Capital de Giro e Gestão de Activos Circulantes
Capital de Giro e Gestão de Activos Circulantes
Capital de Giro e Gestão de Activos Circulantes
Discente:
CELCIO REMISSE
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Faculdade Ciências e Politicas
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
1.1.Objectivos.............................................................................................................................4
1.1.2.Objectivo geral:..................................................................................................................4
1.1.3.Objectivo Específicos........................................................................................................4
2.Metodologia.............................................................................................................................4
3.CAPITAL DE GIRO E GESTÃO DE ACTIVOS CIRCULANTES......................................5
3.1.Definição dos Conceitos.......................................................................................................5
3.1.1.Capital Circulante Líquido.................................................................................................5
3.2. Rentabilidade e Risco..........................................................................................................6
3.3.Gestão de Activos Circulantes..............................................................................................6
3.4. Caixa e Títulos Negociáveis – Disponibilidades.................................................................6
3.5.Contas a Receber...................................................................................................................7
3.6.Estoques................................................................................................................................7
3.7.Indicadores de Gestão de Activos Correntes Indicadores de liquidez.................................8
3.8.Indicadores da actividade......................................................................................................8
3.8.1. O Ciclo Operacional.........................................................................................................8
3.8.2.O Ciclo de Caixa................................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................10
Bibliografia...............................................................................................................................11
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Introdução
O presente trabalho da Cadeira de Gestão Financeira II , tem como tema: CAPITAL DE GIRO E
GESTÃO DE ACTIVOS CIRCULANTES.
1.1.Objectivos
1.1.2.Objectivo geral:
1.1.3.Objectivo Específicos
2.Metodologia
Como metodologia de trabalho foi elaborado através de pesquisas bibliográficas, das principais
obras que abordam sobre o tema, em seguida foi realizado um levantamento dos principais
autores que trataram do assunto referente a gestão de capital de giro e como uma boa gestão
auxilia no resultados de uma empresa.
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3.CAPITAL DE GIRO E GESTÃO DE ACTIVOS CIRCULANTES
Para Gitman (1987) a “administração de capital de giro abrange a administração das contas
circulantes da empresa, incluindo activos e passivos circulantes”. A administração de capital de
giro é um dos aspectos mais importantes da administração financeira considerada globalmente, já
que os activos circulantes representam mais da metade do activo total, e uma parcela dos
financiamentos totais que é representado pelo passivo circulante nas empresas.
Para Assaf, (2003) “o capital de giro representa o valor total dos recursos demandados pela
empresa para seu ciclo operacional”. Isto é, para atender suas necessidades operacionais imediatas
e financiar o seu crescimento.
Por definição, capital circulante líquido é a quantia de dinheiro que sobra após os passivos
circulantes serem subtraídos dos activos correntes. Diante disso, poderão existir três espécies de
capital circulante líquido:
De forma geral, quanto maior a margem pela qual os activos circulantes de uma empresa cobrem
suas obrigações de curto prazo (passivos circulantes), tanto mais apta ela estará para pagar suas
contas no vencimento. (Assaf, 2003)
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3.2. Rentabilidade e Risco
Há uma relação entre rentabilidade e risco. Quanto mais capital de giro líquido, maior sua
liquidez, e portanto menor o seu risco.
Em sentido restrito, o capital de giro corresponde aos recursos aplicados no activo circulante:
disponibilidades, contas a receber e estoques. Pode-se dizer que esses activos constituem o
capital da empresa que circula até transformar-se em dinheiro dentro de um ciclo de operações
em curto prazo.
Segundo Ross (1995), o objectivo básico na administração do caixa, é fazer com que o
investimento nesse activo seja tão pequeno quanto possível, sem prejudicar a eficiência e a
eficácia das actividades da empresa.
A gestão do caixa visa manter uma liquidez imediata necessária para fazer frente à incerteza
associada ao seu fluxo de recebimento e pagamento.
Títulos negociáveis são instrumentos a curto prazo do mercado financeiro, que proporcionam
juros, usados pelas empresas para obter retornos sobre recursos temporariamente ociosos.
Keynes (1936) identificou três motivos que levam as empresas a manterem determinados níveis
de liquidez.
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operações normais e certas. A empresa que precisa fazer pagamentos, em futuro
próximo, já tem antecipadamente caixa para esse fim.
II. Segundo motivo refere-se a precaução. É comum ocorrerem despesas imprevistas nos
negócios da empresa, por conta de variações de preços, inadimplências, etc, e quanto
maior for o saldo de caixa para enfrentar essas exigências monetárias inesperadas, tanto
maior será a margem de segurança de actuação da empresa.
III. E por fim, o terceiro motivo é o da especulação. Os recursos mantidos por razões
especulativas ocorrem quando a empresa não encontra, no momento, outra aplicação
para os recursos.
3.5.Contas a Receber
As contas a receber de uma empresa representam concessão de crédito da empresa aos seus
clientes.
O ideal é que a empresa estabeleça uma política de concessão de crédito, de modo a manter um
nível adequado de contas a receber, que possibilite a minimização dos seus custos de
manutenção, redução da inadimplência e consequente aumento do volume de vendas.
3.6.Estoques
É activo circulante que permite que o processo de produção e de venda opere com um mínimo
de distúrbios, os três tipos de estoques são: matérias primas, produtos em processo e produtos
acabados.
O ideal é manter estoque num nível óptimo que equilibre devidamente os custos sem prejudicar
o atendimento ao cliente ou a produção. (Keynes, 1936)
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3.7.Indicadores de Gestão de Activos Correntes Indicadores de liquidez
São alguns indicadores que mostram, em termos, como a empresa está administrando seu
capital de giro.
3.8.Indicadores da actividade
São alguns indicadores que ajudam a interpretar a administração dos recebíveis e a pagar.
Este tipo de indicador baseia-se em dois factores ou ciclos: (ciclo operacional e ciclo de
caixa ou volume de capital) (Keynes, 1936)
O ciclo operacional é formado por dois componentes, a idade média do estoque e o período
médio de cobrança das vendas e é representado pela seguinte fórmula:
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3.8.2.O Ciclo de Caixa
O número total de dias no ciclo de operação menos o período médio de pagamento para
insumos de produção representa o ciclo de caixa (CC).
O Ciclo de Caixa é representado pela fórmula:
CC = CO – PMP
CC = IME +PMC-PMP onde:
CC = Ciclo de Caixa
CO = Ciclo Operacional
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Conclusão
Terminado o trabalho, conclui-se que é de extrema importância uma boa gestão do capital de
giro para saúde financeira de uma empresa, pois estão directamente ligados com ciclo
operacional e o giro dos negócios. Ora, o presente estudo mostrou os conceitos, algumas técnicas
para gestão financeira do capital de giro e sua importância para saúde financeira das empresas.
A gestão eficiente dos seus elementos contribui significativamente para a maximização do lucro
da empresa, entretanto uma má gestão do capital giro pode causar problemas financeiros para
empresa, levando até a falência.
O capital de giro está directamente associado às fontes, as quais a empresa necessita para
financiar seu crescimento.
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Bibliografia
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