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Psico Work

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Índice

I. Introdução..............................................................................................................................4

1.1. Objectivos:......................................................................................................................4

1.1.1. Geral:.......................................................................................................................4

1.1.2. Específicos................................................................................................................4

II. FUNDAMENTAÇÃAO TEÓRICA...................................................................................5

2.1. O sistema nervoso..........................................................................................................5

2.1.1. Encéfalo....................................................................................................................5

2.2. Sistema auditivo.............................................................................................................7

2.2.1. Estrutura do sistema auditivo................................................................................7


2.3. Sistema visual.................................................................................................................9

2.3.1. Anatomia do Olho Humano...................................................................................9

3. Conclusão.............................................................................................................................11

Referências bibliográficas......................................................................................................12
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I. Introdução

O presente trabalho tem como temas: (1) o sistema nervo: hemisférios cerebrais; (2) o sistema
auditivo e (3) o sistema visual. No primeiro ponto, relacionado ao sistema nervoso, falaremos
especificamente dos aspectos fundamentos das funções dos hemisférios cerebrais
(complementaridade e assimetria). No segundo ponto, relacionado ao sistema auditivo,
falaremos dos aspectos fundamentais da sua estrutura e do seu funcionamento. No terceiro e
último ponto, relacionado ao sistema visual, especificar-nos-emos nos aspectos fundamentais
da sua estrutura e funcionamento. O objectivo principal deste estudo corresponde a conhecer
os aspectos fundamentais desses sistemas e a sua relação com as actividades linguísticas, e
saber o seu funcionamento na produção e processamento da linguagem. Quanto a estrutura do
trabalho, constitui-se de uma breve Introdução feito em forma de uma contextualização, uma
fundamentação teórica, uma conclusão e por fim a referência bibliográfica. Constituirá a base
teórica autores como: (AZIZE 2010); (AZAMBUJA 2012) entre outros neurocientistas.

1.1. Objectivos:

1.1.1. Geral:

 Conhecer aspectos fundamentais dos sistemas Nervoso (hemisférios cerebrais);


auditivo (sua estrutura e funcionamento); visual (estrutura e funcionamento)

1.1.2. Específicos

 Identificar os aspectos fundamentais da estrutura e funcionamento dos sistemas


nervoso; auditivo e visual;
 Caracterizar os aspectos fundamentais da estrutura e funcionamento dos sistemas
nervoso; auditivo e visual;
 Reflectir o papel dos sistemas biológicos na produção e compreensão da linguagem.
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II. FUNDAMENTAÇÃAO TEÓRICA

2.1. O sistema nervoso

O sistema nervoso é, sem dúvida alguma, um dos mais importantes sistemas do corpo, pois
está relacionado com a compreensão, percepção e resposta aos estímulos internos e do
ambiente que nos rodeia. Ele pode ser dividido em central e periférico. O sistema nervoso
central é formado por encéfalo e medula e é exactamente no encéfalo onde se encontram os
dois hemisférios os quais pretendemos estuda-los neste trabalho.

2.1.1. Encéfalo

Segundo SANTOS & BUENO (2004) O encéfalo humano, por erro chamado de cérebro, é a
parte do SNC alojada no crânio. Essa parte é formada por bilhões de neurónios e pode ser
dividida em cérebro, tálamo, hipotálamo, mesencéfalo, cerebelo, ponte, bolbo.

 Cérebro: Formado por dois hemisférios que são unidos pelo corpo caloso.

2.1.1.1. A teoria de Roger Sperry sobre o cérebro

Os estudos sobre o funcionamento do cérebro ganharam maior importância com os trabalhos


de Roger Sperry, um cientista norte-americano que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina e
Fisiologia, em 1981, ao propor a divisão cerebral em hemisférios e funções (AZIZE 2010)

Ele era neurobiologista e fisiologista e havia desenvolvido uma técnica para o tratamento da
epilepsia chamada split-brain surgery, que era realizada para diminuir os riscos de impulsos
nervosos e convulsões dos epiléticos a partir da separação de um conjunto de fibras que
conectam os dois lados do cérebro.

Logo após as primeiras cirurgias, Sperry notou mudanças no comportamento dos pacientes e,
após análises e acompanhamentos clínicos, ele deduziu que o corpo caloso, ou seja, o
conjunto de fibras separado no procedimento cirúrgico, possuía a função de integrar os
hemisférios cerebrais para o equilíbrio entre a lógica e a criatividade do pensamento.
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A partir de então, Roger Sperry realizou diversos estudos e sugeriu que os lados direito e
esquerdo do cérebro desempenham funções diferentes, porém, complementares na formação
de ideias e conceitos que direcionam as escolhas de cada indivíduo.

Assim, de acordo com a teoria proposta por Sperry, os lados do cérebro estariam divididos
entre as funções lógica e criativa, sendo o esquerdo responsável pela tomada de decisões
“racionais” e o direito pelas escolhas “emocionais”.

2.1.1.1.1. Funções dos dois lados do cérebro segundo Sperry

 Lado esquerdo: responsável pela interpretação “lógica” das situações.

A parte do cérebro que analisa os dados e que busca as razões que justificam os
acontecimentos. Seria o lado estratégico, analítico e realístico da visão de cada indivíduo, com
base na descoberta de explicações precisas e objetivas para qualquer tipo de questionamento.

O hemisferio esquerdo é responsavel por: pormenores das coisas; Linguagem falada;


Linguagem escrita; Cálculo; Compreensão linguística; Pensamentos analíticos.

 Lado direito: responsável pela interpretação “emocional” das situações.

O uso do lado direito do cérebro estaria associado à criatividade e intuição. A visão holística
dos fatos e o predomínio das sensações sobre a racionalidade são aspectos evidentes que
alimentam a imaginação e consideram a subjetividade como fator decisivo para o
entendimento da realidade. O hemisferio direito é responsavel por: tarefas visuais/ espaciais;
Ideias e conceitos não verbais; Compreensão linguística simples; Pensamentos gerais;
Sensibilidade artística (AZAMBUJA 2012).

Outras pesquisas revelaram que um dos dois lados cérebro pode ser sim mais activo que o
outro para determinadas funções. A capacidade de atenção, por exemplo, requer uma maior
actividade do lado direito, e a linguagem, uma maior actividade do lado esquerdo, mas isso é
uma condição do sistema cerebral e não da pessoa. Mas não existem evidências científicas
que comprovem a ideia de que as pessoas têm lados dominantes no cérebro (CASTRO 2009).
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2.2. Sistema auditivo

Define-se audição como a capacidade de captar sons, identificando-os com padrões


definidos em nível do cérebro. Para que isto ocorra, é necessário que o sinal mecânico
(som propriamente dito) seja adequadamente transformado em sinal elétrico,
reconhecível pelo cérebro. A orelha, didaticamente composta por três compartimentos
(orelha externa, média e interna), faz exatamente este trabalho.

O som é um tipo de energia mecânica, resultado da transmissão de energia de partículas de ar


em vibração, de uma fonte sonora em direção a partes mais distantes. Frequência sonora é
um conceito que caracteriza a altura de um som, definindo-o como grave, médio ou
agudo Intensidade sonora corresponde à amplitude das vibrações periódicas das
partículas de ar e está associada à pressão e energia sonora (som fraco e forte), e é
expressa em decibéis, a unidade de sensação sonora. O timbre ou qualidade do som é dado
pelas diferenças de amplitude dos sons harmônicos, que são sons de freqüências múltiplas
em relação à freqüência do som fundamental (TEIXEIRA 2012)

2.2.1. Estrutura do sistema auditivo

O sistema auditivo possui três partes principais: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido
interno.

2.2.1.1. Ouvido externo

Possui a função de colectar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha média, amplificar o
som, auxiliar na localização da fonte sonora e proteger a orelhas média e interna.

A função do pavilhão auricular como captador de ondas sonoras é discutível, pois sua
ausência é compatível com boa acuidade auditiva. O meato acústico externo transfere e
amplifica o som para a orelha média. Também serve para auxiliar na localização da fonte
sonora, que consiste na impressão de volume sonoro causada pela aplicação de pressão sobre
as orelhas. Há o efeito sombra da cabeça, no qual ondas de pequeno comprimento são
bloqueadas pela cabeça e a pressão sonora é reduzida no lado oposto à fonte sonora
(SOUSA et al 2008)

Entretanto, a principal função da orelha externa é a proteção da membrana do tímpano, além


de manter um certo equilíbrio de temperatura e umidade necessários à preservação da
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elasticidade da membrana. Contribuem para essas funções as glândulas ceruminosas


produtoras de cerúmen, os pêlos, e a migração epitelial da região interna para a externa.

2.2.1.2. Ouvido medio

Trata-se de uma fenda preenchida por ar, comunica-se com a nasofaringe através da
tuba auditiva. Possui em seu interior a cadeia ossicular, composta por: martelo (em contato
direto com a membrana timpânica); bigorna e estribo (em contato coma cóclea através da
janela oval). Seu papel mais importante é a equalização das impedâncias da orelha média
(vibrações aéreas que invadem a membrana timpânica) e da interna (variações de pressão nos
compartimentos líquidos da orelha interna). Sob o impacto de ondas sonoras sucessivas a
membrana timpânica vibra no seu todo, deslocando-se para dentro e para fora da orelha média
(fases de compressão e de rarefação), como um pistão, juntamente com o cabo do martelo, ao
qual está intimamente fixado.

2.2.1.3. Ouvido Interno (Cóclea)

A cóclea (do grego: coclos -caracol) constitui o labirinto anterior. Trata-se de um órgão
de cerca de 9 mm de diâmetro com estrutura cônica composta por três “tubos” paralelos que
se afilam da base para o ápice. Têm uma parede extremamente delgada e se dispõem
em espiral, em torno de um osso chamado columela ou modíolo, ao redor do qual
dão de duas e meia a três voltas Suas paredes externas são ósseas. É responsável pela
transdução de energia acústica (mecânica) em energia elétrica.

A base da cóclea é mais alargada e possui duas janelas, a oval e a redonda. Os três “tubos”
são denominados por:

 Rampa vestibular: Mais superior, limita-se com a orelha média pela janela oval;
 Rampa média ou ducto coclear: Posição intermediária; contém o órgão de Corti e é
delimitada em sua base pela membrana basilar;
 Rampa timpânica: Mais inferior; limita-se com a orelha média pela janela
redonda

Ouvido interno (cóclea), contém líquido e “células ciliadas” extremamente sensíveis. Sistema
ou aparelho vestibular; contém células que controlam o equilíbrio envia sinais da cóclea ao
cérebro.
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2.3. Sistema visual

A visão é responsável por cerca de 75% de nossa percepção. Resumindo de forma


extremamente sintética o ato de ver é o resultado de três ações distintas: operações óticas,
químicas e nervosas. O órgão responsável pela captação da informação luminosa/visual e

transformá-la em impulsos a serem decodificados pelo sistema nervoso é o OLHO: é um


instrumento altamente especializado e delicadamente coordenado, e cada uma de suas
estruturas desempenha um papel específico na transformação da luz, se transformando no
sentido da visão. Toda a entrada de luz do meio externo até chegar à retina, faz parte do
sistema ótico, propriamente dito. A sensibilização da retina se faz quimicamente, a luz
convertida em impulsos elétricos, é transportada através do nervo ótico até o córtex.

2.3.1. Anatomia do Olho Humano

De acordo com MACHADO (2006) o olho humano é formado por um conjunto complexo de
elementos que atuam de forma específica para que o ato de olhar, ver ou enxergar
ocorra. Primeiramente existem aquelas estruturas responsáveis pela captação da luz e
desempenham função ótica, posteriormente aparecem os elementos que transformam o
impulso luminoso em impulso elétrico, através de reações químicas. De forma
simplificada o olho é formado por: córnea, íris, pupila,

cristalino, retina, esclera e nervo ótico.

 Córnea: É a primeira estrutura do olho que a luz atinge. A córnea se constituide cinco
camadas de tecido transparente e resistente. A camada mais externa, o Epitélio, possui
uma capacidade regenerativa muito grande e se recupera rapidamente de lesões
superficiais. As quatro camadas seguintes, mais internas, são que proporcionam uma
rigidez e protegem o olho de infecções.
 Íris: A porção visível e colorida do olho, logo atrás da córnea. Possui músculos em
disposição tal que possam aumentar ou diminuir a pupila, a fim de que o olho possa
receber mais ou menos luz, conforme as condições de luminosidade do
ambiente.
 Pupila: É a abertura central da íris, através da qual a luz passa para alcançar o
cristalino.
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 Cristalino: É quem ajusta na retina o foco da luz que vem através da pupila.Tem a
capacidade de, discretamente, aumentar ou diminuir sua superfície curva anterior, a
fim de se ajustar às diferentes necessidades de focalização das imagens,
próximas ou distantes. Esta capacidade se chama "acomodação".
 Retina: É a membrana que preenche a parede interna em volta do olho, que recebe a
luz focalizada pelo cristalino. Contém fotorreceptores que transformam a luz em
impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar como imagens. Existem na retina
dois tipos de receptores: bastonetes (+ ou -120 milhões) e cones (+ ou – 7 milhões),
que se localizam em torno da fóvea. Cada receptor comporta em torno de 4 milhões de
moléculas, ricas em rodopsina, que é capaz de absorver quanta luminosos
decompondo-se em duas outras moléculas.
 Nervo Óptico: Transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de
processamento do cérebro, para a devida interpretação.
 Esclera: É o nome da capa externa, fibrosa, branca e rígida que envolve o olho, e
contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
 Cortex visual: e a parte do cerebro que possibilita o exercicio da memoria visual em
uma pessoa. Trata-se de um tipo de memoria que permite lembrar uma imagem que já
desapareceu do alcance dos sentidos.

3. Conclusão

Este trabalho abordou aspectos dos três sistemas biológicos da produção e compreensão da
linguagem, a saber: (1) o sistema nervo: hemisférios cerebrais; (2) o sistema auditivo e (3) o
sistema visual. No primeiro ponto, relacionado ao sistema nervoso, falou-se especificamente
dos aspectos fundamentais das funções dos hemisférios cerebrais (complementaridade e
assimetria). No segundo ponto, relacionado ao sistema auditivo, falou-se dos aspectos
fundamentais da sua estrutura e do seu funcionamento. No terceiro e último ponto,
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relacionado ao sistema visual, especificamo-nos nos aspectos fundamentais da sua estrutura e


funcionamento. Portanto, os três sistemas até aqui discutidos interferem directamente na
aquisição e compreensão da linguagem, visto que o defeito de um deles pode comprometer ou
retardar a linguagem.

Referências bibliográficas

SOUSA, L.,C. Eletrifisiologia da audicao e emissoes otoacristicas: principios e aplicacoes


clinicas. São Paulo, 2008.

TEIXEIRA C.. Percepcao e processamento auditivo. In: menezes, P.; S & Motta, M.
Biofisica da audicao. São Paulo, 2005.

TEIXEIRA C.. Sistema auditivo central. São Paulo, 2012.

MACHADO A.. Neuronatomia funcional. 2aEd. Atheneu, 2006.

AZAMBUJA, M. A. Da alma para o corpo e do corpo para o cerebro: os rumos da psicologia


com as neurociencias. Porto alegre, 2012.
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AZIZE, R, L. A nova ordem cerebral: a concepcao de pessoa neurocientifica. Rio de Janeiro,


2010.

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