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Deficiência Auditiva

Deficiência auditiva é considerada como a diferença existente entre


a desempenho do indivíduo e a habilidade normal para a detecção
sonora de acordo com padrões estabelecidos pela American
National Standards Institute (ANSI - 1989).
Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde à
habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de
audição).
A audição desempenha um papel principal e decisivo no
desenvolvimento e na manutenção da comunicação por meio da
linguagem falada, além de funcionar como um mecanismo de
defesa e alerta contra o perigo que funciona 24 horas por dia, pois
nossos ouvidos não descansam nem quando dormimos.

Tipos de Deficiência Auditiva:


1. Condutiva :
Quando ocorre qualquer interferência na transmissão do som
desde o conduto auditivo externo até a orelha interna. A grande
maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida
através de tratamento clínico ou cirúrgico. Esta deficiência pode
ter várias causa, entre elas pode-se citar: C orpos estranhos no
conduto auditivo externo, tampões de cera , otite externa e
média, mal formação congênita do conduto auditivo, inflamação
da membrana timpânica, perfuração do tímpano, obstrução da
tuba auditiva, etc.
Sensório-Neural :
Quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão
das células ciliadas da orelha interna ou do nervo auditivo. Este
tipo de deficiência auditiva é irreversível. A deficiência auditiva
sensório-neural pode ser de origem hereditária como problemas
da mãe no pré-natal tais como a rubéola, sífilis, herpes,
toxoplasmose, alcoolismo, toxemia, diabetes etc. Também
podem ser causadas por traumas físicos, prematuridade, baixo
peso ao nascimento, trauma de parto, meningite, encefalite,
caxumba, sarampo etc.
Mista :
Quando há uma alteração na condução do som até o órgão
terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do
nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de
condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com
comprometimento menos intenso do que nos limiares de
condução aérea.
4. Central ou Surdez Central :
Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente,
acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas
manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão
das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos
de processamento da informação sonora no tronco cerebral
(Sistema Nervoso Central).
Em 1966 Davis e Silverman, os níveis de limiares utilizados
para caracterizar os graus de severidade da deficiência auditiva
são:
Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de
audição.
Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB
nível de audição.
Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB
nível de audição.
Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB
nível de audição.
Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB.
Entre os muitos instrumentos usados para comunicação não oral,
figura a linguagem dos sinais, criada por um monge beneditino
francês, morador de um mosteiro onde imperava a lei do
silêncio. Adotada há mais de cem anos, no Brasil é chamada de
Libras.
Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de
Surdos – Feneis, um indivíduo que já tenha nascido com
deficiência auditiva pode levar um ano para aprender a
linguagem. Já alguém que ouve bem ou que perdeu a capacidade
auditiva depois de adulto, pode levar um pouco mais de tempo
para aprender, por ter se habituado à linguagem oral.

Bibliografia:
BESS, F. H. E HUMES, L. E.; 1995 Audiology: The Fundamentals. Baltimore Williams &
Wilkins
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Coordenadoria de Estudos a Normas
Pedagógicas, O Que Você Sabe Sobre Deficiência Auditiva; Guia de Orientação aos
Pais, São Paulo, SE/ CENP, 1985.
MONDELLI, M. F. C. G. , BEVILACQU, M. C.; Estudo da deficiência auditiva das
crianças do HRAC-USP, Bauru-SP: subsídios para uma política de intervenção. Sinopse de
Pediatria; V.8, N.3 Ed. Moreira Jr; Outubro de 2002
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