Projeto de Vida

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ANEXO III

Referente ao artigo 31 da Portaria SEDU nº 168-R, de 23 de dezembro de 2020.

ROTEIRO DE ESTUDOS ESPECIAIS DE RECUPERAÇÃO


Unidade Escolar: EEEFM DE MUCURICI
Professor: Ivanilda Santos Ferreira Prates
Componente Curricular: Projeto de vida
Série/Ano/Etapa/Turma: 1ºV02 Turno: VESPERTINO
Ano Letivo/Semestre: 2021

Material didático de Data de


Conteúdos Metodologia/Estratégia
apoio entrega

Identidade – Leitura do texto Atividade impressa.


Caminhos da vida “Caminhos da vida”,
responder às questões
Identidade: De Leitura do texto “De onde Atividade impressa.
onde eu venho?  eu venho? ”, responder às
questões
Identidade: O Leitura do texto “O Atividade impressa.
sentido da vida sentido da vida”,
responder às questões

Relações de Leitura do texto Atividade impressa.


companheiris “Relações de
mo companheirismo
”, responder às
questões

__________________________________
Professor

__________________________________
PCA da área

_________________________________
Pedagogo

Caminhos da Vida
Fazer escolhas é, antes de tudo, um grande privilegio. São elas que vão compor nossa vida.
Mais do que isso, é uma responsabilidade que nos coloca diante de grandes desafios e pode
afetar não apenas nossas vidas e também como de outras de outras pessoas. 
Comparando a vida a uma estrada, os momentos bons seriam os caminhos retos em que
seguimos tranquilamente e tudo acontece sem sobressaltos (medo, susto, movimentos bruscos...,
etc.); as curvas seriam as mudanças e os desafios ou as perdas, que para contornar, precisamos
de cuidado e sabedoria; as subidas seriam aqueles momentos em que precisamos de uma
energia extra; e por fim, as descidas seriam os momentos que parecem fáceis, mas escondem
grandes perigos e demandam prudência.
Durante a vida, nos deparamos com grandes dilemas, que normalmente geram duvidas e
incertezas; por isso, quanto mais nos conhecermos, maiores serão as chances de fazermos
escolhas mais acertadas.
Ao optar por um caminho, certamente deixamos outros para trás, e essa renuncia acaba gerando
angustias, que podem ser minimizadas se nos conhecermos melhor e se aprendemos que isso
faz parte da vida. Sabendo quais são as nossas habilidades, nossos talentos e preferências,
podemos decidir por um caminho ou outro. Nem sempre o caminho mais curto e mais fácil é o
melhor. E se caminho que escolhemos não for melhor?
Esse risco sempre existirá, mas é importante saber que sempre é tempo de rever o caminho,
decidir por um atalho ou traçar uma nova rota, assumindo a responsabilidade por nossas
escolhas.
Essa é a grande sacada; sempre é tempo de recomeçar. Fazer escolhas de maneira conscientes
é sinal de autoconfiança e autoconhecimento. Se por outro lado fazer escolhas é delicado, a
liberdade é um bem que se, usado com sabedoria, torna nossa vida mais plena.
Reflexão 02
Ler e fazer uma reflexão sobre a poesia de Carlos Drummond de Andrade. “NO MEIO DO
CAMINHO.”
No Meio do Caminho
Carlos Drummond de Andrade

No meio do caminho tinha uma pedra Nunca me esquecerei que no meio do


Tinha uma pedra no meio do caminho caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse Tinha uma pedra no meio do caminho
acontecimento No meio do caminho tinha uma pedra
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Atividades
1 – A partir da comparação feita no texto, da vida como uma estrada, complete as qualidades
necessárias para enfrentar cada parte do trajeto a seguir

Palavras do texto:
A – __________________
B – __________________
C –___________________
D – __________________
E – __________________
2 – Você se considera uma pessoa que sabe fazer escolha? Comente as boas escolhas que fez.
3 – Marque as afirmações que na sua opinião considera verdadeira.
A)   A melhor maneira de enfrentar um problema é pedindo ajuda aos amigos e a família.
B) Nossas habilidades, nossos talentos e nossas preferências não devem ser levados em conta
na hora de fazer nossas escolhas.
C) Quando surge um obstáculo que vai dificultar a realização de nossas escolhas, isso é um sinal
de que devemos desistir.
D) Para fazer a melhor escolha precisamos compreender plenamente o que desejamos e o que
está ao nosso alcance para ser feito
E) A persistência é um erro, principalmente, quando nossas escolhas parecem difíceis e
complicadas.
Honestidade: agir com honestidade significa ser verdadeiro em seus atos e declarações, não
mentir, ou fingir ser quem não é. Não ficar com algo que não lhe pertence sem o consentimento
do dono. Ser transparente na relação com o outro, ser “integro” (honesto, incorruptível,
etc.), correto e justo. Quando há honestidade nas relações, cria-se um clima de confiança,
credibilidade e suporte grupal, que ajuda as adversidades.  
4 – Pense em uma seguinte situação: você encontra uma bola toda suja de lama no caminho de
volta da escola. Claro que você ficará feliz, lógico quem não ficaria né? Aí você combina com
seus colegas de jogar, depois de lavar bem a bola, você percebe que está escrito um nome nela e
você sabe quem é a pessoa. O que você faz?
Justiça: pode-se dizer que justiça é a virtude de dar cada um aquilo que é seu, o que tem direito.
Ser justo é afasta-se de pré-julgamentos e considerar todas sempre os dois lados da questão da
questão, todas as opiniões para se ter uma visão equilibrada dos fatos e das situações. Prezar
pela harmonia. Respeitar e tratar igualmente todas as pessoas.
5 – Pense em uma seguinte situação: um menino ou menina não é tão habilidoso em um esporte
especifico (futebol, vôlei, basquete, handebol, etc.), mas mesmo assim este seu colega gostaria
de participar do jogo com a turma. Alguns se recusam a deixá-lo (a) a jogar só porque a pessoa
não tem habilidade. Qual é a solução que você daria para esse caso?
6 – Você já ficou sem saber que caminho seguir?
7 – Você poderia descrever esse sentimento?

Música
CLIMB de miley cyrus
Quase posso vê-lo Não é sobre o quão rápido eu chego lá
Esse sonho que estou sonhando, mas Não é sobre o que espera do outro lado
há uma voz dentro da minha cabeça dizendo: É a subida
Você nunca vai atingi-la
As lutas que estou enfrentando
Cada passo que eu estou levando As chances I'm taking
Cada movimento que eu faço Feels Às vezes, pode me derrubar Mas
perdido, sem direção não, eu não estou quebrando
Minha fé está abalada Eu não sei
Mas eu, eu vou continuar tentando Mas estes são os momentos que vou lembrar
Tenho que manter minha cabeça erguida de mais, yeah
[CHORUS] Só tem que ir
Há sempre vai ser uma outra montanha e eu
Eu sempre vou querer fazer o movimento Eu tenho que ser forte
Sempre vai ser uma batalha difícil Basta manter a empurrar
Às vezes eu vou ter que perder 'Cause

1) Após ler a letra da música desenvolva um texto relatando sua reflexão.


Leia:
Cada passo que eu estou levando
Cada movimento que eu faço Feels
perdido, sem direção
Minha fé está abalada
Mas eu, eu vou continuar tentando
Tenho que manter minha cabeça erguida

2) Dê a sua interpretação da estrofe acima:

3) Já desistiu de alguma coisa por achar muito difícil ou que não conseguiria?

4) Pense em algo que para você pareça impossível, explicando por quê. Comente em casa ou
com seus colegas se eles concordam.

5) 3 – Agora elabore um plano com etapas para a realização de um objetivo que seja difícil, mas
possível.

De onde eu venho? 
Você sabia que mesmo antes de você nascer, você tem uma história de  vida? O que você sabe
sobre isso? Caso você tivesse uma máquina do tempo e pudesse voltar ao passado,  o que seria
mais importante saber sobre você?  
Nesta aula você vai pensar sobre sua história e sobre a origem de sua  família, e assim vai
entender ainda mais sobre quem é você! 
Na aula anterior você refletiu sobre os espaços que ocupa no mundo e  como isso revela quem é
você.
Além disso, você aprendeu que existem lugares que podemos ocupar  na vida das pessoas, que
não são apenas espaços físicos, mas que  representam o valor que atribuímos às pessoas com
que convivemos  em nossa vida. Dando continuidade a essas descobertas, que tal  começar essa
aula descrevendo tudo o que você sabe sobre sua origem  familiar? 

A sua história de vida é importante, não importa qual é a sua  origem!


Para descrever o que você sabe sobre sua origem familiar é preciso
que você pense sobre  o início da sua vida, ou seja, o “marco zero”
de  origem familiar é preciso que você pense sobre  tudo!  
Tic, tac, tic... você já começou a pensar? O  
que você sabe da sua história, desde quando  
era bebê até hoje? Tic..Tac..Tic... Não tem respostas sobre isso?
Tudo bem!  Saiba que o “marco zero”, o ponto de partida, apesar de
ser o início de tudo, começa a partir  das informações que você já
sabe! 

Sou uma gota d’água, sou um grão de areia...


Bom, assim como toda gota d’água não surgiu do nada, tudo
tem uma origem e por isso, a sua vida, não poderia ser
diferente.
Que tal fazer uma pesquisa sobre seus ancestrais, as
pessoas que fizeram parte da sua família, quem veio antes e
que tiveram participação na construção da sua família?
Vamos nessa?!
De onde eu venho? 

Para começar a fazer a pesquisa e o levantamento


dos seus ancestrais, você vai precisar construir
uma Árvore Genealógica!
É um jeito bem legal de desenhar a história das
ligações familiares de uma pessoa! Ela mostrará
informações importantes sobre quem é você!
Vamos entender mais sobre isso?

Hora de pesquisar...
Para construir a sua Árvore Genealógica você vai precisar das
informações sobre os seus ancestrais mais antigos. Para isso, é
preciso descobrir de onde vieram e a origem dos seus sobrenomes,
da pessoa mais antiga da família ao mais novo.

Vale lembrá-lo que, o mais importante que construir a sua árvore é o


que você conhece e pensa sobre a sua origem!

1) Fotografe a sua Árvore Genealógica e poste na sala virtual.

O sentido da vida
Luiz Fernando Emediato
O sentido da vida é nascer, crescer, envelhecer e morrer, deixando sob a terra este antigo
corpo constituído da solitária e silenciosa matéria de que foram feitas as estrelas e seus filhos, e os
filhos de seus filhos.
Sim, é este o sentido da vida, ou não.
O sentido da vida é descobrir alegre ou amargamente a consciência das coisas, da alegria e
da dor, da tristeza e do tédio, e então alegrar-se ou entristecer-se.
Sim, é este o sentido da vida, ou não.
Será porventura o sentido da vida caminhar juntos sobre a mesma velha e generosa e
solitária terra, dividir angústias e dor, enredar-se no cipoal das palavras?
Sim, o sentido da vida é este, ou não.
Será o sentido da vida buscar luz nas sombras ou sombras na luz, consumir dias e noites a
trilhar o áspero caminho imperfeito, buscar o caminho torto, a estrada estreita e, no fim da estrada,
apenas neblina, mistério?
Sim, o sentido da vida é bem este, ou não.
Será, meu Deus, o sentido da vida acreditar em Deus, ou alguma coisa superior à capacidade
de entender, cair de joelhos e em prantos pedir caridade ou outro vago sentimento qualquer, e
nada ouvir em resposta, ou, sim, ouvir uma voz silenciosa, e, então, chorar, dormir, sonhar?
Sim, o sentido da vida é bem este – ou não.
Será o sentido da vida crer na dourada utopia, descobrir então a insustentável fragilidade dos
seres, o poder, a miséria? Sim, é bem este, ou não, o sentido da vida.?
Estará o sentido da vida em sonhar o sonho impossível, alcançar a estrela inatingível, vencer
o inimigo imbatível, tocar a realidade intangível, e encontrar nada mais que pesadelo, o nada, a
fantasia, as miragens?
Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.
Será o sentido da vida entregar-se apaixonadamente às ideias de grande extensão, consumir-
se como o fogo e ver apagar-se a chama? Será, criaturas, o sentido da vida consumir o sangue
das veias, esgotar a serenidade, despentear os cabelos, perseguir a ilusão?
Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.
Mas, se há perguntas demais e respostas de menos, sempre haverá a busca, a esperança, a
vida, a luz no fim da escuridão. Porque é isto – buscar – o sentido da vida.
(Texto adaptado – O Estado de S. Paulo)
1) Quem é o jovem hoje?
2) Quais características desse jovem de hoje ainda serão encontradas no mesmo jovem no
futuro?
3) Como as interferências externas contribuem para quem esse jovem de hoje anseia ser
no futuro?
4) Descreva em 10 linhas qual o sentido da vida você?

EU E OS MEUS TALENTOS NO PALCO DA VIDA.


O autoconhecimento é necessário para que você desenvolva um olhar mais apurado a
respeito de si mesmo, sobre suas habilidades, sejam aquelas que nasceram com você ou aquelas
adquiridas ao longo da vida. Estamos falando de algo muito especial que só você tem para o
desenvolvimento do seu sucesso: OS SEUS TALENTOS!!
É muito importante nesse encontro conversarmos sobre eles, pois podemos afirmar que a
maneira como você se vê e como lida com seus talentos e suas dificuldades influencia muito nas
expectativas de futuro que você tem e na realização do seu Projeto de Vida.
Por isso, nesse encontro, buscaremos identificar o que você sabe fazer de melhor. Para
começar a refletir sobre isso, é importante definir: o que é o talento?
Responda as questões abaixo, para que possam investigar quais são os seus talentos.

1) O que você aprende sem precisar de muito esforço? Vale tudo! Desde um esporte no qual você
costuma se sair bem, até contar piadas ou desenhar.

2) O que você tem paixão por fazer e acredita que faz muito bem?

3) Há alguma coisa que as pessoas pedem para você ensinar a elas? Ou pedem a sua ajuda para
aprender?

4) Há alguma coisa que você sempre faz e que as pessoas costumam elogiar bastante?

I – A CIGARRA E AS FORMIGAS
A formiga boa
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum
formigueiro.
Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina
de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos,
arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho
seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém. Manquitolando, com uma
asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu _ tique, tique, tique... Aparece uma formiga,
friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer?
- perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de um agasalho.
O mau tempo não cessa e eu... A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah! ... Exclamou a formiga recordando-se.
Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha!
Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.
Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha
tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo. A cigarra
entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
II - A formiga má Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e
com dureza a repeliu de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria
o mundo com o seu cruel manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o
estio inteiro, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem
folhinhas que comesse.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou
- emprestado, notem! - uns miseráveis restos de comida.
Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a
formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha
ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... Eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora,[...] ! - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha ; e quando voltou a primavera o mundo apresentava
um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta
por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?
Os artistas - poetas, pintores e músicos - são as cigarras da humanidade.
Leia ou ouça a múscia abaixo:

I – A CIGARRA E AS FORMIGAS
A formiga boa
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum
formigueiro.
Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as
formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal
passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia
cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e
metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém. Manquitolando,
com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu _ tique, tique,
tique... Aparece uma formiga, friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer?
- perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de um agasalho.
O mau tempo não cessa e eu... A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah! ... Exclamou a formiga recordando-se.
Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha!
Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.
Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha
tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo. A cigarra
entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
II - A formiga má Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e
com dureza a repeliu de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria
o mundo com o seu cruel manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o
estio inteiro, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem
folhinhas que comesse.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou
- emprestado, notem! - uns miseráveis restos de comida.
Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a
formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha
ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... Eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora,[...] ! - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha ; e quando voltou a primavera o mundo apresentava
um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta
por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?
Os artistas - poetas, pintores e músicos - são as cigarras da humanidade.
Leia ou ouça a múscia abaixo:

I – A CIGARRA E AS FORMIGAS
A formiga boa
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum
formigueiro.
Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as
formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal
passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia
cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e
metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém. Manquitolando,
com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu _ tique, tique,
tique... Aparece uma formiga, friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer?
- perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de um agasalho.
O mau tempo não cessa e eu... A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah! ... Exclamou a formiga recordando-se.
Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha!
Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.
Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha
tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo. A cigarra
entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
II - A formiga má Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e
com dureza a repeliu de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria
o mundo com o seu cruel manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o
estio inteiro, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem
folhinhas que comesse.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou
- emprestado, notem! - uns miseráveis restos de comida.
Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a
formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha
ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... Eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora,[...] ! - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha ; e quando voltou a primavera o mundo apresentava
um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta
por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?
Os artistas - poetas, pintores e músicos - são as cigarras da humanidade.
Leia ou ouça a múscia abaixo:

Meu Querido Meu Velho Meu Amigo


Esses seus cabelos brancos, bonitos Seu passado vive presente
Esse olhar cansado, profundo Nas experiências contidas
Me dizendo coisas, num grito Nesse coração consciente
Me ensinando tanto, do mundo... Da beleza das coisas da vida
E esses passos lentos, de agora Seu sorriso franco me anima
Caminhando sempre comigo Seu conselho certo me ensina
Já correram tanto na vida Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo Meu querido, meu velho, meu amigo

Sua vida cheia de histórias Eu já lhe falei de tudo,


E essas rugas marcadas pelo tempo Mas tudo isso é pouco
Lembranças de antigas vitórias Diante do que sinto...
Ou lágrimas choradas ao vento Olhando seus cabelos tão bonitos,
Sua voz macia me acalma Beijo suas mãos e digo
E me diz muito mais do que eu digo Meu querido, meu velho, meu amigo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo

A escola, o trabalho e a comunidade em que vivemos são instâncias (locais) da vida do homem
contemporâneo que servem de palco para várias situações cotidianas onde relações de
companheirismo acontecem. Que ser companheiro é possível e há inúmeros exemplos de
coleguismo à nossa volta é fato. Contudo, a competição e a busca por melhores condições de
vida têm suscitado nas pessoas indagações do tipo: é possível estabelecer relações de
companheirismo no mundo em que vivemos hoje? Qual a importância do companheirismo
entre as pessoas? Enfim, a competição tem levado as pessoas a discutirem importância de ser
companheiro.
Diante do exposto, responda às seguintes perguntas:
1) Você acredita ser uma pessoa companheira? Justifique sua resposta citando um exemplo.
2) Para você, existe alguma relação entre ser companheiro e ganhar algum tipo de vantagem?
Justifique sua resposta.
3) Você acredita que é possível estabelecer relações de companheirismo e amizade entre as
pessoas sem elas quererem nada em troca umas das outras? Justifique sua resposta.
4) SITUAÇÃO 1
Domingo de jogo, estádio cheio, você entra em campo com seu time diante de sua torcida. A
partida já começa disputada com as duas equipes buscando a vitória. Em determinado momento,
você recebe a bola e parte para o gol sendo marcado direto por um jogador do time adversário,
mas, na disputa, seu oponente cai machucado e, sendo também atleta, você percebe logo que a
lesão é grave. Que atitude você tomaria diante desa situação?

5) Final de ano letivo na escola, você recebeu as notas e... Que bom! Passou de ano, agora é
curtir as férias. Um de seus colegas de turma, bom estudante e com boas notas, se complicou um
pouco e foi parar no temido exame final em uma matéria que você domina muito bem. Sabendo
de sua habilidade com a matéria, esse colega o procura perguntando se você poderia dar uma
ajudinha.

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