PDCA (5) - Fundo Branco 2
PDCA (5) - Fundo Branco 2
PDCA (5) - Fundo Branco 2
Paulo Damiani
Bem vindos !
“O mistério gera curiosidade e a
curiosidade é a base do desejo
humano para compreender”.
Niel Armstrong (1930 – 2012)
1 Sumário
1. PDCA: Modelo Mental
2. Trilogia de Juran
3. Mudança = Melhoria?
4. Os fundamentos do Lean
5. 5Sensos
6. Gestão à Vista
7. Kanban
8. Setup Rápido (SMED)
9. Trabalho Padronizado
10. TPM
11. Kaizen
12. Relatório A3
13. Os Fundamentos do 6 Sigma
14. O roteiro DMAIC
15. Contrato de Projeto
16. Níveis Belt
Vamos em frente !
PDCA
1 PDCA: Sumário
1. Ferramenta, Técnicas e Filosofia
3. Inteligência Artificial
5. Dias de Terror
Fundamentos
1 Ferramentas
Apagador
Objeto usado para o professor apagar
o que escreveu na lousa com o giz.
Giz
Objeto usado pelo professor para
escrever na lousa.
Ferramentas tem
uma função
Lousa
Espaço usado para o professor escrever e
expondo seu conhecimento aos alunos.
específica.
1 Técnicas ou Métodos
Conceito: comportamento mais “passivo” do aluno e mais Conceito: o aluno é um ser em desenvolvimento, que tem
“ativo” do professor. suas experiências e outros acessos à informação e ao
conhecimento, além do professor (ex.: internet, redes
As responsabilidades eram: sociais, identificação por estilos e tendências, etc) .
• Professor transmite o conhecimento;
• Aluno recebe o conhecimento. Nesse sentido, a dinâmica pode considerar:
• Centros de interesse;
Nesse sentido, a dinâmica era: • Método de solução de conflitos e problemas;
• Aula expositiva; • Trabalho em grupo;
• Perguntas e respostas. • Estudo dirigido;
• etc
1 Filosofia
Comida Viva
“Tudo o que somos é resultado do
que pensamos”.
Pensamento Budista.
Filosofias
Execução Visão Sistêmica
Ferramentas Técnicas
1 O que é o que é?
1. O que é o que é ... Recurso eletrônico, usado para fazer o registro da produção hora-a-hora?
Resposta: Planilha de apontamento da produção.
( ) Técnica;
( ) Ferramenta.
( ) Técnica;
( ) Ferramenta.
1 O que é o que é?
3. O que é o que é ... Usado para verificar se tudo que foi planejado está sendo executado?
Resposta: Check-List.
( ) Técnica;
( ) Ferramenta.
4. O que é o que é ... Gestão realizada de modo exposto, padronizado e que todos vejam?
Resposta: Gestão à Vista.
( ) Técnica;
( ) Ferramenta.
1 O que é o que é?
5. O que é o que é ... Base do modelo mental de melhoria contínua, é método que nos impulsiona sempre a
planejar, executar, verificar e agir?
Resposta: PDCA.
( ) Filosofia;
( ) Ferramenta.
2 – Método
Científico de como
Aprendemos
Fundamentos
2 Método Científico
• Conscientizar-se de um problema;
1 – Propor e Definir o Problema • Torná-lo significativo e delimitá-lo;
• Formulá-lo, se possível, em forma de pergunta.
Fonte: Laville, Christian & Dionne, Jean. A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas, Belo Horizonte, Artmed/UFMG, 1999, página 47. Inspirado em
Barry Beyer, Teaching in Social Studies, Ohio, Columbus: Charles E. Merrill, 1979, página 43.
2 1925: Entender como o Ser Humano aprende, através do Método Científico
Walter Shewhart
(1891 – 1967)
2 Aplicação do Método Científico
3 3’
Linha dos Fatos
Método Científico:
1: Cria Hipótese 2’
2: Experimenta 2 4 4’
3: Estuda Resultados
4: Aprende Linha da Hipóteses
5’ 1”
5 1’
1
2° Experiência
1° Experiência
Walter Shewhart
(1891 – 1967)
2 Modelo da Aprendizagem Humana.
Verificar
É gostoso?
2 O que está dentro da caixa?
Modelo de Aprendizagem
num contexto atual
3 O conhecimento Humano cresce exponencialmente.
Tecnologia avançada
Robôs poderosos
Máquinas que pensam sozinhas
Gadgets e Naves do futuro
3 Zero ou Um.
1+1=2
3 Processo Cognitivo Avançado.
Pensado para ser capaz de ingerir e apreender informações produzidas por humanos
para que outros humanos consumam, o Watson é uma plataforma que compreende a
nossa linguagem natural, carregada de contextos, referências ambíguas, noções
implícitas e outros aspectos de cultura.
3 Processo Cognitivo Humano.
Segundo passo:
Buscar em nosso repertório o que já conhecemos para interpretar o que estamos vendo naquele
momento. Com isso, geramos uma hipótese sobre o que aquilo significa.
Terceiro passo:
Depois, avaliamos sucessivamente as hipóteses que criamos. Estão
certas ou erradas?
Quarto passo:
Por fim, mesmo sem 100% de certeza, tomamos decisões. Escolhemos a resposta
que nos parece melhor, e agimos de acordo com ela.
3 É possível a formiga suspender um elefante?
Muita força
Muita força
Muitíssima força
D d
1. Observa;
2. Gera uma hipótese;
3. Avaliamos (testamos) as hipóteses;
4. Agimos (aplicamos a melhor).
4 – Controle
Econômico da
Qualidade
Men
Ser Humano
Manage Methods
Gestão Métodos
6Ms
Metrics Machines
Indicadores Máquinas
Materials
Materiais
Walter Shewhart
Fonte: Shewhart, Walter A., “Economic Quality Control”, New York, 250 Fourth Avenue, D.
Van Nostrand Company, Inc., 1931, página vii do Prefácio. (1891 – 1967)
4 Controle Econômico da Qualidade
Walter Shewhart
Fonte: Shewhart, Walter A., “Economic Quality Control”, New York, 250 Fourth Avenue, D.
Van Nostrand Company, Inc., 1931, página vii do Prefácio. (1891 – 1967)
4 Controle Econômico da Qualidade
Walter Shewhart
Fonte: Shewhart, Walter A., “Economic Quality Control”, New York, 250 Fourth Avenue, D.
Van Nostrand Company, Inc., 1931, página vii do Prefácio. (1891 – 1967)
4 Modelo Científico de Produção:
1 2 3
Método
Científico
Hipótese Experimento Testar Hipótese
Frederick W. Taylor (1856 –
1915), considerado pai da
Administração Científica.
Modelo 1 2 3 OBS.: Taylor também
Científico de recomendava esse
Produção Projetar Produzir Inspecionar modelo.
1 2 3
PDC
Plan Do Check
Projetar Plan
> >
1 1
3 2 3 2
Inspecionar Produzir Check Do
Projetar
>
1
Pesquisar e
serviço pós- 4 2 Produzir
Venda
3
Vender
Plan
>
1
Act 4 2 Do
Study
“Fatos Históricos”
5 2°Guerra Mundial: bomba atômica lançada sobre Hiroshima, em 06 de Agosto de 1945, às 8h:15min.
A bomba atômica batizada como “Little Boy” foi lançada a partir de Bomba atômica lançada sobre Hiroshima, 7ªmaior cidade japonesa,
um B-29 batizado como “Enola Gay”. decretou a morte de aproximadamente 150 mil japoneses.
Fonte: http://www.dailymail.co.uk/femail/article-3177649/The-flash-came-saw-bone-
fingers-just-like-looking-X-ray-Hiroshima-survivors-devastating-memories-70-years-atomic-
bomb.html
5 2°Guerra Mundial: bomba atômica lançada sobre Hiroshima, em 06 de Agosto de 1945, às 8h:15min.
Fonte: https://guerramundial2.wordpress.com/ataques-ao-japao/
5 2°Guerra Mundial: bomba atômica lançada sobre Nagasaki, em 09 de Agosto de 1945.
A bomba atômica batizada como “Fat Man” foi lançada a partir de Bamba atômica “Fat Man”lançada sobre Nagasaki e os seus 175
um B-29 batizado como “Bocks Car”. mil habitantes, vitimando aproximadamente 70 mil seres
humanos.
Fonte: http://www.dailymail.co.uk/femail/article-3177649/The-flash-came-saw-bone-
fingers-just-like-looking-X-ray-Hiroshima-survivors-devastating-memories-70-years-atomic-
bomb.html
5 2°Guerra Mundial: bomba atômica lançada sobre Nagasaki, em 09 de Agosto de 1945.
Fonte: https://guerramundial2.wordpress.com/ataques-ao-japao/
5 Final da 2°Guerra Mundial
No dia 15 de agosto de 1945, seis dias após o bombardeio de Nagasaki e depois de muita luta interna, o Imperador
Hirohito anunciou através da rádio ao povo japonês, que o Japão iria depor as armas.
A assinatura oficial do armistício ocorreu em 2 de setembro de 1945, a bordo do navio de guerra USS Missouri na baía de
Tóquio, quando o chanceler Mamoru Shigemitsu e o general Umezu Yoshijiro assina o documento de rendição em nome
das Forças Armadas do Japão.
Os dois foram mais tarde julgados e condenados à prisão por crimes de guerra. Shigemitsu passou à liberdade condicional
em 1950, servindo ao governo japonês até sua morte em 1957. Umezu morreu na prisão.
Fonte: https://www.japaoemfoco.com/aniversario-da-rendicao-do-japao/
5 Japão: pós 2° Guerra Mundial
1. 2 milhões de mortos e 4 milhões de feridos; 5. A política de ‘reforma e castigo’ começou a se modificar com o
2. Hoje, 70 anos depois dos bombardeios atômicos em Hiroshima e
inicio da Guerra Fria, sobretudo a partir da vitória de Mao na
Nagasaki, os hospitais da Cruz Vermelha ainda atendem milhares de China (1949) e do início da Guerra da Coreia (1950), quando, de
sobreviventes para tratar os efeitos posteriores da radiação e quase dois inimigo vencido, o Japão torna-se aliado dos EUA. ‘Reduziram-se
terços das mortes entre essas pessoas se dão em decorrência do câncer. as reparações exigidas, atenuaram-se as leis antitrustes, que em
1950 foram revogadas, e concederam ajuda financeira para a
3. De acordo com dados do Ministério da Saúde Japonês, os atingidos
pelos ataques nucleares atualmente somam 274 mil pessoas. A idade
reconstrução. (AQUINO, 2009, p. 483, grifos do autor).
média deles ultrapassa os 72 anos, e cerca de 8 mil morrem todos os 6. Outra razão do boom nipônico foi a importância maciça da
anos.( MADE IN JAPAN, 2005).
tecnologia estrangeira, particularmente para as indústrias
4. A derrota na Segunda Guerra Mundial, além de deixar um enorme saldo químicas, elétricas e de fabricação de maquinas. Graças a isso o
ruim (perdeu a marinha mercante, o Império foi desfeito etc.), acarretou país pôde compensar o atraso técnico verificado com a guerra,
a ocupação do país pelos norte-americanos. Sob a direção do general quando as técnicas se voltaram para as indústrias bélicas: além do
MacArthur, empreenderam-se reformas radicais, sobressaindo-se: a mais, na reconstrução industrial aplicou-se a tecnologia mais
dissolução dos zaibatsu (grandes trustes); a reforma agrária de 1946,
que pôs fim às grandes propriedades e converteu 70% do campesinato
avançada, possibilitando elevado ritmo de produção.
em proprietários de pequenos lotes de terra; a extinção das indústrias 7. A manutenção de um balanço comercial favorável também explica
bélicas; o desarmamento e a desmilitarização do país e a promulgação
da Constituição de 1947, estabelecendo um regime parlamentar
o desenvolvimento japonês. Embora carente de matéria- prima
com poderes limitados para o imperador. que precisa importar (carvão, petróleo, ferro, algodão etc.), o país
reduziu os gastos com a importação de gêneros alimentícios
devido à reforma agrária. Em contrapartida, a exportação de
produtos industrializados vem aumentando continuamente, para
isso contando inclusive com uma das maiores frotas mercantes do
mundo.
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-geral/japao-
reconstrucao-pais-apos-ii-guerra-mundial-e-o-ataque-nuclear.htm
5 Japão: pós 2° Guerra Mundial
http://www.dailymail.co.uk/femail/article-3177649/The-flash-came-saw-bone-fingers-just-
like-looking-X-ray-Hiroshima-survivors-devastating-memories-70-years-atomic-bomb.html
5 Japão: 70 anos após a 2° Guerra Mundial
Hiroshima, 70 anos após o lançamento da bomba atômica sobre a Nagasaki, 70 anos após o lançamento da bomba atômica
cidade. sobre a cidade.
http://www.dailymail.co.uk/femail/article-3177649/The-flash-came-saw-bone-fingers-just-
like-looking-X-ray-Hiroshima-survivors-devastating-memories-70-years-atomic-bomb.html
6 – Capacitando os
futuros mestres
Três anos após o fim da guerra, a linha telefônica entre Tokyo e Osaka
estava reestabelecidas e funcionando 24 horas por dia. Porém, eram
operadas apenas 9 horas por dia, que representava a duração de um
turno de trabalho.
Homer Sarasohn fez uma pesquisa com os engenheiros de 6 principais
companhias de telecomunicação, que reportaram o seguinte:
1) Eles possuíam recursos suficientes para operar durante as 24 horas,
porém, a gestão realizada pelos gestores dos recursos disponíveis
era ineficiente e fraca.
Diretrizes do curso:
1) Os executivos seniors seriam selecionados. Eles deveriam fazer
o cursos. Substitutos não seriam permitidos. Alguns oficiais do
governo e professores universitários também deveriam fazer o
curso.
2) As sessões teriam período de duração de 8 semanas
consecutivas, 4 horas por dias, com tarefas que deveriam ser
feitas todas as noite.
3) Era esperado que cada aluna aplicasse essas tarefas na
empresa onde trabalhava, o mais rápido possível.
4) Esse curso seria repetido na respectiva empresa onde
trabalhava cada aluno. Porém, quem conduziria o curso seria o
Homer Sarasohn (à esquerda), Frank Polkinghorn (ao centro) e Charles
Protzman (à direita), engenheiro da AT&T). Eles foram estruturaram o próprio aluno, que capacitaria o gestor do nível hierárquico
curso de Gestão Industrial, elaboraram os conteúdos e ministraram as seguinte.
aulas.
6 Sumário dos Tópicos do Curso de Gestão Industrial da CCS para os gestores.
Fundação
A União Japonesa de Cientistas e Engenheiros (JUSE) foi estabelecida em Maio de 1946,e foi
consolidada em 1962 sob a jurisdição da Agência de Ciência e Tecnologia (atualmente, Ministério
da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia) do Governo Japonês, para acompanhar o
avanço rápido da sociedade.
Objetivos
JUSE foi estabelecida com os objetivos de promover sistematicamente estudos necessários para
avanços na Ciência e Tecnologia, assim como, contribuir para o desenvolvimento da Cultura e da
Indústria.
Fonte: https://asq.org/about-asq
• Em 15 de Julho de 1950, Dr. Deming foi convidado para realizar palestras na JUSE. Na
sequência, deu início a sessões de treinamento nas Técnicas Estatísticas aplicadas à
Indústria, para executivos, engenheiros e técnicos das indústrias Japonesas.
• Em 1951, por reconhecimento à sua contribuição para a aplicação das teorias Estatísticas nas
empresas Japonesas, foi criado o “Prêmio Deming”.
• Ao longo de uma década realizando suas palestras e sessões de treinamento no Japão,
Deming treinou mais de 20.000 executivos e engenheiros nas Teorias Estatísticas.
Fontes: https://www8.gsb.columbia.edu/deming/about/history
http://ctcalidad.blogspot.com.br/2016/06/postales-de-deming-en-japon.html
>
>
Inspeção dos Produtos.
6 3 Pesquisa.
5 4
> Padrões para projetar e melhorar os
Economia da Manufatura. produtos, e também, padrões para a
Qualidade.
Pesquisar e Projetar
serviço pós-venda 4 1
3 2
Vender Produzir
Dr. W. E. Deming realizando curso de 8 dias no tema Deming apresentou uma versão mais simplificada da
“Controle da Qualidade“, realizado no Auditório da sua “Roda do Controle da Qualidade”.
Associação Médica Japonesa, em Kanda-Surugadai,
Tokyo, em Julho de 1950.
Fonte: https://www.juse.or.jp/deming_en/award/
6 Seminários realizados por Deming no Japão (de 1950 à 1960)
>
4 1
>
>
3 2
>
Cerimônia do Prêmio Deming, Osaka, em 1965. Professor Deming entregando o Prêmio Deming ao
presidente da Toyota Fukio Nakagawa na cerimônia
de premiação do Prêmio Deming, em 1965.
https://blog.deming.org/2016/10/toyotas-management-history/
6 O maior reconhecimento dado pelo Japão à contribuição de um indivíduo
Fontes: http://ctcalidad.blogspot.com.br/2016/06/postales-de-deming-en-japon.html
6 Evolução do modelo de Deming (1954 a 1956)
Fontes: http://ctcalidad.blogspot.com.br/2016/06/postales-de-deming-en-japon.html
6 Simplificação da “Roda do Controle da Qualidade”
Sr. Inoue, Diretor da Sumitomo Denko, escreveu um artigo intitulado “Como a Gestão deveria ser”,
em que ele determina 3 etapas no processo de Gestão ou Controle, acrescentando ao final uma 4°
etapa: “Ação.
1. Padrões (Standards);
4. Corrigir (Correcting).
Além disso, expôs um diagrama de feedback, sobre a qual o Controle da Qualidade deve estar
baseado, primeira vez que esse conceito de feedback foi exposto.
Fontes: http://ctcalidad.blogspot.com.br/2016/06/postales-de-deming-en-japon.html
6 De “Ciclo de Deming” para “Ciclo de Gestão”para “Ciclo PDCA”
Ciclo de Deming Ciclo de Gestão
3 2 3 2
Vender Produzir Refletir Executar
Um artigo publicado em Janeiro de 1959, na revista “Quality Control” apresentava o Ciclos de Deming e da Gestão. Esse
artigo pode ser considerado como o “nascimento” do Ciclo de Gestão. Esse artigo explicava as atividades de gestão
como sendo as de planejar, executar, refletir e agir, iniciando novamente o ciclo.
O ponto de destaque no Ciclo de Gestão é que esse começa com “Planejar”, que é um conceito mais amplo se
comparado ao conceito de “Projetar”(definir um padrão), proposto pelo Ciclo de Deming.
Com a disseminação do TQC (Total Quality Control), o Ciclo de Gestão foi implementado em todos os níveis das
organizações. Algumas vezes, o Ciclo de Deming era citado. Mas, a simplicidade dos conceitos e das palavras utilizadas
no Ciclo de Gestão, fez com que ficasse mais conhecido pelos funcionários que participavam nos CCQs (Círculos de
Controle da Qualidade) como “Ciclo PDCA”.
7 – Atualizações
conceituais no Ciclo
PDCA
Evolução conceitual
7 Evolução do Ciclo PDCA
Na década de 80, Deming criou o modelo plan, do, study, action – PDSA – e defende pela primeira vez a idéia de que o
ciclo de Shewhart pode ser utilizado por qualquer pessoa na organização, não apenas em ambiente industrial, para
buscar melhorias. Deming preferia o ciclo PDSA pois ele incorporaria melhor a idéia original de Shewhart.
Na década de 80, Kaoru Ishikawa desdobra o PDCA em seis etapas, subdividindo o P – Plan e o D – Do em duas novas
etapas cada uma.
• Realizar as tarefas.
7 Modelo de Excelência da Gestão (MEG)
Mais recentemente no Brasil, a Fundação Nacional da Qualidade –
FNQ –, vem utilizando o ciclo PDCL, que substitui a expressão A –
Action, por L – Learn, que representaria melhor o conceito de
aprendizado organizacional.
Na introdução do Ciclo de Shewhart no Japão, Shoichi Shimizu, hoje Professor Emérito da Universidade
de Nagoya, escreveu uma carta para Deming, para lhe perguntar onde se inicia o ciclo PDCA quando
utilizado para resolver problemas.
Shimizu lhe ofereceu três alternativas e a que Deming indicou foi o Check.
Estava assim criado o ciclo CAPD, que é um modelo bastante aplicado em análise de padrões de falha e
na ação corretiva. Esse modelo segue um raciocínio indutivo, enquanto que o PDCA é mais adequado
numa abordagem de projeto, onde prevalece o raciocínio dedutivo.
8 – Método Científico
de Aprendizagem
aplicado à Gestão
Planejar
(1)
A P
René Descartes
(1596 – 1650)
Executar
(1)
C D
Walter A. Shewhart (1)
(1891 – 1967) (3) (2) Estudar
William E. Deming
(1900 – 1993)
Aprender
Clarence I. Lewis
(1883 – 1964)
Homer Sarasohn
(1916 – 2001)
Kaoru Ishikawa
(1915 – 1989)
... e muitos outros.
8 Melhoria Contínua
8 PDCA como um Modelo Mental
A P
C D
8 PDCA sincrônica os níveis da empresa
A P
C D ESTRATÉGICO
TÁTICO
OPERACIONAL
8 PDCA aplicado aos Padrões
Engrenagem XXX – 1234
Plan Frequência de Controle Check Limites de Especificação
Frequência de Controle: Especificação:
• 5 peças a cada lote de 25 peças
min
= 10[cm]
máx
= 12[cm]
DEPOIS DA MELHORIA
PROJETOS DE MELHORIA
Aumentar em 35% a
produtividade da linha 1,
em 2018.
8 – Trilogia de Juran
• Ele inicia sua carreira como gestor de qualidade na Western Electrical Company e, em 1926, é convidado a
participar do Departamento de Inspeção Estatística da empresa no qual ficou responsável pela aplicação e
disseminação das novas técnicas de controle estatístico de qualidade, possibilitando uma rápida ascensão
na organização.
• Como chefe do departamento, publicou seu primeiro artigo sobre qualidade relacionada à engenharia
mecânica em 1935.
• Transferido para a sede da empresa em Nova Iorque sob o cargo de chefe de Engenharia Industrial, Juran,
em visitas a outras companhias, ampliou sua visão a respeito de métodos de gestão de qualidade.
• Após a Segunda Guerra Mundial, Juran decide deixar a empresa e iniciar sua carreira como consultor, além
de dedicar-se ao estudo da gestão da qualidade. Atuou também como professor na Universidade de Nova
Iorque onde lecionava cursos de controle de qualidade e promovia seminários para executivos. Também
desenvolveu projetos de consultoria para Gilette, Hamilton Watch Company e Borg-Warner.
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Moses_Juran
3 Melhoria da Qualidade
1. Planejar a Qualidade Esporádico
40
2. Controlar a Qualidade
3. Melhorar a Qualidade
Custo da Qualidade
Região Original de
Controle da Qualidade
20
Nova Região de
Controle da Qualidade
0
Fundamentos
2 Mudança = Melhoria?: Sumário
1. Mudança = Melhoria?
2. Estudo de Caso
3. Identificando a Melhoria
1 – Mudança =
Melhoria?
Introdução
1 Mudança = Melhoria ?
nem sempre
resulta em
Mudança = Melhoria
requer
1 Como reconhecer que ocorreu uma Melhoria de um produto, processo ou serviço?
• Aumento da eficiência;
• Redução da variabilidade;
• Diminuição da indisponibilidade;
1 Mas, se melhorou, como saber se melhorou mesmo?
Situação 1:
“Degradação”
da Melhoria
“Degradação”
“Degradação” da Melhoria
da Melhoria
“Degradação”
da Melhoria
“Manutenção”
da Melhoria
“Manutenção”
da Melhoria
“Manutenção”
da Melhoria
“Manutenção”
da Melhoria Qual a diferença entre a
Situação 1 e a Situação 2?
“Manutenção”
da Melhoria
X = Tempo
Melhoria Melhoria Melhoria Melhoria Melhoria Melhoria
Implantada Implantada Implantada Implantada Implantada Implantada
1 A diferença entre a Situação 1 e a Situação 2
Meta
A P
C D
A P
C D
• Trabalho Padrão:
Padrões Operacionais
Padrões Técnicos
Padrões de Segurança e Ergonomia
• Trabalho Padronizado.
2 – Estudo de Caso
Exemplo
2 Exemplo:
8
Peças por hora
6
4 9
2
3
0
"Antes" da Mudança "Depois" da Mudança
(medido na semana 4) (medido na semana 11)
A mudança foi implementada entre a 7° e 8° semana.
2 Exemplo:
A pizzaria Mama-Mia está perdendo mercado para a concorrência, devido a elevada quantidade de
“Reclamações dos Clientes”.
Primeiramente, foi contratada uma consultoria para estruturar a mudança necessária na cultura da
empresa. A consultoria realizou um diagnóstico e apresentou um cronograma para implementar o Lean
Six Sigma.
Também, a partir do diagnóstico, foi definido um tema relevante para projeto piloto, com meta, prazo de
conclusão e responsáveis (funcionários com perfil de multiplicadores – agentes de mudança).
Devemos mapear o processo, desde o recebimento dos pedidos até a entrega do produto ao cliente,
identificar as oportunidades de melhoria (desperdícios) e propor soluções adequadas.
2 Exemplo:
7 6
Verificar os resultados obtidos. Executar os padrões provisórios.
2. Implementação da Mudança
Entre a 7 e a 8 semanas foram implementadas as mudanças (o Plano de Ações).
2 Exemplo: Dados dos Cenários
Conclusão
3 Exemplo: Definição operacional de Melhoria
1 – Melhoria é ...
2 – Impacto positivo,
4 – Em indicadores
relevante... [↓]
de projeto ...
(ou relevantes para o negócio)
3 – E sustentável...
Sustentando a Melhoria:
Fundamentos
1 Sumário
3. Princípios do Lean
5. Kaizen
6. Relatório A3
1 – Lucro = Preço - Custo
Fundamentos
1 Aumentar o Lucro com Competitividade Lucro
Custo Materiais
Não
Custo Operacional
O mercado aceitaria aumento de preço?
Não
Preço
O mercado aceitaria aumento de preço?
$
cv COMPETITIVIDADE
Eliminar desperdícios
2 – Muda, Muri e Mura
Fundamentos
1 Reduzir Lead Time
Pedido $
Tempo
Taiichi Ohno
(1912 – 1990)
1 Eliminar desperdicios
Agrega Valor – AV
Não Agrega Valor – NAV
Taiichi Ohno
Não Agrega Valor, mas é Necessário – NAVMN (1912 – 1990)
1 Eliminar desperdícios
5
20
75
Agrega Valor – AV
Não Agrega Valor – NAV
Taiichi Ohno
Não Agrega Valor, mas é Necessário – NAVMN (1912 – 1990)
1 Muda, Muri e Mura
Muri
Sobre carga em
pessoas ou
máquinas ...
Mura
Carga
desbalanceada
em pessoas ou
máquinas ...
Muda
Qualquer
forma de
Desperdício no
processo...
1 Muda
Fundamentos
1 Os 5 Princípios do Lean
5–
Melhoria 1 – Valor
Atitude certa Contínua
Objetivo de todos.
4–
2 – Fluxo
Sistema
de Valor
Puxado Local onde tudo acontece
O cliente puxa
3 – Fluxo
Contínuo
Os meios
1 Mapa do Fluxo de Valor
Fluxo de informação
Fluxo de Material
1 Mapa do Fluxo de Valor
Estado Atual
4 – Técnicas Lean para
eliminar desperdícios
Fundamentos
1 5 Sensos
“Manter os resultados
obtidos com disciplina e “Criar e manter um ambiente
senso de equipe”. físico agradável”.
Encontrar as ferramentas:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 5 Sensos
Eliminar o desnecessário
Encontrar as ferramentas:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 5 Sensos
Organizar
Encontrar as ferramentas:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 5 Sensos
1 Gestão Visual
ANDON
1 Gestão Visual
ANDON
1 Gestão Visual
Kanban
1 Gestão Visual
Kanban
Urgência
Atenção
Condição
normal
1 Gestão Visual
Heijunka
Heijunka é o nivelamento do tipo e da quantidade de produção durante
um período de tempo fixo. Isso permite que a produção atenda de forma
eficiente às demandas dos clientes, evitando grandes lotes e resultando
em estoques, custos de capital, mão-de-obra e tempo de produção
mínimos em toda a cadeia de valor.
Setup Rápido
Interno
Interno
Externo
Externo
Melhoria contínua
Trabalho Padronizado
1 Gestão Visual
Padrão de Trabalho
1 Eliminar Desperdícios
Kaizen
Relatório A3
O Relatorio A3, exige síntese da aprendizagem conseguida através do processo de resolução do problema, fazendo
caber todo o raciocínio, o processo, o problema e as informações relevantes em um relatório do tamanho de uma
folha A3 (29,7 x 42 cm). Quando as informações dos problemas são adequadamente formatadas desta maneira, elas
podem ser lidas ou apresentadas em 5 minutos e a partir delas, decisões importantes podem ser facilmente
tomadas.
Os Fundamentos dos
Seis Sigma
Fundamentos
1 – História
Fundamentos
1 Histórico
Focado na redução de defeitos na manufatura, o que impactaria positivamente nos custos da área
Fortemente vinculada ao retorno financeiro para a Organização: US$16 Bi documentados como benefícios do
programa na empresa
1 Seis Sigma
Grande evolução e dinamização do Seis Sigma em diversos segmentos: maior utilização em serviços, como hospitais
(Hospital das Clínicas/ SP), empresas de telecomunicações (Telefônica, Telemar), instituições governamentais (INPE,
Forças Armadas Norte-Americanas), bancos (Bank of Boston, Bank of America, Citigroup), entre outras.
Grande foco comercial em algumas empresas, desde levar o Seis Sigma à casa do cliente, realizando os projetos, até
usar a marca Seis Sigma para atrair novos negócios e/ou fidelizar clientes
Observa-se progressivamente o uso do Seis Sigma dentro do sistema de Gestão das empresas, alinhado à estratégia
organizacional
Grande valorização no mercado dos profissionais com conhecimento e habilidade em gestão de projetos através do
Seis Sigma
Fundamentos
1 Seis Sigma
Defeitos Defeitos
Redução de
Variação
Prazo de entrega
Prazo de entrega
Gama de variação
muito grande comparado Gama de variação
com as especificações Pequena comparado
com as especificações
s PPM
A cada 1.000.000 entregas, 3 irão errar o
6 3,4
endereço.
Fundamentos
1 Seis Sigma DEFINIR
• Identificar e/ou valorar a oportunidade de melhoria.
• Definir os requisitos críticos do cliente.
• Estabelecer escopo, meta e prazo.
• Definir o Líder da Equipe e a Equipe.
MEDIR
• Identificar medições críticas, que são necessárias para avaliar o sucesso em
atender os requisitos dos clientes.
• Entender o processo e suas interfaces.
• Calcular o Nível Sigma atual.
ANALISAR
• Estratificar e analisar as oportunidades para identificar problemas específicos e
definir fatores críticos que impactam significativamente nos resultados (causas
raízes).
• Determinar os padrões para esses fatores.
IMPLANTAR A MELHORIA
• Identificar, avaliar e selecionar as soluções de melhoria mais adequadas.
• Desenvolver um modo de administrar.
CONTROLAR
• Verificar se a mudança resultou numa melhoria efetiva.
• Identificar se há necessidade de ajustes para sustentar os resultados.
• Replicar e disseminar as soluções.
1 Seis Sigma
1 Seis Sigma
DEFINIÇÃO DE PROJETOS
Um dos fatores freqüentemente analisados como causa de insucesso ou atrasos em projetos Seis Sigma é a (má)
definição do Y , y e x’s do processo estudado.
Isto ocorre diversas vezes devido à complexidade do processo, bem como ao escopo tomado para melhoria.
Ilustrativamente, ocorre a seguinte situação: Y
(FORMA DE MEDIR A
SAÍDA FINAL PARA O
CLIENTE)
X1 y1 CLIENTE DO
X2 PROCESSO y2 PROCESSO PROCESSO
Xn
PROCESSO TOTAL
Se possível relacionado às atividades do dia a dia (Gestão da Rotina) ou fazem parte dos
objetivos definidos para a função naquele ano;
Potenciais ações a serem implementadas dentro das possibilidades e alinhada com a Visão
Estratégica da Organização;
Pessoas a serem envolvidas dispostas e convencidas a negociarem parte do seu tempo para
ajudar no projeto
1 Seis Sigma
1 Seis Sigma
(ordem de grandeza
X1, x2, x3, x4... Xn depende do problema)
50 - 200
Definir
Medir
(ordem de grandeza
Analisar poucos x’s depende do problema)
2-5
Implantar a Melhoria
Controlar
1 Seis Sigma
SIPOC
Ferramenta que auxilia no desenvolvimento e elaboração de uma sequência lógica de
ações com foco no cliente.
Utilize o conceito do SIPOC para ajudar no desenvolvimento de cada etapa do processo
e do seu mapa de processo de alto nível.
3 Seis Sigma
Mapa de Processo
Ferramenta que auxilia no mapeamento de variáveis e desperdícios ao longo das
etapas do processo foco do projeto
Utilize o conceito do mapa para identificar as oportunidades do processo para o
desenvolvimento do projeto Lean Seis Sigma
3 Seis Sigma
Fazer a massa
Farina
Ovos
Leite PP: Massa
Açúcar
Sal
Masseiro
ETAPAS DO PROCESSO 2
ETAPAS DO PROCESSO 3
...
ETAPAS DO PROCESSO “N”
A B C
A1 A2 B1 C1
x1 x2 x3 x4
1 Seis Sigma
Alto
Não faça Faça primeiro
Esforço
Título: Início
Localidade: Área Processo:
Lider: Ramal: Matrícula:
Meta:
Descrição da Causa O que fazer? Como fazer? Onde fazer? Porque fazer? Quanto? Quem faz? Até Quando?
N° Status
Provável [ação corretiva] [Detalhes] [local ou área] [Impacto] [R$] [Responsável] [Implantado]
X1 C
X2 EA
X3 NI
X4 AT
X5 R
4 – Contrato de Projeto
Fundamentos
4 Contrato de Projeto
Fundamentos
5 Seis Sigma
Mentor e guia dos BB. Responsável pelo programa Lean Six Sigma como um todo,
Definindo metas, estratégias e dando suporte para a Alta Administração.
Black Belt
Encerramento
Obrigado!
Encerramento
Contato:
Paulo Damiani
[email protected]
Encerramento