Fratura Nos Metatarsos - Caso Clínico

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 22

CURSO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

PERÍODO: SÉTIMO
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PROFESSORA ORIENTADOR (A): BRENDA SAMPAIO

ANA PAULA FERNANDES DOS SANTOS

BEATRIZ SANTOS DE ANDRADE

GIOVANA CAROLYNE SOUSA SOARES

MARIA ISAMAR TEIXEIRA SANTANA

PHAMELA LETYCIA SOUSA FOSTER

FRATURA DE METATARSOS NO PÉ ESQUERDO: PÓS-


OPERATÓRIO DE FISIOTERAPIA DA AVALIAÇÃO AO
TRATAMENTO: REVISÃO DE LITERATURA E CASO
CLÍNICO

Teresina/ PI

2022
ANA PAULA FERNANDES DOS SANTOS

BEATRIZ SANTOS DE ANDRADE

GIOVANA CAROLYNE SOUSA SOARES

MARIA ISAMAR TEIXEIRA SANTANA

PHAMELA LETYCIA SOUSA FOSTER

FRATURA DE METATARSOS NO PÉ ESQUERDO: PÓS-


OPERATÓRIO DE FISIOTERAPIA DA AVALIAÇÃO AO
TRATAMENTO: REVISÃO DE LITERATURA E CASO
CLÍNICO

Estudo de caso apresentado a disciplina de Estágio


Supervisionado I do Curso de Bacharelado em
Fisioterapia, como obtenção de nota avaliativa final.

Profª Orientadora: Brenda Sampaio

Teresina/ PI

2022
Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar

nele. É usar o que passamos para transformar no que


somos.

Augusto Cury
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO. ................................................................................................................ 5
2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 6
2.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 6
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ............................................................................................ 6
3 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................... 7
3.1 ANATOMIA DO PÉ .................................................................................................... 7
3.2 PRINCIPAIS FRATURAS DO PÉ ............................................................................... 8
3.3 TRATAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA ........................................................................ 9
4 METODOLOGIA ................................................................................................................... 10
4.1 TIPO DE PESQUISA ......................................................................................................... 10
4.2 CARACTERÍSTICA DO LOCAL DA PESQUISA .................................................... 10
4.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ............................................................. 11
4.3.1 FICHAS DE ATENDIMENTO........................................................................ 11
4.3.2 REGISTRO FOTOGRÁFICO ............................................................................. 11
4.4 ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS ................................................................ 11
4.4.1 RELATO DO CASO .......................................................................................... 12
5 RESULTADO E DISCUSSÃO ....................................................................................... 18
5.1 RESULTADO ............................................................................................................ 18
5.2 DISCUSSÃO.............................................................................................................. 19
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 22
5

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo trata-se de um caso clínico desenvolvido durante o Estágio


Supervisionado I do Curso bacharelado em Fisioterapia da Faculdade UNINASSAU, localizada
na Rua Dr. Otto Tito, 278, em frente ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), no Bairro
Redenção, sob a supervisão e orientação da professora e fisioterapeuta Brenda Sampaio.
O estágio supervisionado I tem como objetivo proporcionar ao estudante conhecimentos
técnico-científicos no que tange a Fisioterapia e abrangendo sua atuação acadêmica e
profissionalizante que integra o currículo do Curso Bacharelado em Fisioterapia.
A referida disciplina teve início no dia 05/03/2022 e término dia 11/06/2022, no horário
de 08h às 12h30min, de segunda à sexta. Com carga horária total de 120h, sendo ministrada de
forma teórica e prática, no qual, possibilita ao estudante a aprimorar seus conhecimentos, assim
como, aplicar na prática. O caso clínico teve como estudo, uma paciente, sexo feminino, com
histórico de fratura em um dos membros inferiores.
Para atingir os objetivos propostos, este estudo de caso está estruturado da seguinte
forma: Primeiramente, são delineados os objetivos do estudo. Logo após, foi realizado um breve
Referencial Teórico, em seguida, descreveu-se o local do estudo, os participantes, os
procedimentos para obtenção das informações, e o método para análise em um segundo
momento, apresenta-se uma visão geral sobre a proposta do estudo de caso, e por fim, a
conclusão.
6

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Compreender a atuação do acadêmico no campo de estágio, utilizando os saberes


técnico-científicos à prática profissional, no âmbito das concepções teóricas e prática,
promovendo senso crítico do estudante em relação à realidade dos serviços de saúde,
estimulando o estudante na Assistência Fisioterapêutica e no planejamento de saúde.
Analisar e avaliar as principais intervenções fisioterapêuticas em uma paciente/ cliente/
usuário com fratura de metatarso no pé esquerdo pós-cirúrgico.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO


Propiciar ao estudante a vivência no campo ambulatorial e hospitalar, sob a orientação
de um profissional habilitado, a partir de diferentes contextos organizacionais, socioemocionais
e econômicos.
Promover a capacitação técnica do estudante para o diagnóstico fisioterapêutico,
tratamento e acompanhamento da evolução do quadro clínico do paciente/ cliente/ usuários,
preenchimento de prontuário, conclusão de casos clínicos e reavaliações.
Preparar e capacitar o estudante para a elaboração de parecer e relatórios
fisioterapêuticos no prontuário do paciente/ cliente/ usuários.
Conhecer e identificar os aspectos éticos e legais durante o desenvolvimento das ações
fisioterapêuticas nos campos ambulatoriais e hospitalares.
Aplicar as principais condutas fisioterapêuticas no tratamento de um paciente/ cliente/
usuário com fratura de metatarso no pé esquerdo pós-cirúrgico.
Avaliar a evolução do paciente/ cliente/ usuário no tratamento fisioterapêutico proposto
com fratura de metatarso no pé esquerdo pós-cirúrgico.
Promover uma melhor qualidade de vida a paciente/ cliente/ usuário com fratura de
metatarso no pé esquerdo pós-cirúrgico.
7

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 ANATOMIA DO PÉ
Anatomicamente o pé está dividido em falanges, metatarso e tarso. O pé possui 14
falanges, divididas em falanges proximais, falanges mediais e falanges distais, e do primeiro ao
quinto pododáctilo (dedo), sendo que, no primeiro pododáctilo (dedo), cientificamente
nomeado como hálux, existem apenas duas falanges (proximal e distal), e do segundo ao quinto
pododáctilo (dedo), existem três falanges (proximal, medial e distal). O pé possui cinco
metatarso, sendo que, cada metatarso que forma a região plantar do pé, e cada metatarso
correspondem ao pododáctilo que estão se articulando, como por exemplo o primeiro metatarso
se articula com o primeiro pododáctilo, ou seja, com a falange proximal, formando a articulação
metatarsofalangeana do primeiro dedo do pé, e assim sucessivamente. Os metatarsos também
se articulam com os tarsos, formando a articulação tarsometatarsiana.

Conforme NOBESCHI (2010) os ossos do tarso são sete em cada pé divididos em: tálus,
calcâneo, cuboide e os 3 cuneiformes, que o tálus se articula proximalmente com a face inferior da tíbia
e, as porções articulares dos maléolos, constituindo a articulação talocrural (tornozelo), o calcâneo se
articula com os ossos: tálus, navicular e cubóide, o cubóide se articula com o calcâneo, navicular e a
base do IVº e Vº metatarsais, o navicular se articula com a cabeça do tálus, cubóide e os três cuneiformes.
O pé tem como função suporta a carga do corpo e aumentar sua ação motora.

Figura 1: Anatomia do Pé

Fonte: GRAAFF, 2006.


8

3.2 PRINCIPAIS FRATURAS DO PÉ

O tipo mais comum de lesão é uma fratura, que se caracteriza por uma ruptura ou quebra do
osso. Os principais exames que permite um diagnóstico melhor, uma localização precisão e a
profundidade da fratura são as radiografias. As fraturas ainda podem ser classificadas de dois
tipos, patológicas (os seres humanos já nascem com aquela deficiência) e traumáticas ( são as
causadas por fraturas ou lesão).
GRAAF (p. 189, 2006), classificou as fraturas, da seguinte forma abaixo:
I) Simples ou fechada: os ossos fraturados não rompem a pele;
II) Composta ou aberta: os ossos fraturados estão expostos e rompem a pele;
III) Parcial (fissurada): O osso está incompletamente quebrado;
IV) Completa: a fratura divide o osso em dois pedaços;
V) Cominutiva: o osso quebrado em vários fragmentos;
VI) Espiral: a linha de fratura é torcida quando o osso quebra;
VII) Galho verde: uma fratura incompleta , na qual um lado do osso está quebrado, e o
outro lado encurvado;
VIII) Impactada: A extremidade de um osso quebrado projeta-se no interior de outra parte.
IX) Transversal: A fratura ocorre ao longo do osso perpendicularmente ao seu maior
eixo;
X) Oblíqua: A fratura ocorre ao longo do osso em ângulo oblíquo com o maior eixo.
XI) Deslocada: Uma fratura na qual os fragmentos ósseos não estão em alinhamento
anatômico;
XII) Não-descolada: Uma fratura na qual os fragmentos ósseos permanecem em
alinhamento anatômico.
Figura 2: Tipos de fraturas

Fonte: GRAAFF, 2006.


9

3.3 TRATAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA

Com a evolução na área da saúde, e a chegada de novas tecnologias e métodos de


tratamentos, a fisioterapia vem cada vez mais ganhando espaço. Conforme PEIXOTO (2011) a
fisioterapia no processo de reabilitação ortopédica e traumatológica desempenha significativa
importância no tratamento de traumas que acometem o sistema musculoesquelético.
O tratamento fisioterapêutico deve ser iniciado previamente e respeitar alguns
procedimentos. Um dos propósitos primários no processo de reabilitação é promover de forma
ativa ao paciente o nível mais elevado de independência funcional, dentro dos limites de suas
inaptidões (ALVES et al. 2010). O tratamento inicial se dar por uma avaliação aprofundado do
paciente/ cliente/ usuário, que se caracteriza por anamnese, momento que são colhidos os
principais dados e histórico patológico, como caso de trauma ou lesão.
Ainda segundo PEIXOTO (2011) Para um tratamento eficaz no protocolo
fisioterapêutico compreende-se que a crioterapia, o alongamento, a cinesioterapia ativa, a
mobilização do membro acometido, a propriocepção, o treino de marcha, a eletroterapia, as
orientações gerais e a movimentação das articulações adjacentes são de grande valia para o
paciente. O que se faz necessário um protocolo adequado de acordo com as necessidades do
paciente/ cliente/ usuário, com o objetivo de uma evolução satisfatória.
10

4 METODOLOGIA

Nesta seção será explicitado os caminhos metodológicos do estudo de caso, como tipo de
pesquisa, a caracterização do local de pesquisa, os instrumentos para coletas de dados, análise
e apresentação dos resultados.

4.1 TIPO DE PESQUISA

Esse estudo de caso se caracteriza como uma pesquisa qualitativa. Essa opção foi devida
se coletarem dados a partir de eventos reais, no intuito de explicar, explorar ou descrever casos
reais inseridos dentro do seu próprio contexto.
Pode-se dizer que a pesquisa, se classifica, quanto ao objetivo, em três categorias
básicas: exploratória, explicativa e descritiva. Pesquisas exploratórias visam compreender um
fenômeno ainda pouco estudado ou aspectos específicos de uma teoria ampla. Pesquisas
explicativas, identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos
fenômenos, explicando suas causas. E, finalmente, a descritiva, descrever determinada
população ou fenômeno. (GIL, 1994). No que tange ao objetivo, essa pesquisa se enquadra
como explicativa, por se tratar de um estudo de caso.
No que se refere a categoria da pesquisa aos procedimentos práticos, foi realizada uma
pesquisa de campo. Logo a seguir, tem a caracterização do campo de pesquisa e sujeito da
pesquisa.
4.2 CARACTERÍSTICA DO LOCAL DA PESQUISA

A pesquisa de campo objetivou a realizar um estudo de caso, sendo realizada em


Teresina, no estado do Piauí, na clínica-escola da UNINASSAU, localizado Rua Dr. Otto Tito,
278, em frente ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), no Bairro Redenção. A mesma foi
escolhida por ser um local onde já havia um contanto prévio entre instituição e pesquisadora
durante as atividades de estágio supervisionado naquela instituição de ensino.
A avaliação, reabilitação, parecer e relatórios fisioterapêuticos são realizados por
estudantes da instituição, orientados por seus professores, no qual, passam a viver experiência
clinica na própria instituição adquirindo experiência e contribuindo com o diagnóstico e
reabilitação dos pacientes/ clientes/ usuários que não podem pagar um profissional ou
atendimento particular.
11

4.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Relacionado a um estudo de caso, foram utilizados instrumentos característicos de


pesquisa dessa natureza, optou-se por uma Ficha de Atendimento, Registro Fotográfico e ficha
de evolução da paciente/ cliente/ usuário..

4.3.1 FICHAS DE ATENDIMENTOS

Foi utilizado uma ficha de atendimento para avaliação em Traumato Reumato, no qual,
o estudante realiza uma avaliação inicial, Identificação, Dados Clínicos (como anamnese
inicial, doenças preexistentes, histórico familiar, histórico cirúrgico...), logo após, foi realizado
um exame físico e alguns testes específicos e ficha de evolução.
Nesta etapa, também foi aplicado um Termo de Consentimento, no qual, o sujeito
autoriza a publicação por escrito dos seus dados e evolução durante o tratamento, assim como,
tem conhecimento da sua participação voluntária, no referido caso de estudo, podendo se
recusar ou desistir de participar dessa pesquisa de campo e retirar seu consentimento.

4.3.2 REGISTRO FOTOGRÁFICO


Para esta etapa, foi apresentado um Termo de Autorização de Imagem, no qual, o sujeito
da pesquisa autoriza o uso das imagens durante a intervenção fisioterapêutica, em qualquer
material vinculado a esse estudo de caso, sendo assim, de livre e espontânea vontade, para os
mesmos fins, a cessão de direitos da veiculação não recebendo para tanto qualquer tipo de
remuneração.
O Registro Fotográfico, foram realizados durante o tratamento, tendo início no dia
05/03/2022, quando foi realizada anamnese inicial e término dia 11/06/2022 no último dia de
intervenção fisioterapêutico.

4.4 ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS


Nesta etapa de tratamento dos dados teve como objetivo prepará-los para que pudessem
ser analisados posteriormente, conforme a abordagem da pesquisa qualitativa.
Quanto as coletas de dados, ao serem transcritas realizou-se uma análise geral para obter
uma visão panorâmica da evolução do sujeito da pesquisa (Quadro 1). Posteriormente, foi
realizado uma segunda análise mais detalhada com objetivo de avaliar a evolução do paciente/
cliente/ usuário em cada etapa da intervenção fisioterapêutica. Dessa forma, organizou-se as
12

fichas de evolução sequencialmente aos dias de tratamento, buscando selecionar subsídios


relevante para a análise (Quadro 1).
As informações obtidas por essas fontes foram analisadas com o objetivo de
compreender a coerência ou não dos elementos apresentados, além de buscar uma análise que
ampliasse as possibilidades de relacionar informações baseados em experiências reais, fazendo
uma relação teórico-prático.
A presente pesquisa de forma direta, foi desenvolvida duas vezes na semana, durante
uma intervenção fisioterapêutica, com a paciente E.J.N.C., feminina, 49 anos, casada,
doméstica, com diagnóstico inicial fratura de pé.
Conseguinte, foi realizado uma anamnese na referida paciente, no intuito de obter uma
visão panorâmica do seu estado inicial, e assim, iniciar os protocolos de tratamento de forma
adequada, logo após, foram utilizadas as fichas de atendimento, no qual, eram registrados a
evolução da paciente, em cada etapa do tratamento.

4.4.1 RELATO DO CASO


A paciente/ cliente/ usuário de iniciais E. J. N. C., feminino, casada, 49 anos, 65kg,
altura 1,55 , chegou na clínica-escola dia 23/04/2022, com diagnóstico de origem: fratura do
pé, a referida paciente deu entrada na clínica-escola com uma lesão no pé esquerdo, após uma
queda no viaduto, no qual, teve uma fratura no pé esquerdo nas extremidades próximas do 2º
ao 5º metatarso, e teve que realizar um procedimento cirúrgico, colocando pinos, porém chegou
ao tratamento sem pinos e sem queixa de dor.
A paciente é diabética, e tem histórico familiar de hipertenso. Ainda faz uso de
medicação, como: dipirona (500mg); fenitoina (100mg) – para evitar convulsão, omeprazol e
PACO. Paciente também se queixava de dores crônicas no local da lesão, que piorava a medida
que seu membro inferior esquerdo (pé) se apoiava no chão, tinha uma pequena melhora quando
estava em repouso e fazia o uso de gel. Possuindo assim, algumas limitações, como o caminhar,
apoiar o pé no chão, ficar muito tempo em pé, fazia piorar as dores e aumentando as queixas.
13

Quadro 1: Descrição da ficha de evolução/ intervenção fisioterapêutica


28/04 ➢ Paciente chegou ao atendimento sem queixa de dores;
➢ Condutas Fisioterapêuticas;
I) Mobilização articular em tornozelo esquerdo, (tração e deslizamento). (5
minutos)
II) Liberação miofascial em tornozelo esquerdo;
➢ Exercício ativo- assistidos:
II.I) Isometria com bola suíça (laranja) em tornozelo “E”, realizou y séries com
10 repetições;
II.II) Alongamento faixa elástica, realizou 4 séries com 10 repetições;
II.III) Treino de marcha em rampa, subida e descida (realizou 5 voltas);
II.IV) Descarga de peso em rampa e no espelho sem transferência, realizou 3
séries e 10 repetições;
II.V) Flexão/ extensão do joelho com carga (1kg), realizou 3 séries de 10
repetições;
II.VI) Fortalecimento de quadríceps com carga de (1kg), realizou 3 séries de
10 repetições;
II.VII) Ultrassom terapêutico contínuo (1Mhz), durante 8 minutos em
tornozelo “E”;
II.VIII) Finalizamos com TENS em tornozelo “E”, durante 20 minutos.

29/04 ➢ Paciente chegou ao atendimento sem queixa de dores;


I) Foi feito mobilização articular no tornozelo esquerdo;
II) Foi realizado exercícios de isometria com bola suíça (laranja) no tornozelo
esquerdo, realizou-se 4 séries de 10 repetições;
III) Alongamento com faixa elástica (Amarela) 4 séries de 12 repetições;
IV) Foi realizado o treino de marcha no campo;
V) No espelho foi realizado flexão de quadril (com ajuda do fisioterapeuta) 3
séries de 10 repetições;
VI) Ultrassom terapêutico contínuo (1 Mhz), durante 8 minutos no tornozelo
esquerdo;
VII) Foi realizado liberações miofascial, logo depois foi liberada.
14

01/05 ➢ Paciente chega ao atendimento com queixas de dores ao realizar os


exercícios;
➢ Iniciamos com mobilização articular de tornozelo por 5 minutos;
➢ Foi realizado exercícios de isometria com bola feijão no pé esquerdo.
➢ Realizado exercício de ponte com bola de feijão, paciente em decúbito
dorsal, realizou-se 4 séries de 15 repetições;
➢ Realizado exercício de flexão plantar no tornozelo com o uso da faixa
elástica roxa, 3 séries de 15 repetições;
➢ Realizada mobilização neural de tornozelo para ganho de ADM;
➢ Paciente sentada, realizado flexão plantar com uso de Jump, 4 séries de 15
repetições;
➢ Realizado treino de moecha com obstáculo e peso de 2kg, 5 voltas;
➢ Treino de moecha na escada e rampa, ida e volta, 8 repetições;
➢ Uso dos TENS por 10 minutos;
➢ Ulrassom contínuo por 5 minutos.
05/05 ➢ Paciente chegou ao atendimento sem dor;
➢ Condutas Fisioterapêuticas;
I) Liberação miofascial em pé esquerdo;
II) Mobilização articular em tornozelo esquerdo (movimento de tração e
deslizamento);
III) Isometria com bola suíça, realizou 4 séries de 10 repetições;
IV) Alongamento com faixa elástica, realizou 4 séries de 10 repetições;
V) Flexão plantar com carga 1kg no pé “E”, realizou 4 séries de 10 repetições;
VI) Treino de tábua de propriocepção retangular. (mobilização);
VII) Treino de marcha em escada e rampa;
VIII) Treino de marcha com obstáculo (cone), utilizamos cadeira de 2kg em
MIE;
IX) Ultrassom terapêutico contínuo, por 7 minutos em região antepé “E”.
07/05 ➢ Paciente chegou ao atendimento com desconforto ao toque no pé esquerdo;
➢ Condutas Fisioterapêuticas;
I) Iniciamos liberação miofascial no tornozelo e panturrilha (pé esquerdo);
II) Foi realizado mobilização de metatarsos e tornozelo esquerdo com
movimentos de tração;
15

III) Exercícios de dorsiflexão e flexão plantar com faixa elástica amarela, e


inversão e eversão, no pé esquerdo, 4 séries de 12 repetições;
IV) Exercícios de instabilidade com bola suíça (laranja), 3 séries de 10
repetições;
V) Treino de marcha lateral com obstáculos, caneleira de 1kg no pé esquerdo
com 4 voltas;
VI) Treino na tábua de propriocepção retangular, caneleira de 1kg no pé
esquerdo (3 séries de 10 repetições);
VII) Treino de marcha na escada e rampa (desconforto na região do tarso);
VIII) Exercícios na bicicleta durante 5 minutos;
IX) Ultrassom terapêutico contínuo (1Mhz) durante 5 minutos na região do
antepé esquerdo.
14/05 ➢ Paciente chega ao atendimento sem queixa de dores;
➢ Foi iniciado com mobilização do metatarso e tornozelo esquerdo com
movimento de tração;
➢ Isometria com bola suíça, com instabilidade 4 séries de 12 repetições;
➢ Realizado exercício de ponte com resistência;
➢ Exercício de início de marcha isometria trabalhando equilíbrio e
instabilidade por 10 segundos;
➢ Treino de marcha e marcha lateral com obstáculo utilizando caneleira de
2kg 4 séries de ida e volta;
➢ Exercícios de isometria, agachamento 3 repetições de 10 segundos;
➢ Bicicleta 10 minutos;
➢ Foi realizado liberação miofascial, no tornozelo e panturrilha;
➢ Finalizamos e conduzimos sem o uso de maletas.
19/05 ➢ Paciente chegou ao atendimento com queixas dolorosas;
➢ Condutas Fisioterapeutas:
I) Mobilização articular em tornozelo esquerdo (tração e compressão);
II) Isometria com bola de feijão (verde) no pé esquerdo, paciente realizou
4 séries de 10 repetições;
III) Paciente em decúbito dorsal realizou exercício de ponte com bola feijão
(laranja) 4 séries de 10 repetições;
16

IV) Paciente sentada realizou flexão plantar com carga de 2kg, fez 4 séries
de 10 repetições;
V) Treino de marcha em escada e rampa com carga de 2kg em MIE,
realizou subida e descida, 8 voltas;
VI) Flexão plantar na escada, realizou 4 séries de 10 repetições, paciente
relatou dor;
VII) Descarga de peso no Jump, realizou 3 séries de 10 repetições;
VIII) TENS na região do antepé “E” durante 13 minutos;
IX) Finalizamos com ultrassom terapêutico na região do antepé “E” por 6
minutos.
26/05 ➢ Paciente chegou ao atendimento sem queixas dolorosas;
➢ Condutas Fisioterapeutas realizadas:
I) Iniciamos com liberação miofascial e mobilização articular em
tornozelo esquerdo;
II) Exercícios ativo assistido:
II.I) Dorsiflexão e flexão plantar com faixa elástica. (paciente sentada realizou
4 séries de 10 repetições);
II.II) Isometria com bola suíça, realizou 4 séries de 10 repetições;
II.III) Flexão plantar na escada, realizou 4 séries de 10 repetições;
II.IV) Treino de marcha em escada e rampa ( realizou 10 voltas);
II.V) Descarga de peso em rampa sem transferência;
II.VI) Agachamento com bola suíça (cinza), realizou 3 séries de10 repetições;
II.V) Bicicleta (durante 5 minutos);
II.VI) Finalizado com treino de marcha no colchonete com caneleira de 2kg.

03/06 ➢ Paciente chegou ao atendimento com queixas dolorosas;


➢ Iniciamos com mobilização articular em tornozelo esquerdo (tração e
compressão);
➢ Isometria com bola laranja no pé esquerdo, paciente realizou 4 séries de 10
repetições;
➢ Paciente em decúbito dorsal realizou exercício de ponte com bola feijão, 4
séries de 10 repetições;
17

➢ Paciente sentada realizou flexão plantar com carga de 2kg, fez 4 séries de
10 repetições;
➢ Treino de marcha em escada e rampa com carga de 2kg em MIE, realizou
subida e descida, 10 voltas;
➢ Descarga de peso em rampa;
➢ Agachamento com bola suíça (laranja) 3 séries de 10 repetições;
➢ Finalizamos com ultrassom terapêutico na região do antepé “E” por 6
minutos.
09/06 ➢ Paciente chegou ao atendimento com poucas queixas de dor;
➢ Condutas Fisioterapêuticas:
I) Flexão/ extensão suíça com bola suíça vermelha, realizou 4 séries
de 10 repetições;
II) Exercício de ponte 10 repetições;
III) Isometria com bola de feijão verde nos joelhos, paciente deitado
realizou 3 séries de 10 repetições;
IV) Flexão plantar com faixa elástica, realizou 4 séries de 10 repetições;
V) Liberação miofascial em pé esquerdo;
VI) Treino de marcha em escada e rampa, com carga de 2kg em MIE;
VII) Isometria com bola suíça vermelha no pé esquerdo, realizou 3 séries
de 15 repetições;
VIII) Ultrassom terapêutico contínuo, durante 6 minutos em pé “E”;
IX) Agachamento com bola suíça vermelha, realizou 4 séries de 10
repetições.
11/06 ➢ Paciente chegou sem queixas de dores;
➢ Condutas Fisioterapêuticas:
I) Iniciamos com mobilização e tração do tornozelo por 5 minutos.
II) Realizados exercícios de ponte resistido 4 vezes;
III) Paciente em pé fez exercícios resistidos tríceps sural, início de
marcha isometria, trabalhando equilíbrio e instabilidade por 10
segundos;
IV) Flexão plantar com tornozeleira 2kg, 3 séries de 10 repetições;
V) Treino de marcha lateral com obstáculo usando caneleira 2kg, 4
série ida e volta;
18

VI) Treino de marcha em escada e rampa de 2kg;


VII) Bicicleta 5 minutos;
VIII) Liberação miofascial tornozelo e tríceps sural.
28/06 ➢ Paciente chega ao atendimento sem queixas de dores;
➢ Iniciamos com mobilização e tração do tornozelo por 5 minutos;
➢ Realizado exercício de ponte resistido 4 vezes;
➢ Paciente em pé fez exercícios resistidas de tríceps sural, início de uma
marcha de isometria, trabalhado equilíbrio e instabilidade por 10 segundos;
➢ Flexão de quadril com tornozeleira 2kg, 3 séries de 10 repetições;
➢ Treino de marcha lateral com obstáculo usando caneleira de 2kg, 4 séries
de ida e volta;
➢ Flexão plantar na escada, 4 séries de 10 repetições;
➢ Bicicleta 10 minutos;
➢ Foi finalizado com liberação miofascial tornozelo e tríceps sural.
Fonte: Documentação direta, 2022.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 RESULTADOS
A intervenção fisioterapêutica teve início dia 23/05 e término dia 11/06, com o protocolo
de tratamento da paciente/ cliente/ usuário, iniciando com a anamnese, que é histórico do
paciente em relação a patologia adquirida, no qual, o paciente relata como um evento ocorreu,
o relato em alguns casos pode ser colhido por um acompanhante ou responsável. A anamnese
tem por objetivo colher dados relevantes para o tratamento da paciente/ cliente/ usuário.

Figura 3: Anamnese inicial

Fonte: Arquivo pessoal, 2022


19

Durante o tratamento, a paciente/ cliente/ usuário mostrou uma melhora significativa,


devido as condutas fisioterapêuticas utilizadas, com o objetivo único, reduzir suas queixas
diárias de dores e limitações na região plantar do pé “E”.

Figura 4: Intervenção Fisioterapêutica

Fonte: Arquivo pessoal, 2022

5.2 DISCUSSÃO
As técnicas utilizadas baseadas em evidências é um método indispensável para os
fisioterapeutas.
No decorrer do tratamento da paciente/ cliente/ usuária foram colocadas em práticas
várias condutas fisioterapêuticas. Durante a intervenção foram considerados alguns níveis de
dificuldades, devido a exigência da prática regular de exercícios para um resultado mais
satisfatório, evitando dores, e no intuito de uma melhor estimulação proprioceptiva. Pode-se
afirmar que existe uma associação do comprimento neural e vascular nos membros inferiores
20

(MII), os pés são susceptíveis à descarga de pressão anormal, a alterações do trofismo muscular
e déficits no sistema de controle motor, estas alterações podem gerar oscilações do centro de
pressão (COP), que está relacionado ao surgimento de instabilidade na deambulação, gerando
desequilíbrio na postura e na marcha (SILVA, et. Al., 2014)
As intervenções eram realizadas duas vezes na semana, com grupos de estagiários
diferentes, porém, foram utilizados os mesmos protocolos e técnicas, com o tempo de sessão
delimitado também, para ambos os grupos, sob a orientação da preceptora de estágio.
As principais abordagens fisioterapêuticas foram: Mobilização articular; Liberação
miofascial; Isometria com bola laranja; Exercício resistido com tríceps sural; Treino de marcha;
Flexão plantar; Ultrassom terapêutico; Agachamento com bola suíça; Descarga de peso em
rampa e Bicicleta.
No transcorrer das intervenções, foram realizados alguns exercícios ativo-assistidos,
como Isometria com bola suíça (laranja) em tornozelo “E”, realizou y séries com 10 repetições;
Alongamento faixa elástica, realizou 4 séries com 10 repetições; Descarga de peso em rampa e
no espelho sem transferência, realizou 3 séries e 10 repetições e Treino de marcha em rampa,
subida e descida (realizou 5 voltas). Perry, Mcllroy & Maki (2000), ressaltaram que o estímulo
sensorial cutâneo plantar têm importante papel na regulação da marcha e controle postural,
interferências de superfícies menos sensíveis podem alterar a informação plantar e prejudicar o
controle postural.
Durante a intervenção fisioterapêutica foi utilizado também o ultrassom terapêutico
(UST) um recurso bastante utilizado nas condutas, principalmente no que tange a reabilitação
como alguns processos crônicos considerados agudos. No campo fisioterapia, denomina-se
ultrassom as oscilações cinéticas ou mecânicas produzidas por um transdutor vibratório, que se
aplica sobre a pele com fins terapêuticos, penetrando e atravessando o organismo (AGNES,
2009).
Portanto, a prática dos exercícios regulares com as técnicas e protocolo adequados
promoveu uma melhora significativa no membro inferior esquerdo “pé” da paciente/ cliente/
usuário, no qual, a referida no início da intervenção relata dores e limitações, assim como,
incomodo persistente no membro inferior esquerdo “pé”.
21

6 CONCLUSÃO
Considerando-se que o caso clínico a paciente tinha histórico cirúrgico, dores persistentes,
pode-se dizer que o tratamento proposto foi eficaz, melhorando significativamente o bem-estar
da paciente/ cliente/ usuário, assim como, os efeitos deletérios e funcionais.
Observou-se também que os procedimentos cirúrgicos, associados ao tratamento
fisioterapêutico, não melhora somente a estética, como a diminuição significativa da
sintomatologia e a sua recuperação, promovendo uma melhor qualidade de vida a paciente/
cliente/ usuário.
Ressaltando a importância das intervenções e condutas fisioterapêuticas realizado por um
profissional habilitado e capacitado para exercer tais funções.
22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGNE, J. E. Ultrassom. in: ______. Eu sei eletroterapia. Santa Maria: Pallotti, cap 35, p.
302-330 . 2009.

ALENCAR, I. de. Efeito do ultrassom terapêutico: Uma abordagem geral no aparelho e


nas principais contra indicações. Faculdade Ávila. DISPONÍVEL EM: <
https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/32/121_-
_Efeito_do_ultrassom_terapYutico_Uma_abordagem_geral_no_aparelho_e_nas_principais_c
ontra_indicaYes.pdf >. ACESSO EM: 11/06/2022.

ALVES, K. F. P; et al. Método de Ilizarov de fixação externa e possibilidades de


intervenções fisioterapêuticas: Uma revisão de literatura. Revista Universo, n. 2, Pesquisa
Saúde – Brasil 2010.

COFFITO. DISPONÍVEL EM: <https://www.coffito.gov.br/nsite/?page_id=2346 >.


ACESSO EM: 10/06/2022.

Gil, A. C. (1994) Como elaborar projetos de pesquisas. São Paulo: Editora Atlas.

NOBESCCHI, L. ANATOMIA ÓSSEA DO PÉ. Apoio: Instituto de Imagem em Saúde –


CIMAS, 2010.

PEIXOTO, A. C. A. Atuação fisioterapêutica no tratamento das fraturas tibiais com


ilizarov. São Paulo, 2011.

PERRY, S. D; MCLLROY, W. E.; MAKI, B. E. The role of plantar cutaneous


mechanoreceptors in the cont rol of compensatory stepping reactions evoked by
unpredictable, multi-directional perturbation. Experimental Brain Research, v. 877, n.2, p.
401-406, 2000.

PIOVESAN, A. C. EFEITOS DE UM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA


DOR, EQUILIBRIO POSTURAL, DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS DE PRESSÃO
PLANTAR E SENSIBILIDADE DE IDOSAS DIABÉTICAS TIPO 2. Dissertação de
mestrado, Santa Maria, RS, Brasil, 2015.

SILVA, P. et al. Long-term benefits os somatosensory training to improve balance of elderly


with diabetes melittus. Journal of Bodywork and Movement Therapies, 2014. ISSn 1360-
8592.

Você também pode gostar