Trabalho de Dono 33

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DIVISÃO DE GESTÃO E ECONOMIA

CONTABILIDADE E AUDITORIA

3˚ANO – CURSO DIURNO

CADEIRA: Gestão financeira II

TEMA:

O CÍCLO DE CASH FLOW

Docente‫ ׃‬MSc. Viagem Viagem

TETE

2022
 Alfredo Jaime Miguel Dzonzi
 Cléusio Damião Bie
 Élia Zacarias Matsinhe
 Lazáro Ismael Tivane
 Graça Ernesto André
 Lídia Fumo
 Sônia Evaristo miquitaio

TEMA:

O CÍCLO DE CASH FLOW

Este trabalho referente a disciplina de Gestão


financeira II é de caracter avaliativo a ser
apresentado ao MSc. Viagem Viagem no
Instituto Superior Politecnico de Tete para
a obtenção do grau de Licenciatura no curso
de Contabilidade e Auditoria.

TETE

2022
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................1
1. OBJECTIVOS.........................................................................................................................................2
1.1. Objectivo geral.................................................................................................................................2
1.2. Objectivos Específicos......................................................................................................................2
2. Metodologia............................................................................................................................................2
4. CASH FLOW DE PROJECTO...............................................................................................................3
4.1. Cash Flow.........................................................................................................................................3
4.2. Importância do cash flow..................................................................................................................4
4.3. Abrangência do cash flow.................................................................................................................4
4.4. Os momentos de cash flow de projecto.............................................................................................5
4.5.1. Os cash flow devem ser líquidos de impostos................................................................................7
4.5.2. Os cash flow devem ser consistentes.............................................................................................7
4.6. Perspectivas de cash flow de projecto...............................................................................................8
4.6.1. Cash flow to equity (CFE).............................................................................................................8
4.6.2. Free cash flow to the firm (FCF)...................................................................................................9
4.7. Dimensão do cash flow de projecto................................................................................................10
4.8. Componente da projecção do cash flow..........................................................................................10
5. CASO PRATICO..................................................................................................................................13
5.1. O Caso da Toyota De Moçambique................................................................................................13
6. ESTIMATIVA DOS CASH FLOW DE PROJETO..............................................................................15
6.1. Vida Económica ou Vida Útil do Projecto......................................................................................16
6.2. Receita Líquida de Vendas.............................................................................................................16
6.3. Custos Operacionais.......................................................................................................................16
6.4. Despesas Operacionais...................................................................................................................17
6.5. Despesas Financeiras......................................................................................................................18
Conclusão..................................................................................................................................................20
Bibliografia................................................................................................................................................21
INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa, tem como o tema O Ciclo de Cash Flow. Na verdade, diante do
tema, pode-se ver que em contextos financeiros modernos de concorrência de mercado exigem
das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões
sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz
substancialmente a necessidade de capital giro, promovendo maiores lucros pela redução
principalmente das despesas financeiras e é essa a finalidade do cash flow.

Em verdade, a actividade financeira de uma empresa requer acompanhamento permanente de


seus resultados, de maneira a avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e
correcções necessários. O objectivo básico da função financeira é prover a empresa de recursos
de caixa suficientes de modo a respeitar os vários compromissos assumidos e promover a
maximização de seus lucros

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1. OBJECTIVOS

1.1. Objectivo geral

 Analisar a importância dos cash flows de projecto, para elaborar projecções


financeiras traduzidas em cash flows escalonadas ao longo do horizonte temporal.

1.2. Objectivos Específicos

 Compreender a importância do cash flow de projecto de investimento no processo


decisório.
 Dimensionar o fluxo de caixa de projectos de investimento.
 Utilizar os métodos e técnicas de investimentos para definir a melhor alternativa de um
projecto.
 Identificar as principais regras sobre Cash Flow de Projecto

2. Metodologia

O presente trabalho foi realizado baseando se nas seguintes metodologias:

Pesquisa bibliográfica: esta fase consistiu na obtenção de informação através de relatórios,


apostilas e manuais que contém informações relevantes inerentes ao tema em pesquisa.
Trabalho de gabinete: esta fase consistiu na compilação de toda informação obtida na fase
acima citadas que culminou com a copilação do presente trabalho.

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4. CASH FLOW DE PROJECTO

4.1. Cash Flow

O termo Cash-Flow  (em português, fluxos de caixa), designa o saldo entre as entradas e


saídas de capital de uma empresa durante um determinado período de tempo, podendo ser
calculado mediante a construção de um mapa de fluxos de tesouraria. Geralmente, e por uma
questão de utilidade prática, os fluxos medidos não são rigorosamente de caixa, mas antes as
transacções de exploração que se traduzam em movimentos monetários no curto prazo.

Desta forma, o conceito de cash-flow passa a incluir as vendas e os custos (excluindo


obviamente os custos que não representam movimentos monetários como por exemplo as
amortizações de instalações e equipamentos) e não os recebimentos e os pagamentos.

Fórmula de Cálculo do Cash-Flow:

CF = RL + AA - REx

Onde:

 CF é o cash-flow,
 RL os resultados líquidos,
 AA as amortizações e outros ajustamentos de valor efectuados aos activos
 REx os resultados extraordinários.

Por vezes, no cálculo do cash-flow, são utilizados apenas os custos de exploração e os


proveitos de exploração. Neste caso, o resultado é o cash flow de exploração, que mede
capacidade da empresa em gerar disponibilidades através da sua actividade normal, isto é,
além de expurgada de acontecimentos extraordinários, é também expurgada dos resultados das
políticas de aplicações financeiras e de financiamento.

Pelo facto de proporcionar uma medida da capacidade da empresa em libertar meios


monetários, o cash-flow torna-se um excelente indicador da capacidade de auto
financiamento da empresa, isto é, da sua capacidade para efectuar novos investimentos sem
necessidade de recorrer a fontes de financiamento externas.

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4.2. Importância do cash flow

O cash flow é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Através
de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa,
determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. Para se manterem em operação, as
empresas devem liquidar correctamente seus vários compromissos, devendo como condição
básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A
insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e
mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade em suas operações.

A manutenção de saldos de caixa propícia folga financeira imediata à empresa, revelando melhor
capacidade de pagamento de suas obrigações. Neste posicionamento, a administração não deve
manter suas reservas de caixa em móveis elevados como forma de maximizar a liquidez. Ao
contrário, deve buscar um volume mais adequado de caixa sob pena de incorrer em custos de
oportunidades crescentes. É indispensável que a empresa avalie criteriosamente o seu ciclo
operacional de maneira a sincronizar as características de sua actividade com o desempenho do
caixa.

4.3. Abrangência do cash flow

Foi comentado que o fluxo de caixa descreve as diversas movimentações financeiras da empresa
em determinado período de tempo, e sua administração tem por objectivo preservar uma liquidez
imediata essencial à manutenção das actividades da empresa. Por não incorporar explicitamente
um retorno operacional, seu saldo deve ser o mais baixo possível, o suficiente para cobrir as
várias necessidades associadas aos fluxos de recebimentos e pagamentos.

Deve-se ter em conta que saldos mais reduzidos de caixa podem provocar, entre outras
consequências, perdas de descontos financeiros vantajosos pela incapacidade de efectuar
compras a vista junto aos fornecedores. Por outro lado, posição de mais elevada liquidez
imediata, ao mesmo tempo em que promovem segurança financeira para a empresa, apura maior
custo de oportunidade. Em essência, este é o dilema risco e rentabilidade presente nas finanças
das empresas.

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4.4. Os momentos de cash flow de projecto

Cash flow durante o período de análise


Período Cash Flow Caracterização
Momento inicial Investimentos Geralmente ocorre cash flow
(COF) ou saída que traduzem
investimento em imobilizados
(construções, equipamentos,
estudos, licenças, etc) e fundo
de maneio de arranque.
Período das operações Cash flow das operações Haverá cash in flow (CIF) e
cash out flow (COF) por ocasião
das vendas e dos custos, tendo
em conta o investimento em
fundo do maneio: Variação de
crédito (obtido e concedido),
variação de estoque reserva de
segurança da tesouraria de
exploração.
Período da continuidade ou Perpetualidade ou valor Cash flow na continuidade se o
terminal contabilístico projecto inferir-se a uma
empresa que continuará a operar
indefinidamente ou em que o
fim das suas operações é
desconhecido. Sendo um
projecto cujo final é conhecido
com razoabilidade ou cash flow
terminal, termina-se pelo valor
de liquidação dos principais
activos de estoque
remanescente.

Dentre os três os momentos ou períodos mencionados o calculo de cash flow durante o período
de exploração grande importância por constituir o ponto fulcral de toda analise ao nível das
projecções financeira. Neste caso, particular tendo base a projecção das contas de resultados
(proveitos e custos), torna-se necessário traduzir aquelas contas em fluxo através das contas de
balanço conforme foi explicitado no quadro a cima.

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Com o funcionamento do projecto nem todas as vendas reverterão a favor da empresa da forma
de cash flow; como tivemos a ocasião de ver, haverá credito concedido aos clientes. Com efeito,
durante a fase de exploração o fundo de maneio resultarão da diferença entre:

 As contas dos clientes de estoque de matéria-prima e estoque de produto, por um lado; e


 As contas de fornecedores e outros credores, por outro lado.

De uma forma geral, as necessidades de fundo de maneio dependem do tipo de actividade da


empresa (comercio, industria ou serviços), pois que o ciclo de cash to cash (tesouraria) poderá
ser mais longo ou mais curto. Por último, temos duas observações:

 O investimento em fundo de maneio correspondera a diferença entre o fundo de maneio


depois de período sucessivos.
 A falta de consideração do fundo de maneio em análise de investimento conduzira a um
erro grave na tomada de decisões.

Deste modo, com ajustamento das contas de exploração pela s contas do fundo de maneio (conta
do balanço), o cash flow de exploração resultara de:

CF = (V – C) x ( 1- T) + AR- WC = EBIT x (1 – T) + AR – WC

Onde:

 EBIT = Resultados antes do juro de imposto, decorrente da diferença entre proveitos e


custo de exploração antes da função financeira.
 T = Taxa de imposto
 AR = Amortizações dos exercícios. Trata-se de um ajustamento por se tratar de um custo
não desembolsáveis que apenas serve para a poupança fiscal.
 WC = investimento em fundo de maneio

Repare que se o período inicial for incluído, o cash flow terá a seguinte formulação:

CF = EBIT x (1 – T) + AR – WC – CAPEX

Sendo CAPEX, o valor de investimento imobilizado. Ressalta-se que é usual referir-se a cash
flow bruto ( Grouss Cash flow, GCF) como o cash flow antes de investimento. Ou seja:

GCF = EBIT x (1 – T) + AR.

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4.5. Principais regras sobre Cash Flow de Projecto

A estimativa dos cash flow devera obedecer as seguintes regras:

 Os Cash flow devem ser líquidos de impostos sobre resultados;


 Os cash flow devem ser incrementais: Apenas os cash flow que dizem respeito ao
projecto, deverão ser considerado. Todos os Cash in Flow e Cash Out Flow que podem
ser identificados, como resultados directo do projecto, incluído as consequências de
projecto, noutros negócios da empresas.
 Os cash flow devem ser consistentes com a taxa de desconto. Em particular, cash flow
para accionistas ( cash flow to equity, CFE) devem ser descontáveis a taxa de custo de
capital dos accionistas e cash flow para empresa ( cash flow to the firm, também, Free
Cash flow, FCF) devem ser descontado a taxa de custo médio ponderado do capital
(WACC).

4.5.1. Os cash flow devem ser líquidos de impostos

Os impostos sobre os resultados devem ser considerados na medida em que são pagos,
traduzindo um fluxo de caixa negativo. O valor de amortização de imobilizado é um elemento
importante devido aos efeitos fiscais dai advenientes. Altas taxas de amortização de imobilizados
representam um incentivo fiscal, visto que reduzem o lucro tributável e resultado numa poupança
fiscal de maior magnitude.

O valor da poupança fiscal, calcula-se como o produto da taxa de imposto e o valor das
amortizações. Refira-se que a poupança fiscal pressupõe lucros tributáveis positivos, situação em
que o projecto é susceptível de tributação fiscal. Por outro lado num cenário em que há
incentivos fiscais traduzidos por um imposto nulo, o valor das amortizações não tem relevância
para o cálculo dos cash flow porque não é um custo desembolsavel como seria o caso de salário,
água e energia.

4.5.2. Os cash flow devem ser consistentes

A dimensão temporal dos cash flow envolve a consideração da taxa de actualização para efeitos
de comparação de valores que ocorrem em momentos diferentes. Devera haver consistência entre
os cash flow e a taxa de desconto a ser considerada, isto é:

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Tabela: Cash flow e taxa de desconto

(A) GRUPO DE INVESTIDORES TAXA DE DESCONTO


Cash flows livre (free cash flows) Custo médio ponderado do capital (WACC)
Cash flows para accionistas Custo do capital dos accionistas
(B) TAXA DE INFLACCAO
Cash flows nominais Custo do capital com premio de inflação
Cash flows reais Custo do capital sem premio de inflação
(C) TAXA DE IMPOSTOS
Cash flows líquidos de impostos Custo de capital com efeitos fiscais
Cash flows antes de impostos Custo de capital sem efeitos fiscais

4.6. Perspectivas de cash flow de projecto

Os cash flows podem ser calculados em função dos financiadores do projecto designadamente,
accionistas capitais próprios ou credores capital alheio. Num outro prisma, o cálculo pode ser
elaborado considerandos todos os financiadores. Nesta óptica, os cash flow gerado são
independente da forma como o projecto é financiado, e designa-se por cah flow livre (free cash
flow, FCF).

4.6.1. Cash flow to equity (CFE)

Representa o fluxo de caixa disponível aos accionistas, os promotores privados do projecto,


depois da observação das obrigações com os credores (juro + amortizações financeiras), o fisco
devera englobar ainda necessidades de investimentos (imobilizados e fundo de maneio), assim
como todos os recursos angariados para o respectivo financiamento (empréstimo e capital
próprio).

+ Proveitos

- Custos operacionais

= EBITDA (Earnings before interest, taxes and depreciation)

- Amortizações do imobilizado

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= EBIT (Earnings before interest, taxes)

- Juros

= RAI (Resultado antes do imposto)

- Imposto (T)

= Resultado liquido

+ Amortização de exercício

= Cash flow das operações

- Investimento e fundo de maneio (WC)

- Investimento em imobilizado (CAPEX)

- Amortizações da divida (A)

+ Novos endividamentos (D)

+ Aumentos de capital (C)

= Free Cash Flow to equity (CFE)

Quanto ao cash flow to equity (CFE), observa-se o seguinte:

 Os juros são custos aceites fiscalmente;


 A amortização da divida é um fluxo financeiro que não é considerado para efeitos fiscais.

A regra de consistência implica que os cash flow to equity (CFE) sejam descontados a taxa de
capital próprio.

4.6.2. Free cash flow to the firm (FCF)

Reflecte os fundos libertados pelo projecto e disponíveis a todos os financiadores tanto credores
e accionistas. Com efeito os cash flow livres são equivalentes a soma dos cash flow recebidos
pelos financiadores.

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4.7. Dimensão do cash flow de projecto

Na elaboração de um projecto, é necessário quantificá-lo para poder saber em que momento


ocorrerá às saídas e as entradas de recursos.

A este procedimento denominamos dimensionamento do fluxo de caixa.

O fluxo de caixa nada mais é do que a sincronização dos ingressos e desembolsos de um projecto
durante sua vida útil, a fim de que, com algumas técnicas de análise de investimento, se possa
avaliar a sua viabilidade financeira de implantação.

Para dimensionar o fluxo de caixa de projecto é preciso que se tenha claro todo e qualquer
desembolso que o projecto irá gerar, e todas as despesas desembolsáveis que terá, a fim de que se
possa saber em que momento a empresa fará o efectivo desembolso e terá o efectivo ingresso de
recursos.

4.8. Componente da projecção do cash flow

Basicamente, o investimento caracteriza-se por um desembolso inicial em prol da obtenção de


uma série de ganhos futuros. Para a definição do cash flow do projecto, é necessário que se
defina primeiramente o horizonte de análise, que também chamamos de horizonte de projecção.
Normalmente este horizonte corresponde à vida útil do projecto.

Durante o período de vida útil do projecto, é necessário construir a projecção dos fluxos de caixa
futuros. Geralmente essas estimativas são realizadas com base em três elementos:

1. Investimento inicial

Corresponde aos gastos incorridos no início do investimento. Devem ser considerados todo e
qualquer desembolso de recurso que o investimento necessite, como: valor das máquinas e
equipamentos, despesas de montagem e treinamento pessoal.
Caso o projecto de investimento a ser implantado venha substituir um projecto já existente e o
projecto existente tenha um valor de revenda, este deverá servir para abater o valor inicial do
projecto a ser implantado.

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2. Fluxos de caixa incremental

É um dos mais importantes conceitos em finanças para a tomada de decisão. Por incremento
entende-se a alteração ocorrida nos fluxos de caixa da empresa em função da realização do
investimento, ou seja, a contribuição do fluxo de caixa que o projecto irá gerar no futuro para a
empresa. Nesta perspectiva é importante levar em consideração três pontos:

a) Valor de revenda dos activos: consiste no valor que pode ser obtido pela empresa pela
venda dos activos após sua vida útil.

Exemplo – Uma determinada empresa adquire uma frota de veículos e define que a vida útil da
mesma é de dez anos. Após este período a empresa vende esta frota. O recurso decorrente da
venda deve ser considerado com o ingresso do projecto em seu fluxo de caixa.

b) Investimento em capital de giro: muitas vezes os projectos de investimento necessitam


que a empresa também disponibilize recursos para aquisição de estoques e financiamento
de clientes. Chamamos estes recursos empregados de investimento em capital de giro do
projecto, que deverá ser considerado no início do mesmo e retornar ao final.
c) Valor residual: corresponde ao valor de revenda do projecto de investimento ao final de
sua vida útil para a empresa. No caso de uma máquina, por exemplo, o valor que poderá
ser vendida como sucata, e deve ser considerado como um ingresso de recurso do
projecto em seu fluxo de caixa.

Os investimentos feitos por qualquer empresa devem possuir capacidade de gerar fluxo de caixas
incrementais. Devemos entender como incremental os valores relevantes para a avaliação que se
originam em consequência da decisão de investimento.

O fluxo de caixa de um projecto de investimento é um modelo matemático que visa mostrar as


diversas entradas e saídas efectivas de dinheiro ao longo do horizonte do planeamento do
projecto e que ocasionarão impacto na economia da empresa e, permitindo, dessa maneira
conhecer a rentabilidade e viabilidade económica. Nesse sentido, os fluxos de caixa representam
a renda económica gerada pelo projecto ao longo de sua vida útil.

A construção do fluxo de caixa de um projecto de investimento deve ser realizada para que o
projecto possa ser analisado com vistas na tomada de decisão sobre a implantação ou não.

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Os principais aspectos que devemos considerar na montagem do fluxo de caixa são:

 O valor do investimento a ser realizado durante a execução do projecto;


 A vida útil de cada componente dos investimentos;
 O valor das receitas, ano a ano, esperada para o projecto, durante sua vida útil;
 A evolução dos custos (fixos e variáveis) prevista para cada ano;
 O valor de recuperação que se espera obter graças a venda dos resíduos do projeto, ao
final de sua vida útil.

3 – Elaboração do cash flow de projecto: O cash flow de um projecto nada mais é do que o
levantamento dos reais valores que serão desembolsados, e que ingressarão na empresa em seu
exacto momento de acontecimento. Graficamente podemos representar o fluxo de caixa de um
projecto da seguinte maneira:

Fluxo de Caixa Incrementais

Investimento Inicial

Diagrama geral do fluxo de caixa de um projecto de investimento.

Para obter o fluxo de caixa livre de um projecto de investimento, utilizam-se as seguintes


expressões:

(+) Receitas
(-) Custos e despesas variáveis
(-) Custos e despesas fixas (excepto depreciação)
(-) Depreciação

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(=) Lucro operacional tributável
(-) Imposto de renda
(=) Lucro Líquido Operacional
(+) Depreciação
(=) Fluxo de caixa operacional (FCO)
(+/-) Investimentos ou desinvestimentos líquidos em equipamentos
(+/-) Investimentos ou desinvestimentos em capital de giro
(=) Fluxo de caixa livre (FCL)

5. CASO PRATICO

5.1. O Caso da Toyota De Moçambique

A Toyota De Moçambique está estudando a possibilidade de adquirir uma nova máquina para
produção de novos produtos.

Estimativas apontam que será necessário o investimento de 500.000mt no projecto, sendo que
10% deste valor serão destinados para capital de giro (estoques, crédito, clientes).

O valor das máquinas é de 400.000mt e estima-se também que, ao final dos 5 anos de vida útil
do projecto, este equipamento poderá ser vendido por 20% de seu valor de aquisição. As receitas
geradas pelo projecto são de 250.000mt no primeiro ano com um crescimento de 5% ao ano. Os
custos variáveis de produção são de 35% da receita e os custos fixos estão estimados, excluindo-
se a depreciação, em 20.000mt ao ano.

A empresa está situada em uma faixa de alíquota de imposto de renda de 25%.

Com base nestes dados, a presidência da empresa solicitou ao director financeiro a projecção do
fluxo de caixa do projecto. Para elaborá-lo vamos, inicialmente, estimar as receitas do projecto.
Neste caso, basta aplicar uma taxa de 5% sobre a receita inicial para os anos seguintes. As
receitas previstas ficariam assim configuradas:

0 1 2 3 4 5
Receitas - 250.000 262.500 275.625 289.406 303.876

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Os custos variáveis correspondem a 35% das receitas. Neste caso, basta aplicar o percentual
sobre a receita de cada ano. Teríamos então:

Ano Receita Custo Variável (receita x 35%)


1 250.000 87.500
2 262.500 91.875
3 275.625 96.469
4 289.406 101.292
5 303.876 106.357

Os custos fixos não se alteram, portanto, basta lançá-los no demonstrativo final. Já com a
depreciação é um pouco diferente. No descritivo do projecto foi dito que o valor das máquinas
corresponde a 400.000mt, e estima-se que o valor da revenda (valor residual) corresponde a 20%
do valor da máquina.

Devemos então calcular o valor anual da depreciação. Para isso, utiliza-se a seguinte fórmula:

VB−VR
Dep=
VU

Onde:

 DEP = Valor anual da depreciação;


 VB = Valor da aquisição do bem;
 VR = Valor residual ao final da vida útil do bem;
 VU = Vida útil do bem para a empresa.

Aplicando a fórmula em nosso caso temos:

VB−VR
Dep=
VU

400.000−80.000
Dep=
5

320.000
Dep=
5

Dep=64.000

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Então, o valor a ser considerado no fluxo de caixa como depreciação anual para a empresa é de
64.000mt ao ano. Agora, com essa informação, podemos elaborar o fluxo de caixa livre do
projecto. Vejamos como fica no quadro a seguir:

Fluxo de caixa projectado


(+) Receitas - 250.000 262.500 275.625 289.406 303.876
(-) Custo e despesas - (87.500) (91.875 (96.469) (101.292 (106.357)
Variáveis ) )
(-) Custos e despesas - (20.000) (20.000 (20.000) (20.000) (20.000)
fixas (excepto )
depreciação)
(-) Depreciação - (64.000) (64.000 (64.000) (64.000) (64.000)
)
(=) Lucro operacional - 78.500 86.625 95.156 104.114 113.519
tributável
(-) Imposto de renda - (19.625) (21.656 (23.789) (26.029) (28.380)
(25%) )
(=) Lucro liquido - 58.875 64.969 71.367 78.085 85.139
operacional
(+) Depreciação - 64.000 64.000 64.000 64.000 64.000
(=) Fluxo de caixa - 122.875 128.969 135.367 142.086 149.139
operacional (FCO)
(+/- Investimentos ou (450.000) - - - - 80.000
) desinvestimentos
líquidos em
equipamentos
(+/- Investimentos ou (50.000) - - - - 50.000
) desinvestimentos
em capital de giro
(=) Fluxo de caixa livre (500.000) 122.875 128.969 135.367 142.086 279.139
(FCL)

6. ESTIMATIVA DOS CASH FLOW DE PROJETO

A construção do cash flow de um projecto de investimento deve ser realizada para que o projecto
possa ser analisado com vistas na tomada de decisão sobre a implantação ou não. O cash flow é
estruturado mediante a estimação dos valores de entradas e saídas de recursos financeiros.

Os principais passos para estimar o cash flow são detalhados a seguir:

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6.1. Vida Económica ou Vida Útil do Projecto

O horizonte de projecção em que o projecto deverá produzir resultados econômicos é


denominado Vida Económica do Projecto. A escolha do horizonte de projecção do cash flow
não tem uma regra definida, dependendo do julgamento do analista, do sector da empresa e do
crescimento projectado. Números usuais são 5, 7, 10 ou 12 anos, mas há casos de 2 ou 3 anos,
para pequenos projectos. Também há situações em que o horizonte de projecto é fixado em 25
anos ou mais.

Horizontes largos assim, são mais comuns em empreendimentos grandes, como por exemplo:
siderurgia, construção de usina hidroeléctrica, rodovias, ferrovias, etc. Uma forma de reduzir a
arbitrariedade na escolha do horizonte de projecto é considera-lo pelo menos superior ao período
em que o projecto ainda não está estabilizado. De maneira geral, é possível delinear o horizonte
de um projecto em função das seguintes variáveis:

 Vida útil dos equipamentos: projectos industriais


 Tempo de esgotamento das jazidas ou reservatórios: projecto de mineração ou produção
de petróleo
 Tempo de obsolescência: projectos de alta tecnologia
 Desejo do investidor: qualquer tipo de projecto

6.2. Receita Líquida de Vendas

Compreende a variável mais importante e mais difícil de projectar pois ela que actua no sentido
de fazer crescer o valor do investimento. Portanto a mais polémica. A dificuldade vem da
relativa imprevisibilidade do comportamento dos mercados, que pode afectar a segurança com
que são estimados volumes, preços e margens. Em termos práticos, essa variável envolve todas
as entradas de caixa provenientes da venda de serviços e produtos, oriundos do investimento.

6.3. Custos Operacionais

Referem-se a todos os gastos incorridos em decorrência directa da implementação de um


investimento. Para efeito de análise, os custos podem ser classificados ou agrupados
distintamente em Custos Fixos e Custos Variáveis.

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Custos Fixos: são aqueles que existem seja qual for o nível de produção e que não são
directamente alocáveis aos produtos ou aos serviços vendidos. Os itens mais importantes são:
Seguros, Taxas, Manutenção dos Equipamentos, Depreciação dos Equipamentos da Fábrica,
Royalties, Salários Supervisores de Produção, controle de qualidade, serviços de infra estrutura,
aluguel, etc . Os custos fixos são comumente rateados ou alocados, às vezes em mais de um
estágio, aos produtos e serviços da empresa.

Custos Variáveis: são aqueles que dependem proporcionalmente ao nível de operação do


investimento. Os itens mais importantes são: matéria-prima, embalagens, mão-de-obra, energia,
combustíveis etc. Os custos directos podem ser estimados pela multiplicação de quantidades e
preços ou como uma percentagem da receita.

Os custos operacionais ocorrem no mesmo tempo que as receitas operacionais porém em


proporções diferentes, devido a participação dos custos fixos sobre o total dos custos.

Resultado Bruto: Trata-se do primeiro resultado do investimento e resulta da diferença entre a


Receita de Vendas e os Custos Operacionais projectados, sem levar em consideração ainda a
depreciação e as despesas operacionais. Portanto, reflecte a capacidade de geração de caixa
operacional, levando em consideração somente as receitas de vendas e os custos operacionais.

6.4. Despesas Operacionais

São dispêndios determinados fundamentalmente pela decisão de implementação de um


investimento. Aqui estão incluídas as despesas comerciais as despesas de administração e
despesas gerais. Fazem parte desse elenco: as despesas com promoção, propaganda, comissões
de vendedores e representantes, pesquisas de mercado, despesas com pessoal, escritório,
directoria, recursos humanos, informática, aluguel e depreciação, além de outras despesas
relacionadas à administração da empresa. Esses tipos de despesas podem sofrer oscilações de
valores decorrentes do aumento do volume de operações, portanto é comum projecta-las como
uma percentagem da receita de vendas.

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6.5. Despesas Financeiras

Ao elaborarmos o fluxo de caixa de um projecto não incluiremos juros pagos ou quaisquer outros
custos de financiamentos, como dividendos ou devolução do principal, porque estamos
interessados no cash flow gerado pelos activos do projecto. Esse tipo de despesas faz parte de
um dos componentes do fluxo de caixa para os credores, e não do fluxo de caixa dos activos. Em
termos gerais, nosso objectivo, na avaliação do projecto, é comparar o cash flow de um projecto
ao custo de aquisição desse projecto, para estimar o retorno de acordo com os métodos a serem
utilizados para avaliá-lo. A combinação particular de capital de terceiros e capital próprio que
uma empresa efectivamente utiliza para financiar um projecto é uma variável gerencial, e
determina, basicamente, como o fluxo de caixa do projecto é repartido entre proprietários e
credores.·

6.6. Despesa de Depreciação, Amortização e Exaustão

Na avaliação económica de investimentos, as despesas de depreciação, exaustão e amortização


são considerados como despesas não desembolsáveis e portanto não deveriam ser consideradas
para o cálculo do fluxo de caixa. Esses valores por não representarem, na realidade, um
comprometimento de caixa da empresa, e são irrelevantes para o processo de dimensionamento
dos benefícios económicos de uma proposta de investimento.

A Depreciação é a redução do valor do bem (moveis utensílios, máquinas, equipamentos,


veículos, ferramentas etc) no tempo em decorrência de desgaste ou pela obsolescência
tecnológica. No fluxo de caixa a depreciação é um custo sem desembolso, o qual, sendo abatido
dos lucros, em cada exercício fiscal, acarreta menor lucro tributável, o qual, por sua vez, mantida
a mesma alíquota do imposto de renda, resulta em menor imposto de renda a pagar.

Para efeito de fluxo de caixa, o valor da depreciação que interessa é aquele estabelecido em
termos contábeis, uma vez que o benefício fiscal é calculado com base nessa referência. Existem
vários métodos para se obter o valor da depreciação: soma dos dígitos, inclinação dupla,
exponencial, depreciação por produção, e o método linear.

EXEMPLO: Uma empresa esteja adquirindo uma empilhadeira no valor de 100.000. A vida útil
do equipamento é de 5 anos. Não se espera que haja valor residual. Qual será o valor a ser
depreciado anualmente?

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Depreciação = 100.000 / 5 anos = 20.000,00/anualmente.

 Resultado Operacional: Reflecte a capacidade de geração de caixa operacional por


parte do projecto. Esse resultado é obtido pela diferença entre o Resultado Bruto e as
Despesas Operacionais e a Depreciação, Exaustão e Amortização.
 Imposto de Renda e Contribuição Social: são calculados sobre o Resultado
Operacional decorrente exclusivamente das operações.

Imposto de Renda = Resultado Operacional x % IR

A alíquota do IR gira em torno de 15% para lucros de até 240 mil anuais e 25% para lucros
estimados acima desse valor, e a contribuição social de 9%.

Se o projecto previr prejuízos operacionais em alguns períodos, o que pode ser normal nos
períodos iniciais, ocorrerá benefício fiscal proporcionado por esse prejuízo, que é apropriado
pelo projecto nos três períodos seguintes, respeitando os limites estabelecidos legalmente. Esses
prejuízos reduzem em até 30% do lucro tributável de cada exercício, ficando o restante sem
correcção, para ser aproveitados nos próximos.

 Resultado Liquido Operacional: é, obtido pela diferença entre o Resultado


Operacional e a Provisão do Imposto de Renda. È o resultado que o projecto terá sem
dívidas financeiras.

6.7. Reversão da Depreciação, Exaustão e Amortização

Para efeito de elaboração de um fluxo de caixa, essa despesas embora não serem consideradas
como desembolsáveis ou seja não envolvem saídas de caixa, elas influenciam na apuração do
imposto de renda, pois inicialmente são abatidas como despesas e depois acrescidas ou revertidas
para a determinação do Fluxo de Caixa Operacional.

6.8. Fluxo de Caixa Operacional

A análise da perspectiva de investimento de capital examina os fluxos de caixa sob óptica


operacional. Por operacional entende-se que apenas os valores associados aos activos sob análise
deveriam ser considerados. Esse item corresponde basicamente, aos recursos disponibilizados ou
necessários decorrentes das operações da empresa.

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Conclusão

Ao chegar o fim deste trabalho, pode-se constatar que, a condição base, para que a empresa viva
e ganhe dinheiro é ter recebimentos operacionais que superem os pagamentos operacionais. O
Administrador se depara com o dilema do Risco e Rentabilidade, se por um lado ela precisa
manter uma liquidez imediata essencial a manutenção das actividades, por outro lado, ele pode
incorrer em riscos de custos de oportunidade, então o grande desafio para os administradores é
buscar um volume adequado de caixa para empresa, de forma a incorrer o mínimo possível em
riscos. A Demonstração de Fluxo de Caixa é uma importante ferramenta que auxilia na tomada
de decisões e pode facilitar o trabalho dos administradores através das análises de fluxos
passados e previsão de fluxos futuros.

Neste sentido a Demonstração de Fluxo de Caixa é ideal por ser de fácil entendimento pelos
diversos tipos de usuários. Desde que seja elaborada adequadamente FC de projecto é um
importante instrumento de análise financeira das empresas que permite à Contabilidade
desempenhar mais eficientemente o seu papel de principal guia na tomada de decisões
económicas.

Vale ressaltar também que as informações sobre fluxo de caixa são úteis porque além da
facilidade de entendimento e ferramenta auxiliar na tomada de decisões económicas,
proporcionam aos usuários das informações contabilísticas como investidores e credores, uma
base para avaliar a capacidade da empresa gerar caixa e valores equivalentes à caixa e, as
necessidades da empresa em utilizar esses fluxos de caixa.

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Bibliografia

1. Gitman, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7ª Ed. Editora Harbra.


1997, caps. 7 e 8.
2. Leme júnior, A. Barbosa, Rigo, C. Miessa e Cherobin, Ana Paula M. Szabo.
Administração Financeira – Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. 1ª Ed.
Editora Campus. 2002, cap 6
3. Ross, S. Westerfield R e Jaffe, J. Administração Financeira – Corporete Finance. 1ª
Ed. Editora Atlas. 1996, cap. 7.
4. Sanvicente, Antônio Zoratto. Administração Financeira. 3ª. Ed. São Paulo. Editora
Atlas. 1987, cap. 3.
5. Van Horne, James C. Política e Administração Financeira. 1ª Ed. Editora da
Universidade de São Paulo. 1979, cap. 3
6. Weston, J. Fred e Brigham, Eugene F. Fundamentos da Administração Financeira. 10ª
Ed. São Paulo. Makron. 2000, cap. 14.

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