A Norma Padrão
A Norma Padrão
A Norma Padrão
comunicabilidade na medida que permite ao usuário de uma língua um código comum para se
expressar e ser seguido e entendido por todos com a finalidade de facilitar as formas de
expressão, pois língua é conhecimento e regras também, sem dúvida.
Entretanto, durante muito tempo, buscou-se a uniformidade linguística, por isso, tudo o que
fugia da gramática normativa era considerado erro. O objetivo era fazer com que a fala fosse
transcrição fiel da escrita na norma padrão. Atualmente, o foco não está mais no conceito de
certo e errado, mas no de adequado e inadequado, porque se entende que a linguagem
(processo de interação comunicativa) não é homogênea, logo haverá níveis de linguagens e
níveis de fala.
Ambiente:
Assunto:
Relação falante-ouvinte:
Nenhum texto (oral ou escrito) é despretensioso, ou seja, sem pretensão, sem objetivo,
todos são carregados de intenções. E para cada intenção existe uma forma de
linguagem que será compatível, por isso, as declarações de amor são feitas diferentes de
uma solicitação de emprego. Há maneiras distintas para criticar, elogiar ou ironizar. É
importante fazer essas considerações.
O erro de português é uma invenção sociocultural, não tem nenhum fundamento na realidade
da língua, como sistema de comunicação e como faculdade cognitiva do ser humano. A ideia
de que existem formas ‘certas’ de falar e formas ‘erradas’ é um produto exclusivo da ideologia,
das relações de conflito e das brigas de poder na sociedade. Não tem nada a ver com a língua,
propriamente dita.