Apostila de Estimulacao Cognitiva

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APOSTILA DE

ESTIMULAÇÃO
COGNITIVA

por DANIELA JANSSEN


Pedagoga, Psicopedagoga e Supervisora Clínica
APOSTILA DE

ESTIMULAÇÃO
COGNITIVA

Este material foi desenvolvido visando contribuir dentro da


prática Psicopedagógica e Neuropsicopedagógica, sendo
totalmente proibida a distribuição/ compartilhamento digital
ou cópia total ou parcial da obra, a qualquer tempo ou fins
sem a prévia autorização expressa e por escrito de suas
autoras, de acordo com a lei de direitos autorais 9.610, de
1998. Caberá ao responsável pela distribuição inadequada as
medidas judiciais necessárias ao caso, sem prejuízo das
sanções penais cabíveis, além das ações de perdas, danos e
lucros cessantes aplicáveis. Excetua-se ao caso a reprodução
impressa das atividades para a aplicação clínica individual ou
grupo nos pacientes ou familiares de quem adquiriu o
material.
SUMÁRIO
Introdução:
1- O que são funções executivas
2- Reabilitação cognitiva
3- Estimulação cognitiva
Estimulação Atencional ------------------------------- 01 á 67
Estimulação do controle inibitório ---------------- 68 á 75
Estimulação da Flexibilidade cognitiva ---------- 76 á 86
Estimulação da Lateralidade ------------------------ 87 á 94
Estimulação da linguagem --------------------------- 95 á 119
Estimulação da Memória ----------------------------- 120 á 127
Estimulação da planejamento cognitivo -------- 128 á 144
Estimulação da motricidade ------------------------ 142 á 165
Estimulação do raciocínio lógico ------------------ 165 á 202
Estimulação das habilidades visão espaciais - 203 á 211
Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO
Sobre a autora:

Daniela Janssen, é graduada em Pedagogia e Pós graduada em


Psicopedagogia Clínica e Institucional , sua trajetória na Educação se
iniciou em 2008 com aulas de reforço pedagógico e palestras em
Universidades na área de Inclusão escolar.

A partir da sua Pós graduação clínica em 2011, começou a atuar na


área sublocando salas de atendimento com foco em transtornos da
aprendizagem. Ao longo da sua trajetória, realizou cursos
complementares na área da Psicologia infantil e Estimulação
cognitiva.
Atualmente, lidera o seu próprio consultório de atendimento
Psicopedagógico gerenciando uma equipe de profissionais parceiros.

Além da sua atuação presencial, em 2018 lançou o seu primeiro


curso online para formação psicopedagógica, hoje já somam 5
cursos com turmas abertas e mais de 2 mil alunos em formação.

O desejo de compartilhar atividades de estimulação cognitiva,


nasceu a partir das dificuldades apresentadas pelos profissionais da
área de Psicopedagogia, que, frequentemente, demonstram certa
insegurança sobre como proceder nos momentos intervenção clínica
com pacientes que apresentavam prejuízos nas funções executivas.

As funções executivas (FEs) são um conjunto de habilidades


cognitivas necessárias para realizar várias atividades que exigem
planejamento e monitoramento de direcionamento de objetivos.
Elas envolvem principalmente habilidades de memória de trabalho,
flexibilidade cognitiva e controle inibitório. Elas são muito
importantes para o desenvolvimento infantil.

Para nos acompanhar conheça nossas redes sociais:


@psicopedagoga_campinas ou www.danielajanssen.com.br
Funções executivas, o que são ?
Funções executivas referem-se ao controle cognitivo de ordem
superior, envolvendo um conjunto amplo de habilidades que faz com
que as pessoas planejem, se organizam e executam ações esperadas
(tanto no âmbito social e de aprendizagem) quanto realizam
atividades. Elas são essenciais para o comportamento independente,
criativo e socialmente construído. Estas são organizadas em três
habilidades: memória de trabalho, controle inibitório e flexibilidade
cognitiva.
A memória de trabalho, também chamada de memória operacional
é um sistema de capacidade limitada que permite o armazenamento
e a manipulação temporária de informações que podem ser verbais
ou visuais, que são recrutados para tarefas complexas, como
aprendizado, compreensão, raciocínio e planejamento. O processo de
registro de informações de longo prazo e o registro com as novas
informações.
Já o Controle Inibidor (CI) refere-se à nossa capacidade de estímulos
"frear". Estímulos distratores, por exemplo, quando você está
assistindo o vídeo, você está inibindo várias coisas ao seu redor (como
barulho externo, outros pensamentos, etc.) para obter o foco nele.
Além disso, também alguns impulsos, que envolvem uma ideia de
"pensar antes de falar", que influi diretamente no comportamento
social. Por fim, uma flexibilidade cognitiva (FC) refere-se a uma
capacidade alternativa entre respostas. Exemplo: você sempre vai por
um caminho, mas tem uma obra, uma habilidade de pensar em outra
alternativa é a flexibilidade cognitiva. Ela tem muito envolvimento
com criatividade.
É imprescindível que uma criança especialmente na fase estudantil
tenha suas funções executivas bem trabalhadas para um melhor
desenvolvimento. Elas estão presentes em diversas atividades
cotidianas, como por exemplo:
● Estabelecer objetivos.
● Pensar, memorizar, manipular e recuperar informações ao
mesmo tempo em que leem, etc.
● Separar ideias e conceitos gerais de ideias acessórias.
● Tarefas que envolvem atenção, foco, remoção de distratores e
percepção.
● Tarefas que envolvem controle, iniciação, persistência,
esforço, inibição, controle e avaliação automática de tarefas,
etc.
● Tarefas que envolvam improvisação.
● Tarefas envolvendo priorização, ordenação, hierarquização e
predição de tarefas seguindo metas, objetivos e resultados,
etc.
● Flexibilidade envolvendo autocrítica, alteração de estratégias e
conduta, detecção de erros e busca de soluções, etc.

Resoluções de problemas.O comprometimento das habilidades


executivas, caracterizando a chamada síndrome disexecutiva, pode
compreender alterações cognitivo-comportamentais diversas,
associadas ao prejuízo de seus processos componentes, tais como
dificuldades na seleção de informação, distratibilidade, dificuldades
na tomada de decisão, problemas de organização, comportamento
perseverante ou estereotipado, dificuldade no estabelecimento de
novos repertórios comportamentais, dificuldades de abstração e de
antecipação das conseqüências de seu comportamento, impondo
uma série de problemas à vida diária (Muñoz-Céspedes & Tirapu-
Ustárroz, 2004; Strauss, Sherman & Spreen, 2006). A essas
dificuldades, Lent (2001) acrescenta o imediatismo comportamental
e o prejuízo no ajuste social do comportamento, e Saboya, Franco e
Mattos (2002) destacam os prejuízos em habilidades de
planejamento, memória evocativa e mesmo em linguagem
expressiva. Em suma, alterações estruturais ou funcionais dos lobos
pré-frontais ou de seus circuitos podem ocasionar diversos
transtornos comportamentais desadaptativos (García-Molina,
2008).
COMO O TDAH AFETA AS FUNÇÕES EXECUTIVAS?

Crianças com TDAH apresentam com frequência déficits nas


funções executivas, pois resultado de pesquisas mostram que o
transtorno compromete o desenvolvimento de regiões cerebrais
importantes responsáveis por nossas emoções, motivação e
sistema de recompensa, a região pré frontal. As funções
executivas envolvem auto regulação emocional, capacidade de
inibição, capacidade de definir prioridades, monitorar e
controlar atitudes, flexibilidade, planejamento, memória de
trabalho e organização. Funções executivas são, na verdade,
todos os comportamentos e esforços voltados para a realização
de uma tarefa. O lobo frontal é a região cerebral responsável
pelas funções executivas. Como afirma o psicólogo Thomas
Brown, elas representam o maestro na orquestra. As disfunções
executivas são bastante presentes em indivíduos com TDAH.

Entretanto, as famosas funções executivas são essenciais no


processo de aprendizagem, pois contemplam aspectos como a
atenção, controle inibitório, planejamento, memória operacional
indispensáveis no processo de aquisição de novos
conhecimentos.

O tratamento do TDAH deve envolver uma abordagem


multidisciplinar, associando ou não o uso de medicamentos às
intervenções psicoeducativas e psicoterapêuticas.
COMO A DISLEXIA AFETA AS FUNÇÕES EXECUTIVAS?

A leitura e a escrita são atividades complexas que exigem vários


processos cognitivos e linguísticos, notadamente o
desenvolvimento da linguagem oral e conhecimentos gramaticais.
Quando ocorrem problemas na dinâmica cognitiva relativa à
leitura, tem-se o transtorno da dislexia.
A dislexia do desenvolvimento ou dificuldade específica da leitura é
um transtorno de aprendizagem, de condição neurobiológica,
muitas vezes herdado, caracterizado por dificuldades acentuadas
na aprendizagem da leitura e escrita de palavras na idade
adequada, a despeito de instrução apropriada e potencial
intelectual na média ou acima dela..
A teoria mais adotada entre os pesquisadores para explicar a
dislexia é a do déficit fonológico, a qual considera que os
problemas iniciais da leitura são decorrentes de dificuldades no
processamento fonológico, em termos cognitivos. Porém, segundo
Snowling, o “déficit na dislexia é uma forma pela qual o cérebro
codifica ou ‘representa’ os atributos falados da palavra” (p. 35), e
esse déficit compromete outras habilidades além da alfabetização,
como a memória verbal a curto prazo, memória de trabalho,
funções executivas, nomeação verbal, nomeação automatizada
rápida, dentre outras sendo estes objetos de estudo de vários
pesquisadores que compreendem que existem outros déficits
cognitivos, além da defasagem fonológica, presentes nos
disléxicos.
As funções executivas são um grupo de processos cognitivos
evocados quando o indivíduo precisa coordenar e autorregular as
emoções, pensamentos e comportamentos. Podem ser
executados de forma intuitiva e/ou automática, bem como de
forma consciente e planejada, e envolvem a vontade ou
necessidade.
Na leitura, as funções executivas desempenham um importante
papel porque estão envolvidas nas estratégias usadas no
momento em que se manipulam os vários estímulos advindos das
letras, palavras e frases captadas visualmente. Assim, a memória
de trabalho está envolvida na administração do tempo de
resposta para cada elemento da leitura, coordenando seus
variados estímulos. Com o controle inibitório gerencia os
estímulos que levam à distração. E com a flexibilidade cognitiva
atua no manejo dos itens que apresentam diferentes
significados..
A memória de trabalho ou também chamada de memória
operacional ou atualização (updating), é definida como um sistema
de armazenamento com capacidade limitada, que mantém e
processa informações verbais e visuoespaciais (não verbais), com
o objetivo de dar apoio aos processos cognitivos, promovendo
uma interface entre a percepção, memória a longo prazo e ação.
Envolve a retenção da informação na mente, por um curto
período de tempo, para poder manipulá-la, usá-la ou trabalhar
com ela em prol da solução de algum problema.

É importante também que a criança e ou adolescente aprenda um


pouco sobre o transtorno, os impactos em sua vida, o
conhecimento do que está acontecendo ajuda a evitar os rótulos
e a compreender que cada indivíduo funciona de uma maneira,
com ritmos e formas de aprender diferentes uns dos outros, mas
principalmente que é preciso se adaptar a situação e encontrar
melhores caminhos. A consciência também colabora para que
crianças, adolescentes e até as famílias evitem se apoiar ao
transtorno para justificar um déficit.
O controle inibitório é “a capacidade de responder
apropriadamente a estímulos, inibindo respostas não-
adaptadas”18. Na hora da leitura este é de suma importância, pois,
para compreender o que está sendo lido, necessitamos controlar o
movimento dos olhos da direita para a esquerda, analisar a
estrutura do texto e impedir que outros pensamentos e estímulos
distratores atrapalhem a nossa concentração, para que, em
conjunto com as demais funções cognitivas, possamos decodificar
e interpretar o conteúdo lido.
Outro fator que influencia o desempenho da leitura é a
flexibilidade cognitiva. Esta diz respeito a realizar uma ação
diferente da que se fazia anteriormente, procurando novas
possibilidades e soluções para os problemas, ou seja, envolve o
pensar de forma flexível. Destaca-se que para mudar de
perspectiva o controle inibitório é acionado inibindo ou
desativando a perspectiva inicial para carregar na memória de
trabalho a nova perspectiva. Sendo assim, estes dois componentes
estão relacionados à flexibilidade cognitiva .
É possível afirmar que a flexibilidade cognitiva é habilidade de
pensar além do óbvio, sugerindo novas alternativas e praticando a
empatia 11,20. Por exemplo, conforme assevera Cartwright 21, a
flexibilidade cognitiva está atuando quando o leitor lê cada palavra
com uma entonação diferente devido ao som das letras ou no
momento em que lê a palavra ao mesmo tempo em que
compreende o seu significado. Em síntese, a flexibilidade implica
em conseguir mudar o foco de uma situação para outra.
Segundo Diamond 11, a memória de trabalho, a flexibilidade
cognitiva e o controle inibitório são funções executivas que dão
base às funções executivas de alto funcionamento como raciocínio,
resolução de problemas e planejamento. Sendo estas também
apontadas como preditores da compreensão leitora .
HABILIDADES
ATENCIONAIS
Estimulação das Habilidades Atencionais

As atividades a seguir estão separadas por áreas cognitivas. A


intenção desta apostila de estimulação cognitiva é que, você
desenvolva um Programa terapêutico para cada paciente
subdividindo essas categorias ao longo de um período mínimo de
dois meses.

A autora Daniela Janssen, desenvolveu um método de intervenção


terapêutico chamado “ Bloco de intervenção consistente-BIC, que
consiste em trabalhar no máximo dois blocos cognitivos por mês,
desta forma, focaremos na estimulação e reabilitação de áreas
pontuais, afim de, proporcionarmos novas conexões neurais.

1- O que é a atenção?
A atenção é a habilidade para escolher e se concentrar em um
estímulo relevante. A atenção é o processo cognitivo que
permite escolhermos um estímulo relevante e, em
consequência, dar-lhe uma resposta. Esta habilidade cognitiva é
muito importante e uma função essencial em nossas vidas
cotidianas. Por sorte, a atenção pode ser exercitada e
melhorada com o treinamento cognitivo adequado.

Tipos de atenção
A atenção é um processo complexo que usamos em quase todas
as nossas atividades cotidianas. Ao longo do tempo, os cientistas
e pesquisadores descobriram que a nossa atenção não é um
processo individual, mas um grupo de sub-processos da
atenção.
Excitação: faz alusão ao nosso nível de ativação e nível de
atenção, estamos cansados ou com energia.

● Atenção focada: faz alusão à nossa habilidade para focar


a atenção em um estímulo.
● Atenção constante: a habilidade para se centrar em um
estímulo ou atividade durante um período longo de
tempo.
● Atenção seletiva: a habilidade para se centrar em um
estímulo ou atividade na presença de outros estímulos
que desviam a atenção.
● Atenção alternada: a habilidade para alterar a atenção
focada entre dois estímulos.
● Atenção dividida: a habilidade para se centrar ou prestar
atenção a diferentes estímulos ao mesmo tempo.
Encontre os sete erros

1
Encontre os sete erros

2
Encontre os sete erros

3
Encontre os sete erros

4
Encontre os sete erros

5
Encontre os sete erros

6
Encontre os sete erros

7
Encontre os sete erros

8
Ligue as partes correspondentes

9
Ligue as partes correspondentes

10
Ligue as partes correspondentes

11
Ligue as partes correspondentes

12
Ligue as partes correspondentes

13
Ligue as partes correspondentes

14
Ligue as partes correspondentes

15
Complete as sequências

16
Complete as sequências

17
Complete as sequências

18
Ligue as cores iguais

19
Ligue as cores iguais

20
Ligue as cores iguais
Ligue as cores iguais

21
Ligue
Ligue as cores
as cores iguais
iguais

22
Ligue ascores
Ligue as cores iguais
iguais

23
Pinte as sequências de cores correspondentes

24
Pinte as sequências de cores correspondentes

25
Pinte as sequências de cores correspondentes

26
Desenhe os correspondentes

27
Desenhe os correspondentes

28
Desenhe os correspondentes

29
Siga o caminho e pinte o correspondente

30
Pinte de acordo com o exemplo

31
Pinte de acordo com o exemplo

32
Pinte de acordo com o exemplo

33
Pinte Pinte
de acordo com
de acordo com o exemplo
o exemplo

34
Preencha os números de acordo com as imagens

35
Ligue a sequência de cores correspondentes
sem levantar o lápis

36
Ligue a sequência de cores correspondentes
sem levantar o lápis

37
Ligue a sequência de cores correspondentes
sem levantar o lápis

38
Ligue a sequência de cores correspondentes
sem levantar o lápis

39
Complete os números e cores correspondentes

40
Complete os números e cores correspondentes
Complete os números e cores correspondentes

41
Complete os os
Complete números
números eecores
cores correspondentes
correspondentes

42
Complete os números
Complete e ecores
os números correspondentes
cores correspondentes

43
Recorte
Encontre e junte
as peças as peçasasiguais
que compõem imagens

44
Encontre as peças que compõem a imagem

45
Encontre as peças que compõem a imagem

46
Encontre as peças que compõem a imagem

47
Encontre as peças que compõem a imagem

48
Encontre as peças que compõem a imagem

49
Encontre as peças que compõem a imagem

50
Siga a sequência de números e
cores correspondentes

51
Siga a sequência de números e
cores correspondentes

52
Siga a sequência de formas e
cores correspondentes

53
Siga a sequência de formas e
cores correspondentes

54
Siga a sequência de formas e
cores correspondentes

55
Siga a sequência de formas e
cores correspondentes

56
Atividade para recorte

57
Atividade para recorte

58
Atividade para recorte

59
Atividade para recorte

60
Atividade para recorte

61
Faça como o Modelo

62
Faça como o Modelo

63
Faça como o Modelo

64
Pinte de acordo com o exemplo

65
Circule na cor do exemplo

66
Ligue os Iguais

67
Controle
Inibitório
2- O que é Controle inibitório

A inibição é uma das funções cognitivas mais usadas. É a forma em


que o cérebro corrige um comportamento. A inibição é o que nos
permite ficar calados quando queremos dizer algo, mas sabemos
que não deveríamos. É o que ajuda a estarmos quietos e sentados
na sala de aula. É o que ajuda a permanecermos seguros quando
alguém passa para a nossa pista sem usar o pisca-pisca. É o que nos
ajuda a estudar ou trabalhar, mesmo quando estamos entediados
ou queremos nos levantar. A inibição permite você reagir perante
situações imprevistas ou perigosas de forma rápida e segura. Uma
inibição ou o controle inibitório bem desenvolvidos pode ajudar a
melhorar o comportamento e permitir um melhor desempenho
acadêmico, no trabalho, na estrada ou com amigos.

A estimulação neuropsicopedagógica para desenvolver e treinar o


controle inibitório poderá ser realizada através de atividades de vida
prática, como por exemplo, versar líquidos, transpor objetos com
uma pinça de um recipiente para outro, abotoar e desabotoar
roupas, amarrar cadarços, descascar e cortar alimentos, fazer
receitas culinárias. Todas atividades tão simples que trabalham
muitos aspectos cognitivos, incluindo habilidades do controle
inibitório, já que para a realização dessas tarefas é necessário,
atenção e concentração; monitoramento dos movimentos
necessários para completar a atividade com
sucesso e inibição de outros que podem atrapalhar; planejamento
dos passos a serem seguidos, o que é necessário fazer primeiro e
depois .
Outros ótimos recursos que poderão ser utilizados são os jogos de
tabuleiro, como Ludo, Resta um, Xadrez, Damas, Senha, Batalha
naval, Hora do Rush, além de jogos de cartas, opções para crianças
maiores que envolvem o cumprimentos de regras, o
desenvolvimento de estratégias para se alcançar um objetivo, por
meio de um planejamento de ações e muita concentração, todas
habilidades que envolvem a inibição. Para crianças menores pode-
se adaptar alguns desses jogos, como também propor outros
menos complexos, tais como Tapa certo, Lince, Jogo da memória,
Quebra-cabeça, Pega-varetas. .
A inibição ou o controle inibitório é a habilidade para inibir ou
controlar respostas impulsivas (ou automáticas) e criar réplicas
usando a atenção e o raciocínio. Esta habilidade cognitiva é uma de
nossas funções executivas e contribui para a antecipação, o
planejamento e a definição de objetivos. A inibição ou o controle
inibitório obstrui as condutas e detém reações automáticas
inadequadas, passando de uma resposta para outra melhor e mais
considerada, adequada para a situação. .
O Dr. Russell Barkley propôs um modelo de auto-regulação
comportamental, onde o controle inibitório era a base do
funcionamento adequado do resto das funções executivas. O
controle inibitório é necessário para a alteração, o controle da
impulsividade ou das interferências, a memória operacional, o
contole da afetação ou das emoções, etc. .
Uma inibição baixa é um dos maiores problemas do TDAH. Uma
inibição deficiente pode manifestar-se em três níveis diferentes:

● Nível motor: há uma falta de controle do comportamento


motor. Portanto, é manifestada na forma de hiperatividade.
Por exemplo, quando uma criança está na aula e não pode
parar de se levantar todo o tempo porque está cansada de
ficar sentada.
● Nível de atenção : é manifestado com distrações e
dificuldades para prestar atenção. Por exemplo, quando
uma criança está lendo um livro e se distrai com um ruído
externo.
● Nível de comportamento : é manifestado com atitudes
impulsivas que não podem ser inibidas. Por exemplo, tocar
a buzina quando estamos irritados com o motorista que
está na frente.

As estruturas frontais do cérebro são as últimas em madurar


durante o desenvolvimento. Por isso, é comum ver crianças
pequenas com dificuldade para controlar o seu comportamento e
lidar com alterações ou acontecimentos inesperados. As crianças
tendem a ter dificuldade para inibir situações após serem iniciadas.
Se não existem problemas específicos para impedir a inibição de
seu desenvolvimento natural, ela aumentará e evoluirá à medida
que envelhecemos.
Fichas das Emoções.
Recortar e Plastificar.

RAIVA

ALEGRIA

68
NOJO

TRISTEZA

69
MEDO

70
FICHAS DO TEXTO PARA IMPRESSÃO E RECORTE

COMO ELES SE SENTIRAM ?

Bruno, Henrique e seus amigos


gostavam de jogar bola na escola. Eles
estavam brincando na quadra e ao
chutar a bola para fazer o gol acertaram
o rosto de Gustavo.

Vanessa e Clara estavam passeando pela


escola na hora do recreio quando
ouviram um barulho. Foram até lá para
ver o que era e encontraram Pedro
pisando em uma barata.

Eduardo foi ao banheiro e sem querer


virou o trinco com muita força. Quando
tentou sair não conseguiu. Começou a
gritar pelos colegas, mas ninguém o
escutava, pois estava sozinho.

71
FICHAS DO TEXTO PARA IMPRESSÃO E RECORTE

Rodrigo estava fazendo uma atividade


de matemática super difícil, quando
entregou a atividade para a professora
achou que não tinha acertado nada.
Mas quando recebeu a atividade
corrigida viu que havia acertado todas
as questões.

Ana estava brincando com suas amigas


quando Carlos começou a implicar com
seus brinquedos. Carlos pegou uma de
suas bonecas e arrancou os seus
cabelos

72
73
Boneco das Emoções

74
DADO DOS COMANDOS

Ao jogar o dado a criança deverá representar o movimento solicitado :

75
Boneco das Emoções

76
FLEXIBILIDADE
COGNITIVA
3- O que é Flexibilidade Cognitiva?
Flexibilidade cognitiva é a capacidade que nós temos de “pensar
fora da caixa”, pensar em diferentes estratégias para chegar a um
mesmo objetivo. É uma habilidade que usamos para tudo, inclusive
na nossa vida cotidiana. Imagine que você acorda, se arruma e sai
caminhando para o trabalho. De repente, tem uma obra na calçada
por onde você passa normalmente. O que o seu cérebro faz?
Imediatamente ele arranja uma estratégia nova. São milésimos de
segundo. Mas, rapidamente, quase que natural e automático, você
atravessa a rua, para continuar a jornada pelo outro lado. Ou você
ficaria parado esperando a obra terminar, só porque acredita que
exista apenas aquele caminho?

Essa é uma habilidade desenvolvida no lobo-frontal do cérebro,


portanto, ela amadurece ao longo dos anos. Um adolescente tem
melhor flexibilidade cognitiva do que uma criança, por exemplo.
Depois dos 35, 40 anos, ela chega no seu ápice e começa uma queda
lenta, que pode se tornar mais brusca durante a fase idosa. É por
isso que tantos idosos tem menos prontidão e agilidade no
pensamento do que jovens adultos.
Desde pequenos aprendemos a estabelecer padrões de
pensamentos para chegarmos a soluções imediatas perante as
adversidades do dia a dia. A flexibilidade cognitiva é exatamente
isso: a capacidade de produzir uma resposta automática ao nosso
cérebro.

Entre as principais características de um indivíduo com flexibilidade


cognitiva, estão:

● rápida adaptação às adversidades e novas situações;


● maior tolerância para diferentes opiniões;
● facilidade para criar soluções alternativas para um problema
ou tarefa a ser realizada;
● capacidade de encarar um problema ou situação a partir de
diferentes perspectivas;
● facilidade para atuar em diferentes tipos de situações e migrar
entre diferentes atividades;
● maior tolerância para erros e mudanças de percursos no meio
de uma tarefa do dia a dia profissional ou pessoal.
Ligue as peças que compões a figura

77
Ligue as peças que compões a figura

78
Ligue as peças que compões a figura

79
Ligue as peças que compões a figura

80
Pinte na sequência

81
Pinte na sequência

82
Pinte na sequência

83
Pinte na sequência

84
Encontre
Encontre aasaída
saída

85
Encontre a saída

86
Imprima e recorte = Reproduza os gestos a
seguir. Alterne mão direita e mão esquerda de
acordo com a imagem

87
LATERALIDADE
4- O que é Lateralidade?

A lateralidade diz respeito à capacidade do indivíduo de utilizar


ambos os lados do corpo para executar tarefas do dia a dia. Por
exemplo: mesmo quem é destro consegue abrir uma porta ou
apanhar um objeto com a mão esquerda quando a direita está
ocupada. Isso também se desenvolve em atividades de
psicomotricidade.

A aplicação sistemática desses conceitos no dia a dia escolar é vital


para a formação de indivíduos conscientes do seu corpo como
canal de interação com o meio em que está inserido.

Esquema corporal

Esse é um dos principais conceitos da psicomotricidade aplicada à


educação infantil e nada mais é do que a consciência do próprio
corpo enquanto forma de se comunicar consigo mesmo e com o
meio social. Isso significa que os educadores precisam ajudar seus
alunos a construírem uma imagem sobre o seu próprio corpo por
meio das experiências.

Na etapa da educação infantil, a criança já tem condições de


aprimorar seus movimentos voluntários, melhorar a coordenação
motora, perceber o corpo como um ponto de referência para situar
objetos e outras pessoas. É a base de todas as atividades.
Organização espaço-temporal

É o desenvolvimento da noção de espaço e da aplicação de


conceitos como “perto”, “longe”, “em cima”, “embaixo”, “dentro” e
“fora”, por exemplo.
Circule todos os jipes que estão virados
para a DIREITA

88
Circule todos as abelhas que estão virados
para a ESQUERDA

89
Circule de vermelho todos os ESQUILOS e de
verde todos os RATOS

90
Pinte as setas viradas para a DIREITA de
azul e para a ESQUERDA de rosa

91
Pinte as setas viradas para a DIREITA de
roxo e para a ESQUERDA de verde

92
Pinte todas as tartarugas viradas para a
ESQUERDA

93
Pinte todas as baleias viradas para a
Pinte todas Baleias viradas para a ESQUERDA.
ESQUERDA

94
Pinte todos os veados virados para a DIREITA

95
LINGUAGEM
5- Quais são os estágios de desenvolvimento da linguagem

O cérebro do bebê muda consideravelmente depois do


nascimento. Nesse momento, os neurônios já estão formados e já
migraram para as suas posições no cérebro, mas o tamanho da
cabeça, o peso do cérebro e a espessura do córtex cerebral, onde
se localizam as sinapses, continuam a aumentar no primeiro ano
de vida. Conexões a longa distância não se completam antes do
nono mês e a bainha de mielina continua se adensando durante
toda a infância.

As sinapses aumentam significativamente entre o nono e o


vigésimo quarto mês, a ponto de terem 50% a mais de sinapses
que os adultos. A atividade metabólica atinge níveis adultos entre
o nono e o décimo mês, mas continuam aumentando até os
quatro anos. O cérebro também perde material neural nessa fase.
Um enorme número de neurônios morre ainda na barriga da
mãe, essa perda continua nos dois primeiros anos e só se
estabiliza aos sete anos. As sinapses também diminuem a partir
dos dois anos até a adolescência quando a atividade metabólica
se equilibra com a do adulto. Dessa forma, pode ser que a
aquisição da linguagem dependa de uma certa maturação
cerebral e que as fases de balbucio, primeiras palavras e aquisição
de gramática exijam níveis mínimos de tamanho cerebral, de
conexões a longa distância e de sinapses, particularmente nas
regiões responsáveis pela linguagem. (PINKER, 2002)

Balbuciando

É comum dividir o estágio inicial da aquisição de linguagem em


duas fases: pré-lingüística e lingüística. No estágio pré-lingüístico,
a capacidade lingüística da criança desenvolve-se sem qualquer
produção lingüística identificável. Sem levar em conta as
mudanças biológicas que facilitam o desenvolvimento lingüístico
e ocorrem nos primeiros meses de vida da criança, é o balbuciar
dos bebês de aproximadamente seis meses que sinaliza o
começo da aquisição da linguagem. Esse período é tipicamente
descrito como pré-lingüístico porque os sons
produzidos não são associados a nenhum significado lingüístico. O
estágio dos balbucios é marcado por uma variedade de sons que
muitas vezes são usados em alguma das línguas do mundo, embora
muitas vezes não sejam a língua que a criança irá, posteriormente,
falar. .

Primeiras Palavras

Segundo Stillings (1987), o primeiro estágio verdadeiramente


lingüístico da criança parece ser o estágio de uma palavra. Nesse
estágio, que aparece a poucos meses delas completarem um ano,
as crianças produzem suas primeiras palavras. Durante esse
estágio, as suas falas se limitam a uma palavra, que são
pronunciadas de maneira um pouco diferente da dos adultos.
Muitos fatores contribuem para essa pronúncia não usual: alguns
sons parecem estar fora da escala auditiva das crianças, por
dependerem da maturação de alguns nervos. Sons que são difíceis
para a criança detectar, tornam-se difíceis para elas aprenderem.
Além disso, alguns sons parecem ter uma articulação difícil para as
crianças. Por exemplo, é comum ver crianças que possuem
desenvolvimento lingüístico adiantado mas não conseguem
pronunciar o [r]. Algumas vezes, sons fáceis podem se tornar
difíceis na presença de outros sons. Por exemplo, crianças no
estágio de uma palavra freqüentemente omitem o som das
consoantes finais.

O surgimento da sintaxe
A partir do estágio de duas palavras é possível examinar o
desenvolvimento sintático, mesmo que seja de maneira rudimentar
O sistema lingüístico da criança nessa fase também é diferente do
adulto. Além das diferenças de pronúncia e significado, elas
também possuem uma gramática diferente da deles. Obviamente
produzem sentenças mais breves; além da maioria delas serem
sentenças inovadoras, não sendo apenas imitações da dos adultos.
Além do estágio de duas palavras
Embora os estágios de uma e duas palavras não tenham um início e
um final determinado, existem características confiáveis para
identificá-los. A partir desse ponto, no entanto, isso não será mais
possível.

Próximas fases de desenvolvimento


Após o estágio de duas palavras as crianças expandem seu
vocabulário, aprendem as regras de construção (negativa, passiva,
etc.) presentes na língua, aprendendo seu sistema fonológico e
morfológico, aperfeiçoando sua pronúncia, e, geralmente,
alcançando a convenção adulta de maneira bem rápida (entre os
seis e sete anos), mesmo que demorem mais a aprender estruturas
mais complexas, como a voz passiva.
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Circula as Sílabas que formam a palavra
indicada na imagem

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Circula as Sílabas que formam a palavra
indicada na imagem

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Construa uma história a partir dessas cenas:

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Construa uma
Construa uma história
história a partir
a partir dessasdessas
cenas: cenas:

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Construa umahistória
Construa uma história a partir
a partir dessas
dessas cenas: cenas:

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Construa
Construauma história
uma história a partir
a partir dessas
dessas cenas: cenas:

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Cards para utilizar na construção de
palavras/frase

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z

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MEMÓRIA
6- O que é memória ?

A memória é basicamente a capacidade humana de inscrever,


conservar, e relembrar mentalmente vivências, conhecimentos,
conceitos, sensações e pensamentos experimentados em um
tempo passado. Especialistas da Neurobiologia e da Psicologia
Cognitiva ratificam esta definição, afirmando que na verdade
existem várias memórias, pois há diversas fontes de
armazenamento de dados em nossa mente, não limitadas em uma
área determinada de nosso cérebro, mas inerentes a distintas
atividades mentais.

Hoje a memória está dividida essencialmente em dois tipos,


conforme sua extensão no tempo, as atividades do cérebro
envolvidas no processo, o grau de conservação, seu teor e os
mecanismos neurológicos inclusos nesta operação.

O primeiro tipo é a memória declarativa, através da qual se retém


na mente a idéia de saber que algo aconteceu; o segundo é a
memória de procedimentos ou não-declarativa, que conserva a
noção de como se deu este evento. Enquanto os psicólogos e
neurologistas preferem se dedicar ao estudo da memória
declarativa, os neurobiólogos se concentram nesta última categoria.

A memória declarativa, focalizada no dom humano de expor


verbalmente acontecimentos, está submetida à prática da
recordação, e é subdividida em memória imediata – que tem
duração instantânea, sendo logo em seguida extinguida -; memória
de curto prazo ou de trabalho, como prefere a Psicologia Cognitiva
– leva algumas horas para desaparecer, legando à mente alguns
vestígios de sua presença, apenas o necessário para ser lembrado e
empregado utilmente pelo homem, e está conectada às nossas
emoções, sensações e costumes -; memória de longo prazo –
engloba intervalos de tempo mais amplos, meses ou anos.
A memória de procedimentos, centrada no potencial mental de
guardar e reunir dados que não podem ser expressos oralmente, é
mais duradoura, fácil de ser conservada. Estas são as categorias
principais, mas outros tipos podem ser incluídos nesta distribuição
por classes, como as implícitas e explícitas, adotadas
principalmente pelos terapeutas cognitivos. Ambas se reportam ao
poder de recordar ideias conservadas nas memórias acima
abordadas. Já os psicólogos percebem outros dois tipos de
memórias – a episódica, ligada à evocação de fatos específicos,
inerente ao cenário espaço-temporal, pois determina quando, onde
e como ocorreram determinados eventos; e a semântica, associada
aos aspectos gerais dos eventos, capaz de guardar dados
concretamente adquiridos, como conceitos, aptidões,
acontecimentos e racionalizações.

Grande parte dos transtornos de aprendizagem tem implicações


nos processos oriundos da memória cognitiva.
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MOTRICIDADE
7- O que é a motricidade ampla?
Durante a infância, a motricidade ampla é a primeira que
aperfeiçoamos, porque ela permite os movimentos maiores do
nosso corpo: mexer os braços, pernas e mãos, andar, correr, sentar,
se inclinar para frente, carregar, empurrar, rolar, todos são
movimentos da motricidade ampla. São atividades que utilizam
todos os nossos músculos, ou grande parte deles, para serem
realizadas. Se essa motricidade não for bem exercitada, os
movimentos podem ser desconectados ou muito lentos.
Quando a criança nasce, a motricidade fina não está desenvolvida,
precisa de ser trabalhada. Por isso, é importante que crie condições
para que a criança explore, descubra e experimente novas formas
de utilizar os objetos.

O desenvolvimento desta competência possibilita, à posteriori, bons


resultados na escrita e na matemática. Algumas crianças com
dificuldades de aprendizagem ou com autismo, por exemplo,
poderão ter de trabalhar de forma mais específica para melhorar
esta competência.

Rasgar, recortar, utilizar o barro ou a plasticina, pintar, etc,


fomentam o desenvolvimento infantil e a criatividade, melhorando
consideravelmente a motricidade fina.

O que é a motricidade fina?


Ao contrário da motricidade ampla, a motricidade fina exige o uso
de músculos menores do corpo. Por exemplo, exige a coordenação
de mãos e olhos na hora de escrever, recortar ou pintar. Mover os
lábios para mandar beijo, sugar e sorrir também faz parte desse
conjunto de habilidades. Até mesmo juntar algo leve do chão, como
uma folha, faz parte da motricidade fina.
Labirintos

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Ligue e pinte-os das cores correspondentes;

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Ligue
Ligue as botas edas
e pinte-os pinte-as das correspondentes;
cores cores correspondentes;

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Ligue os carros e pinte-os das cores correspondentes;
Ligue e pinte-os das cores correspondentes;

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RACIOCÍNIO
LÓGICO
8- O que é o Raciocínio lógico:

Raciocínio lógico é um processo de estruturação do


pensamento de acordo com as normas da lógica que permite
chegar a uma determinada conclusão ou resolver um problema.
Um raciocínio lógico requer consciência e capacidade de
organização do pensamento. Existem diferentes tipos de
raciocínio lógico, como o dedutivo, indutivo e abdução. No
entanto, também pode ser aplicado na área da dialética.

Raciocínio lógico matemático ou quantitativo

O raciocínio lógico-matemático é uma das operações de


pensamento descritas por Jean Piaget. Trata do estabelecimento de
relação lógica entre os entes. Segundo Piaget, a criança não é capaz
de realizar tal operação quando se encontra no estágio de
desenvolvimento denominado operatório concreto em torno de 4 a
5 anos, por ser considerada uma aquisição tardia e denominada de
segunda-ordem
O raciocínio lógico-matemático auxilia na resolução de problemas
lógicos envolvendo as funções executivas como atenção,
habilidades visuoconstrutivas, habilidades visuoespaciais,
organização e memória. Para aprender ou treinar essa habilidade
pode-se fazer uso de quebra-cabeças, sequências de figuras,
sequência de palavras ou números, e conjuntos. Jogos e
brincadeiras também são importantes aliados como estímulos, por
exemplo dominó. Essa habilidade será utilizada no ensino básico,
especificamente no ensino fundamental I e II com a introdução das
frações, razões, proporções, comparações, percentagens, e
generalizando seu uso e aplicação nas correlações entre diversos
elementos do universo.
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Adição

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Adição

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Subtração

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Complete
● Complete a sequência
a sequência :

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Complete a sequência

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Complete a sequência

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Complete a sequência

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Complete a sequência

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Contar e Pintar

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Contar e Pintar

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Contar e Pintar

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Contar e Pintar

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Contar e Pintar

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Contar e Pintar

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Batalha Naval

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Sudoku

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Descubra
Descubra quantos
quantos animaisanimais temos
temos de cada de :
espécie
cada espécie

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Descubra quantos animais temos de
cada espécie

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Conta se puder!

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VISÃO
ESPACIAL
O que é a percepção do espaço?

A capacidade de percepção espacial é a habilidade para perceber


seus relacionamentos com o entorno ao seu redor (processos
exteroceptivos) e com você mesmo (processos interoceptivos). A
percepção espacial é composta por dois processos, os
exteroceptivos, que criam representações sobre nosso espaço
através de sentimentos, e os processos interoceptivos, que criam
representações sobre nosso corpo, como o posicionamento e a
orientação. Espaço é tudo aquilo que nos rodeia: objetos,
elementos, pessoas, etc. O espaço também faz parte de nosso
pensamento, pois é o lugar onde reunimos todas as nossas
experiências. Para obter informações adequadas sobre as
características de nossos entornos, usamos dois sistemas.

Quando falamos de percepção do espaço, geralmente faz alusão ao


"espaço" que nos rodeia: objetos, elementos, pessoas, etc. Porém, o
espaço também inclui parte de nosso pensamento, onde reunimos
todas as nossas experiências vividas.

Ter uma boa capacidade de percepção espacial nos permite


perceber o entorno e nosso relacionamento com ele. A percepção
espacial também consiste em entender o relacionamento entre
dois objetos quando existe uma alteração em seus
posicionamentos no espaço. Nos ajuda a pensar em duas ou três
dimensões , o que nos permite visualizar objetos desde várias
perspectivas e reconhecê-los independentemente da perspectiva
desde a qual os observamos.
● O sistema visual: os receptores visuais estão localizados na
retina, na parte posterior do olho. Estes receptores são
responsáveis de enviar para o cérebro as informações
visuais que recebemos através dos olhos.
● O sistema háptico: está localizado por todo o corpo da
pessoa e proporciona informações sobre o posicionamento
das partes corporais, o movimento dos membros e a
superfície física do que é observado, como a velocidade e a
rigidez.

A característica mais importante dessa habilidade cognitiva é que


nos permite perceber nossos entornos com formatos, tamanhos,
distâncias, etc.
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Referência Bibliográfica

Cartwright KB. Executive Skills and Reading Comprehension: A Guide


for Educators. New York: Guilford Press; 2015.
Diamond A. Executive functions. Ann Rev Psychol. 2013;64:135-68.
FONSECA, Vitor da. Papel das funções cognitivas, conativas e
executivas na aprendizagem: uma abordagem neuropsicopedagógica.
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MELTZER, Lynn (Ed.). Função executiva na educação: da teoria à
prática . Publicações de Guilford, 2018.
PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem.
São Paulo: Martins Fontes, 2002.
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SMITH, Elizabeth et al. A ativação pré-frontal durante tarefas
executadas na primeira infância: usa a espectroscopia funcional no
infravermelho próximo. Neuropsicologia do desenvolvimento , v. 42,
n. 4, p. 253-264, 201
STILLINGS, Neil A. Cognitive Science: an introduction. Cambridge:
Massachusetts Institute of Technology, 1989.

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