Analise de Som e Música No Cinema
Analise de Som e Música No Cinema
Analise de Som e Música No Cinema
ISSN: 1982-2073
[email protected]
Universidade de São Paulo
Brasil
RODRIGO CARREIRO*
Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Recife − PE, Brasil
L U Í Z A A LV I M * *
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro − RJ, Brasil
RESUMO
Estabelecer métodos precisos que possibilitem o estudo rigoroso da banda sonora em * Professor do Programa
de Pós-Graduação
produtos audiovisuais tem sido um problema recorrente na área dos estudos do cine- em Comunicação da
ma no Brasil. Este ensaio examina criticamente manuais, livros e artigos de áreas dife- Universidade Federal
de Pernambuco
rentes, incluindo Metodologia em Comunicação, Análise Fílmica e Estudos do Som, a (UFPE), onde cursou
fim de compilar sugestões de métodos de análise do som e música no audiovisual que doutorado e mestrado. É
jornalista formado pela
possam auxiliar futuros pesquisadores. Universidade Católica
de Pernambuco. Atua
Palavras-chave: Metodologia, audiovisual, análise de som, análise de música nas áreas de História e
Teoria do Cinema, com
ênfase nos estudos do
som em audiovisual e no
ABSTRACT cinema de horror. E-mail:
[email protected]
To establish accurate methods that enable the rigorous study of the soundtrack in au-
** Doutora em
diovisual products has been a recurring problem in film studies in Brazil. This essay Comunicação e Cultura
critically examines manuals, books and articles from different areas of study, including pela Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ).
Social Communication, Film Analysis and Sound Studies, in order to compile sug- Foi professora substituta
gestions of methods of sound and music analysis in audiovisuals that may help future de disciplinas de
Metodologia na Escola de
researchers. Comunicação da UFRJ em
Keywords: Methodology, audiovisual, sound analysis, music analysis 2014-2015. Atualmente,
é pós-doutoranda em
Música na UFRJ, na área
de Música no Audiovisual.
E-mail: luizabeatriz@
yahoo.com
DOI:http://dx.doi.org/10.11.606/issn.1982-8160.v10.i2p.175-193
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Uma questão de método: notas sobre a análise de som e
música no cinema
F
INTRODUÇÃO
ALAR EM METODOLOGIAS de análise de produtos audiovisuais pode
significar, em muitos casos, debater um tema sujeito a polêmica. No Bra-
sil, essa constatação pode ser feita já a partir de uma singularidade: aqui,
o campo dos estudos em cinema e audiovisual está inserido academicamen-
te na área da Comunicação, o que poderia pressupor uma ênfase maior das
pesquisas em torno de questões midiáticas e menor nas investigações sobre
aspectos narrativos, estilísticos, visuais e sonoros.
O amplo espectro de possibilidades de pesquisa dentro dos estudos de ci-
nema e audiovisual ajuda a tornar mais difusa a questão do rigor metodológico.
Esse problema pode ser percebido quando procuramos examinar o conteúdo
dos livros que têm como tema as metodologias de pesquisa em Comunicação.
Nesses volumes, encontra-se pouca sistematização de métodos de análise de
material audiovisual. Essa questão é particularmente saliente quando o foco se
estreita para a parte sonora desse material.
1. Preferimos empregar a Na prática, explicar a metodologia de análise da banda sonora1 de um pro-
designação banda sonora
no lugar de trilha sonora,
duto audiovisual é uma tarefa complexa, sujeita a ambiguidades que podem
pois, embora esta última gerar a impressão de falta de rigor, especialmente em pesquisadores não acos-
esteja tecnicamente
correta, é constantemente tumados às idiossincrasias dos estudos de som no audiovisual. Nesse sentido,
utilizada de forma evocar o termo impreciso análise fílmica para tentar explicar como se pretende
inapropriada no senso
comum para se referir dissecar o som de um filme é bem diferente de mencionar métodos e técnicas
somente à música, o que de pesquisa comuns na área de Comunicação, como observação participante,
não é o caso no artigo,
em que nos reportamos entrevista semiestruturada e análise de conteúdo, entre outros termos que tra-
a todos os componentes
sonoros do filme (música,
zem à mente conceitos e fundamentos metodológicos mais precisos e estáveis.
vozes e ruídos). Neste ensaio, temos como objetivo minimizar essa relativa ausência, ob-
servada no Brasil, de preocupações rigorosas com a descrição de metodologias
de análise do som de produtos audiovisuais. Para alcançar essa meta, procede-
remos a três etapas sucessivas. O primeiro passo será examinar criticamente
muito do que se escreveu sobre análise sonora em livros e manuais de metodo-
logia da área de Comunicação. Em seguida, faremos o mesmo com os títulos
sobre análise fílmica; discutiremos, nesse trecho, o que autores como Jacques
Aumont, Michel Marie, Francis Vanoye e David Bordwell escreveram a respeito
dos métodos de análise da banda sonora de filmes e outras produções audio-
visuais. Na terceira etapa, vamos analisar muitas sugestões de metodologias
para pesquisar som em cinema encontradas em livros e artigos de estudos de
som e música no cinema, descritos por autores como Claudia Gorbman, Royal
Brown, Michel Chion, Rick Altman e David Neumeyer. Esperamos, ao final,
compilar sugestões de métodos de pesquisa sonora em audiovisual que pos-
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alguns aspectos da banda sonora que precisam ser examinados com atenção:
“diálogos, ruídos, música; escala sonora; intensidade; transições sonoras, en-
cavalamentos, continuidade/ruptura sonora”. E continuam: “sons in/off/ fora
de campo; sons diegéticos ou extradiegéticos; sincronismo ou assincronismo
entre imagens e sons” (Vanoye; Goliot-Lété, 1994: 70). É importante observar
que muitos desses itens derivam de textos teóricos populares na França entre
os anos 1960 e 1980, a exemplo dos já citados trabalhos de Chion e do capítulo
sobre o som presente em Práxis do cinema (Burch, 1992), que destaca questões
referentes ao uso de sons fora do campo e à ruptura da continuidade clássica
como exemplos formais de uso esteticamente arrojado do som a serviço da
narrativa fílmica.
Na análise do trecho do filme de Hitchcock (Rebecca, 1940), os autores
sugerem um método que divide o trabalho em duas fases, sendo a primeira
dedicada à descrição e a segunda, à interpretação daquilo que se vê e ouve. As-
sim, eles criam um gráfico em duas colunas, na qual a primeira descreve com
detalhes o que se vê na banda de imagem e a segunda é reservada à descrição
da banda sonora, mas nem de longe ela é tão minuciosa, ou mesmo cuidadosa,
consistindo essencialmente de descrições sucintas (uma ou duas linhas cada)
da intensidade da música e da transcrição dos diálogos. Mais curioso ainda é
a completa ausência de menções aos elementos sonoros na segunda parte, em
que os pesquisadores atribuem significados ao que foi descrito antes. O livro
parece ser, então, pouco útil à construção de métodos de análise da banda
sonora de filmes.
Embora não tenha como objetivo fundamentar a prática da análise fíl-
mica, outro livro-texto que reúne elementos formais necessários à discussão
analítica sobre o som dos filmes é A arte do cinema (Bordwell; Thompson,
2014), escrito por dois dos mais conhecidos teóricos do cinema e professores
da universidade de Wisconsin-Madison (EUA). O sétimo capítulo é dedicado
ao uso criativo do som no cinema. Adeptos da teoria cognitivista, que destaca
a maneira como os espectadores recebem, processam e atribuem significado
narrativo ao fluxo de imagens e sons, os dois autores enfatizam, assim, algu-
mas propriedades perceptuais que o som possui.
Eles destacam, por exemplo, a importância da mixagem dentro da cadeia
produtiva do som no cinema, já que é nessa etapa da construção sonora que
os cineastas decidem como combinar os sons disponíveis. Para Bordwell e
Thompson, o analista do som de um filme precisa estar atento ao volume, à al-
tura (baixas, médias e altas frequências) e ao timbre dos sons, já que essas quali-
dades acústicas moldam a compreensão do enredo de modos mais sutis do que
o entendimento puramente semântico dos diálogos e a ênfase afetiva da música.
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Não queremos aqui advogar que seja fundamental, numa análise de música
no cinema, tal disposição de planos e da partitura, embora o texto de Gorbman
(1987) possa ser considerado um exemplo de uma análise densa do elemento
musical com relação às imagens, que não se baseia somente em observações
impressionistas. O que fazer, então, numa análise do som e da música num
filme? Quais elementos devemos buscar? E como associá-los à imagem?
Além de Gorbman, outro teórico do campo do som no cinema é o já ci-
tado Michel Chion. No livro A audiovisão, publicado na primeira edição em
francês em 1990 (Chion, 2011), o autor nos apresenta um exemplo de como
proceder numa análise audiovisual com o prólogo do filme Persona (1966).
A análise de Chion (2011) não se prende à música, sendo o objeto do autor a
relação de todos os elementos sonoros com a imagem.
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inclusive por ser flexível o suficiente para admitir adaptações aos objetivos de cada
pesquisador que se dispõe a utilizá-lo. Isso não impediu o próprio Altman de clas-
sificar o sistema como incompleto, num ensaio publicado em 2014. No novo texto,
Altman insiste que o desenvolvimento de um método de análise consistente para
o som dos filmes (que, segundo ele, tem sido uma obsessão em sua carreira acadê-
mica) exige a utilização de registros visuais confiáveis da banda sonora.
Para Altman, a análise fílmica que se ocupa da imagem ganhou detalhismo,
confiabilidade e precisão a partir dos anos 1980, quando o uso de frames ou ima-
gens congeladas (freeze frames) dos filmes possibilitou aos pesquisadores descrever
com muito mais detalhes aquilo que se via. Ele aponta a necessidade de se conse-
guir uma maneira de fazer o mesmo com os sons dos filmes. Ao longo do ensaio,
o autor descreve tentativas anteriores de analisar o som por meio de registros de
imagem e sistemas de notação – inclusive mencionando os estudos realizados por
Eisenstein e Gorbman, citados anteriormente – mas chega à conclusão de que o
desenvolvimento de métodos realmente precisos ainda não foi alcançado.
O livro-texto Hearing the movies, assinado por um trio de prestigiados
pesquisadores estadunidenses de estudos de música e som no cinema – James
Buhler, David Neumeyer e Rob Deemer – e lançado em 2010, é outro exem-
plo de pesquisa que tirou inspiração no artigo de Altman, Jones e Tatroe para
criar peças de análise fílmica. No entanto, os três autores estadunidenses não
destacam o ensaio original como um método global de análise, mas apenas
como uma das possibilidades de metodologias para examinar a banda sonora.
E citam o trabalho de outro pioneiro nos estudos do som: James Wierzbicki.
Na análise que levou a cabo sobre Os pássaros (The Birds, 1963), no ensaio
“Shrieks, Fluttes and Vocal Curtains” (2008), Wierzbicki propôs um sistema de
notação semelhante ao desenvolvido por Altman, Jones e Tatroe, só que mais
complexo e praticamente ininteligível para leigos. O sistema registra a minuta-
gem do filme sobre uma linha horizontal, incluindo símbolos e notas musicais
combinadas para descrever com precisão os eventos sonoros. Buhler, Neu-
meyer e Deemer concordam, porém, que o sistema é bem mais eficiente para
discutir a música do que os demais elementos da banda sonora (vozes e ruídos).
Embora os diálogos em filmes estejam sempre no alto das preocupações
dos profissionais responsáveis por construir a banda sonora, os estudos sobre
esse elemento estão entre os mais rarefeitos do campo de pesquisa. Assim, me-
todologias que possibilitem uma análise rigorosa dos usos da voz são bastante
raras. Michel Chion escreveu sobre o tema em La voix au cinéma (1993), mas
não discorreu sobre métodos para dar precisão às análises. Uma tentativa, nes-
se sentido, foi feita por Jeff Jaeckle, na introdução da antologia Film dialogue
(2013), organizada por ele.
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filme Viver a vida (Vivre, 1962), desenvolvida por Royal Brown (1994). O au-
tor divide, na coluna Música, os três diferentes trechos de Legrand (na verda-
de, variações a partir de um mesmo material) que Godard utilizou ao longo
de todo o filme, escolhendo um deles, ou acoplando-os em ordem diferente. A
identificação na tabela pode facilitar para o analista a apreciação posterior do
modo de utilização da música no filme.
[Note: “Reel” and “Part” numbers are given as they appear in Steiner’s manuscript. Timings are mine. and aproximate]
Source Music (performed in Rick’s café. by Sam and the band, etc.) − not it the Streiner score:
1) It Had to Be You
2) Shine
3) Crazy Rhythm
4) Knock on Wood
5) The Very Thought of You
6) Baby Face
7) I’m Just Wild About Harry
8) Heaven Can Want
9) Parlez-moi d’amour
10) Love for Sale
11) Tango della Rose
12) Avalon
13 As Time Goes By (chorus 1st half [A A] sung)
Source Music:
14) [Sam: “just a little something of my own”]
13a) As Time Goes By (1st phrase [A] on piano, joined to next cue)
CONCLUSÃO
Como fica evidente a partir das distintas abordagens descritas nos tópicos
anteriores, que mostram como proceder às mais diferentes análises da banda
sonora de produtos audiovisuais, qualquer alegação de falta de rigor (ou ex-
cesso de ambiguidade) na questão da metodologia de pesquisa deve ser colo-
cada na perspectiva adequada. A investigação metódica e rigorosa dos sons
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