Aula - Transtornos Psiquiatricos - Atualizado
Aula - Transtornos Psiquiatricos - Atualizado
Aula - Transtornos Psiquiatricos - Atualizado
Psiquiátricos
Profº Me. Pablo Silva de Lima
@psipablolima
EMENTA DO MÓDULO
Instrumentos
Entrevista estruturada
psicométricos e testes Atualizações
de diagnóstico dos
psicológicos das diagnósticas e
principais transtornos
principais condições nosológicas.
psiquiátricos.
clínicas.
• Psicólogo Clínico, Supervisor e Professor em Psicologia.
• Atuo em psicoterapia de crianças, adolescentes e adultos.
• Avaliação Psicológica (procedimentos cirúrgicos e concursos) e
Avaliação Neuropsicológica
• Doutorando em Saúde e Desenvolvimento pela Faculdade de
Medicina – UFMS, Pesquisador Educa+Brasil.
• Mestre em Saúde e Desenvolvimento pela Faculdade de Medicina –
UFMS
• Pesquisador em Neuropsicologia (GNCE e GEPEDHI) e Membro da
SBNP-JOVEM – Responsável pelas colunas da SBNP-News – pré-
escolares
• Especialista em Neuropsicologia pela USP
• Especialista em Avaliação Psicológica pelo IPOG.
CRONOGRAMA / INTERVALO 20:30
Sexta-feira
Domingo
HAASE, V. G.; DE SALLES, J. F.; MIRANDA, M. C.; MALLOY-DINIZ, L.; ABREU, N.; ARGOLLO, N.; MANSUR, L. L.; PARENTE, M. A. de M. P.; FONSECA, R. P.; MATTOS, P.;
LANDEIRA-FERNANDEZ, J.; CAIXETA, L. F.; NITRINI, R.; CARAMELLI, P.; TEIXEIRA JUNIOR, A. L.; GRASSI-OLIVEIRA, R.; CHRISTENSEN, C. H.; BRANDÃO, L.; DA SILVA
FILHO, H. C.; SILVA, A. G. da; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia como ciência interdisciplinar: consenso da comunidade brasileira de pesquisadores/clínicos em
Neuropsicologia. Neuropsicología Latinoamericana, [S. l.], v. 4, n. 4, 2012.
Bases biológicas do Processos Avaliação
comportamento cognitivos básicos psicológica
Desenvolvimento
Psicopatologia Ciências Cognitivas
humano
Processos
psicológicos Metodologia de
Estatística
básicos e pesquisa
complexos
SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
NEUROPSICOLOGIA
FUNCIONAMENTO
PSICOLOGIA
COGNITIVO
E NEUROCIÊNCIAS
COMPORTAMENTO
FUNCIONALIDADE
VIDA DIÁRIA 30
Exame neuropsicológico?
Como realizamos
Quais passos
um exame
essenciais ?
neuropsicológico??
ENTREVISTA DE
ELABORAÇÃO DO
ANAMNESE
LAUDO
LEVANTAMENTO CONFIRMAÇÃO OU
DE REFUTAMENTO DE
HIPÓTESES
INÍCIO HIPÓTESES FIM?
ENTREVISTA ENTREVISTA
INICIAL DEVOLUTIVA
TNM TEA
QUAIS DEMANDAS
CHEGAM PARA UMA
TAB TDL
AVALIAÇÃO
NEUROPSICOLÓGICA DEPRESSÃO
DI/TDI
TPBOR TAG
UMA REFLEXÃO ...
LEVANTAMENTO CONFIRMAÇÃO OU
DE REFUTAMENTO DE
HIPÓTESES
INÍCIO HIPÓTESES FIM?
ENTREVISTA ENTREVISTA
INICIAL DEVOLUTIVA
EMOCIONAL
DEVIDO A
OU TEA? COMO SAIR STRESS?
TEAs DESSAS OU TAG?
DÚVIDAS? 40
ENTREVISTA
DE
ANAMNESE
41
A ENTREVISTA INICIAL É
CONSIDERADA UM
MOMENTO CRUCIAL NO
DIAGNÓSTICO E NO
TRATAMENTO EM SAÚDE
MENTAL.
DIFÍCIL DIZER COMO CONDUZIR UMA ENTREVISTA
• Depende da personalidade do paciente, seu estado cognitivo e emocional
• Personalidade do entrevistador.
O QUE EVITAR:
Reações
exageradamente
Posturas rígidas, Atitude excessivamente
emotivas ou
estereotipadas neutra ou fria
artificialmente
calorosas
Comentários valorativos
Reações emocionais
ou julgamentos sobre o
intensas de pena ou
que o paciente relata ou
compaixão.
apresenta
44
Entrevistas excessivamente
prolixas, nas quais o paciente
Responder com hostilidade ou
fala, fala, fala, mas, no fundo,
agressão
não diz nada de substancial
sobre seu sofrimento.
• À medida que o relato feito pelo indivíduo progride, ele vai sendo
“encaixado” em determinada estrutura de história, que está na mente
do entrevistador.
• Após a fase de exposição livre, ele fará as perguntas que faltam para
completar e esclarecer os pontos importantes da história e da anamnese
de modo geral.
I. Dados de II. Fonte e III. Queixa IV. História da
identificação confiabilidade principal doença atual
IX. História
X. Revisão de XI. Exame do
evolutiva e
sistemas estado mental
social
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
• Esta seção é breve, uma ou duas sentenças, e normalmente inclui
nome, idade, sexo, estado civil (ou outro relacionamento
significativo), raça ou etnia e ocupação do paciente.
• Se algum tratamento foi recebido para o episódio atual, ele deve ser
definido em termos de quem viu o paciente e com que frequência, o
que foi feito (p. ex., psicoterapia ou medicamento) e as
especificidades da modalidade utilizada.
V. HISTÓRIA PSIQUIÁTRICA PREGRESSA
• Na história psiquiátrica pregressa, deve obter informações sobre
todas as doenças psiquiátricas e seu curso ao longo da vida do
paciente, incluindo sintomas e tratamento.
• O profissional deve ter em mente que pode ser difícil para o paciente
discutir essa informação, e um estilo imparcial extrairá informações
mais precisas.
.
VIII. HISTÓRIA FAMILIAR
• Tendo em vista que muitas doenças psiquiátricas são familiares e que
um número significativo delas tem uma predisposição genética,
senão uma causa, uma revisão cuidadosa da história familiar é parte
essencial da avaliação psiquiátrica.
• Além disso, uma história familiar precisa auxilia não apenas a definir
os possíveis fatores de risco para doenças específicas como também
a formação psicossocial do paciente.
HISTÓRIA EVOLUTIVA E SOCIAL <3
• A história do desenvolvimento e a história social revisam os estágios
da vida do paciente.
OS INFORMANTES
COMPLEMENTARES NOS
AUXILIAM
DURANTE A REALIZAÇÃO DE UMA
ENTREVISTA, SÓ REALIZAMOS
PERGUNTAS?
• Há uma série de entrevistas padronizadas organizadas
principalmente para a realização de pesquisas
67
EXEMPLO
Depressão
68
Ansiedade
• Nos quadros ansiosos, há, muitas vezes, uma expressão facial tensa,
preocupada ou amedrontada. A tensão muscular costuma
comprometer todo o corpo, mas pode ser mais intensa nos músculos
cervicais do pescoço e na musculatura da face.
70
ESQUIZOFRENIA
71
03/10/2024 TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 72
Porque uma variabilidade na apresentação
clínica
Clínicos e
Fatores individuais
sociodemográficos
NORMALIDADE EM PSICOPATOLOGIA
• De acordo com o critério subjetivo de normalidade, está doente
quem sofre ou se sente doente.
O diagnóstico psiquiátrico é
eminentemente clínico
As manifestações
psicopatológicas sofrem HISTÓRIA DA DOENÇA EXAME PSIQUICO
uma importante influência
da cultura no que concerne
a expressões emocionais,
conteúdos de pensamentos
e comportamentos.
DIAGNÓSTICO NOSOLÓGICO
• Atualmente, o mais usado e recomentado é o diagnóstico
nosológico – PORÉM NEM TANTO.
E uma suscetibilidade
Uma suscetibilidade
Externalizante de Transtorno do
internalizante
Pensamento
• à depressão e à • para transtornos • a sintomas de
ansiedade; um antissociais e por psicose.
passivo uso de substâncias;
• Já durante a infância e adolescência, as formas de
psicopatologia são frequentemente comórbidas.
Sprooten, E., Franke, B., & Greven, C. U. (2022). The P-factor and its genomic and neural equivalents: an integrated
perspective. Molecular psychiatry, 27(1), 38–48. https://doi.org/10.1038/s41380-021-01031-2 87
NOVAS PERSPECTIVAS DE
PENSAMENTO
• Os Critérios de Domínio de Pesquisa (RDoC) e a Taxonomia
Hierárquica da Psicopatologia (HiTOP) representam grandes
estruturas dimensionais que propõem duas abordagens alternativas
para acelerar o progresso na forma como a psicopatologia é
estudada, classificada e tratada.
• RDoC é uma estrutura de pesquisa enraizada na neurociência com o
objetivo de aprofundar a compreensão dos sistemas
biocomportamentais transdiagnósticos subjacentes à
psicopatologia e, finalmente, informar futuras classificações.
• Ameaças agudas.
• Ameaças em potencial.
• Ameaças sustentadas.
• Perdas.
• Frustrações pela falta de recompensas.
• Sistema de valência positiva, que englobam:
• Motivação.
• Resposta inicial a recompensa.
• Resposta sustentada a recompensa.
• Aprendizado por reforço positivo.
• Hábitos.
• Sistemas cognitivos, que abrangem:
• Atenção.
• Percepção.
• Memória operativa.
• Memória declarativa.
• Linguagem.
• Comportamento cognitivo.
Sistemas de processamento social, que
incluem:
• Estimulação.
• Ritmos circadianos.
• Ciclos sono vigília.
O que é HiTOP?
• HiTOP é um sistema desenvolvido por um consórcio de cientistas que
estudam nosologia psiquiátrica ( Kotov et al., 2017 ; Kotov et al., 2018
) que propõe uma classificação dimensional hierárquica de problemas
de saúde mental.
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OBRIGADO!
VAMOS DESCANSAR!!!
@psipablo.lima