feito por meio do exame físico onde a puérpera é
posicionada em decúbito dorsal, com o quadril e joelhos fletidos e com os pés apoiados
no leito e membros superiores estendidos paralelos ao corpo. Nesta posição solicita-se a
puérpera a realização de uma flexão anterior de tronco até que as bordas inferiores das
escápulas saiam do leito. O avaliador demarca dois pontos para serem usados como
referência: 4,5 cm acima e 4,5 abaixo da cicatriz umbilical. O avaliador deve colocar os
dedos de uma mão horizontalmente através da linha média do abdômen, se houver
separação, os dedos afundarão dentro da fenda 1.
A bandagem elástica funcional (BEF) vem ocupando um grande espaço no
tratamento fisioterapêutico, proporcionando aos indivíduos que são submetidos à técnica,
um resultado significativo. É um recurso que cada vez mais vem sendo utilizado pela
fisioterapia, pela variedade de técnicas e métodos de tratamento, tendo em vista a
aplicabilidade clínica em diversas áreas de atuação como pediatria, neurologia, ortopedia,
saúde da mulher, dermatofuncional. Tem como benefícios melhorar circulação linfática
e sanguínea, corrigir a função muscular, aliviar dores e diminuir subluxações das
articulações.
O mecanismo neurofisiológico da aplicação da técnica de bandagem elástica
funcional se da pela estimulação dos somatorreceptores que estimulam o SNC, ocorrendo

17
um recrutamento de neurônios motores, que por sua vez estabilizam as articulações e
alongamentos musculares excessivos, isso ocorre através do relacionamento entre
informação sensorial e atividade muscular. O estimulo mecânico constante e duradouro
na pele, contribui para a percepção da posição corporal, correções dos desvios articulares
e auxilia na contração muscular3.
Segundo Kase Lemos4, a bandagem elástica funcional desencadeia efeitos sobre
a musculatura, estimulando e ativando o músculo durante o movimento, onde será
possível melhorar a contração de um músculo enfraquecido e desequilibrado, diminuindo
episódios de fadiga, contraturas, espasmos e lesões musculares. Também podem ser
observadas condições em que os músculos se encontram hiperativos, a bandagem ajuda
de forma inibitória, diminuindo as atividades musculares que estão em excesso,
promovendo relaxamento.
Considerando a aplicação do recurso, surge a necessidade de realizar um estudo
que venha testar e possivelmente comprovar o efeito da bandagem elástica funcional no
tratamento da diástase abdominal no puerpério imediato. Tendo em vista a contribuição
de gerar novos conhecimentos e um método de tratamento para a fisioterapia na saúde da
mulher.

DESCRIÇÃO DO RELATO DE CASO

Trata-se de um relato de caso do tipo experimental, realizado no Hospital


Universitário São Francisco (HUSF) e na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade
São Francisco (CEF-USF) em Bragança Paulista/SP. Após a autorização do Comitê de
Ética em Pesquisa da Universidade São Franciscosob o número do parecer 1.774.343, foi
realizado o estudo.
Participou do estudo, uma voluntária de 32 anos no puerpério imediato,etnia
branca, moradora de Vargem-SP, operadora de caixa, multípara (G2P2), índice de massa
corpórea 23kg/cm2. Após esclarecimento e aceite em participar da pesquisa, assinou
termo de consentimento livre e esclarecido. Foram coletados dados sociodemográficos e
obstétricos em prontuário, em seguida realizou-se a avaliação da diástase abdominal,
através do exame físico. A voluntária foi posicionada em decúbito dorsal, com o quadril
e joelhos fletidos e os pés apoiados no leito, membros superiores estendidos paralelos ao
corpo. Nesta posição o avaliador solicitava a realização de uma flexão anterior de tronco
até que as bordas inferiores das escápulas saíssem do leito. Avaliador demarcou dois

18
pontos para serem usados como referência: 4,5 cm acima da cicatriz umbilical
(supraumbilical) e 4,5 abaixo da cicatriz umbilical (infraumbilical). A diástase foi
mensurada com o medidor preciso de diâmetro e espessura, denominado paquímetro1.
Após exame físico, foi realizada a intervenção com a técnica de bandagem
elástica funcional. Para a aplicação a voluntária foi posicionada em decúbito dorsal, e os
membros superiores paralelos ao corpo.Com base nas técnicas citadas Artioli6, e nas
técnicas descritas por Kenzo4,a aplicação consistiu na técnica em I, duas faixas aplicadas
na direção da origem a inserção do reto abdominal em cada hemicorpo e duas faixas
horizontais na região infraumbilical do abdômen com técnica de compressão e tensão 30
%6 (Figura 1).

FIGURA 1 – Aplicação da técnica de bandagem elástica funcional

Após cinco dias da aplicação,a voluntária retornou a CEF-USF para retirada da


bandagem elástica funcional, sendo submetida à reavaliação da diástase abdominal e
aplicação do questionário de satisfação da técnica de bandagem elaborado para o estudo.
A DMRA no primeiro dia de pós-parto apresentou a medida na região
infraumbilical de 5,4 centímetros e na região supraumbilical 6,0 centímetros. Após
intervenção obteve as medidas de 1,6 cm centímetros em região infraumbilical e
2,4centímetros na região supraumbilical, apresentou redução de 3,8 centímetros em
região infraumbilical e 3,6 em região supraumbilical. (Tabela 1)

19
Tabela 1. Valores de medida da DMRA avaliado por paquímetros simples antes e após
intervenção.

DMRA antes DMRA depois Redução

Infraumbilical 5,4cm 1,6cm 3,8 cm

Supraumbilical 6,0cm 2,4cm 3,6cm

Mediante questionário próprio de satisfação quanto ao conforto da técnica e


facilitação nas atividades de vida diária, desenvolvido para a pesquisa, a voluntária
apresentou-se satisfeita, relatando que “sentiu estabilidade e conforto em região
abdominal, durante as atividades de vida diária”.

DISCUSSÃO
A DMRA é definida como afastamento dos dois feixes musculares do reto
abdominal,condição que pode ser observada inicialmente no segundo trimestre de
gestação, tendo uma incidência maior nos três últimos meses. A DMRA é considerada
fisiológica quando se apresenta menor de trêscentímetros e anormal quando maior de três
centímetros, podendo ser uma situação transitória ou permanecer ao longo da vida da
mulher.A DMRA apresenta como fatores predisponentes a obesidade, multiparidade,
flacidez de musculatura abdominal e gestações múltiplas2;1.
Mesquita e Machado7 realizaram um estudo longitudinal e aleatóriocom um grupo
controle que foi submetido à avaliação e mensuração da diástase (6 horas e 18 horas após
o parto) e um grupo de tratamento em que foi realizada a mesma avaliação e mensuração,
seguida de um protocolo de atendimento fisioterapêutico, 6 e 18 horas após o parto a
fimde minimizar e diminuir a DMRA. Foi realizada estimulação
proprioceptiva,exercícios isométricos e isotônicos dos músculos abdominais (oblíquos,
retos e transversos) e do assoalho pélvico.No período de 18 horas pós-parto, o grupo
controle apresentou uma redução da diástase de 5,4% e o grupo de tratamento de 12,5%,
em relação à primeira medida(6horas após o parto).Estes resultados demonstram que o
atendimento fisioterapêutico no puerpério imediato determina redução significativa na
DMRA.

20
Valentin e Borges8 estudaram três mulheresque se encontravam no puerpério de
parto normal, no Hospital Universitário São José-UNIG, Mesquita-RJ. As
pacientes,apresentaram-se com o abdômen protuso e aumento da diástase abdominal.
Foram submetidas a uma avaliação constituída de perimetria abdominal, aferição com
uso do paquímetro e aplicação da eletroestimulação neuromuscular com corrente de
média frequência.Os relatos dos casos mostraram resultados favoráveis que justificam o
uso da eletroestimulação neuromuscular na terapêutica puerperal, pois houve redução da
diastase abdominal em um tempo menor que o fisiológico, segundo os autores.
Os recursosfisioterapêutico disponíveis e já estudadosno tratamento da diástase
abdominal no puerpério consistem em cinesioterapia, hidroginástica, recursos de
eletroestimulação e exercícios físicos, as condutas auxiliam na qualidade da ativação do
tecido muscular e na recuperação da sensação de tensão muscular 8; 9;10.
A bandagem elástica funcional apresenta-se como um novo recurso nos
tratamentos fisioterapeuticos, porém ainda não estudado na condição da diástase
abdominal. Devido a isto este presente estudo buscou verificar o efeito da bandagem
elastica funcional na redução da diástase abdominal no puerpério imediato, obtendo como
resultado um efeito considerável na involução da diastáse abdominal, observada por
paquímetro simples, após cinco dias da intervenção.
O mecanismo neurofisiológico da aplicação da técnica de BEFocorre pela
estimulação dos somatorreceptores que estimulam o SNC, ocorrendo um recrutamento de
neurônios motores que por sua vez estabilizam as articulações e alongamentos musculares
excessivos, isso ocorre através do relacionamento entre informação sensorial e atividade
muscular. O estimulo mecânico constante e duradouro na pele contribui para a percepção
da posição corporal, correções dos desvios articulares e facilitação da contração
muscular3.
Prianti1 e Prianti211, realizaram um estudo transversal do tipo experimental
randomizado e controlado. Participaram do estudo dois grupos, sendo grupo 1 controle e
grupo 2 intervenção da bandagem elástica funcional, ambos executando a tarefa do chute,
em uma plataforma de força. Foi mensurada a oscilação postural, a atividade mioelétrica
do fibular longo e glúteo médio, além do número de acertos dos chutes. Foi observado
que o grupo 2 apresentou resultados positivos tanto na resposta elétrica muscular quanto
na oscilação postural. Conclui-se que a bandagem funcional elástica de tornozelo pode
ser considerada uma intervenção eficaz para o membro inferior de apoio no momento em

21
que se realiza o chute futebolístico, a fim de promover melhora da ativação muscular e
da oscilação postural das atletas, beneficiando assim a execução desse gesto esportivo.
Lenzi12,realizou um ensaio clínico randomizado com 20 homens que apresentaram
inclinação posterior da pelve (IPP). Os indivíduos foram divididos em dois grupos de
forma aleatória,no grupo bandagem (GB), a bandagem foi aplicada com tensionamento
no músculo tensor da fáscia lata e do trato iliotibial, e no grupo placebo (GP) foi aplicado
o mesmo material, porém sem tensionamento, por um período de 72 horas. Os grupos
foram reavaliados 30 minutos e 72 horas após a intervenção.Conclui-se que houve
diminuição significativa da inclinação posterior de pelve no GB quando comparado com
o GP. Os achados deste estudo demonstram que a técnica da bandagem elástica pode
auxiliar na diminuição da IPP, porém são necessários mais estudos que avaliem a ativação
muscular e a repercussão do uso da bandagem.
Parmentier (2010), realizou um estudo de três casos com aplicação de kinesiotape.
Realizou-se a aplicação com fitas de 2 centímetros de largura, tiras dispostas começando
logo abaixo do peito e se estendendo para a região superior do púbis. A primeira
voluntária, apresentava diástase de 4 dedos no 5° mês de gestação e com a aplicação da
fita relatou maior capacidade para respirar e realizar o exercícios de fortalecimento
abdominal, também houve diminuição de suas queixas de dor lombar. A segunda
voluntária apresentava diástase desde a sua 2ª gestação e se estendeu até a 4ª gestação,
recebeu a aplicação, porém teve dificuldade de permanecer com as fitasrelatando
“sensação de restrição”. A terceira voluntária foi submetida à aplicação após o parto para
auxilio no fortalecimento e retorno das atividades pré-gravidica, permaneceu
aproximadamente quatro semanas com as fitas, realizando também um programa de
exercícios para diástase. O autor acredita que uso de kinesiotape em gestantes e puérperas
com diástase é uma nova técnica que mostrou benefícios na respiração, no auxilio de
exercícios, atividades de vida diária e estabilização da diástase, evitando qualquer
separação adicional enquanto possibilita o reforço da musculatura abdominal.
No presente estudo de caso a técnica de bandagem elástica funcional se mostrou
eficiente na ativação muscular, levando à involução considerável da DMRA no puerpério
imediato. Além disso, trata-se de uma técnica não invasiva, de fácil e rápida aplicação e
de custo acessível em relação aos outros tratamentos. No entanto são necessários mais
estudos com amostras ampliadas e com grupos comparativos para comprovação de seu
efeito. Desta forma, este estudo possibilita a ampliação de conhecimento e embasamento
para o uso da técnica no tratamento de diástase do músculo reto abdominal após o parto.

22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Ferreira NO; Frederice, C. P.; Silva, J. L. P. Tratado de Fisioterapia em sáude da


mulher.1ª edição.São Paulo: Roca, 2011.
2. Rett MT, Melo LGF, Linhares LD,Melo EP. Diástase dos músculos retos
abdominais no pós parto vaginal imediato. Fisioterapia Brasil- Volume 14-
Número 3 - maio/junho de 2013.
3. Zavarize SF, Martelli A. Mecanismo neurofisiológicos da aplicação de bandagem
funcional no estimulo somatossensorial. Revista Saúde e Desenvolvimento
Humano. 2014;2(2):39-49
4. Kase K ; Lemos T V, Dias ME. Kinesio Taping: introdução ao método e
aplicações musculares. 1. ed. São Paulo: Andreoli, 2013.
5. Rett MT, Araújo FR, Rocha I, Silva RA. Diástase dos músculos retoabdominais
no puerpério imediato de primíparas e multíparas após o parto vaginal. Fisioter
Pesq. 2012;19(3):236-41.
6. Artioli DP, Bertolini GR. Kinesiotaping:Aplicação e seus resultados sobre a dor:
revisão sistemática. Fisioter Pesqui 2014;21:94-9
7. Mesquita LA, Machado AV, Andrade AV. Fisioterapia para Redução da Diástase
dos Músculos Retos Abdominais no Pós-Parto. RBOG 1999; 21(5): 267-272.
8. Borges FS, Valentin EC. Tratamento da Flacidez e Diástase do Reto-Abdominal
no Puerpério de Parto Normal com o Uso de Eletroestimulação Muscular com
Corrente de Média Frequência – Estudo de Caso. Rev bras fisioter Dermato-Func
2002; 1(1).
9. Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª edição.
Barueri: Manole, 2009.972p.
10. Michelowski ACS, Simão LR, Melo ECA. A eficácia da cinesioterapia na redução
da diástase do músculo reto abdominal em puérperas de um hospital público em
Feira de Santana - BA. Revista Brasileira de Saúde Funcional 2014;2(2):05-16.
11. PriantiBM, PriantiTSM, MendesIS, JúniorARP, Lima MO, PupioFL. Efeito da
bandagem funcional de tornozelo do equilíbrio e na atividade miolétrica durante
o chute futebolístico; XXIV Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica –
CBEB 2014.

23
12. Lenzi GF,Jacoby T,Portella G, Silva F. Efeito da bandagem elástica no
posicionamento da pelve com inclinação posterior. RevBrasMed Esporte – Vol.
23; No 1 – Jan/Fev, 2017.
13. Parmentier, M; P T; C K T P; Diastasis Recti: A Solution. KTUS- DoCol- 4 – 08-
Sep – 2010.

5. ANEXO

ANEXO I-NORMAS DA REVISTA – FISIOTERAPIA & SAÚDE FUNCIONAL


DIRETRIZES PARA AUTORES

Os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os


itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão
devolvidas.

I. A contribuição deve ser original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação
por outra revista.
II. O trabalho deve representar contribuição científica para a área de Fisioterapia e/ou
24
Saúde Funcional.
III. É obrigatório para submissão o preenchimento completo dos metadados. Incluindo a
titulação de cada autor e co-autor.
IV. O espaço de publicação consistirá em editorial, artigos originais, artigos de revisão,
relatos de casos, notas (carta ao editor, resenhas, expertises de convidados, ações de
extensão) produzidos por autores internos e externos à Universidade Federal do Ceará.
V. O idioma da revista é o português, podendo ser aceitos trabalhos em inglês quando
acompanhados de declaração de um tradutor juramentado.

Os artigos originais devem ser estruturados conforme sequência abaixo:


I. Título
a. Título Completo em português - Deve ser informativo, pertinente, conciso e atrativo,
de forma a descrever o conteúdo do artigo com no máximo 15 palavras.
b.Título completo em inglês - Compatível com o título em Portuguê e com no máximo
15 palavras.
c. "Short title" em português - Deve ser relacionado ao título completo, mas contendo
até quarenta caracteres (incluindo espaços).

II. Resumo e Abstract


Devem conter: Introdução (Introduction), Objetivos (Objectives), Metodologia
(Methodology), Resultados (Results) e Conclusões (Conclusions) ou Considerações
Finais (Conclusions) mais relevantes da pesquisa. Parágrafo único em espaço simples
com fonte tipo Time New Roman tamanho 10, este não deve exceder 250 palavras. Não
deve conter abreviaturas sem definição, exceto as conhecidas internacionalmente.
III. Descritores
De acordo com o conteúdo do trabalho. Em número de 3 a 5. Estão de acordo com
o Decs ou Mesh.
IV. Corpo do texto: Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão e Conclusão. O
texto deve ser formatado de acordo com as seguintes regras: 15.000 a 20.000 caracteres,
com espaço; Formato Word for Windows; Fonte: Times New Roman, tamanho 12,
espaço simples; Margem esquerda, direita, superior e inferior: 2,5.
Incluir, em itens destacados:
Introdução: deve ser breve e clara, apresentando a fundamentação racional e o propósito
do estudo.
Metodologia: descrever de forma clara como, quando e em que condições os
procedimentos foram realizados e quais os passos que foram seguidos, informando
ainda o período e o local de realização da pesquisa. Deve permitir ao leitor reconstruir o
processamento dos métodos empregados, sendo sintético e preciso.
Resultados: devem ser apresentados de forma objetiva, precisa e em sequência lógica.
Tabelas e legendas devem constar em páginas individuais ao final do texto principal.

Gráficos e figuras devem ser enviadas como “Documento suplementar” em formatos


.jpeg .tif .png com resolução mínima de 500dpis.

Discussão: deve realçar os achados importantes do estudo e confrontar os resultados


obtidos no estudo com os da literatura, sugerindo explicações para possíveis
discrepâncias encontradas incluindo comentários sobre as limitações da investigação.
Conclusão: deduções lógicas que correspondam aos objetivos do tema proposto.

25
Referências: Devem estar de acordo com as regras de Vancouver, apresentando entre
20 e 30 referências sendo 60% destas publicadas com menos de 10 anos em periódicos
indexados. Todas as referências devem estar citadas ao longo do texto. Link para
referências nas regras
Vancouver: (http://www.fiocruz.br/bibsp/media/normas_bibensp.pdf)

Os artigos de revisão devem ser estruturados conforme sequência abaixo:

I. Título
a. Título Completo - Deve ser informativo, pertinente, conciso e atrativo, de forma a
descrever o conteúdo do artigo com no máximo 15 palavras.
b. "Short title" - Deve ser relacionado ao título completo, mas contendo até quarenta
caracteres (incluindo espaços).
II. Resumo/Abstract
O Resumo e o Abstract devem identificar as seções principais do artigo: Introdução
(Introduction), Metodologia (Methodology), Resultados (Results) e Considerações
Finais (ConcludingRemarks). Parágrafo único que não deve exceder 250 palavras. Não
deve conter abreviaturas sem definição, exceto as conhecidas internacionalmente.
III. Descritores
De acordo com o conteúdo do trabalho. Em número de 3 a 5. Estão de acordo com o
Decs ou Mesh.
IV. Corpo do texto: Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão e Resultados e
Considerações Finais. O texto deve ser formatado de acordo com as seguintes regras:
15.000 a 20.000 caracteres, com espaço; Formato Word for Windows; Fonte: Times
New Roman, tamanho 12, espaço simples; Margem esquerda, direita, superior e
inferior: 2,5.
Introdução: Deverá definir contextualizar o tema e problematizá-lo. As abreviaturas e
termos novos ou pouco conhecidos devem ser definidos.
Metodologia: Descrever com pormenores o processo de busca dos estudos originais, os
critérios utilizados para seleção daqueles que foram incluídos na revisão e os
procedimentos empregados na síntese dos resultados obtidos pelos estudos revisados
(que poderão ou não ser procedimentos de metanálises).
Discussão e Resultados: Análise crítica da literatura. Deve ser estruturada com
subtítulos que seguem uma ordem coerente. Análise metodológica dos artigos
revisados. Conclusões válidas baseadas nos trabalhos revisados.

Gráficos e figuras devem ser enviadas como “Documento suplementar” em formatos


.jpeg .tif .png com resolução mínima de 500dpis.

Referências
Devem estar de acordo com as regras de Vancouver, apresentando entre 20 e 30
referências sendo 60% destas publicadas com menos de 10 anos em periódicos
indexados. Todas as referências devem estar citadas ao longo do texto. Link para
referências nas regras
Vancouver: (http://www.fiocruz.br/bibsp/media/normas_bibensp.pdf)

Os relatos de caso devem ser estruturados conforme sequência abaixo:

I. Título
a. Título Completo - Deve ser informativo, pertinente, conciso e atrativo, de forma a
26
descrever o conteúdo do artigo com no máximo 15 palavras.
b. "Short title" - Deve ser relacionado ao título completo, mas contendo até quarenta
caracteres (incluindo espaços).
II. Resumo/Abstract
O Resumo e o Abstract devem identificar as seções principais do relato de caso. Deve
apresentar Introdução, Descrição do Relato de Caso e Discussão. Parágrafo único que
não deve exceder 250 palavras. Não deve conter abreviaturas sem definição, exceto as
conhecidas internacionalmente.
III. Descritores
De acordo com o conteúdo do trabalho. Em número de 3 a 5. Estão de acordo com o
Decs ou Mesh
IV. Corpo do texto: Introdução, Descrição do Relato de Caso e Discussão. O texto deve
ser formatado de acordo com as seguintes regras: 15.000 a 20.000 caracteres, com
espaço; Formato Word for Windows; Fonte: Times New Roman, tamanho 12, espaço
simples; Margem esquerda, direita, superior e inferior: 2,5.
Introdução: Deverá apresentar o problema em questão com uma breve revisão da
literatura sob os aspectos clínicos e terapêuticos ou diagnostico diferencial em relação o
caso apresentado.
Descrição do Relato de Caso: Estruturada em tópicos. Deve identificar os sujeitos da
pesquisa, omitindo o nome. Apresentar antecedentes pessoais e familiares. Descreve
todas as etapas de acompanhamento do caso (ex: início, a evolução e o estado atual do
caso). Discussão do diagnóstico, bem como possíveis diagnósticos. Descreve a
terapêutica empregada.
Discussão: Deverá contrapor dados do caso apresentado “semelhanças e diferenças”
com um caso da literatura e demonstrar a contribuição trazida com a apresentação do
caso.
Referências
Devem estar de acordo com as regras de Vancouver, apresentando entre 15 e 20
referências sendo 60% destas publicadas com menos de 10 anos em periódicos
indexados. Todas as referências devem estar citadas ao longo do texto.Link para
referências nas regras
Vancouver: (http://www.fiocruz.br/bibsp/media/normas_bibensp.pdf)

OBS: É obrigatória a submissão de cópia do termo de consentimento assinado pelo


paciente para publicação do relato de caso.

As notas podem ser: carta ao editor, resenhas, expertises de convidados ou ações de


extensão.

O texto deve ser estrurado em parágrafo único formatado de acordo com as seguintes
regras: 10.000 a 15.000 caracteres, com espaço; Formato Word for Windows; Fonte:
Times New Roman, tamanho 12, espaço simples; Margem esquerda, direita, superior e
inferior: 2,5. A carta ao editor é utilizada para que os leitores da revista possam externar
suas opiniões sobre os temas e artigos nela publicados.

CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a


conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões
que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

27
1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por
outra revista.
2. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word (desde que não
ultrapasse os 2MB).
3. Os metadados foram preenchidos completamente (Nome completo, instituição,
país, e-mail e declaração de conflito de interesse de todos os autores)
4. O trabalho consiste em editorial, artigos originais, artigos de revisão, relatos de
casos ou notas (carta ao editor, resenhas, expertises de convidados, ações de
extensão).
5. Todos os endereços de páginas na Internet (URLs), incluídas no texto
(Ex.: http://www.ibict.br) estão ativos e prontos para clicar.
6. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em
Diretrizes para Autores, nas seções normas de publicação e submissão de
trabalhos e critérios bibliográficos.

7. A identificação de autoria do trabalho deve ser removida do arquivo e da opção


Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista,
quando submetido para avaliação por pares.

8. O idioma do trabalho é o português ou inglês (acompanhado de declaração de


um tradutor juramentado).
9. Incluir as Declarações de Direito Autoral e de Conflito de Interesse devidamente
assinadas nos Documentos Suplementares.
10. No caso de trabalho original, incluir o parecer de aprovação do projeto de
pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos

DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL

O(s) Autor (es), na qualidade de titular (es) do direito de autor do artigo submetido à
publicação, de acordo com a Lei nº. 9610/98, concorda(m) em ceder os direitos de
publicação à revista "Fisioterapia e Saúde Funcional" e autoriza(m) que o mesmo seja
divulgado gratuitamente, sem ressarcimento dos direitos autorais, por meio do Portal a
definir, para fins de leitura, impressão e/ou download pela Internet, a partir da data da
aceitação do artigo pelo Conselho Editorial da Revista.

Os autores devem incluir como documento suplementar:

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Declaramos que não omitimos quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre


nós e companhias que possam ter interesse na publicação deste artigo.

Certificamos que o artigo “Título do artigo” é original e que o trabalho, no todo ou em


parte, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha
(nossa) autoria, não foi enviado a outro periódico e não o será enquanto sua publicação
estiver sendo considerada pela Revista Fisioterapia & Saúde Funcional, em qualquer
formato (impresso ou eletrônico).

Declaro(amos) também que, com exceção das citações diretas e indiretas claramente
indicadas e referenciadas, este trabalho foi escrito por mim(nós) e portanto não contém

28
plágio. Eu(nós) estou(amos) consciente(s) que a utilização de material de terceiros
incluindo uso de paráfrase sem a devida indicação das fontes será considerado plágio, e
estará sujeito à processo administrativos e sanções legais.

TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS

Declaramos que, em caso de aceitação do artigo pela Revista Fisioterapia & Saúde
Funcional, esta passa a ter os direitos autorais a ele referentes, que se tornarão
propriedade exclusiva da revista.

Fica vedado qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de
divulgação, impressa ou eletrônica, sem autorização prévia da Revista Fisioterapia &
Saúde Funcional. Uma vez solicitada, se obtida, far-se-á constar o devido
agradecimento a Revista Fisioterapia & Saúde Funcional.

Nome: _________________________________________________________

Assinatura:______________________________________________________

Nome: _________________________________________________________

Assinatura:______________________________________________________

Data: _______/_______/_______

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os


serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras
finalidades ou a terceiros.

ANEXO II- CARTA DE APROVAÇÃO DO CEP

29
30
ANEXO III

31
ANEXO 3-Questionário de avaliação da satisfação da técnica

Nome: ______________________________________________

1-A técnica facilitou a você desenvolver as AVDs e cuidados com RN?


( )Não ( )Sim
_________________________________________________________

2-Apresentou algum desconforto na região da aplicação?


( )Não ( )Sim Qual? ________________________________________

3-Você está satisfeito com a aplicação da técnica?


()Não ( )Sim
_________________________________________________________

32

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