SUS SP 2020 - Objetiva

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SUS SP 2020 -

Objetiva - SP
INSTRUÇÕES

Verifique se este CADERNO DE QUESTÕES contém 100 questões.

Escreva seu nome completo, sala, carteira e assine no campo indicado.

Utilize caneta de tinta preta.

Responda as questões de múltipla escolha no GABARITO.

Não será permitida qualquer espécie de consulta nem o uso de aparelhos


eletrônicos.

Leia atentamente as instruções contidas no CADERNO DE RESPOSTAS.

Boa Prova!
QUESTÃO 1.
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O risco de trombose varia entre as causas de síndrome nefrótica, sendo o mais elevado nos
pacientes com

A. nefropatia membranosa.
B. nefropatia mesangial.
C. glomeruloesclerose segmentar e focal.
D. glomerulonefrite membranoproliferativa.
E. nefropatia por IgA.

QUESTÃO 2.
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Em 40 a 50% dos casos, há hematúria macroscópica acompanhando infecção de vias aéreas


superiores (hematúria sinfaringítica). Em 30 a 40%, a hematúria é microscópica com
proteinúria leve. Em menos de 10% ocorre síndrome nefrótica ou glomerulonefrite
rapidamente progressiva. O texto refere-se a

A. Nefropatia por IgA.


B. Síndrome de Alport.
C. Amiloidose renal.
D. Glomerulonefrite difusa aguda pós estreptocócica.
E. Glomerulonefrite membranoproliferativa.

QUESTÃO 3.
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Das relações abaixo, entre alterações hematológicas e doenças sistêmicas, a MENOS


provável é

A. neutrofilia e hemorragia aguda severa.


B. neutropenia e síndrome de Felty.
C. eosinofilia e poliarterite nodosa.
D. linfocitose e citomegalovirose.
E. plaquetose e síndrome HELLP.

QUESTÃO 4.
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Considere os índices hematimétricos: VCM (volume corpuscular médio), HCM (hemoglobina
corpuscular média), CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média), RDW (red cell
distribution width) e CTLF (capacidade total de ligação de ferro). Na anemia ferropênica,
ocorre aumento de

A. RDW e CTLF.
B. saturação de transferrina e VCM.
C. ferritina sérica e RDW.
D. CTLF e HCM.
E. saturação de transferrina e CHCM.

QUESTÃO 5.
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Investigando-se a etiologia de quadros de anemia megaloblástica, deficiência de


cobalamina será mais provável nos casos de

A. diálise crônica.
B. hemólise crônica.
C. má-absorção induzida por metformina.
D. ressecção jejunal.
E. gravidez.

QUESTÃO 6.
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Mulher de 28 anos apresenta síndrome de Cushing associada a carcinoma de adrenal


secretor de cortisol. Dos abaixo, os achados MENOS prováveis são:

A. Osteopenia e fraqueza muscular.


B. Hirsutismo e ganho de peso.
C. Depressão e hipertensão arterial.
D. Intolerância a glicose e acne.
E. Hipercalemia e hiperpigmentação cutânea.

QUESTÃO 7.
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Considere os pacientes I e II: I. Homem que, ao completar 18 anos, deu entrada no pronto-
socorro em primo descompensação diabética com quadro típico de cetoacidose. II. Homem
de 40 anos, sem acompanhamento médico, que, no pré-operatório de cirurgia eletiva,

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descobre que sua glicemia de jejum vale 220 mg/dL. O primeiro fundo de olho deve ser feito
nestes pacientes, quando tiverem, respectivamente, as seguintes idades (em anos):

A. 23 e 45.
B. 18 e 40.
C. 28 e 45.
D. 23 e 40.
E. 20 e 42.

QUESTÃO 8.
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Paralisia de nervos cranianos, diplopia, tontura, náusea, vômitos, disartria, disfagia, soluços,
ataxia de marcha. Um quadro de acidente vascular encefálico isquêmico com tais
características clínicas provavelmente ocorreria em território vascular de artéria

A. cerebral anterior.
B. vértebro-basilar.
C. cerebral média.
D. cerebral posterior.
E. carótida interna.

QUESTÃO 9.
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Está correta a associação de gasometria e etiologia em:

A. pH 7,33; bicarbonato (mEq/L) 33; pCO2 (mmHg) 55; Etiologia coma barbitúrico
B. pH 7,20; bicarbonato (mEq/L) 10; pCO2 (mmHg) 25; Etiologia uso de furosemida
C. pH 7,30; bicarbonato (mEq/L) 25; pCO2 (mmHg) 50; Etiologia DPOC
D. pH 7,60; bicarbonato (mEq/L) 23; pCO2 (mmHg) 25; Etiologia síndrome do pânico
E. pH 7,50; bicarbonato (mEq/L) 35; pCO2 (mmHg) 44; Etiologia intoxicação por metanol

QUESTÃO 10.

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São alterações de sódio (Na) e potássio (K) séricos, em mEq/L, decorrentes de efeito
adverso dos seguintes medicamentos:

A. K: 1,9 gentamicina; K: 6,1 losartana; Na: 115 clorpropamida; Na: 160 desmopressina
B. K: 1,9 valsartana; K: 6,1 gentamicina; Na: 115 lítio; Na: 160 carbamazepina
C. K: 1,9 enalapril; K: 6,1 sulfametoxazol; Na: 115 clortalidona; Na: 160 fenitoína
D. K: 1,9 anfotericina B; K: 6,1 espironolactona; Na: 115 carbamazepina; Na: 160 lítio
E. K: 1,9 fenoterol; K: 6,1 furosemida; Na: 115 fenitoína; Na: 160 amilorida

QUESTÃO 11.
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A implantação de anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) é


contraindicada na presença de

A. ascite refratária.
B. varizes esofágicas com sangramento prévio.
C. insuficiência cardíaca.
D. gastropatia hipertensiva portal.
E. cirrose e hidrotórax sintomático.

QUESTÃO 12.
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A elevação plasmática de BNP e NT-proBNP pode ser desencadeada por várias afecções
clínicas, no entanto, NÃO se espera que ocorra em decorrência de

A. sepse.
B. disfunção de ventrículo esquerdo, assintomática.
C. agudização de DPOC.
D. hipertensão pulmonar.
E. diarréia e hipovolemia.

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QUESTÃO 13.
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Um homem de 50 anos, previamente hígido, é diagnosticado com hipertensão primária,


estágio 1. O exame físico não mostra outras alterações significativas, e o risco
cardiovascular é baixo. Mantém-se hipertenso, com leve aumento da pressão sistólica e
diastólica, mesmo após atingir os objetivos do tratamento não medicamentoso. O médico
decide iniciar terapia com medicação. A escolha MENOS adequada, nesse caso, consiste no
uso de

A. bloqueadores de canal de cálcio.


B. beta bloqueadores.
C. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.
D. diuréticos.
E. bloqueadores de receptor da angiotensina II.

QUESTÃO 14.
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O tratamento de hipertensão em lactante, no puerpério, será MENOS seguro para o


lactente, com o uso de

A. alfametildopa.
B. captopril.
C. valsartana.
D. hidroclorotiazida.
E. nifedipina.

QUESTÃO 15.
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Artrite reativa é definida como artrite que se desenvolve logo depois de uma infecção em
outros órgãos que não sejam as articulações. A relação de germes mais frequentemente
implicados no desenvolvimento da artrite reativa NÃO inclui

A. Clamydia pneumoniae.
B. Staphylococcus aureus.
C. Campylobacter jejunii.
D. Clostridioides (antigo Clostridium) difficile.
E. Clamydia trachomatis.

QUESTÃO 16.

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O tratamento de endocardite infecciosa em prótese valvar, causada por S. aureus, requer


uma associação de drogas, sendo essencial, por sua habilidade única de matar estafilococos
aderentes a próteses, a utilização de

A. linezolida.
B. sulfametoxazol-trimetoprim.
C. rifampicina.
D. teicoplanina.
E. ciprofloxacina.

QUESTÃO 17.
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Considere a imagem abaixo. Esta imagem vista ao microscópio foi obtida, mais
provavelmente, de

A. secreção de lesão ulcerada no pênis.


B. secreção purulenta de faringe.
C. secreção uretral aguda.
D. lesão esbranquiçada de unha.
E. abscesso subcutâneo axilar.

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QUESTÃO 18.
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Após ingestão aguda de doses altas de acetaminofen, entre as condutas iniciais, em tempo
hábil, recomenda-se

A. iniciar de imediato n-acetilcisteína IV.


B. lavagem gástrica, evitando-se carvão ativado.
C. administrar n-acetilcisteína por sonda naso enteral.
D. lavagem gástrica e carvão ativado se a dosagem sérica de acetaminofen ultrapassar o
nível terapêutico.
E. carvão ativado.

QUESTÃO 19.
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Em pacientes com nefrolitíase e cólica renal aguda com cálculo menor que 5 mm em ureter
distal, o tratamento pode ser realizado com analgesia e/ou medicações que possam facilitar
a passagem da pedra, tais como as abaixo, EXCETO

A. bloqueadores de canal de cálcio.


B. bloqueadores alfa-adrenérgicos.
C. opioides.
D. inibidores da fosfodiesterase-5.
E. anti-inflamatórios não-hormonais.

QUESTÃO 20.
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Em gestantes com risco aumentado de pré-eclâmpsia, a única droga com evidência


convincente de redução desse risco é:

A. Hidroclorotiazida.
B. Alfametildopa.
C. Ácido acetilsalicílico.
D. Prazosina.
E. Clopidogrel.

QUESTÃO 21.
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Um menino de 12 anos, hígido, queixa-se de dor de forte intensidade, de início abrupto, no


testículo direito, acompanhada de náuseas e vômitos, há 5 horas. Estava no sítio com a

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família. Foi levado ao pronto-socorro da cidade, onde foi descrito que estava em bom estado
geral, com dor intensa à palpação do testículo direito, que apresentava edema acentuado. O
testículo direito estava horizontalizado, em posição elevada. Foi notada também ausência
do reflexo cremastérico. O médico plantonista sabe que não tem disponibilidade de métodos
de imagem no hospital, que, no entanto, tem centro cirúrgico equipado para procedimentos
de pequeno e médio porte. Diagnóstico mais provável e melhor conduta, além de analgesia:

A. Torção testicular – encaminhamento para centro de referência da região, para


confirmação diagnóstica e conduta pertinente.
B. Torção testicular – exploração cirúrgica imediata.
C. Orquiepididimite viral – analgesia, anti-inflamatório, repouso e cuidados locais.
D. Orquiepididimite bacteriana – antibioticoterapia, analgesia, anti-inflamatório, repouso e
cuidados locais.
E. Orquiepididimite a esclarecer – encaminhamento para centro de referência da região,
para confirmação diagnóstica e conduta apropriada.

QUESTÃO 22.
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Um homem de 42 anos estava dirigindo seu carro após ingestão excessiva de cerveja.
Envolveu-se em colisão contra outro automóvel. No momento da colisão, estava sem cinto
de segurança. Chocou-se contra o volante. Foi trazido pelo resgate consciente, com pupilas
isofotorreagentes, com ventilação normal e estável hemodinamicamente. A pelve era
estável, não tinha uretrorragia, mas tinha defesa à palpação de hipogastro e dor à
descompressão brusca. Não urinou nenhuma vez desde o trauma. Foi feita sondagem
vesical de demora, com saída de urina hematúrica. A tomografia com contraste endovenoso
e injeção de contraste pela sonda vesical mostrou extravasamento de contraste pela
bexiga, sem lesão de outras vísceras. Diagnóstico mais provável e melhor conduta:

A. Lesão intraperitoneal da bexiga – exploração cirúrgica com cistorrafia.


B. Lesão intraperitoneal da bexiga – sondagem vesical de demora por 14 dias.
C. Lesão intraperitoneal da bexiga – cistostomia de urgência.
D. Lesão extraperitoneal da bexiga – exploração cirúrgica com cistorrafia.
E. Lesão extraperitoneal da bexiga – sondagem vesical de demora por 14 dias.

QUESTÃO 23.
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Procedimento cirúrgico, entre os apresentados, que se associa a maior incidência de


trombose venosa profunda no pós-operatório:

A. Histerectomia por via abdominal.


B. Ressecção transuretral de próstata.
C. Artroplastia de quadril.

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D. Parto cesárea.
E. Abdominoplastia.

QUESTÃO 24.
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Tem indicação de arteriografia no trauma de membros:

A. Ausência de pulso e de perfusão distal, por ferimento penetrante.


B. Descolamento extenso (desenluvamento).
C. Ferimento por arma de fogo em trajeto vascular.
D. Hematoma pulsátil em expansão.
E. Crepitação.

QUESTÃO 25.
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Uma criança de 5 anos foi atropelada por motocicleta. Na avaliação inicial no pronto-
socorro, é diagnosticada lesão esplênica isolada. Principal fator que deve ser levado em
consideração para indicação cirúrgica:

A. Queda de 2 g/dL ou mais nos níveis de hemoglobina, em relação ao valor de entrada.


B. Quantidade de líquido livre no abdome, pela tomografia.
C. Presença e intensidade da dor abdominal.
D. Condição hemodinâmica.
E. Grau da lesão esplênica, embora se deva levar em consideração que, no trauma, a
imagem tomográfica tende a hiperestimar a gravidade das lesões de vísceras
parenquimatosas.

QUESTÃO 26.
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Em relação à apendicite aguda na criança, é correto afirmar:

A. Os níveis de proteína C reativa estão muito elevados, mesmo nas fases iniciais.
B. O sedimento urinário mostrando leucocitúria a partir de 50.000 leucócitos/mm³ ajuda a
descartar o diagnóstico de apendicite.
C. O achado de apêndice de, pelo menos, 5,0 mm de diâmetro, na ultrassonografia,
confirma o diagnóstico.
D. A apendicite aguda pode ocorrer antes, durante ou após gastroenterocolite.

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E. A tomografia é o primeiro exame que deve ser realizado em casos suspeitos.

QUESTÃO 27.
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Um homem de 35 anos, vítima de queda de moto, chega ao pronto-socorro cerca de 25


minutos após a queda. Está falando e sabe o que aconteceu. Após ter recebido 1000 mL de
solução fisiológica e duas bolsas de sangue tipo O negativo, seus dados vitais são: FC: 140
bpm; FR: 32 irpm; PA: 80 × 60 mmHg. Queixa-se de dor abdominal. A radiografia de tórax é
normal e a radio- grafia de bacia mostra fratura dos quatro ramos da pelve e diástase de
sínfise púbica > 2,5 cm, além de disjunção sacroilíaca > 1 cm. Conduta subsequente mais
adequada:

A. Tomografia de corpo inteiro.


B. Arteriografia para embolização das artérias hipogástricas.
C. FAST (focused assessment with sonography for trauma), tamponamento pélvico pré-
peritoneal e fixação externa de bacia.
D. Laparotomia exploradora com ligadura das artérias ilíacas internas.
E. Laparotomia exploradora xifopúbica.

QUESTÃO 28.
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A fratura de bacia com instabilidade hemodinâmica deve ser tratada inicialmente com

A. fixação externa.
B. arteriografia, sempre que disponível.
C. tamponamento pélvico pré-peritoneal.
D. cinta ou enfaixamento pélvico.
E. calça pneumática.

QUESTÃO 29.
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Um jovem de 18 anos foi vítima de facada no epigástrio. Deu entrada no centro de trauma
hipotenso e com veias distendidas no pescoço. A ausculta pulmonar mostrou murmúrio
vesicular presente bilateralmente, ainda que a ventilação fosse superficial. Sequência mais
apropriada de atendimento e tratamento:

A. Acesso venoso central – radiografia de tórax – FAST (focused assessment with sonography
for trauma) – tipagem e prova cruzada para transfusão sanguínea.
B. Intubação traqueal – acesso venoso – FAST (focused assessment with sonography for

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trauma) – toracotomia.
C. Intubação traqueal – FAST (focused assessment with sonography for trauma) – janela
pericárdica.
D. Acesso venoso – transfusão sanguínea – pericardiocentese.
E. Intubação traqueal – radiografia de tórax – FAST (focused assessment with sonography for
trauma) – esternotomia me- diana.

QUESTÃO 30.
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Vítima de soterramento, uma mulher de 30 anos chega ao pronto-socorro orientada,


eupneica e normal do ponto de vista hemodinâmico. A tomografia de corpo inteiro não
mostra alterações significativas decorrentes do trauma. Apresentou 200 mL de diurese, com
urina escura, durante as primeiras 5 horas de observação. Não tem edema de membros
superiores nem inferiores e todos os pulsos periféricos estão presentes. Exames
laboratoriais na chegada: K+ : 6 mEq/L; pH: 7,22; − HCO : 16 mmol/L; lactato arterial: 40
mg/dL (normal até 14 mg/dL); hemoglobina: 11,2 g/dL; creatinina: 1,1 mg/dL; CPK: 20.300
U/L. Provável diagnóstico e terapia inicial recomendada:

A. Síndrome de esmagamento – Hidratação venosa e controle dos distúrbios eletrolíticos e


do equilíbrio ácido-básico.
B. Síndrome de esmagamento – Diálise ou hemofiltração.
C. Insuficiência renal aguda – Hidratação vigorosa, seguida de hemodiálise lenta.
D. Insuficiência renal aguda – Diuréticos e hidratação venosa vigorosa.
E. Trauma de bexiga – Cistografia retrógrada. com máscara: 92%; FR: 32 irpm; FC: 110 bpm;
PA: 110 × 78 mmHg. Conduta, neste

QUESTÃO 31.
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Vítima de queda de moto após colisão com auto, um rapaz de 23 anos é submetido a
drenagem torácica à direita, por pneumo- tórax. Tem tórax instável, com contusão
pulmonar. Não são achadas outras lesões. Após a drenagem, está lúcido, queixando-se de
dor em hemitórax direito. Saturação de O2 com máscara: 92%; FR: 32 irpm; FC: 110 bpm;
PA: 110 × 78 mmHg. Conduta, neste momento:

A. Intubação traqueal para ventilação com pressão positiva, após sedação e curarização.
B. Analgesia, ventilação com pressão positiva não invasiva e antibioticoterapia.
C. Analgesia, fisioterapia respiratória e ventilação com pressão positiva não invasiva; evitar
sobrecarga hídrica.
D. Intubação traqueal, fixação cirúrgica das costelas e hidratação venosa vigorosa.
E. Aumento do fluxo de oxigênio inspiratório, analgesia, hidratação venosa vigorosa e

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fisioterapia respiratória.

QUESTÃO 32.
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Um paciente de 45 anos, vítima de queda de andaime, é atendido no serviço de urgência. A


tomografia de corpo inteiro mostra trauma esplênico, com extravasamento de contraste na
fase arterial (blush). O paciente não tem outras lesões, a não ser fratura fechada de ambos
os antebraços, com boa perfusão e pulsos distais normais. Glasgow 15, pulso: 102 bpm, PA:
100 × 75 mmHg, saturação de oxigênio em ar ambiente: 95%, tempo de enchimento
capilar: 3 segundos. Recebeu já 1 litro de soro fisiológico aquecido. Intervenção indicada,
em havendo disponibilidade de todos os recursos:

A. Embolização por arteriografia (radiologia intervencionista).


B. Laparoscopia para avaliar melhor o sangramento esplênico e possível hemostasia.
C. Esplenectomia por laparotomia.
D. Observação em unidade de terapia intensiva, com controle seriado de hemoglobina.
E. Sutura esplênica por laparotomia (operação com conservação do baço).

QUESTÃO 33.
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Uma menina de 18 anos é levada ao pronto-socorro por queixa de náuseas, vômitos e dor
epigástrica leve (desconforto). Não tem outras queixas e o exame físico é normal. A
adolescente conta ao médico, reservadamente, que os sintomas apareceram após uso
abusivo de álcool e cannabis (primeiro uso, voluntário), em uma festa. Depois de medicada,
a menina apresenta melhora e é proposta alta. A mãe, que estava na área de espera, entra
na sala de atendimento e pergunta ao médico qual é o diagnóstico do que aconteceu com a
sua filha. O médico deve responder que

A. a adolescente fez uso abusivo de álcool, o que é comum nessa idade e não tem problema
maior.
B. a menina realmente usou substância ilegal.
C. a menina teve dor inespecífica (sindromicamente chamada de dispepsia), devendo ser
seguida ambulatorialmente, apenas.
D. não pode revelar nenhuma informação, em respeito ao sigilo médico.
E. houve realmente uso de substância ilegal, orientar a mãe e acionar o serviço social.

QUESTÃO 34.
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Um senhor de 65 anos procura o pronto-socorro com queixa de vômitos, distensão
abdominal e parada de eliminação de gases e fezes, há 5 dias. Está afebril e desidratado. O
abdome está distendido, é pouco doloroso difusamente e os ruídos hidroaéreos estão
aumentados. A radiografia mostra distensão de delgado, com níveis hidroaéreos e o sinal de
empilhamento de moedas. O cólon não é visualizado. Antecedentes: laparotomia com
esplenectomia, por trauma abdominal fechado decorrente de colisão automobilística, há
“muitos anos” (sic). Conduta inicial:

A. Laparoscopia diagnóstica.
B. Laparotomia exploradora de urgência.
C. Tratamento não operatório com hidratação, analgesia e sonda nasogástrica.
D. Tomografia de abdome, com contraste por via oral.
E. Tratamento não operatório com hidratação, fisioterapia respiratória, sonda nasogástrica
aberta e colonoscopia de urgência para descartar neoplasia, devido à idade.

QUESTÃO 35.
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Um senhor de 72 anos, ativo e independente, retorna em consulta ambulatorial com


resultado de biópsia percutânea de lesão hepática, suspeita de metástase de
colangiocarcinoma. Recentemente, apresentou icterícia, caracterizada como obstrutiva e
queda do estado geral (síndrome ictérica e consumptiva). A tomografia mostrou múltiplas
imagens compatíveis com metástases, em ambos os lobos hepáticos. A biópsia confirmou
metástase de colangiocarcinoma. A família do paciente está na sala de espera. O médico
deve conversar

A. com a família antes de conversar com o doente, expondo o diagnóstico e a gravidade.


B. apenas com o paciente e encaminhá-lo para o oncologista, deixando para esse
especialista a função de explicar a gravidade e o prognóstico da doença.
C. apenas com o doente e iniciar o tratamento paliativo, sem encaminhamento para
oncologista, uma vez que o paciente está fora de possibilidade de tratamento curativo.
D. com o paciente e os familiares simultaneamente, explicando o diagnóstico, mas sem
chamar a atenção para a gravidade.
E. inicialmente apenas com o doente, explicando o diagnóstico e a gravidade. Nessa
conversa inicial deve ser combinada a oportunidade de abrir ou não o diagnóstico e o
prognóstico para os familiares. Deve ainda encaminhar o paciente para o oncologista, para
tratamento paliativo.

QUESTÃO 36.
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Uma moça de 19 anos foi vítima de ferimento por arma branca no 7º espaço intercostal, na
linha axilar média direita. Está ansiosa e parece assustada. Pulso: 110 bpm, rítmico; PA: 100

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× 70 mmHg. A radiografia de tórax não mostra alterações. Próximo passo, em condições
ideais:

A. FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma).


B. Tomografia de tórax e abdome.
C. Laparoscopia.
D. Toracoscopia diagnóstica.
E. LPD (Lavagem Peritoneal Diagnóstica).

QUESTÃO 37.
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Um senhor de 49 anos está no segundo dia pós-operatório de correção cirúrgica de refluxo


gastroesofágico. A cirurgia foi feita por videolaparoscopia, sem intercorrências. O paciente
está em bom estado geral e sem queixas, salvo por discreto incômodo nas incisões.
Orientação médica nesse momento:

A. Iniciar dieta líquida, repouso absoluto no leito.


B. Dieta pastosa, repouso absoluto no leito, fisioterapia respiratória.
C. Dieta líquida, trocar os curativos cirúrgicos, mesmo que limpos, repouso absoluto.
D. Dieta leve, trocar os curativos cirúrgicos apenas se sujos, repouso relativo.
E. Dieta líquida, trocar os curativos se sujos, fisioterapia respiratória, repouso relativo.

QUESTÃO 38.
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Um homem de 32 anos está internado por pancreatite aguda. Está estável


hemodinamicamente, afebril, e tem boa perfusão periférica, com tempo de enchimento
capilar < 2 segundos. Amilase: 750 UI/L, bilirrubina total: 1,5 mg/dL, leucócitos: 17.500/
mm³, PCR (proteína C reativa): 250 mg/L, fosfatase alcalina: 150 U/L, gama-GT: 80 U/L. O
ultrassom mostra colelitíase, com múltiplos cálculos de até 0,5 cm de diâmetro e pequena
dilatação de vias biliares. Além de jejum, analgesia e hidratação parenteral, o tratamento
inicial desse paciente deve incluir

A. antibioticoterapia, por causa da leucocitose > 16.000/mm³, que é preditor de gravidade.


B. antibioticoterapia, por causa de PCR > 150 mg/L, indicando necrose pancreática com
infecção associada.
C. antibioticoterapia, devido à presença de dilatação de vias biliares, para prevenir
colangite.
D. CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica), por causa da dilatação das vias
biliares associada a PCR elevado.
E. apenas observação e controle clínico.

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QUESTÃO 39.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Um senhor de 56 anos foi operado de colecistite aguda por videolaparoscopia. A


colangiografia intraoperatória mostrou coledocolitíase. Foi feita a exploração das vias
biliares, com retirada do cálculo e colocação de dreno de Kehr. Foi ainda deixado um dreno
de Penrose subhepático. A respeito dos drenos deste paciente, é correto afirmar:

A. O dreno de Kehr é um dreno de vigilância para fístula biliar.


B. Se o débito do dreno de Kehr for diminuindo progressivamente e chegar a menos de 200
mL em 24 horas no 3º ou 4º pós-operatório, o dreno de Penrose deve ser retirado,
mantendo-se apenas o dreno de Kehr, enquanto sair bile.
C. Se o débito do dreno de Kehr for > 500 mL no 2º pós-operatório, ele deve ser fechado,
mantendo-se apenas o dreno de Penrose funcionante.
D. Deve ser feita colangiografia antes da retirada do dreno de Kehr.
E. Se não tiver saída de bile, o dreno de Penrose deve ser retirado até ao segundo dia de
pós- operatório.

QUESTÃO 40.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Nome do exame mostrado na imagem abaixo e alteração evidenciada:

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A. Colangioressonância – Obstrução do colédoco distal, com dilatação significativa a
montante.
B. Colangiografia – Estenose do colédoco proximal, com obstrução parcial.
C. CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica) – Lesão da via biliar principal,
com extravasamento de contraste.
D. Colangiografia – Falha de enchimento em colédoco distal, com boa passagem do
contraste para o duodeno.
E. Colangiografia – Falha na contrastação da árvore biliar intra-hepática (típico de colangite).

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QUESTÃO 41.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Gestante, primigesta, deu entrada na maternidade em trabalho de parto, com história de ter
iniciado tratamento para tuberculose há 4 dias. Os exames indicaram que a paciente ainda
estava bacilífera. O recém-nascido nasceu bem, e foi afastada tuberculose congênita. Nessa
situação, entre as opções apresentadas, a melhor conduta é:

A. Contraindicar o aleitamento materno, vacinar com a BCG e fazer a prova tuberculínica


com 3 meses.
B. Liberar o aleitamento materno com uso de máscara cirúrgica, não vacinar com a BCG e
iniciar a quimioprofilaxia por 3 meses.
C. Liberar o aleitamento materno sem necessidade de máscara cirúrgica, não vacinar com a
BCG e iniciar a quimioprofilaxia por 3 meses.
D. Contraindicar o aleitamento materno, não vacinar com a BCG e iniciar a quimioprofilaxia
por 3 meses.
E. Liberar o aleitamento materno com uso de máscara cirúrgica, não vacinar com a BCG e
iniciar a quimioprofilaxia por 6 meses.

QUESTÃO 42.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados 6.640 casos de sarampo no Brasil até a
38ª semana epidemiológica de 2019, sendo que inúmeros outros casos ainda estavam em
investigação. Foram notificados seis óbitos, quatro em menores de 1 ano de idade e dois em
adultos. Ações instituídas no enfrentamento deste surto a fim de interromper a transmissão
do vírus do sarampo e reduzir as internações e os óbitos nos lactentes foram:

A. Aplicar imunoglobulina específica contra o sarampo em crianças de zero a 11 meses e 29


dias de idade que tiveram contato com caso confirmado de sarampo e revacinar aos 15
meses de idade.
B. Vacinar contra o sarampo as crianças de 12 meses e de 15 meses de idade e aplicar uma
dose de reforço, para todas as crianças aos 4 anos de idade.
C. Aplicar uma dose da vacina contra o sarampo em crianças de 6 a 11 meses e 29 dias de
idade e manter as doses da vacina aos 12 e 15 meses de idade.
D. Vacinar com uma dose extra contra o sarampo, assim que a criança desmamar, se o
desmame ocorrer antes do final do primeiro ano de vida, e revacinar aos 15 meses.
E. Vacinar contra o sarampo as gestantes no terceiro trimestre da gestação ou, nos casos
em que a mãe não tiver recebido a vacina, vacinar as crianças ao nascer e revacinar aos 12
meses.

QUESTÃO 43.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 19/46


Paciente do sexo feminino, 9 anos de idade, é levada à Unidade Básica de Saúde para uma
avaliação de rotina. A mãe está preocupada porque acha que a criança está comendo muito
e engordando neste último ano. Nega outros problemas de saúde. Ao exame físico, paciente
apresenta: Peso de 42 kg, entre o escore z + 2 e + 3 da curva da OMS, 2007. Estatura de
1,44 m, entre o escore z +1 e + 2 da curva da OMS, 2007. Índice de Massa Corpórea (IMC)
de 20,25, entre o escore z + 1 e + 2 da curva da OMS, 2007. Desenvolvimento puberal: M2
P1 pelos critérios de Tanner. A classificação nutricional dessa paciente é:

A. Peso adequado para a idade, por estar no início da puberdade.


B. Obesidade, por apresentar o peso entre o escore z + 2 e + 3.
C. Obesidade, por apresentar o percentil do peso maior que o da altura.
D. Alta estatura, por apresentar a estatura entre o escore z + 1 e + 2.
E. Sobrepeso, por apresentar IMC entre o escore z + 1 e + 2.

QUESTÃO 44.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Uma criança de 2 anos e 6 meses de idade é levada ao médico por apresentar palidez
intensa e dor abdominal. Os pais referem que a criança apresentou episódios de diarreia
sanguinolenta há cerca de 5 dias. Após a anamnese, o exame físico e exames de
laboratório, o quadro diagnosticado foi de Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) típica e a
criança foi encaminhada para a unidade de terapia intensiva. Foi identificada Escherichia
coli (STEC). Nesse quadro,

A. a anemia dessa criança é de origem autoimune.


B. espera-se que as provas de coagulação estejam anormais.
C. existe microangiopatia trombótica.
D. espera-se contagem de plaquetas normais.
E. não há toxina envolvida.

QUESTÃO 45.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

A interação medicamentosa entre metoclopramida e prometazina aumenta o risco de

A. efeitos extrapiramidais.
B. bloqueio neuromuscular.
C. lesão renal aguda.
D. sangramento intestinal, úlceras pépticas.
E. formação de precipitado de cálcio.

QUESTÃO 46.

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 20/46


SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Uma criança de 6 anos de idade apresenta um exantema facial, intensamente vermelho


como se tivesse levado um tapa no rosto, e palidez perioral. No tronco há um exantema
macular, rendilhado, simétrico, pruriginoso, distribuindo-se para as pernas. Não houve
período prodrômico. Esse exantema, após sua resolução, pode recidivar dependendo de
alterações ambientais, como exposição à luz solar. O período de incubação dessa doença é
de 4 a 14 dias. Dentre as alternativas abaixo, o diagnóstico mais provável é:

A. Rubéola.
B. Exantema súbito.
C. Eritema infeccioso.
D. Sarampo.
E. Escarlatina.

QUESTÃO 47.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Na doença hepática gordurosa não alcoólica,

A. pode haver evolução para cirrose, mas não para o hepatocarcinoma.


B. não é possível fazer o diagnóstico em crianças com menos de 5 anos.
C. o diagnóstico é facilitado por ser habitualmente uma doença sintomática.
D. a acantose nigricans é um marcador da hiperinsuilinemia.
E. o padrão ouro para o diagnóstico é a ultrassonografia.

QUESTÃO 48.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Um lactente de 6 meses, sexo masculino, é levado no colo da mãe após engasgo. Encontra-
se não responsivo e sem pulsos. Após chamar ajuda, a melhor conduta imediata, dentre as
abaixo, é:

A. Iniciar imediatamente compressões torácicas, entre 100 a 120 por minuto.


B. Iniciar ventilações com bolsa-valva-máscara (BVM), em frequência de 40-60 por minuto.
C. Administrar adrenalina na dose de 0,1 mg/kg da solução diluída 1:10.000.
D. Levar até a sala de emergência e checar o ritmo antes de tomar alguma conduta.
E. Intubação orotraqueal

QUESTÃO 49.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

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Uma criança de 7 anos, 20 kg, arresponsiva e sem pulso, apresenta o seguinte ritmo no
traçado do ECG mostrado abaixo. Dentre as hipóteses abaixo, a principal hipótese
diagnóstica e sua causa são, respectivamente,

A. Atividade elétrica sem pulso e hipóxia.


B. Assistolia e hipotermia.
C. Taquicardia ventricular sem pulso e acidose.
D. Taquicardia sinusal e sepse.
E. Taquicardia supraventricular e febre.

QUESTÃO 50.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Lactente de 3 meses é levado à emergência com quadro de choro excessivo, recusa


alimentar e respiração ofegante, com “batedeira” há 3 horas. É levado para a sala de
emergência e monitorado, sendo obtido o eletrocardiograma abaixo. Ao exame físico o
paciente encontra-se irritado, agitado, com tempo de enchimento capilar de 7 segundos,
pulsos periféricos finos e PA: 57 × 32 mmHg. Dentre os tratamentos abaixo, a melhor
conduta inicial é:

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A. Manobras vagais, como compressão do globo ocular ou estimulação do seio carotídeo.
B. Administração de adenosina intravenosa, na dose inicial de 0,1 mg/kg,
C. Cardioversão elétrica sincronizada, com carga inicial de 2-4 J/kg.
D. Desfibrilação imediata com carga inicial de 2-4 J/kg.
E. Soro fisiológico 20 mL/kg em seringa.

QUESTÃO 51.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Uma criança de 5 meses, vítima de trauma cranioencefálico, é intubada à admissão, por


apresentar Glasgow = 6. Sua PA é de 192 × 100 mmHg, enchimento capilar de 2 segundos
e pulsos cheios. Após monitoramento, a criança apresenta saturação de O em ar ambiente
de 95% e o seguinte traçado no monitor: Dentre os diagnósticos abaixo, o mais provável
para este caso e sua causa são, respectivamente,

A. bradicardia sinusal, com repercussão hemodinâmica e intoxicação medicamentosa


B. bradicardia sinusal, sem repercussão hemodinâmica e hipertensão intracraniana.
C. bloqueio atrioventricular (BAV) de primeiro grau e hipertensão arterial.
D. bloqueio atrioventricular (BAV) de segundo grau e choque obstrutivo.
E. bloqueio atrioventricular (BAV) de primeiro grau e tamponamento cardíaco.

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QUESTÃO 52.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

João, 7 anos de idade, foi levado ao pronto atendimento com história de manchas
arroxeadas em tronco e membros há 3 dias. Mãe refere infecção de vias aéreas superiores
há duas semanas e nega uso de medicações ou história familiar de coagulopatia. Ao exame
físico, apresentava bom estado geral, presença de petéquias e equimoses em tronco e
membros, sem hepatoesple- nomegalia ou linfonodomegalias. Hemograma: hemoglobina:
13,0 g/dL; leucócitos: 8.000/mm³ ; plaquetas: 40.000/mm³. Dentre as abaixo, a melhor
conduta para esse paciente, nesse momento é:

A. Conduta expectante.
B. Corticoide oral.
C. Plasmaférese.
D. Cefalosporina de terceira geração.
E. Hemodiálise.

QUESTÃO 53.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Olívia, 4 anos de idade, foi levada à unidade de pronto atendimento com história de quatro
dias com manchas arroxeadas no corpo. Hoje apresentou sangramento nasal. A mãe refere
que sua filha apresentou febre e coriza, com diagnóstico de quadro viral, há duas semanas.
Nega uso de medicações ou história de doenças crônicas. Ao exame físico, apresenta bom
estado geral, presença de equimoses esparsas em tronco e membros, sem
hepatoesplenomegalia ou linfonodomegalias. Hemograma: hemoglobina: 12,5 g/dl;
leucócitos: 6.000/mm³; plaquetas: 20.000/mm³. Hipótese diagnóstica mais provável para
Olívia, dentre as abaixo, é:

A. Meningococcemia.
B. Púrpura de Henoch-Schönlein.
C. Púrpura trombocitopênica trombótica.
D. Púrpura trombocitopênica imune.
E. Síndrome hemolítico-urêmica.

QUESTÃO 54.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

J.P.S., sexo masculino, 2 anos de idade, tem história de febre (38,5 °C) há sete dias. A mãe
notou também o aparecimento de vermelhidão nas mãos e nos pés, manchas no tronco, e
olhos vermelhos. Procurou a Unidade de Pronto Atendimento para elucidação diagnóstica.
Ao exame físico, foi observado eritema, edema e descamação em mãos e pés, exantema
maculopapular em tronco e extremidades, hipertrofia de papilas linguais, hiperemia ocular e

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 24/46


linfonodo cervical de 2,0 cm de diâmetro, indolor e fibroelástico. Em relação à hipótese
diagnóstica mais provável, é correto afirmar:

A. A linfonodomegalia cervical não é critério diagnóstico, mas quando presente, é muito


sugestiva da doença.
B. O envolvimento da artéria coronária é critério necessário para o diagnóstico da doença.
C. A hiperemia conjuntival é geralmente purulenta e bilateral acompanhada de fotofobia e
dor ocular.
D. O exantema presente nesta doença pode ser do tipo escarlatiniforme e evoluir para
descamação.
E. A elevação das provas de atividade inflamatória, como VHS e proteína C-reativa, faz parte
dos critérios diagnósticos.

QUESTÃO 55.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Primigesta dá à luz recém-nascido de parto normal, sexo feminino, Apgar de 9 e 10 nos 1º e


5º minutos, respectivamente. Pesou 2.748 g e a idade gestacional pelo Capurro foi de 38
semanas e 1 dia. Com 23 horas de vida, no alojamento conjunto, o pediatra observou que a
mãe exibia mamilos planos e que o recém-nascido apresentou perda ponderal de 3%.
Optou-se por manejo clínico da amamentação e glicemia capilar de controle. Com 48 horas
de vida, o recém-nascido encontra-se ativo, irritado, com boa sucção ao teste do dedo
enluvado; perda ponderal de 4,8% e valores de glicemia capilar das últimas 24 horas: 51, 45
e 44 mg/dL. A melhor conduta, dentre as abaixo, para esse recém-nascido é:

A. Complementar as mamadas com fórmula para manter a glicemia "maior ou igual a" 60
mg/dL.
B. Oferecer fórmula por sonda orogástrica e fazer o controle da glicemia.
C. Prescrever soro de manutenção com VIG de 6 mg/kg/min.
D. Manter o aleitamento materno exclusivo com controle da glicemia por mais 24 horas.
E. Manter o aleitamento e fazer um push de glicose com VIG de 10 mg/kg/min.

QUESTÃO 56.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

O neonatologista é chamado para avaliar um recém-nascido com 16 horas de vida no


alojamento conjunto. A mãe relata que o bebê apresentou vômitos amarelos 3 vezes.
Nasceu de parto normal, com Apgar 9/10, peso de 2.490 g e idade gestacional pelo Capurro
de 37 semanas. A mãe é primigesta, fez duas consultas de pré-natal, pois descobriu a
gravidez tardiamente, mas nega qualquer intercorrência na gestação. Ao exame físico, o
recém-nascido está ativo, hidratado, com boa perfusão, abdome levemente distendido, não
eliminou mecônio. O médico solicita uma radiografia de abdome mostrada abaixo. Dentre as
alternativas abaixo, a hipótese diagnóstica mais provável é:

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 25/46


A. estenose hipertrófica de piloro.
B. atresia de duodeno.
C. pâncreas anular.
D. má rotação intestinal.
E. atresia jejuno ileal.

QUESTÃO 57.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Gestante com 35 anos de idade, internada em uso de drogas hipotensoras, idade


gestacional de 33 semanas e 6 dias evolui com pré-eclâmpsia grave e tem a cesárea
indicada. A equipe de neonatologia é avisada do caso e recebe o recém-nascido prétermo,

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 26/46


que após a total extração do corpo materno mostra-se ativo e com choro vigoroso. A melhor
conduta para esse caso, dentre as abaixo, é:

A. Monitorizar o recém-nascido quanto a apneia e/ou respiração irregular, o que indica


intubação, que deve ser realizada nos primeiros 60 segundos de vida.
B. Manter a sala de parto com temperatura entre 23 e 25 °C, envolver o corpo do recém-
nascido em saco plástico transparente, secá-lo e colocar touca.
C. Deixar o recém-nascido posicionado no abdome materno e colocar o sensor do oxímetro
de pulso no membro superior esquerdo.
D. Deixar o recém-nascido posicionado no tórax materno e clampear o cordão umbilical de
imediato.
E. Deixar o recém-nascido aquecido e posicionado no abdome materno por 30-60 segundos
antes de clampear o cordão umbilical.

QUESTÃO 58.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Menina de 8 anos de idade foi internada para investigação de febre não aferida há 3 meses.
Mãe refere que criança apresentou febre alguns dias sim e outros não. Neste período, iniciou
edema das mãos e pés e manchas na região das coxas bilateralmente e na face (rush
malar). Fez uso de “antialérgico” e prednisolona por dois dias com alguma melhora, mas as
manchas e edema retornaram após término da medicação. Refere ainda aparecimento de
aftas dolorosas orais, que se intensificaram há 3 dias. Paciente apresenta bom estado geral,
sem alterações cardiopulmonares significativas, fígado a 2,5 cm do rebordo costal, rush
cutâneo em face, principalmente região malar, e em membros inferiores. Os exames
mostram anemia leve, leucopenia com linfopenia discreta, sem plaquetopenia. Fator
antinuclear positivo, anticorpo anti-DNA positivo, anticorpo anticardiolipina positivo, VDRL
positivo. Complementos CD3, CD4 e CH50 baixos. O melhor tratamento para esse caso,
dentre os abaixo, é:

A. Prednisolona e hidroxicloroquina.
B. Prednisolona e anti-histamínico.
C. Anti-histamínico e rituximabe.
D. Prednisolona e anti-histamínico.
E. Anti-histamínico e aciclovir.

QUESTÃO 59.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Paciente de 5 anos de idade, com história de anemia falciforme (HbSS), é levado para
atendimento médico com queixa de tosse, dor torácica e febre de 38,7 °C há 1 dia. Estava
assintomático havia 4 meses. Ao exame físico apresenta-se descorado moderado,
anictérico, acianótico, afebril. Ausculta pulmonar: discretos sibilos bilaterais e poucos
roncos. Tiragem subcostal leve. Ausculta cardíaca e propedêutica abdominal sem alterações

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 27/46


significativas. Pulsos cheios e perfusão periférica de 2 segundos. Rx de tórax com infiltrado
leve em bases bilateralmente, principalmente à direita. Gasometria arterial com saturação
90% em ar ambiente. Hemoglobina: 8,1 g/dL e Hematócrito 25,4%. Após o início de
oxigenioterapia e analgesia adequada, a melhor conduta para esse paciente, dentre as
abaixo, é:

A. Alta hospitalar com amoxicilina oral, broncodilatador e analgesia.


B. Penicilina cristalina e expansão volêmica com cristaloide.
C. Vancomicina e expansão volêmica com plasma fresco congelado.
D. Corticoide, oseltamivir e expansão volêmica com cristaloide.
E. Ceftriaxone, claritromicina e transfusão de concentrado de hemácias.

QUESTÃO 60.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Durante a orientação para alta, um paciente internado na enfermaria apresenta lesões de


pele compatíveis com varicela. No mesmo quarto, estão internados mais 2 pacientes
imunocompetentes, susceptíveis e não vacinados: (A) com 5 meses de idade e (B) com 10
meses de idade. Considerando que o caso índice receberá alta hospitalar, além do
isolamento com precaução para contato, gotículas e aerossóis, a melhor conduta, dentre as
abaixo, em relação aos pacientes comunicantes A e B é

A. Paciente A vacina contra varicela. Paciente B vacina contra varicela.


B. Paciente A imunoglobulina humana antivaricela-zoster. Paciente B vacina contra varicela.
C. Paciente A vacina contra varicela. Paciente B imunoglobulina humana antivaricela-zoster.
D. Paciente A imunoglobulina humana antivaricela-zoster. Paciente B imunoglobulina
humana antivaricela-zoster.
E. Paciente A imunoglobulina humana antivaricela-zoster, se apresentar sintomas. Paciente
B imunoglobulina humana antivaricela-zoster, se apresentar sintomas.

QUESTÃO 61.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 28/46


Gestante de 37 semanas refere diminuição da movimentação fetal há um dia. O exame
físico geral não mostra alterações e o exame obstétrico é compatível com a idade
gestacional. Realiza-se cardiotocografia, em que a paciente registra 4 episódios de
movimentação fetal, como mostrado na imagem abaixo. É correto afirmar que essa
cardiotocografia

A. é suspeita para início de hipóxia fetal, devendo-se induzir o parto.


B. tem padrão tranquilizador e a paciente pode observar a movimentação fetal em casa.
C. mostra início de trabalho de parto, devendo-se internar a paciente para monitoração do
bem- estar fetal.
D. mostra desacelerações tardias, sendo indicada resolução do parto nesse momento.
E. mostra desacelerações variáveis, sendo indicada cesárea.

QUESTÃO 62.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Durante o parto vaginal em apresentação pélvica, a manobra usada após a saída do polo
pélvico é

A. erguimento do tronco, com o dorso fetal em direção à pube, colocando o diâmetro


bisacromial transversalmente à bacia.
B. abaixamento do polo pélvico e deslocamento lateral do dorso fetal para liberação dos
ombros.
C. tração em direção inferior do dorso fetal até que o diâmetro bisacromial fique em sentido
perpendicular ao diâmetro transverso da bacia.
D. tração leve e constante do polo pélvico, oscilando lateralmente repetidas vezes até o
desprendimento dos ombros.
E. posicionamento do dorso fetal para baixo em direção à fúrcula vaginal para o

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 29/46


desprendimento das espáduas.

QUESTÃO 63.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Gestante de 13 semanas chega ao pré-natal sem queixas. O médico não consegue ouvir os
batimentos cardíacos fetais com o Pinard. É CORRETO afirmar que os batimentos não estão
audíveis pois:

A. Com 13 semanas, o coração fetal só é audível por meio de ultrassonografia com Doppler.
B. Nessa idade gestacional a ausculta fetal deve ser feita com o sonar.
C. Deve ter ocorrido óbito fetal.
D. O feto deve estar em apresentação anômala.
E. O útero deve ser retrovertido.

QUESTÃO 64.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Para tratamento conservador da gravidez ectópica íntegra, é correto afirmar que

A. a embolização de artérias uterinas é indicada nos casos de massa anexial em expansão.


B. o cloreto de potássio pode ser injetado em massa anexial que for menor que 3 cm.
C. o misoprostol pode ser empregado por via vaginal nos casos em que a massa anexial é
inferior a 3 cm e não há batimentos cardíacos fetais.
D. o metotrexato pode ser usado por via intramuscular se a massa tubária for menor que
3,5 cm e o beta-hCG menor que 5.000 mUI/mL.
E. a exérese do segmento tubário afetado por meio de videolaparoscopia preserva mais
adequadamente o futuro reprodutivo.

QUESTÃO 65.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Gestante de 25 semanas, com teste oral de tolerância à glicose compatível com diabetes
gestacional, foi orientada a fazer dieta e atividade física e vem seguindo rigorosamente as
orientações. Está monitorando a glicemia capilar em seu domicílio. Na consulta do mês
seguinte, apresenta glicemias de jejum entre 96 e 120 mg/dL e pós-prandiais entre 142 e
180 mg/dL. Indica- se

A. introdução de insulina.
B. introdução de metformina.
C. manutenção da dieta e exercícios físicos sem alterações.
D. redução da ingestão de calorias e introdução de metformina.

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 30/46


E. aumento da atividade física e introdução de metformina.

QUESTÃO 66.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Mulher de 45 anos de idade queixa-se de saída de secreção amarelada pelos mamilos.


Refere menopausa aos 43 anos e, desde então, faz uso de terapia estroprogestativa por
adesivos transdérmicos. Ao exame, observa-se saída de secreção espessa e esverdeada, por
vários ductos em ambos os mamilos, durante expressão. O diagnóstico mais provável é de

A. adenoma de hipófise.
B. carcinoma ductal invasivo.
C. ectasia ductal.
D. alterações fibrocísticas de mamas.
E. carcinoma in situ.

QUESTÃO 67.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Paciente de 18 anos de idade refere que estava assintomática até 5 dias atrás, quando
notou aparecimento de ferida de 2 cm na vulva. Refere que se relaciona sexualmente com
outras mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, deve-se

A. biopsiar a borda da úlcera antes de indicar tratamento.


B. coletar sorologias para infeções sexualmente transmissíveis para orientar o tratamento.
C. coletar material da úlcera para exame a fresco para orientar o tratamento.
D. medicar com aciclovir por via oral e tópica.
E. medicar a paciente com penicilina e azitromicina.

QUESTÃO 68.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Comparando-se as queixas clínicas de pacientes com prolapso genital estádio I a IV, pode-se
observar que mulheres com estadio

A. I têm mais dificuldade em segurar flatos.


B. II têm mais obstipação intestinal.
C. IV têm mais dificuldade em esvaziar a bexiga.
D. III têm mais perda de urina aos esforços.
E. I têm mais sangramento por úlcera de decúbito.

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QUESTÃO 69.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Mulher de 39 anos de idade, IIG,IIP, apresenta lesão intraepitelial de alto grau de colo do
útero em exame citológico. A colposcopia identifica área de mosaico adentrando o canal
endocervical. A biópsia da lesão é compatível com microinvasão estromal. O passo seguinte
é

A. histeroscopia diagnóstica.
B. histerectomia total.
C. repetir colposcopia com estrogenioterapia.
D. curetagem uterina.
E. conização.

QUESTÃO 70.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Em paciente com dor pélvica crônica cujo diagnóstico clínico é de endometriose, espera-se
encontrar, com maior frequência, focos de endometriose

A. nas tubas uterinas.


B. nos paramétrios laterais.
C. no intestino delgado.
D. nos ureteres.
E. nos ligamentos uterossacros.

QUESTÃO 71.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

J.B., 31 anos, procurou o pronto-socorro com disúria e polaciúria há 2 dias. Recebeu um


receituário com antibiótico. Seguindo as novas diretrizes de tratamento de cistite urinária
não complicada, o antibiótico receitado deve ser

A. fosfomicina-trometamol em dose única.


B. levofloxacino 750 mg por 5 dias.
C. macrodantina 100 mg à noite ao se deitar por 7 dias.
D. norfloxacino 250 mg 12/12 horas por 7 dias.
E. ampicilina 500 mg 8/8 horas por 3 dias.

QUESTÃO 72.
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M.I., 18 anos, em uso de pílula combinada, gostaria de usar um método contraceptivo de
longa ação e reversível. Das opções abaixo, a que se aplica ao desejo dela é

A. anel vaginal.
B. DIU de cobre.
C. adesivo transdérmico.
D. injetável trimestral subcutâneo.
E. injetável mensal intramuscular.

QUESTÃO 73.
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Em relação à terapia hormonal da pós-menopausa (TH) em mulheres com síndrome


metabólica, está correto afirmar que a TH

A. oral com tibolona tem poucos riscos cardiovasculares nas mulheres hipertensas,
diabéticas e obesas acima dos 65 anos de idade.
B. estroprogestativa nos primeiros anos de pós-menopausa aumenta os riscos
cardiovasculares nas mulheres com hipercolesterolemia.
C. progestagênica em mulheres histerectomizadas aumenta os níveis pressóricos.
D. transdérmica é preferível para mulheres com hipertensão, hipertrigliceridemia,
obesidade, diabetes ou síndrome metabólica.
E. estroprogestativa diminui os riscos cardiovasculares nas mulheres acima dos 65 anos de
idade.

QUESTÃO 74.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Paciente de 18 anos, IGIP (parto normal há 2 anos), em união consensual, refere ciclos
menstruais regulares e cólicas menstruais no primeiro dia da menstruação desde o parto,
que não melhoram com analgésicos. Diagnóstico e conduta indicados:

A. Dismenorreia primária − dosar CA125 e prescrever dienogeste.


B. Dismenorreia secundária − prescrever anti-inflamatórios não hormonais.
C. Endometriose − indicar videolaparoscopia.
D. Dor pélvica crônica − prescrever fisioterapia pélvica.
E. Adenomiose − prescrever análogos de GnRH.

QUESTÃO 75.
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Nas afecções que acometem a vagina:

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A. A principal neoplasia maligna vaginal é o adenocarcinoma de células claras, que se
manifesta na pós-menopausa.
B. Cistos vaginais raramente se manifestam clinicamente e, quando ocorrem, têm grande
chance de malignidade.
C. Formações verrucosas são comuns, principalmente no 1/3 médio da vagina e se
manifestam por sangramentos irregulares.
D. Os quadros infecciosos são os mais prevalentes, principalmente a candidíase, a vaginose
bacteriana e a infecção por HPV.
E. Os prolapsos das paredes vaginais aumentam o risco de aparecimento de câncer na
vagina, por alteração do pH.

QUESTÃO 76.
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O terceiro período de parto

A. corresponde ao período desde a saída do recém-nascido até a saída da placenta e


membrana amniótica.
B. é considerado prolongado quando demorar mais de 10 minutos para a saída da placenta.
C. corresponde ao período de desprendimento do pólo cefálico até o desprendimento
completo do polo pélvico do recém-nascido.
D. demora normalmente 2 horas nas nulíparas e até 1 hora nas multíparas.
E. é abreviado pelo uso de oxitocina endovenosa.

QUESTÃO 77.
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Gestante, 38 semanas, desejosa de parto normal, observou há 1 dia cefaleia, edema de


membros inferiores e aumento súbito da pressão arterial sistêmica, que chegou a 140 × 90
mmHg na admissão da maternidade. Em relação ao quadro clínico e a via de parto,
recomenda-se:

A. Prescrição de anti-hipertensivos e parto instrumentalizado (fórceps ou vácuo) para


diminuir os riscos de acidente vascular cerebral, com 39 semanas de gestação.
B. Parto cesárea de urgência com anestesia geral.
C. Prescrição de anti-hipertensivos e parto cesárea programado com 39 semanas.
D. Aguardar o trabalho de parto fisiológico, fazendo exames de vitalidade fetal a cada 72
horas, e conduzir o parto vaginal em tempo oportuno.
E. Parto via vaginal, preferencialmente, não havendo contraindicação para procedimentos
de maturação cervical imediata.

QUESTÃO 78.

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Está CORRETA a apresentação fetal e o respectivo ponto de referência:

A. Cefálica fletida − naso.


B. Cefálica defletida de segundo grau − mento.
C. Cefálica defletida de terceiro grau − glabela.
D. Cefálica defletida de primeiro grau − bregma.
E. Córmica − crista sacrococcígea.

QUESTÃO 79.
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Considera-se conduta adequada no aborto retido na 8ª semana de gestação:

A. Orientar a paciente para aguardar a eliminação fisiológica por até 40 dias em uso de
antibioticoprofilaxia.
B. Indicar curetagem uterina pelo risco de fenômenos tromboembólicos nos primeiros 7
dias.
C. Orientar a paciente em relação à possibilidade de aguardar a eliminação fisiológica ou
esvaziamento uterino com ou sem preparo do colo uterino.
D. Repetir a ultrassonografia semanalmente para observar absorção fisiológica do feto, por
até 40 dias.
E. Prescrever misoprostol diariamente até a eliminação espontânea dos restos placentários.

QUESTÃO 80.
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A assistência ao pré-natal nas gestações saudáveis é fundamental, pois garante o bem estar
materno-fetal. O Ministério da Saúde recomenda solicitar os seguintes exames:

A. ferritina, glicemia de jejum, insulina e cálcio.


B. colesterol total e frações, triglicérides, TSH e hemograma completo.
C. sorologia para hepatite B, VDRL, teste rápido de HIV, tipagem sanguínea.
D. tipagem sanguínea, sorologia para hepatite B, transaminases hepáticas.
E. sódio, potássio, creatinina, VDRL, teste rápido de HIV, TSH.

QUESTÃO 81.
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De acordo com a United States Preventive Services Task Force (USPSTF), uma
recomendação Grau B, como auxílio para os médicos na tomada de decisões clínicas quanto

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aos cuidados de pacientes idosos, é um rastreio do aneurisma da aorta abdominal por
ultrassonografia em homens de 65 a 75 anos que sempre fumaram. Isso significa que a
USPSTF

A. recomenda o serviço. Há uma grande certeza de que o benefício é moderado ou há


moderada certeza de que o benefício é moderado ou substancial.
B. recomenda esse serviço. Há uma grande certeza de que o benefício é substancial.
C. recomenda contra o serviço. Há moderada ou grande certeza de que, com o serviço, não
há benefício ou de que os malefícios superam os benefícios.
D. conclui que a evidência atual é insuficiente para o balanço entre os benefícios e prejuízos
do serviço. A evidência é escassa, de má qualidade ou conflitante. O equilíbrio entre
benefícios e prejuízos não pode ser determinado.
E. recomenda contra o uso rotineiro do serviço. Há considerações de que o suporte deva ser
providenciado para o paciente de modo individual. Há uma grande ou moderada certeza de
que o benefício é pequeno.

QUESTÃO 82.
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Em uma equipe de atenção básica no pré-natal, verifica-se que: 1. Agente comunitário de


saúde: acompanha as gestantes que não estão realizando o pré-natal na unidade básica de
saúde local, mantendo a equipe informada sobre o andamento do pré-natal realizado em
outro serviço. 2. Auxiliar de enfermagem: aplica vacinas antitetânica e contra hepatite B. 3.
Técnico de enfermagem: fornece medicação mediante receita, assim como os suplementos
padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico). 4. Enfermeira:
solicita exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal e, também,
prescreve suplementos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido
fólico). 5. Médico: realiza o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornece o Cartão da
Gestante, devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada
consulta). A respeito das atividades descritas de 1 a 5:

A. todas as atividades estão corretamente descritas e com o profissional de saúde correto.


B. a atividade 5, descrita para o médico, está incorreta.
C. a atividade 4, descrita para a enfermeira, está incorreta.
D. a atividade 3, descrita para o técnico de enfermagem, está incorreta.
E. as atividades 1 e 2, descritas para o agente comunitário de saúde e para o auxiliar de
enfermagem, respectivamente, estão incorretas.

QUESTÃO 83.
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Em uma investigação de surto com 5 casos de uma determinada doença, foram recrutados
pacientes com a doença e pessoas que não tiveram a doença. Foram feitas perguntas sobre

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os fatores de risco/exposição compatíveis com o agente etiológico da doença e seu modo de
transmissão, buscando-se identificar os fatores de risco associados. O estudo em questão é

A. coorte.
B. ecológico.
C. caso controle.
D. descritivo.
E. inadequado, pelo número de casos.

QUESTÃO 84.
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Uma paciente durante uma consulta médica está muito agitada e relata que, possivelmente,
foi vítima de um trote telefônico em um feriado. Conta que um funcionário de uma empresa
ligou para seu telefone fixo, convidando-a para uma pesquisa (chamada Vigitel) do
Ministério da Saúde. O funcionário comentou que os resultados iriam ser publicados sem
identificação dos participantes e perguntou quantos adultos moravam na residência, idade,
sexo, escolaridade, estado civil e raça/cor, atividade física e sobre o hábito de fumar de
cada um deles. O médico informa corretamente à paciente que

A. A Vigitel é um sistema que o Ministério da Saúde mantém para avaliação dos dados
demográficos da população adstrita, não havendo contato via telefone.
B. A Vigitel é um sistema de vigilância do Ministério da Saúde que faz inquéritos apenas
presenciais após marcar horário da visita para aplicação de questionários.
C. De fato, ela foi vítima de um golpe, pois o Ministério da Saúde não contrataria uma
empresa para realizar qualquer pesquisa por telefone.
D. De fato, ela foi vítima de um golpe, pois a Vigitel é uma ferramenta que o Ministério da
Saúde disponibiliza aos usuários para comunicação telefônica em caso de inundações,
apenas.
E. A Vigitel compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não
transmissíveis, e esse telefonema recebido é procedimento correto.

QUESTÃO 85.
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Muitas questões prioritárias para pautar políticas públicas voltadas para a promoção da
saúde em crianças e adolescentes têm subsídio nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde
do Escolar (PeNSE), do Ministério da Saúde, a qual

A. faz parte das ações de investigação da frequência e distribuição de fatores de risco e


proteção para doenças transmissíveis entre crianças até 12 anos de idade matriculadas em
escolas públicas e privadas.
B. É realizada com escolares adolescentes, de escolas públicas e privadas, em parceria com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e com o apoio do Ministério da Educação.

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C. Está sendo realizada, em 2019, com questionários que abordam fatores de risco
domiciliares para doenças transmissíveis, entre eles: água encanada, esgoto sanitário,
número de pessoas vivendo sob o mesmo teto e presença de animais no peridomicílio.
D. Foi composta em 2019, apenas, de crianças matriculadas em escolas públicas, e os
resultados serão comparados a dados internacionais compilados de pesquisas realizadas em
vários países.
E. Visa avaliar fatores de risco, somente, para doenças de transmissão sexual entre
estudantes de escolas públicas, de 15 a 17 anos, faixa etária em que os alunos têm
comportamentos, relativamente, semelhantes.

QUESTÃO 86.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), foi realizado um estudo para
identificar, dentro outras, associações da dor crônica na coluna com características
sociodemográficas e estilos de vida, por sexo. Concluiu-se que os dados da PNS mostram
que, aproximadamente, um quinto da população brasileira referiu dor crônica de coluna.
Alguns resultados foram: 18,5% da população brasileira referiram dor crônica na coluna,
sendo 15,5% (IC95% 14,7-16,4) em homens e 21,1% (IC95% 20,2–22,0) em mulheres.
Encontrou-se um valor de p < 0,01 na associação entre dor na coluna e idade, escolaridade
e atividade física (MALTA et al., Rev. Saúde Pública, 2017). Com base nessas informações,
este estudo

A. teve como critério de inclusão: dor na coluna.


B. é transversal.
C. mostra que a prevalência do desfecho não diferiu segundo o sexo.
D. teve intervalo de confiança (IC) muito baixo para idade, escolaridade e atividade física.
E. nenhuma associação foi estatisticamente significativa.

QUESTÃO 87.
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Para um caso de paciente com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), internado em
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de unidade de saúde sentinela decorrente de influenza
sazonal,

A. a notificação no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-


Gripe) não deve ser realizada, mas apenas na ocorrência de surto.
B. os tratamentos com antivirais, não conseguem reduzir a duração dos sintomas,
principalmente, em pacientes com imunossupressão.
C. a notificação como caso confirmado só pode ocorrer se houver confirmação laboratorial.
D. o diagnóstico laboratorial, pela pesquisa de vírus da influenza, é um dos componentes da
vigilância sentinela de SRAG em UTI e vigilância universal da SRAG em pacientes
hospitalizados.

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E. a identificação do vírus em laboratório não é importante para a vigilância, uma vez que é
sempre o vírus C, antigenicamente estável, o agente etiológico da SRAG.

QUESTÃO 88.
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A quimioprofilaxia para doença meningocócica

A. assegura efeito protetor absoluto e prolongado e, por isso, tem sido adotada como uma
medida eficaz na prevenção de casos secundários.
B. é feita com ciprofloxacino, que deve ser administrado na dose de 5 mg/kg/dia, e
simultaneamente a todos os contatos próximos, preferencialmente, até 48 horas da
exposição à fonte de infecção (doente).
C. é uma medida para prevenção de casos secundários, que são raros e, geralmente,
ocorrem nas primeiras 48 horas a partir do primeiro caso.
D. é recomendada para todos os profissionais da área de saúde que atenderam o caso de
doença meningocócica.
E. é recomendada para contatos próximos, como: moradores do mesmo quarteirão,
moradores de alojamentos, quartéis, comunicantes de creches e escolas e pessoas
diretamente expostas às secreções do paciente.

QUESTÃO 89.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Sobre as medidas específicas a serem adotadas para profilaxia pré e pós-exposição ao HIV
(PrEP e PEP) é correto afirmar:

A. A PrEP consiste na utilização de dose alta e mensal de antirretroviral para grupos


específicos não infectados que tenham maior risco de infecção pelo HIV, como homens que
fazem sexo com homens.
B. O esquema antirretroviral de PEP é recomendado por categoria de exposição: acidente
com material biológico, violência sexual e exposição sexual consentida.
C. A PrEP se insere como uma estratégia adicional, segura e eficaz de prevenção, mas ainda
indisponível no Sistema Único de Saúde.
D. PEP é uma estratégia de prevenção para evitar novas infecções pelo HIV, por meio do uso
temporário de medicamentos antirretrovirais após uma exposição de risco à infecção pelo
HIV.
E. A PrEP é a terapia antirretroviral para evitar transmissão vertical do HIV, oferecida a todas
as gestantes infectadas pelo HIV e suspensa após o parto.

QUESTÃO 90.

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 39/46


SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Segundo o Sistema de Vigilância da Esquistossomose,

A. a definição de caso suspeito é um indivíduo residente em (e/ou procedente de) área


endêmica, com quadro clínico sugestivo das formas aguda, crônica ou assintomática, com
história de contato com as coleções de águas onde existam caramujos eliminando cercárias.
B. apenas casos de formas graves da doença são de notificação compulsória em todo o país.
C. após concluída a investigação, o caso deverá ser classificado como indeterminado, se o
caso notificado não tiver confirmação laboratorial.
D. a Ficha de Investigação da Esquistossomose deve ser preenchida com dados clínicos e
laboratoriais do caso e, apenas em caso de surto deve ser seguido um roteiro expandido de
investigação para identificação da área de transmissão.
E. uma estratégia de prevenção é o tratamento de todos os indivíduos moradores do bairro
onde houve caso da doença.

QUESTÃO 91.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Um médico que resiste à forte demanda de exames para diagnóstico e de rastreamento


desnecessários, bem como, à pressão da corporação farmacêutica e tecnológica, presente
nos dias atuais, está atuando em prevenção

A. básica.
B. primária.
C. secundária.
D. terciária.
E. quaternária.

QUESTÃO 92.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Uma usuária, sem queixas clínicas e aparentando estar em ótimas condições de saúde,
dirige-se ao serviço de saúde para solicitar um atestado médico de aptidão física para
realização de exercício físico. O médico a atende, emite o atestado solicitado e aproveita
para conversar sobre detecção precoce de câncer. A atitude do médico é

A. incorreta, pois a conversa sobre detecção precoce de câncer deve ser feita pela equipe
de saúde da família que tem mais proximidade com o usuário.
B. correta, pois ele fez uma atividade de prevenção terciária.
C. incorreta, pois detecção precoce se trata de rastreamento por testes em pessoas
sintomáticas.
D. incorreta, pois a demanda do atendimento não foi por cuidado médico, mas sim para
atestado de saúde.

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 40/46


E. correta, visto que rastreamento é parte da detecção precoce e pode ser abordado mesmo
quando não há demanda por cuidado.

QUESTÃO 93.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Sobre notificação de casos de violência, no âmbito do Sistema Único de Saúde,

A. é obrigatória para caso de violência doméstica/intrafamiliar, sexual, autoprovocada,


tráfico de pessoas, trabalho escravo, trabalho infantil, tortura, intervenção legal e violências
homofóbicas contra mulheres e homens em todas as idades.
B. é obrigatória no caso de violência extrafamiliar/comunitária; somente serão objetos de
notificação as violências contra homens em todas as idades.
C. é obrigatória, apenas, para violências contra crianças, pessoas idosas e pessoas com
deficiência física.
D. não é obrigatória para caso de violência doméstica/intrafamiliar, sexual e autoprovocada.
E. a ficha de notificação será única para todos os casos desse evento que envolvam mais de
uma vítima.

QUESTÃO 94.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Prevenir a violência contra as mulheres é tarefa das mais complexas e envolve diferentes
profissionais de atenção atuando junto a essa população que precisa saber os mitos e
verdades sobre a violência doméstica. Nesse contexto, é correto afirmar que é

A. uma verdade: a violência doméstica ocorre muito esporadicamente.


B. um mito: se a situação fosse realmente tão grave, as vítimas abandonariam logo seus
agressores.
C. uma verdade: a violência doméstica é um problema exclusivamente familiar, pois estes
assuntos são tratados no ambiente doméstico.
D. uma verdade: a violência só acontece entre as famílias de baixa renda e baixo nível de
instrução formal.
E. um mito: é difícil identificar o tipo de mulher que é exposta à violência.

QUESTÃO 95.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Sobre os princípios gerais que orientam gestores das três esferas da Federação na
organização de suas atividades de planejamento no Sistema Único de Saúde é correto
afirmar:

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 41/46


A. O planejamento consiste em uma atividade facultativa ao Município, pois o processo de
planejamento em saúde é de responsabilidade da União.
B. O planejamento deve ser ascendente e integrado, sendo os planos municipais,
elaborados a partir das definições estabelecidas nas conferências municipais de saúde, a
base para o planejamento das regiões de saúde.
C. O planejamento não deve ser necessariamente integrado à Seguridade Social e ao
planejamento governamental geral.
D. As comissões intergestores regionais, bipartite e tripartite devem acatar o planejamento
feito pelos gestores municipais, estaduais e federais.
E. A avaliação do efeito sobre a população inclui a efetividade, que é sinônimo de eficácia e
eficiência.

QUESTÃO 96.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Um marcador sorológico deve predizer a ocorrência de uma determinada doença ou


infecção, e diante de um resultado positivo, a probabilidade do indivíduo ser realmente
doente é dado por

A. especificidade.
B. valor preditivo negativo.
C. sensibilidade.
D. valor preditivo positivo.
E. precisão.

QUESTÃO 97.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS)

A. é calculado pelo Ministério da Saúde apenas para Municípios com baixo Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), como um subsídio para planejamento de ações
em saúde.
B. tem o foco em uma situação: pobreza, entendida como insuficiência de recursos
monetários e único indicador de exclusão e vulnerabilidade social.
C. classifica os municípios em vulnerabilidade: muito baixa, baixa, média, alta e muito alta,
com escala de valores entre zero e um e, quanto mais próximo a zero, maior é a pobreza do
município.
D. apresenta a desvantagem de não considerar mortalidade como um indicador de
vulnerabilidade.
E. tem 16 indicadores estruturados em: infraestrutura urbana, capital humano e renda e
trabalho.

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 42/46


QUESTÃO 98.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Segundo o Calendário Nacional de Vacinação, as vacinas para pessoas com 60 anos ou


mais, além da vacina anual contra influenza, são:

A. hepatite B, febre amarela, dupla adulto, pneumocócica 23 valente.


B. tríplice viral, febre amarela, pneumocócica 15 valente.
C. meningocócica C, hepatite B, febre amarela, dupla adulto.
D. hepatite A, dupla adulto, febre amarela, pneumocócica 10 valente (conjugada).
E. DTP (difteria, tétano e coqueluche), febre amarela, pneumocócica 10 valente (conjugada).

QUESTÃO 99.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

O Ministério da Saúde mapeou a situação vacinal de sarampo de 6,5 milhões de crianças de


seis meses a menores de cinco anos para

A. cortar a verba para ações locais de vacinação repassada aos municípios que constam da
lista disponível no e-Gestor Atenção Básica.
B. otimizar o Programa Bolsa-Família, cortando do programa as famílias que não atenderam
o critério de vacinação infantil.
C. publicar a lista de crianças não vacinadas, de modo que as famílias procurem de forma
ativa as unidades de saúde para a devida vacinação infantil.
D. potencializar o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às
Endemias na busca ativa dessas crianças.
E. que as equipes de Saúde da Família e os profissionais que atuam nas unidades de
Atenção Primária à Saúde se preparem para a forte demanda que partirá das famílias
denunciadas na lista.

QUESTÃO 100.
SUS SP 2020 - Objetiva - SP | R1

Dentro do conceito de Saúde Única (One Health), há indissociabilidade entre saúde humana,
animal e ambiental e, nesse contexto, segundo o Ministério da Saúde, a Vigilância em Saúde
Ambiental

A. não atua em riscos decorrentes de desastres que está no escopo da Vigilância


Epidemiológica.
B. tem procedimentos de vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana,
associados a contaminantes ambientais, como: amianto, mercúrio, benzeno e chumbo.
C. tem estreita cooperação com o Ministério da Agricultura, o qual tem os procedimentos de
vigilância dos trabalhadores expostos a agrotóxicos.
D. atua na vigilância em saúde de trabalhadores, com exceção dos trabalhadores de
indústrias químicas, área dentro do escopo da vigilância epidemiológica.

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E. tem estreita cooperação com as Secretarias Estaduais de Abastecimento, que são
responsáveis pela vigilância da qualidade da água de abastecimento.

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GABARITO

1. A B C D E 26. A B C D E 51. A B C D E 76. A B C D E

2. A B C D E 27. A B C D E 52. A B C D E 77. A B C D E

3. A B C D E 28. A B C D E 53. A B C D E 78. A B C D E

4. A B C D E 29. A B C D E 54. A B C D E 79. A B C D E

5. A B C D E 30. A B C D E 55. A B C D E 80. A B C D E

6. A B C D E 31. A B C D E 56. A B C D E 81. A B C D E

7. A B C D E 32. A B C D E 57. A B C D E 82. A B C D E

8. A B C D E 33. A B C D E 58. A B C D E 83. A B C D E

9. A B C D E 34. A B C D E 59. A B C D E 84. A B C D E

10. A B C D E 35. A B C D E 60. A B C D E 85. A B C D E

11. A B C D E 36. A B C D E 61. A B C D E 86. A B C D E

12. A B C D E 37. A B C D E 62. A B C D E 87. A B C D E

13. A B C D E 38. A B C D E 63. A B C D E 88. A B C D E

14. A B C D E 39. A B C D E 64. A B C D E 89. A B C D E

15. A B C D E 40. A B C D E 65. A B C D E 90. A B C D E

16. A B C D E 41. A B C D E 66. A B C D E 91. A B C D E

17. A B C D E 42. A B C D E 67. A B C D E 92. A B C D E

18. A B C D E 43. A B C D E 68. A B C D E 93. A B C D E

19. A B C D E 44. A B C D E 69. A B C D E 94. A B C D E

20. A B C D E 45. A B C D E 70. A B C D E 95. A B C D E

21. A B C D E 46. A B C D E 71. A B C D E 96. A B C D E

22. A B C D E 47. A B C D E 72. A B C D E 97. A B C D E

23. A B C D E 48. A B C D E 73. A B C D E 98. A B C D E

24. A B C D E 49. A B C D E 74. A B C D E 99. A B C D E

25. A B C D E 50. A B C D E 75. A B C D E 100. A B C D E

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 45/46


RESPOSTAS

01. A 21. B 41. B 61. B 81. A

02. A 22. A 42. C 62. A 82. D

03. E 23. C 43. E 63. B 83. C

04. A 24. C 44. C 64. D 84. E

05. C 25. D 45. A 65. A 85. B

06. E 26. D 46. C 66. C 86. B

07. D 27. C 47. D 67. E 87. D

08. B 28. D 48. A 68. C 88. C

09. D 29. B 49. A 69. E 89. D

10. D 30. A 50. B 70. E 90. A

11. C 31. C 51. B 71. A 91. E

12. E 32. A 52. A 72. B 92. E

13. B 33. D 53. D 73. D 93. A

14. C 34. C 54. D 74. B 94. B

15. B 35. E 55. A 75. D 95. B

16. C 36. C 56. B 76. A 96. D

17. A 37. E 57. E 77. E 97. E


A
AD
18. E 38. E 58. NU
L 78. D 98. A
A

19. D 39. D 59. E 79. C 99. D

20. C 40. D 60. B 80. C 100. B

Medway - SUS - SP - 2020 Páginas 46/46


NOSSOS CURSOS

Curso de preparação anual para a fase teórica das provas de


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está no 5º ano da faculdade e vai iniciar a sua preparação

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São Paulo, liberado a partir do segundo semestre

• Extensivo Programado (2 anos): a opção mais completa


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desde o quinto ano. É composto por 4 cursos: Medway
Mentoria e Extensivo Base no primeiro ano e Extensivo
São Paulo e Intensivo São Paulo no segundo

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A Medway existe para ser a marca de confiança do Médico. Estamos
sempre com você, principalmente durante a jornada de aprovação
para a residência médica.

Acreditamos que um ensino de qualidade faz toda a diferença na


carreira do profissional de medicina e impacta de forma positiva a
assistência lá na ponta.

Só nos últimos 3 anos, aprovamos 3.600 alunos na residência médica


em todo o Brasil, sendo 61% deles no estado de SP. Em 2022, quase
50% dos aprovados nas instituições mais concorridas de São Paulo
(USP-SP, USP-RP, Unifesp, Unicamp e Iamspe) foram alunos Medway.

Conseguimos isso unindo alguns elementos que são as nossas


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Seguimos focados em acompanhar você rumo à aprovação na


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