04 - Transcrição
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As tabernas eram lugares em que as pessoas iam para beber, mas eles tinham um cardápio
do dia que era servido em horários específicos. Já os traiteurs serviam refeições uma única vez ao
dia, mas as pessoas não podiam escolher os pratos. Por último tinham os cafés, que comercializavam
bebidas, como café, chocolate e chá. Além disso, era servido alguns doces e petiscos. Ainda não
havia um lugar em que as pessoas pudessem escolher do cardápio o que queriam comer e pagar o
valor referente ao que pediam. Mas, com a Revolução Francesa isso mudou.
SLIDE 05 – HISTÓRIA DOS RESTAURANTES – O PRIMEIRO RESTAURANTE DA HISTÓRIA
arthurin Ro e de hantoiseau
Já a segunda versão diz que o primeiro restaurante foi criado em 1766, em Paris, por
arthurin Ro e de hantoiseau. Ele vendia comidas saudáveis, incluindo a sopa restauradora ─
bouillon restaurant. Sendo assim, o nome restaurante deriva da palavra francesa restaurant. Só que
nesses lugares o cardápio era restrito a sopas, sendo um pouco diferente do restaurante que
conhecemos.
SLIDE 09 - COUVERT
Publicado pela primeira vez em 1900, com o passar dos anos, se tornou um importante guia turístico
e gastronômico. Além disso, o Guia Michelin reconhece os melhores chefs e restaurantes, que são
premiados com as famosas estrelas Michelin após um criterioso processo de avaliação.
O que são as estrelas Michelin? Em 1926, o guia começou a conceder estrelas aos restaurantes de
destaque. Inicialmente, havia apenas uma estrela, entretanto, cinco anos depois, foi estabelecida a
hierarquia conhecida hoje. A avaliação da quantidade de estrelas é feita com base em alguns
critérios, como: qualidade dos ingredientes, personalidade do chef e domínio do sabor e das
técnicas culinárias. Veja as principais diferenças de cada estrela:
• uma estrela: restaurantes que recebem uma estrela são reconhecidos pela preparação da
cozinha, pela regularidade na execução dos pratos e pela utilização de ingredientes de boa
qualidade;
• duas estrelas: além dos critérios avaliados na categoria de uma estrela, os estabelecimentos
que recebem a segunda honraria ainda contam com um chef talentoso. Sendo assim, vale a
pena fazer um desvio na viagem para visitar o local;
• três estrelas: a premiação máxima prestigia as cozinhas excepcionais, que apresentam
pratos saborosos, ingredientes de qualidade, chef renomado e uma experiência
diferenciada, com pratos que encantam a cada garfada.
Quando uma estrela é concedida, o restaurante assume um novo status perante críticos e o público.
Por isso, muitos chefs almejam essa honraria. Entre os países com o maior número de locais
estrelados, estão França, Japão, Estado Unidos, Alemanha, Espanha e Itália. Se conquistar uma
estrela não é fácil, mantê-la ou obter novas também é uma missão e tanto. Os restaurantes precisam
seguir um altíssimo padrão de qualidade, além de investir em equipe, treinamentos e ingredientes,
entre outros elementos. Um estabelecimento com estrelas Michelin precisa de uma ampla equipe
e profissionais altamente capacitados, tais como chef executivo, chef de cozinha, subchef, chef de
confeitaria, estagiários e copeiros.
Os restaurantes que alcançam uma, duas ou três estrelas passam por um criterioso processo de
avaliação que envolve a visita de inspetores treinados e com experiência no setor. Esses
profissionais têm conhecimento para analisar texturas, sabores e ingredientes. Os avaliadores
atuam de forma anônima, ou seja, os restaurantes não são informados sobre a visita e eles são
tratados como clientes comuns — inclusive, pagam a conta. Em alguns raros casos — quando é
necessário ir até a cozinha, por exemplo —, o inspetor se identifica, mas isso acontece somente
após a finalização das outras etapas da avaliação. As premiações são definidas por decisão coletiva
e podem envolver mais de uma visita e com diferentes inspetores. Há restaurantes que recebem
entre 3 e 4 visitas durante o processo de avaliação.
• qualidade dos produtos: nesse critério, o inspetor analisa a escolha e a qualidade dos
ingredientes, a sazonalidade etc.;
• domínio do sabor e técnicas culinárias: os inspetores avaliam a habilidade no
preparo, a temperatura, a apresentação, o equilíbrio de sabores, entre outros itens;
• personalidade do chef: são considerados a atuação do chef, experiência e níveis de
criatividade;
• qualidade e preço: a relação custo-benefício também faz parte do processo de
avaliação;
• consistência entre visitas: leva-se em conta a consistência dos padrões culinários,
tanto do menu completo quanto dos pratos durante o ano. Além disso, o restaurante é
avaliado em mais de uma visita, então, ele precisa seguir o mesmo padrão com todos os
clientes.
Os restaurantes que alcançam uma, duas ou três estrelas passam por um criterioso processo
de avaliação que envolve a visita de inspetores treinados e com experiência no setor. Esses
profissionais têm conhecimento para analisar texturas, sabores e ingredientes. Os avaliadores
atuam de forma anônima, ou seja, os restaurantes não são informados sobre a visita e eles são
tratados como clientes comuns — inclusive, pagam a conta. Em alguns raros casos — quando é
necessário ir até a cozinha, por exemplo —, o inspetor se identifica, mas isso acontece somente
após a finalização das outras etapas da avaliação. As premiações são definidas por decisão coletiva
e podem envolver mais de uma visita e com diferentes inspetores. Há restaurantes que recebem
entre 3 e 4 visitas durante o processo de avaliação.
https://youtu.be/8nNl8ibvSMA
SLIDE 33 – MENU PRÉ DESCOBRIMENTO: TAPIOCA COM LAGOSTIM E COCO
Em algumas regiões do Brasil, o prato tapioca é também chamado de beiju. Isso gera uma
certa confusão, pois beiju é também a denominação para um prato similar à tapioca, mas feito com
a massa da mandioca inteira, ralada e peneirada, ao invés de ser feito apenas com o amido de
mandioca, tal como a tapioca.
BEIJU e TAPIOCA: Muita gente se confunde sobre como chamá-la. Resumindo de forma bem
simples, tapioca é o nome do prato final, no formato de uma panqueca. Ele é feito na frigideira
usando a goma de mandioca, também chamado de goma de tapioca. Em outras palavras, assim
como o ovo é ingrediente pra preparar uma omelete ou ovo mexido, a goma de tapioca é a base
para obtermos a tapioca, que é resultado do preparo final. A tapioca granulada não é utilizada no
preparo da tapioca de frigideira. Há duas opções para o preparo da tapioca que podemos encontrar
em supermercados: o polvilho doce (fécula de mandioca seca) e a goma fresca de mandioca
(também chamada de tapioca).
GOMA PARA TAPIOCA: A goma fresca (ou goma hidratada) é a fécula de mandioca hidratada e já
está pronta para ser usada – coloque-a diretamente na frigideira e em poucos minutos terá a sua
tapioca. Para saber se o produto que está comprando é a goma fresca, veja se na lista de
ingredientes constam “fécula de mandioca e água”.
No Brasil, dá-se o nome de fécula ao amido em pó extraído de partes subterrâneas de uma planta
(raiz, rizoma) – fécula de mandioca, fécula de batata, etc. Fécula de mandioca é o amido extraído
das raízes da mandioca. É extraída por decantação, centrifugação ou outros processos tecnológicos
adequados. A fécula de mandioca também é conhecida por outros nomes, tais como: amido de
mandioca, goma e polvilho doce. Polvilho doce e fécula de mandioca são tecnicamente o mesmo
produto. Já, comercialmente, é comum associar polvilho doce ao produto obtido por secagem solar,
em unidades de menor escala e com menor grau de automatização do processo de produção.
FÉCULA: a legislação brasileira diferencia amido de fécula. A substância amilácea encontrada em
grãos (milho) é chamada amido. Já a encontrada em raízes (mandioca) chama-se fécula. Além disso,
o amido e a fécula apresentam o padrão de cozimento diferente, o que determina mercados
diferenciados para ambos. Fécula e amido são sinônimos, mas de acordo com a legislação brasileira,
o amido é a substancia amilácea encontrada nos grãos e de fécula encontrada nas raízes e
tubérculos. A diferença de denominação é tecnológica e não de composição, mas embora a
composição seja similar, o amido e a fécula apresentam padrão de cozimento muito diferente.
Peneirar / filtrar essa polpa, pois o amido está contido no líquido, para isso tirar o máximo possível
do líquido. Pode bater novamente a polpa e repetir o processo até o líquido ficar bem mais claro.
Esse líquido fica em repouso até que ocorra a decantação do amido que vai para o fundo do
recipiente.
A massa que resultou pode ser usada em composteira, engrossa sopas, fazer bolinhos, pode secar
e quando seca ela vira uma farinha de mandioca só que com teor de carboidrato menor pois a fécula
já foi retirada.
Retirar a água, pode secar com toalha de papel, pode guardar essa fécula como está na geladeira
ou pode ser seca. Deixar no sol ou levar ao forno 80-100ºC.
ATALA, Alex. A new ingredient: The introduction of priprioca in gastronomy. International Journal
of Gastronomy and Food Science, v. 1, n. 1, p. 61-63, 2012.