Slides Daniel
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UNIFRAN
Prof. Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros
([email protected])
Avaliação em Psicopatologia:
Entrevistas e Exame
Psíquico
Referências Bibliográficas:
DALGALARRONDO, P. 2000. Psicopatologia e Semiologia
dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed.
GABBARD, G.O. 1998. Psiquiatria Psicodinâmica –
Baseado no DSM-IV. Porto Alegre: Artmed.
Avaliação em Psicopatologia
Entrevista { Anamnese + Exame Psíquico }
e
Observação cuidadosa do paciente.
Anamnese:
História dos sinais e sintomas a partir da queixa
atual (visão biopsicossocial);
Antecedentes pessoais e familiares
Exame Psíquico:
É o exame do estado mental atual.
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Avaliação em Psicopatologia
Entrevista {Anamnese + Exame Psíquico}
Observação e escuta cuidadosa do paciente.
Observar se há outras indicações:
Avaliação física e exames físicos;
Avaliação Neurológica;
Psicodiagnóstico (Aplicação de testes);
Tratamentos multiprofissionais e
interdisciplinares.
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Entrevista
Habilidades do entrevistador:
Capacidade de escutar e observar bem;
Aspectos verbais e não-verbais;
Perguntas que formula e que evita formular;
Escolha de quando e como falar/calar;
Estabelecimento de relação empática e
tecnicamente útil;
Condições de acolher o sofrimento do paciente;
Paciência e respeito;
Capacidade de estabelecer limites (setting).
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Entrevista
Postura do Entrevistador: (dependerá da/do...)
Tipos de entrevista:
1. Aberta ou de queixa livre;
2. Fechada (Questionário);
3. Semi-aberta ou semi-dirigida.
OBS: Anamnese pode ser feita como questionário
ou entrevista semi-dirigida.
Psicopatologia:
Sintomas são uma forma de comunicação;
“Ciência a duas vozes”;
Avaliação é o encontro de pelo menos
dois seres humanos.
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Exame Psíquico
Aparência (descrição) Características da
Consciência Personalidade;
Atenção; Sensopercepção;
Orientação; Pensamento (Simbólico
Memória; ou concreto?);
Inteligência; Vivência de tempo e
espaço;
Linguagem;
Afetividade/Humor;
Juízo de realidade;
Vontade/Motivação;
Vivência do “eu”;
Psicomotricidade;
Criatividade.
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Exame Psíquico
Transtornos Psicorgânicos:
(Observar se há principalmente alterações de...)
Consciência;
Atenção;
Orientação;
Memória;
Inteligência;
Linguagem;
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Exame Psíquico
Transtornos Afetivos, Neuróticos e de
Personalidade:
(Observar se há principalmente alterações de...)
Atenção;
Afetividade;
Vontade;
Psicomotricidade;
Personalidade;
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Exame Psíquico
Transtornos Psicóticos:
(Observar se há principalmente alterações de...)
Linguagem;
Sensopercepção;
Pensamento;
Vivência de tempo e espaço;
Juízo de realidade;
Vivência do “eu”.
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Exame Psíquico
PSICOSES:
Sensopercepção:
Alucinações
Juízo de realidade:
Delírios
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UNIVERSIDADE DE FRANCA - UNIFRAN
Ansiedade
Estudo de Caso
Psicopatologia II
E
S
T
U
D
O
D
E
C
A
S
O
RESUMO: CRITÉRIOS DIAGNÓSICO:
TAG
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
E
S
T
Sintomas: Tratamento: U
Cognitivos (Dificuldade de se Farmacoterapia: D
concentrar); Um agente ansiolítico não O
sedativo (receptores de
Emocional (exemplo: irritabilidade); serotonina);
D
Físicos (inquietude, insônia, tensão Terapia cognitivo- E
muscular). comportamental (método
utilizado com maior C
frequência). A
S
O
Métodos na Terapia:
TERAPIA PSICODINÂMICA:
Objetivo - descobrir as razões inconscientes da ansiedade (conflitos e
medos);
é eficaz para promover um melhor domínio da ansiedade;
Fonte: TOY & KLAMEN. Casos Clínicos em Psiquiatria. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 117 p.
CATATONIA
Transtornos catatônicos
A catatonia foi descrita pela primeira vez em 1874
por Kahlbaum, que a caracterizou como um
distúrbio motor específico associado a
diferentes transtornos psiquiátricos
caracterizada por anormalidades motoras.
Apresentado em associação com alterações na
consciência, afeto e pensamento.
O que é?
A catatonia é definida pela presença de três ou mais de 12 características psicomotoras nos
critérios diagnósticos de catatonia associada a outro transtorno mental e transtorno
catatônico devido a outra condição médica.
O Manual não trata a catatonia como uma classe
independente, mas reconhece:
a) catatonia associada a outro transtorno mental
- i.e., transtorno do neurodesenvolvimento,
transtorno psicótico, transtorno bipolar,
transtorno depressivo e outro transtorno
mental),
b) transtorno catatônico devido a outra condição
médica
c) catatonia não especificada.
Critérios
diagnósticos
sintomas
- imobilidade, movimentos rápidos ou
estranhos, ausência de fala e outro tipo de
comportamento incomum.
3.
4.
Transtorno do Espectro da Esquizofrenia e Outro Transtorno Psicótico Não
Especificado
Adenilcia Nunes Pereira Santos
Bárbara Silva Souza
Lorena Cristina Costa Andrade
Mariana Souza Barbosa
Pâmela de Oliveira Almeida
Silvânia Ap. de Moura Faria
Steffany Karolainy Nunes Silva
Tania Lúcia Faleiros Mendonça
ESQUIZOFRENIA
PSICOPATOLOGIA II
• 1. Delírios
• 2. Alucinações
• 3. Discurso desorganizado
• 4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou
catatônico.
• 5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou
avolia).
Critérios Diagnósticos
E) Substâncias e condições
médicas
F) Diagnóstico adicional de
esquizofrenia em casos de
transtorno do espectro autista
ou de transtorno da
comunicação iniciado na infância
Episódios
• Falta de insight
Sexo masculino
Maior duração do transtorno e taxas altas de sintomas negativos
(associada a pior prognóstico).
Ambos os sexos
Possuem riscos equivalentes em relação aos sintomas de humor e
apresentações leves (associadas a melhor prognóstico).
Desenvolvimento E Curso
Qual o cid ?
Sintomas
Duração
Sobre a Pertubação
ESPECIFICIDADES
Psicopatologia II
O QUE É? Um padrão difuso de déficits
sociais e interpessoais marcado
por desconforto agudo e
capacidade reduzida para
relacionamentos íntimos, além de
distorções cognitivas ou
perceptivas e comportamento
excêntrico, que surge no início da
vida adulta e está presente em
vários contextos.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência).
2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e
são inconsistentes
com as normas subculturais (p. ex., superstições, crença em clarividência,
telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias ou
preocupações bizarras).
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais.
4. Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago, circunstancial, metafórico,
excessivamente elaborado ou estereotipado).
5. Desconfiança ou ideação paranóide.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
6. Afeto inadequado ou constrito.
7. Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar.
8. Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam parentes de
primeiro grau.
9. Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar
associada mais a temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si
mesmo.
DESENVOLVIMENTO E CURSO
Podem ocorrer em uma variedade de padrões
temporais.
RISCO DE SUICÍDIO
Ao longo da vida para esquizofrenia e transtorno
esquizoafetivo é 5%, e a presença de sintomas
depressivos tem correlação com risco mais alto de
suicídio.
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS DO
TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO
Se associa a disfunção profissional e social, porém
disfunção não é um critério diagnóstico.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Pode ser distinguido de transtorno depressivo ou
transtorno bipolar com características psicóticas
pela presença de delírios e/ou alucinações
proeminentes por pelo menos duas semanas na
ausência de um episódio maior de humor.
COMORBIDADE
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado.
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou
catatônico.
Critérios 5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional
diminuída ou abolia).
Diagnóstico
Como é avaliado a gravidade:
Se assemelha ao da esquizofrenia
1/3 se recupera em 6 meses com diagnóstico final de transtorno
esquizofreniforme
2/3 eventualmente recebem diagnóstico de esquizofrenia ou transtorno
de esquizofrenia
Fatores de Risco e Prognóstico
Especificadores
Desenvolvimento e Curso
- Pode ser passageiro isolado ou recorrente
-Mudança na natureza das condições médicas ao longo da vida
- Diagnóstico diferencial
Risco de Suicídio
• Delirium
• Transtorno psicótico
Comorbidade
Ana Carolina Nascimento Oliveira
Bianca Bernabé Buranelli
Eduardo Luis Mercuri
Gabriela Macedo Nascimento
Ingrid Monteiro Rodrigues
João Vitor Lara Pontífice
Laura Mendes Camilo
Letícia Nunes Carrijo
Transtorno psicótico induzido
por substâncias
Psicopatologia II
Universidade de Franca
Classes de substâncias