Resumo Estudo de Caso

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Resumo Estudo de Caso A CONTABILIDADE APLICADA NA GESTÃO TRIBUTÁRIA DAS PEQUENAS

EMPRESAS

A Gestão tributária é considerada um instrumento eficaz e estratégico, a legislação oferece ao


contribuinte condições de escolher a melhor forma de reduzir a oneração tributária sem
contrariar o princípio fiscal. A gestão tributária consiste em uma soma de procedimentos e
ações que toda empresa deve desempenhar no que se refere ao recolhimento de tributos. É
um conjunto de ações legais que visam diminuir o pagamento de tributos. Sendo assim, a
gestão surge a partir do momento em que o contribuinte percebe a necessidade de reduzir
seus custos tributários, e tem como principais características a elaboração de estratégias,
planejamentos, e controle de todo o sistema fiscal da empresa, para que possa viabilizar uma
redução da carga tributária.

O objetivo geral do estudo de caso é identificar se a forma de tributação que a empresa está
usando, é a mais adequada para o seu ramo de atividade. Desta forma, o estudo busca analisar
e responder se a forma de tributação que a empresa está usando é a mais adequada para o
seu ramo de atividade.

Segundo Martins (2005), elisão fiscal significa economia de imposto, com auxílio do
planejamento fiscal. Elisão quer dizer eliminar, suprimir. É economia do pagamento do tributo
sem infringir a lei.

A Elisão Fiscal pode ocorrer a partir do momento que acontece o fato gerador que obriga o
contribuinte ao recolhimento de imposto, portanto a elisão fiscal pode ocorrer logo após a
ocorrência do fato gerador, no momento da declaração de imposto de renda de pessoa física,
no qual a pessoa poderá escolher entre o modelo mais simples e o mais completa, porém no
primeiro a sua redução de 20% estará limitada a um determinado limite.

O Lucro Real é o lucro líquido computado nos registros contábeis e fiscais. É a regra geral para
apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o lucro líquido. Esse regime de
tributação possui uma complexidade maior que os outros, pois ele requer alguns ajustes
positivos e negativos para que possa chegar ao lucro real que a empresa obteve
trimestralmente ou anualmente. Neste regime para calcular a contribuição social sobre o
lucro, utiliza-se a demonstração do resultado para verifica se a empresa teve lucro ou prejuízo
e a partir desta apuração são realizados ajustes de adição e exclusão.

Para encontrar o lucro contábil antes da contribuição social, as empresas farão a apuração do
resultado do exercício a partir da sua receita bruta, vendas canceladas, impostos, demais
receitas, custos, e despesas, mas existem valores não incluídos no faturamento que constarão
na parte da adição do lucro líquido, como aqueles ganhos na alienação de bens no exterior,
coligadas e controladas previstos na legislação, consequentemente as despesas que não
participaram na determinação do lucro líquido, entrarão no final do exercício como exclusões
para compor o lucro líquido previsto nos métodos contábeis, por exemplo, os prejuízos fiscais
em períodos anteriores de apuração no limite de 30% a compensar comprovados por meio dos
livros fiscais, multas de trânsito, brindes.

O lucro presumido é uma modalidade de tributação simplificada do IRPJ e da CSLL, que


observa limites e condições para pessoas jurídicas que no ano-calendário não ultrapassarem o
faturamento de R$ 78.000.000,00 milhões por ano, ou R$ 6.500.000,00 (seis milhões e
quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade, e que não estiver
obrigada a tributação do Lucro Real. A lei determina qual será o percentual do lucro de cada
atividade exercida, por isso o nome Presumido.

O Lucro Presumido é determinado pela aplicação do percentual que varia de 1,6% a 32% sobre
a receita bruta da venda de mercadorias ou, da prestação dos serviços.

O Lucro Arbitrado é aplicado às empresas que deixam de cumprir suas obrigações acessórias,
determinado pela legislação do lucro Real ou Presumido, por exemplo: quando o contribuinte
opta pelo lucro real, não tem o livro diário ou razão, quando deixar de escriturar o livro
inventário. Quando reconhecida a receita bruta, e ocorrendo o descumprimento às normas
estabelecidas de arbitramento previsto na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o
pagamento do imposto de renda correspondente com base no lucro arbitrado

O Simples Nacional é conhecido como o regime unificado para microempresa e empresa de


pequeno porte, é um regime diferenciado dos outros, pois constitui uma forma simplificada
para os pagamentos do IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS, IPI, ICMS, ISS e INSS.

No que diz respeito ao enquadramento no Simples Nacional, a Lei Complementar nº 155/2016,


em seu art. 3º, relata que as microempresas (ME) poderão auferir receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e as empresas de pequeno porte (EPP)
poderão auferir receita bruta igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos
mil reais) regras que entraram em vigor a partir do ano 2018.

Porém, desde o dia 1º de janeiro de 2017 iniciaram as regras para Admissão de Sócios
Investidores sem Prejuízo da Opção pelo Simples. Pois existiam impedimentos à participação
no capital social da empresa para sócios que já eram proprietários de outras empresas e
quando os somatórios das receitas ultrapassassem o teto previsto na lei. Agora se admite a
participação de investidores na composição do capital, o chamado investidor (Anjo) que injeta
recursos na entidade, mas sem participação do Capital Social, é uma espécie de empréstimo,
mas com prazo determinado de sete meses (BRASIL, 2016).

Com a mudança em janeiro de 2018 entraram em vigor as novas faixas de tributação, o limite
anterior que era de R$ 3.600.000,00, passa a valer R$ 4.800.000,00, com uma nova regra para
recolhimento do ICMS e o ISS.

Portanto, para saber exatamente que percentual o contribuinte vai pagar de Simples é preciso
fazer um cálculo, o qual utiliza-se a receita bruta total acumulada dos últimos doze meses
(RBT12). Desta forma, a faixa de faturamento indicará o percentual a multiplicar e o valor da
dedução, dividindo-a pela própria receita, aplicada na fórmula para encontrar a chamada
alíquota efetiva.

De acordo com os resultados obtidos no estudo de caso verificou-se que a empresa não optou
pela melhor ao escolher o modelo de Lucro Presumido, pois neste modelo ela deve pagar
imposto de R$ 11.163,90, enquanto no modelo do Simples Nacional pagaria apenas R$
2.959,56, portanto o Simples Nacional seria o melhor regime a se adotado pela empresa
analisada no estudo de caso.

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