Trabalho de Dono 33
Trabalho de Dono 33
Trabalho de Dono 33
CONTABILIDADE E AUDITORIA
TEMA:
TETE
2022
Alfredo Jaime Miguel Dzonzi
Cléusio Damião Bie
Élia Zacarias Matsinhe
Lazáro Ismael Tivane
Graça Ernesto André
Lídia Fumo
Sônia Evaristo miquitaio
TEMA:
TETE
2022
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................1
1. OBJECTIVOS.........................................................................................................................................2
1.1. Objectivo geral.................................................................................................................................2
1.2. Objectivos Específicos......................................................................................................................2
2. Metodologia............................................................................................................................................2
4. CASH FLOW DE PROJECTO...............................................................................................................3
4.1. Cash Flow.........................................................................................................................................3
4.2. Importância do cash flow..................................................................................................................4
4.3. Abrangência do cash flow.................................................................................................................4
4.4. Os momentos de cash flow de projecto.............................................................................................5
4.5.1. Os cash flow devem ser líquidos de impostos................................................................................7
4.5.2. Os cash flow devem ser consistentes.............................................................................................7
4.6. Perspectivas de cash flow de projecto...............................................................................................8
4.6.1. Cash flow to equity (CFE).............................................................................................................8
4.6.2. Free cash flow to the firm (FCF)...................................................................................................9
4.7. Dimensão do cash flow de projecto................................................................................................10
4.8. Componente da projecção do cash flow..........................................................................................10
5. CASO PRATICO..................................................................................................................................13
5.1. O Caso da Toyota De Moçambique................................................................................................13
6. ESTIMATIVA DOS CASH FLOW DE PROJETO..............................................................................15
6.1. Vida Económica ou Vida Útil do Projecto......................................................................................16
6.2. Receita Líquida de Vendas.............................................................................................................16
6.3. Custos Operacionais.......................................................................................................................16
6.4. Despesas Operacionais...................................................................................................................17
6.5. Despesas Financeiras......................................................................................................................18
Conclusão..................................................................................................................................................20
Bibliografia................................................................................................................................................21
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa, tem como o tema O Ciclo de Cash Flow. Na verdade, diante do
tema, pode-se ver que em contextos financeiros modernos de concorrência de mercado exigem
das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões
sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz
substancialmente a necessidade de capital giro, promovendo maiores lucros pela redução
principalmente das despesas financeiras e é essa a finalidade do cash flow.
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1. OBJECTIVOS
2. Metodologia
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4. CASH FLOW DE PROJECTO
CF = RL + AA - REx
Onde:
CF é o cash-flow,
RL os resultados líquidos,
AA as amortizações e outros ajustamentos de valor efectuados aos activos
REx os resultados extraordinários.
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4.2. Importância do cash flow
O cash flow é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Através
de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa,
determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. Para se manterem em operação, as
empresas devem liquidar correctamente seus vários compromissos, devendo como condição
básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A
insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e
mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade em suas operações.
A manutenção de saldos de caixa propícia folga financeira imediata à empresa, revelando melhor
capacidade de pagamento de suas obrigações. Neste posicionamento, a administração não deve
manter suas reservas de caixa em móveis elevados como forma de maximizar a liquidez. Ao
contrário, deve buscar um volume mais adequado de caixa sob pena de incorrer em custos de
oportunidades crescentes. É indispensável que a empresa avalie criteriosamente o seu ciclo
operacional de maneira a sincronizar as características de sua actividade com o desempenho do
caixa.
Foi comentado que o fluxo de caixa descreve as diversas movimentações financeiras da empresa
em determinado período de tempo, e sua administração tem por objectivo preservar uma liquidez
imediata essencial à manutenção das actividades da empresa. Por não incorporar explicitamente
um retorno operacional, seu saldo deve ser o mais baixo possível, o suficiente para cobrir as
várias necessidades associadas aos fluxos de recebimentos e pagamentos.
Deve-se ter em conta que saldos mais reduzidos de caixa podem provocar, entre outras
consequências, perdas de descontos financeiros vantajosos pela incapacidade de efectuar
compras a vista junto aos fornecedores. Por outro lado, posição de mais elevada liquidez
imediata, ao mesmo tempo em que promovem segurança financeira para a empresa, apura maior
custo de oportunidade. Em essência, este é o dilema risco e rentabilidade presente nas finanças
das empresas.
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4.4. Os momentos de cash flow de projecto
Dentre os três os momentos ou períodos mencionados o calculo de cash flow durante o período
de exploração grande importância por constituir o ponto fulcral de toda analise ao nível das
projecções financeira. Neste caso, particular tendo base a projecção das contas de resultados
(proveitos e custos), torna-se necessário traduzir aquelas contas em fluxo através das contas de
balanço conforme foi explicitado no quadro a cima.
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Com o funcionamento do projecto nem todas as vendas reverterão a favor da empresa da forma
de cash flow; como tivemos a ocasião de ver, haverá credito concedido aos clientes. Com efeito,
durante a fase de exploração o fundo de maneio resultarão da diferença entre:
Deste modo, com ajustamento das contas de exploração pela s contas do fundo de maneio (conta
do balanço), o cash flow de exploração resultara de:
CF = (V – C) x ( 1- T) + AR- WC = EBIT x (1 – T) + AR – WC
Onde:
Repare que se o período inicial for incluído, o cash flow terá a seguinte formulação:
CF = EBIT x (1 – T) + AR – WC – CAPEX
Sendo CAPEX, o valor de investimento imobilizado. Ressalta-se que é usual referir-se a cash
flow bruto ( Grouss Cash flow, GCF) como o cash flow antes de investimento. Ou seja:
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4.5. Principais regras sobre Cash Flow de Projecto
Os impostos sobre os resultados devem ser considerados na medida em que são pagos,
traduzindo um fluxo de caixa negativo. O valor de amortização de imobilizado é um elemento
importante devido aos efeitos fiscais dai advenientes. Altas taxas de amortização de imobilizados
representam um incentivo fiscal, visto que reduzem o lucro tributável e resultado numa poupança
fiscal de maior magnitude.
O valor da poupança fiscal, calcula-se como o produto da taxa de imposto e o valor das
amortizações. Refira-se que a poupança fiscal pressupõe lucros tributáveis positivos, situação em
que o projecto é susceptível de tributação fiscal. Por outro lado num cenário em que há
incentivos fiscais traduzidos por um imposto nulo, o valor das amortizações não tem relevância
para o cálculo dos cash flow porque não é um custo desembolsavel como seria o caso de salário,
água e energia.
A dimensão temporal dos cash flow envolve a consideração da taxa de actualização para efeitos
de comparação de valores que ocorrem em momentos diferentes. Devera haver consistência entre
os cash flow e a taxa de desconto a ser considerada, isto é:
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Tabela: Cash flow e taxa de desconto
Os cash flows podem ser calculados em função dos financiadores do projecto designadamente,
accionistas capitais próprios ou credores capital alheio. Num outro prisma, o cálculo pode ser
elaborado considerandos todos os financiadores. Nesta óptica, os cash flow gerado são
independente da forma como o projecto é financiado, e designa-se por cah flow livre (free cash
flow, FCF).
+ Proveitos
- Custos operacionais
- Amortizações do imobilizado
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= EBIT (Earnings before interest, taxes)
- Juros
- Imposto (T)
= Resultado liquido
+ Amortização de exercício
A regra de consistência implica que os cash flow to equity (CFE) sejam descontados a taxa de
capital próprio.
Reflecte os fundos libertados pelo projecto e disponíveis a todos os financiadores tanto credores
e accionistas. Com efeito os cash flow livres são equivalentes a soma dos cash flow recebidos
pelos financiadores.
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4.7. Dimensão do cash flow de projecto
O fluxo de caixa nada mais é do que a sincronização dos ingressos e desembolsos de um projecto
durante sua vida útil, a fim de que, com algumas técnicas de análise de investimento, se possa
avaliar a sua viabilidade financeira de implantação.
Para dimensionar o fluxo de caixa de projecto é preciso que se tenha claro todo e qualquer
desembolso que o projecto irá gerar, e todas as despesas desembolsáveis que terá, a fim de que se
possa saber em que momento a empresa fará o efectivo desembolso e terá o efectivo ingresso de
recursos.
Durante o período de vida útil do projecto, é necessário construir a projecção dos fluxos de caixa
futuros. Geralmente essas estimativas são realizadas com base em três elementos:
1. Investimento inicial
Corresponde aos gastos incorridos no início do investimento. Devem ser considerados todo e
qualquer desembolso de recurso que o investimento necessite, como: valor das máquinas e
equipamentos, despesas de montagem e treinamento pessoal.
Caso o projecto de investimento a ser implantado venha substituir um projecto já existente e o
projecto existente tenha um valor de revenda, este deverá servir para abater o valor inicial do
projecto a ser implantado.
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2. Fluxos de caixa incremental
É um dos mais importantes conceitos em finanças para a tomada de decisão. Por incremento
entende-se a alteração ocorrida nos fluxos de caixa da empresa em função da realização do
investimento, ou seja, a contribuição do fluxo de caixa que o projecto irá gerar no futuro para a
empresa. Nesta perspectiva é importante levar em consideração três pontos:
a) Valor de revenda dos activos: consiste no valor que pode ser obtido pela empresa pela
venda dos activos após sua vida útil.
Exemplo – Uma determinada empresa adquire uma frota de veículos e define que a vida útil da
mesma é de dez anos. Após este período a empresa vende esta frota. O recurso decorrente da
venda deve ser considerado com o ingresso do projecto em seu fluxo de caixa.
Os investimentos feitos por qualquer empresa devem possuir capacidade de gerar fluxo de caixas
incrementais. Devemos entender como incremental os valores relevantes para a avaliação que se
originam em consequência da decisão de investimento.
A construção do fluxo de caixa de um projecto de investimento deve ser realizada para que o
projecto possa ser analisado com vistas na tomada de decisão sobre a implantação ou não.
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Os principais aspectos que devemos considerar na montagem do fluxo de caixa são:
3 – Elaboração do cash flow de projecto: O cash flow de um projecto nada mais é do que o
levantamento dos reais valores que serão desembolsados, e que ingressarão na empresa em seu
exacto momento de acontecimento. Graficamente podemos representar o fluxo de caixa de um
projecto da seguinte maneira:
Investimento Inicial
(+) Receitas
(-) Custos e despesas variáveis
(-) Custos e despesas fixas (excepto depreciação)
(-) Depreciação
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(=) Lucro operacional tributável
(-) Imposto de renda
(=) Lucro Líquido Operacional
(+) Depreciação
(=) Fluxo de caixa operacional (FCO)
(+/-) Investimentos ou desinvestimentos líquidos em equipamentos
(+/-) Investimentos ou desinvestimentos em capital de giro
(=) Fluxo de caixa livre (FCL)
5. CASO PRATICO
A Toyota De Moçambique está estudando a possibilidade de adquirir uma nova máquina para
produção de novos produtos.
Estimativas apontam que será necessário o investimento de 500.000mt no projecto, sendo que
10% deste valor serão destinados para capital de giro (estoques, crédito, clientes).
O valor das máquinas é de 400.000mt e estima-se também que, ao final dos 5 anos de vida útil
do projecto, este equipamento poderá ser vendido por 20% de seu valor de aquisição. As receitas
geradas pelo projecto são de 250.000mt no primeiro ano com um crescimento de 5% ao ano. Os
custos variáveis de produção são de 35% da receita e os custos fixos estão estimados, excluindo-
se a depreciação, em 20.000mt ao ano.
Com base nestes dados, a presidência da empresa solicitou ao director financeiro a projecção do
fluxo de caixa do projecto. Para elaborá-lo vamos, inicialmente, estimar as receitas do projecto.
Neste caso, basta aplicar uma taxa de 5% sobre a receita inicial para os anos seguintes. As
receitas previstas ficariam assim configuradas:
0 1 2 3 4 5
Receitas - 250.000 262.500 275.625 289.406 303.876
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Os custos variáveis correspondem a 35% das receitas. Neste caso, basta aplicar o percentual
sobre a receita de cada ano. Teríamos então:
Os custos fixos não se alteram, portanto, basta lançá-los no demonstrativo final. Já com a
depreciação é um pouco diferente. No descritivo do projecto foi dito que o valor das máquinas
corresponde a 400.000mt, e estima-se que o valor da revenda (valor residual) corresponde a 20%
do valor da máquina.
Devemos então calcular o valor anual da depreciação. Para isso, utiliza-se a seguinte fórmula:
VB−VR
Dep=
VU
Onde:
VB−VR
Dep=
VU
400.000−80.000
Dep=
5
320.000
Dep=
5
Dep=64.000
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Então, o valor a ser considerado no fluxo de caixa como depreciação anual para a empresa é de
64.000mt ao ano. Agora, com essa informação, podemos elaborar o fluxo de caixa livre do
projecto. Vejamos como fica no quadro a seguir:
A construção do cash flow de um projecto de investimento deve ser realizada para que o projecto
possa ser analisado com vistas na tomada de decisão sobre a implantação ou não. O cash flow é
estruturado mediante a estimação dos valores de entradas e saídas de recursos financeiros.
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6.1. Vida Económica ou Vida Útil do Projecto
Horizontes largos assim, são mais comuns em empreendimentos grandes, como por exemplo:
siderurgia, construção de usina hidroeléctrica, rodovias, ferrovias, etc. Uma forma de reduzir a
arbitrariedade na escolha do horizonte de projecto é considera-lo pelo menos superior ao período
em que o projecto ainda não está estabilizado. De maneira geral, é possível delinear o horizonte
de um projecto em função das seguintes variáveis:
Compreende a variável mais importante e mais difícil de projectar pois ela que actua no sentido
de fazer crescer o valor do investimento. Portanto a mais polémica. A dificuldade vem da
relativa imprevisibilidade do comportamento dos mercados, que pode afectar a segurança com
que são estimados volumes, preços e margens. Em termos práticos, essa variável envolve todas
as entradas de caixa provenientes da venda de serviços e produtos, oriundos do investimento.
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Custos Fixos: são aqueles que existem seja qual for o nível de produção e que não são
directamente alocáveis aos produtos ou aos serviços vendidos. Os itens mais importantes são:
Seguros, Taxas, Manutenção dos Equipamentos, Depreciação dos Equipamentos da Fábrica,
Royalties, Salários Supervisores de Produção, controle de qualidade, serviços de infra estrutura,
aluguel, etc . Os custos fixos são comumente rateados ou alocados, às vezes em mais de um
estágio, aos produtos e serviços da empresa.
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6.5. Despesas Financeiras
Ao elaborarmos o fluxo de caixa de um projecto não incluiremos juros pagos ou quaisquer outros
custos de financiamentos, como dividendos ou devolução do principal, porque estamos
interessados no cash flow gerado pelos activos do projecto. Esse tipo de despesas faz parte de
um dos componentes do fluxo de caixa para os credores, e não do fluxo de caixa dos activos. Em
termos gerais, nosso objectivo, na avaliação do projecto, é comparar o cash flow de um projecto
ao custo de aquisição desse projecto, para estimar o retorno de acordo com os métodos a serem
utilizados para avaliá-lo. A combinação particular de capital de terceiros e capital próprio que
uma empresa efectivamente utiliza para financiar um projecto é uma variável gerencial, e
determina, basicamente, como o fluxo de caixa do projecto é repartido entre proprietários e
credores.·
Para efeito de fluxo de caixa, o valor da depreciação que interessa é aquele estabelecido em
termos contábeis, uma vez que o benefício fiscal é calculado com base nessa referência. Existem
vários métodos para se obter o valor da depreciação: soma dos dígitos, inclinação dupla,
exponencial, depreciação por produção, e o método linear.
EXEMPLO: Uma empresa esteja adquirindo uma empilhadeira no valor de 100.000. A vida útil
do equipamento é de 5 anos. Não se espera que haja valor residual. Qual será o valor a ser
depreciado anualmente?
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Depreciação = 100.000 / 5 anos = 20.000,00/anualmente.
A alíquota do IR gira em torno de 15% para lucros de até 240 mil anuais e 25% para lucros
estimados acima desse valor, e a contribuição social de 9%.
Se o projecto previr prejuízos operacionais em alguns períodos, o que pode ser normal nos
períodos iniciais, ocorrerá benefício fiscal proporcionado por esse prejuízo, que é apropriado
pelo projecto nos três períodos seguintes, respeitando os limites estabelecidos legalmente. Esses
prejuízos reduzem em até 30% do lucro tributável de cada exercício, ficando o restante sem
correcção, para ser aproveitados nos próximos.
Para efeito de elaboração de um fluxo de caixa, essa despesas embora não serem consideradas
como desembolsáveis ou seja não envolvem saídas de caixa, elas influenciam na apuração do
imposto de renda, pois inicialmente são abatidas como despesas e depois acrescidas ou revertidas
para a determinação do Fluxo de Caixa Operacional.
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Conclusão
Ao chegar o fim deste trabalho, pode-se constatar que, a condição base, para que a empresa viva
e ganhe dinheiro é ter recebimentos operacionais que superem os pagamentos operacionais. O
Administrador se depara com o dilema do Risco e Rentabilidade, se por um lado ela precisa
manter uma liquidez imediata essencial a manutenção das actividades, por outro lado, ele pode
incorrer em riscos de custos de oportunidade, então o grande desafio para os administradores é
buscar um volume adequado de caixa para empresa, de forma a incorrer o mínimo possível em
riscos. A Demonstração de Fluxo de Caixa é uma importante ferramenta que auxilia na tomada
de decisões e pode facilitar o trabalho dos administradores através das análises de fluxos
passados e previsão de fluxos futuros.
Neste sentido a Demonstração de Fluxo de Caixa é ideal por ser de fácil entendimento pelos
diversos tipos de usuários. Desde que seja elaborada adequadamente FC de projecto é um
importante instrumento de análise financeira das empresas que permite à Contabilidade
desempenhar mais eficientemente o seu papel de principal guia na tomada de decisões
económicas.
Vale ressaltar também que as informações sobre fluxo de caixa são úteis porque além da
facilidade de entendimento e ferramenta auxiliar na tomada de decisões económicas,
proporcionam aos usuários das informações contabilísticas como investidores e credores, uma
base para avaliar a capacidade da empresa gerar caixa e valores equivalentes à caixa e, as
necessidades da empresa em utilizar esses fluxos de caixa.
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Bibliografia
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