ESTATUTO SOCIAL

ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA AMIGOS DA PRAÇA OTERO

PAIVA GUIMARÃES

Capítulo I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINALIDADE

Art. 1º o grupo de moradores em conjunto de vontade e esforços cria a

entidade civil sem fins lucrativos, de duração de tempo indeterminado, a
qual, na ocasião, recebe o nome de ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA
AMIGOS DA PRAÇA OTERO PAIVA GUIMARÃES, no foro da
cidade de Guaíba/RS, com sede provisória na Av. Vasco Alves Pereira, n.º
78, Bairro Fátima, CEP 92700-065, Guaíba/RS.

Art. 2º A ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA AMIGOS DA PRAÇA

OTERO PAIVA GUIMARÃES visa melhorar a qualidade de vida de
seus associados e da comunidade local em geral, defendo-os; organizando-
os e desenvolvendo trabalho social junto aos idosos, jovem e crianças,
distribuindo aos mesmos, gratuitamente benefícios alcançados junto aos
Órgãos Municipais, Estaduais, Federais e a Iniciativa Privada, bem como
zelar pela manutenção e organização da praça denominada Otero Paiva
Guimarães.

Art. 3º A Associação tem como objetivos principais:

I – Promover atividades variadas conforme os interesses de seus associados

em favor da coletividade;

II – Incentivar e promover a cultura, lazer e esporte na comunidade;

III – Incentivar e promover a assistência social em favor da comunidade;

IV – Celebrar convênios e acordos com instituições públicas ou privadas,

nacionais, internacionais com objetivo de buscar apoio e recursos para
desenvolver as atividades fins;
V – Promover oficinas e palestras sobre temas que possam ajudar os
cidadãos da comunidade a obter conhecimento sobre empreendedorismo e
cultura financeira;

VI – Promover a criação e manutenção de uma horta comunitária, a fim de

distribuir frutas e legumes naturais à população;

VII – Incentivar a doação de roupas e alimentos visando à criação de um

banco comunitário, cujo objetivo é atender a população mais carente;

VIII- Promover a criação de um cadastro de moradores locais, em situação

de vulnerabilidade, para receber a doação dos alimentos e roupas
adquiridos pela associação;

IX - Realizar a manutenção e limpeza da Praça Otero Paiva Guimarães,

possibilitando a sua utilização pela comunidade local;

X – Promover o trabalho dos artistas locais como: teatro, artesanato,

música, tradicionalismo, grafite e outras;

XI- Criar projetos literários e a hora do conto para atender as crianças e

adolescentes auxiliando no desenvolvimento da língua portuguesa
alfabetização;

Parágrafo único: para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nela

previstas se dará mediante execução direta de projetos, programas, planos
de ações, por meio de doação de recursos físicos, humanos, insumos e
financeiros, bem como pela prestação de serviços intermediários de apoio
ou parceria com outras entidades e iniciativa privada e pública.

Art. 4º No desenvolvimento de suas atividades, a Associação observará os

princípios administrativos da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, economicidade e eficiência e não fará qualquer discriminação
de raça, gênero, cor ou religião.
 Capítulo II

DOS ASSOCIADOS

Art. 5º O quadro social será composto de um número ilimitado de

associados, pessoas físicas, por livre adesão, admitidos mediante o
preenchimento de ficha de associados e pagamento de contribuição mensal,
ficando aptos para exercício dos direitos e deveres em igualdade de
condições aprovados pela Assembleia Geral.

Art. 6º São direitos dos associados efetivos quites com suas obrigações
sociais:

I – Votar e ser votado para os cargos eletivos;

II - Participar das Assembleias Gerais;

III- Propor ideias e apresentar novos projetos para a associação.

IV – Participar das atividades desenvolvidas pela associação;

Art. 7º São deveres dos associados:

I- cumprir as disposições estatutárias e regimentais;

II- acatar as decisões da Assembleia Geral;

III- contribuir para a consecução dos objetivos da entidade e zelar pelo seu
nome e integridade.

IV – manter seus dados cadastrais como endereço, redes sociais e telefone

de contato devidamente atualizados.

Art. 7º É permitida a cumulação de cargos quando não houver

incompatibilidade.

Art. 8º Os associados não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelos

encargos da instituição, nem podem utilizar seu símbolo ou nome, salvo se
expressamente autorizado pela Diretoria.
Art. 9º Os associados não respondem pelas obrigações assumidas pela
associação;

Art. 10º A Associação não distribui, entre seus associados, conselheiros,

diretores, doadores, colaboradores eventuais excedentes operacionais,
brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcela de
patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades.

Art. 11º A qualidade de associado perde-se:

a) pela exclusão.
b) pela demissão.
c) Pela extinção da Associação na forma prevista no seu estatuto.

Art. 12º São motivos que levam a exclusão da qualidade de associado:

I – A prática de atos lesivos aos interesses e fins da associação ou que

possam prejudicar ou denegrir sua imagem;

II – A violação premeditada e intencional das regras do presente estatuto e

seus regulamentos, bem como das obrigações sociais;

III – Após a inadimplência reiterada das contribuições pelo associado

durante 04 meses, sendo realizada a notificação do associado para que no
prazo derradeiro de trinta (30) dias quite ou parcele seu débito.

Parágrafo primeiro: Não havendo quitação ou parcelamento do débito no

prazo previsto no artigo anterior o associado será excluído mediante
aprovação da maioria simples da Diretoria.

Parágrafo segundo: Deverá haver comunicação da decisão de exclusão ao

associado, o qual terá o prazo de quinze (15) dias, contados da notificação,
para interpor recurso em face da decisão.

Art. 13º Determinada a exclusão do associado nos termos do art.12,

somente a Assembleia Geral poderá readmitir o associado mediante
aprovação de 2/3 dos presentes na Assembleia Geral.
Art. 14º Ninguém será obrigado a permanecer associado, podendo os
associados pedir demissão por meio de declaração escrita e encaminha a
Diretoria da associação.

Capítulo III

DA ADMINISTRAÇÃO E DA ORGANIZAÇÃO

Art. 15º São órgãos da administração da associação:

I – Assembleia Geral;

II – Diretoria Executiva;

III – Conselho Fiscal;

Art. 16º A associação não remunera seus dirigentes pelos serviços

prestados, nem mesmo os dirigentes executivos.

Capítulo IV

DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 17º A Assembleia Geral é o órgão soberano da Associação, sendo

composta pelos associados em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 18º Compete a Assembleia Geral:

I – eleger e destituir os membros da Diretoria e Conselho Fiscal;

II – admitir e excluir associados;

III – decidir sobre alterações ou emendas no Estatuto por maioria

qualificada;

IV- instituir e alterar regulamentos e regimentos internos;

V – decidir sobre a necessidade de alienar, transigir, hipotecar ou permutar

bens da associação;
VI – decidir sobre a extinção da associação, conforme os termos
estatutários;

Parágrafo único: A destituição dos administradores somente ocorrerá

quando for aprovada por votação de 2/3 dos presentes na Assembleia
convocada especialmente para essa finalidade, sendo necessária a presença
da maioria absoluta dos associados em primeira convocação e de mais de
1/3 dos associados nas convocações posteriores.

Art.19º A Assembleia Geral se realizará anualmente para:

I – aprovar as propostas de programação anual da Associação

II – analisar e aprovar relatório anual da gestão, submetido pela Diretoria;

III – avaliar, debater e homologar a prestação de contas e balanço

patrimonial aprovado pelo Conselho Fiscal, referente ao exercício anual.

Art. 20º A Assembleia Geral poderá ser convocada de forma extraordinária,

quando convocada pela:

I – Diretoria

II- Conselho Fiscal

III – por requerimento devidamente fundamentado de 1/5 dos associados

em dia com as obrigações sociais.

IV – Pelo presidente;

Art. 21º A Assembleia Geral será convocada mediante publicação em

jornal de grande circulação na cidade com antecedência de quinze (15) dias
e se iniciará somente com o quórum de 1/3 dos associados na primeira
convocação e com qualquer número de associados na segunda convocação.

Art. 22 Todas as decisões serão tomadas de forma democrática por maioria

simples, salvo quando existir previsão ao contrário no estatuto.
 Capítulo V

DA DIRETORIA

Art. 23 A Diretoria será eleita em Assembleia Geral, com mandato de dois

(02) anos, podendo haver reeleição, tendo a seguinte composição:
Presidente, Vice-Presidente, Assistente Geral, Secretário I, Secretário II,
tesoureiro I e Tesoureiro II.

Parágrafo Primeiro: os membros da Diretoria não recebem salário ou

remuneração pelo desempenho das atividades.

Parágrafo segundo: Fica autorizado o reembolso das despesas realizadas

para desempenho do cargo quando apresentadas as notas fiscais e recibos.

Art. 24º Compete à Diretoria:

I – elaborar as propostas de programação anual da associação, submetendo

para apreciação na Assembleia Geral;

II – executar os projetos e programas aprovados em Assembleia Geral;

III – organizar e apresentar o relatório anual das atividades propostas em

Assembleia Geral;

IV – reunir-se com instituições públicas e privadas para pleitear recursos

visando a realização das atividades de interesse da associação;

V – regulamentar Ordens Normativas e emitir Ordens Executivas para

disciplinar as atividades internas da associação;

VI – firmar convênios, contratos e termos de parceria com entidades

públicas e privadas, tendo como objetivo perfectibilizar os projetos criados
pela associação.

VII – receber o pedido de demissão dos associados;

VIII – realizar coordenação, monitoramento e avaliação dos departamentos

ou núcleos criados na associação para atender os projetos e programas;
Art. 25. Os membros da Diretoria deliberarão em colegiado, reunindo-se
quantas vezes for necessário, sob convocação do Presidente ou por maioria
dos integrantes.

Art. 26º Compete ao Presidente:

I – representar os interesses da associação ativa e passivamente, judicial ou

extrajudicialmente;

II – contratar, distratar, abrir, movimentar e encerrar contas bancárias da

associação;

III – cumprir e fazer valer as regras do presente estatuto;

IV- convocar e presidir as reuniões da Diretoria, bem como a Assembleia

Geral;

V – delegar poderes, nomear procuradores para fins de representação da

associação;

VI- Representar a associação ou nomear representante para reuniões com o

Poder Público ou iniciativa privada ou outros eventos de natureza social;

VI – coordenar junto com o Vice-Presidente a realização dos projetos fins

da associação;

Art. 27º Compete ao Vice-Presidente:

I – Substituir o presidente em sua ausência ou impedimento, representando

os interesses da associação;

II – assumir o mandato, em caso de vacância, até a data de seu término;

III – prestar apoio e colaboração geral aos projetos da associação;

IV – Coordenar as atividades e execução dos projetos;

Art. 28º Compete ao Assistente Geral:

I – assistir diretamente o Presidente e Vice-Presidente na execução dos

projetos sociais desenvolvidos;

II – administrar as redes sociais da associação;

III – realizar o cadastro dos associados;

IV – organizar a agenda do Presidente.

Art. 29.º Compete ao 1º Secretário:

I – secretariar as reuniões da Diretoria e Assembleia Geral;

II – redigir atas, ofícios ou memorandos;

III – supervisionar as trabalhos da tesouraria com objetivo de manter a

transparência das contas da associação.

IV – organizar o quadro funcional para elaboração de projetos;

Art. 30º Compete ao 2º Secretário colaborar com o 1º Secretário em suas

funções, bem como substituí-lo em suas faltas e impedimentos.

Art. 31º Compete ao primeiro tesoureiro:

I – manter o controle rigoroso sobre a situação financeira e orçamentária da

associação;

II – prestar conta dos trabalhos realizados e os valores gastos na gestão

financeira perante a Diretoria e o Conselho Fiscal.

III – arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas,

auxílios, doações; mantendo organizada a contabilidade da associação;

IV – Manter atualizados os documentos jurídicos da associação;

V – pagar as contas autorizadas pelo Presidente;

VI- apresentar relatório trimestral das receitas e despesas da associação;

VII- apresentar os Conselho Fiscal os relatórios de desempenho financeiro

e operações de crédito realizadas;

VIII – Conservar de forma organizada e sob sua guarda os documentos da

tesouraria.

Art. 32º Compete ao 2º Tesoureiro colaborar com o 1º Tesoureiro em suas

atividades, bem como substituí-lo em suas faltas e impedimentos.

Parágrafo primeiro: Compete ao tesoureiro e ao Presidente, em exercício,

conjuntamente, assinar cheques, contratos, convênios e demais documentos
relacionados à gestão financeira da associação.

Capítulo VI

DO CONSELHO FISCAL

Art. 33º O Conselho Fiscal será composto por seis (04) quatro membros
eleitos em Assembleia Geral, sendo três (02) titulares e dois (02) suplentes,
com mandato igual ao da Diretoria.

Parágrafo único: Havendo vacância do cargo de Conselheiro Fiscal, o

mandato será completado pelo suplente.

Art. 34º Compete ao Conselho Fiscal:

I – examinar os livros da associação;

II – verificar, opinar e emitir parecer sobre os balanços e relatórios

financeiros das operações patrimoniais da associação;

III – solicitar ao tesoureiro a documentação comprobatória das operações

econômico-financeira realizadas associação;

IV – convocar em caráter extraordinário e justificado a Assembleia Geral;

Parágrafo único: O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente a cada três

(03) meses e de forma extraordinária sempre que for necessário.
 Capítulo VII

DO PATRIMÔNIO

Art. 35º o patrimônio da ASSOCIAÇÃO AMIGOS DA PRAÇA será

constituído e mantido por:

I – contribuições dos associados;

II – doações, legados e heranças;

III – rendimentos de aplicações de seus ativos financeiros e outros;

IV – bens e direitos de rendas patrimoniais;

V – bens e direitos originados das atividades exercidas pela associação;

VI – outras fontes patrimoniais

Art. 36º Todo o patrimônio e receitas da associação deve ser revertido nos
objetivos a que se destina a associação, com exceção dos gastos necessários
para sua manutenção e funcionamento administrativo.

Art. 37º A associação adotará as práticas de gestão administrativas para

coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios
financeiros pelos dirigentes da entidade.

Art. 38º No caso de dissolução da Associação, o respectivo patrimônio

líquido será transferido para outra pessoa jurídica qualificada nos termos da
lei 9.790/99, que preferencialmente tenha o mesmo fim social.

Capítulo VIII

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 39º a prestação de contas da associação observará:

I – os princípios fundamentais da contabilidade e as Normas Brasileiras de

Contabilidade;
II – a publicidade, pelos meios eficazes, do encerramento do exercício
fiscal, relatórios de atividades e demonstrações financeiras, incluindo as
certidões negativas de débitos juntos ao INSS e ao FGTS;

III – realização de auditoria interna e, se for necessário, auditoria externa

para verificação dos balanços;

IV – a prestação de contas de todos os bens de origem pública recebidos

será feito conforme os termos do art. 70, parágrafo único, da Constituição
Federal.

Capítulo X

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 40º O exercício social da Associação coincidirá com o dia da sua

primeira reunião de constituição de Diretoria Executiva e Conselho Fiscal,
qual seja no dia 17 de setembro de 2021.

Art. 41º As eleições ocorrerão a cada dois (02) anos, sempre no dia 17 de
setembro, com posse no mesmo dia. Em caso de chapa única, por
aclamação, e, havendo mais chapas, por maioria de votos.

Parágrafo único: as eleições serão convocadas no mínimo com 45 dias de

antecedência e as chapas terão sua inscrição com um mês de antecedência
da eleição.

Art. 42º A Associação obedecerá aos seguintes princípios:

I – princípio da livre associação – aberta a todas as pessoas que tenham

interesse de participar e aceitar as responsabilidades de associado, sem
discriminação social, racial, política, religiosa e de gênero;

II – princípio da gestão democrática, na qual seus associados participam

ativamente na tomada de decisões;

III- princípio da participação econômica dos associados, os quais

colaboram de forma equitativa e realizam o controle democrático da
associação;
IV – princípio da autonomia e independência, pois a Associação é
autônoma, de ajuda mútua, controlada por seus associados com relação às
atividades desenvolvidas e as verbas repassadas;

V – Princípio da educação, formação e informação, cujo objetivo é

proporcionar educação e formação e informação aos associados e
comunidade em geral;

VI – Princípio do interesse pela comunidade, tem como objetivo buscar

melhorias e auxiliar no desenvolvimento social e cultural da comunidade
local.

Art. 43º A extinção da Associação somente será possível por decisão da

Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada para essa
finalidade, devendo contar com 2/3 de seus associados quando se tornar
impossível a continuação de suas atividades.

Art. 44º O presente estatuto poderá ser reformado, a qualquer tempo, por
decisão de 2/3 da maioria absoluta presente na Assembleia Geral
convocada para este fim, e entrará em vigor na data do seu registro no
cartório.

Art. 45º o estatuto da Associação contém itens obrigatórios, conforme

previsão do art. 54 da Lei n.º 10.406/2002.

Art. 46º os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e ratificados em

Assembleia Geral.

Art. 47º Fica eleita, desde já, a Comarca de Guaíba/RS para dirimir
quaisquer dúvidas oriundas do presente estatuto.

Guaíba, 17 de setembro de 2021.

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Presidente
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Secretária

Rodrigo Ussenco Nunes

OAB/RS 99.343