TCC - Cristiane Luquetta
TCC - Cristiane Luquetta
TCC - Cristiane Luquetta
CURITIBA
2009
CRISTIANE APARECIDA LUQUETTA
CURITIBA
2009
DEDICATÓRIA
A Deus, que me deu a vida e a oportunidade de chegar até aqui sempre guiando
meu caminho.
Aos meus pais, Amilto e Liamar, que não mediram esforços para que eu pudesse
concluir a graduação, bem como pelo amor e zelo incondicionais.
Aos meus colegas de curso, que estiveram presentes de alguma maneira na minha
vida ao longo desses anos de Universidade especialmente à Chris, Thayná, Wilson,
Raquel e Sérvulo.
Muito Obrigada.
“A adversidade desperta em nós capacidades que, em
circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas”.
Horácio
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9
1.1 PROBLEMA ........................................................................................................10
1.2 JUSTIFICATIVA..................................................................................................11
1.3 OBJETIVOS .......................................................................................................12
1.3.1 Objetivo Geral ..................................................................................................12
1.3.2 Objetivos Específicos ......................................................................................13
2 LITERATURA PERTINENTE ................................................................................14
2.1 DEFINIÇÃO E HISTÓRICO DOS ARQUIVOS ...................................................14
2. 2 O DOCUMENTO DE ARQUIVO E A TEORIA DAS TRÊS IDADES ..................16
2.3 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE ARQUIVOS ....................................................17
2.4.1 Processos de Gestão de Documentos ............................................................21
2.4.1.1 Classificação.................................................................................................21
2.4.1.2 Seleção .........................................................................................................23
2.4.1.2.1 Tabela de Temporalidade ..........................................................................23
2.4.1.3 Avaliação ......................................................................................................24
2.4.1.4 Destinação ....................................................................................................26
2.4.1.5 Preservação..................................................................................................26
2.4.2 Legislação .......................................................................................................28
2.5 POLÍTICAS DE GESTÃO DE DOCUMENTOS ..................................................29
2.6 GESTÃO DE DOCUMENTOS E IMPACTOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 31
3 METODOLOGIA....................................................................................................33
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA .................................................................33
3.2 COLETA DOS DADOS .......................................................................................33
3.3 SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE .........................................................................39
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...................................................40
4.1 IDENTIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES..............................................................40
4.2 ESTRUTURA DAS INSTITUIÇÕES ...................................................................40
4.3 GESTÃO DE DOCUMENTOS ............................................................................41
4.3.1 Processos de Gestão de Documentos ............................................................41
4.3.2 Instrumentos de gestão de documentos ..........................................................42
4.3.3 Avaliação e Destinação dos Documentos .......................................................44
4.3.4 Preservação ....................................................................................................45
4.3.5 Legislação .......................................................................................................46
4.4 TRATAMENTO DOS DOCUMENTOS ELETRÔNICOS .....................................47
4.5 REGISTRO DAS ATIVIDADES DE GESTÃO DE DOCUMENTOS ....................48
4.6 APLICAÇÃO DA TEORIA NA INSTITUIÇÃO .....................................................48
4.7 RELATÓRIOS DAS VISITAS REALIZADAS ......................................................50
4.7.1 Relatório de Visita: Arquivo de Araucária ........................................................50
4.7.2 Relatório de Visita: Arquivo Campo de Largo ..................................................51
4.7.3 Relatório de Visita: Arquivo de Curitiba ...........................................................52
4.7.4 Relatório de Visita: Arquivo de Fazenda Rio Grande ......................................53
4.8 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS ANÁLISES E VISITAS ....................................55
5 DIRETRIZES PARA POLÍTICAS DE GESTÃO DE DOCUMENTOS ...................56
5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .....................................................................59
5.2 GESTÃO DE DOCUMENTOS ...........................................................................59
5. 2.1 Classificação e Arranjo ...................................................................................60
5. 2.2 Seleção e Tabela de Temporalidade ..............................................................60
5. 2.3 Avaliação e destinação de documentos .........................................................61
5.2.4 Preservação ....................................................................................................61
5.3 INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE DOCUMENTOS ........................................61
5. 4 REGISTRO DAS ATIVIDADES .........................................................................62
5.5 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS .......................................................................62
5.6 LEGISLAÇÃO .....................................................................................................62
5.7 TEORIA DA ÁREA DE ARQUIVOS APLICADA NA INSTITUIÇÃO....................62
5.8 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ............................................................................63
5.9 SÍNTESE ............................................................................................................63
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................63
REFERÊNCIAS ........................................................................................................67
APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO ..............................................................................70
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMA
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
2 LITERATURA PERTINENTE
O conceito do que se toma por público pode ser definido por meio de duas
acepções:
2.4.1.1 Classificação
2.4.1.2 Seleção
2.4.1.3 Avaliação
2.4.1.4 Destinação
2.4.1.5 Preservação
2.4.2 Legislação
Sousa (2006), no mesmo sentido quanto ao aspecto legal afirma que dentro
da área de Ciência Política, há uma nova tendência de que a construção de políticas
publicas não devem partir apenas do governo, mas devem ser uma construção de
todos os atores inseridos na sociedade. Os trabalhos nesta área também
desmistificam a idéia de que as políticas públicas estão atreladas apenas a aspectos
legais.
Entende-se por política pública arquivística “o conjunto de premissas,
decisões e ações - produzidas pelo Estado e inseridas nas agendas governamentais
em nome do interesse social – que contemplam os diversos aspectos
(administrativo, legal, científico, cultural, tecnológico, etc.) relativos à produção, ao
uso e à preservação da informação arquivística de natureza pública e privada”
(JARDIM, 2009 p.47).
Existem três momentos distintos pelos quais a política arquivística perpassa:
a) formulação ou levantamento de dados;
b) implementação;
c) análise.
A fase de formulação da política arquivística, envolve a transformação de
dados e informações que são consideradas relevantes (regimentos, estatutos,
organograma), a combinação de idéias e valores (gênero de documentos, estado do
acervo) e a transformação de conhecimento empírico e normativo (manuais, código
de classificação) em ações públicas.
A fase de implementação pode ser vista sob a ótica da administração em que
são envolvidos atores (recursos humanos, especialistas para as diversas funções) e
normas para a aplicação das atividades.
A fase de análise serve para avaliação das atividades já realizadas e auxilia o
processo de tomar decisões e implementar ações futuras (PAES, 1997; MICELI,
200? apud SOUSA, 2006).
A realidade arquivística brasileira aponta, para a necessidade de
sistematização dos processos de tratamento, controle, guarda e acesso aos
documentos. As tentativas empreendidas no setor público demonstram que as
dificuldades para implantação de políticas arquivísticas nos órgãos públicos são
inúmeras (ANTUNES, 1996?).
Neste contexto, que se refere à sistematização pode ser inferida a
necessidade de implantar políticas de Gestão de Documentos, nas organizações
31
3 METODOLOGIA
Esta pesquisa pode ser classificada como qualitativa (os dados foram
coletados junto aos responsáveis pelo arquivo, o que permitiu que a análise fosse
realizada de forma indutiva e sem o uso de técnicas estatísticas) e descritiva quanto
aos seus objetivos. Neste trabalho o objeto de estudo são os Arquivos Públicos
Municipais de Curitiba e Região Metropolitana.
Quanto aos métodos de procedimento, a pesquisa apoiou-se em múltiplos
estudos de caso. Um estudo de caso é definido por Yin (2005, p.32) como: “uma
investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro do
contexto da vida real”. A pesquisa baseou-se em diferentes fontes de evidências
(questionários, visita e observação) e descreveram-se previamente proposições
teóricas para conduzir a coleta e análise dos dados.
a) Araucária;
b) Campo Largo;
c) Curitiba;
d) Fazenda Rio Grande;
APENDICE A- Questionário
2 Tipos de formulário
0
Transferência Recolhimento
Percebe-se que apenas três dos quatro respondentes apontam critérios para
recolhimento e transferência de documentos, sendo que somente um dos
participantes da pesquisa selecionou como critério as Três Idades Documentais para
estes processos.
Apenas um dos respondentes assinalou critérios levados em consideração
para eliminação (Três Idades Documentais e aspectos legais), já os demais
respondentes não assinalaram critérios para esta categoria, visto que nenhuma das
demais instituições realiza esse processo até o momento.
Pode-se pontuar que o conceito das Três Idades Documentais, baseado no
ciclo de vida dos documentos, segundo o qual os arquivos podem ser correntes,
45
4.3.4 Preservação
Preservação de Documentos
75
65
55 51
45
Pontuação (Prioridade de
35 Preservação)
28
25 19 19
15
5
Respondente Respondente B Respondente C Respondente D
A
4.3.5 Legislação
O arquivo de Curitiba foi implantado em 2004, por meio de legislação que cria
a instituição na cidade. Porém, a gestão de documentos no município é anterior a
essa formalização, iniciou-se no ano de 1993 quando o arquivo era apenas um setor
denominado ”arquivo geral”. O trabalho nesta época foi realizado em estágio
bastante inicial, pois a lei que define o que é gestão de documentos no Brasil é de
1991.
No ano de 2004, quando houve a criação do arquivo, contratou-se uma
consultoria para implantação da gestão de documentos. Esta consultoria fez o
levantamento dos fluxos documentais, criou códigos de classificação e tabelas de
temporalidade para as áreas meio e fim. Houve ainda o produto final que se
materializou em um Manual de Gestão de Documentos, construído a partir de
diretrizes estabelecidas pelo CONARQ.
A implementação de um programa estruturado de gestão de documentos
ocorreu somente no ano de 2006. Neste ano, foi contratada nova consultoria para
auxiliar na revisão de tabelas de temporalidade e códigos de classificação de
documentos. Este trabalho ainda está sendo realizado em vários órgãos municipais.
53
5.2.4 Preservação
5.6 LEGISLAÇÃO
5.9 SÍNTESE
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei nº8. 159, de 08 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de
arquivos públicos e privados e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, 9 jan.
1991. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 25 jun. 2009.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2002.
RIBEIRO, Fernanda. Os arquivos na era pós custodial: uma mudança que urge
operar. Boletim Cultural. Portugal, p.129-133, 2005. Disponível em:
<http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo10091.pdf.> Acesso em: 19 abr. 2009.
APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO
71
Informações Preliminares
1- Identificação da Instituição
a) Nome:
b) Endereço:
c) Site:
d) Data de criação:
2- Estrutura da Instituição
3- Gestão de Documentos
Com relação às afirmativas dos itens 3.1 e 3.2, utilize a seguinte escala para suas
respostas:
1- Concordo Totalmente
2- Concordo
3- Discordo
4- Discordo Totalmente
3.4 Preservação
3.5 Legislação
Não ( )
Bases de dados
Dossiês
Fichários
Guias
Listagens
Outros. Quais?__________________
75
Com relação às afirmativas abaixo, avalie cada uma assinalando (X) a alternativa
mais adequada para cada uma das afirmações:
1
Afirmações com base em Herrera (1993 apud Calderon et al, 2004)