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Psicopatologia II

UNIFRAN
Prof. Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros
([email protected])
Avaliação em Psicopatologia:
Entrevistas e Exame
Psíquico
Referências Bibliográficas:
DALGALARRONDO, P. 2000. Psicopatologia e Semiologia
dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed.
GABBARD, G.O. 1998. Psiquiatria Psicodinâmica –
Baseado no DSM-IV. Porto Alegre: Artmed.
Avaliação em Psicopatologia
 Entrevista { Anamnese + Exame Psíquico }
e
 Observação cuidadosa do paciente.

 Anamnese:
 História dos sinais e sintomas a partir da queixa
atual (visão biopsicossocial);
 Antecedentes pessoais e familiares
 Exame Psíquico:
 É o exame do estado mental atual.
Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 3
Avaliação em Psicopatologia
 Entrevista {Anamnese + Exame Psíquico}
Observação e escuta cuidadosa do paciente.
 Observar se há outras indicações:
 Avaliação física e exames físicos;
 Avaliação Neurológica;
 Psicodiagnóstico (Aplicação de testes);
 Tratamentos multiprofissionais e
interdisciplinares.
Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 4
Entrevista
 Habilidades do entrevistador:
 Capacidade de escutar e observar bem;
 Aspectos verbais e não-verbais;
 Perguntas que formula e que evita formular;
 Escolha de quando e como falar/calar;
 Estabelecimento de relação empática e
tecnicamente útil;
 Condições de acolher o sofrimento do paciente;
 Paciência e respeito;
 Capacidade de estabelecer limites (setting).
Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 5
Entrevista
 Postura do Entrevistador: (dependerá da/do...)

 Personalidade ou estado mental do paciente;


 Contexto institucional ou clínico no qual
ocorre a entrevista;
 Objetivos da entrevista;
 Personalidade do entrevistador.

Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 6


Entrevista
 O entrevistador deve evitar:
 Rigidez;
 Generalizações de comportamento;
 Fazer julgamentos;
 Reações motivadas por pena e/ou compaixão;
 Fazer muitas anotações durante a entrevista;
 Prolixidade do paciente e do entrevistador.

Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 7


Entrevista Psicodinâmica x
Entrevista Médica
 Entrevista Médica:
 Foco é a queixa principal do paciente;
 Diagnóstico precede o tratamento;
 Pacientes são participantes passivos;
 Paciente coopera com o processo visando eliminar a
doença, embora não se chegue geralmente a suas
causas;
 Pacientes e entrevistadores tendem a suprimir seus
sentimentos;
 Ambivalência paciente: sintoma é uma forma de
adaptação e podem ocultar informações para causar
boa impressão.
Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 8
Entrevista Psicodinâmica x
Entrevista Médica
 Entrevista Psicodinâmica:
 Foco é o paciente e sua história durante o curso
da entrevista → Dinâmica do encontro;
 O tratamento precede o diagnóstico;
 Paciente é ativo colaborador no processo
exploratório;
 Vida intrapsíquica é crucial → foco da coleta de
informações
 Manejo da transferência e contratransferência.
Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 9
Entrevista
 É sempre um fenômeno grupal (dinâmico);
 Técnica de investigação científica (diferentes
objetivos e aplicações).

 Tipos de entrevista:
1. Aberta ou de queixa livre;
2. Fechada (Questionário);
3. Semi-aberta ou semi-dirigida.
OBS: Anamnese pode ser feita como questionário
ou entrevista semi-dirigida.

Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 10


Exame Psíquico

 “É sempre a pessoa em sua totalidade


que adoece” (Dalgalarrondo, 2000,p.61).

 Psicopatologia:
 Sintomas são uma forma de comunicação;
 “Ciência a duas vozes”;
 Avaliação é o encontro de pelo menos
dois seres humanos.
Dra. Ana Carla S. P. de Camargo Aros 11
Exame Psíquico
 Aparência (descrição)  Características da
 Consciência Personalidade;
 Atenção;  Sensopercepção;
 Orientação;  Pensamento (Simbólico
 Memória; ou concreto?);
 Inteligência;  Vivência de tempo e
espaço;
 Linguagem;
 Afetividade/Humor;
 Juízo de realidade;
 Vontade/Motivação;
 Vivência do “eu”;
 Psicomotricidade;
 Criatividade.
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Exame Psíquico
 Transtornos Psicorgânicos:
(Observar se há principalmente alterações de...)

 Consciência;
 Atenção;
 Orientação;
 Memória;
 Inteligência;
 Linguagem;
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Exame Psíquico
 Transtornos Afetivos, Neuróticos e de
Personalidade:
(Observar se há principalmente alterações de...)

 Atenção;
 Afetividade;
 Vontade;
 Psicomotricidade;
 Personalidade;
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Exame Psíquico
 Transtornos Psicóticos:
(Observar se há principalmente alterações de...)

 Linguagem;
 Sensopercepção;
 Pensamento;
 Vivência de tempo e espaço;
 Juízo de realidade;
 Vivência do “eu”.
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Exame Psíquico
PSICOSES:

 Sensopercepção:
 Alucinações

 Juízo de realidade:
 Delírios
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UNIVERSIDADE DE FRANCA - UNIFRAN

Ansiedade
Estudo de Caso
Psicopatologia II
E
S
T
U
D
O

D
E

C
A
S
O
RESUMO: CRITÉRIOS DIAGNÓSICO:

PACIENTE DE 28 ANOS COM: ACONTECIMENTOS DURANTE PELO MENOS 6 MESES (DSM-V


REDUZIU DE 6 PARA 3 MESES);
LUTA PARA CONTROLAR A PREOCUPAÇÃO;
PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA;
TENSÃO MUSCULAR; PRESENÇA DE TRÊS DOS CRITERIOS A SEGUIR:
INSÔNIA E INQUIETUDE;
PENSAMENTOS INTERFERINDO EM SEU TRABALHO; INQUIETAÇÃO OU SENSAÇÃO DE ESTAR COM OS NERVOS À FLOR DA PELE;
INCAPACIDADE DE CONTROLE. CANSAÇO FÁCIL;
DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO OU SENSAÇÕES DE "BRANCO" NA MENTE;
IRRITABILIDADE;
TENSÃO MUSCULAR;
PERTUBAÇÃO DO SONO.
RESUMO: CRITÉRIOS DIAGNÓSICO:

PACIENTE DE 28 ANOS COM: ACONTECIMENTOS DURANTE PELO MENOS 6 MESES (DSM-V


REDUZIU DE 6 PARA 3 MESES);
LUTA PARA CONTROLAR A PREOCUPAÇÃO;
PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA;
TENSÃO MUSCULAR; PRESENÇA DE TRÊS DOS CRITERIOS A SEGUIR:
INSÔNIA E INQUIETUDE;
PENSAMENTOS INTERFERINDO EM SEU TRABALHO; INQUIETAÇÃO OU SENSAÇÃO DE ESTAR COM OS NERVOS À FLOR DA PELE;
INCAPACIDADE DE CONTROLE. CANSAÇO FÁCIL;
DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO OU SENSAÇÕES DE "BRANCO" NA MENTE;
IRRITABILIDADE;
TENSÃO MUSCULAR;
PERTUBAÇÃO DO SONO.

TAG
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
E
S
T
Sintomas: Tratamento: U
Cognitivos (Dificuldade de se Farmacoterapia: D
concentrar); Um agente ansiolítico não O
sedativo (receptores de
Emocional (exemplo: irritabilidade); serotonina);
D
Físicos (inquietude, insônia, tensão Terapia cognitivo- E
muscular). comportamental (método
utilizado com maior C
frequência). A
S
O
Métodos na Terapia:

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC):


Ajudar - identificar e mudar crenças negativas + relaxamento;

TERAPIA PSICODINÂMICA:
Objetivo - descobrir as razões inconscientes da ansiedade (conflitos e
medos);
é eficaz para promover um melhor domínio da ansiedade;

Fonte: TOY & KLAMEN. Casos Clínicos em Psiquiatria. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 117 p.
CATATONIA
Transtornos catatônicos
A catatonia foi descrita pela primeira vez em 1874
por Kahlbaum, que a caracterizou como um
distúrbio motor específico associado a
diferentes transtornos psiquiátricos
caracterizada por anormalidades motoras.
Apresentado em associação com alterações na
consciência, afeto e pensamento.
O que é?
A catatonia é definida pela presença de três ou mais de 12 características psicomotoras nos
critérios diagnósticos de catatonia associada a outro transtorno mental e transtorno
catatônico devido a outra condição médica.
O Manual não trata a catatonia como uma classe
independente, mas reconhece:
a) catatonia associada a outro transtorno mental
- i.e., transtorno do neurodesenvolvimento,
transtorno psicótico, transtorno bipolar,
transtorno depressivo e outro transtorno
mental),
b) transtorno catatônico devido a outra condição
médica
c) catatonia não especificada.
Critérios
diagnósticos
sintomas
- imobilidade, movimentos rápidos ou
estranhos, ausência de fala e outro tipo de
comportamento incomum.

- Pessoas com catatonia podem sofrer


uma perda extrema de habilidade
motora ou mesmo atividade motora
hiperativa constante.

- Os pacientes também podem mostrar


movimentos estereotipados e
repetitivos
● Estupor ● Maneirismo
● Catalepsia ● Estereotipia
● Flexibilidade cérea ● Agitação
● Mutismo ● Caretas
● Negativismo ● Ecolalia
● Postura ● ecopraxia
FISIOPATOLOGIA E
EPIDEMIOLOGIA
É uma condição incomum, mais vista em pacientes com
doenças primárias do humor ou transtornos Catatonia é um efeito colateral raramente visto de
psicóticos avançados. É uma condição incomum, mais alguns medicamentos usados para tratar doenças
vista em pacientes com doenças primárias do humor ou mentais.
transtornos psicóticos avançados
A catatonia não é reconhecida como uma
desordem separada, mas está associada a
Cerca de 25 a 50% dos pacientes condições psiquiátricas como
internados pelo problema tem um esquizofrenia (tipo catatônico),
transtorno de humor, como o episódio transtorno bipolar , transtorno de
depressivo maior, ao passo que estresse pós-traumático , depressão,
aproximadamente 10% tem esquizofrenia. doença de Parkinson e outras doenças
mentais. Distúrbios, narcolepsia , bem
como abuso de drogas ou overdose (ou
ambos).
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico só é dado caso o transtorno catatônico
ocorra devido a uma condição médica geral.
TRATAMENTOS
OBRIGADX!!!
Ana Julia Ramos Jaculi
Eduardo Molinar Gazetti
IngrEd da Costa Andrade
Letícia Lirian Rosa Batista
Lílian Porfírio Do Santos
Reginaldo Martimiano
Vitória Kelly Ferreira
PSICOPATOLOGIA
DSM
Transtorno do Espectro da Esquizofrenia e Outro Transtorno Psicótico Não Especificado
1.
2.

3.
4.
Transtorno do Espectro da Esquizofrenia e Outro Transtorno Psicótico Não
Especificado
Adenilcia Nunes Pereira Santos
Bárbara Silva Souza
Lorena Cristina Costa Andrade
Mariana Souza Barbosa
Pâmela de Oliveira Almeida
Silvânia Ap. de Moura Faria
Steffany Karolainy Nunes Silva
Tania Lúcia Faleiros Mendonça
ESQUIZOFRENIA
PSICOPATOLOGIA II

Alunos do 6º semestre de Psicologia

Almir Ribeiro dos Santos


Julia Munhoz de Carvalho
Laila Gonçalves Fernandes
Lívia Moura Maciel
Lorena Antunes Chaves dos Santos
Lucas dos Santos Silva
Maria Laura Rodrigues
Rafaela Chacon
Esquizofrenia - Critérios diagnósticos

A) Apresentar dois (ou mais) dos itens a seguir, em um


determinado tempo, pelo menos um deles deve ser 1,2 ou 3;

• 1. Delírios
• 2. Alucinações
• 3. Discurso desorganizado
• 4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou
catatônico.
• 5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou
avolia).
Critérios Diagnósticos

B)Declínio no trabalho, relações interpessoais ou autocuidado


• Crianças e adolescentes

C) Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo


menos, seis meses
• Pode incluir períodos de sintomas prodrômicos ou residuais

D) Transtorno esquizoafetivo e transtorno depressivo ou


transtorno bipolar com características psicóticas são descartados
Critérios Diagnósticos

E) Substâncias e condições
médicas

F) Diagnóstico adicional de
esquizofrenia em casos de
transtorno do espectro autista
ou de transtorno da
comunicação iniciado na infância
Episódios

Primeiro episódio, atualmente em episódio agudo


- critérios de sintomas

Primeiro episódio, atualmente em remissão parcial


- é mantida uma melhora após um episódio anterior

Primeiro episódio, atualmente em remissão completa


- Após um episódio, sintomas não estão presentes
Episódios

Episódios múltiplos, atualmente em episódio agudo


- Múltiplos episódios, ex.: primeiro episódio, remissão e pelo
menos uma recaída.

Episódios múltiplos, atualmente em remissão parcial


Episódios múltiplos, atualmente em remissão completa

*Após 1 ano de duração do transtorno e se não estiverem em


contradição com os critérios de curso diagnóstico.
Sobre a gravidade atual

É classificada por uma avaliação quantitativa dos sintomas


primários de psicose, o que inclui delírios, alucinações,
desorganização do discurso, comportamento psicomotor
anormal e sintomas negativos.

Cada um desses sintomas pode ser classificado quanto à


gravidade atual (mais grave nos últimos sete dias) em uma escala
com 5 pontos, onde 0 (não presente) a 4 (presente e grave).

Nota: O diagnóstico de esquizofrenia pode ser feito sem a


utilização desse especificador de gravidade.
Características que apoiam o
diagnóstico
• Humor disfórico que pode assumir a
forma de depressão, ansiedade, raiva,
sono perturbado, recusa de alimentação,
ansiedades e fobias são aspectos comuns.

• Há também déficit relacionados à partes


cognitivas, comunicações nos processos
psicológicos como: memória declarativa/
trabalho, linguagens.

• Falta de insight

• Reduções do volume cerebral com o


envelhecimento
Prevalência
A prevalência de esquizofrenia ocorre em 0,3 a 0,7% ao longo da
vida, podendo variar de acordo com a raça/etnia e localização
geográfica.

Sexo masculino
Maior duração do transtorno e taxas altas de sintomas negativos
(associada a pior prognóstico).

Ambos os sexos
Possuem riscos equivalentes em relação aos sintomas de humor e
apresentações leves (associadas a melhor prognóstico).
Desenvolvimento E Curso

Características psicóticas costumam surgir no fim da


adolescência e meados dos 30 anos

Pico do início do primeiro episódio acontece na metade da faixa


dos 20 anos para o sexo masculino e fim dos 20 anos para o
feminino.

A maioria manifesta um desenvolvimento lento e gradativo


Desenvolvimento E Curso
O curso e evolução parece favorável em cerca de 20% das
pessoas com esquizofrenia, e um número pequeno de indivíduos
é referido como tendo obtido recuperação completa.

Os sintomas psicóticos tendem a diminuir ao longo da vida

A maioria ainda necessita de apoio formal ou informal na vida


cotidiana
Desenvolvimento E Curso Na Infância
As características essenciais da
esquizofrenia tendem a ser as
mesmas na infância

Delírios e alucinações menos


elaborados

Alucinações visuais são mais


comuns e devem ser
diferenciadas da fantasia
normal.
Questões Diagnósticas Relativas à
Cultura
A avaliação do afeto demanda sensibilidade a diferenças em
estilos de expressão emocional, contato visual e linguagem
corporal, elementos que variam entre culturas.

Em algumas culturas, o sofrimento pode assumir a forma de


alucinações ou pseudoalucinações e ideias supervalorizadas que
podem se apresentar clinicamente similares à psicose
verdadeira, mas são normais ao subgrupo do paciente.
Questões Diagnósticas Relativas ao
Gênero
A incidência geral da doença tende a ser um pouco inferior no
sexo feminino, especialmente entre os casos tratados.

A idade do aparecimento é mais tardia nas mulheres, com um


segundo pico na meia-idade.

Os sintomas tendem a ser mais carregados de afeto no sexo


feminino, havendo mais sintomas psicóticos.
Risco de Suicídio
• Em torno de 20% tentam uma ou mais vezes.

• O risco de suicídio alto em indivíduos do sexo masculino mais


jovens com uso de substância comórbido.

• Outros fatores de risco incluem ter sintomas depressivos ou


sentimentos de desesperança e estar desempregado.

• Após um episódio psicótico ou alta hospitalar.


Comorbidade
• Taxas de comorbidade com transtornos relacionados ao uso
de substância são elevadas na esquizofrenia.

• Mais de metade dos indivíduos com esquizofrenia tem


transtorno por uso de fumo com regularidade.

• Proporção maior de TOC e Transtorno de Pânico em


comparação com a população geral.

• Transtorno da personalidade esquizotípica ou paranoide pode


anteceder o início da esquizofrenia.
Comorbidade
• A expectativa de vida é reduzida em indivíduos com
esquizofrenia.

• Ganho de peso, diabetes e síndrome metabólica são mais


comuns na esquizofrenia do que na população geral.

• Pouco envolvimento em comportamentos de manutenção da


saúde aumenta o risco de doença crônica.

• Uma vulnerabilidade partilhada por psicose e distúrbios


médicos pode explicar algumas das comorbidades médicas da
esquizofrenia.
Diagnóstico Diferencial
A distinção entre esquizofrenia e transtorno depressivo ou
transtorno bipolar
Depende da relação temporal entre a perturbação do humor e a
psicose, bem como da gravidade dos sintomas depressivos.

Transtorno esquizofreniforme e transtorno psicótico breve


Esses transtornos têm duração menor que a esquizofrenia, e
exige 6 meses de sintomas.
Diagnóstico Diferencial
Transtorno delirante
Pode ser diferenciado da esquizofrenia pela ausência dos demais
sintomas característicos de esquizofrenia (p. ex., comportamento
grosseiramente desorganizado ou catatônico).

Transtorno da personalidade esquizotípica


Pode ser diferenciado de esquizofrenia por sintomas sublimiares
associados a características persistentes de personalidade.
Diagnóstico Diferencial
Transtorno de estresse pós-traumático
Nele pode incluir flashbacks com uma qualidade alucinatória,
Todavia, há necessidade de um evento traumático e de aspectos
sintomáticos característicos relativos a revivências ou reações ao
evento para que seja feito um diagnóstico.

Transtorno do espectro autista ou transtornos da comunicação


Esses transtornos podem também ter sintomas semelhantes a
um episódio psicótico, mas diferem pelos respectivos déficits
sociais, com comportamentos repetitivos e restritos e outros
déficits cognitivos e de comunicação.
Referência
Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais DSM III-R. São Paulo:
Manole, 1989. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and
Statistical Manual of Mental Disorder DSM-IV.
www.unifran.edu.br

Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201


14404 600
Franca SP Brasil
T 55 16 3711 8888
F 55 16 3711 8886
TRANSTORNO
PSICOTICO BREVE
CRITERIOS DIAGNOSTICO

 Qual o cid ?
 Sintomas
 Duração
 Sobre a Pertubação
ESPECIFICIDADES

 Com e sem estressor


 Inicio pós parto
 Gravidade Atual
CARACTERISTICA DIAGNOSTICA

 Melhor deliniamento do quadro


 Melhor diagnóstico
 Mais efetivos os trabalho!
CARACTERISTICA ASSOCIADAS QUE
APOIAM O DIAGNOSTICO
PREVALENCIA
DESENVOLVIMENTO E CURSO
QUESTÃO DIAGNOSTICA RELATIVA
A CULTURA
ALUNOS

 Bruna Neves Silva


 Daniela Silva de Carvalho
 Julia Graziela Ferreira da Silva
 Leticia Pires Vieira
 Mateus Faccirolli Cunha
 Rafaela Pieroni
 Victor Miguel Pereira
Transtorno de Personalidade
Esquizotípica

Psicopatologia II
O QUE É? Um padrão difuso de déficits
sociais e interpessoais marcado
por desconforto agudo e
capacidade reduzida para
relacionamentos íntimos, além de
distorções cognitivas ou
perceptivas e comportamento
excêntrico, que surge no início da
vida adulta e está presente em
vários contextos.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência).
2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e
são inconsistentes
com as normas subculturais (p. ex., superstições, crença em clarividência,
telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias ou
preocupações bizarras).
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais.
4. Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago, circunstancial, metafórico,
excessivamente elaborado ou estereotipado).
5. Desconfiança ou ideação paranóide.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
6. Afeto inadequado ou constrito.
7. Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar.
8. Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam parentes de
primeiro grau.
9. Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar
associada mais a temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si
mesmo.

Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar


ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno
do espectro autista.
DESENVOLVIMENTO E CURSO

O transtorno pode se manifestar primeiramente na infância e adolescência por


meio de:
● Solidão;
● Relacionamento ruim com os colegas;
● Ansiedade social;
● Baixo rendimento escolar;
● Hipersensibilidade;
● Pensamentos e linguagem peculiares;
● Fantasias bizarras.

Essas crianças podem parecer “estranhas” ou “excêntricas” e atrair provocação.


● Costumam surgir entre o fim da adolescência e
meados dos 30 anos.
● Pelo menos um desses sintomas deve ser a presença
clara de delírios (Critério A1), alucinações (Critério A2)
ou discurso desorganizado (Critério A3).
Comportamento grosseiramente desorganizado ou
catatônico (Critério A4) e sintomas negativos (Critério
A5) podem também estar presentes.
Características gerais ● Sintomas negativos são comuns nas fases prodrômica
e residual, podendo ser graves. Indivíduos que eram
socialmente ativos podem ficar retraídos em relação a
rotinas anteriores. Esses comportamentos são
frequentemente o primeiro sinal de um transtorno.
● O indivíduo geralmente não percebe e não se da conta
que porta o transtorno.
TRANSTORNO
ESQUIZOAFETIVO

Amanda Feliciano de Souza


Ana Luiza Alves Queiroz
Fábio Davanço
Isabela Amaral Cardoso
João Vitor Fonseca
Karine Ireno Carvalho
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

A - período ininterrupto de doença;

B - delírios ou alucinações por duas semanas ou


mais na ausência de episódio depressivo;

C - os sintomas que satisfazem os critérios para um


episódio de humor estão presentes na maior parte
da duração total das fases ativa e residual da
doença;

D - a perturbação não pode ser atribuída aos efeitos


de uma substância ou outra condição médica.
CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS

 Baseia-se em uma avaliação de um período


ininterrupto da doença durante o qual o indivíduo
continua a exibir sintomas ativos ou residuais da
doença psicótica.
 O episódio depressivo maior deve incluir humor
deprimido generalizado.
 Os sintomas não devem ser atribuídos aos efeitos
de uma substância ou a outra condição médica.
 Se os sintomas de humor estão presentes durante
apenas um período relativamente curto, o
diagnóstico é esquizofrenia e não transtorno
esquizoafetivo.
CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS QUE
APOIAM O DIAGNÓSTICO
 O funcionamento profissional costuma estar
prejudicado.

 Contato social restrito e dificuldades com o


autocuidado.

 Não há testes ou medidas biológicas capazes de


auxiliar no diagnóstico de transtorno
esquizoafetivo.
PREVALÊNCIA
 A prevalência por toda a vida do transtorno
esquizoafetivo é estimada em 0,3%.

DESENVOLVIMENTO E CURSO
 Podem ocorrer em uma variedade de padrões
temporais.

FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO


 Pode haver risco aumentado de transtorno
esquizoafetivo em parentes de primeiro grau.
QUESTÕES DIAGNÓSTICAS RELATIVAS À
CULTURA
 Deve-se ter cuidado de modo a assegurar uma
avaliação culturalmente apropriada que inclua
sintomas psicóticos e afetivos.

RISCO DE SUICÍDIO
 Ao longo da vida para esquizofrenia e transtorno
esquizoafetivo é 5%, e a presença de sintomas
depressivos tem correlação com risco mais alto de
suicídio.
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS DO
TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO
 Se associa a disfunção profissional e social, porém
disfunção não é um critério diagnóstico.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Pode ser distinguido de transtorno depressivo ou
transtorno bipolar com características psicóticas
pela presença de delírios e/ou alucinações
proeminentes por pelo menos duas semanas na
ausência de um episódio maior de humor.
COMORBIDADE

 Muitas pessoas diagnosticadas com transtorno


esquizoafetivo são também diagnosticadas com
outros transtornos mentais, em especial
transtornos por uso de substância e transtornos
de ansiedade.
Transtorno
Esquizofreniforme
 Quem tem sempre apresenta dois ou mais desses
sintomas:

 1. Delírios.
 2. Alucinações.
 3. Discurso desorganizado.
 4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou
catatônico.
Critérios  5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional
diminuída ou abolia).
Diagnóstico
 Como é avaliado a gravidade:

 A gravidade é classificada por uma avaliação


quantitativa dos sintomas primários de psicose
Características Diagnósticas

 Os sintomas são idênticos aos da esquizofrenia, a diferença principal se


dá pela diferença na duração que é de pelo menos 1 mês até no
máximo 6 meses, desde o início, até a fase ativa e a residual. Enquanto a
esquizofrenia, dura pelo menos 6 meses. Se os sintomas continuarem por
mais de 6 meses, o diagnóstico poderá ser mudado.
 Outra diferença está no fato de que pode haver prejuízos no
funcionamento social e profissional, porém não é regra e não precisa
dessa determinante para dar a hipótese diagnostica.
 É importante a avaliação dos domínios cognitivos, de depressão e mania,
para que seja feita a distinção correta no diagnóstico.
Características Associadas que
Apoiam o Diagnóstico
 Como na esquizofrenia, não existem atualmente exames laboratoriais ou
testes psicométricos para
 o transtorno esquizofreniforme. Há múltiplas regiões cerebrais em que as
pesquisas de neuroimagem, neuropatologia e neurofisiologia indicam
anormalidades, mas nada que seja diagnóstico.
Prevalência

 A incidência do transtorno em diferentes contextos é similar e é observada


na esquizofrenia
 Nos Eua ou países desenvolvidos a incidência é baixa possivelmente 5
vezes menor que a esquizofrenia. e Nos países em desenvolvimento a
incidência pode ser maior.
 Em alguns contextos o transtorno de esquizofreniforme pode ser tão
comum quanto a esquizofrenia
Desenvolvimento e Curso

 Se assemelha ao da esquizofrenia
 1/3 se recupera em 6 meses com diagnóstico final de transtorno
esquizofreniforme
 2/3 eventualmente recebem diagnóstico de esquizofrenia ou transtorno
de esquizofrenia
Fatores de Risco e Prognóstico

 Genéticos e fisiológicos. Familiares de pessoas com transtorno


esquizofreniforme têm risco
 aumentado de desenvolver esquizofrenia.
Consequências Funcionais do
Transtorno Esquizofreniforme
 A maioria das pessoas tem disfunção em várias situações diárias, como
escola ou trabalho, relações interpessoais e autocuidado. Indivíduos que
se recuperam do transtorno esquizofreniforme têm melhor evolução
funcional. Essas consequências funcionais são semelhantes à esquizofrenia
ou transtorno esquizoafetivo.
 Uma ampla variedade de transtornos mentais e
condições médicas pode se manifestar com sintomas
psicóticos que precisam ser leva- dos em consideração
no diagnóstico diferencial de transtorno
esquizofreniforme.
 Como esses 5 exemplos:
 delirium ou transtorno neuro cognitivo maior
Diagnóstico  transtorno psicótico induzido por substância
Diferencial  Transtorno depressivo ou transtorno bipolar com
características psicóticas
 transtorno esquizoafetivo
 transtorno psicótico breve
 esquizofreniforme e esquizofrenia diferem principalmente na duração da
doença, a discussão do diagnóstico diferencial de esquizofrenia aplica-se
também ao transtorno esquizofreniforme.
 Transtorno psicótico breve. O transtorno esquizofreniforme difere em
relação à duração do transtorno psicótico breve, que dura menos de um
mês
Transtorno
Psicótico
DEVIDO a Outra
condição
médica
Critérios que compõem o diagnóstico

- Alucinações ou delírios proeminentes.


- Há evidências da história, do exame físico ou de achados laboratoriais de que a
perturbação é a consequência fisiopatológica direta de outra condição médica.
- A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental.
- A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso do delirium.
- A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes na vida do
individuo.
Para avaliar e classificar a gravidade do transtorno é usualmente utilizado o
seguinte método:
- Uma avaliação quantitativa dos sintomas primários de psicose, o que inclui
delírios, alucinações, comportamento psicomotor anormal e sintomas negativos.
- Cada um desses sintomas citados podem ser classificados pela gravidade atual
(mais grave nos últimos dias) em uma escala com cinco pontos.
- Variando de 0 (não presente) e 4 (presente e grave).

Especificadores

- Além de área de domínio de sintomas identificados nos critérios diagnósticos, a


avaliação dos sintomas dos domínios cognição, depressão e mania é fundamental
para que sejam feitas distinções importantes entre os vários transtornos do
espectro de esquizofrenia e outros transtornos psicóticos
Características Diagnósticas

As características essenciais do transtorno psicótico devido a outra condição


médica são delírios e alucinações proeminentes atribuídos aos efeitos fisiológicos
de outra condição médica.

Podem ocorrer alucinações em qualquer modalidade sensorial. As alucinações


podem variar de simples e informes a altamente complexas e organizadas,
dependendo de fatores etiológicos e ambientais.

Delírios podem ter uma variedade de temas, incluindo somático, de grandeza


religioso e, mais comumente, persecutório. Em geral, as associações entre delírios e
condições médicas parecem ser menos específicas do que no caso das
alucinações.
Prevalência
-Taxa de prevalência
-Pessoas com mais de 65 anos tem prevalência mais elevada
-Pode haver elevada prevalência do transtorno em mulheres

Desenvolvimento e Curso
- Pode ser passageiro isolado ou recorrente
-Mudança na natureza das condições médicas ao longo da vida

Fatores de risco e prognóstico


Marcadores Diagnósticos

- Diagnóstico diferencial

- Quando o psicólogo pode intervir

- A importância do diagnóstico psicológico

- Diferença entre avaliação psicológica e psicodiagnóstico

Risco de Suicídio

Consequências Funcionais do Transtorno Psicótico Devido a Outra Condição Médica


Diagnóstico diferencial

• Delirium

• Transtorno psicótico induzidos por substâncias/ medicamentos

• Transtorno psicótico

Comorbidade
Ana Carolina Nascimento Oliveira
Bianca Bernabé Buranelli
Eduardo Luis Mercuri
Gabriela Macedo Nascimento
Ingrid Monteiro Rodrigues
João Vitor Lara Pontífice
Laura Mendes Camilo
Letícia Nunes Carrijo
Transtorno psicótico induzido
por substâncias

Psicopatologia II
Universidade de Franca
Classes de substâncias

 Existem 10 classes de substâncias: álcool,


cafeína, cannabis (maconha), alucinógenos,
inalantes, opióides, sedativos, hipnóticos e
ansiolíticos, estimulantes como a
anfetamina e a cocaína; tabaco.
 Todas as drogas consumidas em excesso
tem em comum a ativação direta do
sistema de recompensa do cérebro, parte
envolvida no reforço de comportamentos
e produção de memórias;

 Drogas de abuso ativam diretamente as


vias de recompensa;
 Drogas de abuso ativam diretamente as
vias de recompensa;

 Ativam o sistema e produzem sensações


de prazer – “barato”, “viagem” ;
Características importantes:
 Característica importante desse
transtorno: alteração básica nos circuitos
cerebrais que pode persistir após a
desintoxicação, especialmente em
indivíduos com transtornos graves.
 De modo geral, o diagnóstico baseia-se
num padrão patológico de
comportamentos relacionados ao seu uso.
Gravidades:
 Os transtornos por uso de substâncias
tem ampla gama de gravidade - leve até
grave, a qual baseia-se na quantidade de
critérios somados.
 LEVE = 2 ou 3 sintomas
 MODERADO = 4 ou 5 sintomas
 GRAVE = 6 ou mais sintomas
Integrantes:
 Ana Laura Rodrigues Carrijo
 Eloisa Nanci Tardivo Marques
 Helena Máximo Riquiel
 João Vitor do Vale Siqueira
 Juliana Alves Gonçalves
 Raquel Pereira da Silva
 Tamires Reis de Oliveira
 Thaciane Elissa Abreu Reis

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