História de Educação em Moçambique VF
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Conclusão………………………………………………………………………………….………9
Referências Bibliográficas……………………………………………………………….………10
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Introdução
A educação neste período foi caracterizada pela dominação, alienação e cristianização. Foi o
período em que surgiu a primeira regulamentação do ensino nas colónias, período da Monarquia
em Portugal, a 2 de Abril de 1845 a 14 de Agosto do mesmo ano, foi estabelecido um decreto
que diferenciava o ensino nas colónias na Metrópole e criava as escolas públicas nas colónias.
Em 1846 foi publicada a primeira providência legal para a organização da instrução primária no
ultramar português; depois de 1854 foram criadas, por decreto, as primeiras escolas primárias na
Ilha de Moçambique, no Ibo, Quelimane, Sena, Tete, Inhambane e Lourenço Marques.
Neste sentido, o sistema de ensino em Moçambique era de dois tipos, correspondendo a duas
concepções de educação – para indígenas é educação da elite, para o colonizador é assimilado.
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Foi a partir de 1930, com a assinatura dos acordos missionários (A concordata em 1940 e o
Estatuto missionário em 1941) que o governo impôs uma política rigorosa de educação e
assimilação em Moçambique. Com a assinatura da Concordata e do Estatuto Missionário, o
Estado transferiu para a igreja a sua responsabilidade sobre o ensino rudimentar, comprometendo
– se a dar um apoio financeiro às missões e às escolas católicas.
Este período é consequência dos acontecimentos destacados nos anos anteriores. Por exemplo, a
fundação da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), em 1962, permitiu o
desencadeamento da luta armada para a libertação nacional, na sequência da qual, com os
Acordos de Luzaka em 1974, condicionou o surgimento do Governo de Transição.
Assim, uma das razões que leva à consideração deste período prende – se com o facto de que
grande parte das transformações no campo educacional aplicadas a nível nacional teve como
origem as experiências levadas a cabo pela FRELIMO e resultam da visão deste movimento
sobre o modelo de sociedade pretendido e os princípios defendidos durante a Luta Armada.
Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em vista adequar
a formação dos moçambicanos aos contextos sócio – políticos, económicos e culturais, marcado
pelo alcance da Independência, em 1975.
Neste período, destacam – se como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da
Lei 18/2018.
A lei nº 6/92, de 6 de Maio, surgiu para reajustar a lei 4/83. Em 2004 é introduzido o Plano
Curricular do Ensino Básico, ora em vigor, em consequência da reforma do currículo escolar
anterior (vide REGEB 2008).
Nos termos do artigo 6 desta lei, a educação básica confere competências fundamentais à
criança, jovem e adulto para o exercício da cidadania, fornecendo – lhes conhecimento geral
sobre o mundo que os rodeia e meios para progredir no trabalho e na aprendizagem ao longo da
vida.
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Conclusão
Num trabalho científico, é sempre difícil dar por terminado um determinado tema, porém, após a
leitura minuciosa sobre o assunto em pesquisa sempre há espaço para deixar algumas
considerações finais, dai que, chegado a esta parte, pretendo realçar que antes do colonialismo a
educação era transmitida através de fontes orais.
Nas escolas começaram a se introduzir novas disciplinas e já nesse período a educação estava
dividida em ensino primário, secundário e superior, portanto os moçambicanos começaram a ser
educados para tomar consciência dos seus direitos que não eram valorizados pelos colonos, tirar
a mentalidade colonial, formar intelectuais, quadros políticos e económicos para desenvolverem
o país.
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Referências Bibliográficas
https://www.unicef.org/mozambique/pesquisas-e-publicações
GÓMEZ, Miguel B., Educação de Moçambique História de um Processo: 1962-1984