Projeto TCC Ariana

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 20

PERCEPÇÃO DAS MULHERES DO MUNICÍPIO DE SÃO JERÔNIMO

SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER DURANTE O


ISOLAMENTO SOCIAL PELO COVID-19

Tema

Violência Doméstica Contra a Mulher durante a Pandemia do Coronavírus.

Problema de Pesquisa

Qual a percepção das mulheres a respeito da Violência Doméstica contra a mulher


durante o isolamento social causado pelo novo Coronavírus?

Objetivos

Geral

Compreender a percepção das mulheres sobre a Violência Doméstica contra a mulher


durante a Pandemia do Coronavírus no Município de São Jerônimo - RS.

Específicos

● Identificar se as mulheres perceberam violência doméstica contra mulher


durante o isolamento social.

● Compreender de que forma o isolamento pode levar ao aumento da violência


doméstica contra a mulher.

Justificativa

A Violência Doméstica é um grande problema de saúde pública. O isolamento


social proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS,2020) busca evitar que o
vírus (COVID-19) se propague exacerbadamente, prejudicando o sistema de saúde.
Portanto, esta medida proposta, segundo a Defensoria Pública do Estado do RS
(DPE/RS, 2020), causou um aumento de 9% das ligações, no mês de Março, ao Disque
180, que é um canal de apoio a mulheres que sofrem violência doméstica. Portanto, para
Curia et al (2020), isto pode se dever ao nervosismo, ansiedade e dificuldades
financeiras ligados a esta situação, gerando mais conflitos e agressões.
A relevância deste trabalho está em fomentar debates sobre esta temática e
compreender a percepção das mulheres em relação a violência doméstica durante o
isolamento social. Essa pesquisa visa dar continuidade às pesquisas e estudos realizados
sobre a temática, desde o ano de 2014, sob a coordenação da pesquisadora responsável
do Curso de Psicologia, dentro da Universidade Luterana do Brasil - Campus São
Jerônimo.

Fundamentação Teórica

Violência Doméstica contra a Mulher

De acordo com o art. 5º da Lei Maria da Penha, violência doméstica e familiar


contra a mulher é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial (IMP,
2018).
Historicamente no Brasil ainda há uma grande desigualdade de gênero.
Conforme Souza et al (2019), a mulher era tratada como hipossuficiente em relação ao
homem. Assim, constitui-se um poder patriarcal sobre a mulher. Observou-se uma
escala da violência contra o gênero feminino e uma sensação de impunidade pelo
agressor.
Ressaltando que os direitos das mulheres chegaram de forma tardia, já havia
então uma desigualdade social muito grande. Para Souza et al (2019), a mulher ao longo
dos anos resolveu lutar pelos direitos de trabalhar, votar, entre outros tantos, com a
intenção de equiparar seus direitos sociais aos do homem. Entretanto, isso gerou no
homem, uma insegurança em relação ao seu “status quo” causando desconforto e uma
possível elevação nos casos de violência doméstica contra a mulher.
A suposta condição de autoridade, sobre âmbito da família que a sociedade
remete ao homem, acaba por condicionar uma situação de obediência do gênero
feminino em relação ao masculino. Esta suposta submissão acaba por gerar possíveis
relações agressivas entre os casais (BANDEIRA, 2017).
A mulher, desde sua infância, é submetida a obediência ao pai, que é autoridade
da casa para Carvalho et al (2016). Depois de casada, passa a se submeter às ordens do
marido. Desta forma, o marido se vê como dono e a castiga pelo fato dela não cumprir
alguma de suas ordens, como se ela fosse sua propriedade.
Portanto, a violência doméstica é classificada como todo tipo de agressão
praticada em um ambiente familiar em comum e é caracterizada por tudo aquilo que
agride o emocional ou o físico da vítima. E é praticada por pai, filhos, namorado e
marido (Mapa de Violência Doméstica contra mulher, 2018).
Assim a Violência doméstica não se particulariza em meramente um ato isolado,
pois Costa et al (2019), diz que é uma sucessão de episódios que são reiterados de
maneira cíclica e pode também estar ligada ao histórico de violências prévias.
Conforme a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima-APAV (2012), a
violência doméstica pode funcionar de forma cíclica consecutiva e está dividido em três
fases: a primeira dessas fases é “aumento da tensão”, o estresse do dia a dia entre a
vítima e o agressor, com ameaças e injúrias, que podem durar por longo tempo; já, a
segunda fase, é “Ato da Violência”, o qual a vítima é maltratada e agredida e tende a
aumentar a frequência ao longo do tempo; Por último, a terceira fase, que é denominada
como “Lua de Mel”, nesta o agressor envolve a vítima com carinho e promessas que vai
parar com as agressões. Estes ciclos caracterizam se pela forma de sua continuidade e
pela repetição.
Deste modo a vítima passa a ter reações como medo e, ou, obediência na
presença do agressor (COSTA et al, 2019).
A violência dentro do lar é desumana, pois o lar é para ser onde essa vítima
devia se sentir amparada e protegida sem angústias, ansiedades ou estresses conforme
Sá et al (2013, apud Souza et al, 2017).
A violência de gênero é uma problematização de saúde pública de proporções
extremas, até epidêmicas, no Brasil. O enfrentamento a esse tipo de violência de gênero
está em reduzir as desigualdades. Deve garantir que nos diversos setores da sociedade
toda mulher ou menina tenha acesso aos seus direitos básicos, como viver sem violência
(GARCIA, 2016).
De acordo com o Secretário Geral da Organizações Unidas (ONU, 2020), a
igualdade de gênero oferece soluções para alguns dos problemas intratáveis do nosso
tempo. Em todos os lugares as mulheres estão em situação mais vulnerável que os
homens, simplesmente pelo fato de serem mulheres. Diz, também, que apesar do
progresso dos direitos femininos terem aumentado durante décadas, hoje, há retrocessos
em alguns países.

Características de Violência Doméstica Contra a Mulher


Em Agosto de 2006 foi sancionada pelo Presidente da República, a Lei
denominada Maria da Penha Lei de n° 11.340. Esta lei foi criada para reprimir a
violência doméstica contra a mulher definindo cinco formas de violência, sendo elas,
violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral (Planalto do Governo, 2006).
A Lei de nº 11.340 Maria da Penha define essa violências como: Física, toda
agressão que fere a saúde corporal, como chutes, empurrões, morder e puxões de cabelo
dentre outros; já na Violência Psicológica é quando o agressor humilha, chantageia,
ameaça, ou seja, qualquer ação que leve a dano emocional e diminuição de autoestima
(MARTINS, 2017).
A Sexual se trata de quando a vítima é forçada a ter relação sexual sem seu
consentimento ou ser forçada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso a força,
“estupro”. Patrimonial é quando o agressor destrói total ou parcialmente os objetos que
pertencem a vítima, controlar dinheiro, deixar de pagar pensão e privar de bens; Moral é
quando difama a vítima com mentiras, injúrias e calúnia, como expor a vítima a críticas
mentirosas, expor a vida íntima e acusar a mulher de tração (MARTINS, 2017).
Estas formas de agressão são complexas, perversas e não ocorrem isoladas umas
das outras e tem como consequência danos físicos e psicológicos. Qualquer uma delas
constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada (IMP, 2018).

Violência Doméstica durante o Isolamento Social pelo Coronavírus


A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020), declarou que o surto da doença
causada pelo novo Coronavírus (COVID-19), constitui uma Emergência de Saúde
Pública de Importância Internacional e portanto declarou a caracterização do
Coronavírus como Pandemia devido ao impacto mundial. Para o vírus não se propagar
rápido, a OMS também declarou que o distanciamento social pode contribuir para o
controle da disseminação viral descontrolada que pode sobrecarregar os hospitais.

Conforme o isolamento foi imposto para a sociedade, segundo Vieira et al


(2020), este momento trouxe à tona de forma intensificada alguns indicadores acerca da
violência doméstica. As organizações de enfrentamento da violência doméstica contra a
mulher observaram um aumento desta, devido a condição do isolamento forçado, que
pode gerar, entre outros fatores, estresse econômico.

O isolamento social trouxe à tona uma fragilidade oculta que, segundo Costa
(2020), grande parcela das mulheres submetidas a violência doméstica durante um certo
tempo, acaba por ficar mais evidente e mais intensa no período de isolamento. A
experiência de mais tempo junto a esse parceiro pode significar para muitas um sério
risco de vida.

Levando em consideração o aumento da violência contra mulher, em particular à


forma doméstica durante a pandemia, Barbosa et al (2020), identifica que há uma
privatização deste problema social. O isolamento por si só não ocasiona violência, mas
pode intensificá-la nos domicílios onde já existe algum tipo deste problema.

Vários fatores podem estar relacionados ao aumento da violência doméstica


durante o isolamento. Estes, conforme Curia et al (2020), podem estar relacionados ao
nervosismo, ansiedades e dificuldades financeiras ligadas a este momento. Isto pode
levar as pessoas a ficarem mais conflituosas e agressivas.

A dificuldade que algumas mulheres apresentam de sair de um ambiente de


violência pode estar relacionada a tribulação que ocorre na tentativa de acesso aos
serviços de acolhimento. O isolamento social, segundo Curia et al (2020), pode não
disponibilizar o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade, por parte dos
serviços especializados nesta função.

Os fatores acima citados, para Siqueira et al (2020), aumentam também, pelo


uso indiscriminado de bebidas alcoólicas, desemprego, distanciamento de familiares e
amigos e interrupção de redes sociais e de proteção. Isto corroborou para o aumento de
casos de violência doméstica contra mulheres em diversos países.
Por conta de um menor fluxo de pessoas nas ruas, e menor contato com as redes
de proteção, a vítima fica cada vez mais isolada no domicílio. Para Curia et al (2020), as
denúncias se tornam mais difíceis pelo fato de ocorrer um menor número de
intervenções policiais e uma menor busca pela justiça. A dificuldade de denunciar faz
com que o agressor se sinta impune e passe a agredir com mais frequência.

Deste modo, a vítima pode se sentir desencorajada a fazer a denúncia contra o


agressor. Segundo Marques et al (2020), a convivência por um longo período com o
parceiro reduz a possibilidade de denúncia pois aumenta o medo de que a violência
possa atingir outros membros da casa como filhos e idosos. Esta situação pode ser
outro fator que impossibilite a vítima de buscar ajuda.

Alguns estopins da violência doméstica contra a mulher durante o isolamento


social, segundo Marques et al (2020), são: o aumento de estresse, as incertezas sobre o
futuro ou medo da doença pelo vírus, a redução de renda, principalmente nas classes
menos favorecidas. O fato de grande parcela da população trabalhar informalmente, e
redução da capacidade financeira aumenta o consumo de álcool, e/ou, psicoativos como
fuga das cobranças. Na mulher observa-se, uma sobrecarga de trabalho doméstico,
gerando aumento de conflitos com agressor.

Portanto, a vítima com dependência financeira e, alijada de trabalhar


informalmente, por conta da quarentena, reduz suas possibilidades de romper com o
agressor, levando a submissão e violência (Marques, 2020).

Por muito tempo a violência doméstica contra a mulher vem sendo um assunto
bastante debatido. Segundo a Diretora-Executiva das Nações Unidas - ONU MULHER
(2020), no ano de 2019, mais de 243 milhões de vítimas do sexo feminino foram
submetidas a violência sexual, física e psicológica com idades entre 15 e 49 anos, no
mundo todo. Provavelmente, quanto mais crescer a pandemia, mais crescerá o número
de vítimas de violência doméstica, criando um grande impacto na saúde física, mental e
reprodutiva dessas mulheres. Gerando uma impossibilidade por parte da vítima de
tornar-se parte da recuperação da nossa sociedade economicamente ativa.

A violência contra mulher, para a Diretora-Executiva das Nações Unidas - ONU


MULHER (2020), deve ser tratada como um caso de emergência. Medidas econômicas
para auxiliar abrigos e redes de ajuda a mulheres em situação vulnerabilidade, devem
ser consideradas como serviço essencial para o mundo inteiro, com financiamentos
exclusivos para este tipo de situação com urgência.

O aumento de casos de violência doméstica contra a mulher, no Brasil, durante o


isolamento social por coronavírus gerou uma recomendação por conta do Conselho
Nacional de Saúde (CNS, 2020), na segunda quinzena do mês de Maio de 2020, para
que o Congresso Nacional aprove com urgência três Projetos de Lei (PL). Estas
propostas são medidas emergenciais de proteção a mulheres que sofrem de violência
doméstica.

As medidas que estão em tramitação são: aumento da divulgação do Disque 180,


obrigatoriedade no atendimento a todos os pedidos de socorro feitos por mulheres,
assegurar recursos que garantam o funcionamento de casas-abrigo e Centros de
Atendimento Integral e Multidisciplinar para Mulheres. Todas essas medidas devem ser
realizadas com urgência enquanto durar a pandemia do Covid-19 (CNS, 2020).

A pandemia tem sido um fator considerado gerador de um aumento exponencial


de violência doméstica em vários países. Na China, país de origem da Pandemia, houve
um aumento recorde de pedidos de divórcio, o que indica que o enclausuramento
domiciliar pode gerar mais conflitos e leva muitas vezes ao fim do relacionamentos
(GOULART, 2020).

O aumento de violência doméstica durante o isolamento social não ocorreu só no


Brasil. As autoridades governamentais ativistas dos direitos das mulheres e parcerias da
sociedade civil observaram um aumento nos indicadores de violência doméstica durante
o isolamento social e uma demanda grande no uso de abrigos de emergência, em países
como Argentina, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos
(ONU BRASIL, 2020).

As mulheres além de estarem enfrentando a pandemia, também estão


enfrentando desafios como: trabalhar em serviços informais sem condição de segurança
adequada, e suprir as necessidades familiares como cuidar do lar, dos filhos e idosos.
Junto a todas essas condições, sofrem também, violência dentro do seu lar, o que eleva
os níveis de estresse podendo levar a vítima a uma fragilidade aumentada em seu
sistema imunológico, assim aumentando o risco de se contaminar com o vírus do
COVID-19 (SIQUEIRA et al,2020).
A exposição crônica ao estresse pode promover alterações no eixo-psico-neuro-
endócrino-imune e aumentar o risco de morbimortalidade e predisposição a infecção
viral (SARTÓRIO et al., 2020).

Metodologia

Delineamento de Pesquisa

Esta pesquisa é de natureza exploratória e busca compreender a percepção do


problema, visando a possibilidade de construção de hipóteses. Trata-se de uma pesquisa
de levantamento de dados, que caracteriza-se pelo recolhimento de informações de um
grupo que se deseja conhecer, solicitando dados acerca de um problema estudado (GIL,
2010).

Amostra

A amostra será com indivíduos do sexo feminino, maiores de 18 anos de idade,


residentes do Município de São Jerônimo - RS.

Instrumentos

Será utilizado um questionário estruturado (Anexo 1), na plataforma Google


Forms, composto pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 2), além de
29 questões, sendo 22 perguntas objetivas e 6 descritivas, sendo 3 justificativas curtas
obrigatórias e 3 não obrigatórias e, no final terá um espaço para deixar um relato
descritivo não obrigatório sobre a temática.

Coleta de Dados

A coleta de dados será realizada através do questionário feito na plataforma do Google


Forms que irá gerar um link:
<https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdlaT0AnYi8_-
KyR5mUyq8_nDD8nQK_DBI96IxjZWfgwqT2yQ/viewform> que será enviado
através de redes sociais e redes de comunicação.
Análise de Dados

Os dados serão analisados em planilha no programa Microsoft Excel 2010,


utilizando procedimentos de estatística descritiva (frequência e porcentagem), a fim de
gerar tabelas referentes.

Cronograma

Ano/Semestre 2020/1 2020/2

Atividade/Mês Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Escolha X

Delimitação do X
tema e problemas
de pesquisa

Objetivos e X
Justificativa

Fundamentação X X X X
Teórica

Metodologia X

Apresentação e X X
Entrega do Projeto

Envio Para o X
Comitê de Ética

Coleta de Dados X X

Análise de Dados X X

Referencial Teórico X

Discussão dos X
Resultados

Entrega e X X
Apresentação
Orçamento

Especificações Tipo Valor Total

Pacote de Folhas A4 Custeio R$ 5,00

Canetas Custeio R$ 5,00

Cartucho para impressora Custeio R$ 50,00

Notebook Custeio R$ 3.000,00

Total - R$ R$ 3.060,00

Energia Elétrica Custeio R$1.200,00

Combustível Custeio R$600,00

Internet Custeio R$720,00

Alimentação Custeio R$500,00

Total - R$3.020,00

Pesquisador é também responsável pelo orçamento: Ariana Bitencourt de Moreira.


Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE APOIO À VÍTIMA (APAV). Violência


Doméstica, 2012. Disponível em: <https://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-
violencia-domestica> Acesso em: 29 de abril de 2020.

BANDEIRA, M, L.; Violência, Gênero e Poder: Múltiplas Faces. In: STEVENS, C.;
OLIVEIRA, S.; ZANELLA, V.; SILVA, E.; PORTELA,C. (Org.). Mulheres e
Violências: Interseccionalidades. Brasília (DF): Technopolitik, 2017. p. 14-35. PDF
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/37063208/pdf-mulheres-e-
violencia-interseccionalidades-technopolitik-brasilia-2017/9 Acesso em: 20 de junho de
2020.

BARBOSA, J. P. M., et al. Interseccionalidade e outros olhares sobre a violência


contra mulheres em tempos de pandemia pela COVID-19. Universidade Federal do
Espírito Santo-UFES, 2020. Disponível em:
<https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/328/version/335> Acesso
em: 16 de Junho de 2020.

Carvalho, C. I., Ribeiro, S. Violência Conjugal E Rede Social Pessoal. Revista


Libertas, Juiz de Fora, v.16, n.1, p. 03-26, jan./jul.2016. Disponível em:
<https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/18399/9614> Acesso em: 31
de Maio de 2020.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE (CNS), Ministério da Saúde. Violência contra


as mulheres: CNS recomenda urgência para aprovação de projetos de lei com
medidas de proteção. 2020. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/ultimas-
noticias-cns/1172-violencia-contra-as-mulheres-cns-recomenda-urgencia-para-
aprovacao-de-projetos-de-lei-com-medidas-de-protec> Acesso em: 03 de junho de
2020.

COSTA, A. C. F., et al. Violência Doméstica: Do Perceptível ao Imperceptível.


Jornal Eletrônico FIVG.V.11, Ed. 1 2019. Disponível em:
<https://www.jornaleletronicofivj.com.br/jefvj/article/view/670> Acesso em: 20 de
junho de 2020.

COSTA, J, N. Contextualizando a Lei. 11.340 no enfrentamento à Violência contra


a mulher e as medidas protetivas de urgência. Universidade Católica do Salvador,
2019. Disponível em: <http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/892> Acesso em: 26
de Maio de 2020.

COSTA, N. Violência doméstica e Isolamento social. Alma Preta.com, 2020.


Disponível em: <https://almapreta.com/editorias/o-quilombo/violencia-domestica-e-
isolamento-social>Acesso em: 05 de Maio de 2020.

CURIA, B., et al. Cartilha de Orientação: Isolamento durante o COVID-19 e


Violência dentro de casa. Grupo de Pesquisa Violência, Vulnerabilidade e Intervenção
clínica (GPeVViC), PUCRS, 2020. Disponível em:
<http://www.pucrs.br/wp-content/uploads/2020/04/Cartilha-isolamento-e-
violencia.pdf> Acesso em: 05 de Maio de 2020.

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (DPE/RS).


Defesa da Mulher. 2020. Disponível em: <http://www.defensoria.rs.def.br/isolamento-
social-tem-provocado-aumento-dos-casos-de-violencia-domestica-saiba-como-procurar-
ajuda> Acesso em: 14 de Abril de 2020.

GARCIA, L. P. A magnitude invisível de violência contra a mulher. Editora


Epidemiol. Serv. Saúde 25 (3), 2016. Disponível em:
<https://www.scielosp.org/article/ress/2016.v25n3/451-454/pt/> Acesso em: 26 de Maio
de 2020.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª edição, São Paulo, Editora Atlas,
2010.

GOULART, D. Notas sobre uma leitura feminista da pandemia. 2020. Disponível


em: <https://diplomatique.org.br/notas-sobre-uma-leitura-feminista-da-pandemia/>
Acesso em: 16 de Junho de 2020.

INSTITUTO MARIA DA PENHA-IMP. Tipos de violência/ O que é Violência


Doméstica. 2018. Disponível em:
<http://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/tipos-de-violencia.html> Acesso
em: 22 de junho de 2020.

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER. Mapa da violência contra


a mulher. Brasília- DF. 2018. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/atividade-
legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/comissao-de-defesa-dos-direitos-da-
mulher-cmulher/arquivos-de-audio-e-video/MapadaViolenciaatualizado200219.pdf>
Acesso em 24 de março de 2020.

MARQUES, C. S.; et al. A Violência contra a mulheres, crianças e adolescentes em


tempos de pandemia pelo Covid-19; panoramas, motivações e formas de
enfrentamento. Cadernos de Saúde Pública, Vol:36, nº05, 2020. Disponível em:
<https://www.scielosp.org/article/csp/2020.v36n4/e00074420/> Acesso em: 03 de
Junho de 2020.

MARTINS, J. C. Determinantes da violência doméstica contra a mulher no Brasil.


Minas Gerais, 2017. Disponível em:
<https://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/12860/texto%20completo.pdf?
sequence=1&isAllowed=y> Acesso em 28 de abril de 2020.

Nações Unidas Brasil/ONU-BRASIL. A desigualdade de poder de gênero. 2020.


Disponível em: <https://nacoesunidas.org/artigo-a-desigualdade-de-poder-entre-os-
generos/> Acesso em: 26 de Maiô de 2020.

___________. Violência contra mulheres e meninas é pandemia das sombras. 2020.


Disponível em: <https://nacoesunidas.org/artigo-violencia-contra-mulheres-e-meninas-
e-pandemia-das-sombras/amp/> Acesso em: 16 de Junho de 2020.

ONU-MULHERES. Violência contra as mulheres e meninas é pandemia invisível:


afirma diretora executiva da ONU Mulheres. Brasil, 2020. Disponível em:
<http://www.onumulheres.org.br/noticias/violencia-contra-as-mulheres-e-meninas-e-
pandemia-invisivel-afirma-diretora-executiva-da-onu-mulheres/> Acesso em: 02 de
Junho de 2020.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Folha Informativa COVID-19, 2020.


Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?
option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875> Acesso em: 29 de
abril de 2020.

PLANALTO DO GOVERNO DO BRASIL. Sancionada a Lei Maria da Penha. 2006.


Acesso em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm> Acesso em
28 de abril de 2020.

SARTÓRIO, C. L.; JUIZ, P. J.; RODRIGUES, L. C. M.; SILVA, A. M. A. Paradoxos


de Retroalimentação da Pandemia da COVID-19: quebrando o ciclo. Caderno de
Prospecção, v.13, n.2, 2020. Disponível em:
<https://cienciasmedicasbiologicas.ufba.br/index.php/nit/article/view/36157/20966>
Acesso em: 17 de Junho de 2020.

SIQUEIRA, H. C. B., et al. Pandemia de Covid-19 e Gênero: Uma análise sob


perspectiva do princípio constitucional da Isonomia. Revista Psicologia & Saberes,
v.9, n.18, 2020. Disponível em:
<https://revistas.cesmac.edu.br/index.php/psicologia/article/view/1230> Acesso em: 17
de Junho de 2020.

SOUZA, B. V. A., et al. Violência Doméstica contra Mulher no Brasil: 12 anos de


Lei Maria da Penha. Jornal Eletrônico das FIVJ, v.11, n.1, 2019. Disponível em:
<https://jornaleletronicofivj.com.br/jefvj/article/view/669> Acesso em: 07 de junho de
2020.
SOUZA, N. F., SOUZA, M. B. OS INDICADORES DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA CONTRA A MULHER NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO. Revista
Sociais e Humanas, v. 30, n. 1, 2017. Disponível em
<https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/26060/pdf> Acesso em: 23 de
Maiô de 2020.

VIEIRA, P.R., GARCIA, L.P., MACIEL, E.L.N. Isolamento Social e o aumento da


violência doméstica: o que isso nos revela? Rev.Bras. Epidemiol, Vitória (ES), 2020.
Disponível em: <https://www.scielosp.org/pdf/rbepid/2020.v23/e200033/pt> Acesso
em: 05 de Maio de 2020.
ANEXOS

1. Questionário

1-Você aceita participar da pesquisa acima?

Sim *pula para questão 2

Não *encerra o questionário

2- Você reside em São Jerônimo?

Sim *segue para questão 3

Não * encerra o questionário

Dados Pessoais

3- Gênero

Fem *segue para questão 4

Outro * encerra o questionário

Faixa etária

Idade

18 a 20 anos

21 a 29 anos

0 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

Acima de 60 anos

Violência Doméstica Contra a Mulher

5- Você já presenciou ou sofreu algum tipo de violência doméstica, antes do isolamento


social?

Sim * pula para pergunta 6

Não * pula para pergunta 10


*Violência Doméstica antes do isolamento

6-Quem foi a vítima?

Eu

Familiar

Outro

7-Qual foi o tipo de violência?

Física

Psicológica

Moral

Patrimonial

Sexual

Outro

8- Quem foi o agressor?

MARIDO

EX-MARIDO

NAMORADO

EX- NAMORADO

OUTRO

9- Ouve Denúncia?

Sim

Não

Não sei dizer

*Violência Doméstica durante o Isolamento Social pelo COVID-19

10-Você observou um aumento de violência doméstica durante o isolamento social? *

SIM *Pular para a pergunta 11


NÃO *Pular para a pergunta 18

11-De que maneira observou o aumento da violência doméstica, durante o isolamento


social?

Mídias "TV, jornal e outro" *Pular para a pergunta 18

Redes Sociais * Pular para a pergunta 18

Presenciou *Pular para a pergunta 12

12- De que maneira presenciou? *

13-Quem foi a vítima? *

Eu

Familiar

Outro

14-Quem foi o agressor? *

Marido

Ex-marido

Namorado

Ex-namorado

Outro

15-Tipo de Violência Doméstica: *

Física

Psicológica

Moral

Patrimonial

Sexual

16-Já acontecia antes do Isolamento Social? *

Sim *Pular para a pergunta 17

Não *Pular para a pergunta 18


17-Ouve denúncia? *

Sim

Não

Não saberia responder

*Avaliação

18-Como você avalia a afirmação: O isolamento social imposto para que o vírus
COVID-19 não se propague, causou um aumento de violência doméstica. *

Totalmente mentira 0 1 2 3 4 5 Totalmente verdade

19-Justifique resposta acima *não é obrigatório*

20-Como você avalia a afirmação " O isolamento social trouxe a tona uma fragilidade
oculta, que, segundo Costa (2020), grande parcela das mulheres submetidas a violência
doméstica durante um certo tempo, acaba por ficar mais evidente e mais intensa no
período de isolamento. *

Totalmente Mentira 0 1 2 3 4 5 Totalmente Verdade

21-Justifique resposta acima *não é obrigatório*

22-Como você avalia as medidas adotadas para prevenção a Violência doméstica


durante o isolamento social. *

Totalmente Negativo 0 1 2 3 4 5 Totalmente Positivo

23-Justifique resposta acima *não é obrigatório*

*Percepção

24-Você acha que se não houvesse o isolamento social, não teria acontecido esse
aumento de Violência Doméstica contra a mulher? *

Sim

Não

Indiferente

25-Justifique * resposta obrigatória da questão acima

26-Na sua percepção, quais os principais fatores que elevaram o aumento da Violência
Doméstica contra a Mulher durante o Isolamento Social: *
Fator Econômico

Estresse

Insegurança

Medo do vírus

Consumo de álcool

Consumo de Drogas Ilícitas

Convivência por um longo período

27-Na sua percepção, qual o motivo que muitas dessas vítimas não rompe com o
parceiro: *

Dependência Financeira

Acredita que a violência não vai acontecer novamente

Por causa dos filhos

Baixa autoestima

28-Na sua percepção, qual fator que impossibilita a vítima pedir socorro durante o
isolamento social: *

Por estar isolada com o agressor

Falta de contato com os amigos e familiares

Medo que a violência possa atingir outros familiares "filhos, pais e idosos"

Dúvidas de como denunciar

Por não conhecer as redes de proteção à vítima

29-Você acha que depois que terminar o isolamento social devido ao COVID-19, esse
número de casos vai diminuir? *

Sim

Não

Talvez

Justifique: *obrigatória

30- Relato: (não obrigatório) sobre A violência doméstica contra a mulher durante o
isolamento social.
2. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Olá, seja bem-vindo(a) ao questionário! Agradeço desde já!!

Este questionário é composto de 30 questões, sendo 22 objetivas e 6 descritivas, sendo 3


resposta curta obrigatória e 3 resposta curta não obrigatória e no final se quiser pode
deixar um relato. Portanto, você necessitará de poucos minutos para respondê-lo. O
formulário faz parte do instrumento de coletas de dados criado exclusivamente para o
levantamento de dados, para pesquisa que possui como tema: "a percepção das mulheres
do município de são jerônimo sobre violência doméstica durante o isolamento social".
** ATENÇÃO**: Para participar desta pesquisa, você precisa ser do sexo feminino, ser
maior de 18 anos e residir no Município de São Jerônimo. A pesquisa possui como
responsável a Professora Me. Marjane Bernardy Souza, orientadora da acadêmica
Ariana Bitencourt de Moreira. Caso sejam necessárias maiores informações ou
esclarecimentos sobre a pesquisa, o e-mail [email protected] encontra-se à
disposição. Sua participação é voluntária e anônima, os dados fornecidos serão
utilizados através da compilação dos dados em forma de gráficos e tabelas, sem que
haja identificação nominal. Caso algum questionamento desperte mal-estar ou cause
algum desconforto, você pode sentir-se à vontade para não responder, podendo
abandonar o formulário ou enviá-lo no momento que desejar sem nenhum prejuízo. O
estudo está de acordo com as normas do Comitê de Ética em Pesquisa com seres
humanos, que recebeu parecer favorável com o número X. Se você aceita participar
desta pesquisa, conforme o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, clique na
opção "sim" localizada abaixo e inicie seu questionário.

Você também pode gostar