Aspectos Da Surdez

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 12

Aspectos Biológicos da Surdez

Professora
Naclei Bianco
Objetivo

• Conhecer os funcionamento do aparelho auditivo;

• Compreender a Perda Auditiva em seus níveis, as suas causas e


os fatores de riscos na infância e na idade adulta.
Anatomia do Ouvido Humano
Anatomia do Ouvido Humano
A cóclea é a parte auditiva do ouvido interno. Um componente central
da cóclea, é o órgão de Corti, o órgão sensorial da audição. A função da
cóclea é converter as ondas sonoras mecânicas em impulsos elétricos
que são transmitidos as cérebro pelo nervo auditivo.
Classificação das Perdas Auditivas

Segundo a época de
Segundo a topologia:
surgimento:
- Perda condutiva
- Pré-lingual
- Perda neuro-sensorial
- Pós-lingual
Classificação das perdas auditivas
Perda Condutiva Perda Moderada
• Perda de audição por
transtorno de condução dificuldade para ouvir
e ou neuro-sensorial sons de 40 a 70 db,
• Perda Leve: dificuldade como: o latir do
para entender a fala e
alguns sons como o canto
cachorro, bebê
dos passarinhos, chorando, aspirador de
principalmente em locais pó e incapacidade de
com muito ruído.(25 a 40 compreender a fala.
db)

Perda Severa Perda Profunda


não ouvem sons
considerados muito altos
Pessoas com este tipo como uma máquina de
de perda auditiva não cortar grama, a turbina de
conseguem ouvir o um avião. Alguns sons
toque do telefone, extremamente altos são
compreender a fala, (70 audíveis, mas a
comunicação sem o
a 90 dB)
aparelho auditivo é
impossível.(acima de 90 dB)
Causas da Surdez
Fatores de risco para a surdez do bebê - 0 a 28 dias

• História Familiar - ter outros casos de surdez na família


• Infecção Intra-uterina - provocada por citomegalovírus, rubéola, sífilis,
herpes genital ou toxoplasmose
• Anomalias Crânios-faciais - deformações que afetam a orelha e/ou o canal
auditivo (p.ex.: duto fechado)
• Peso Inferior a 1.500 GR AO NASCER
• Hiperbilirubinemia - doença que ocorre 24 horas depois do parto. O bebê
fica todo amarelo por causa do aumento de uma substância chamada
bilirubina. Ele precisa tomar banho de luz e fazer exosangüíneo transfusão
• Medicação Ototóxicas - uso de antibióticos do tipo
aminoclicosídeos que podem afetar o ouvido interno
Causas da Surdez

• Meningite Bacteriana - a surdez é umas das conseqüências possíveis quando o


bebê tem este tipo de meningite;
• Nota Apgar menor do que 4 no primeiro minuto de nascido e menor do que 6
no quinto minuto - Todo bebê quando nasce, recebe uma nota, composta por
uma avaliação que inclui muitos fatores. Apgar era o nome do médico que
inventou o teste;
• Ventilação Mecânica Em Uti Neonatal por mais de 5 dias - quando o bebê teve
que ficar entubado por não conseguir respirar sozinho;
• Outros sinais físicos associados à síndromes neurológicas - p.ex.: Síndrome de
Down ou de Waardenburg.
Causas da Surdez
Fatores de risco para a surdez da criança - 29 dias a 2 anos

• Os pais devem observar se há atraso de fala ou de linguagem - aos 7 meses ele


já deve imitar alguns sons; com 1 ano já deve falar cerca de 10 palavras e com
2 anos o vocabulário deve estar em torno de 100 palavras;
• Meningite Bacteriana Ou Virótica - esta é a maior causa de surdez no brasil;
• Trauma de cabeça associada À perda de consciência ou fratura craniana
Medicação Ototóxica – uso de antibióticos do tipo aminoglicosídeos que
podem afetar o ouvido interno;
• Outros Sinais Físicos Associados à Síndromes Neurológicas - por ex.: Síndrome
de down e de waldemburg;
• Infecção de ouvido persistente ou recorrente por mais de 3 meses – otites.
Causas da Surdez
Fatores de risco para a surdez do Adulto
• Além daqueles encontrados nas crianças, os adultos podem adquirir a surdez
através de:
• Uso continuado de aparelhos com fone de ouvido (I-Pod, MP3, etc)
• Trabalho em ambiente de alto nível de pressão sonora
• Infecção de ouvido constante
• Tumores
• Traumatismos cranianos
• Distúrbios metabólicos (Menière)
• Presbiacusia
Referências

GOLDFIELD.M. Fundamentos em Fonoaudiologia: Linguagem. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 1998.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. A língua de sinais Brasileira – Estudos Lingüísticos. Porto
Alegre, Artmed, 2004.

Você também pode gostar