Prova Presencial - Alfabetização e Letramento PDF

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14/04/2020 Prova Presencial: Alfabetização e Letramento

Prova Presencial
Entrega 18 abr em 23:59 Pontos 60 Perguntas 10
Disponível 13 abr em 0:00 - 18 abr em 23:59 6 dias
Limite de tempo 60 Minutos

Instruções
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:

8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5 pontos);


2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10
pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa.

Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE
Tentativa 1 35 minutos 40 de 60 *

* Algumas perguntas ainda não avaliadas

 As respostas corretas estarão disponíveis em 18 abr em 23:59.

Pontuação deste teste: 40 de 60 *


Enviado 14 abr em 17:00
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14/04/2020 Prova Presencial: Alfabetização e Letramento
A alfabetização e o letramento como fenômenos distintos, mas inseparáveis e interdep

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Algo obsoleto, imposto pelos pais que exigem o livro didático como
único meio das crianças gostarem de ler.

Algo obrigatório, haja vista que o gosto pela leitura é a única


responsabilidade da escola.

O único meio para a assimilação rápida de informações, a fim de


garantir a formação.

Um dos meios que abre portas, não só para o conhecimento mas


também para o entretenimento e a diversão.

A única forma que prepara o aluno para utilizar diferentes linguagens,


aumentando gradativamente os ritmos de leitura que asseguram o seu
ingresso no mercado de trabalho.

Pergunta 2 5 / 5 pts
O exemplo acima refere-se a qual hipótese de escrita?

Hipótese icônica.

Hipótese silábica.

Hipótese silábico-alfabética.
Hipótese pré-silábica.

Hipótese alfabética.

Pergunta 3 5 / 5 pts

As pesquisas de Vygotsky e Luria apontam que o início da


linguagem escrita se desenvolve:

Com exercícios de prontidão.

Logo que o aluno ingressa na escola e tem contato com materiais


escritos.

Com cópias de letras e sílabas.

Muito antes da primeira vez em que o professor coloca um lápis na


mão do aluno e lhe mostra como formar letras.

Mediante cópias de produções escritas.


Pergunta

Na década de 1980, foram divulgados no Brasil os estudos


elaborados por Emilia Ferreiro, pesquisadora argentina, sobre o processo de aquisição

Soc
Comportamental.

Sensorial.

Funcional.

Construtivista.

Pergunta 5 / 5 pts
5

De acordo com a história da alfabetização, descrita no capítulo 1,


do livro alfabetizando sem o bá, bé, bi, bó, bu, de Luiz Carlos
Cagliari, é incorreto afirmar que:

Na Antiguidade, os alunos alfabetizavam-se aprendendo a ler algo já


escrito e depois copiando.

Quem inventou a escrita inventou ao mesmo tempo as regras da


alfabetização.

Os sistemas de escrita foram privilégios dos reis, sacerdotes e pessoas


de grande poder, durante a Antiguidade.

A escrita é compreendida como um fato social, uma convenção. Não


sobreviveria se fosse domínio de poucos.

A escrita surgiu do sistema de contagem, feita com marcas em cajados


ou ossos, numa época em que o homem possuía rebanhos e
domesticava animais.
Paulo Freire defendia que o objetivo da escola deve ser ensinar o
aluno a "ler o mundo", para poder transformá-lo. Nesse sentido, é correto afirmar que,

Conscientização dos alunos.

Competição social.

Educação tradicional.

Educação Bancária.

Transformação econômica.

Pergunta 5 / 5 pts
7

De acordo com a linha de pensamento construtivista, descrita na


unidade 1, do livro Alfabetização e letramento, de Mirian Criez, o
professor é um mediador da aprendizagem que está sendo
construída. Nessa perspectiva, cabe ao professor:

Transmitir conhecimentos sistematizados.

Evitar o contato do aluno com o erro, pois ele aprende pela mediante a
recepção das informações.

Provocar o conflito cognitivo. Avaliar o que a aluno já sabe fazer


sozinho, ajustando ações intencionais dentro da zona de
desenvolvimento proximal.
Conhecer o contexto familiar para avaliar se o aluno tem condições de
aprender.

Ser expectador da maturação das habilidades dos alunos.

Pergunta 8 5 / 5 pts

Determine a que se refere a definição abaixo :

Momento de transição. Não abandona a hipótese anterior, mas


ensaia em alguns segmentos a análise da escrita como fonemas.
Percebe a escrita como uma representação progressiva das
partes sonoras das palavras.

Hipótese silábica.

Hipótese silábico-alfabética.

Hipótese pré-silábica.

Hipótese alfabética.

Hipótese icônica.
Pergunta 9 Não avaliado ain

A partir das pesquisas de Magda Soares e Roxane Rox


abordadas nas aulas, defina os termos:

Alfabetização, Letramento e Multiletramento.

Sua Resposta:
A alfabetização que era do âmbito exclusivo da pedagogia, perpassa pelo âmbito da psicolog
a aquisição das habilidades para a lectoescrita, dependia muito mais
da relação que a criança tinha desde pequena com a cultura escrita;
ou seja, coma vivência dos usos dessa cultura, pois estes,
proporcionavam novos aprendizados para quem iniciava a
escolarização, do que propriamente do método utilizado.

Neste contexto, a criança se apropria da língua escrita á medida que


se torna objeto de sua ação e reflexão, participando ativamente no
processo de construção do seu conhecimento. O contexto social é
mediador nessa aprendizagem, já que a língua escrita é produção
cultural coletiva, mas para isso, é necessário uma intervenção docente
criativa e desafiadora nesse processo.

O letramento toma corpo, nas discussões de superação de um modelo


de formação e atuação social menos alienante, pois o letramento
define a atuação do sujeito nas práticas que fazem uso da leitura e da
escrita, guardando na sua essência o próprio sentido da alfabetização.
Por isto, letrar busca suplantar o fracasso na alfabetização através das
práticas sociais.

A aquisição da linguagem dá forma ao pensamento e reorganiza as


funções psicológicas da criança, sua atenção, memória e imaginação.
O termo multiletramento, surge então, para apontar não só a
diversidade
das práticas letradas, mas a multiplicidade cultural das populações, a
diversidade cultural de produção e circulação dos textos e a
multiplicidade semiótica de constituição dos textos, a diversidade de
linguagens que os constituem (ROJO, 2012).
Emilia Ferreiro e Ana Teberosky partiram do pressuposto da teoria
piagetiana – de que todo conhecimento possui uma origem – e, pelo método clínico de Piage
Psicogênese da Língua Escrita, introduzida no Brasil, por volta dos
anos 1980 (Picolli; Camini,

2013).

O fato de questionarem e considerarem o que as crianças sabem


antes da alfabetização (da entrada na escola) modificou toda a forma
de pensar da época, e ainda hoje tais ideias embasam muitos
profissionais.

Diversas práticas construtivistas foram lançadas no dia a dia da


sala de aula por influência da Psicogênese da Língua Escrita (Picolli;
Camini, 2013).

A partir do trecho acima, elabore um texto abordando as


influências das concepções construtivistas de Jean Piaget e das
pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky para as mudanças
no processo de alfabetização e letramento no Brasil.

Seu texto deve conter:

-Fundamentos do pensamento construtivista sobre a aprendizagem;

-O papel da observação da escrita espontânea em crianças;

-As diferentes hipóteses de escrita que as crianças elaboram;

-Possíveis mediações que os professores podem fazer para


proporcionar o desenvolvimento da alfabetização e letramento.

Sua Resposta:

As contribuições de Emilia Ferreiro sobre a alfabetização, encontramos


na literatura ideias e fatos que defendem que sua concepção sobre a
alfabetização também é tida como um processo indissociável do
contexto do aluno, com severas críticas às práticas mecânicas e
rotineiras, com a utilização de textos artificiais no processo de
alfabetização, que não faziam parte do contexto social das crianças,
difundidos, principalmente, pela escola tradicional.

A partir da década de 80, os resultados de suas pesquisas trouxeram


novas concepções sobre a aquisição do processo da escrita pela
criança. Esse processo, chamado de construtivista, como sinalizamos
anteriormente, tornou-se a principal referência teórica relacionada à
alfabetização para o período. O pensamento construtivista no Brasil,
fortemente ligado à alfabetização, resultante das pesquisas sobre a
psicogênese da língua escrita, tem como marco o lançamento do livro
Psicogênese da língua escrita (1985), de Emilia Ferreiro e Ana
Teberoski. A repercussão das ideias construtivistas de Emilia Ferreiro
foi tão intensa que a Secretaria de Educação de São Paulo, ao propor
mudanças curriculares, adota como referencial teórico o construtivismo
ao implantar o Ciclo Básico de Alfabetização (CBA).

Neste sentido, o construtivismo se apresenta, não como um método


novo, mas como uma “revolução conceitual” capaz de rejeitar as
teorias e práticas tradicionais, desmetodizar o processo de
alfabetização e questionar a necessidade das cartilhas ou livros
abecedários. Consoante à Psicogênese da Língua Escrita (1985), toda
criança em idade de alfabetização, passa por quatro fases distintas
para completar o ciclo
de alfabetização: Fase pré-silábica: é aquela em que a criança não
consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; Fase
silábica: ocorre quando o miúdo interpreta a letra à sua maneira,
atribuindo valor de uma sílaba a cada uma das letras; Fase silábico-
alfabética: é aquela em que a criança mistura a
lógica da fase anterior, com a identificação de algumas sílabas e, por
fim, a fase alfabética: que é quando, então, o miúdo domina as letras e
as sílabas e consegue realizar a leitura.

Parece-nos evidente que, “[...] no lugar de uma criança que recebe


pouco a pouco uma linguagem inteiramente fabricada por outros,
aparece uma criança que reconstrói por si mesma a linguagem,
tomando seletivamente a informação que lhe provê o meio”
(FERREIRO & TEBEROSKY, 1985, p. 24). Neste sentido, também é
evidente para nós, que um miúdo inserido num meio social letrado
(seja na escola, na família ou na comunidade em que vive), é uma
criança colocada em contato com os conhecimentos sobre a língua e
sobre suas funções sociais: [...] é bem difícil imaginar que uma criança
de 4 ou 5 anos, que cresce num ambiente urbano no qual vai
reencontrar, necessariamente, textos escritos em qualquer lugar (em
seus
brinquedos, nos cartazes publicitários ou nas placas informativas, na
sua roupa, na TV, etc.) não faça nenhuma ideia a respeito da natureza
desse objeto cultural até ter 6 anos e uma professora à sua
frente (FERREIRO & TEBEROSKY, 1999, p. 29).

Se considerarmos que as proposições de Emilia Ferreiro de que a


língua escrita deve ser entendida como um sistema de representação
da linguagem, opondo-se à ideia que a língua escrita é considerada
como
codificação e decodificação da linguagem, então a pesquisadora
propõe uma mudança conceitual sobre alfabetização e destaca a não
neutralidade desse processo, que considera dois elementos imprescindíveis em sua realizaçã
Portanto, concordando com Emilia Ferreiro, entende-se que o processo de alfabetização deve

Pontuação do teste: 40 de 60

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