PEDAGOGIA
PEDAGOGIA
PEDAGOGIA
O processo de educação tem em vista a preparação do homem para sua melhor inserção
na sociedade. Esta preparação é guiada no sentido de alcançar determinados objetivos
que variam com o tempo, de acordo com as exigências da sociedade, tendo em conta
que os objetivos da educação são dinâmicos. Aos pares, dois a dois, preencham a tabela
abaixo, indicando duas a três características da educação moçambicana.
Foi a partir de 1930, com a assinatura dos acordos missionários (A concordata em 1940
e o Estatuto missionário em 1941) que o governo impôs uma política rigorosa de
educação e assimilação em Moçambique. Com a assinatura da Concordata e do Estatuto
Missionário, o Estado transferiu para a igreja a sua responsabilidade sobre o ensino
rudimentar, comprometendo-se a dar um apoio financeiro às missões e às escolas
católicas.
Este período é consequência dos acontecimentos destacados nos anos anteriores. Por
exemplo, a fundação da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), em 1962,
permitiu o desencadeamento da luta armada para a libertação nacional, na sequência da
qual, com os Acordos de Luzaka em 1974, condicionou o surgimento do Governo de
Transição. Assim, uma das razões que leva à consideração deste período prende-se com
o facto de que grande parte das transformações no campo educacional aplicadas a nível
nacional teve como origem as experiências levadas a cabo pela FRELIMO e resultam da
visão deste movimento sobre o modelo de sociedade pretendido e os princípios
defendidos durante a Luta Armada.
A FRELIMO implementou um tipo de escola ligada ao povo, às suas causas e
interesses. A educação realizada nestas escolas era essencialmente política e ideológica,
uma vez que estava condicionada pelos factores que têm a ver com a natureza
revolucionária da luta conduzida pela FRELIMO.
Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em vista
adequar a formação dos moçambicanos aos contextos sócio-políticos, económicos e
culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975. Neste período, destacam-se
como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2028.
A educação vocacional.
Lei 6/92 de 06 de maio
Princípios e objetivos
A estrutura da Lei 6/92 de 06 de maio, não incluía a terminologia subsistema, como era
o caso da lei anterior. Nesta lei, o termo subsistema foi substituído pelo termo ensino.
Assim, esta dividia-se em três ensinos, nomeadamente: (1) ensino pré-escolar, (2)
ensino escolar e (3) ensino extraescolar. No que diz respeito ao ensino pré-escolar a lei
previa que este fosse realizado nas creches e jardins-de-infância. O grupo alvo deste
ensino eram as crianças com idade inferiores a 6 anos. O objetivo fundamental era de
estimular o desenvolvimento psíquico, físico e intelectual das crianças e contribuir para
a formação da sua personalidade, através de um processo harmonioso de socialização
favorável ao pleno desabrochar das suas aptidões e capacidades. O ensino pré-escolar
era implementado por iniciativa de órgãos centrais, provinciais, locais, coletivas ou
individuais. A regulamentação, apoio, fiscalização, definição de critérios e normas para
abertura, funcionamento e enceramento estavam reservadas ao Ministério da Educação
em colaboração com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Ação Social.
O Ensino escolar era composto pelo ensino geral, ensino técnico profissional e ensino
superior. O ensino geral era o eixo central do SNE e conferia a formação integral e
politécnica. Os níveis e conteúdos desde ensino constituam o ponto de referência para
todo o SNE. O ensino geral compreendia dos níveis: nível primário e Nível secundário.
O ensino geral era composto por 12 classes, sendo 7 para ensino primário e 5 para
ensino
secundário. O nível primário preparava alunos para o ensino secundário e compreendia
1º grau de 1ª a 5ª classe; 2ª grau de 6ª a 7ª. E o nível secundário do ensino geral com
cinco classes subdivididos em dois ciclos 1º ciclo, da 8ª a 10ª classe e o 2º ciclo, 11ª, a
12ª classe.
Na lei 6/92 de 06 de Maio, o ensino técnico-profissional constituía o principal
instrumento
para a formação profissional da força de trabalho qualificada necessária para o
desenvolvimento do país. O ensino técnico compreendia os seguintes níveis: elementar,
básico e médio. Nesta lei, a duração dos cursos e habilidades de ingresso em cada nível
eram definidas pelo Conselho de Ministros e o Ministério da Educação era responsável
pela determinação da equivalência dos cursos em conformidade com os currículos. O
ensino superior destinava-se aos graduados da 12ª classe do ensino geral ou equivalente.
Este ensino realizava-se em estreita ligação com a investigação científica e visa
assegurar a formação de técnicos e especialistas ao nível mais alto nos diversos
domínios do conhecimento científico. O ensino especial, ensino vocacional, ensino de
adultos, ensino a distância, e a formação de professores constituíam modalidades
especiais ao ensino escolar e regia-se pelas disposições especais. Quanto ao ensino
extraescolar compreendia atividades de alfabetização, aperfeiçoamento, atualização
cultural e científica. O objetivo do ensino extraescolar permitia o aumento de
conhecimentos e desenvolvimento de potencialidades, como complemento da formação
escolar para a sua carreira. O ensino extraescolar tinha carácter permanente visando
globalidade e a continuidade da ação educativa.
Gestão, Direção e Administração
Sempre que necessário eram introduzidas adaptações de carácter regional aos currículos
e programas nacionais por forma a garantir uma melhor qualificação dos alunos sem
violar os princípios, objetivos e conceções do SNE. Estes ofícios eram provados pelo
Ministro da Educação.
18/2018 de 28 de dezembro
Princípios e objetivos
Discussão de resultados
Referências
Boletim da República, publicação oficial da República de Moçambique. nº 19, I Série.
1992. Lei 6/92 de 6 de Maio – S.N.E. Maputo.
FARA, (2007). Securing the Future for Africa’s Children: Research plan and program
for impact assessment. (1ᵃ. Ed.). FARA. Freeman C. (1982). The Economics of
Industrial Innovation. The MIT Press. Gasperini, Lavinia. (1989). Moçambique:
educação e desenvolvimento rural. Edizioni Lavoro.
Teorias de Aprendizagem
Características
(John Bransford & the CTGV) Aprendizagem se inicia com um problema a ser
resolvido. Aprendizado baseado em tecnologia. As atividades de aprendizado e ensino
devem ser criadas em torno de uma "âncora", que deve ser algum tipo de estudo de um
caso ou uma situação envolvendo um problema.
Livros e publicações:
POZO, Juan Ignácio. Teorias Cognitivas da aprendizagem. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
1998.