Livro de Síndromes

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6/12/2021 SÍNDROMES

POR FABRÍCIO BORGES

FABRICIO BORGES
CENTRO BENESSERE

Abilene Hosana Rodrigues Bianchi - [email protected] - CPF: 937.140.411-68


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SÍ NDROMES
Por Fabricio Borges

Abilene Hosana Rodrigues Bianchi - [email protected] - CPF: 937.140.411-68


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SEÇÃO 1 . HISTÓRI A DAS I DE IAS

As síndromes representam o conjunto de sinais e sintomas


observados em diversas condições patológicas sem causa específica.

Os conceitos da MTC trazem do passado, ideias complexas sobre


o tema, síndromes. O entendimento prático desse tema sempre foi
desafiador. A dificuldade de colocar em prática a base teórica dos Oito
princípios, me fez buscar em outras especialidades os fundamentos
teóricos necessários a formação de uma linha de raciocínio coerente
que pudesse ser explicada na prática.

A falta de referência clínica de técnicas de diagnóstico como


pulso, por exemplo distancia o terapeuta da realidade científica
necessária para compor a base conceitual teórica. A falta de referência
dificulta a ação do terapeuta que precisa contar somente com a sorte
para encontrar no pulso, o verdadeiro tipo de desequilíbrio energético e
depois tratá-lo com eficiência.

A necessidade de desvendar os Oito princípios na prática moldou


parte do que sei e entendo sobre MTC. O caminho trilhado com o simples
objetivo de compreender algo tão básico, construiu uma linha de
raciocínio que foi capaz de interligar a teoria com a prática através de
uma via fisiológica integrada entre as energias e matéria.

Formatei um estilo próprio de analisar os desequilíbrios energéticos


dos meus pacientes. A partir daí, deixei de lado a teoria dos oito
princípios, esqueci pulso e estudei meus pacientes a partir da Fisiologia

1Síndromes
por fabricio borges

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energética. Padrões de deficiência e excesso foram substituídos por
contextos ligados aos modelos de energia e seus mecanismos de
atuação no corpo humano.

Separei em partes o “todo”, para delimitar condições que fariam a


diferença entre teoria e prática. Peguei cada modelo de energia e os
distribui nos seus respectivos elementos. Onde, a energia ancestral foi
locada no elemento água; sangue, na madeira; calor disposto no
elemento fogo; a energia dos alimentos, na terra; e a energia celestial
ficou no metal.

A determinação desses pontos forma uma importante base de


apoio para ser utilizada como referência aos desdobramentos
energéticos patológicos.

O próximo passo foi qualificar cada um dos modelos de energia de


acordo com seus respectivos pares orgânicos. O movimento para
realizar essa conexão contou com análises sistemáticas do modo de
funcionar das energias na prática. Busquei identificar cada agente
energético no ambiente orgânico, ao mesmo tempo que praticava para
saber o efeito dessas ideias no meu corpo. Teoria sem fundamento
prático é a pior síndrome de todas.

A prática clínica séria e motivada faz parte do meu jeito de ser e


caracteriza minhas pesquisas. Analisava e anotava os detalhes de cada
paciente em todas as sessões. Estudei os casos no intuito de entender o
mecanismo patogênico de cada contexto.

Com tempo fui criando parâmetros próprios de diagnóstico. E a


referência dos oito princípios ficava cada vez mais distante. Enquanto isso
uma linha de raciocínio surgia automatizada no meu jeito de ser e pensar.

PONTOS PRI MORDIAIS

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O contexto energético deve ser sempre sustentado pelo orgânico.
Na prática o raciocínio clínico sobre as condições patogênicas devem
encontrar no organismo seu correlato. O Jing equivale aos genes, o Yang
qi, ao oxigênio; Yin qi, a molécula de ATP e assim por diante.

A integração fisiológica entre o corpo e as energias, foi o primeiro


grande critério desenvolvido para compor essa linha de raciocínio. Na
prática nenhum raciocínio pode ser desenvolvido se caso o contexto
teórico energético, não encontrasse no corpo, sustentação prática.

Esse modo de funcionar traçou a forma dos conceitos que


simplificaram, o entendimento dos mecanismos energéticos utilizados
pelo corpo para realizar suas atividades.

Por fim preciso dizer que ter passado por essa experiência me
trouxe paz intima e tranquilidade mental para atuar como monitor,
supervisor e professor de Acupuntura pelo Brasil. Assim pude ensinar
exatamente como fazia desde a época de estudante. E isso tenham
certeza não tem preço!

Boa leitura, apreciem sem moderação!

Fabricio Borges.

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C APÍTULO 1 . HISTÓRI A DAS I DEIAS

O corpo de ideias que veste a Medicina Tradicional Chinesa — MTC,


foram formulados por contextos práticos, retirados da análise e
interpretação da natureza e seus elementos há 8 mil anos.

Essa história começa há 13 mil anos no território chinês. O Norte e Sul da


China recepcionam inúmeros grupos nômades vindos do Oriente Médio
e da região da Mongólia. Esses grupos se instalaram nas margens dos
principais rios da região para desfrutar de uma vida mais estável. Para
isso fizeram uma transição entre o nomadismo e sedentarismo sazonal.

A mudança dos costumes foram norteados pela necessidade de


sobreviver imposta pela natureza por meio de alterações climáticas
extremas. A medida em que desenvolviam ferramentas próprias para
lidar com enchentes e altas temperaturas, os chineses primitivos
cultivaram hábitos que fizeram grande diferença para eles mais tarde.

O desenvolvimento cultural contrasta com o crescimento desordenado


da população local, que de tempos em tempos aconteciam. Nessas
épocas os habitantes locais deveriam conviver com a falta de comida.
À medida que acontecimentos como esse se repetiam, planos para
evitá-los, eram traçados para que não faltasse comida em épocas de
crescimento populacional.

Foi desenvolvido um sistema de plantio e colheita eficiente, orientado


pelo clima, além disso eles criaram, pesticidas naturais para o controle de
pragas, e por último fizeram silos para estocar alimentos.

O modo de analisar ocorrências com objetivo de solucionar problemas


foi marcante para a cultura chinesa primitiva. A força de trabalho
conjunto, e obstinação pelo resultado, construíram um legado intelectual

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rico, pautado em regras cósmicas elementares, que mais tarde foi
devidamente aproveitado pela Medicina Tradicional Chinesa – MTC.

FORMA DE PENSAR

A forma de analisar e sintetizar os acontecimentos constrói, um sistema


de raciocínio analógico capaz de compreender os mecanismos
utilizados pela natureza para executar suas atividades.

Rotas mentais formadas por esse tipo de raciocínio analógico modelou a


forma de pensar dos chineses que depositaram todo esse saber
essencialmente prático numa linha filosófica especial chamada taoísmo.

O taoísmo reúne os princípios elementares desse legado que se formou a


partir da análise e interpretação da natureza. Os filósofos chineses
escreveram a teoria através da prática. E descobriram que a natureza
funcionava de acordo com regras cósmicas elementares. Esses princípios
são descritos pela teoria do dualismo e cinco elementos da natureza.

O dualismo se refere a Yin e Yang que didaticamente servem de


referência para explicar a interação complementar entre os opostos. A
natureza dualística compõem a base intelectual de qualquer grande
linha de pensamento chinesa, inclusive a MTC. A teoria dos Cinco
elementos é resultado da avalição prática da natureza. Os conceitos
desenvolvidos por essa teoria, modela parte do entendimento fisiológico
das energias no corpo humano.

O curioso é entender como os chineses primitivos conseguiram ser tão


assertivos nesse complexo de ideias e conceitos formatado desde a sua
origem primitiva. Essa indagação me impulsionou em direção de um
complexo desafio, que foi buscar compreender como eles fizeram para
desvendar regras e associá-las ao corpo em desequilíbrio para organizar
um plano de diagnóstico eficiente.

O resultado dessa pesquisa estará descrito aqui nas próximas


páginas.

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A ORIG EM DAS I DEI AS

Desde o início da vida humana planetária convivemos com os elementos


da natureza, buscando entendê-los, para tirar de seus aspectos mais
íntimos, a referência certa para construção de uma linha de raciocínio
capaz de suportar ideias mais avançadas que as anteriores.

O arquétipo montado para compor os elementos da natureza,


sistematiza os procedimentos de cada um deles dentro de uma
plataforma de ocorrências com causa e efeito predefinidos. O
mecanismo utilizado para isso é essencialmente cósmico.

Envolto a estrutura física do corpo humano está o sistema energético


formado por meridianos, acupontos e chacras. Esse sistema coordena a
distribuição de informações pelo corpo, além de nos relacionar com
ambiente.

A observação apurada e constante, refina o parapsiquismo de quem


precisa enxergar além do alcance que a maioria. O entendimento dos
contextos energéticos só foi possível devido ao contato direto desses
pensadores com a natureza. Em busca de purificação e refúgio
intelectual, pensadores taoístas resolveram viver suas vidas em meio a
natureza.

A vida natural motivava a observação do mecanismo de atuação dos


elementos terra, metal, água, madeira e fogo. Nesse movimento
perceberam que tudo gira em torno da causa e efeito. Quer dizer um
elemento quando entra em colapso é logo influenciado por outro mais
próximo para voltar a margem do equilíbrio novamente. No entanto, se
a força patógena é maior do que a de cura, o contrário acontece. Quer
dizer o desequilíbrio do elemento, provoca o colapso do mais próximo.

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A natureza que nos cerca é basicamente formulada pelos cinco
elementos que vivem sob a égide de leis capazes de interligar os sistemas
vivos sob uma forma evoluída de influência.

Começando pelos principais ciclos de influência energética, os ciclos de


geração e dominação, são utilizados para explicar o contexto prático,
onde a Água gera madeira nutrindo a Terra. A Madeira, gera o fogo,
sendo cortada pelo metal. O Fogo gera Terra com Água , quando a
Água o apaga. A Terra gera Metal com o calor do Fogo.

Os procedimentos entre cada elemento são realizados de forma


organizada e bem instruída por regras cósmicas inseridas ao contexto por
meio de códigos energéticos especializados. Assim todos seguem um
plano fixo de ocorrências que visa manter o todo” em harmonia. Ao
mesmo tempo cada um deles funciona de acordo com suas qualidades
específicas. O “todo” funciona por meio do equilíbrio de suas “partes”.

SISTEMAS FISIO LÓGI COS

Os pensadores chineses foram muito assertivos nesse processo analítico.


Conseguiram desvendar os mistérios do corpo humano, fazendo
analogias simples e diretas. Eles perceberam a presença do sistema
energético antes mesmo de estudarem Anatomia.

O estudo desenvolvido por eles organizou os sistemas fisiológicos em


nichos especializados que representavam cada um dos cinco elementos
no corpo. Cada nicho recebe o nome de um elemento e é formado por
pelo menos um órgão, uma víscera, um sistema sensorial e alguns tecidos
fisiológicos.

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C INCO E LEMENTO S

O elemento Água é formado pelo órgão Rim, víscera Bexiga, ouvidos,


sistema nervoso, tecido ósseo e imunidade. O elemento Madeira é
formado pelo órgão Fígado, víscera Vesícula Biliar, olhos, tendõe e libido.
O elemento Fogo é formado pelo órgão Coração e função orgânica
Circulação e Sexualidade (Pericárdio), víscera Intestino delgado e
função Triplo aquecedor, elocução, vasos sanguíneos e mente. O
elemento Terra é formado pelo Baço-pâncreas, víscera Estômago, boca,
tecido muscular e adiposo. E o elemento Metal é formado pelo órgão
Pulmão, víscera intestino Grosso, nariz e tecido tegumentar.

O critério de colocação de cada órgão e víscera em determinado nicho


é feito sob a referência de Yin e Yang. O Yin representa o sólido, e Yang,
fluido. Juntos os dois constroem o ambiente de ocorrências, capazes de
conectar os opostos dentro de uma plataforma de acontecimentos
predefinida pela causa e efeito.

A marca Yin e Yang consolida os propósitos filosóficos do taoísmo


apresentando ao mundo suas premissas básicas, organizadas por
sistemas cósmicos de regras fundamentais a vida humana.

A formatação de um sistema fisiológico relacionado com aspectos


energéticos, modula o principal sistema de referência da MTC. Através
da análise apurada das condições energéticas do corpo, os aspectos
sindrômicos foram desvendados e qualificados para comporem o
principal sistema de referência capaz de descrever as patologias.

Os Oito princípios organizaram o sistema de ideias para formular o


diagnóstico energético sob as condições de análise Yin ou Yang, Frio ou
Quente, Alto ou Baixo e Exterior ou Interior. A avaliação do pulso e língua

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são utilizados para chancelar os sinais e sintomas vistos sob o fundamento
dos Oito princípios.

Buscando entender agora o mecanismo de cada movimento, os


pensadores chineses organizaram outro sistema de ideias mais refinado
ainda que o primeiro. Nesse caso, os elementos da natureza foram
novamente interpretados para compreender o mecanismo energético
utilizado pelo sistema cósmico para manter tudo em perfeita harmonia.

Os conceitos tradicionais recebem agora o suporte dos modelos


energéticos utilizados por cada elemento para sustentar sua atividade e
modelar sua função. O todo é preenchido por aspectos sutis chamados
de Qi.

QI – ENERGIA

O termo Qi representa a mínima unidade de energia de um objeto em si.


O Qi é produzido por infinitas fontes, mas o Qi original é obtido pelo
cosmos. Mas existem outros modelos de Qi originais, contudo, todos eles
estão divididos em classes diferenciadas pelo seu grau de importância,
dado a capacidade de influenciar outros componentes.

O Qi original produzido pelo Cosmos é feito de material fluido, invisível aos


olhos e imperceptível ao corpo. O Qi original, ou energia cósmica é feita
de princípios de informação primordiais chamados de Yin e Yang.

O Yin e Yang cósmico compõem a matéria e a energia do universo. Eles


trabalham num nível de interação constante e forte. São eles
os elementos que compõem a matéria e energia escura, responsáveis
pela gravidade e expansão do Universo por exemplo.

As energias Yin e Yang são parte do Universo desde o início. E por conta
desses modelos de energia que os princípios básicos do cosmos atuam,
utilizando o dualismo como referência, as energias opostas se agrupam

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num modelo de forma peculiar que se adaptam à necessidade da
demanda.

As energias Yin e Yang servem de referência para produzir a estrutura


física do corpo humano. Isso é realizado desde a concepção sob a
regência cósmica e energia ancestral. A estrutura física é parte do
processo que integra inicialmente um circuito de eventos interconectado
com diversos pontos. O Qi cósmico serve de matéria-prima para dar
forma ao corpo. Mas além disso, observando-os como modelos de
informação primordiais que seguem a rotina proposta pelos princípios
dualísticos, Yin e Yang, são transmissores de informação cósmica.

Em resumo, o dualismo formula a existência de princípios de informação


opostos, que necessitam interagir para sobreviverem. Nesse ambiente de
oposição e obrigações, desempenhado por eles, é impresso na estrutura
biológica das células, informações básicas para a vida humana.

Essa forma de pensar nos conduz além dos limites impostos pelo ortodoxo
disfarçado de tradicional. Romper com o inadequado é uma tarefa
árdua e inconveniente. Mas quem disse que meu objetivo é ser popular.
Por isso eu sigo sem pensar muito em quem não me esquece.

FISIOL OGI A ENERGÉ TIC A

Os pensadores chineses perceberam que o corpo humano funciona de


forma parecida com a natureza dos cinco elementos. Assim sendo,
entenderam que as mesmas regras utilizadas pela natureza podem ser
atribuídas a fisiologia humana para que essa funcione com automatismo.

Cada elemento água, madeira, fogo, terra e metal possuem impressos


em suas estruturas a base de suas respectivas essências de energia. A
informação impressa na estrutura, estimula à vontade e constrói o

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automatismo funcional de cada célula e tecido para funcionarem de
maneira perfeita. Tudo isso ocorre para economia de energia corporal.

Os sistemas fisiológicos são organizados de acordo com a função


energética desempenhada no corpo. Cada nicho assume uma função
determinada pelo contexto que articula os processos a produção de um
modelo de energia primário.

Os conceitos tradicionais recebem então, o suporte dos modelos


energéticos, utilizados pelos elementos da natureza para sustentar sua
atividade. O todo é preenchido por aspectos sutis chamados de Qi ou
energia.

A formação de princípios energéticos especializados propicia o


funcionamento do corpo humano dentro de uma rotina organizada pela
causa e efeito. Cada elemento representado fisicamente por seus nichos
fisiológicos forma um modelo de energia para ser utilizado por todas as
partes do corpo.

Os modelos de energia assumem uma identidade própria e seguem


rotinas de produção e distribuição específica. Todos eles são produzidos
por órgãos e armazenados por vísceras. A distribuição fica a cargo do
dos meridianos de energia e pelo princípio de ressonância / afinidade
criado entre os envolvidos.

YIN E YANG FUNDAMENTAIS

O corpo humano é mapeado e referenciado por aspectos


de Yin e Yang. A teoria dualística fomenta de informações
referências utilizadas para formar um corpo de ideias prático.

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O Alto e Baixo estabelecem contato através do corpo
humano. E isso funciona de acordo com um conjunto de fatores
como postura ereta e bipedalismo. A capacidade de ficar de pé
e andar sobre duas pernas altera o campo gravitacional humano.
Que utiliza menos energia para sobreviver.
O organismo cósmico age, codificando o corpo com pontos
importantes à vida humana. Nesse ambiente habitam as
necessidades de sobrevivência e evolução. De um lado buscamos
sobreviver obedecendo aos estímulos instituais e do outro
evoluímos a partir do desenvolvimento de ferramentas capazes de
resolver os problemas.
O corpo toma a forma necessária a essas condições
cósmicas. Com ele a sociedade se molda trazendo para o
cotidiano, traços de comportamento da natureza.
A descrição dos aspectos que regem as dez mil coisas, por
exemplo utilizando a referência do Yin e Yang é fundamental para
alcançar o sucesso terapêutico com alguma técnica da MTC. O
entendimento dos princípios básicos e fundamentais do dualismo
sedimenta o conhecimento para estimular o movimento mental
analógico do terapeuta.
Por meio de analogias as interpretações são realizadas e os
conceitos sobre o paciente são desenvolvidos. Os pontos de
ligação entre dois exemplos distintos são construídos pelos
acontecimentos de causa e efeito.
Assim, saber analisar os pontos distintos bem como
interpretá-los dentro de uma linha coerente de comparação e
equiparação mantém o raciocínio dentro do arcabouço
programado pela inteligência analógica.
A forma de fazer na prática necessita de argumentos
básicos para se ter referência sobre o assunto. Com a base
fundamentada os observados se atem a analisar os sinais e

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sintomas de forma organizada onde inicialmente apenas um deles
precisa ser posto a mesa.
Faço isso analisando primeiro todos os elementos envolvidos
com a Queixa Principal. A Queixa Principal me orienta em termos
avaliativo, onde a referência básica de análise é a fisiologia
energética.
Os preâmbulos da Fisiologia energética alimentam os
argumentos relativos à queixa principal. Critérios bem
estabelecidos delimitam o tipo de questionamento, para assim o
raciocínio possa estar modulado numa linha contínua de
construção.
O processo avaliativo modela a estrutura de conceitos para
que o diagnóstico seja executado de maneira assertiva. Só assim
os microssistemas podem ser avaliados e utilizados como método
de diagnóstico.

C LIMATOLOGI A

Os procedimentos climáticos dão forma ao cenário


evolutivo. A Terra pronúncia as suas características a partir do clima
que muda de acordo com tempo. No começo essa condição foi
essencial para que o planeta criasse condições para sustentar a
vida humana.
O clima oferece condições para vida humana no planeta.
Essa máxima compõe parte do processo chamado
adaptabilidade.
O corpo humano quando exposto a clima extremos busca
formas de se adaptar produzindo mudanças internas. O

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metabolismo modifica a forma de produzir energia enquanto a
própria estrutura celular altera a forma de consumo.
A capacidade de reagir às mudanças ambientais foi
conquistada por nossos antepassados temporalmente. A
necessidade de sobreviver opera em silêncio desde o início da vida
humana exatamente para promulgar mudanças fisiológicas que
propicie a vida acontecer de forma natural.
O movimento de adaptabilidade confere maior resistência
a estrutura corporal e isso modifica os parâmetros metabólicos,
criando contextos para evolução agir, em contrapartida, a
sobrevivência protege a espécie da extinção.
A longo prazo essa realidade molda uma maior expectativa
de vida e ganho de massa encefálica. Logo vivemos mais e
melhor. A capacidade de resistir a intempéries nos conduz ao
próximo passo evolutivo com mais vigor, inteligência e
principalmente tempo.
A expectativa de vida aumenta as possibilidades de
evolução já que cada minuto pode ser utilizado para produzir
elementos que influencie positivamente os demais.

O corpo humano foi forjado para funcionar


obedecendo seus ciclos biológicos tradicionais. O ritmo de cada
fase foi criado ao longo do processo evolutivo, a partir do próprio
contexto climático oferecido.
O clima bem como o arranjo que o molda produz os
elementos necessários a pressão adaptativa que o corpo recebe
diretamente. Na superfície da estrutura física encontra-se instalado
partes do sistema energético, responsáveis pela absorção dos
estímulos do ambiente.
Esses estímulos chegam em forma de mudanças de
temperatura, alteração da pressão atmosférica e níveis de

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umidade relativa do ar. O organismo assume essas variáveis para
se adaptar mudando a forma e a função de seus componentes.
As mudanças que transformam o corpo modulam sua
adaptação e constrói as bases biológicas para aumentar a força
e resistência contra agentes patogênicos. Quanto mais adaptado
ao ambiente, mais resistente a doenças.
Essa máxima pode servir para explicar o aumento da
expectativa de vida do ser humano ao longo do tempo. Isso
significa que o projeto humanidade é lucrativo. Seu dividendo se
observa em diversos setores da civilização.
Mudanças bruscas de temperatura afetam a imunidade
corporal e estimula o aparecimento de doenças típicas da
estação predominante.
O corpo humano sofre os impactos climáticos e ao buscar
recuperar-se acaba fazendo isso produzindo desequilíbrios
característicos. Esse movimento fisiológico entre o estresse, tensão
e reação constrói aspectos patológicos dentro de uma linha de
ocorrências específica.
Os chineses mapearam os seus problemas e perceberam
que essa condição que determina o padrão sindrômico de uma
determinada patologia. Fizeram isso com cautela e inteligência,
casando os achados clínicos com os sinais fisiológicos. Assim,
formataram o diagnóstico sindrômico por princípios básicos (8
princípios de diagnóstico).
O estado de referência utilizado pelos chineses condicionou
os procedimentos terapêuticos a um pacote fechado de
ferramentas capazes de influenciar o corpo.
O clima molda a estrutura social do local que se habita. A
partir das condições climáticas a terra é modelada, a água
escoada e as necessidades produzidas para estimular o
movimento em prol da sobrevivência e evolução dos habitantes
locais.

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A temperatura estimula mudanças fisiológicas e acaba
influenciando a rotina das pessoas. Em locais de extremo frio os dias
são mais curtos como no outono, essa particularidade modula os
horários de funcionamento do comércio bem como da rotina
básica das pessoas.

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C APÍTULO 3 . NEOCO NC EITOS ORI GINAIS

A teoria dos cinco elementos pode ser considerada um grande


patrimônio deixado pelos chineses primitivos ao restante da
humanidade. O nível de assertividade é impressionante, e principalmente
se tratando de um contexto energético temos nas mãos uma
impressionante forma de pensar a respeito de tudo que nos cerca.

No entanto, mesmo com tudo isso desenvolvi uma forma de pensar


diferente da dos cinco elementos. Essa necessidade surge quando o
paradigma vigente não responde mais aos anseios da prática clínica.
Quer dizer que o corpo de ideias da teoria dos cinco elementos não
conseguia mais explicar os efeitos obtidos pela minha prática clínica.

Por meio da extrapolação do conhecimento obtido até então,


formulei um sistema de ideais que foi capaz de explicar minhas
experiências práticas. Em 2015 surge a teoria das Essências energéticas
para consagrar parte dos meus objetivos enquanto escritor e estudioso
de MCT.

As essências energéticas são elementos rudimentares, constituídas


de informações originais aptas a produzirem e a caracterizarem a
natureza e a unidade consciencial.

As essências energéticas são representadas didaticamente


pelos seguintes ideogramas chineses: Zhi, Shén, Yi, Hun e Po. A literatura
básica relacionada com a MTC descreve e interpreta esses termos de
várias formas. Tendo em vista a necessidade de acrescentar ideias mais
consistentes, formulamos e integramos conceitos originais e mais
abrangentes às terminologias selecionadas.

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O mecanismo cósmico opera suas funções ativando o movimento
das energias (Yin e Yang) de modo peculiar e isso fornece originalidade
ao produto final denominado essência energética.

Taxologia. A partir da análise da teoria das essências energéticas,


segue a descrição dos princípios elementares das cinco essências
atuantes nos ambientes macro e microcósmico

1. Essência Zhi. É responsável pelo impulso inicial das energias. A


atividade natural da essência Zhi forma o elemento água, que confere
capacidade de conceber a vida, memorizar o passado, escoar os
nutrientes, eliminar os excessos e determinar o caminho. A atividade da
água promove período frio no inverno. Organicamente, essas funções
são representadas pelo órgão rim (R) e pela víscera bexiga (B). A
interação entre esses dois elementos configura o sistema urinário. A
essência Zhi consegue organizar a energia responsável pela transferência
das informações conscienciais para o corpo físico (energia ancestral – EA
– Jing qi).

2. Essência Hun. É responsável pela organização das energias. A


ordenação da essência Hun qualifica a propriedade, a coerência e
promove o desenvolvimento da estrutura e da função do elemento
madeira. A coerência do elemento madeira é exposta pelo vento
durante a primavera. Organicamente, a capacidade metabólica do
fígado (F) e da vesícula biliar (VB) relaciona-se com a estrutura e função
do sangue.

3. Essência Shén. É responsável pelo movimento das energias. A sua


mobilidade forma o elemento fogo, que é capaz de aquecer, ativar,
transformar e clarear o ambiente. A manutenção do fogo forma o verão
e o calor. Organicamente, essas funções são representadas pelo órgão
coração (C) e pela víscera intestino delgado (ID). Além disso, a essência
Shén aquece o organismo e organiza o elemento energético responsável

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pela transferência e captação de aspectos emocionais para o corpo
físico (central de referência energética – CRE – emocional).

4. Essência Yi. É responsável pela atração e agregação das


energias. O agrupamento energético fornecido pela essência Yi forma o
elemento terra, que é capaz de estabilizar, solidificar e estruturar o
cenário para os outros elementos. A energia da terra equilibra o clima e
permite tempos amenos a cada estação. Organicamente, essas funções
são representadas pelo órgão baço-pâncreas (BP) e pela víscera
estômago (E). Esses conferem consistência à anatomia por meio da
energia dos alimentos – Yin qi.

5. Essência Po. É responsável pela troca e pelo intercâmbio das


energias. O ritmo dessa essência forma o elemento metal, que é capaz
de fornecer cadência às energias e atribuir função à estrutura dos
elementos. A limpeza estimulada pela essência Po demarca o tempo
para o outono aparecer e a secura preponderar. Organicamente, essas
funções são representadas pelo órgão pulmão (P) e pela víscera intestino
grosso (IG). Esses limpam o organismo por meio da captação de energia
celestial (Yang qi) e eliminação de energia turva (Xie qi).

A teoria das essências energéticas qualifica as ideias tradicionais e


fornece ao praticante uma forma de pensar ajustada por critérios
específicos focada em entender como o corpo funciona a partir das
energias.

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SEÇÃO 2 . FISIOL OGI A ENERGÉ TIC A

A fisiologia energética é a especialidade multiprofissional


desenvolvida pela Mtc no intuito de explicar o funcionamento do corpo
humano a partir dos contextos energéticos.
Os princípios dessa especialidade são organizados de acordo com
a teoria dos Cinco elementos e dualismo. O corpo humano passa a ser
referenciado por pontos energéticos de ativação funcional descritos por
cada nicho fisiológico.

Isso significa que as atribuições naturalmente destacadas para


descrever qualquer ocorrência orgânica é utilizado uma nomenclatura
nova formada por aspectos energéticos. Condições como doença e
saúde estão agora relacionados ao equilíbrio e desequilíbrio do Qi.

Questões digestivas passam a ser descritas como separação e


transformação. A respiração representa a troca de energia entre o
interior e exterior. A atividade renal vai além da filtração e formação de
urina. O mesmo acontece com as células hepáticas que continuam
fabricando a bile, mas que de madrugada limpam e regeneram o
sangue. E o coração impulsiona o sangue para aquecer o corpo.

A abordagem da fisiologia energética amplia as atribuições do


corpo humano. O olhar energético predispõem a terapêutica mais
profunda e eficiente. O mesmo ocorre com a compreensão de si mesmo.
Os fundamentos da fisiologia energética permite que o
autoconhecimento tome forma sem percebermos.

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C APÍTULO 4 . SISTEMA E NERG ÉTIC O

O sistema energético é o responsável pela assimilação,


metabolização e distribuição das energias pelo corpo humano. Sua
estrutura é composta por 12 meridianos de energia principais (MEP),
8 meridianos de energia extraordinários (MEE), 12
meridianos tendineomusculares (MTM), cerca de
364 acupontos catalogados e 7 chacras principais.
Os elementos do sistema energético representam o modelo
original da anatomia do corpo físico. Suas bases são construídas
pelas essências energéticas logo após a concepção, no período
pré-embrionário.
Ou seja, o corpo humano é biologicamente constituído pelo
sistema energético no útero materno, que por sua vez funciona
como uma interface entre a estrutura Macrocósmica e o
Microcosmo consciencial para a construção de cada órgão, víscera
e sistema fisiológico.
A integração dos sistemas energético e orgânicos numa
plataforma de eventos com causa e efeito definida subsidia a
principal referência para o entendimento dos processos fisiológicos
do corpo humano. Através desse sistema a vida biológica é
possível.

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MERIDI ANOS DE ENERGIA

Os meridianos de energia são canais ou ductos distribuídos pelo interior


e exterior do corpo. São responsáveis pela distribuição, regulação e
nutrição energética das estruturas conscienciais.
Os ME são classificados de acordo com a origem, o estilo
de energia relacionada e a particularidade funcional de seus elementos.
Na análise da MTC, segue a descrição dos três principais tipos de ME do
sistema energético: meridianos de energia
extraordinários (MEE), meridianos de energia principais (MEP)
e meridianos de energia tendineomusculares (MTM).

MERIDIANOS DE ENERGIA EXTRAORDI NÁRIOS.


1. Os MEE são canais ou ductos constituídos de material
energético singular raro e apropriado a recepcionar e difundir
a energia ancestral para a formação, o desenvolvimento, o
amadurecimento e a proteção do corpo, além de transportar os
modelos de manifestação.

A rede energética dos MEE é formada diretamente pelas


essências energéticas e constituída por oito canais dispostos pela
estação energética de forma irregular, capazes de atingir e concentrar
o seu conteúdo energético em espaços nobres do corpo, como os
sistemas reprodutores, a área cardíaca e o cérebro.

Organicamente os MEE são formulados por informações


geneticamente selecionadas pelo mecanismo evolutivo. A colocação
anatômica de cada MEE é organizada por aspectos evolutivos
constituídos ao longo de pelo menos 5 milhões de anos de

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transformações e adequações anatômicas sofridas pelo
gênero Homo.

A importância desses canais não para aí, eles também são os


principais responsáveis pela segmentação anatômica do corpo,
permanecem, depois do período embrionário, conectados ao núcleo
das células e ligados a acupontos específicos formados de células tronco
embrionárias.

A MTC descreve oito MEE. Estes estão apresentados em ordem


cronológica e de acordo com as terminologias em
chinês: Chong mai, Du mai, Ren mai, Dai mai, Yin wei mai, Yang wei m
ai, Yin qiao mai e Yang qiao mai.

B. MERIDIANOS DE ENERGIA PRINCI PAIS (MEP).

Os MEP são canais ou ductos constituídos de material energético


rudimentar e simplificado, dispostos pelo corpo, representando os órgãos
e as vísceras internos. Organicamente os MEP são constituídos por células
tubulares e tecido conjuntivo, interligados por proteínas de junções gap.

A rede energética formatada pelos MEP distribui as energias pelo


organismo no intuito de suprir as demandas fisiológicas das células
e ticos orgânicos. A distribuição é feita pelo interior passando pelos
órgãos, vísceras e sistemas fisiológicos correspondentes. E externamente
passando por compartimentos anatômicos relacionados a sua posição
espacial.

A estrutura energética modelo energético distribuído é formada


por energia Yin, Yang e Jing em proporções equivalentes à qualidade e
condição energética do seu mantenedor representado pelos órgãos e
vísceras. A qualidade refere-se à função energética desempenhada
pelo mantenedor no corpo. E a condição é relacionada ao estado de
saúde energética do órgão ou víscera.

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A energia distribuída proporciona correntes elétricas estáveis, muito
fracas e com polaridades apropriadas, a fim de promover
funcionamento das células e tecidos interferindo indiretamente nos
genes. A interferência tecidual é constante e por isso alterações
marcadas por sinais na superfície da pele são relevantes no processo de
diagnóstico energético.

C. OS MERI DIANOS TENDI NEOMUSCULARES (MTM).

Os MTM são canais de energia localizados na superfície do corpo


responsáveis pela nutrição energética do sistema musculoesquelético e
proteção externa. Organicamente os MTM relacionam-se internamente
com as fáscias e aponeuroses e externamente com a eletro
permeabilidade da pele.

Os MTM relacionam-se com a anatomia dos MEP e estão


agrupados em quatro grupos de três meridianos. A união é determinada
pela afinidade mantida entre a polaridade energética (Yin ou Yang) e a
localização no corpo (pé ou mão). O trabalho em conjunto permite a
formação, nutrição e proteção das grandes cadeias musculares,
organizadas para potencializar a biomecânica corporal.

As principais funções desses canais é proteger a superfície externa


do corpo, nutrir o sistema musculoesquelético, promover o movimento e
manter a posição ereta. A plasticidade energossomática dos MTM é
percebida organicamente pelas características morfofuncionais dos
músculos, fáscias e aponeurores. Muito embora sua atividade esteja mais
relacionada às fáscias formadas por tecido conjuntivo.

AC UPONTOS

Os acupontos são estações energéticas localizadas em


depressões anatômicas sobre os meridianos de energia sensíveis a
estímulos endógenos e/ou exógenos. Eles estão dispostos na superfície

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do corpo, captando as energias dos ambientes externo e interno. As suas
funções são determinadas por diversas condições, e o estímulo fornecido
a eles provocam efeitos sistêmicos nos sistemas de controle energético e
fisiológico.

Organicamente os acupontos são constituídos por material


biológico permeável a estímulos inespecíficos, seus sítios de atuação são
ricos em ramificações nervosas e vasos sanguíneos. Apresentam alta taxa
metabólica e são capazes de influenciar áreas cerebrais relacionadas
com a função de seus respectivos órgãos e vísceras.

As características morfoenergéticas dos acupontos formatam na


superfície corporal um esquema integrado de dispositivos sensíveis às
alterações anatômicas promovidas pelo movimento corporal e
permeáveis a condição energética original do seu mantenedor ou do
local.

A polivalência funcional dos acupontos organiza na superfície do


corpo os sinais de desequilíbrio energético interno. Através deles
podemos perceber o nível e qualidade dos problemas ligados ou
relacionados aos seus respectivos órgãos e vísceras.

CHAC RAS

Os chacras são centros de energia posicionados virtualmente na


linha média posterior e anterior do corpo físico, sobre os
MEE Du mai e Ren mai, respectivamente. Esses elementos são
especializados em captar, transformar e distribuir as energias pelas
estruturas conscienciais e pelo ambiente.

Organicamente os chacras são constituídos por células


germinativas. Estudos demonstram a possibilidade de esses elementos
energéticos terem sido constituídos morfologicamente antes dos tecidos
somáticos convencionais. A partir dessa hipótese, podemos afirmar que
os chacras concentram grande quantidade de células-tronco

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embrionárias, capazes de se diferenciar em qualquer tecido somático.
Tal proposição sustenta a teoria de que essas centrais energéticas são
realmente o ponto de passagem e metabolismo do conteúdo ideativo.

Os chacras constroem fisicamente as glândulas endócrinas e


mantêm com elas estreita relação. As energias assimiladas são
convertidas em sinais elétricos capazes de afetar a estrutura e a função
glandular; a secreção hormonal é alterada, promovendo saúde ou
doença.

O sistema energético dispõe seus elementos para formular a


forma anatômica dos seres humanos a partir do contato de suas
peças com o ambiente externo e interno.
Externamente encontramos a natureza formada por 5
elementos que funcionam de acordo com as leis cósmicas
estabelecidas pelas essências energéticas para orientar seus
desdobramentos dentro de um sistema programado de causa e
efeito. A construção desse cenário serviu para o desenvolvimento
de seres cada vez mais complexos e capazes de utilizar seus
subsídios energéticos para sobreviver como é o caso dos humanos.
Os seres humanos construíram ao longo de pelo menos 5
milhões de anos uma estrutura física consistente e dinâmica
obediente as mesmas leis cósmicas que a natureza dos 5
elementos.
A integração entre a natureza e o corpo humano é
originalmente concedida pelas essências energéticas e fisicamente
impostas pelo contato entre as energias e as células feito
diretamente pelo sistema energético ou por vias sensoriais
representadas por tecidos orgânicos funcionalmente adaptados
para assimilar o Yang qi produzido pelos vegetais e liberar
o Xie qi para esses mesmos vegetais sobreviverem, ou retirar da terra
os nutrientes de natureza Yin que servem para sustentar a estrutura
dos compostos orgânicos formados por cadeias moleculares que

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funcionam de acordo com a ordem metabólica imposta pelo
organismo.

Tudo isso depende de uma série de fatores que serão inclusive


descritos a seguir; nos próximos capítulos, irei abordar os conceitos
de energias para depois descrever os órgãos, vísceras e tecidos
fisiológicos e suas respectivas essências energéticas.

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CAPÍTULO 5
MODELOS DE ENERGI A

O corpo humano é formado e mantido basicamente por 5 modelos


energéticos distintos, porém complementares. No instante
da concepção forma-se a energia ancestral responsável por repassar ao
feto as características dos pais e armazenar os dados para formação do
embrião. A energia yang, fluida representa no organismo, a estrutura dos
minerais e oxigênio. Já, a energia yin, densa. representa a matéria celular
e os ácidos graxos.
A interação entre as energias Yang, Yin e Jing codificam os
princípios básicos da fisiologia energética. Além de formar outros dois
modelos de energia fundamentais ao funcionamento celular. São eles,
sangue e calor.

As energias são produzidas pelos órgãos, armazenadas pelas


vísceras, distribuídas pelos meridianos e eliminadas por vias excretoras
tradicionais. As características de cada modelo energético é
parametrizado por sua consistência – densa ou fluida; temperatura –
quente ou fria; e função de acordo com sua essência predominante.

C IRC ULAÇ ÃO E NERG ÉTIC A.

As energias circulam pelo corpo através de canais especialmente


preparados para levar a todas as partes os nutrientes em forma de
energia Yang e Yin, calor, sangue e Jing qi.

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Os canais de energia surgem no início da concepção para
dar forma ao embrião. Sua disposição no espaço virtual localizado no
interior do útero materno, serve de referência para a distribuição e
deposição de energia para a formação de material embriológico.

Sua participação na formação do embrião é fundamental para


organizar os procedimentos metabólicos de células tronco
embrionárias, bem como a formação dos outros componentes do
sistema energética como acupontos e chacras.

Os meridianos criam durante o processo embriológico padrões de


afinidade que mais tarde servirão de pontos de apoio para o contato
entre interior e exterior, alto e baixo, órgãos e vísceras. A disposição
anatômica organiza o contato entre as energias e a superfície dos
tecidos.

INFLUÊNCIA ENERGÉTICA.

As correntes energéticas são de natureza magnética e


apresentam entropia negativa, essas correntes apresentam ao longo
do meridiano de energia campos elétricos secundários capazes de
influenciar a estrutura físico e química das células; que são traduzidos
de forma a manter o equilíbrio ou produzir o desequilíbrio.

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ENERGI A ANCESTRAL - J ING QI

A energia ancestral, ou Jing qi, é o núcleo energético constituído


por elementos do temperamento pessoal e formado no momento da
concepção por meio da união das energias dos pais e da própria
consciência em desenvolvimento, responsável pela formação,
crescimento, manutenção e amadurecimento do corpo físico.
Tradicionalmente a energia ancestral é descrita
como alma vitallis ou a bateria da vida do corpo humano. Todos nós
aprendemos que a energia ancestral em termos de quantidade é
irretocável quer dizer ao longo da vida o seu desgaste é perene e não
há chance de repô-la.
E isso é realmente verdade pois o simples fato de pensarmos em
repor a energia ancestral gasta, mais próximo estaríamos do passado
místico da MTC, onde imperadores e alquimistas chineses passavam a
vida tentando desenvolver poções mágicas capazes de prolongar ou
eternizar a vida do corpo físico. E até onde eu sei nenhum deles
conseguiu a façanha de estar vivo até hoje utilizando o mesmo corpo.
Sem tempo a perder com lendas ou historietas vamos nos ater ao
fato de que o corpo físico envelhece e é descartado
quando biologicamente não houver mais energia suficiente para
sustentar seus processos metabólicos e pronto. Essa máxima nos coloca
diante de algumas realidades importantes sobre a natureza original da
energia ancestral que biologicamente pode ser comprovada põe meio
da ciência analógica, mas não palpada ou vista diretamente a olho nú.
Descreverei adiante algumas obviedades capazes de subsidiar
cientificamente a existência desse modelo energético ancestral
proposto pelos chineses há milhares de anos.

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A IDENTIDADE BI OLÓG IC A DA ENE RGIA ANC ESTRAL
O conteúdo energético ancestral oferece ao corpo, o animo e a
vitalidade para manter suas peças funcionando em perfeita ordem.
O animo nesse caso representa a força da vontade aplicada por nós em
prol de algum objetivo planejado.
Enquanto a vitalidade representa o efeito desse movimento. Todas
as vezes que produzimos um pensamento somos movidos pela nossa
própria força de vontade para que o conteúdo dessas ideias tome forma
e se realize. Contudo o caminho tomado para a execução desses
procedimentos pode preservar ou consumir a vitalidade energética das
células comprometendo a quantidade de energia ancestral.
O destino de nossas ações é qualificado pelas intenções
deslocadas ao modelo de manifestação produzido para realizar tal
movimento. Por isso quanto mais tóxico forem os pensamentos e as
emoções maior será o custo energético celular e ancestral para suplantar
os processos metabólicos internos no curso do movimento.
E quanto mais evoluído e harmônico forem as ideias obviamente
menor será o consumo energético celular e ancestral para realizar a
mesma tarefa. Tudo depende do nível de lucidez da pessoa em perceber
ou não esses fatos.
Contudo basta estar vivo para vivenciá-los mesmo que
inconscientemente, pois acordamos e dormimos
produzindo informações que podem preservar, aprofundar ou abrandar
o desgaste contínuo de energia ancestral.

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MECANISMO FISIOL ÓGIC O

O processo de transferência do conteúdo energético ancestral ao


corpo é realizado pelos meridianos de energia extraordinário (MEE)
ligados diretamente ao núcleo das células. Essa conexão orienta os
desdobramentos genéticos para formação de enzimas, aminoácidos,
proteínas, neurotransmissores e hormônios específicos relacionados com
a identidade do modelo de manifestação produzido pela consciência.
Quando a média geral dessas manifestações forem dissonantes
com as leis da natureza, ou seja, tóxicas, o desequilíbrio orgânico é
reproduzido através de hormônios estressores por exemplo. Enquanto os
modelos de manifestação, consonantes ou harmônicos, produzem
substâncias estabilizadores, necessárias ao equilíbrio metabólico das
células. A mudança na forma de pensar, sentir e agir altera a polaridade
desses processos, podendo por isso aumentar ou abrandar o desgaste,
mas nunca recompor o que foi perdido.

ENERGI A ANCESTRAL E A IDENTIDADE MORFOLÓ GIC A

Vimos anteriormente que a energia ancestral se relaciona


diretamente com o sistema biológico a partir dos MEE. O contato entre
esses dois sistemas estabelece pontos de orientação do desenvolvimento
anatômico do corpo humano a partir de dois circuitos distintos. Um
primeiro - macrosistêmico - comum a todos os seres integrantes da
mesma espécie e o outro - microsistêmico - relacionado a
singularidade consciencial impressa na estrutura física, modelando a
anatomia de forma individual.
O primeiro circuito refere-se a linha de montagem do corpo
iniciado na concepção, praticado por genes de forma (Hox)
especializados em construir o figurino anatômico humano com cabeça,
tronco e membros. O segundo circuito imprime a partir da energia

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ancestral, as especificidades do temperamento guiando assim a
formação de aspectos sui generis na forma.
A interação dos dois circuitos formata o biotipo físico original
caracterizando a cor da pele, o tamanho dos membros e do tronco,
forma das mãos e do rosto suas peculiaridades físicas externas.

C ICL OS BI OLÓ GIC OS TRADIC IONAIS.

O corpo humano foi forjado para funcionar obedecendo seus


ciclos biológicos tradicionais. O ritmo de cada fase foi criado ao longo
do processo evolutivo, a partir do próprio contexto climático oferecido.
O clima bem como o arranjo que o molda produz os elementos
necessários a pressão adaptativa que o corpo recebe diretamente. Na
superfície da estrutura física encontra-se instalado partes do sistema
energético, responsáveis pela absorção dos estímulos do ambiente.
Esses estímulos chegam em forma de mudanças de temperatura,
alteração da pressão atmosférica e níveis de umidade relativa do ar. O
organismo assume essas variáveis para se adaptar mudando a forma e a
função de seus componentes.
As mudanças que transformam o corpo modulam sua adaptação
e constrói as bases biológicas para aumentar a força e resistência contra
agentes patogênicos. Quanto mais adaptado ao ambiente, mais
resistente a doenças.
Essa máxima pode servir para explicar o aumento da expectativa
de vida do ser humano ao longo do tempo. Isso significa que o projeto
humanidade é lucrativo. Seu dividendo se observa em diversos setores
da civilização.
A evolução humana caminha criando condições de melhorias de
acordo com a capacidade de resolver problemas. Assim forjamos a
medida certa do corpo humano, que se encaixa no espaço perfeito de
um plano anatômico formulado por cabeça, tronco e membros.

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A estrutura anatômica foi organizada para favorecer o contato
entre o meio interno e externo. Quero dizer que o corpo humano se torna
eficiente em conduzir nossas vontades em prol da manifestação.
Modelamos ao longo de milhões de anos uma carapaça viva que
depende de diversos estímulos para se manter ativa.
A atividade celular foi então automatizada em prol do
metabolismo, que se adequa as pressões do ambiente. No caso, o clima
é o grande agente estressor desse processo. A partir da mudança
climática o corpo buscará alternativas para se adaptar ao novo. E isso,
quer dizer o movimento de adaptação feito internamente gera desgaste
e estresse por parte dos tecidos envolvidos.

Foi assim quando alteramos a forma de andar bípede. Aconteceu


com assunção da postura ereta e mudança da dieta. Em todos esses
eventos esteve presente por algum motivo mudanças climáticas
extremas que ofertaram oportunidades gerando crises.

A crise estabelece o ponto de início para adaptabilidade do


corpo. A mudança atrai novos desafios e principalmente insere nos genes
novidades que melhoram a qualidade de vida das próximas gerações.

Nesse movimento está o sistema energético realizando os


procedimentos de forma silenciosa. No centro do abdome os processos
de mudança são gerenciados pela energia ancestral, que assimila todos
os dados referentes a conduta fisiológica.
O núcleo energético ancestral concentra em sua estrutura os
códigos evolutivos da espécie humana. Os dados armazenados em
cada parte de energia, reagem aos contextos climáticos específicos
para assim conseguirem organizar uma resposta adequada ao objetivo
de se adaptar.
Esse movimento de transformação redigido pela energia ancestral
nos conduz as mudanças anatômicas que se organizam de acordo com

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algumas premissas básicas traçadas pelo mecanismo cósmico. Nesse
caso caminhamos sob a égide da necessidade de evoluir.
A evolução organiza os detalhes para determinar o que precisa ser
objetivado na prática. Nesse caso os estímulos ofertados foram utilizados
para forjar melhorias metabólicas em prol do cérebro. Tudo produzido no
corpo obedecia ao princípio de maior valia cerebral.
Assim o corpo se transformou para favorecer a inteligência e
sabedoria. Hoje, entendemos o quão valioso foi todas conquistas e
principalmente o esforço de cada espécie ancestral que usou de seu
tempo para temperar habilidades criando assim capacidades
herdáveis.
E mais ainda o sistema energético através da energia ancestral
organizou o destino das mudanças anatômicas e memorizou os dados
mais importantes para serem repassados as gerações vindouras.

A importância desses eventos que acontecem ainda por hoje em


dia aumenta a resistência imunológica a doenças sazonais trazidas pelo
clima. À medida que deixamos de correr riscos diante de
problemas naturais, economiza-se energia para atender as prioridades
supremas impostas pela engrenagem cósmica.

EXPEC TATI VA DE V IDA

Atualmente caminhamos com uma expectativa de vida em torno de 76


anos para homens e 69 anos para mulheres. Essa estimativa atual tende
a baixar devido ao fluxo natural de queda criado pela pandemia do
novo Coronavírus. Em menos de 100 anos quase dobramos a idade
média de morte contada desde o nascimento. E isso se deve a 3 fatores
básicos.

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O primeiro diz respeito a industrialização e disponibilidade de
melhores condições de vida em geral. A capacidade de produção em
massa diminui os custos de comida por exemplo e aumenta
oportunidades de emprego.
Mais emprego melhores condições de consumo. A vida melhora e
o corpo aproveita para economizar energia. Contudo, o termo
economizar deve ser complementado pelo significado de otimizar.
Quer dizer, com melhor qualidade de vida e maiores
oportunidades, o corpo economiza não gastando energia para produzir
sua própria comida por exemplo. E ao mesmo tempo ele destina essa
energia para operacionalizar outros eventos principalmente no tecido
nervoso.
Aprimoramos, o que já existe, otimizando o metabolismo
energético do sistema nervoso. Fazemos mais por menos!
A energia ancestral é a responsável por coordenar todos esses
eventos evolutivos fortalece sua base estrutural para então repassar aos
códigos genéticos centrais do corpo humano novos dados referentes a
conquistas evolutivas. Assim, o corpo além de memorizar, repassa as
próximas gerações suas conquistas.

O estresse tenciona e lesiona a estrutura energética que envolve o


corpo como um todo. A lesão é rebatida quando os agentes imunes
são avisados do problema. O processo é então contido e depois
reparado. Para isso o sistema energético consome reservas de energia
ancestral.

Toda lesão que atinge os sistemas orgânico e energético utilizam


reservas de energia ancestral para o fim de regenerar. A regeneração
causada pelo Jing qi faz parte da vida biológica, e por isso pode ser
considerada como algo comum e natural.
No entanto, as reservas de energia ancestral é gradualmente
perdida com a idade. O tempo e consome esse modelo energético

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tornando menos improvável o sucesso do processo reparador. Assim
quanto maior idade mais energia ancestral é recrutada para seguir os
processos de regeneração.

O caminho seguido pela energia ancestral é desafiador no sentido


de se utilizar um modelo de energético raro para conter processos
degenerativos que possivelmente poderiam ser evitados pelo próprio
tecido atingido. Isso ocorre quando o corpo é deixado de lado para ser
utilizado como fonte de prazer e recompensas desmedidas.

A estrutura física corporal necessita de cuidados que entre eles


estão atividade física e alimentação. Atividade física moderada feita
diariamente aumenta a imunidade e a resistência tecidual à patógenos.
E os alimentos de verdade diminuem a presença de fatores inflamatórios
que favorecem o acúmulo de radicais livres.

Estamos falando de uma condição de vida biológica onde a


energia ancestral comanda os processos regeneradores do corpo
biológico através do sistema energético que o envolve.

Quando os agentes patógenos agridem o organismo há desgaste


Jing qi, contudo, esse consumo pode ser considerado um investimento
necessário que o corpo realiza para se manter vivo primeiramente e
depois se fortalecer.

O movimento regenerativo feito pela energia ancestral cria


internamente uma base de informações sobre o agente
patógeno. Independente do tipo de patógeno a informação é gravada
para ser reutilizada depois de forma automática pelo próprio tecido
atingido.

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O corpo cria memórias de seus agressores e ao menor sinal dele
estar presente o sistema imune é avisado para criar a barreira de
contenção. Contudo, em parâmetros normais esse movimento utiliza
menos energia ancestral já que a base de informações sobre o agente
patógeno já estava formada.

Assim justifico o termo “gastar para economizar” muito utilizado


para explicar o uso dos vasos maravilhosos em qualquer condição
patogênica. Ao mesmo tempo organizo o raciocínio para explicar
pelo menos superficialmente de energia ancestral por parte do
organismo em desequilíbrio.

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A PESTE

A peste negra surge como modelo de observação para


demonstrar o aumento da expectativa de vida do corpo humano nas
próximas gerações.
A peste negra atingiu a Europa no Século 13 e matou cerca de 50%
da população mundial foi causada por pulgas em ratos carregado de
bactérias. Na época os ratos em busca de comida saíram da China rumo
a Criméia e lá, encontraram navios mercantes cheios de comida.
Instalados no interior dos navios os ratos deixaram suas marcas em todos
os pontos favoráveis a disseminação, facilitada pela completa ausência
de higiene pessoal dos navegantes.
A expectativa de vida pouco antes da peste negra era de 35,28
anos. Entre os anos de 1301 e 1325 era de 29,84 anos. E durante a peste
a média chegou a 17,33 anos. A situação só melhorou mais tarde no
século XIX com a população alemã chegando a 37,2 anos.
A morte e o desespero ceifou milhões de vidas em todo território
do globo. Contudo, toda essa malignidade criou um ambiente saudável
a próximas gerações que já conseguiam lidar com o agente patógeno.
Mas antes desse ponto é importante colocar que outros setores da
sociedade foram beneficiados com a praga. O primeiro deles foi a falta
de servos e pouca disponibilidade de homens para o trabalho
principalmente braçal. Numa sociedade sectária onde as mulheres eram

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proibidas de trabalhar e a escravidão era comum, os senhores feudais
foram obrigados a mudar seus paradigmas para seguirem com seus
negócios.
Os salários aumentaram e a escravidão diminui bastante. Houve na
verdade um achatamento dos extremos das classes sociais da época,
fato que caracteriza uma melhor distribuição de renda. Novas
oportunidades surgiram para contemplar posteriormente o mundo na
época do renascimento.
A melhoria dos processos sociais e a quebra de patentes libertam
as mentes e recompensam melhor as pessoas que consomem mais. O
consumo providencia aquisição de critérios estabelecidos para escolher
melhor o que comprar. Assim outra via qualitativa é formada pelo
comportamento social em busca de alívio e resiliência.
Os males analisados no dia a dia são realmente doloridos e
fisicamente insuportáveis. No entanto, quando a referência analisada
muda podemos perceber que o movimento evolutivo caminha fazendo
o mesmo desde sempre.
O estresse que perturba e deforma a estrutura prejudica o corpo
no tempo presente. As dores e a perda parcial ou total da função são
percebidas e logicamente interpretadas como malefícios sem volta. Mas
no longo prazo são esses estímulos que sustentam o próximo passo
evolutivo do corpo humano, que se torna mais forte e resistente.
A força da estrutura consolida sua resistência imunológica a partir
da produção de agentes de energia propícios a defesa interna. A
energia ancestral grava cada código desse para gerenciar a formação
de sequências genéticas capazes de favorecer o organismo numa
próxima invasão. A imunidade inata acaba se reforçando e propiciando
novos saltos evolutivos.

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YANG Q I

O Yang qi é o modelo energético fluido e leve captado pelos


pulmões através da atividade respiratória, responsável pela função
orgânica.
A energia Yang do corpo é assimilada pela atividade pulmonar e
distribuído aos sistemas por meio dos meridianos de energia. Sua principal
responsabilidade é fornecer à célula a força necessária para ela
funcionar.
Sua natureza fluida permite que esse modelo energético adentre a
estrutura celular e seja captado por receptores específicos para
transformá-lo em combustível para as células.
O movimento do yang para interior dos tecidos sobrepõe a bomba
de sódio e potássio, ou qualquer outro procedimento de troca Inter
tecidual existente no meio orgânico.
Acontece que o Yang qi é o responsável por motivar esses eventos
intercelulares. E a sua força e característica que mobiliza o fluxo de íons
para dentro e fora das células diante da necessidade orgânica.
A execução dessa tarefa se faz por meio de códigos de
informação instalados na própria estrutura que são afins, à atividade do
Yang, acontece que durante a embriogênese o corpo é formado para

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responder as matrizes energéticas e cria, formas disso acontecer.
Uma dessas formas é a formação de receptores de energia na borda
superficial de qualquer estrutura orgânica.
A criação desse sistema confere pontos de fixação do Yang qi no
corpo. Algo muito importante para que a matéria tenha capacidade de
funcionar produzindo adequadamente suas energias.
A energia Yang se fixa na superfície tecidual por meio de
receptores próprios ligados a estrutura. Nesse caso qualquer ponto de
apoio do Yang qi cria a conectividade entre as energias e matéria.

O Yin e Yang montam sua base de atuação na estrutura orgânica


para comporem no corpo o mesmo sistema de ocorrência cósmicos.

YANG QI DOS ÓRGÃOS, VÍSC ERAS E SISTEMAS FISIOLÓGICOS

Os órgãos são estrutura sólidas preenchidas por tecidos


especializados na realização de funções específicas. O Yang qi dos
órgãos é fornecido em grande parte pelo pulmão e uma outra parcela
pelo próprio tecido durante o processo metabólico.
O yang qi dos órgãos é adicionado a estrutura por meio dos
meridianos de energia. Enquanto sua contraparte orgânica chega pelo
sangue. Outros elementos que compõem o cabedal de compostos
químicos relacionados ao Yang qi estão presentes na estrutura dos
órgãos e são representados principalmente pelos minerais.

CIRC ULAÇ ÃO DO YANG QI

As energias circulam pelo corpo através dos meridianos e por


ressonância criado pelo tropismo das essências energéticas. O modelo
de circulação das energias são apresentados por um esquema de
ocorrências amparado pelo tempo e espaço.

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O sistema energético envolve o corpo numa rotina de
acontecimentos cronometrados com o tempo e temperatura
atmosférica. Ao longo do processo evolutivo o corpo desenvolveu formas
para captar esses estímulos do ambiente e assim poder conduzir suas
necessidades primordiais.

Os chineses foram pioneiros em perceber no corpo uma rotina pré-


estabelecida de ocorrências fisiológicas. No caso, perceberam que
atividades fisiológicas de sobrevivência seguiam uma rotina de horário
que se repetia em ciclos variados.
A ciclogenia fisiológica mapeada pelos chineses atribui caracteres
a construção do relógio biológico corporal. Contudo, esse relógio é
marcado com ponteiros conectados a matriz energética corporal.

Significa que a fisiologia corporal segue premissas conectada ao


tempo e temperatura por meio do sistema energético.
O relógio biológico do corpo é efeito da aproximação feita entre
a estrutura física e energética. Onde a energética, sendo mais sensível a
essas ocorrências capta os estímulos para formular na estrutura física
receptores químicos que armazenam o contexto temporal e climático.
A formação desses componentes químicos constroem na
superfície dos tecidos um aparato responsivo ao ambiente exterior, onde
os estímulos modulam os procedimentos internos na produção de
substâncias relacionadas ao evento em si.
O tempo modula as ocorrências corporais para favorecer o
controle inconsciente. O automatismo controla os processos fisiológicos
comuns relacionados a sobrevivência da espécie. Esse
movimento otimiza o metabolismo e coloca o corpo humano em outro
patamar comparado com outras espécies.

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YIN QI

O Yin qi é o modelo de energia denso e consistente que órbita


juntamente com Yang o ambiente interno e externo do corpo humano.
Sua representação mais importante é a estrutura orgânica.

O Yin qi representa a matéria sólida de cada célula corporal. Em


comparação ao Yang qi, o Yin, consolida os desdobramentos para
formar a base substancial da matéria, partir de um contexto energético.

A estrutura física é formada pelo processo de plasmagem das


energias sob influência da essência Yi. A capacidade de atrair as
energias e densifica-las qualifica o modelo energético Yin como sendo
parte substancial do processo de formação do corpo.

Juntos essência Yi e Yin qi constroem o corpo, organizam a forma


e posição de cada peça orgânica. Então além de serem responsáveis
pelo desdobramento de energia em matéria, a essência Yi e o Yin qi são
responsáveis por manter a forma da estrutura intacta.

A perfeição da forma física organiza-se por meio da


atividade energética a essência YI, que estimula a densificação dos
componentes energéticos.
Em busca de estabilidade para as energias, o corpo toma forma
dentro de um quadrante anatômico predefinido e organizado para
oferecer ao todo, a melhor condição para o Yang qi atuar provocando
a função.

YIN QI DO S Ó RGÃO S, VÍSCE RAS E SISTEMAS FISI OLÓG IC OS

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O yin qi dos órgãos, vísceras e sistemas fisiológicos é representado
por sua estrutura física formada por moléculas químicas agrupadas por
forças especiais em volta de átomos de Carbono na maioria das vezes.

A estrutura física formulada para compor cada parte do corpo,


segue preceitos originais determinados pelas mesmas regras cósmicas de
antes. Cada célula obtém seu formato de acordo com a função
desempenhada. Porém independente disso, sua estrutura Yin precisa
atender os preceitos básicos colocados pelo sistema cósmico.

Esses preceitos seguem a necessidade de a forma seguir


exatamente o eixo anatômico do corpo humano. Qualquer avaria
sofrida capaz de alterar a forma da estrutura mostra problemas no Yin qi.

A perfeição da forma física serve de referência para identificação


do problema energético manifestado na estrutura. Quer dizer quando
qualquer componente orgânico estiver fora da sua forma habitual, é sinal
de que o Yin qi e essência Yi estão em desequilíbrio.

C IRC ULAÇ ÃO DE YIN QI

O yin qi circula pelos meridianos de energia com outras energias.


Especialmente nos canais do Baço e estômago esse modelo energético
é mais consistente com relação ao oposto Yang.

A estrutura energética Yin segue pelo corpo codificando suas


respectivas áreas de contato com informações relacionadas a essência
Yi, isto é, o Yin qi dentro dos meridianos é transportado a todas as partes
do corpo para compor a estrutura e alimentar seus tecidos fisiológicos
com informações referentes ao movimento metabólico do organismo.

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Na prática o Yin qi atualiza seus pares, distantes do órgão baço-
pâncreas, o estado geral do todo e da sua própria situação. O
mecanismo de atualização utilizado por essa via energética visa
preparar o tecido adiposo para a produção de substâncias necessárias
ao metabolismo de gordura e ingesta de alimentos. Enquanto os
músculos recebem o mesmo tipo de informação para contrair produzir o
movimento a partir da contração de suas fibras.

O organismo possui sensores espalhados por toda parte. Esses


sensores ajudam organizar os procedimentos internos para favorecer a
produção de energia de acordo com a demanda oferecida
principalmente pelo comportamento pessoal.

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C ALO R

O calor é a energia térmica produzida pela mobilização das


partículas no interior do organismo produzidas principalmente pelo
movimento do sangue no interior dos vasos.

O calor fornece ao corpo capacidade metabólica apropriada a


formação de componentes necessários a composição da estrutura e
atividade celular.

C ALO R ORIG INAL

A atividade cardíaca é mantida pela contração e relaxamento


das câmaras cardíacas. Esse processo ejeta o sangue para o interior dos
vasos sanguíneos, sendo que o movimento do sangue aumenta a
temperatura local. O calor adequado potencializa reações metabólicas
no sangue e tecidos. Esse processo permite a difusão de sangue e
nutrientes aos tecidos.

TRANSPORTE

O calor é transportado ao corpo através do sangue dos vasos que


sai do coração. O fluxo de sangue acompanha o caminho tomado pelas
energias dentro dos meridianos. Juntos formam um sistema de
distribuição integrado capazes de se influenciarem.

O calor é tradicionalmente comparado com a energia térmica


produzida durante as reações químicas. O calor orgânico facilita as
reações químicas e providencia a produção de enzimas capazes de
acelerar os procedimentos interno.

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SANGUE

O sangue é o modelo energético denso de característica yin produzido


pela interação metabólica entre a energia ancestral, energia dos
alimentos e calor do coração. O sangue é responsável pela nutrição do
sistema orgânico e serve de base para a fixação e circulação do yang
qi fora dos meridianos de energia.

As partes do sangue representados pelas hemácias e plasma são


formadas energeticamente pelas essências shén no coração e Zhi no rim.
O conteúdo energético yin advindo principalmente dos alimentos é a
base material do sangue que sofre influência da energia yang produzida
pelo pulmão, durante o movimento diafragmático.

FORMAÇ ÃO DO SANG UE
A energia ancestral interage com o yin qi no rim direito produzindo
um material energético fluido e leve, com características peculiares
relacionados ao plasma. No coração a energia yin é metabolizada para
produzir a parte densa e vermelha do sangue, representada fisicamente
pelas hemácias. O produto energético fluido produzido no rim direito
sobe do Aquecedor Inferior ao Aquecedor Médio para se encontrar com
a parte densa e vermelha do sangue, advinda do Aquecedor Superior
no fígado.

A última e definitiva etapa de constituição do sangue é realizada


pelo fígado. Essa caracteriza-se pela união entre a “parte vermelha” e a
“parte branca” do sangue, oriundas dos aquecedores superior e inferior,
respectivamente. No fígado o sangue é armazenado durante a noite,
metabolizado na madrugada e distribuído para os sistemas corporais
durante o dia. Ao despertar o sistema direciona o sangue do fígado até
o coração. A parte energética do sangue nutre a mente e a parte mais
densa é colocada em circulação através dos batimentos cardíacos.

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O sangue fornece consistência ao Yang qi. Esses dois modelos
energéticos circulam juntos pelo organismo numa condição de
interdependência equilibrada. Por meio desse circuito, as células são
abastecidas; os músculos e as articulações, umedecidos. O cérebro,
alimentado e o sistema imunológico, carreado.

ESTRUTURA ORGÂNI CA
O sangue é organicamente constituído por elementos celulares em
estado sólido e líquido. As estruturas celulares em estado sólido são
formados pelas hemácias, leucócitos, plaquetas, proteínas, gorduras,
hidratos de carbono, sais minerais, enzimas, vitaminas e hormônios. Os
elementos celulares em estado líquido, são representados pelo plasma
que é formado por um líquido viscoso de 90% de água.

As hemácias são as células encarregadas pelo transporte de


oxigênio e gás carbônico do metabolismo celular. Já os leucócitos são
células de defesa reativas a invasão de agentes patógenos externos e as
plaquetas são fragmentos celulares responsáveis pelos processos de
homeostasia e coagulação do sangue.

C IRC ULAÇÃO DO SANGUE

O sangue circula em companhia do Qi pelo corpo. A distribuição de


sange é acompanhada pelos meridianos de energia, onde um interfere
no outro em todos os sentidos.

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FISIOL OGI A ENERGÉ TIC A ORI GINAL

A estrutura molda a forma do corpo num arquétipo formado por


cabeça, tronco e membros, mantido num eixo postural ereto de andar
bípede. Cada peça formada para compor o corpo humano foi
formulada por aspectos energéticos.

A essência original das energias estabelece a partir da estrutura


cósmica a base de relações entre o Alto e Baixo para compor uma série
de processos em que o corpo é formado para ser utilizado pela
consciência como veículo de manifestação.
A forma física padronizada constrói os caracteres da espécie
humana, que se diferencia por aspectos mínimos expressos pela face e
comportamento. Os sistemas funcionam ajustados com premissas
energéticas que por sua vez, buscam otimizar o metabolismo celular em
prol do cérebro.
Os opostos matéria / energia constroem o ciclo de relações Yin e
Yang do corpo, para organizar internamente os sistemas em blocos
formados por órgãos, vísceras e sistemas fisiológicos.

Cada bloco representa um elemento da natureza que em


conjunto, formulam eixos de ocorrências fisiológicas sob a liderança dos
órgãos. O órgão de característica Yin, produz a energia primária para o
corpo consumir. A víscera acoplada de característica Yang, auxilia o
órgão nesse processo. E os tecidos fisiológicos ligados a eles recebem o
fluxo de energia necessário a sua subsistência.

No caso, o Pulmão se relaciona ao Yang qi, o Baço-pâncreas, ao


Yin qi, o Rim, o Jing; o Fígado, Sangue e Coração, Calor. Cada um desses

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exemplos constroem sua base de atuação fisiológica a partir de seus
modelos de energia.

A produção de energia por parte dos órgãos, alimenta o


organismo que precisa ter um sistema de escoamento e distribuição
eficiente para conseguir suprir toda demanda. Para isso é utilizado duas
formas de distribuição uma direta feito pelos meridianos de energia e
outra indireta, realizada por ressonância.

A distribuição direta de energia utiliza as vias tradicionais dos


meridianos principais. Essa via oferece aos tecidos o suprimento
necessário à subsistência. O contato entre a energia dos meridianos e a
estrutura física dos tecidos é feito por espículas especializadas em realizar
a troca de informações. E o modelo energético é essencialmente Rong
qi.
A via de distribuição por ressonância estabelece contato pela
afinidade entre as partes envolvidas. O contato por ressonância é feito
por meio de códigos de informação criados entre os órgãos, vísceras
acopladas e sistemas fisiológicos que pertencem ao mesmo nicho
fisiológico.

Os modelos energéticos são distribuídos aos seus respectivos pares


dentro do mesmo bloco de atuação. Assim o Yang qi segue do Pulmão
para o Intestino grosso e pele. O Yin qi segue do Baço-Pâncreas para o
Estômago, músculos e tecido adiposo. O Jing segue do Rim para os ossos,
sistema nervoso e imunológico. O sangue do Fígado, é encaminhado aos
tendões e tecidos moles. E o calor do Coração, segue para os vasos e
glândulas sudoríparas.

O desequilíbrio energético é iniciado no órgão. Devido a sua


posição de liderança sobre os demais integrantes do nicho em que faz
parte, os órgãos recepcionam as energias emocionais, para depois

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repassá-las aos demais. Assim sendo o processo de desequilíbrio deve
passar pelos órgãos antes de atingir qualquer parte do corpo.

Seguindo premissas estabelecidas por critérios práticos passamos a


segunda etapa de entendimento do processo de

C IRC UI TO S DE DI STRI BUI ÇÃO ENERGÉTI CA

O contato entre cada peça orgânica é realizada pela afinidade


energética estabelecida entre pontos em comum entre cada um deles.
Os princípios de afinidade energética são nivelados pelo grau de
proximidade, oferecidos pela natureza de cada um dentro do circuito
dos cinco elementos.

Isso quer dizer que as peças do mesmo elemento possuem um nível


de intimidade maior do que órgãos de elementos distintos. O nível de
influência é proposto pela posição de cada um no circuito fisiológico dos
cinco elementos.

Por exemplo o Frio da Bexiga pode atingir a vesícula biliar com mais
facilidade do que o Fígado. O mesmo acontece entre fígado e Coração.
Quer dizer órgãos e órgãos de elementos diferentes podem ser mais
facilmente atingidos num ciclo de geração.

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Cada modelo de energia possui seu ciclo patogênico específico ligado
a uma matriz orgânica representado pelo órgão.
Os órgãos comandam os procedimentos metabólicos usando
todos as cinco energias matrizes. Porém quando ele estiver
desequilibrado, seu modelo de energia primário será o primeiro a ser
atingido. E partir desse, ocorre os desdobramentos que caracterizam a
síndrome em si, num ambiente mais amplo é claro.

EM RESUMO
Para então entendermos cada uma delas é necessário seguir
algumas premissas básicas.

1. A primeira regra é saber que existem 5 modelos de energia


primários, ligados a seus respectivos órgãos.
2. O organismo utiliza os cinco modelos de energia para produzir
e utilizar energia, mas cada um possui sua via de desequilíbrio
característica.
3. O desequilíbrio energético sempre se inicia no modelo
energético ligado ao órgão desequilibrado. A partir do
desequilíbrio original é que ocorrem os próximos, que podem ou
não estarem conectados a esses.

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SEÇÃO 3. FISIOPATOGENIA

Ao longo da minha prática clínica, sempre busquei


descomplicar as diversas teorias energéticas expostas por grandes
autores da Medicina Chinesa. Assim, simplifiquei os modelos de
diagnóstico energético em cinco padrões de desequilíbrio
energético, quais sejam: Deficiência de Yang qi, Estagnação de
Yin qi, Excesso de Calor, Irregularidade de Sangue e Insuficiência
de Jing qi.

1. DEFIC IÊ NC IA DE YANG QI .

A deficiência de Yang qi é originalmente causada pela


incapacidade de o pulmão captar a energia Yang e liberar o Xie
qi. O resultado desse processo de desequilíbrio é a deficiência de
Yang qi, o que provoca: diminuição da atividade orgânica em
geral, problemas pulmonares, intestinais, de pele e frio interno.

2. ESTAGNAÇ ÃO DE YIN QI.


A estagnação de Yin qi é originalmente causada pela
deficiência energética do Baço-Pâncreas, que falha em produzir o
Yin qi com densidade homogênea e equilibrada. O resultado desse
desequilíbrio é a estagnação, sendo essa observada pela
alteração da forma física, pelo acúmulo de gordura corporal, pela
tensão e pelos problemas musculares e pelas disfunções
metabólicas.

3. EXCESSO DE C AL OR.

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O excesso de calor é originalmente causado pelo excesso de
atividade cardíaca. Esse processo agita o coração, esquenta o sangue
e aquece o sistema orgânico, resultando em taquicardia, hipertensão,
taquilalia e hiperidrose.

4. IRREGULARIDADE DE SANGUE .

A irregularidade de energia do sangue é originalmente causada


pela desarmonia do Fígado, que deixa de tratar o sangue de forma
regular, resultando em irregularidade no sangue. Esse processo provoca
a desagregação do Yang qi, que ascende ao tórax, ao pescoço e à
cabeça, podendo causar insônia, cefaleia, tendinopatia, problemas
oculares e estagnação de Yin qi.

5. INSUFIC IÊNCI A DE J ING QI .

A insuficiência de Jing qi é originalmente causada pelo frio no Rim.


A baixa temperatura energética promove o desgaste de EA ou Jing qi,
ocasionando problemas articulares, edemas, disfunções na coluna
vertebral, disfunção erétil, doenças reumáticas, insuficiência renal,
problemas na bexiga, câncer e envelhecimento precoce.

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CAPÍTULO 8. CAUSA ORIGINAL DOS DESEQUILÍBRIOS ENERGÉTICOS

Os problemas íntimos quando mal resolvidos e se transformam em


conflitos pessoais. Os conflitos fixam-se na mente e provocam efeito nas
energias do corpo. Tudo isso ocorre em silêncio e sem nossa percepção
pois faz parte de nós mesmos.

Cada pensamento ou ideia produzidos são impressos com


emblema do conflito. Assim, a manifestação pessoal acaba sendo
reflexo desse processo desequilibrado preenchido por emoções.

As emoções são criadas por sensações equivalentes produzidas de


forma reflexa ao estresse. A mudança da rotina nos tira da zona de
conforto para nos fazer mover rumo a solução do próprio conflito.
Contudo, a forma de lidar errada com o problema agrava os processos
internos de desequilíbrio.

O agravamento estabelece padrões de comportamento em que


as energias ligadas aos sistemas em questão ofendem seus respectivos
órgãos, depois vísceras e por último os sistemas fisiológicos integrados ao
mesmo nicho fisiológico.

Logicamente os sintomas podem aparecer primeiro nos sistemas


fisiológicos, mas isso não significa que o desequilíbrio energético também
tenha chegado ali primeiro, antes de seu respectivo órgão e víscera.

A sensibilidade energética criada pela manutenção e


aprofundamento dos conflitos íntimos pronunciam-se em ritmo e alvo
sempre escalados pela hierarquia órgão, víscera e sistema fisiológico.
Quando essa rotina é quebrada e sintomas aparecem primeiro nos

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sistemas fisiológicos e depois no órgão, lembrem-se da condição
energética.

O desequilíbrio energético acontece primeiro e por isso sua


condição estará presenta no órgão em questão. Basta observar a língua
para saber que o problema está ali desde o início, mas devido a
condições de resistência orgânica ou qualquer outro fator, os sintomas
surgem primeiro no sistema fisiológico ligado a ele.

A causa emocional atribui ao problema orgânico condições de os


sinais e sintomas serem pesquisados como forma de encontrar a causa.
No caso o corpo é observado clinicamente através de seus problemas
com intuito final de encontrarmos a causa emocional ligada.

Agentes patógenos climáticos são pertinentes ao incomodo


orgânico. Eles estabelecem parte do eixo patogênico
psicoenergossomático, principalmente como forma de agravamento.
Pois eles só conseguem entrar e provocar efeito de desequilíbrio se o
corpo estiver suscetível a isso.

E a suscetibilidade é oferecida pelas emoções em questão. Cada


agente emocional coloca seu nicho fisiológico sensibilizado de forma
que o clima relacionado também ao nicho, seja forte candidato a
causar um problema em si.

A predisposição psicoenergossomática a doenças do exterior


pode ser utilizada de critério para explicar os motivos de o número de
óbitos por Covid 19 ser maior em pessoas com obesidade por exemplo.

Obviamente existe a questão metabólica em primeiro plano para


explicar o motivo. Mas a inflamação sistêmica provocada pela

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obesidade é causada por uma agente emocional específico, que
permanece ali na mente/psiquê em forma de conflito emocional.

A forma de pensar, sentir e agir coordenam os processos internos


do corpo como um todo. Estarmos atentos a isso se importa para
organizarmos a linha de raciocínio ideal a busca da causa primária.

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C APÍTULO 9 . C INCO PADRÕES DE DESEQUILÍ BRIO

INSUFICIÊNCIA DE JING.

A insuficiência de Jing é originalmente causada pela insegurança


provocada pela sensação de ameaça. A insegurança resfria a energia
do Rim e compromete o metabolismo de energia ancestral.

C AUSA ORI GI NAL

O Rim direito é o órgão responsável por metabolizar a energia


ancestral e colocá-la em circulação a partir dos MEE. A conexão do Rim
com a energia ancestral é realizada por meridianos específicos, e sua
capacidade de metabolizar um material energético tão raro é dada por
aspectos instintuais ligados a ele por meio de caracteres relacionados ao
elemento água e medo.
A sensação de insegurança resfria a energia do rim e prejudica o
metabolismo da energia ancestral. No caso o frio representa o agente
patógeno interno capaz de diminuir a atividade energética do rim.
A estrutura energética fria e diluída produzida pela insegurança
consome o Yang qi do rim e altera a concentração dos minerais
magnésio, cálcio e potássio principalmente. Essa condição de
desequilíbrio é sinalizada pelo excesso de saliva, saburra branca e
espessa na raiz da língua, a face é pálida e as extremidades dos
membros são frias.

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A alteração na concentração dos minerais causada pela
deficiência de Yang do rim é caracterizada pela deficiência de
magnésio e de potássio, e aumento da concentração de cálcio.
A deficiência de magnésio causa problemas no metabolismo de
vitamina D no rim, prejudica a absorção de cálcio nos ósseos e influencia
a função do zinco no núcleo celular.
No coração a deficiência de potássio causa hiperatividade do
Yang qi do coração aumentando o calor no sangue e nos vasos e
caracterizando as arritmias. O aumento de cálcio no rim e no sistema
subsidia mais tarde a formação de cálculos no rim provocando a
estagnação de Yin no rim. E nos vasos o cálcio não absorvido pelos ossos
intoxica o endotélio diminuindo a formação de óxido nítrico e causando
processos inflamatórios locais.

CICLO PATOGÊNICO
O ciclo patogênico do Rim segue para outros pontos ligados a ele.
No caso, o Frio do Rim é encaminhado a Bexiga a coluna vertebral.
Nesses locais os desdobramentos seguem pelo mesmo eixo, contudo,
com repercussões funcionais diferentes.

Além disso o desequilíbrio do rim causado pelo Frio, diminui o


metabolismo da energia ancestral. Essa condição provoca a diluição de
sua estrutura e compromete formação dos genes e atividade
regenerativa produzida no organismo.

INSUFIC IÊ NC IA DE JI NG

A insuficiência de Jing representa a incapacidade de a energia


ancestral suprir as demandas de um determinado componente. A falta
de energia ancestral impede que a reposição celular seja realizada

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integralmente. Isso compromete a função e a estrutura envolvida no
desequilíbrio.
O principal motivo da insuficiência de Jing é o desgaste de energia
precocemente. A precocidade destacada aqui caracteriza-se um tipo
de problema em que o consumo de energia é fora do padrão natural
determinado pelo relógio biológico do corpo.
Quando se utiliza muita energia para determinada tarefa
metabólica tradicional, o corpo acaba antecipando a energia
estocada, ou mesmo pegando emprestada de outro nicho, e se
ultrapassa-se o limite, a ponto de comprometer a vida biológica de
tecidos que não estão diretamente envolvidos ou até mesmo o corpo
todo, o suporte adicional é cortado, e as células doentes são entregues
aos mecanismos de apoptose tradicionais.
O estresse contínuo estrangula a atividade celular, acumulando
grande quantidade de radicais livres no local. A presença de metais
pesados e metabólitos diversos no interior das células e no meio intersticial
consome energia indevidamente ao mesmo tempo que cria ambiente
para difusão do desequilíbrio.
A toxidade local exige maior quantidade de energia ancestral
para o reestabelecimento da homeostase. Como a energia ancestral
não é renovável, o desgaste contínuo compromete demandas
sistêmicas maiores. Assim quando o organismo percebe que a injúria
provocada num pequeno grupo de células, começa a interferir na
função do órgão por exemplo, o sistema autorregulador é acionado
para diminuir ou estancar o envio de energia ancestral.

EXEMPLO

Imaginemos uma família com cinco filhos dependentes


financeiramente de um único pai que todo mês envia uma certa
quantidade de dinheiro para os filhos.

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Cada filho utiliza a sua parte de maneira particular, contudo se
algum começa consumir drogas, fazer dívidas e ser ameaçado de morte,
normalmente, o pai intervém para organizar a “bagunça” do filho. Com
o tempo se o filho não segue as orientações do pai e continua em
dissonância com as regras da natureza o pai naturalmente deixa de
subsidiar a recuperação desse filho para não comprometer os outros 4
ainda saudáveis.
O modelo autorregulatório utilizado pelo metabolismo energético
no corpo físico funciona da mesma forma do que o exemplo descrito. A
falta de subsídio energético ancestral compromete a estrutura e a
função tecidual, provocando os sinais e sintomas característicos do
problema.

INSUFIC IÊ NC IA DE JI NG QI ESPECÍ FI CA

A injúria quando atinge algum sistema específico se desdobra em acordo


com o tecido lesado. Isso significa que o mecanismo patogênico se
adapta as condições do local para provocar seus efeitos na estrutura
energética e orgânica.

Os ciclos patogênicos são comuns ao ambiente injuriado, contudo


a insuficiência de Jing sempre estará presente na última etapa da
patologia. No fim se nada for feito ou se o próprio tecido não tiver a força
necessária para se recuperar, haverá sempre morte celular e
consequências ligadas a essa situação.

Todas as vezes que o tecido for degenerado provocando perda


de função e mudança de estrutura sinaliza que a insuficiência de Jing
está presente.

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A insuficiência de Jing se caracteriza pela dificuldade de o tecido
manter-se vivo por meio do suporte energético que lhe é aportado.
Quando esse momento chega é sinal de que as reservas de energia
ancestral atingiram valores mínimos ou mesmo pode sinalizar a morte
biológica.

Quando o tecido perde totalmente sua capacidade de resistir e


voltar a função pelo menos próxima do normal caracteriza-se
insuficiência de Jing.

INSUFIC IÊ NC IA DE JI NG QI G ERAL

A insuficiência de Jing geral, normalmente começa pelo rim e termina no


tecido cerebral. Mas antes essa condição deixa sequelas em áreas
ligadas energeticamente relacionados ao nicho do rim.

Assim podemos ser sinalizados da insuficiência de Jing geral


quando os cabelos estão brancos, dentes e ossos fracos, infertilidade,
lombalgia e gonalgia crônicas, e doenças degenerativas do tecido
cerebral.

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ESTAGNAÇÃO DE YI N QI.

É o padrão de desequilíbrio energético caracterizado pela


obstrução da atividade energética. O efeito desse desequilíbrio é
observado no sangue, tecido adiposo, tecido muscular e cérebro
principalmente. E o produto é representado pela alteração de forma.

C AUSA ORI GI NAL

A necessidade por perfeição estabelece as bases para a


imperfeição da forma da estrutura energética, caracterizada pela
densificação energética. Esse modelo de manifestação é assimilado
pelo baço-pâncreas (BP) e sua constância altera a estrutura e função
energética do próprio BP. O efeito da densidade energética é observado
no excesso de fome ou saciedade, sobrepeso, tensão muscular e
preferência inicialmente por carboidratos, doces e gordura.

FISIOPATOGENIA ENERGÉ TI CA.

Alimentos úmidos caracterizados pelo glúten, lactose, gordura


hidrogenada e açúcar sobrecarregam a atividade digestiva. O
estômago normalmente reage com calor enquanto o baço-pâncreas
reage com frio. O calor aumenta a atividade do estômago provocando
maior secreção de ácido clorídrico e hormônio grelina.

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O resultado desse processo é a queimação e excesso de fome. Já
o frio diminui a atividade de transformação do baço-pâncreas passando
a produzir o Yin qi de maior densidade (umidade) e menor qualidade.

A continuidade desse processo compromete a relação da insulina


e glicose com a célula. As células passam a resistir à entrada de insulina
comprometendo por isso o metabolismo através do excesso de glicose
no sangue (Diabetes mellitus).

OBSTRUÇ ÃO.

O aumento da tensão provocado pelo estresse emocional ou


físico, suprime o equilíbrio cognitivo, permitindo o sobressalto das reações
somáticas não elaboradas e toscas do comportamento. A
predominância desse processo aumenta a densidade das energias
prejudicando, principalmente, a função digestiva. Além disso, aumenta
a necessidade por alimentos úmidos e palatáveis, de rápida absorção e
conversão energética.

C ALO R NO ESTÔ MAGO.

A ingestão de alimentos úmidos como glúten, açúcar e lactose


desequilibram a função digestiva do estômago. Inicialmente essa víscera
reage produzindo calor. O principal sintoma é a queimação
acompanhada de borborigmo.

Com o tempo o desconforto abdominal aumenta dando sinal de


que a estrutura do estômago possa estar sendo afetada. A dor de
estômago seguida de azia torna-se frequente.

FRIO NO BAÇ O-PÂNC REAS.

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O baço-pâncreas recebe do estômago a energia retirada dos
alimentos úmidos. O conteúdo tóxico desse modelo energético provoca
frio no baço-pâncreas. Essa condição diminui a atividade de
transformação dos alimentos em Yin qi.

O prejuízo é caracterizado pela alta densidade energética do Yin


qi que segue o ciclo: umidade - mucosidade - fleuma. Em nível
metabólico essa condição é observada pelo excesso de insulina-glicose,
causando resistência celular à insulina.

Além disso, as enzimas digestivas produzidas pelo pâncreas


diminuem em quantidade, sobrecarregando a vesícula biliar e
futuramente o fígado, que recebe triglicérides de má qualidade.

DEFI CI ÊNCI A DE YI N QI .

O enfraquecimento da atividade digestiva provocado pelo frio no


baço-pâncreas compromete a estrutura dos músculos, vasos sanguíneos,
do útero e ovários. Pois com pouca energia o baço-pâncreas deixa de
cumprir com sua função de manter a estrutura da forma física através do
Yin qi de qualidade. Assim, nódulos de tensão, obstruções vasculares e
cistos tomam forma.

ESTAG NAÇÃO DE YI N QI GERAL.

A alta densidade do Yin qi caracteriza a umidade internamente,


que inicialmente é percebida pelo aumento do colesterol circulante e
do acúmulo de tecido adiposo no abdome. Com o tempo a estagnação
de Yin qi se espalha para os flancos e face interna de coxa. Esse processo
é acompanhado pela menor sensibilidade por parte do hipotálamo, dos
hormônios e neuropeptídeos da saciedade.

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DEFI CI ÊNCI A DE YIN GERAL

A deficiência de Yin qi é caracterizada por uma alteração de


forma generalizada do corpo humano. Quando o índice se torna denso
devido a incapacidade metabólica do baço pâncreas cria se
internamente o contexto de alterações relacionadas ao Yin. E esses
contextos se referem ao processo de distribuição de um conteúdo
energético denso aos nichos de atuação do elemento Terra dentro do
corpo.

Com o passar do tempo esse tipo de desequilíbrios transferido a


partes específicas ligadas ao baço tornam-se ilhas inflamatórias e nesses
locais inicia-se a distribuição do mesmo modelo de energia para outras
áreas do corpo contudo nessa fase o Yin qi se encaminha para locais
que talvez não tenham relação direta com base no pâncreas.

O desenvolvimento desses centros de distribuição multiplicam os


focos inflamatórios tornando o desequilíbrio sistêmico. A alteração de
forma a maior ou a menor consolida, o desequilíbrio advindo, agora de
uma patologia mais séria. Os exemplos mais claros deste contexto se
referem a obesidade e anorexia. Sendo a obesidade a consequência de
deficiência de Yin a maior e anorexia consolida a deficiência de Yin a
menor

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EXCESSO DE CALOR

O excesso de calor é caracterizado pelo aquecimento exagerado


da estrutura, causado principalmente pelo aumento da velocidade de
deslocamento das energias.

Normalmente o excesso de calor é iniciado no sistema


cardiovascular, através da hiperatividade criada pela própria essência
Shén. Contudo, os outros elementos podem sofrer o excesso de calor de
forma secundária.

C AUSA ORI GI NAL

A instabilidade emocional altera a capacidade de análise e


síntese cognitiva. Essa condição acelera o movimento das energias
provocando calor. Esse modelo de manifestação é assimilado pelo
Coração (C). A repetição desse modelo de manifestação estabelece
essas características na estrutura energética do Coração (C).

O efeito do calor é observado na densidade do sangue, excesso


de suor, problemas no punho, taquilalia, sonhos excessivos e preferência
por alimentos úmidos de sabor salgado e/ou picantes, de cor vermelha
e álcool.

A energia do coração é qualificada pelo calor produzido


principalmente pelos batimentos cardíacos. O conteúdo energético do
coração é distribuído pelo MEP ao sistema orgânico com intuito de
oferecer às células a informação para a produção das enzimas. É
encaminhada ao endotélio vascular para nutrir a estrutura e estimular a
formação da enzima arginase.

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Na estrutura das cordas vocais a energia do coração provoca a
vasodilatação, propiciando maior aporte energético aos tecidos locais,
além de estabilizar a interação muscular durante a elocução. Na língua
esse modelo energético é utilizado para nutrir a estrutura e melhorar a
permeabilidade dos estímulos relacionados à produção de palavras.

A articulação de punho recebe o suprimento energético através


do MEP do coração e da Circulação e Sexualidade. A CRE emocional
recebe atenção especial a partir da atividade energética da Circulação
e Sexualidade (CS) conectada energeticamente à estrutura cardíaca.

EXC ESSO DE CALOR DO C ORAÇÃO

A estrutura energética acelerada e quente é assimilada pelo


músculo cardíaco, altera o fluxo energético celular e caracteriza o calor
no coração. Esse procedimento altera o fluxo de sódio e potássio
intracelular aumentando a frequência cardíaca.

A taquicardia caracterizada pela aceleração dos batimentos


cardíacos transporta o calor de sua estrutura para o sangue. O calor no
sangue pode oferecer ao sistema mais energia. Contudo a manutenção
desse processo pode desnaturar as enzimas e prejudicar o metabolismo
celular ou consumir os líquidos orgânicos aumentando a densidade do
sangue.

O aumento da temperatura orgânica acelera o metabolismo. As


enzimas plasmáticas são instruídas a trabalhar intensamente. Essa
condição requisita muita energia e logo o estômago se aquece para
solicitar através da grelina (principal hormônio relacionado à fome), mais
comida.

A atividade hepática se ajusta para produzir mais energia a partir


de ácidos graxos (energia Yin). Energeticamente o baço-pâncreas

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produz e libera mais enzimas digestivas e insulina. O pulmão requisita mais
Yang qi da respiração e o rim trabalha como nunca para filtrar o sangue
e deixá-lo equilibrado para conseguir suprir a demanda metabólica.

C ALO R NO SANGUE

O Calor no sangue é originalmente constituído pelo aumento da


temperatura local, devido a hiperatividade do Yang do Coração. A
hiperatividade do Yang do aumenta os batimentos cardíacos e
consequentemente acelera a circulação do sangue dentro dos vasos.
O contato do sangue com o endotélio vascular aquece o sangue.
O sangue aquecido prejudica a função enzimática e diminui a formação
de nutrientes teciduais.
Além disso o excesso de calor no sangue é repassado aos tecidos
que assimilam as mesmas condições de desequilíbrio para si. O excesso
de calor local, desnatura as enzimas e diminui o fluxo metabólico. Em
consequência o tecido reage com hiperatividade de Yang para
conseguir produzir o mesmo nutriente em quantidade e qualidade
necessária a demanda.
O excesso de calor quando atinge nichos fisiológicos diferentes do
coração, reagem com hiperatividade de Yang, mas isso não quer dizer
que não haja, níveis de hipofunção instalados no tecido por conta da
falta de enzimas.

C ALO R NO S VASOS

O calor nos vasos é provocado pela rápida circulação sanguínea


causado pela hiperatividade do Ian do coração. O movimento rápido
do sangue Fricciona Wind hotel vascular, que reage estimulando a
produção de óxido nítrico. Com o tempo essa injúria acaba
prejudicando o metabolismo vascular e o calor que prepondera na

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estrutura, enfraquece as suas fibras podendo então haver hemorragias
ou até mesmo aneurisma.

C ALO R INTERNO

A essência Shén através do coração coordena energeticamente


a temperatura corporal, que é feita basicamente pela conexão do
centro nervoso de temperatura, centro vasomotor, sistema nervoso
simpático e glândulas sudoríparas. O aumento da atividade metabólica
altera a temperatura interna e isso estimula a eliminação de suor pelos
poros.

Contudo, o excesso de atividade metabólica, dado


principalmente pelo trinômio: ansiedade - calor - metabolismo, provoca
a liberação excessiva de suor principalmente na palma da mão e planta
dos pés.

EXCESSO DE CALOR DO CORAÇÃO NOS SISTEMAS FISIOLÓGICOS.

O excesso de calor do Coração é a condição sindrômica atribuída ao


desequilíbrio primário do Coração devido ao excesso de atividade
cardíaca.
Esse padrão de desequilíbrio pode facilmente atingir os sistemas
fisiológicos ligados ao coração como o pescoço e cordas vocais.
Quando isso acontece haverá taquilalia, voz alta e hipermia de pescoço
e face.
O excesso de calor interno sensibiliza as vias relacionadas com
Triplo Aquecedor. Essa via quando ativada provoca a sudorese intensa e
generalizada. Essa condição caracteriza a hiperidrose sistêmica.

Nos meridianos o excesso de calor pode atuar provocando faixas


alérgicas ao longo dos canais que se estendem pelo corpo. A

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vermelhidão local e coceira são sinais do problema ali instalado, que
pode ter relação com a atividade pulmonar.

O suor na face associado a hiperemia sinaliza a presença de calor no


Coração, e Circulação e Sexualidade. Esses sinais demonstram a
presença de problemas emocionais agudos.

FRIO NO CORAÇÃO

O frio no coração é caracterizado por duas vias patógenas, a primeira é


causada pela deficiência de Yang do Coração. A segunda é causada
pelo frio do Rim.

A deficiência de Yang do Coração pode ser causada pelo Pulmão em


deficiência ou insuficiência de Yang e Jing, ou pelo próprio Coração. A
deficiência de Yang do Pulmão que atinge o Coração utiliza o eixo
energético Diafragma – Pericárdio para causar hipofunção e
possivelmente alteração de forma. Nesse caso a deficiência de Yang do
Pulmão no Coração, intoxica as energias e provoca acúmulo de radicais
livres no local, providenciando o aprofundamento do desequilíbrio.

O eixo diafragma – pericárdio é atingido provavelmente por


emoções crônicas distribuídas pelo Pulmão. Normalmente a insatisfação
crônica e melancolia configuram os códigos de desequilíbrio
encaminhados ao registro da mente. A toxidade energética produzida
por essas emoções impregna o local e com tempo o desequilíbrio
extrapola os limites da mente, para incomodar o Coração.

Outra via de desequilíbrio utilizada para causar Frio no Coração é


causada pela alteração de forma do músculo cardíaco. Nesse caso, o
problema é crônico e pode ser que o frio no Coração seja apenas uma

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pequena fase de intermediação entre a deficiência de Yin do Coração
e a Insuficiência cardíaca.

O Frio no Coração causado pela deficiência de Yin se caracteriza


por alterações do fluxo sanguíneo e níveis pressóricos ideais. A
hipertensão e estagnação de sangue no Coração, e edemas de
membros inferiores sinalizam a condição primeira, que se mostra no
padrão de Frio à caminho da Insuficiência de Jing no Coração.

IRREGULARIDADE DO SANGUE

A irregularidade de energia do Sangue é caracterizada pela


dissociação entre Yin e Yang local. Normalmente essa condição
sindrômica surge no fígado. Contudo, os outros elementos podem tê-la
de forma secundária.

CAUSA ORIGINAL

A incoerência estabelece as bases da raiva. Esse modelo de


manifestação é captado pela CRE instintual e pelos MEP do fígado e da
vesícula biliar. A manutenção desse desequilíbrio interfere na
regularidade energética, principalmente do sangue. Esse processo
desarmônico prejudica a atividade hepática, enfraquece os tendões,
prejudica a cabeça, o sono e a menstruação.

A irregularidade energética atinge o sangue, dissociando a


energia Yang das moléculas de natureza Yin. Essa condição limita a
regeneração do sangue e intoxica o fígado e a vesícula biliar. Por sua
vez, a debilidade energética desses órgãos compromete,
principalmente, o sono, a higidez de pensamentos e a formação de
células saudáveis.

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A repetição desse modelo de manifestação estabelece essas
características na própria estrutura energética do fígado. O efeito da
irregularidade energética é observado na função digestiva da bile, na
tendinite, ombralgia, fotofobia, cefaléia, sono, libido sexual, função
menstrual e estimula a necessidade pelo sabor ácido, carne vermelha e
alimentos oleaginosos.

IRR EGULARI DADE DA ENE RGIA DO SANGUE

A estrutura energética irregular assimilada pelo fígado é


repassada à sua estrutura energética. Essa condição de irregularidade
energética do fígado é caracterizada pela dissociação das energias Yin
- Yang. Nesse caso o Yang qi mais fluido é deslocado para cima
enquanto a estrutura do Yin qi densifica e se acumula, diminuindo a
capacidade funcional.

Funcionalmente sem Yang qi suficiente, o fígado opera a atividade


metabólica abaixo da demanda fisiológica e isso permite ocasionar o
acúmulo de radicais livres no interior das células (hepatócitos). Com o
tempo, os radicais livres intoxicam e enfraquecem a estrutura celular.
Sem energia para metabolizar, o fígado pode produzir fatores de
transcrição para HDL maiores que o LDL ou prejudicar a via
gliconeogênica. Fazendo acumular triglicérides na estrutura hepática. O
resultado desse processo metabólico é traduzido energeticamente
como estagnação de Yin qi no fígado.

Esse processo repercute na função energética de absorção e


liberação do sangue, caracterizando a deficiência de Yang do fígado
ou a estagnação de sangue (Yin) no fígado.

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HIPERATIV IDADE DE YANG DO FÍ GADO

A natureza fluida do Yang qi permite seu deslocamento rápido e


que quando estiver desconectado da estrutura física o yang qi torna-se
hiperativo.

A hiperatividade do Yang qi é consequência de seu


desprendimento da estrutura física. Como cada parte do corpo possuem
seu próprio Qi, é comum que o Yang qi crie problemas secundários, a
partir de sua hiperatividade consequência de seu deslocamento.

O processo de separação do Yang qi normalmente ocorre no


fígado devido a sua capacidade de gerar calor pela irregularidade
criada por frustração nas energias do sangue. O sangue quando é
atingido por esse desequilíbrio acaba cedendo a dissociação de seu
conteúdo energético.

A irregularidade de energia no sangue do Fígado providência a


ascensão do Yang qi do fígado para o Alto. No Alto o Yang do Fígado,
busca acolhimento nos sistemas fisiológicos ligados à essência Hun.

A ascensão de Yang do Fígado se instala na mente causando


agitação mental com manifestação irritadiça. No ombro, o Yang qi
hiperativo, estimula o movimento dos braços e enfraquece a estrutura do
ombro. A tireoide assimila o Yang qi do fígado para que suas células
executem a melhor função possível. Acontece que o yang qi do fígado
está desequilibrado e por isso pode acontecer hipertireoidismo.

O Yang estimula a função e por isso sua presença em cada célula,


é essencial para vida. Mesmo que cada célula tenha sua necessidade
atendida pelo Yang qi, é possível perceber uma certa hierarquia de
necessidades quanto ao yang.

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O pulmão sendo o principal responsável pela captação do Yang
é obviamente o que mais está propenso ao desequilíbrio desse modelo
de energia. O segundo é o coração que diante de sua atividade
constante precisa ser abastecido por grandes quantidades de Yang qi
para impulsionar o sangue.

DEFI CI ÊNCI A DE YANG DO FÍ GADO.

É caracterizada pela incapacidade do fígado em desintoxicar o


sangue e distribuí-lo durante o dia. Esse processo leva à deficiência de
sangue em outros órgãos, vísceras e sistemas alvo. Além de diminuir a
capacidade de o sangue captar Yang através do oxigênio nos alvéolos.
A carência de vitamina B e/ou de Ferro são possíveis causas ou
consequências do processo energético.

ESTAG NAÇÃO DE SANGUE DO FÍGADO.

A estagnação de sangue do fígado é também chamada de


estagnação de Yin do fígado. Pois o fígado tem como substrato
energético Yin, o sangue.

O sangue do fígado necessita ser regenerado desintoxicado e


ativado internamente para funciona. Todas essas atribuições, são
executadas pela atividade energética do fígado durante a madrugada
principalmente.

Porém, quando a atividade hepática está desequilibrada no caso


em deficiência funcional (deficiência de Yang), haverá problemas na
execução dessas tarefas. Independente da etapa que for prejudicada
no início ou fim dos processos, o sangue estará estagnado de toda forma.

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Quer dizer o sangue é metabolizado energeticamente pelo fígado
e qualquer problema que atinja o fígado criara consequências nele, que
inclusive, representa a estrutura hepática.

DEFI CI ÊNCI A DE YI N DO FÍGADO

O yin qi do fígado é originalmente representado por sua estrutura


energética e organicamente pelos hepatócitos principalmente.
Considerando a cronicidade do processo de desequilíbrio causado pela
irregularidade destacamos que a deficiência funcional do yin do fígado
se caracteriza pela alteração de forma de sua es deficiência de Yang e
estagnação de sangue.

ESTAG NAÇÃO DO YIN QI NO FÍ GADO

A estagnação de Yin no fígado surge do desequilíbrio energético


do baço pâncreas.

À medida em que o metabolismo dos alimentos é feito pelo sistema


digestivo, o índice produzido por essa atividade é enviado ao organismo
e ao fígado.

No fígado o índice proveniente do baço deve ser metabolizado


para ser transformado em outro modelo energético. Porém diante da
condição do Yin qi, que chega, a dificuldade que o fígado tem para
metabolizar esse nutriente, mostra as suas condições estruturais.

Isso significa que o Yin enviado pelo baço ao fígado está denso,
imperfeito e lento. Diante de uma condição de desequilíbrio já instalado
ou a se instalar.

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Por conta da alta densidade do Yin qi, o fígado acaba
acumulando esse modelo energético, caracterizando assim a
estagnação do Yin qi no fígado.

Este tipo de síndrome se mostra na esteatose hepática associada


a alterações de forma sistêmica como obesidade. No caso, o mais
importante é buscar saber a conexão ou conectividade desses 2 ou entre
esses 2 elementos.

ESTAGNAÇÃO DE SANGUE DO FÍGADO EM SISTEMAS


FISIOLÓGICOS

O sangue circula através dos vasos sanguíneos que caminham


juntamente com as energias dos meridianos. Juntos sangue e energia
nutrem e estimulam o corpo.

O fígado limpa e regenera o sangue durante a madrugada. Em


deficiência de Yang, essa função é comprometida. Logo, o sangue fica
denso e sem mobilidade. Essa condição caracteriza mais tarde a
estagnação de sangue do Fígado.

Esse padrão sindrômico inicialmente atinge áreas anatômicas


relacionadas com os meridianos de energia do fígado e vesícula biliar. O
sangue que circula nos vasos é influenciado por esses canais que passam
pela face lateral e mediado do corpo. Muitas vezes o sangue do fígado
denso está pronto para criar problemas nesses locais relacionados a
anatomia de seus meridianos.

No caso da vesícula biliar que se encontra na face lateral do corpo


pode apresentar estagnação de sangue sinalizada por meio de
problemas posturais e defeitos na marcha. A estagnação de sangue do

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Fígado na região do meridiano da vesícula biliar estabelece a retração
do compartimento lateral da cabeça e pescoço. Esses dois locais
quando atingidos por esse tipo de desequilíbrio estabelece inclinação
lateral do pescoço e cabeça como alteração.

No músculo trapézio o sangue estagnado diminui amplitude de


moimento e causa tensão muscular. A estagnação de sangue do Fígado
no músculo trapézio pode ser causada pela raiva ou indecisão.

No quadril a estagnação de sangue do fígado altera o fluxo de


energia para a articulação coxo femoral. Além disso essa condição
altera o fluxo da marcha, devido a retrações musculares causadas pela
deficiência de sangue adiante do local atingido pela estagnação.

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CICLOGENIA DO DESEQUILÍBRIO

Essência Zhi

1. Jing qi. A insuficiência de Jing qi é o padrão de desequilíbrio


energético criado originalmente pelo frio no rim, normalmente causado
pela sensação de insegurança e medo.

Essência Hun

2. Sangue. A dissociação energética do sangue é o padrão de


desequilíbrio criado originalmente pela irregularidade da energia do
fígado, normalmente causado pela sensação de frustração,
incoerência e raiva.

Essência Shén

3. Calor. O excesso de calor é o padrão de desequilíbrio energético


criado originalmente pela hiperatividade do Yang qi do coração,
normalmente causada pela instabilidade emocional e euforia.

Essência Yi

4. Yin qi. A estagnação de Yin qi é o padrão de desequilíbrio energético


criado originalmente pela densificação do Yin qi dos alimentos, causado
por problemas digestivos oriundos da sensação de imperfeição e
ruminação mental.

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Aspectos relacionados a atividade energética estão diretamente ligados
ao modo de funcionar do corpo humano numa condição anterior ao
que a maioria está acostumada a estudar ou mesmo perceber. Os
chineses perceberam a presença desses aspectos e criaram uma forma
de perceber sutil e bem refinada.

A natureza dos cinco elementos serviu de exemplo para o corpo se


transformar no ponto de referência mais importante de todos os
experimentados por eles. O cenário separou cada peça orgânica dentro
de um nicho especializado numa determinada tarefa.

Esses nichos na verdade são ambientes formados por órgãos,


vísceras e sistemas fisiológicos unidos por afinidade, que trabalham juntos
na produção, armazenamento e distribuição de energia ao corpo. Cada
nicho, representa um elemento e funciona de acordo com suas
capacidades.

A estrutura e função de cada componente orgânico segue


premissas cósmicas ligadas a causa e efeito. A formação de qualquer
composto químico e seu estado funcional estão sempre alinhados com
seus pares para juntos manterem a harmonia fisiológica.

Quando o equilíbrio é quebrado e o caos se instala o organismo


repercute o problema causando sinais próprios de cada nicho. Nesse
instante os eixos energéticos surgem para distribuir aos locais
predisponíveis os fatores patógenos. As vias utilizadas para esse contato
seguem os preceitos de afinidade criados pela identidade funcional de
cada parte interligada.

O padrão de desequilíbrio energético origina-se no órgão e


possivelmente é repassado a víscera acoplada. O desdobramento
original de cada um é replicada pelas partes que assimilam o

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desequilíbrio. Isso acontece principalmente entre peças do mesmo nicho
fisiológico.

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C APÍTULO 9 . C ONSTRUINDO O DIAGNÓSTI CO ENE RGÉTIC O

A forma de diagnóstico proposto pelos Cinco padrões de


desequilíbrio fundamenta-se na ideia de que existe para cada padrão
um estilo de desdobramento específico que segue a via do seu próprio
elemento ou essência. Contudo, mesmo específico, os padrões de
desequilíbrio obedecem a regras básicas essenciais ao contexto
fisiológico padrão.

A fundamentação desses contextos passa por algumas premissas


descritas abaixo, que devem ser levadas em consideração quando o
raciocínio for feito.

As energias matrizes são descritas de acordo com sua origem


primária. Isso significa que cada modelo energético é “do” órgão ligado
a ele. Quando o padrão de desequilíbrio está presente em outro
elemento e os sinais apontam que a origem do problema é mesmo do
órgão ligado a essa energia, consideramos que o fator patógeno do
órgão está causando problemas no outro elemento.

A distinção clássica entre do e no revela a face original da doença


na descrição da síndrome. E se, associarmos a essa condição, o
conhecimento sobre fisiologia energética temos uma via de raciocínio
pronta para explicar como tudo aconteceu.

Obviamente existirão casos em que os procedimentos não são tão


claros assim. Nesses, a análise deve ser realizada por eliminação
sindrômica.

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ALTERAÇÃO DE FORMA X DEGENERAÇÃO DA FORMA

Alteração e forma caracteriza a deficiência de Yin causada pela


estagnação. A função de circulação ou tecido lesados ainda se
encontram em situação de serem recuperados. Situação que não ocorre
quando há degeneração da forma.

A degeneração da estrutura Yin é causada pela Insuficiência de


Jing e nesse caso o tecido degenerado não recupera sua forma perdida
pela falta de energia ancestral. Sendo uma condição crônica e
possivelmente progressiva.

INSUFICIÊNCIA X DEFICIÊNCIA

A deficiência de Yang ou Yin caracterizam a dificuldade de se obter


suprimento adequado devido falta de substrato. No primeiro caso a
função fica comprometida e no segundo a forma. Mas nos dois casos a
terapêutica adequada consegue reverter os problemas.

A insuficiência de Jing caracteriza a degeneração da estrutura. Nesse


caso a estrutura perde continuidade por falta de energia ancestral. Se
isso ocorre, a forma é para sempre perdida.

MERIDIANO X ÓRGÃO E VÍSCERA

Os meridianos de energia são utilizados para o diagnóstico quando o


problema selecionado esta na superfície do corpo e marca
anatomicamente o trajeto de algum meridiano. Essa condição é bem
vista em casos unilaterais de eczema por exemplo, onde apenas um lado
do corpo é atingido, ou mesmo quando o acometimento seja bilateral

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mas a marca deixada segue a via do meridiano limitado numa faixa
específica.

O órgão ou víscera ligado ao meridiano poderá ou não estar


envolvido. Normalmente existe sim manifestações de seus progenitores,
principalmente quando o fato patógeno está diretamente relacionado
ao modelo de energia primário do órgão envolvido.

Por exemplo a estagnação de sangue no meridiano da vesícula


biliar, pode ser constada por dificuldade de dissociar cintura e problemas
no quadril, e por marcas roxas ao longo do meridiano na faixa lateral da
coxa. Essas marcas podem surgir aleatoriamente ou serem provocadas
por ventosa.

O sangue é o modelo energético primário do fígado que nutre a


vesícula diretamente. Assim sendo, a estagnação de sangue local trazida
pelo meridiano pode ser causada pela vesícula biliar. Nesse caso é
interessante analisar a língua e sinais e sintomas específicos relacionados
ao padrão de desequilíbrio.

Um problema no órgão ou víscera será distribuído por seus


meridianos. Quer dizer quando o desequilíbrio energético se configura, os
meridianos carregam aos seus pares o modelo energético com
problema. A capacidade de resistir ao agente patógeno determina se o
problema será ou não instalado ao longo do meridiano.

Os meridianos podem assimilar problemas locais e repassá-los ao


sistema desde que o problema seja forte o suficiente para alterar a
estrutura das energias locais. Por exemplo em casos de lesão muscular
quando os meridianos tendíneos são lesionados, o fator patógeno atinge
o meridiano principal para fazer parte do contexto energético
tradicional.

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Muitas vezes essa condição é sinalizada pela febre, dor constante e
sintomas ligados ao nicho envolvido que se iniciaram logo depois da
lesão muscular.

Problemas emocionais causam lesões musculoesqueléticas


quando a questão emocional está configurada no intimo do
temperamento pessoal e o corpo está por algum motivo fraco.
Normalmente atletas de alto desempenho sofrem com esse tipo de
problema. Pois estão sempre testando a linha do limite do esforço e
capacidade de resistir do corpo.

O exemplo clássico é o atleta Neymar Júnior, que sempre


apresenta lesões do compartimento latero-posterior da perna e pé
principalmente direito. A recorrência de lesões numa determinada área
mostra a incidência acontecendo por conta dos meridianos de energia
ali presentes.

E no caso do atleta em questão esse compartimento é gerido pela


Bexiga que comanda o impulso inicial da marcha e suspensão do joelho
e vesícula biliar que controla as fases da marcha e dissociação de
cinturas.

Lesões recorrentes nos músculos posteriores de coxa demonstra a


relação com a bexiga. A bexiga é sensível a dúvida causada pela
insegurança. E o yang qi da bexiga é o responsável por estimular a
contração desses músculos. E o Yin qi compõem a estrutura.

O movimento exagerado que leva ao estiramento mostra que q


estrutura está fraca. E provavelmente o Yang hiperativo. Mas a certeza
de que pelo menos a deficiência de Yin está presente organiza a rotina
mental para buscar subsídios que caracterizem a força emocional em
ação.

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Associado a esse tipo de lesão existe uma lista de fraturas no quinto
metatarso causado por trauma direto. Esse tipo de lesão é criado pela
fraqueza dos tendíneo musculares. E claro, dos ossos.

O tendíneo muscular fraco sinaliza que o corpo está em deficiência


de Qi e possivelmente de Jing. Excessos de treino e privação de sono
causam desgaste da energia ancestral. E a fratura recorrente demonstra
atraso na maturação óssea, típica de temperamento inseguro e
comportamento infantil.

Nesse caso específico do atleta Neymar suas motivações e


ambições são inexistente devido a sua insegurança e comodismo. Por
isso ele apresenta essa série de lesões repetitivas de um mesmo
compartimento.

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PASSO A PASSO

PASSO 1. Selecione o objeto a ser diagnosticado e retire dele as


características de acordo com os cinco padrões de desequilíbrio
energético.

Ex. A câimbra acontece devido ao acúmulo de radicais livres de ácido


lático na estrutura muscular. Essa condição orgânica se refere a
deficiência de Yang local.

PASSO 2. Aprofunde a análise buscando entender o contexto de outros


aspectos energéticos envolvi. Análise as condições da estrutura, observe
se há presença de sinais de degeneração ou alteração de forma simples.

EX. A câimbra é causada pela deficiência de Yang no músculo. Mas essa


deficiência pode ser criada pela dificuldade de a estrutura absorver
yang qi, devido há problemas na sua forma.

Em casos de obesidade o músculo acumula um volume maior de


água e gordura, o que caracteriza a deficiência e estagnação de Yin
que impede a entrada do Yang qi. Em casos neurológicos por exemplo,
a insuficiência de Jing pode estar presente na estrutura degenerada.

PASSO 3. Busque compreender os desdobramentos que levaram ao


problema. Para isso utilize a lógica apontada em cada padrão de
desequilíbrio descrito nos capítulos anteriores.

Ex. A câimbra causada pela deficiência de Yang na estrutura muscular


foi causada pela hipoatividade pulmonar. Para isso se confirmar é
necessário que algum problema respiratório seja apresentado associado
ou não com problemas intestinas e cutâneos.

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Se há problemas pulmonares é sinal de que a deficiência de Yang
do Pulmão seja a causa primária. Já que o Pulmão não consegue
absorver o Yang qi, ele acaba comprometendo outras funções como a
muscular.

Assim o diagnóstico energético é descrito como deficiência de


Yang qi (do pulmão) no músculo. Agora se caso o problema é local, quer
dizer a estrutura muscular está sendo muito utilizada e por isso não
consegue converter energia em contração, a deficiência de Yang é do
Músculo.

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FI SIOLOGIA INTEGRADA

PROCESSO INFLAMATÓRIO E AS ENERGIAS

Energeticamente o processo inflamatório é sistematizado pela


interação dos componentes de desequilíbrio organizados numa
plataforma intrínseca de causa e efeito onde se destaca a presença de
calor e consequente vasodilatação criada por agentes químicos de
histamina, prostaglandina e bradicinina.

O calor melhora o aporte sanguíneo (Xue) de nutrientes ao local,


oferecendo mais energia yang em forma de oxigênio e yin em forma de
ATP. A energia ancestral se mostra por duas vias distintas interligadas
através do sistema imunológico local do tecido e do próprio organizado
trazido ao local pelo próprio processo de injuria tecidual. Nesse instante
encontramos as 5 essências energéticas representadas no tecido pelos
componentes do processo inflamatório.

Força da injúria versus a resistência imunológica é o fiel da balança


causador do problema orgânico. Nesse caso se a injuria for mais forte do
que a capacidade do tecido em resistir ao processo patogênico instala-
se no local o desequilíbrio que energeticamente caracteriza o edema
devido a estagnação de yin (líquidos orgânicos e/ou sangue), alteração

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de forma provocada pelo edema, hipersensibiliza os nociceptores locais,
oferecendo dor constante que se agrava devido a intoxicação
provocada pelo acúmulo de radicais livres e metabólitos presos pelo
edema.

Isso tudo aciona o sistema imunológico que acaba enviando via


energia ancestral, componentes genéticos relacionados a forma e a
função (Hox), para averiguar a situação e poder resolver o problema
através da reparação tecidual. Que conta com a produção de fibrinas
inicialmente utilizadas para recepcionar as fibras de colágeno e elastina
produzidas pelos fibroblastos locais sob estímulo da essência Hun.
Mais uma vez a resistência tecidual é colocada a prova da força
da injúria, e se os agentes patogênicos forem mais fortes o processo
inflamatório atinge o estágio crônico, tornando o tecido pálido devido a
deficiência de sangue, o edema é residual e caracterizado pela
presença de líquido viscoso ou cristalizado, capaz de diminuir a
amplitude de movimento.
A dor constante é substituída pela dor ao movimento provocado
pela limitação do movimento articular ou a palpação. No local o
fibrinogênio estabelece uma arquitetura imperfeita para o repouso
desforme das fibras de colágeno e elastina. Esse processo altera a forma
dos tecidos e caracteriza a deficiência funcional do yin qi representado
pelas proteínas envolvidas.
A nível celular observa-se o estresse oxidativo oferecido pela
deficiência de yang nas mitocôndrias. O acúmulo de radicais livres
mostra a ineficiência da essência Po em realizar as trocas energéticas
entre os ambientes. A intoxicação local provoca então o desgaste
metabólico e isso consome mais energia ancestral do que o normal.

O consumo extra de energia ancestral pode provocar a


degeneração celular levando a apoptose ou em casos extremos o
desequilíbrio interno pode causar mutações e consequentemente

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câncer. Independente do caminho tomado pelo processo patogênico o
consumo extra de energia ancestral acelera o processo de
envelhecimento num espectro ainda micro, contudo a persistência da
injúria torna esse processo cada vez maior ou macrosistêmico.

Células inflamadas estimulam o sistema imunológico provocando


a divisão e replicação celular e consequente consumo de energia
ancestral demonstrado pela diminuição do tamanho dos seus telômeros.

Além disso a inflamação celular pode num certo momento atiçar


a revolta do sistema imunológico que acaba trabalhando a favor da
inflamação agravando mais ainda o processo de desgaste ancestral e
degeneração tecidual.

Os alimentos úmidos, o sedentarismo e o estresse são os principais


agentes inflamatórios do corpo.

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FISIOLOGIA INTEGRADA DO SANGUE

A estrutura material do sangue é formada pelo Yin qi dos alimentos,


representados fisicamente pelas hemácias, formadas energeticamente
pela atividade Shén no coração e pelo plasma constituído pela
atividade Zhi no rim. As duas partes consideradas filosoficamente de
“parte vermelha” e “branca" são conjugadas energeticamente pelo
fígado e colocados em circulação pelo coração.

O deslocamento do sangue transporta Yang qi representado pelo


oxigênio dos pulmões para os tecidos onde é liberado para estimular a
atividade celular. A atividade celular produz metabólitos tóxicos ao
corpo, esses são representados pelo gás carbônico e radicais livres - Xie
qi - que devem ser assimilados por capilares específicos para retornarem
às vias excretoras representadas pelas vísceras de qualidade funcional
Yang.

O Yang qi, representado pelo oxigênio, é captado pelos pulmões


e repassado ao sangue nos alvéolos para ser transportado aos tecidos
através das hemoglobinas que são proteínas presentes nas hemácias,
representantes do Yin qi no sangue. Nesse nicho funcional do sangue,
desempenhado pela nutrição tecidual, ainda encontramos o ferro como
sendo um outro agente energético Yang, responsável pela ligação do
oxigênio com a hemoglobina.

A vida média das hemácias no organismo é de 100 a 120 dias. Ao


final desse período suas membranas tornam-se frágeis, sinalizando ao
baço a necessidade de serem retiradas de circulação. Enquanto isso a
medula óssea trabalha sob influência e estímulo da energia ancestral
para formar novos glóbulos vermelhos a partir dos restos de hemácias

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envelhecidas que são destruídas por células fagocitárias do baço e
fígado principalmente.

A formação de novas hemácias combina com a alteração de


forma causada pela degeneração de estrutura Yin. A estrutura Yin
envelhecida serve de matéria prima para a formação de novos
pigmentos a partir do ferro retirado por ação de células fagocitárias do
baço e do fígado durante a madrugada. O ferro que sobra é utilizado
para formar novos pigmentos a partir de agentes energéticos
relacionados à essência Hun e Yi, que são biologicamente representadas
pelas vitaminas B12 e B6 (essência Hun) e fatores de transcrição presentes
na mucosa do estômago (essência Yi).

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SEÇÃO 4. PADRÕES DE
DESEQUILÍBRIO INTEGRADOS

PADRÕES DE DESEQUILÍBRIO CRUZADOS.

As energias matrizes fazem parte juntamente com as


energias secundárias do complexo orgânico. Cada um desses
modelos de energia fazem uma parte do que precisa para
colocar o corpo em ação.
O yang estimula ação, o yin nutre a estrutura e o
Jing, renova o complexo celular para favorecer o
desempenho. Entre a atividade e renovação da estrutura o
corpo produz calor e utiliza o sangue para se alimentar de
combustível fóssil digamos.
O pulmão gerencia o Yang, o Baço-pâncreas, o yin
e o rim, o Jing. O coração produz calor, e fígado limpa e
regenera sangue. Cada um desses modelos de energia estão
presentes em todos os órgãos, vísceras e tecidos.
Independente da matriz produtora de cada um
deles, os modelos de energia estão dentro das células para
executarem suas funções em conjunto. O todo é constituído
dessa forma, onde o yang estimula, o yin nutre, o Jing
regenera, o calor aquece e o sangue nutre.

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Durante o desequilíbrio as energias estarão da
mesma forma interagindo para provocarem a doença
orgânica. Por isso entendê-los durante esse momento é
fundamental.
O desequilíbrio energético do Baço-pâncreas altera
forma física. Tudo isso é relacionado ao Yin. Mas entre o
primeiro ponto de desequilíbrio e último, haverá participação
dos outros modelos de energia por consequência de seu
envolvimento com as atividades biológicas.
A tensão mental que sobrecarrega a atividade
digestiva, inicia o processo de desequilíbrio da função.
Contudo, a tensão transferida da mente para o corpo,
codifica exatamente na estrutura do baço sua mensagem.
A tensão mental compromete o Yang do Baço. O baço
com pouco Yang qi, diminui sua capacidade de produzir o Yin
qi nutritivo. Em ambientes tensos o Yang qi tem dificuldade de
estimular a função.
A deficiência de yang é consequência do problema
inicial criado pela tensão mental. Aqui percebam o início da
codificação sindrômica. O processo avança prejudicando a
estrutura e sua função que diminui, tem dificuldades de
produzir elementos digestivos como sais pancreáticos.
A insulina também é prejudicada e o organismo acaba
assimilando o problema a partir dos agentes bioquímicos da
terra. Os níveis de colesterol se elevam enquanto adipócitos
são produzidos.

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Alterações no fluxo glicólico alteram as taxas
metabólicas em todo canto. Os músculos e cérebro são alvos
que precisam de proteção. Por isso eles estocam energia
rápida em forma de glicose.
Mesmo assim sofrem as consequências de outro modo.
No caso eles estão diretamente envolvidos na causa. O
problema emocional usa o cérebro para perceber a
característica do pensamento e sentimento.
No cérebro o conteúdo de manifestação denso, é
assimilado por áreas ligados a essência Yi. A primeira delas é o
hipocampo relacionado a memória, ativada pela atividade
reflexiva.

O hipocampo e as áreas cerebrais de reflexão utilizam


acetilcolina e glutamato para assimilar o pensamento
repetitivo. A densidade das energias configura a mudança da
forma das rotas neuronais que diminuem cada vez sua
capacidade de se relacionar e fazer novos percursos. O
raciocínio fica monoideico.

Nos músculos a tensão mental assimilada, deposita-se na


estrutura proteica de actina e miosina. A informação que
chega provoca a tensão local das miofibrilas e diminui a
capacidade de contração muscular.

A estrutura muscular tensa diminui a obtenção de Yang


qi e isso compromete o funcionamento adequado de suas

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fibras. A deficiência de yang surge aumentando a tensão e
acaba participando do ciclo de estagnação de energia a
seguir.

O estado emocional desequilibrado cria no baço a deficiência de Yang


que produz o Yin qi do corpo denso. Esse circula pelas vias energéticas
codificando suas informações e criando bases de contato com cérebro,
músculos e tecido adiposo. No cérebro as rotas mentais congestionam-
se por conta da densidade da energia. Enquanto nos músculos o Yin qi
denso chega causando estagnação de Yin na estrutura.

No cérebro focos inflamatórios são criados pelos neurônios


atingidos pela umidade levando a problemas mais sérios adiante. O calor
da inflamação aciona agentes proteicos danosos ao tecido cerebral.
Enquanto os músculos diminuem sua capacidade de completar os
circuitos de amplitude de movimento.

O cérebro inflamado e músculos retraídos caracterizam um tipo de


deficiência de Yin característico. O caminho de desequilíbrio a seguir
atende os passos do tecido adiposo usado para estocar energia. A forma
altera-se agora em outro nível. O nível sistêmico.

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Os meridianos principais carreiam informações para
diversos setores do corpo, representando cada órgão
e víscera interno na superfície tecidual.
O movimento energético proferido pelos
meridianos estimula a contração muscular e promove
o equilíbrio estático do corpo. A atividade dos
meridianos de energia da Bexiga, Vesícula biliar e
Estômago são os principais responsáveis por essa
função externamente, já que os tecidos envolvidos são
supridos por outro modelos de energia, que chegam
por outras vias e formas.
A estrutura muscular é nutrida pelo Yin qi original
emitido pelo Baço-Pâncreas. O yang dos músculos
chegam do pulmão pelo sangue e meridianos
próximos. Enquanto o Jing é armazenado em
acupontos embriogênicos próximos a grandes grupos
musculares.
O Yin qi original sustenha a estrutura, enquanto o
Yang estabelece parte da função metabólica interna
e o Jing propicia a regeneração tecidual. Obviamente
que os procedimentos internos representados pelos
modelos de energia são complementados pelo sangue
que nutre as células e o calor formado durante os
desdobramentos metabólicos.
No exterior ocorre a circulação de energia
especializada em nutrir a estrutura dos tecidos locais e
estimular a função muscular. Os meridianos de energia

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da Bexiga, Estômago e Vesícula Biliar são responsáveis
por controlar o processo da marcha e postura estática.
Através desses meridianos os músculos são
estimulados pelo Yang qi a disparar potenciais de
ação condizentes com a necessidade do movimento.
Além do Yang qi, participam do processo da marcha o
sangue que chega pela Vesícula biliar principalmente
aos músculos da banda lateral do corpo e quadril.
O meridiano de energia do Estômago providencia
estabilidade ao movimento, através do Yin qi
depositado no ventre muscular da estrutura das
miofibrilas. Isso é realizado principalmente nos
músculos anteriores que participam da marcha
ativamente.
O Yang qi da bexiga chega para estimular o
tríceps surral para fazer o pé saltar e a perna subir.
Enquanto a força pra cima recruta outros meridianos
para execução da flexão de joelho, o meridiano da
vesícula biliar, regulariza a passada da perna oposta,
através de sua disposição de recrutar a contração
isométrica de grupos musculares ligados ao quadril e
tronco.
O yin qi depositado pelo meridiano do estômago
controla o movimento, estabilizando a contração dos
músculos da perna e abdominais. O tronco deixa de
fletir pra frente durante a passada enquanto a perna e

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o pé busca repouso no chão, para completar o ciclo
da marcha.
Durante os procedimentos energéticos o corpo se
desloca e o movimento é oferecido com ciclos de
contração e relaxamento de grupos musculares
específicos. Obviamente que internamente o
organismo continua executando seus procedimentos
para promover a contração e consequente movimento
do corpo.
Contudo, o grande agente controlador do
processo é o sistema energético. Esse controla os
contextos ligados a distribuição de energia mecânica,
transdução de informações para formação e liberação
de acetilcolina, regulação da concentração de cálcio
intramuscular e reparação da actina e miosina.
Os centros energéticos intramusculares organizam
a disposição dos agentes metabólicos regulares como
o Atp, creatina e oxigênio. A integração dos sistemas
energético e orgânico no sistema musculoesqulético é
ainda complementada pelos meridianos de energia
tendíneo musculares.
Esses meridianos mantem-se na superfície da pele
representando seus respectivos pares, dispostos bem
próximos a eles. Os MTM regulam os processos
bioquímicos do metabolismo celular dos músculos. São
eles, os responsáveis pela formação das fáscias e
aponeuroses.

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A contribuição dos MTM transformou o corpo
humano numa máquina de correr e transformar
energia. O metabolismo aeróbio utilizado pelos
músculos é consequência da atividade dos MTM. Além
disso o cérebro tomou forma para se tornar o que é por
conta desses meridianos que foram capazes de
otimizar o consumo e a transformação de energia por
parte do corpo. Já que com a formação e disposição
das fáscias e aponeuroses, o organismo passou a
controlar melhor o déficit de energia causado pelo
calor produzido pela atividade muscular intensa.
A estrutura muscular sofre avarias durante o
movimento. Além dec consumir energia, os músculos
são constantemente lesados e exigem por isso
reparação tecidual instantânea. O sangue se
responsabiliza de levar a lesão os agentes inflamatórios
e regeneradores relacionados.
A inflamação é orientada pela essência Shén,
enquanto a reparação é feita pela energia ancestral,
controlada pela essência Zhi. No local os processos de
reparação seguem a rotina traçada pela inflamação.
Visto com sinais de edema, dor, calor e rubor.
No caso da inflamação aguda os sinais podem ser
diagnosticados quanto a sua característica sindrômica
típica exposta pelo quadro.
O calor e o rubor causado pela histamina,
bradicinina e prostaglandina principalmente

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representa o calor em excesso, propositalmente
causado para dilatar os vasos e fazer o sangue chegar
com os agentes reparadores. O edema formado pelo
exsudato extracelular caracteriza a estagnação de Yin
qi no local.
O Yin qi nesse caso, caracteriza a alteração de
forma local, O termo Yin mostra exatamente a
consequência do produto paralisado, que pode ser
sangue ou líquidos em geral.
O estado inflamatório é então caracterizado pela
fase aguda com excesso de calor e estagnação de
Yin. Enquanto o sangue e o Jing qi chegam trazendo
seus agentes de reparação e energia extra para
subsidiar a vida dos tecidos locais e próximos.
Outro ponto importante para ser comentado
durante o processo de recuperação muscular, é a
participação dos meridianos tendíneo musculares.
Nesse caso os meridianos próximos ao problema sofrem
o mesmo nível de avaria que seus pares orgânicos. Os
mais distantes ligados a lesão pela própria
continuidade anatômica buscam auxiliar a
recuperação.
Os MTM que participam diretamente da lesão são
lesionados e normalmente perdem parte da
continuidade. Todo o processo inflamatório é
sinalizado por esses meridianos que no momento
traumático sinalizam centros de controle

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proprioceptivo próximos. A velocidade de contato
entre os ambientes energético e orgânico facilita a
conduta reparatória, além de potencializar a
recuperação esse mecanismo atua controlando o
gasto de energia ancestral.
A medida que o problema é controlado e a
reparação tecidual começa, uma série de outros
eventos começam atuar na região. O primeiro deles é
a atividade de reposição tecidual que necessita que
área esteja livre de toxidades como radicais livres e
exsudatos em geral.
Assim o Yang qi é recrutado para oferecer ao local
a força e informação necessária para eliminar a
sujeira. Os tendíneos coordenam essas etapas de
acordo com a sua própria recuperação.
A recuperação dos músculos depende do aparato
sistêmico, que chega estimulado por vias energéticas
relacionadas com os tendíneos. Enquanto as etapas de
cada parte da recuperação, não alcançadas pela
própria reparação da estrutura energética desses
meridianos.

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CAPÍTULO 10. COVID 19

A ano de 2020 ficou marcado na história por mais uma pandemia


causada pelo novo Coronavírus. Originado na China esse vírus da grande
família dos COVIDAE, surgiu na cidade Wuhan, aparentemente de forma
natural causando na população local sintomas de resfriado e em alguns
principalmente idosos, pneumonia idiopática.
O vírus utiliza como hospedeiro os morcegos ferradura muito
comuns na Ásia principalmente na China. Instalados no organismo desses
mamíferos o SARS CoV acaba assimilando suas características de
comportamento, dando assim a ele caracteres yin. Além disso a
capacidade de voo e o comportamento noturno facilitam o
deslocamento rápido do vírus, bem como sua resistência em períodos
noturnos.
O agente mutagênico providenciou os pontos de mutação viral
em novembro de 2019. Mesmo avisado por cientistas que estudam
cavernas de morcegos na China, dessa possibilidade, o governo
comunista chinês permitiu o ocorrido e ainda demorou comunicar os
agentes de saúde internacionais.
A cidade de origem Wuhan é um grande centro comercial de
passagem e deslocamento de pessoas de toda a China e parte do
mundo. Sendo uma cidade no centro sul da China que comporta
geograficamente uma bela posição de alcance por todas as vias fluvial,
aérea e trem, a cidade de Whuhan acaba contaminando muita gente
que dali levaria o vírus para outros países como Irã e Itália.
À medida que o tempo passou e nenhuma providência foi tomada
pelo governo as mortes começaram a acontecer e a cidade entrou em
quarentena. Com o mundo perplexo olhando os acontecimentos na
China, o vírus começou a transitar entre nós para fazer suas vítimas no
mundo todo.
A história por de trás dessa será naturalmente contada pelos
vencedores, por enquanto coloco o que penso e sei em parte. Por isso

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sigamos ao que interesse. Vamos ao próximo trecho para entendermos o
mecanismo fisiológico utilizado pelo Covid 19 para atuar dentro do
corpo.

FISIOLOGIA INTEGRADA

O Coronavírus é um vírus que surgiu por um desdobramento


mutagênico do morcego. E o morcego é um mamífero que vive no
escuro, portanto, com hábitos noturnos, tem preferência por clima mais
frio, sendo assim, apresenta característica Yin.

E essa identidade viral estará dentro da pessoa infectada,


independente de ser ou não assintomática. E o ponto em questão, é o
assintomático que já chegara com uma depressão silenciosa, pois há um
conflito íntimo despertado pela identidade energética do vírus.

Portanto, há um vírus de qualidade Yin com afinidade para atingir


o eixo pulmão-intestinos. A afinidade com a essência Po mostra o
caminho do desequilíbrio futuro obtido pelo contágio sintomático e
assintomático.

A essência Po realiza troca para promover a desintoxicação e essa


troca fica impedida no instante em que se está dentro de casa, isolado,
pois perde-se o ambiente de encostar, tocar e isso diminui as chances de
se produzir neurotransmissores relacionadas ao afeto que dependem do
toque e da troca.

Constrói-se um ambiente estressor cultivado pela dificuldade de


manter a convivialidade de antes será aprofundado pelo vírus que pode
estar em você e você é assintomático.
O processo de ser assintomático se faz grave, pois faz de nós
hospedeiros de um modelo de desequilíbrio em busca de atingir a

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essência Po através da via psicoenergossomática. A codificação dessas
energias causará problemas silenciosos no nicho do pulmão. Onde a
deficiência de Yang prevalece como causa primária.

As pessoas assintomáticas podem estar experimentando a


condição de apresentar um modelo de manifestação insatisfeito que
tem uma tendência ao isolamento. E a pessoa nunca sentiu isso antes,
parece não ser seu, como algo silencioso em que se vai levando a vida
e acha que normal porque as pessoas que você conversa também estão
sentindo. Então, constrói-se um novo normal até o processo de
introspecção – intoxicação - insatisfação se transformar em negativismo,
pessimismo.
O negativismo e o pessimismo são um passo para a tristeza. A
tristeza é uma emoção na qual se recolhe e não há prazer em olhar o
ambiente desencadeando em algum momento a melancolia que vai se
caracterizar por dias longos em que se quer somente dormir e isso levará
a depressão.

IDENTIDADE ENERGÉTICA

Existe uma identidade energética nesse vírus que esta diretamente


ligada a essência Po para criar o processo de intoxicação do corpo para
a consciência que se dá pela afinidade do vírus com o elemento metal
que por meio do órgão pulmão tem-se a absorção do vírus.

As células spike presentes nesse vírus tem afinidade com os


receptores de angiotensina 2 que são hormônios que regulam a pressão
arterial.
Então, é um receptor ligado ao coração que sustenta por seus
batimentos cardíacos a CRE Emocional que é onde ocorre todo o
processo metabólico das emoções. As emoções são metabolizadas pelo
coração e essas emoções quando crônicas tem o coração

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envolvido. Então, toda emoção crônica que vai acometer uma doença
mental vai pegar o coração.

Portanto, tem-se pulmão e coração envolvidos nessa situação em


que a identidade energética desse vírus adentra a estrutura energética
e prejudica inicialmente a essência Po e depois prejudica a
essência Shén.

Então, há uma integração de desequilíbrio que encaminhara o


processo de cronicidade emocional que começa na introspecção,
atributo do metal, e depois chega na extroversão, atributo do fogo.

Quando se tem um excesso de introspecção haverá uma


deficiência de extroversão. A introversão constrói a toxicidade que
levará a insatisfação, o negativismo, o pessimismo, a tristeza. Quando isso
ultrapassa os limites para se chegar ao ambiente do coração já se inicia
a melancolia para chegar à depressão.

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EIXO INTESTINO-PULMÃO

Alguns artigos científicos relataram achados de resquícios do


coronavírus nas fezes, então, o pessoal começou a investigar a função
intestinal e a microbiota dos pacientes que foram contagiados e
verificaram que existia um profundo problema instalado pela virulência
do Covid 19.
O vírus tem uma afinidade grande com a estrutura do pulmão que
é mais suscetível em pacientes cardíacos, com problemas pulmonar,
com inflamação crônica, obesidade, diabéticos.
E o pulmão quando é infectado vai naturalmente infectar o
intestino, então, nessa revisão de artigos demonstra-se estudos
onde quaisquer problemas de gripe vão levar a problemas no intestino.
Então, o vírus tem um eixo intestino-pulmão, portanto, o Covid consegue
mexer no pulmão, a priori, mas ele vai afetar o intestino matando as
células intestinais do bem e faz germinar bactérias negativas e a diarreia
é a principal sintomatologia.

Então, existe a comprovação do eixo pulmão-intestino onde


qualquer problema infeccioso ou virulento no pulmão vai levar a uma
alteração da microbiota por ressonância.

Alimentar-se de alho e cebola protege o intestino. Retirar açúcar,


glúten, lactose para proteger o intestino e não deixar a infecção descer
para o intestino porque quando ela chega lá, ela consome a imunidade
e aí é quando começa a adentrar a estrutura energética.

Existe uma estrutura física, biológica, tecidual, orgânica que é


mantida por uma estrutura energética, virtual e inorgânica. Então,
quando se tem um problema na estrutura física isso vai passar para a

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Alguns artigos científicos relataram achados de resquícios do
Coronavírus nas fezes, então, o pessoal começou a investigar a função
intestinal e a microbiota dos pacientes que foram contagiados e
verificaram que existia um profundo problema instalado pela virulência
do Covid 19.

O vírus tem uma afinidade grande com a estrutura do pulmão que


é mais suscetível em pacientes cardíacos, com problemas pulmonar,
com inflamação crônica, obesidade, diabéticos. E o pulmão quando é
infectado vai naturalmente infectar o intestino, então, nessa revisão de
artigos demonstra-se estudos onde quaisquer problemas de gripe
vão levar a problemas no intestino.
Então, o vírus tem um eixo intestino-pulmão, portanto, o Covid
consegue mexer no pulmão, a priori, mas ele vai afetar o intestino
matando as células intestinais do bem e faz germinar bactérias negativas
e a diarreia é a principal sintomatologia.

Então, existe a comprovação do eixo pulmão-intestino onde


qualquer problema infeccioso ou virulento no pulmão vai levar a uma
alteração da microbiota por ressonância.

Alimentar-se de alho e cebola protege o intestino. Retirar açúcar,


glúten, lactose para proteger o intestino e não deixar a infecção descer
para o intestino porque quando ela chega lá, ela consome a imunidade
e aí é quando começa a adentrar a estrutura energética.

Existe uma estrutura física, biológica, tecidual, orgânica que é


mantida por uma estrutura energética, virtual e inorgânica. Então,
quando se tem um problema na estrutura física isso vai passar para a
estrutura energética e vice-versa.

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Normalmente, a simbiose é mais da energia para o físico, mas
agora trata-se de um vírus que vai produzir problemas no pulmão, no
intestino, na pele, vai ter como principais sintomas a febre, diarreia,
pneumonia, rinite, faringite, perda de gustação e olfato que depois vai
para a estrutura energética.

TERAPÊUTICA BÁSICA

É preciso cuidar dos intestinos, da alimentação feita a partir de


cebola, alho, evitando glúten, açúcar, lactose, alimentos industrializados;
fazer exercícios de respiração diafragmática que produzida pela
consciência, pela vontade da pessoa tem a capacidade de provocar o
movimento indireto das vísceras abdominais, dos órgãos fígado e rim,
tem também, a partir da descida do diafragma, a capacidade de
fortalecer a musculatura pélvica e irrigar energeticamente com o sangue
os órgãos genitais e isso é importante para prevenção de doenças
infecciosas. Realizar 30 minutos de caminhada todos os dias. Beber muita
água.

A energia tóxica adentra a estrutura energética pulmonar fazendo


com que haja um acúmulo maior de radicais livres que representam a
toxicidade dos pensamentos que são a manifestação padrão da pessoa
que se torna negativa e pessimista aos poucos.

É preciso organizar uma linha de raciocínio coerente para viver


melhor, então, precisa pegar toda a crise devido a pandemia e começar
a resolver a partir de você. E essa resolução fortalece a sua autoestima
que começa a reverberar para as pessoas ao seu redor. Então, quando

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se começa a cuidar da sua vida a partir de princípios lógicos começa-se
a melhorar a qualidade dos pensamentos.
É preciso entender o passado, pois ali mora a realidade; usa-se a
introspecção para produzir uma ideia satisfeita, qualificada por realismo
e otimismo.

COMBINAÇÕES INTELIGENTES, PROTOCOLOS EFICIENTES

EXTROVERSÃO X INTROSPECÇÃO

A dificuldade que se tem em transformar em palavras e


expor isso através da linguagem para outra pessoa pode ser um
empecilho para você se manter estável e longe da depressão.
Quando se tem dificuldade em expor os nossos sentimentos e
pensamentos acumula-se toxicidade interna que é a base da
depressão.

E isso se provou em comunidades que moram no Alaska, elas


passam 6 meses sem sair de casa em uma época que é frio
extremo e não tem sol, e tem como hábito e cultura não
conversarem sobre seus problemas; a taxa de depressão e suicídio
lá é altíssima.

E segundo pesquisadores essa situação se dá pela


dificuldade que eles têm em falar sobre seus pensamentos e
sentimentos.

Se você não conversa com alguém sobre seus problemas,


você terá que resolvê-los sozinho e nós, humanos, não

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conseguimos resolver problemas sozinhos. E é trocando ideias que
vamos descobrindo como resolver os problemas.

O grupo de risco da depressão pós-Covid é: pessoa do


biotipo metal, problemas pulmonares crônicos, problemas
intestinais crônicos, problemas de pele crônicos, quem teve e tem
depressão.

Então, comece a falar sobre seus problemas que seja no


papel, mas o melhor é o contato com algum amigo que você
confie.
A condição do Coronavírus mudou a realidade de todo
mundo. É preciso buscar ajuda!

CIPE – CURTO PRAZO

1º Protocolo: objetivo de eliminar a informação do vírus


dentro de você

P7-R6
P7
P5
R2
VC15
VG20 (moxa)
E36 (moxa)

O P5 é responsável pela desintoxicação das energias


emocionais do pulmão.

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O R2 vai estimular o fortalecimento do sistema imunológico
produzindo uma informação capaz de resistir a essa informação
virótica.
O VC15 é o chacra diafragmático e quando estimulado
respira-se melhor.

CIPE – PULMÃO

2º Protocolo: se você apresenta algum problema pulmonar


e quer recuperar o pulmão, para isso precisa-se diferenciar o
problema:

- Problema na função pulmonar:

P7-R6
P7
P8
VC15
P2

O P8 melhora a cadência respiratória.


O VC15 é o chacra diafragmático.
O P2 limpa o pulmão retirando dele agentes tóxicos.

- Problema na estrutura pulmonar:

P7-R6
P7
R3

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P9

O R3 regenera a estrutura do pulmão quandoassociado ao


P9.
O BP3 tem relação com a energia Yin.
O VC15 é o chacra diafragmático.

Se você contraiu pneumonia tem-se um problema na função e na


estrutura.
Se você não tem preparo físico, fica cansado, ventilação pulmonar
comprometida tem-se problema na função pulmonar.

CIPE – EXTROVERSÃO E CRÍTICA

3º Protocolo: trabalhar a questão emocional estimulando a


extroversão, principalmente naquela pessoa tímida/introspectiva.

P7-R6
CS6-BP4
P7
O C3 é o ponto da alegria de viver, da extroversão.
O C5 gera feromônio, necessidade de contato.
O P8 gera a interação entre a essência Shen e a
essência Po estimulando a cadência respiratória.

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CAPÍTULO 11. SÍNDROMES NA PRÁTICA

CONTOS

O frio noturno comprime os ossos de quem não tem mais de onde


tirar. Os dias nublados forma longos demais aquele ano. A falta de
nutrientes, altera a forma do corpo que perde a capacidade de se
mover em busca dos ideais. A deficiência de Yin é geral. Há muito tempo
não fazem uma refeição decente por ali.

O problema é geral e a solução parece distante daquele povoado


esquecido do mundo. A respiração curta e as costelas aparentes
mostram o que está por de trás da pele. Os pulmões já não respiram com
alegria. A tristeza surgiu a tempos para intoxicar o ar que entra e não sai.
O problema é sério demais para pensar em cura. O negócio ali parece
não ter solução!

Sentado a porta que não se fecha está quem ainda tem forças. No
alto da colina as nuvens surgem trazendo um pouco de esperança. A
chuva que se aproxima traz consigo alguém que parece não ser
estranho. Os passos lembram alguém que há muito não se via por aqui.

Num instante de lapso, o corpo parece esquecer a condição de


deficiência de Qi e frio interno, para se aquecer. O coração responde ao
que vem vindo de cajado na mão e mochila presa as costas. Nem a tosse
seca parece atrapalhar o sorriso que se abre da boca quase sem dentes.

O cajado sujo de barro e as sandálias de palha mostram mais do


que podemos perceber daqui. O homem que chega parece saber do

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problema. Seus olhos cansados e focados mostram que desistir não é
uma opção.

A euforia motiva o coração a bater mais forte e firme. O sangue


circula produzindo calor. O calor que aquece a deficiência não faz
sentido por aqui. Por isso tudo continua como sempre foi. O homem
finalmente chega e parte para saber detalhes do que aconteceu por ali.

Os homens da vila se reúnem para contar os motivos do problema,


enquanto no quarto o escuro da noite toma forma mais uma vez.
Deitada e cansada a paciente continua sem previsão de alta. O homem
percebe pelo cheiro que vem de dentro. O aroma mostra mais do que
podemos enxergar daqui. Logo, ele pergunta sobre o caso, todos
assustam, mas ele continua.

No alto a chuva finalmente chega para substituir o seco pelo


úmido. A tosse continua, mas diferente agora. O sangue deficiente
parece estagnar os músculos que enfraquecem. A moxa aquece e faz o
Qi circular, imediatamente. Na mão esquerda agulhas trazidas de longe,
acertam o algo, na face a dor é estampada. A energia acaba de ser
introduzida com a força necessária para ativar o Yang do pulmão.

A tosse persiste, e a chuva começa, as janelas são fechadas,


enquanto o ponto B10 é punturado para trazer brilho ao olhar de quem
parece não estar ali. O manuseio é feito de olhos fechados. Os mestres
brindam do lado de fora mais um caso recuperado.

A noite cai e a chuva se vai. Na porta ele olha distante, tenta


lembrar de onde ele conhece aquele homem que mais parece com
quem não existe. Enquanto ele pensa, o ar muda de polaridade. O
aroma de antes é substituído por alguma poção. As janelas fechadas se
abrem para o dia que ainda não chegou.

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De longe o homem sem nome e endereço continua seguindo sua
jornada. No quarto a cura adormece novamente. Os pares não
percebem, mas as coisas estão diferentes a partir de agora.

TRAJETO

O caminho é mesmo assim tortuoso. Entre terrenos e colinas os passos


continuam iguais, as regras são básicas, segui-las garante o sucesso,
basta paciência por enquanto. O yang que desce da bexiga, estimula o
impulso do pé que sobe para o passo ser dado, A bússola acerta os
pontos, o cardeal chora sem saber do seu destino. O sentido das coisas
é mesmo esse!

Quem dita as regras não percebe muito além. O caminho é longo, o


destino está próximo demais para desistir agora. O ar que entra precisa
fazer sua parte. Continuar é preciso.

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No alto depois da colina a fumaça mostra o que se aproxima. A
má fé ainda persiste por aqui. Os dias serão complicados pelo visto.
Melhor se proteger enquanto o plano é traçado. O mestre dessa vez não
virá, o medo aparece, o frio do Rim comprime a coluna, os passos ficam
curtos de repente. Realmente todo cuidado é pouco!

O caminho secundário foi usado dessa vez. Com calma o coração


aquece o frio que o medo trouxe. A ânsia de mudar o destino motiva a
caminhada. O destino é logo ali. A noite chega trazendo seus segredos
por debaixo de panos velhos e cinzas.

Na entrada os portões se abrem sem cerimônia. O conhecem sem


saber quem ele é. A cura chega em silêncio. A taverna escondida mostra
sua cara num piscar de olhos. O relâmpago ilumina mais que a vela do
cérebro de quem governa. A luz é essencial para dar brilho e lustro a
inteligência.

O silêncio chega quando ele entra. O bar que serve de moradia


para alguns e desabafo para outros, percebe o problema. Quem entra
não quer mais sair. O balcão é limpo para servir o ilustre desconhecido.
O copo grande mostra a sede de quem andou muito para estar ali.

Amigos e inimigos se juntam para entender o motivo da visita.


Enquanto na escada de acesso aos quartos o chefe chega. No rosto as
marcas de mais um dia de trabalho honesto, nos pés a deformidade
ilustra a cultura do mal que um dia parece acabar. Uma flor de lótus é
entregue ao viajante.

Sem olhar pra trás ele percebe o movimento. Seus pensamentos


paralisam para interpretar os sinais invisíveis de quem se aproxima. O
destino mais uma vez coloca a prova seu conhecimento naquele lugar
que ninguém se conhece tão bem quanto ele.

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O chefe finalmente se aproxima. Os pés que limitam os passos
oferecem justificativa para quem sente dor demais para dizer verdades.
Na bolsa os ingredientes básicos para o trabalho são retirados, enquanto
mais um gole é dado. O copo é trocado e os pés punturados. A forma
disforme, parece ceder mediante o estímulo das agulhas.

O sinal emitido é registrado. Os genes respeitam a vontade de


quem não perde nenhuma batalha. A energia ancestral é modulada, os
pontos estimulados e a forma retomada bem ali na frente de todos que
olham sem acreditar. Os olhos fechados sabem mais do que se sabe.

Os Vasos maravilhosos representam a essência original do


contexto. Sua puntura é fundamental. Os pontos de entrada auxiliam o
contexto, enquanto o baço-pâncreas e o rim são estimulados próximo
ao maléolo. A receita aprendida com a prática escreve a teoria que
estudamos hoje.

O calor é usado para enaltecer o trabalho das agulhas. O aroma


é confundido com o que se fuma ali. Ópio e cannabis são utilizados para
anestesiar o local, o tempo parece ter parado ali naquele bar no meio
do nada. Quem chega não entra, quem sai não volta. A plateia é seleta.

A mágica acontece em tempo de um novo copo servir quem


ainda tem sede. O calor externo realmente interfere no interior. Os pés
voltam a forma original, os ossos quebrados e os ligamentos rompidos são
regenerados. O rim faz sua parte e o baço também. Afinal todos
dependem de Jing e Yin para a forma ser perfeita.

Os pés descalços são necessários por um tempo. As


recomendações são prescritas em papel de seda. O barulho que chega
mostra que preciso ir. O tempo se foi para trazer os soldados. Os cavalos

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e armaduras chegam tarde, ele consegue sair sem ninguém perceber
por onde nem quando. Até hoje falam que nunca esteve ninguém ali,
mas quem lá estava, sabe exatamente o que aconteceu.

Ele segue mais uma vez a passos largos ao destino!

O TEMPO QUE PASSA.

De volta a ativa, o soldado da paz caminha. As pernas que

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