Trabalho de Filosofia

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Tema
Actividade II

Nome da Estudante e Código


Ana Bela Camuendo
708204519

Curso: Ensino de Português


Disciplina: Introdução a Filosofia
Ano de Frequência: 2oano

Tutor: Delito Fortunato


Remígio Inácio Muriane

Tete, Julho 2021


Folha de feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota Subtotal
máxima Do tutor
. Índice 0.5
. Introdução 0.5
Estrutura Aspectos . Discussão 0.5
organizacionais . Conclusão 0.5
. Bibliografia 0.5
. Contextualização 1.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução . Descrição dos 1.0
objectivos
. Metodologia adequada 2.0
ao objectivo do trabalho.
. Articulação e domínio 2.0
do discurso (expressão
Conteúdo escrita cuidada,
coerência/coesão
textual).
Análise e . Revisão bibliográfica 2.0
decisão nacional e internacional
relevantes na área de
estudo.
. Exploração dos dados. 2.0
Conclusão . Contributos teóricos 2.0
práticos.
Formatação Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais parágrafos, espaçamento
entrelinhas.
Normas APA, . Rigor e coerência das 4.0
Referências 6a edição em citações/ referências
Bibliográfica citações e bibliográficas
s bibliografia.
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

1. ................................................................................................................................... Introdução
................................................................................................................................................................. 3
1.1.Objectivos ......................................................................................................................................... 4
1.1.1.Objectivo Geral .............................................................................................................................. 4
1.1.2.Objectivos específicos .................................................................................................................... 4
1.2.Metodologias ..................................................................................................................................... 4
Conceitos Estado, Política, Nação e Território ....................................................................................... 5
Resolução de questionário de Unidade XIII a XXIV .............................................................................. 8
Unidade 13 .............................................................................................................................................. 8

Unidade 14 .............................................................................................................................................. 8

Unidade 15 .............................................................................................................................................. 8

Unidade 17 .............................................................................................................................................. 9

Unidade 18 ............................................................................................................................................ 10

Unidade 19 ............................................................................................................................................ 11

Unidade 20 ............................................................................................................................................ 14

Unidade 21 ............................................................................................................................................ 19

Unidade 22 ............................................................................................................................................ 19

Unidade 23 ............................................................................................................................................ 20

Unidade 24 ............................................................................................................................................ 20

Conclusão .............................................................................................................................................. 21

Bibliografia ........................................................................................................................................... 22
1. Introdução

A filosofia é tida como ciência que estudo tudo, ou seja, o porque das coisas, no
presente trabalho daremos continuidade com o modulo de filosofia debruçando-se
principalmente dos conceitos de Estado, Nação, Território e Política, portanto, esses termos
são conceito basilares da Filosofia política iniciado pelos filosóficos Gregos que tem no
Homem como ser político por natureza, ou seja, o Homem é político por se só por viver em
sociedade e a forma e como administrar a Poli- Cidade é por meio da Política.
Por outro lado vamos procura desenvolver o Tema muito importante que é as
dimensões do discurso humano e ainda vamos resolver os exercícios da unidade Treze (13) a
Unidade Vinte e quatro (24).
Em termos estruturais, começamos com a introdução, onde fez se o resumo daquilo
que vai se tratar, em seguida temos objectivos e metodologias; desenvolvimento do trabalho,
onde encontra se os conteúdos referente ao tema e por fim temos a conclusão e as referências
bibliográficas. Em termos estruturais, começamos com a introdução, onde fez se o resumo
daquilo que vai se tratar, em seguida temos objectivos e metodologias; desenvolvimento do
trabalho, onde encontra se os conteúdos referente ao tema e por fim temos a conclusão e as
referências bibliográficas.

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1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
 Compreender a Filosofia.

1.1.2.Objectivos específicos
 Definir os conceitos Estado, Política, Nação e Território;
 Compreende as dimensões do discurso Humano;
 Identificar as demissões do discurso humano;
 Relacionar a extensão e compreensão;
 Explicar o conceito da política;
 Definir estética;
 Distinguir a filosofia política de várias épocas.

1.2.Metodologias
Visto que os métodos são caminhos usados para atingir os certos objectivos, isto é, para a
efectivação do presente trabalho usou-se uma pesquisa bibliográfica, que consistiu na leitura
instantânea de manuais inerentes aos conteúdos dados.

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Tema a desenvolver As três dimensões do Discurso Humano

O Homem é um ser que, por excelência possui um sistema verbal de linguagem que
lhe permite uma infinidade de combinações, a partir de um número reduzido de sinais sonoros
ou gráficos: o alfabeto.
De facto, com pouco mais de duas dezenas de caracteres que constituem o alfabeto
português, o humano constrói frases, isto é, conjunto de palavras estruturadas que constituem
o discurso, discurso esse, que é construído para dizer algo e como tal tem de ser
compreensível, isto é, tem de fazer sentido. Assim, para compreender o que um professor diz
na aula, o que um amigo diz, o que um político diz na rádio, na televisão ou num comício, o
que um jornalista escreve num artigo, o que um filósofo diz num texto, etc, não é suficiente o
domínio da Língua Portuguesa, (ANTÓNIO, 2000).
É óbvio que o conhecimento da língua é condição necessária, todavia, não é suficiente
para se apreender ou captar o sentido daquilo que se pretende transmitir.
Dificilmente se admite a possibilidade de apreender a significação de um discurso atendendo
tão-somente à construção gramatical e ao significado dos termos utilizados. É indispensável,
também, entrar em linha de conta com os sujeitos que participam no processo de
comunicação. Pois, o reconhecimento do sentido das expressões é algo que resulta, em grande
medida, da experiência que a pessoa tem do modo como essas expressões são usadas para
informar, fazer perguntas, pedir ajuda, queixar-se, etc, Idem.
John Austin afirma que dizer é fazer, visto que elogiar, prometer, insultar, agradecer,
autorizar, proibir, etc., são acções que se realizam por palavras. John Searle considera que a
habilidade para produzir e compreender o que designamos por actos de fala exige que sejam
tomados em consideração elementos da natureza pessoal, social e histórica. Wittgestein realça
a dimensão comunicativa ou pragmática da linguagem corrente, denunciando a excessiva
rigidez das regras da lógica formal, (ANTÓNIO, 2000).
Nisso, ele afirma que o significado da linguagem está no seu uso “:meaning is use.”
Uma expressão não é significativa por ser lógica, mas pelas circunstâncias do seu uso, sendo
estas que revelam a sua adequação ou correcção.
O que acabamos de referir aponta para a necessidade de, na análise de um discurso,
ter-se em consideração aquilo de se diz, quem diz, a quem diz, porque diz e para que diz, e
quaisquer outras circunstâncias que nele possam intervir.

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Contudo, foi o filósofo contemporâneo Charles Morris (nascido em 1901, Denver,
Colorado, EUA) que propôs que se combinassem três disciplinas separadas que estudassem as
seguintes dimensões do discurso humano: sintaxe (dimensão sictática), semântica e
pragmática, Idem.
Vejamos, então, em que consiste cada uma das dimensões:
I. Dimensão Sintáctica
II. Dimensão Semântica
III. Dimensão Pragmática

Dimensão Sintáctica (de sintaxe) – diz respeito às relações dos signos entre si, abstraindo,
quer do significado que eles possam ter, quer ainda da utilização que desses signos fazem os
sujeito falantes. Usando uma definição mais elaborada, podemos dizer que sintaxe “é o
conjunto dos meios que nos permitem organizar os enunciados, afectar a cada palavra uma
função e marcar as relações que se estabelecem entre as palavras. A ordem das palavras é um
dos traços característicos de qualquer sintaxe. (Marina Yagello), (CHAUI, 2003).
Por razões sintácticas, um conjunto de letras postas ao acaso não é palavra; “oacnedr”
não é palavra. Para que se torne palavra do nosso sistema linguístico, a língua portuguesa, as
letras terão de ser estruturadas segundo uma certa ordem: “caderno”. De igual modo, uma
série de palavras só se constitui como uma frase quando as palavras se apresentam
relacionadas de certo modo desempenhando cada uma delas diferentes funções, Idem.

Dimensão Semântica - trata das relações dos signos com os objectos que designam, isto é, do
seu significado, independentemente do seu uso pelos sujeitos falantes. O termo semântico
encontra a sua raiz no grego “semantiké” que literalmente significa arte da significação”, ou
arte (ciência) do significado.

Dimensão Pragmática – tratada das relações entre os signos e os usos que deles fazem os
sujeitos falantes. A pragmática pode ser definida como estudo do uso das proposições; ou se
quisermos, estudo da linguagem, procurando ter em consideração a adaptação das expressões
simbólicas aos contextos referências, situacionais, de acção e interpessoal. A atitude
pragmática diz respeito à procura de sentido nos sistemas dos signos, tratando-os na sua
relação com os utilizadores, considerando sempre o contexto, os costumes e as regras sociais,
(CHAUI, 2003).

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Conceitos Estado, Política, Nação e Território
Conceito de Estado
Estado é o modo como o poder está organizado num território e entre uma população. o
Estado visto como sendo uma organização destinada a manter, pela aplicação do direito, as
condições universais de ordem social. E o direito, as condições existenciais da sociedade, que
ao estado cumpre assegurar. O direito pode ser natural e positivo.

O conceito de política
O conceito político tem origem na palavra grega “polis” que significa cidade. Política
etimologicamente significa arte de administrar (governar) a cidade tanto pode ser entendido
como modo de partilha e organização do poder (regime político), como a arte de governar,
isto é, os princípios directivos da acção de um governo, quer no que diz respeito a sua
administração interna, quer no tocante às relações com os outros Estados.

Conceitos Nação e Território


A nação
O termo nação pode ser definido como um colectivo humano com características comuns,
como a língua e a religião. Os membros dessa colectividade estão ligados por laços históricos,
étnicos e culturais. Há nações com um Estado constituído, como a Alemanha, o Japão ou
Portugal, e há nações que almejam constituir-se como Estado, mas ainda não o são, como os
tibetanos, na China, e os Curdos, espalhados entre Turquia, o Irã, o Iraque o Azerbaijão, a
Síria e a Arménia.

O território
O território de um país é a base física sobre a qual um Estado exerce sua soberania. O
território é delimitado por limites políticos, que podem ser naturais, como um rio, uma
cordilheira, etc., ou artificiais, estabelecidos com base em outros elementos. De modo geral,
os limites políticos dos países são determinados por traçados tanto naturais quanto artificiais.
O território de um país é formado pelo solo continental e insular, pelo subsolo, pelo espaço
aéreo e pelo território marítimo.

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Resolução de questionário de Unidade XIII a XXIV

Unidade 13
Entre a extensão e a compreensão de um conceito estabelece-se uma relação qualitativa,
podendo, por isso, variar na sua razão inversa: quanto maior for a extensão, menor será a
compreensão; quanto menor for a extensão, maior será a compreensão.

Unidade 14
Augusto Conte classificou as ciências em sete categorias das mais simples às mais
complexas, nomeadamente: a matemática, a astronomia, a física, a química, a biologia, a
sociologia e moral.

Breve historial sobre o círculo de Viena


O Círculo de Viena surgiu por uma necessidade de fundamentar a ciência a partir das
concepções ou acepções que a Filosofia da Ciência ganhou no século XIX. Até então, a
filosofia era vinculada à Teoria do Conhecimento, mas, a partir de Hegel, este vínculo se
desfez.
O Círculo de Viena era composto por cientistas que, apesar de atuarem em várias áreas como
física, economia, etc., buscaram resolver problemas de fundamento da ciência, problemas
estes levantados a partir do descontentamento com os neokantianos (seguidores de Kant) e os
fenomenólogos (seguidores de Hegel). Schlick, por exemplo, tentou mostrar o vazio dos
enunciados sintéticos a priori, de Kant. E por duas vias:
Se os enunciados têm uma verdade lógica, então eles são analíticos e não sintéticos;
Se a verdade dos enunciados depende de um conteúdo factual, eles são, portanto, a
posteriori e não a priori.
Dessa maneira, Schlick (juntamente com seus companheiros) tentou formular um critério de
cientificidade que pudesse ou que tivesse uma correspondência com a Natureza. Por isso, o
Círculo de Viena adoptou uma forma de empirismo dedutivista que se utiliza de instrumentos
analíticos como a lógica e a matemática para auxiliar na formação dos enunciados científicos.

Unidade 15
Os princípios da razão:
O Princípio da Identidade, que na linguagem da Lógica Clássica se exprime da
seguinte forma: - Cada ser é igual a si mesmo.

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O Princípio da Não-Contradição: - Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo,
de acordo com a mesma perspectiva. (Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa
ao mesmo tempo, de acordo com a mesma perspectiva).
O Princípio do Terceiro Excluído: - Uma coisa é ou não é, não há uma terceira
hipótese. (Uma proposição é verdadeira ou falsa, não há uma terceira hipótese).

Unidade 17
Relação entre extensão e compreensão dos conceitos

Há uma relação proporcionalmente inversa entre a extensão a e compreensão dos conceitos.


Pois, quanto maior for a extensão de um conceito ou ideia, menor será a sua compreensão e
quanto menor for a extensão, maior será a sua compreensão. Se quisermos que aumente a
extensão, temos que diminuir a compreensão do conceito. Por exemplo, de “caderno de
filosofia”, passamos para, simplesmente, caderno. E para perceber que diminuiu a
compreensão, mas aumentou a extensão, faça a seguinte pergunta: “Que caderno?”. Esta
pergunta revela que o conceito de caderno é vago, isto é, tão genérico que “caderno de
Filosofia” e, consequentemente, diminuta é a sua compreensão. De igual modo, se quisermos
que aumente a compreensão de um conceito, temos que diminuir a sua extensão. Observando
o diagrama abaixo pode perceber-se a variação da relação entre extensão e compreensão dos
conceitos.
Classificação dos conceitos
Quanto à extensão
Quanto a extensão devemos distinguir:
O conceito singular – aplicável a um indivíduo apenas. Exemplo: Mataka, Adija, esta
árvore, aquele caderno.
O conceito particular - aplicável de maneira indeterminada a uma parte somente de
uma espécie ou de uma classe dadas. Ele é marcado
Conceito universal – aplicável a todos os indivíduos de um gênero ou de uma espécie.
Exemplo: Homem (todo), a mesa, o caderno, etc.
Importa referir que, o conceito singular equivale a um conceito universal, porque, se ele se
restringe a um único indivíduo, esgota ao mesmo tempo toda a sua extensão.
Quanto à compreensão
Simples -os que não têm (não podem ter) partes. Exemplo: ser (a ideia de ser)
Compostos - Aqueles que são divisíveis ou que têm partes. Exemplo: homem, animal,
planta, etc.
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Concretos - Aqueles que são aplicáveis à realidades tangíveis, sujeitos ou objectos.
Exemplo: cão, mesa, caderno, etc.
Abstractos - que se aplicam a qualidades, acções, pensamentos ou estados. Exemplo:
paixão, amor, amizade, alegria, tristeza, etc.

Quanto à sua perfeição


Quanto à sua perfeição um conceito pode ser:
Adequado - desde que represente no intelecto todos os elementos do objecto, e
inadequados, no caso contrário.
Claro - desde que seja suficiente para fazer reconhecer o seu objecto entre todos os
outros objectos, e obscuro, no caso contrário.
Distinto ou confuso - conforme faz conhecer ou não os elementos que compõem o seu
objecto.
Um conceito claro pode não ser distinto: um jardineiro tem uma ideia clara, mas não
distinta (ao contrário do botânico) das flores que cultiva. Pelo contrário, um conceito
distinto é necessariamente claro.

Quanto à relação mútua


Os conceitos podem ser entre si:
Contraditórios - Os que se opõem e se excluem mutuamente. Exemplo: ser e não ser,
branco e não branco, etc.
Contrários - aqueles que se opõem, mas não se excluem. Exemplo: avarento e pródigo,
branco e preto, estar em Nampula e estar em Maputo, etc.
Relativos - quando um não é sem o outro (implicação mútua). Exemplo: pai/filho,
direita/ esquerda, esposo/esposa.

Unidade 18
A relação entre política e filosofia
A relação que se encontra entre a filosofia e a política esta no facto de que, a filosofia procura
deter-se nas condições de emergência da coisa pública do homem como animal político e na
tipologia dos regimes. A filosofia examina o nascimento das instituições políticas e a sua
maturidade; Segundo Ernesto Chambisse acrescenta ainda que, a filosofia vem iluminar os
conceitos inerentes a política tais como: justiça, bem comum, estado, tolerância, bem como a
própria definição de política; questiona o grau de liberdade consentânea como a coesão social
e equilíbrio de divisão de poder. É a filosofia que deve denunciar absolutização da política e a
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redução a sua natureza precária; deve criticar a política e todas formas de dominação do
homem pelo homem.

Unidade 19
Os novos domínios da lógica e suas aplicações sociais
Cibernética
É o estudo dos mecanismos de comunicação e de controlo nas máquinas e nos seres vivos, do
modo como se organizam, regulam, reproduzem, evoluem e aprendem. É uma ciência
interdisciplinar constituída a partir da fisiologia, da matemática e da lógica, da tecnologia (a
electrónica) e da teoria da informação. Investiga, pois, o que existe de comum nos processos
de comunicação que ocorrem tanto nos sistemas nervosos de um ser vivo, como uma linha
telefónica ou em qualquer outro sistema de comunicação. A palavra «cibernética» tem a sua
origem no grego kibernétes. Platão usou o termo e com ele pretendia designar «a arte de
pilotar navios». É nesta raiz grega que se filia também a palavra latina gubernare, que origina
o termo «governo». Tal como o piloto dirige o navio, assim o governo é o timoneiro que
dirige o Estado.
A teoria da cibernética remonta a 1948 e deve a sua origem ao matemático norte-americano
Norbert Wiener (1895-1964). Podemos defini-la genericamente como a ciência da
comunicação e do controlo de homens e máquinas. É no seio deste movimento de ideias que
vimos surgir o primeiro computador da nossa era e será igualmente fruto do seu trabalho que
se desenvolve a posterior robotização.

Informática
O termo «informática» foi criado em 1962 por Philippe Dreyfus. Contudo, foi introduzido
oficialmente na Academia Francesa de Ciências em 1966. A informática foi então definida
como «ciência do tratamento racional, nomeadamente por máquinas automáticas, da
informação considerada como suporte dos conhecimentos e das comunicações nos domínios
técnico, económico e social.»
Apesar de o termo ter surgido nesta altura, os estudiosos destas temáticas dizem-nos que a
informática começou a ser um domínio autónomo por volta dos anos 50. São, entre outros,
marcos importantes da constituição dessa autonomia os seguintes:
O Congresso de Paris de 1951.
O primeiro computador baseado na tecnologia dos transístores (Bell-1 955).
A linguagem de alto nível (Basic-1954; Fortran-1957; Cobol-1960.

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Inteligência artificial
Inteligência Artificial é uma disciplina científica que tem vindo a desenvolver-se e encontra-
se ligada à informática e à cibernética e que, segundo Moniz Pereira (professor da
Universidade Nova de Lisboa), “é uma disciplina científica que utiliza capacidades de
processamento de símbolos de computação, com o fim de encontrar métodos genéricos para
automatização das actividades perceptivas e cognitivas e manipulativas, por via de
computador”. Por outras palavras, trata-se de uma tentativa de automatizar as faculdades
mentais humanas através da transposição do seu modelo de funcionamento para as máquinas.
Por isso, a inteligência artificial pode ser vista como um ramo de investigação (ciência) e
como um ramo engenharia (no que diz respeito à sua aplicação).

Robótica
É a tecnologia que estuda e constrói robôs, ou seja, máquinas automáticas controladas por
computador e destinadas a substituir os seres humanos em trabalhos perigosos, pesados ou
rotineiros, capazes de interagir com o seu meio e, eventualmente, de aprender novos
comportamento e, em ficção (por enquanto) de se auto-reproduzir.

Distinção entre a Filosofia política na época antiga, medieval, moderna e contemporâneo


Filosofia política na Idade Antiga
A relevância dos gregos para o pensamento político ocidental não se deixa perceber apenas na
etimologia da palavra política, que se origina do grego pólis (que significa cidade), mas
também nos mitos e nos grandes legisladores, em especial Sólon.
Os escritos de Platão e Aristóteles, que orientaram suas principais reflexões pela noção de
virtude, indicaram e orientaram, em certo sentido, os principais temas com os quais os
filósofos ocuparam-se por muitos anos. Certamente, a discussão acerca da melhor forma de
governo da cidade-Estado e a questão da convencionalidade das leis foram duas das principais
contribuições desse período histórico.

Filosofia política na Idade Medieval


A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média (séculos
VXV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa
Ocidental. A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a
consciência cristã com a razão filosófica e científica.

12
Filosofia política na Idade Moderna
É o período moderno, entretanto, aquele que estabeleceu as principais temáticas que estão em
questão ainda hoje. Distanciando-se de propostas anteriores, os filósofos desse período
argumentaram sobre a hipótese de um contrato social que seria o marco do início da vida em
sociedade. A pretensa sociabilidade natural dos seres humanos é criticada por Thomas
Hobbes, que pensou a situação anterior à sociedade como instável e perigosa, propondo que
apenas um poder absoluto poderia garantir a segurança de todos em sociedade. O custo seria a
liberdade dos indivíduos (entendidos como seres naturalmente belicosos), a qual deveria ser
severamente diminuída para que um estado de paz pudesse ser instaurado.
John Locke, com sua defesa de uma visão liberal e democrática do Estado, pensou o contrato
como meio de assegurar certos direitos naturais, especialmente o de propriedade, devendo o
indivíduo ser submisso ao governo na medida em que esses direitos forem respeitados.
O terceiro grande contratualista, Jean Jacques Rousseau, defendeu o ser humano como
naturalmente bondoso, sendo sua corrupção fruto do convívio social. Coube a esse filósofo de
origem genovesa a proposta de uma vontade geral, conceito ainda hoje muito estudado. É
Nicolau Maquiavel, entretanto, que muitos identificam como o inaugurador do pensamento
político moderno. Sua ênfase sobre os fatos e as circunstâncias resultou em uma visão menos
idealizada da acção política. Criticou, principalmente, a relevância da noção de virtude para
que um governante tivesse êxito em suas acções. Jeremy Bentham apresenta-se como um dos
primeiros críticos da concepção naturalista dos direitos e um precursor do positivismo no
direito. De acordo com seu pensamento, só se poderia tratar de direitos, em um sistema
político, como expressão de uma vontade humana e não algo natural e anterior a um governo.
Sua perspectiva, baseada em seu utilitarismo, foi desenvolvida posteriormente por John Stuart
Mill e John Austin.

A relação entre política e filosofia


A relação que se encontra entre a filosofia e a política esta no facto de que, a filosofia procura
deter-se nas condições de emergência da coisa pública do homem como animal político e na
tipologia dos regimes. A filosofia examina o nascimento das instituições políticas e a sua
maturidade; Segundo Ernesto Chambisse acrescenta ainda que, a filosofia vem iluminar os
conceitos inerentes a politica tais como: justiça, bem comum, estado, tolerância, bem como a
própria definição de política; questiona o grau de liberdade consentânea como a coesão social
e equilíbrio de divisão de poder. É a filosofia que deve denunciar absolutização da política e a
redução a sua natureza precária; deve criticar a política e todas formas de dominação do
homem pelo homem.
13
Unidade 20
Distinção entre a Filosofia política na época antiga, medieval, moderna e contemporâneo
Filosofia política na Idade Antiga
A relevância dos gregos para o pensamento político ocidental não se deixa perceber apenas na
etimologia da palavra política, que se origina do grego pólis (que significa cidade), mas
também nos mitos e nos grandes legisladores, em especial Sólon. Os escritos de Platão e
Aristóteles, que orientaram suas principais reflexões pela noção de virtude, indicaram e
orientaram, em certo sentido, os principais temas com os quais os filósofos ocuparam-se por
muitos anos. Certamente, a discussão acerca da melhor forma de governo da cidade-Estado e
a questão da convencionalidade das leis foram duas das principais contribuições desse período
histórico.

Filosofia política na Idade Medieval


A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média (séculos
VXV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa
Ocidental. A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a
consciência cristã com a razão filosófica e científica.

Filosofia política na Idade Moderna


É o período moderno, entretanto, aquele que estabeleceu as principais temáticas que estão em
questão ainda hoje. Distanciando-se de propostas anteriores, os filósofos desse período
argumentaram sobre a hipótese de um contrato social que seria o marco do início da vida em
sociedade.
A pretensa sociabilidade natural dos seres humanos é criticada por Thomas Hobbes, que
pensou a situação anterior à sociedade como instável e perigosa, propondo que apenas um
poder absoluto poderia garantir a segurança de todos em sociedade. O custo seria a liberdade
dos indivíduos (entendidos como seres naturalmente belicosos), a qual deveria ser
severamente diminuída para que um estado de paz pudesse ser instaurado.
John Locke, com sua defesa de uma visão liberal e democrática do Estado, pensou o contrato
como meio de assegurar certos direitos naturais, especialmente o de propriedade, devendo o
indivíduo ser submisso ao governo na medida em que esses direitos forem respeitados. O
terceiro grande contratualista, Jean Jacques Rousseau, defendeu o ser humano como
naturalmente bondoso, sendo sua corrupção fruto do convívio social. Coube a esse filósofo de
origem genovesa a proposta de uma vontade geral, conceito ainda hoje muito estudado.

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É Nicolau Maquiavel, entretanto, que muitos identificam como o inaugurador do pensamento
político moderno. Sua ênfase sobre os fatos e as circunstâncias resultou em uma visão menos
idealizada da acção política. Criticou, principalmente, a relevância da noção de virtude para
que um governante tivesse êxito em suas acções.
Jeremy Bentham apresenta-se como um dos primeiros críticos da concepção naturalista dos
direitos e um precursor do positivismo no direito. De acordo com seu pensamento, só se
poderia tratar de direitos, em um sistema político, como expressão de uma vontade humana e
não algo natural e anterior a um governo. Sua perspectiva, baseada em seu utilitarismo, foi
desenvolvida posteriormente por John Stuart Mill e John Austin.

Filosofia política na Idade Contemporânea


As implicações sociais das revoluções industriais e os movimentos por independência, em
especial o da Revolução Francesa, modificaram o cenário mundial do século XIX e
fomentaram a discussão sobre a democracia e a questão dos direitos. Há muitas contribuições
relevantes nesse período histórico, mas são as consequências das duas grandes guerras que
marcam profundamente o pensamento político contemporâneo. Destaca-se, quanto a isso, as
observações da pensadora alemã Hannah Arendt, com sua visão sobre a banalidade do mal e
as iniciativas revolucionárias, dentro de suas pesquisas acerca do fenómeno do totalitarismo.
Um dos principais nomes da segunda metade do século XX em filosofia política é John
Rawls, que criticou uma interpretação utilitarista da justiça e propôs a justiça como equidade.
Em Uma teoria da justiça, afirma que sua proposta seria a escolhida por pessoas em uma
situação idealizada, a saber, pessoas livres, razoáveis e em iguais condições de escolha,
promovendo, assim, uma sociedade mais igualitária. O resultado seria válido para qualquer
sociedade democrática.
Já Ronald Dworkin propõe a igualdade como valor central, defendendo que todos deveriam
ter a mesma disponibilidade de recursos, em seu livro A virtude soberana. Esses dois filósofos
são os principais representantes do pensamento político liberal na contemporaneidade. Em
crítica principalmente à noção abstracta de pessoa e às condições de escolha adoptadas por
John Rawls, o termo comunitarismo foi utilizado para referir-se às teorias que rejeitaram as
pretensões universalistas, indicando que as decisões políticas dependiam de pessoas em seus
próprios contextos, enfatizando a cultura e as tradições. Michael Walzer e Charles Taylor são
seus principais representantes, embora rejeitem essa classificação.

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Breve história dos direitos humanos
A Segunda Guerra Mundial tinha alastrado de 1939 até 1945, e à medida que o final se
aproximava, cidades por toda a Europa e Ásia estendiam – se em ruínas e chamas. Milhões de
pessoas estavam mortas, milhões mais estavam sem lar ou a passar fome. As forças russas
estavam a cercar o remanescente da resistência alemã na bombardeada capital alemã de
Berlim. No Oceano Pacífico, os fuzileiros estado –unidenses ainda combatiam firmemente as
forças japonesas entrincheiradas em ilhas tais como Okinawa. Em abril de 1945, delegados de
cinquenta países reuniram – se em San Francisco cheios de optimismo e esperança. O
objectivo da Conferência das Nações Unidas na Organização Internacional era formar um
corpo internacional para promover a paz e prevenir futuras guerras.
Os ideais da organização foram declarados no preâmbulo da sua carta de proposta: “Nós os
povos das Nações Unidas estamos determinados a salvar as gerações futuras do flagelo da
guerra, que por duas vezes na nossa vida trouxe incalculável sofrimento à Humanidade”. A
Carta da nova organização das Nações Unidas entrou em efeito no dia 24 de Outubro de 1945,
uma data que é comemorada todos os anos como o Dia das Nações Unidas.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)


Em 1948, a nova Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas tinha captado a atenção
mundial. Sob a presidência dinâmica de Eleanor Roosevelt, a viúva do presidente Franklin
Roosevelt, uma defensora dos direitos humanos por direito próprio e delegada dos Estados
Unidos nas Nações Unidas, a Comissão elaborou o rascunho do documento que viria a
converter – se na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Roosevelt, creditada com a sua
inspiração, referiu – se à Declaração como a Carta Magna internacional para toda a
Humanidade. Foi adoptada pelas Nações Unidas no dia 10 de Dezembro de 1948.
No seu preâmbulo e no Artigo 1.º, a Declaração proclama inequivocamente os direitos
inerentes de todos os seres humanos: “O desconhecimento e o desprezo dos direitos humanos
conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade, e o advento de
um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da
miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem... Todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.” O Estados Membros das Nações Unidas
comprometeram – se a trabalhar uns com os outros para promover os trinta artigos de direitos
humanos que, pela primeira vez na história, tinham sido reunidos e codificados num único
documento. Em consequência, muitos destes direitos, de várias formas, são hoje parte das leis
constitucionais das nações democráticas.

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Objectivos:
Cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se
esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e
liberdades, e, pela adopção de medidas progressivas de carácter nacional e internacional, por
assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efectiva, tanto entre os povos
dos próprios Estados-membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

A importância, os limites e os perigos do conhecimento científico


Conhecimento científico se faz importante uma vez que ele é o grande responsável por
descobertas que tange tanto há níveis de saúde, comportamento humano, química, além de
muitos outros conhecimentos que permitem o desenvolvimento da humanidade. Entretanto, a
ciência precisa de limites para que não atinja as condições de dignidade humana, além da
aplicação e experimentos que podem botar em risco a vida humana, do ecossistema e de tudo
que vive ao nosso redor. Portanto, nas mãos erradas, ela se torna um perigo. A exemplo disso,
podemos citar a catástrofe histórica das cidades de Hiroxima e Nagasaki quando atingidas por
uma bomba nuclear, onde houve muitas mortes, dor, prejuízo material. E ainda hoje, os
detentores desta tecnologia ameaçam acabar com metade do mundo por ela.

Distinção entre a Filosofia política na época antiga, medieval, moderna e contemporâneo


Filosofia política na Idade Antiga
A relevância dos gregos para o pensamento político ocidental não se deixa perceber apenas na
etimologia da palavra política, que se origina do grego pólis (que significa cidade), mas
também nos mitos e nos grandes legisladores, em especial Sólon. Os escritos de Platão e
Aristóteles, que orientaram suas principais reflexões pela noção de virtude, indicaram e
orientaram, em certo sentido, os principais temas com os quais os filósofos ocuparam-se por
muitos anos. Certamente, a discussão acerca da melhor forma de governo da cidade-Estado e
a questão da convencionalidade das leis foram duas das principais contribuições desse período
histórico.
Filosofia política na Idade Medieval
A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média (séculos
VXV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa
Ocidental. A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a
consciência cristã com a razão filosófica e científica.

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Filosofia política na Idade Moderna
É o período moderno, entretanto, aquele que estabeleceu as principais temáticas que estão em
questão ainda hoje. Distanciando-se de propostas anteriores, os filósofos desse período
argumentaram sobre a hipótese de um contrato social que seria o marco do início da vida em
sociedade. A pretensa sociabilidade natural dos seres humanos é criticada por Thomas
Hobbes, que pensou a situação anterior à sociedade como instável e perigosa, propondo que
apenas um poder absoluto poderia garantir a segurança de todos em sociedade. O custo seria a
liberdade dos indivíduos (entendidos como seres naturalmente belicosos), a qual deveria ser
severamente diminuída para que um estado de paz pudesse ser instaurado.
John Locke, com sua defesa de uma visão liberal e democrática do Estado, pensou o contrato
como meio de assegurar certos direitos naturais, especialmente o de propriedade, devendo o
indivíduo ser submisso ao governo na medida em que esses direitos forem respeitados. O
terceiro grande contratualista, Jean Jacques Rousseau, defendeu o ser humano como
naturalmente bondoso, sendo sua corrupção fruto do convívio social. Coube a esse filósofo de
origem genovesa a proposta de uma vontade geral, conceito ainda hoje muito estudado.
É Nicolau Maquiavel, entretanto, que muitos identificam como o inaugurador do pensamento
político moderno. Sua ênfase sobre os fatos e as circunstâncias resultou em uma visão menos
idealizada da acção política. Criticou, principalmente, a relevância da noção de virtude para
que um governante tivesse êxito em suas acções.
Jeremy Bentham apresenta-se como um dos primeiros críticos da concepção naturalista dos
direitos e um precursor do positivismo no direito. De acordo com seu pensamento, só se
poderia tratar de direitos, em um sistema político, como expressão de uma vontade humana e
não algo natural e anterior a um governo. Sua perspectiva, baseada em seu utilitarismo, foi
desenvolvida posteriormente por John Stuart Mill e John Austin.

Filosofia política na Idade Contemporânea


As implicações sociais das revoluções industriais e os movimentos por independência, em
especial o da Revolução Francesa, modificaram o cenário mundial do século XIX e
fomentaram a discussão sobre a democracia e a questão dos direitos. Há muitas contribuições
relevantes nesse período histórico, mas são as consequências das duas grandes guerras que
marcam profundamente o pensamento político contemporâneo.
Destaca-se, quanto a isso, as observações da pensadora alemã Hannah Arendt, com sua visão
sobre a banalidade do mal e as iniciativas revolucionárias, dentro de suas pesquisas acerca do
fenómeno do totalitarismo. Um dos principais nomes da segunda metade do século XX em
filosofia política é John Rawls, que criticou uma interpretação utilitarista da justiça e propôs a
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justiça como equidade. Em Uma teoria da justiça, afirma que sua proposta seria a escolhida
por pessoas em uma situação idealizada, a saber, pessoas livres, razoáveis e em iguais
condições de escolha, promovendo, assim, uma sociedade mais igualitária. O resultado seria
válido para qualquer sociedade democrática.
Já Ronald Dworkin propõe a igualdade como valor central, defendendo que todos deveriam
ter a mesma disponibilidade de recursos, em seu livro A virtude soberana. Esses dois filósofos
são os principais representantes do pensamento político liberal na contemporaneidade. Em
crítica principalmente à noção abstracta de pessoa e às condições de escolha adoptadas por
John Rawls, o termo comunitarismo foi utilizado para referir-se às teorias que rejeitaram as
pretensões universalistas, indicando que as decisões políticas dependiam de pessoas em seus
próprios contextos, enfatizando a cultura e as tradições. Michael Walzer e Charles Taylor são
seus principais representantes, embora rejeitem essa classificação.

A relação entre política e filosofia


A relação que se encontra entre a filosofia e a política esta no facto de que, a filosofia procura
deter-se nas condições de emergência da coisa pública do homem como animal político e na
tipologia dos regimes. A filosofia examina o nascimento das instituições políticas e a sua
maturidade; Segundo Ernesto Chambisse acrescenta ainda que, a filosofia vem iluminar os
conceitos inerentes a política tais como: justiça, bem comum, estado, tolerância, bem como a
própria definição de política; questiona o grau de liberdade consentânea como a coesão social
e equilíbrio de divisão de poder. É a filosofia que deve denunciar absolutização da política e a
redução a sua natureza precária; deve criticar a política e todas formas de dominação do
homem pelo homem.

Unidade 21
Tipos de conhecimento
O conhecimento, dependendo da forma pela qual se chega a essa representação significativa,
pode ser, pode ser, em linhas gerais classificado em diversos tipos: Mítico, ordinário, artístico,
filosófico, religioso e científico.

Unidade 22
Estética:
A palavra estética deriva do grego “aisthesis”, significando faculdade de sentir ou
compreensão pelos sentidos, ou ainda percepção totalizante. Neste sentido, a estética é o ramo

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da filosofia que se ocupa da interpretação simbólica do mundo, simultaneamente é uma
ciência autónoma que tem por objecto o juízo de apreciação que distingue o belo e o feio.
As modalidade da experiencia estética pode desdobrar-se em três dimensões distintas, tais
como:
A experiencia estética da natureza: experiencia estética do ser humano quando, na
admiração da natureza, e sujeito de determinados sentimentos ou vivencia, tais como:
o prazer, o deleite, a maravilha, o espanto que o conduzem a contemplação.
A experiencia estética da criação artística: experiencia do artista da fase da criação;
uma experiencia tantas vezes marcada pela reflexão, pelo silêncio, pelo isolamento.
A experiencia estética da obra da arte: experiencia do espectador na contemplação da
obra da arte, também designada por experiencia estética da recepção.

Unidade 23
Perante a obra da arte, o se humano pode situar-se numa das seguintes posições:
Como criador: o ser humano, por meio da realização da obra, opera, como se disse, a
transfiguração do real; inventa um mundo distinto do que é dado na percepção. Como
espectador: o ser humano colabora na recriação da obra e também na transfiguração da
realidade.
Como critico: o ser humano procura, entre outras coisas, interpretar significados
antropológicos da criação artística e determinar os critérios da beleza, etc. Esta é
atitude do esteta, do historiador da arte, do sociólogo, do antropólogo, do psicólogo e
do filósofo.

Unidade 24
A experiência religiosa, também conhecida como experiência mística, espiritual, é uma
experiência subjectiva em que um indivíduo diz ter tido um encontro ou uma união com uma
entidade divina, ou ter tido contacto com uma realidade transcendental.
Modos de encarrar a religião:
A religião – temor: aquela que surgiu para compensar a fragilidade humana;
A religião – moral: existe para compensar os mecanismos de controlo social;
A religiosidade – cósmica: expressa o sentimento de maravilha perante a natureza.

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Conclusão

Chegando ao fim da resolução das questões, podemos concluir que, filosofar é


Reflectir sobre o próprio pensar; Pensar aquilo que já foi pensado, voltar para nós mesmos e
colocar em questão, a filosofia é uma ciência que estuda o pensamento, seu próprio
significado significa: "philos" amor e "Sophia “sabedoria, ou seja, amor a sabedoria. Poderá
falar também que ela se subdivide em filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e
filosofia contemporânea. Existem muitos questionamentos quanto aos objectivos da filosofia
analítica sob diversas alegações, dentre elas, a de que ela enfatiza demais as questões do
significado e deixa de enfatizar as questões gda verdade. Outra é a de que o princípio da
verificação, que é um conceito chave da filosofia analítica, não é um teste fidedigno, nem do
significado nem da relevância.
Por outro lado falamos das três dimensões fundamentais do discurso: a sintaxe, a
semântica e a pragmática; A sintaxe preocupa-se, essencialmente, com o que se poderia
chamar a forma gramatical da linguagem; A semântica coloca, essencialmente, o problema do
significado das palavras e frases que constituem os nossos enunciados discursivos e
obviamente remete para a relação que a linguagem estabelece entre o mundo e os objectos,
colocando assim o problema de referência e a pragmática preocupa-se com o uso que fazemos
da linguagem num dado contexto. Falamos ainda dos princípios de identidade, da não
contradição e do terceiro excluído são fundamentos e garantes da possibilidade da coerência
do pensamento, do Conceito é a representação de um objecto no intelecto humano e um termo
constitui a sua expressão verbal, isto é, palavra ou conjunto de palavras que permitem a sua
exteriorização.

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Bibliografia

ANTÓNIO (2000) – Introdução a filosofia-Modulo de tronco comum. Beira

ARANHA (2009) - Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.

CHAUI, M (2003). Convite à filosofia. São Paulo: Ática. REALE, G.; ANTISERI, D.
História da filosofia. 3. ed. São Paulo.

______ (2002.). Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo:
Cia. das Letras, SCATOLIN, Fábio Dória. (1989). Indicadores de desenvolvimento: um
sistema para o Estado do Paraná: Dissertação (Mestrado em Economia) –
Universidade Federal do rio Grande do Sul.

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