Acompanhamento X Atendimento Familiar

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MDULO I

IRACI DE ANDRADE
DRA. SERVIO SOCIAL

ACOMPANHAMENTO
E
ATENDIMENTO
FAMILIAR

Configura-se

Configura como

como um ato

um processo
continuado

ACOMPANHAMENTO
FAMILIAR

ACOMPANHAMENTO FAMILIAR
O QUE ?
um conjunto de intervenes desenvolvidas em
servios continuados, com objetivos estabelecidos,
que possibilitam famlia acesso a um espao onde
possa refletir sobre sua realidade, construir novos
projetos de vida e transformar suas relaes
sejam elas familiares ou comunitrias.

ACOMPANHAMENTO FAMILIAR
O QUE ?
um processo tecnicamente qualificado;
Executado por profissionais de nvel superior;
Com base em pressupostos ticos, diretrizes
terico-metodolgicas, conhecimento do territrio
e das famlias que ali residem.

O acompanhamento familiar inicia-se aps


deciso

conjunta

da(s)

famlia(s)

do(s)profissional(is) sobre necessidade, desde


que a famlia esteja de acordo e esclarecida
sobre compromissos que ambas as partes
assumem.

ACOMPANHAMENTO FAMILIAR
OBJETIVO
Enfrentar situaes de vulnerabilidade social;
Prevenir ocorrncia de riscos e, ou violao de
direitos;
Identificar e estimular as potencialidades das
famlias e territrios;
Afianar seguranas de assistncia social;
Promover o acesso a famlia e seus membros a
direitos.

ACOMPANHAMENTO FAMILIAR
CARACTERIZAO
Trata-se de um processo de carter continuado;
Por um perodo de tempo determinado;
Os objetivos so definido a partir das
vulnerabilidades

potencialidades

apresentadas pelas famlias e seus territrios;


Precedido de busca ativa no territrio;

ACOMPANHAMENTO FAMILIAR

COMO SE ORGANIZA?
PODE SER:
1. Particularizado - destinando-se somente a uma
famlia;
2. Em grupo quando dirigido a um grupo de
famlias
similares;

em

situaes

de

vulnerabilidade

ACOMPANHAMENTO FAMILIAR
COMO SE ORGANIZA?
A. desenvolvimento de encontros com as famlias reunidas
em grupo com vulnerabilidade similares;;
B. elaborao de um Plano de Acompanhamento Familiar,
no qual constaro os objetivos comuns e especficos a
serem alcanados pelos participantes;
C. a realizao de mediaes peridicas com os tcnicos,
para monitoramento e avaliao do processo de
acompanhamento, efetividade da interveno, ampliao
da capacidade protetiva e estabelecimento de novos
compromissos, quando for o caso;
D. Insero em aes do PAIF, conforme necessidades.

TERRITRIO
O

profissional

responsvel

pelo

acompanhamento familiar deve fazer uma


leitura do territrio de vivncia da
famlia,

buscando

compreender

as

caractersticas, riscos, vulnerabilidades e


potencialidades presentes no territrio.

FAMILIAS PRIORIZADAS
PELO PAIF
- Famlias contrarreferenciadas ao CRAS, pelo
Centro de Referncia Especializado de Assistncia
Social (CREAS);
- Famlias com beneficirios do Benefcio de
Prestao Continuada (BPC) de at 18 anos, fora
da escola;

FAMILIAS PRIORIZADAS
PELO PAIF
- Famlias
cujo
descumprimento
de
condicionalidades do Programa Bolsa Famlia
(PBF);
- Famlias do Plano Brasil sem Misria;
- Demais famlias que, segundo avaliao dos
profissionais,

O atendimento prioritrio s famlias em


descumprimento de condicionalidades
previsto no Protocolo de Gesto Integrada
de Servios, Benefcios e Transferncia de
Renda no mbito do Sistema nico de
Assistncia Social SUAS.

ATENDIMENTO
FAMILIAR

ATENDIMENTO FAMILIAR

O QUE ?
O atendimento necessariamente a
incluso no servio, sendo que a partir
dele que h identificao da necessidade
de

iniciar

processo

acompanhamento familiar.

de

ATENDIMENTO FAMILIAR

Refere-se a ao imediata de prestao ou


oferta de ateno s famlias pelo PAIF,
por meio da:
acolhida,
ao particularizada,
encaminhamento
ao comunitria,
oficina com famlias,

ATENDIMENTO FAMILIAR

PODE SER:

PARTICULARIZADO
COLETIVO

ATENDIMENTO
PARTICULARIZADO

Atendimento prestado pela equipe


tcnica do CRAS s famlias algum
de seus membros ou todo o grupo
familiar aps a acolhida, de modo
individualizado.

ATENDIMENTO
PARTICULARIZADO
Esse tipo de atendimento deve ser realizado em
casos extraordinrios e objetiva conhecer a
dinmica familiar e prestar um atendimento
mais especfico s famlias (casos de suspeita de
situaes de violao de direitos, conhecimento
das

causas

de

descumprimentos

condicionalidades do PBF).

de

acolhida de uma famlia ou indivduo;

escuta e prestao de orientaes famlia;

escuta e encaminhamento da famlia para a


rede socioassistencial ou para outras polticas
pblicas;

resolver

problemas

recebimento de benefcios;

relacionados

ao

realizar cadastramento ou atualizao cadastral


do Cadnico,

visitas domiciliares realizadas pelos tcnicos


dos CRAS, etc.

ATENDIMENTO COLETIVO:
AO COMUNITRIA
Consiste no desenvolvimento de atividades voltadas
dinamizao das relaes no territrio, a fim de :
promover a mobilizao social e o protagonismo da
comunidade,
fortalecer os vnculos entre famlias do territrio,
desenvolver
comunitria.

sociabilidade

organizao

ATENDIMENTO COLETIVO:
OFICINAS COM FAMLIAS
So encontros previamente organizados, com
objetivos de curto prazo a serem atingidos,
com um conjunto de famlias, sob a conduo
de tcnicos de nvel superior do CRAS, com o
intuito de suscitar uma reflexo sobre um tema
de interesse das famlias.

TRABALHO SOCIAL COM FAMLIAS NO MBITO DO PAIF


Atendimento s Famlias

Acompanhamento Familiar

Insero do grupo familiar, um ou mais de seus Conjunto de intervenes desenvolvidas com uma
membros, em alguma(s) ao (es) do PAIF.
ou mais famlias, de forma continuada, com
objetivos estabelecidos, que pressupe:
Plano de Acompanhamento Familiar,
Mediaes Peridicas,
Insero em aes do PAIF,
Alcance gradativo de aquisies e superao
das vulnerabilidades vivenciadas.

Atendimentos
Particularizados

Acolhida,
Aes Particularizadas

Encaminhamentos:
Cadnico (atualizao,

cadastramento
no
Cadnico e acesso ao

PBF)
Servios da PSB e PAEFI
(CREAS),
Servios
de
outros
Setores,

Atendimentos
Coletivos

Acompanhamento
Familiar
Particularizado

Acompanhamento
Familiar em Grupos

Acolhida
em Foco em somente uma Foco em um grupo de
Grupo,
famlia.
famlias que vivenciam
Oficinas
com
vulnerabilidades ou tm
Famlias,
demandas similares.
Aes
Comunitrias

REFERNCIA BIBLIOGRFICA
BRASIL. MDS. Secretaria Nacional de Assistncia Social. O CRAS que
temos, o CRAS que queremos. Volume 1. Orientaes Tcnicas. Metas
de Desenvolvimento. Perodo 2010/2012. Braslia, 2011.

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