Cemig 277 000001p

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SUMÁRIO

Pág.

1. Objetivo 1

2. Referências 1

3. Definições 3

4. Condições gerais 3
( )

5. Condições específicas 5

6. Inspeção 12
DISTRIBUIÇÃO

7. Planos de amostragem 19

8. Apresentação de propostas e aprovação de documentos 19

9. Sistemas de monitorização e diagnóstico 21

Tabela 1 - Plano de amostragem para os ensaios de rotina 23

Tabela 2 - Contatos adicionais das chaves auxiliares dos seccionadores


e lâminas de aterramento 24
TE- 252 /2012
REF. CONEM

Tabela 3 - Níveis de isolamento para tensões nominais até 242 kV, inclusive 24

Tabela 4 - Níveis de isolamento para tensões nominais superiores a 242 kV 25

Tabela 5 - Capacidade mínima de interrupção dos seccionadores 25

Anexo A - Dados técnicos e características garantidas


Seccionadores para sistemas de transmissão 26
VERIF.

Anexo B - Relação dos documentos enviados pelo fornecedor 29

Figura - Diagrama elétrico para seccionadores CEMIG (ABNT-NBR 7571, categoria B) 30


DES.

ATENÇÃO: INFORMAÇÕES E SUGESTÕES A


ANTES DE UTILIZAR ESTE DOCUMENTO IMPRESSO, VERIFICAR NO ESTE DOCUMENTO: CONTATAR
GEDOC SE ESTA É A VERSÃO VIGENTE. A SECRETARIA DO CONEM

j COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS


CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

SUBSTITUI:
120 426 - A4D

i COMITÊ DE NORMALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - CONEM 0800-DVNE-1018


PROJ.

COORDENAÇÃO
PÚBLICO

h AFMB 21/12/12 CONEM 02.118


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
g JHD 23/09/96 CEMIG
RLA 277 h
f RLA 30/07/91 SECCIONADORES PARA SISTEMAS DE
TRANSMISSÃO
REVISÕES 24/09/79 30 páginas ARQ.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

SECCIONADORES PARA SISTEMAS DE TRANSMISSÃO

1. Objetivo

1.1 Esta Especificação estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à


fabricação e ao recebimento de seccionadores para instalação externa em sistemas de
transmissão da CEMIG com tensão nominal igual ou superior a 13,8 kV, 60 Hz.

1.2 Esta Especificação não se aplica às chaves interruptoras nem às chaves de aterramento
rápido.

2. Referências

ABNT1-NBR 5032 - Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000 V - Isoladores de
porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada

ABNT-NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT-NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação

ABNT-NBR 6882 - Isolador-suporte pedestal de porcelana - Unidades e colunas - Padronização


de dimensões e características

ABNT-NBR 7289 - Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para tensões até 1
kV - Requisitos de desempenho

ABNT-NBR 7290 - Cabos de controle com isolação extrudada de XLPE ou EPR para tensões até
1 kV - Requisitos de desempenho

ABNT-NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação
da aderência do revestimento - Método de ensaio

ABNT-NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação
da espessura do revestimento por processo não-destrutivo - Método de ensaio

ABNT-NBR 7400 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

ABNT-NBR 7571 - Seccionadores - Características técnicas e dimensionais

ABNT-NBR10476 - Revestimentos de zinco eletrodepositado sobre ferro ou aço - Especificação

ABNT-NBR 14221 - Isolador-suporte cilíndro de vidro ou porcelana - Unidades e colunas -


Padronização de dimensões e características

ABNT-NBR IEC 60694 - Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de


alta-tensão e mecanismos de comando

1
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

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ABNT-NBR IEC 62271-102 - Equipamentos de alta-tensão - Parte 102: Seccionadores e chaves


de aterramento

ABNT-NBR ISO2/IEC 17025 - Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e


calibração

IEC 60273 - Characteristics of indoor and outdoor post insulators for systems with nominal
voltages greater than 1000 V

ISO 2859-1 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes indexed
by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection

ASTM3 A 239 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on
iron or steel articles

ASTM B 571 - Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic coatings

ASTM B 633 - Standard specification for electrodeposited coatings of zinc on Iron and steel

ASTM E 376 - Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-current
(electromagnetic) testing methods

VDE4 0611-4 -Terminal blocks for connecting copper conductors - Distribution terminal blocks up
to 6 mm²

02.118-CEMIG-113 - Bloco terminal 600 V - 15 A e 30 A - Padronização

02.118-CEMIG-139 - Conector de aterramento paralelo cabo-tubo - Liga de cobre - Instalação


paralela ou ortogonal - Padronização

02.118-CEMIG-150 - Isolador de pedestal 15 kV - Código PD 900-110-A - Padronização

02.118-CEMIG-151 - Isolador de pedestal 36,2 kV - Código PD 900-200-A - Padronização

02.118-CEMIG-152 - Isolador de pedestal para colunas de 145 kV e 169 kV - Código PD 1800-


250-B - Padronização

02.118-CEMIG-153 - Isolador de pedestal para coluna de 72,5 kV - Código PD 1400-170-A -


Padronização

02.118-CEMIG-154 - Isolador de pedestal para colunas de 145 kV, 169 kV e 242 kV - Código PD
3200-200-B - Padronização

02.118-CEMIG-155 - Isolador de pedestal para colunas de 362 kV e 550 kV - Código PD 4500-


200-C - Padronização

02.118-CEMIG-228 - Chaves desligadoras e fusíveis - Base

02.118-CEMIG-311 - Fornecimento de documentação técnica para a CEMIG

2
ISO - International Organization for Standardization
3
ASTM - American Society for Testing and Materials
4
VDE - Association for Electrical, Electronic & Information Technologies (Verband der Elektrotechnik
Informationstechnik e. V.)

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02.118-CEMIG-760 - Requisitos para cumprimento da legislação ambiental e de segurança de


pessoal

NOTAS:

1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados acima, na data da
abertura da Licitação.

2) É permitida a utilização de normas de outras organizações desde que elas assegurem qualidade igual ou
superior à assegurada pelas normas relacionadas acima e que não contrariem esta Especificação. Se forem
adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG julgue necessário, o
proponente deve fornecer exemplares.

3) Todos os documentos citados como referências devem estar à disposição do inspetor ou diligenciador da
CEMIG no local da inspeção, sob pena de recusa do material.

3. Definições

Para os efeitos desta Especificação são adotadas as definições da ABNT-NBR IEC 62271-102
e da ABNT-NBR IEC 60694.

4. Condições gerais

4.1 Geral

4.1.1 Os seccionadores devem:

a) atender às exigências da ABNT- NBR IEC 62271-102 e da ABNT-NBR 7571;

b) ter as características elétricas indicadas nas Tabelas 3 e 4;

c) ser para montagem conforme indicado no Pedido de Compra;

d) ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito


funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta Especificação, no Edital de
Licitação e/ou no Pedido de Compra;

e) ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas características


nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante de acordo com esta Especificação;

f) suportar as condições normais de transporte, inclusive o transporte rodoviário por


estradas não pavimentadas.

4.1.2 Quando houver modificação na linha de produção do seccionador, o fabricante deve


assegurar a reposição de peças para os modelos anteriores adquiridos pela CEMIG, por um prazo
mínimo de 10 anos.

4.2 Garantia

4.2.1 O fornecedor deve dar garantia de 24 meses a partir da data de entrega no local indicado
no Pedido de Compra, ou de 12 meses após a entrada em operação, prevalecendo o que ocorrer
primeiro, contra qualquer defeito de material ou fabricação dos secionadores ofertados.

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4.2.2 Em caso de devolução dos seccionadores para reparo ou substituição, dentro do período
de garantia, todos os custos de material e transporte, bem como as despesas para a retirada das
peças com deficiência, para a inspeção, para a entrega e para a instalação dos seccionadores,
novos ou reparados, serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor. Se o motivo da
devolução for o mau funcionamento devido a deficiências de projeto, os custos serão de
responsabilidade do fornecedor, independentemente de o prazo de garantia estar ou não vencido.

4.2.3 Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório dentro do prazo de
garantia, uma das três possibilidades seguintes para a extensão da garantia do equipamento
deverá ser considerada:

a) se o defeito no componente ou acessório não implicar em indisponibilidade do


equipamento, nem a substituição afetar o funcionamento de outras partes, nem
comprometer a integridade do equipamento, somente a garantia do componente ou
acessório deverá ser renovada por mais 12 meses contados a partir da nova entrada em
operação;

b) se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento,


mas a substituição não afetar o funcionamento de outras partes, nem comprometer a
integridade do equipamento, a garantia do componente ou acessório deverá ser renovada
por mais 12 meses contados a partir da nova entrada em operação e a garantia do
equipamento deverá ser estendida por um período igual ao da indisponibilidade verificada;

c) se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento,


e a substituição afetar o funcionamento de outras partes ou, de alguma forma,
comprometer a integridade do equipamento, a garantia deverá ser renovada para todo o
equipamento por mais 12 meses contados a partir da nova entrada em operação.

4.2.4 As extensões de garantia previstas em 4.2.3 não devem implicar em ônus para a CEMIG.

4.3 Identificação

4.3.1 Os seccionadores devem ser providos de placas de identificação em aço inoxidável,


alumínio anodizado ou latão niquelado, que devem estar de acordo com a ABNT-NBR 7571 e ser
afixadas por meio de rebites em local que facilite a leitura.

4.3.2 Se o seccionador for composto de pólos separados, num dos pólos deve vir afixada a
placa de identificação exigida na ABNT-NBR 7571. Nos demais pólos devem vir afixadas placas
contendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome ou marca comercial do fabricante;

b) tipo e número de catálogo;

c) número de série de fabricação.

4.4 Acondicionamento

4.4.1 Os seccionadores e seus acessórios devem ser despachados em volumes individuais


devidamente identificados, adequados ao transporte ferroviário e/ou rodoviário e com resistência
suficiente às operações normais de manuseio de carga e descarga e ao armazenamento não-
abrigado.

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4.4.2 No caso de seccionadores acondicionados sem isoladores, as partes metálicas que


compõem o circuito principal devem ser fixadas à base de modo a evitar alteração dos ajustes
feitos.

4.4.3 As peças de reserva devem ser acondicionadas em volumes à parte.

4.4.4 Todos os volumes, inclusive os das peças de reserva, devem ser marcados, de forma
legível e indelével, com as seguintes indicações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) identificação completa do conteúdo, sendo que os volumes das peças de reserva devem
trazer a inscrição “Peças de Reserva”;

c) número do Pedido de Compra;

d) número da Nota Fiscal;

e) massa bruta do volume, em quilogramas;

f) outras informações que o Pedido de Compra exigir.

4.5 Meio Ambiente

O Fornecedor deve atender, onde aplicável, as exigências do Procedimento 02.118-CEMIG-760.

5. Condições específicas

5.1 Lâminas de aterramento

Os seccionadores de tensão igual ou superior a 72,5 kV devem possuir previsão para a adaptação
de lâminas de aterramento.

5.2 Isoladores

5.2.1 Os seccionadores de tensão até 36,2 kV devem ser ofertados, obrigatoriamente, com
isoladores do tipo pedestal, mas propostas alternativas com isoladores do tipo suporte cilíndrico
poderão ser apresentadas.

5.2.2 Os seccionadores de tensão nominal igual a 72,5 e 145 kV podem ser ofertados, com as
seguintes possibilidades para isoladores suportes:

a) isoladores do tipo pedestal, conforme o item 5.2.4, abaixo;

b) isoladores do tipo cilíndrico em acordo com a norma ABNT-NBR 14221, Classe C6 ou


superior;

c) isoladores do tipo cilíndrico em acordo com a norma IEC 60273, Classe de esforços
mecânicos C6 ou superior;

d) isoladores do tipo cilíndrico em acordo com outras normas, desde que atendidos os
requisitos da norma ABNT-NBR 14221 no que se refere a esforços mecânicos e
dimensões, e ainda, sujeitos à aprovação da CEMIG.

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5.2.3 Os seccionadores de tensão nominal maior ou igual a 242 kV devem ser ofertados,
obrigatoriamente, com as seguintes possibilidades para isoladores suportes:

a) isoladores do tipo cilíndrico em acordo com a norma ABNT-NBR 14221, Classe C8 ou


superior;

b) isoladores do tipo cilíndrico em acordo com a norma IEC 60273, Classe de esforços
mecânicos C8 ou superior;

c) isoladores do tipo cilíndrico em acordo com outras normas, desde que atendidos os
requisitos da norma ABNT-NBR 14221 no que se refere a esforços mecânicos e
dimensões, e ainda, sujeitos à aprovação da CEMIG.

5.2.4 Os isoladores do tipo pedestal, devem estar de acordo com as seguintes padronizações:

Tensão nominal
do seccionador Padronização
(kV)
15 02.118-CEMIG-150
36,2 02.118-CEMIG-151
72,5 02.118-CEMIG-153
02.118-CEMIG-152
145 ou 169
02.118-CEMIG-154
242 02.118-CEMIG-154
362 02.118-CEMIG-155
550 02.118-CEMIG-155

5.2.5 Os isoladores do tipo suporte cilíndrico devem estar de acordo com a ABNT-NBR 14221 ou
com a IEC 60273.

5.2.6 As colunas de isoladores do tipo pedestal devem seguir as prescrições da ABNT-NBR


6882.

5.2.7 As colunas de isoladores devem ser capazes de suportar, sem ruptura ou deformação, os
esforços resultantes das correntes de curtos-circuitos trifásicos assimétricos correspondentes ao
valor de crista da corrente suportável nominal, da pressão de vento com velocidade de 110 km/h,
das dilatações térmicas devidas a variações de temperatura e da operação do seccionador sob
condições normais. A memória de cálculo dos esforços calculados, conforme acima, deve ser
incluída nos documentos a serem aprovados pela CEMIG.

5.2.8 Os elementos das colunas devem estar alinhados na vertical, com todos os furos do círculo
de parafusos coincidentes, sem necessidade de se utilizarem calços ou outros meios para garantir
a verticalidade.

5.2.9 Os seccionadores devem ser fornecidos com todos os isoladores, salvo quando indicado
em contrário no Edital de Licitação e/ou Pedido de Compra.

5.3 Terminais

5.3.1 Os terminais devem ter as dimensões e a furação estabelecidas na ABNT-NBR IEC 62271-
102 e ser de liga de cobre com condutividade mínima de 30% IACS e teor de zinco inferior a 5%,
estanhados ou prateados, ou de liga de alumínio com condutividade mínima 35% IACS.

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5.3.2 O fabricante deve fornecer o valor do torque, em decaNewton metro, a ser aplicado aos
parafusos dos conectores. Esse valor deve vir estampado nos terminais.

5.4 Contatos principais

5.4.1 Os contatos principais devem ser estabelecidos através de superfícies de contato de prata
com cobre estanhado, prata com liga de cobre estanhado, ou prata com prata, com área de
contato que limite a elevação de temperatura aos valores estabelecidos na ABNT-NBR IEC
62271-102 e com alta pressão suficiente, tal que a pressão não se altere com variação normal no
alinhamento e ajuste. A estrutura mecânica do contato deve ser tal que impeça a abertura do
seccionador pelos esforços combinados de curto-circuito e pressão de vento.

5.4.2 Os seccionadores devem possuir contatos cujo movimento relativo na operação favoreça a
remoção da camada de óxido formada na superfície de contato elétrico.

5.4.3 No caso de seccionadores dos tipos pantográfico e semipantográfico:

a) os contatos móveis devem:

- ser construídos de maneira a assegurar acoplamento perfeito com os contatos fixos,


mesmo quando ocorrerem os deslocamentos máximos causados pelo vento, pelas
variações de temperatura dos condutores e pelos esforços de curtos-circuitos;

- possuir dispositivo de travamento mecânico na posição fechada, de maneira que a


ação do peso das lâminas articuladas não diminua a pressão de contato;

b) o fabricante deve fornecer, junto com a proposta:

- os limites de acoplamento em desenho esquemático do seccionador;

- o tipo de fixação do contato fixo;

c) quando indicado no Edital de Licitação e/ou no Pedido de Compra:

- os terminais dos contatos fixos devem ser apropriados para conexão a barramentos de
condutores múltiplos;

- a distância entre o contato fixo e o barramento a que ele se prende deve ser ajustável.

5.5 Articulações, mancais e engrenagens de acoplamento

5.5.1 Seccionadores que possuam articulações nos contatos principais devem ter derivações que
permitam um caminho paralelo para a corrente elétrica no ponto de articulação. Essas derivações
podem ser feitas através de lâminas flexíveis que não devem prejudicar o movimento do contato
móvel nem transferir esforços excessivos aos barramentos conectados aos terminais da chave.
Anexo à proposta, o fabricante deve enviar detalhes construtivos juntamente com os desenhos do
seccionador.

5.5.2 Para seccionadores em que a condução de corrente se faz através de derivações, estas
não devem transferir esforços prejudiciais aos barramentos conectados aos terminais da chave.

5.5.3 As articulações com função exclusivamente mecânica e as engrenagens devem ser


instalados em compartimentos vedados à entrada de umidade e poeira, adequados para reter a
lubrificação existente. Devem ser providos de janelas ou tampas que permitam acesso para
manutenção. Os mancais de apoio das colunas isolantes rotativas devem ser do tipo livre de

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manutenção, com esferas de aço inoxidável para serviço pesado, selados contra entrada de
poeira e umidade e localizados fora das partes condutoras de corrente.

5.5.4 As articulações das hastes de acionamento mecânico devem ser feitas com pinos e
embuchamentos de aço inoxidável. Sistemas de articulação similares que produzam menos atrito
podem ser aceitos desde que os desenhos e a descrição do sistema sejam encaminhados, junto
com a proposta, para aprovação prévia da CEMIG.

5.5.5 Partes que requeiram lubrificação constante devem possuir encaixes de pressão com pinos
de lubrificação.

5.6 Base e elementos metálicos

5.6.1 As bases dos seccionadores, monopolares e tripolares, de 15 a 36,2 kV, devem estar de
acordo com a padronização 02.118-CEMIG-228.

5.6.2 Todos os elementos metálicos ferrosos devem ser zincados por imersão a quente,
atendendo às exigências da ABNT-NBR 6323.

5.6.3 Os parafusos de diâmetro igual ou inferior a 10 mm podem ser, alternativamente,


submetidos a zincagem por eletrodeposição alcalina isenta de cianeto, conforme a ABNT-
NBR10476 ou ASTM B633, com passivação incolor isenta de cromo hexavalente, com espessura
total mínima de 25 µm.

5.6.4 Outros processos de proteção contra corrosão podem ser aceitos, desde que aprovados
pela CEMIG antes da emissão do Pedido de Compra.

5.7 Chaves auxiliares

5.7.1 As chaves auxiliares devem:

a) possuir contatos em liga de cobre cadmiada ou prateada, com as seguintes capacidades


mínimas:

- capacidade de condução permanente: 10 A (cc);

- corrente de interrupção em circuito indutivo:

• 2,0 A em 125 Vcc;


• 10,0 A em 120 Vca (fator de potência = 0,40);
• 7,5 A em 220 Vca (fator de potência = 0,40);

b) estar contidas em caixa que tenha vedação contra a entrada de água, poeira e umidade.

5.7.2 Os seccionadores com mecanismos de operação manual devem possuir previsão para
instalação de chaves auxiliares, com o número de contatos especificado para as chaves
motorizadas.

5.8 Diagramas esquemáticos, fiação e blocos terminais

5.8.1 Os diagramas esquemáticos de controle dos seccionadores motorizados devem estar de


acordo com os desenhos padronizados indicados na Figura desta especificação.

5.8.2 Cada circuito de controle deverá ter suas terminações conectadas a blocos terminais, do
tipo moldado fixado a um trilho fornecido completo com tampa terminal e fixação terminal,

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localizados na caixa do mecanismo de controle. Toda a fiação dos circuitos elétricos deve ser
executada com cabos de cobre estanhado flexíveis com seção nominal mínima de 2,5 mm2 para o
circuito do motor, alimentação CA, aquecimento, tomadas, iluminação e aterramento e de 1,5 mm2
para comando, controle e supervisão, com isolação para 600 V e temperatura máxima igual ou
superior a 70°C, de acordo com a ABNT-NBR 7289 ou a ABNT-NBR 7290.

5.8.3 A fiação deverá ser contínua, sem emendas, e ser perfeitamente identificada em ambas às
extremidades, por meio de anilhas plásticas, com o mesmo código alfanumérico utilizado na
confecção dos desenhos de controle e supervisão. A anilha de cada condutor deve identificar o
terminal no qual o condutor estiver ligado.

NOTA: Todos os condutores de força deverão ser dimensionados em função da queda de tensão, nível de
curto circuito e capacidade de condução, adotando-se a bitola que atenda todas as condições, porém nunca
2
inferior a 2,5mm .

5.8.4 As ligações aos circuitos externos devem ser feitas através de blocos terminais de acordo
com a norma VDE 0611-4 ou a padronização 02.118-CEMIG-113, itens 3 e 4. A capacidade de
condução do bloco terminal deve ser de no mínimo 30 A. Deverão ser do tipo prensa fio ou
parafuso passante para acomodar terminais do tipo olhal. Não serão aceitos os tipos de pressão
por mola e de parafuso que atue diretamente no condutor. Outros tipos de bloco terminal poderão
ser aceitos, desde que previamente aprovados pela CEMIG.

5.8.5 Deverão ser incluídos 10% de bornes reservas de cada tipo utilizado, porém não menos
que 5 (cinco) bornes em cada régua. Os bornes terminais deverão ser montados em uma posição
tal que facilite a entrada, a instalação e a identificação dos cabos. Os circuitos deverão ser
projetados de modo que não existam mais de dois condutores em qualquer borne terminal.

5.9 Mecanismos de operação

5.9.1 Cada mecanismo motorizado deverá ser equipado com manivela extraível para operação
manual. Os mecanismos de operação dos seccionadores e das lâminas de aterramento devem
ser projetados de maneira a facilitar seu acionamento em operações manuais. As alavancas de
acionamento manual devem exigir força máxima de 220 N aplicada à sua extremidade, para a
operação do seccionador sob condições normais.

5.9.2 Os seccionadores e lâminas de aterramento com mecanismos exclusivamente manuais


devem ser projetados para uma durabilidade mecânica mínima de 1000 ciclos de operação
(operações de abertura e fechamento), classe M0.

5.9.3 Os seccionadores com mecanismos de acionamento motorizados devem ser projetados


para uma durabilidade mecânica mínima de 2000 ciclos de operação (operações de abertura e
fechamento), classe M1.

5.9.4 Deve ser prevista a montagem dos mecanismos de operação dos seccionadores e das
lâminas de aterramento em lados opostos da estrutura suporte e os mecanismos das lâminas de
aterramento devem situar-se do lado das mesmas.

5.9.5 As peças por intermédio das quais são feitos os ajustes dos mecanismos devem possuir
dispositivos que impeçam a alteração não intencional dos ajustes feitos.

5.9.6 Os mecanismos de operação, inclusive os das lâminas de aterramento, devem:

a) possuir intertravamento entre o mecanismo motorizado e o manual, de modo a


impossibilitar sua operação simultânea. O dispositivo de intertravamento deve ter a
possibilidade de ser trancado na posição aberta e na fechada;

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NOTA: Quando o seccionador possuir apenas mecanismo de operação manual, o mecanismo deve
ter a possibilidade de ser trancado na posição aberta e na fechada.

b) possuir um indicador do sentido de acionamento da alavanca (abrir-fechar) facilmente


visível pelo operador nas operações manuais;

c) possuir dispositivos mecânicos ajustáveis que impeçam que as posições extremas das
lâminas sejam ultrapassadas.

5.9.7 Os mecanismos de operação das lâminas de aterramento devem possuir intertravamento


com os dos seccionadores, de maneira que o aterramento somente possa ser efetuado quando os
seccionadores estiverem abertos, e os seccionadores somente possam ser fechados quando não
aterrados.

5.9.8 O tubo vertical dos mecanismos de operação dos seccionadores deve ser provido de um
conector de aterramento de acordo com a padronização 02.118-CEMIG-139.

5.9.9 Os mecanismos de operação dos seccionadores não motorizados de tensão nominal igual
ou superior a 72,5 kV, inclusive os das lâminas de aterramento, devem possuir previsão para
motorização.

5.9.10 Os mecanismos motorizados devem:

a) ser equipados com dispositivos mecânicos para indicação das posições “aberta” ou
“fechada” das lâminas principal e/ou de aterramento, coincidentes com a posição aberta ou
fechada, indicadas por plaquetas fixadas mecanicamente, aparafusadas ou rebitadas na
parte superior do mecanismo motorizado. Em torno do orifício de inserção da manivela
deverá ser previsto guia para encaixe da manivela. O conjunto, eixo de acionamento do
seccionador e o mecanismo motorizado deverão ser providos de dispositivo de acoplamento
/ desacoplamento que permita realizar testes operacionais do mecanismo motorizado. O
desacoplamento não deverá provocar desajustes no seccionador nem dos contatos
auxiliares;

b) ser acionados por motores alimentados em corrente contínua ou em corrente alternada


de 60 Hz, com tensões nominais conforme indicado no Edital de Licitação e/ou no Pedido de
Compra;

c) possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrentes devido a curto-circuito ou bloqueio


do rotor do motor de acionamento. Este dispositivo deve efetuar o desligamento automático
da fonte de alimentação do circuito do motor, bem como, permitir o seu desligamento
manual. Deve, também, ter bloqueio para impedir um novo comando do seccionador após
este já ter recebido um comando de abertura ou fechamento;

d) possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrentes devido a sobrecargas mecânicas


impostas ao motor de acionamento, bem como, as provocadas pela falta de uma fase
durante uma operação de abertura ou fechamento, que não devem impedir à conclusão da
operação em curso. Este dispositivo deve ainda permitir a sinalização desta condição de
falta, sem interromper a alimentação do circuito do motor de acionamento;

e) operar corretamente com um sinal de comando de duração mínima não superior a 1s;

f) possuir dispositivos elétricos que assegurem a parada do motor, depois completada a


operação de abertura ou fechamento;

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g) possuir meios que permitam a sua operação manual, sem que haja necessidade de
retirar-se a tampa da caixa do mecanismo. Quando o dispositivo de acionamento manual for
destacável, deve ser previsto local para que o mesmo seja guardado junto do mecanismo;

h) possuir meios que interrompam automaticamente os circuitos de alimentação dos


motores do mecanismo durante a operação manual; entretanto, as chaves auxiliares e as
chaves-limite devem continuar a sua função;

i) ser tais que, durante a operação manual, o mecanismo motorizado deverá ser mantido
inoperante e desconectado do eixo vertical de acionamento. Após o motor ser desacoplado
do mecanismo durante a operação manual do seccionador, deve ser reacoplado
automaticamente pela retirada do dispositivo de acionamento manual;

j) possuir meios que permitam seu desacoplamento da haste de acionamento do


seccionador;

k) ser tais que, se o seccionador tiver sido aberto manualmente, seja possível fechá-lo
eletricamente e vice-versa;

l) possuir um bloqueio elétrico (através de relé auxiliar) de maneira que, no caso de falta de
alimentação para o motor, as bobinas de fechamento e abertura do seccionador não
permaneçam energizadas;

m) possuir dispositivo de seleção de comando local ou remoto, na caixa de comando do


seccionador;

n) possuir sistemas para detecção de falta: da tensão do circuito de controle e da tensão de


alimentação ou de fases do circuito do motor;

o) possuir, fixada internamente à sua tampa, uma cópia encapsulada em plástico do


diagrama de fiação do equipamento de proteção e controle do mecanismo.

5.9.11 A caixa do mecanismo motorizado deverá ser projetada para atender aos seguintes
requisitos:

a) o motor e seus equipamentos de controle e proteção devem estar contidos em um


invólucro metálico de chapa de aço ou alumínio, com espessura não inferior a 2,65 mm (12
MSG) ou em fibra de vidro com grau de proteção mínimo IP54. Devem possuir portas
articuladas com previsão para fechamento com cadeado (furo com diâmetro mínimo de 13
mm) e dobradiças de metal resistentes à oxidação;

b) internamente deverá ser instalada uma placa articulada para montagem de componentes
como contactores, chaves de seleção, botoeiras de comando, tomadas e réguas de bornes.
A placa de montagem deverá permitir acesso fácil aos circuitos internos. A porta da caixa do
mecanismo e a placa de montagem deverão abrir em sentidos opostos e serem limitadas
por meios mecânicos para evitar torções e empenamentos. A abertura deverá ser até 120º;

c) a caixa deverá possuir dimensões adequadas possibilitando a distribuição dos dispositivos


de tal forma que permita a manutenção dos componentes internos, sem necessidade de
desmontagem de nenhum componente nem desconexão da fiação de força ou de controle.
O projeto da caixa do mecanismo além dos espaços para os componentes deverá prever
espaços livres para manutenção;

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d) todas as aberturas para ventilação deverão ser protegidas por fina tela metálica e
providas de aletas, de forma a impedir a entrada de água da chuva. O fundo da caixa deverá
ser provido de dreno protegido contra a entrada de pequenos animais;

e) devem possuir tampa cega ou fundo removível, preferencialmente de alumínio, na parte


inferior com furos para as saídas de cabos e eletrodutos. Os furos das saídas na parte
inferior devem ser para eletrodutos rígidos de aço de 42 mm. Deve ser previsto um furo de
saída de eletroduto para cada grupo de 8 condutores;

f) cada caixa deverá ser provida de resistências de aquecimento blindadas, de potência


adequada, para alimentação em 127 V ou 220 V, 60 Hz, sendo uma ligada continuamente e
outra controlada por termostato regulável entre 0 e 40°C, ou por interruptor em paralelo com
o termostato, lâmpadas comandadas por interruptores de porta e tomadas do tipo universal,
conectores e cordoalhas de aterramento, plaquetas de identificação dos componentes, placa
de características do mecanismo e manivela do acionamento manual;

g) no interior da caixa, deverá ser fornecida uma barra de cobre eletrolítico de dimensões
não inferiores a 40 x 6 x 200 mm, com seis furos de diâmetro 6 mm para aterramento das
blindagens dos cabos de controle. Esta barra deverá estar ligada ao conector de
aterramento da caixa;

h) as botoeiras de comando para fechar deverão ter a cor vermelha e a de abrir a cor verde.

5.9.12 Os seccionadores de 550 kV devem ser fornecidos com 1 mecanismo de acionamento por
fase para a lâmina principal e 1 por fase para a lâmina de terra, se houver.

5.9.13 Os diagramas de comando devem estar de acordo com a ABNT-NBR 7571.

5.10 Correntes de interrupção

5.10.1 Os seccionadores devem ser capazes de interromper os valores mínimos de corrente de


magnetização e de carga capacitiva apresentados na Tabela 5, ou conforme especificado no
Edital de Licitação.

5.10.2 Os seccionadores destinados às tensões de 242 kV e acima deverão ser capazes de


interromper correntes de magnetização somente quando solicitado no Edital de Licitação e
confirmado posteriormente no Pedido de Compra.

5.11 Elevação de Temperatura

A elevação de temperatura das partes condutoras de corrente do seccionador, sobre a


temperatura ambiente máxima de 40°C, não deve exced er 30°C, exceto nos terminas do
seccionador com conector aparafusado nos quais não deve exceder 45°C.

NOTA: A elevação de temperatura foi especificada conforme: Temperature Limitations for Air Switches.
IEEE Std. C37.30–1997, Table 2.
Os limites de elevação do seccionador devem ser limitados ao do barramento de alumínio conectado ao
mesmo.

6. Inspeção

6.1 Geral

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6.1.1 A inspeção compreende a execução dos ensaios de rotina e, quando exigidos pela CEMIG
no Edital de Licitação, dos ensaios de tipo e especiais. A seu critério a CEMIG poderá optar por
inspecionar o material ou verificar sua qualidade através da análise de relatórios dos ensaios
previstos em contrato, apresentados pelo Fornecedor.

6.1.2 Se exigidos, os ensaios de tipo e especiais devem:

a) ser realizados no laboratório do fornecedor, desde que previamente habilitado pela


CEMIG, ou em laboratório acreditado pelo INMETRO5 ou por organização oficial similar em
outros países;

b) ser realizados, em qualquer hipótese, em amostras escolhidas aleatoriamente e


retiradas da linha normal de produção pelo inspetor da CEMIG ou por seu representante
legal;

c) ser acompanhados, em qualquer hipótese, pelo inspetor da CEMIG ou por seu


representante legal.

6.1.3 De comum acordo com a CEMIG, o fornecedor poderá substituir a execução de qualquer
ensaio de tipo ou especial, pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, desde que executado
em material idêntico ao ofertado, sob as mesmas condições de ensaio, e que atenda aos
requisitos de 6.1.2.

6.1.4 A CEMIG se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo e especiais para verificar a
conformidade do material com os relatórios de ensaio exigidos com a proposta.

6.1.5 O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesmas características fornecidas
de uma só vez.

6.1.6 O fornecedor deve possuir pessoal e aparelhagem necessários à execução dos ensaios.

NOTA: Os ensaios de rotina, executados pelo fornecedor para aferir a qualidade do produto originário da
linha normal de produção, devem ser realizados nas mesmas instalações da fabricação ou do fornecimento.
Quanto à realização dos ensaios de tipo, o fornecedor pode, alternativamente, contratar laboratórios de
terceiros desde que atendidas às condições de 6.1.2, 6.1.11 e 6.1.12.

6.1.7 A CEMIG se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado, com o objetivo
de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios.

6.1.8 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEMIG, o direito de se familiarizar, em


detalhes, com as instalações e com os equipamentos a serem utilizados, estudar as instruções e
desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida,
efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio.

6.1.9 O fornecedor deve permitir, ao inspetor da CEMIG, livre acesso a laboratórios e às


instalações onde o material estiver sendo fabricado e aos locais de acondicionamento, fornecendo
as informações solicitadas.

6.1.10 A inspeção deve ser solicitada pelo fornecedor à Gerência de Qualidade de Material e de
Fornecedores da CEMIG, com antecedência mínima de 7 (sete) dias úteis, no caso de inspeção
no Brasil, e de 30 (trinta) dias, no caso de inspeção no exterior, em relação à data prevista para o
início da inspeção.

5
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, autarquia federal
vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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14

6.1.11 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEMIG, certificados de calibração dos


instrumentos a serem utilizados na inspeção, nas medições e nos ensaios do material ofertado,
emitidos por órgão acreditado pelo INMETRO, ou por organização oficial similar em outros países. A
periodicidade máxima dessa calibração deve ser de um ano, podendo acarretar a desqualificação do
laboratório o não cumprimento dessa exigência. Períodos diferentes do especificado poderão ser
aceitos, mediante acordo prévio entre a CEMIG e o fornecedor.

NOTA: Os certificados de calibração devem atender ao estabelecido na ABNT-NBR ISO/IEC 17025.

6.1.12 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência, além dos
desenhos que dependam de aprovação prévia pela CEMIG, devem estar à disposição do inspetor
da CEMIG no local da inspeção.

6.1.13 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este co-responsável
pelo controle daqueles. O fornecedor deve assegurar à CEMIG o acesso à documentação de
avaliação técnica referente a esse cadastro, bem como aos documentos relativos ao controle de
qualidade exercido pelo fornecedor no subfornecedor. Caso julgue necessário, a CEMIG se
reserva o direito de realizar avaliação técnica, acompanhar a fabricação, homologação ou
inspeção parcial ou final em subfornecedor.

6.1.14 A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com


os requisitos desta Especificação;

b) não invalida qualquer reclamação posterior da CEMIG a respeito da qualidade do


material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a
ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, se necessário, em sua presença.
Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação, o lote pode ser
rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor.

6.1.15 Caso se constate alteração do projeto do material sem prévio aviso e concordância da
CEMIG, a repetição dos ensaios de tipo e especiais será exigida, na presença do inspetor da
CEMIG, sem ônus para a CEMIG.

6.1.16 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o
fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se a CEMIG, após análise critica do
contrato, verificar que a rejeição torna impraticável a entrega do material nas datas previstas, ou
se tornar evidente que o fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas
nesta Especificação, a CEMIG se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de
obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator do
contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

6.1.17 Todas as unidades rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por
unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a CEMIG.

6.1.18 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.

6.1.19 A CEMIG se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.


Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade:

a) da CEMIG, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção;

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15

b) do fornecedor, em caso contrário.

6.1.20 Os custos da visita do inspetor da CEMIG (locomoção, hospedagem, alimentação,


homens-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos:

a) se o material estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção;

b) se o laboratório de ensaio não atender a qualquer das exigências de 6.1.2, 6.1.6,


6.1.11 e 6.1.12;

c) se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final


em local diferente do de fabricação do(s) lote(s), ou que acarrete acréscimo dos custos
de inspeção se fosse realizado em um único local e período (dias em seqüência de uma
mesma semana);

d) devido à reinspeção do material por motivo de visita improdutiva, ou não liberação por
não conformidades ou recusa;

e) no caso de solicitação de homologação (aprovação de protótipo) do material;

f) no caso de material fornecido através de licitação nacional que necessitar de


realização, no exterior, de inspeção ou acompanhamento, de parte ou de todo, de
quaisquer ensaios especificados em contrato.

6.1.21 Caso o Fornecedor entregue o material antes da inspeção efetuada pela CEMIG ou antes
da emissão do documento de liberação, a CEMIG se reserva o direito de:

a) aplicar penalidade ao Fornecedor, previstas nas cláusulas contratuais;

b) estender o período de garantia por 12 (doze) meses;

c) devolver o material, com os custos por conta do Fornecedor;

d) rescindir o contrato.

Nota: Esse item não se aplica no caso de Certificação de Suprimento Assegurado de Material ou no caso de
autorização expressa da CEMIG.

6.1.22 Os requisitos de inspeção geral contidos nesta especificação técnica não invalidam ou
anulam as exigências e as condições de inspeção definidas nas cláusulas contratuais específicas
à aquisição do material. Quando houver divergências prevalecem os requisitos estabelecidos em
contrato.

6.2 Controle de qualidade no recebimento

6.2.1 O controle no recebimento compreende a execução dos ensaios de rotina e dos ensaios de
tipo,estes, quando exigidos no Pedido de Compra.

6.2.2 Os ensaios, exceto os de 6.3.3.2 e 6.4.1, devem ser efetuados nos seccionadores
completamente montados, com todos os isoladores, mecanismos e acessórios necessários à
verificação do comportamento dos seccionadores durante os ensaios. Montagens monofásicas
são permitidas desde que aprovadas pela CEMIG antes da emissão do Pedido de Compra.

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6.2.3 Quando os seccionadores forem fornecidos sem isoladores, o fabricante deve dispor de
isoladores, previamente ensaiados de acordo com 6.4.2, para execução dos ensaios de
recebimento conforme 6.2.1. Estes isoladores poderão ser reensaiados pelo inspetor da CEMIG.

6.2.4 Os critérios de amostragem, aceitação e rejeição para os ensaios de rotina são


apresentados na Tabela 1. O número de unidades a serem submetidas aos ensaios de tipo será
fixado no Pedido de Compra.

6.3 Ensaios de rotina

6.3.1 Inspeção visual

6.3.1.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios, deve ser realizada uma inspeção visual
para verificar:

a) se o seccionador possui todos os componentes e acessórios requeridos;

b) características e acabamento dos componentes e acessórios;

c) identificação, conforme 4.3;

d) acondicionamento, conforme 4.4;

e) relatório dos ensaios de tipo aplicáveis aos isoladores, conforme 6.4.2.

6.3.1.2 A não-conformidade do seccionador com qualquer um dos requisitos de 6.3.1.1


determinará a sua rejeição.

6.3.2 Verificação dimensional

Deve-se verificar se as dimensões do seccionador estão de acordo com o respectivo desenho do


fabricante aprovado pela CEMIG.

6.3.3 Demais ensaios

6.3.3.1 Devem ser efetuados de acordo com a ABNT-NBR IEC 62271-102:

a) tensão suportável de freqüência industrial a seco:


- no circuito principal;
- nos circuitos auxiliares e de comando;

b) medição da resistência ôhmica do circuito principal;

c) operação.

NOTA: O Ensaio de rotina de operação deverá ser feito conforme a norma da ABNT NBR IEC 62271-
102, item 7.101 - complemento. Para seccionadores com motores trifásicos, a fim de ser verificada a
funcionalidade indicada no item 5.9.10, deve ser realizado ao final do ensaio de operação mecânica
teste de capacidade de continuidade de operação de abertura e fechamento na perda de uma fase.
Devem ser realizadas pelo menos 3 simulações de perda de fase para fechamento e 3 para abertura.

6.3.3.2 Zincagem por imersão a quente

As partes metálicas zincadas devem ser submetidas aos seguintes ensaios para verificação das
características da camada de zinco:

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a) aderência, conforme a ABNT-NBR 7398 ou ASTM B 571;

b) espessura, conforme a ABNT-NBR 7399 ou ASTM E 376;

c) uniformidade, conforme a ABNT-NBR 7400 ou ASTM A 239.

6.4 Ensaios de tipo

6.4.1 Devem ser executados os ensaios de tipo apresentados a seguir, de acordo com a ABNT
NBR IEC 62271-102, devendo ser atendida também a exigência de 6.4.2.

Seccionadores
Ensaios de tipo Tensão nominal - kV
15/24,2 36,2 72,5 145 242 362 550
Tensão suportável de impulso atmosférico x x x x x x x
Tensão suportável de manobra a seco e
- - - - - x x
sob chuva
Tensão suportável de freqüência industrial
x x x x x - -
sob chuva
Medição do nível de radiointerferência - - x x x x x
Elevação de temperatura x x x x x x x
Corrente suportável nominal de curta
duração e valor de crista nominal da x x x x x x x
corrente suportável
Durabilidade mecânica x x x x x x x

6.4.1.1 Durabilidade mecânica - 1000 operações

O ensaio de durabilidade mecânica - 1000 operações deve ser realizado de acordo com a norma
ABNT-NBR IEC 62271-102 complementada pelos itens descritos abaixo:

a) os 1000 ciclos de operação devem ser realizados com esforços estáticos aplicados aos
terminais (ambos os lados) do seccionador tripolar na direção Fa1, conforme figura 6 ou 7
da norma supracitada, e com valores iguais a 50% dos nominais. São permitidos ajustes
mecânicos do seccionador após a aplicação desses esforços, porém, antes do início do
ensaio;

b) o funcionamento do circuito de controle, contatos auxiliares e dispositivos de indicação de


posição deve ser verificado durante o ensaio. Deve ser garantido o atendimento às
cláusulas específicas da norma ABNT-NBR IEC 62271-102 e desta especificação técnica;

c) o conjugado eletromecânico requerido para a operação do seccionador deve ser medido


antes, durante e após o ensaio, preferencialmente, obtendo-se as respectivas curvas
características. A variação máxima permitida para quaisquer valores instantâneos é de 20%
em relação aos valores iniciais;

NOTA: Opcionalmente, os valores de conjugado eletromecânico podem ser obtidos por medições da
potência elétrica de entrada e velocidade de operação. Entretanto, o método de ensaio fica sujeito a
avaliação e aprovação pela CEMIG.

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d) os parâmetros: tempos de operação e consumo do circuito do motor devem ser


monitorados, registrados e avaliados durante a realização do ensaio. A variação entre os
valores médios de cada um desses parâmetros medidos antes e após o ensaio completo
deve estar dentro das tolerâncias especificadas previamente pelo fabricante.

6.4.1.2 Durabilidade mecânica estendida - 2000 operações

O ensaio de durabilidade mecânica estendida - 2000 operações consiste na execução de


dois ciclos de ensaios de 1000 operações conforme o item 6.4.1.1 e os critérios
complementares abaixo:

a) após a primeira série de 1000 ciclos de operação as principais características de


operação do seccionador devem ser medidas, registradas e avaliadas mediante acordo
entre o fabricante e a CEMIG;

b) ajustes mecânicos, lubrificação e até alguma manutenção podem ser efetuadas após a
primeira série de 1000 operações em conformidade com as instruções do fabricante
previamente informadas. A programação das eventuais atividades de manutenção deve ser
apresentada, com antecedência mínima de 60 dias, a CEMIG para análise e aprovação. A
previsão de troca dos contatos principais ou do mecanismo de acionamento do seccionador
não é permitida. O relatório de ensaio deste teste deve ser incluído no relatório de ensaio
completo do seccionador;

c) antes e após a execução do programa completo de ensaios (2000 operações), devem ser
efetuadas as verificações, medições e registros solicitados nas alíneas c e d do item 6.4.1.1;

d) adicionalmente, devem ser efetuados, verificados, medidos e/ou registrados: a resistência


ôhmica do circuito principal, o ensaio de zona de contato (se aplicável) e de verificação do
funcionamento durante a aplicação de esforços mecânicos nos terminais conforme ABNT-
NBR IEC 62271-102, a condição adequada dos limitadores de curso, e a operação
adequada com a mínima duração do sinal de fechamento e abertura (≤1s);

e) após o programa completo de ensaios de durabilidade mecânica (2000 operações), todas


as partes do seccionador, incluindo os contatos principais, devem estar em boas condições
e não apresentarem desgastes indevidos em conformidade com a norma ABNT-NBR IEC
62271-102.

6.4.2 Ensaio dos isoladores

6.4.2.1 Os isoladores componentes dos seccionadores devem ter os respectivos projetos


aprovados através da execução dos ensaios de tipo aplicáveis, conforme a ABNT-NBR 5032.

NOTA: Os seguintes detalhes referentes aos isoladores suportes usados nos ensaios de tipo são
importantes e devem ser informados nos relatórios de ensaios pertinentes:

a) máxima classe de tensão de resistência à flexão dos isoladores suporte do seccionador


conforme a norma IEC 60273 (M6, M8 ou outra);

b) máxima tensão de resistência ao cisalhamento dos isoladores;

c) altura e número de elementos da coluna.

6.4.2.2 Os relatórios desses ensaios de tipo devem estar à disposição do inspetor da CEMIG, por
ocasião do recebimento.

6.5 Relatório dos ensaios

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6.5.1 Os relatórios dos ensaios devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) número do Pedido de Compra;

c) tipo ou modelo ou número de catálogo do fabricante;

d) características elétricas nominais do seccionador;

e) descrição sucinta dos ensaios;

f) indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos de medição;

g) memória de cálculo com resultados obtidos e eventuais observações;

h) tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas;

i) datas de início e término dos ensaios;

j) nome e local do laboratório onde os ensaios foram executados;

k) nomes legíveis e assinaturas do inspetor da CEMIG e do responsável pelos ensaios.

6.5.2 Devem ser fornecidos relatórios separados para seccionadores de características


diferentes, mesmo quando fornecidos pelo mesmo Pedido de Compra;

6.5.3 O equipamento só será liberado pelo inspetor da CEMIG após o recebimento de três vias
do relatório dos ensaios.

7. Planos de amostragem

7.1 O tamanho da amostra e os critérios de aceitação e de rejeição para os ensaios de rotina


devem estar de acordo com a Tabela 1, para o regime de inspeção normal, conforme a ABNT-
NBR 5426 ou sua equivalente ISO 2859-1.

7.2 A comutação do regime de inspeção ou qualquer consideração adicional devem ser feitas de
acordo com as recomendações da ABNT-NBR 5426 ou da ISO 2859-1.

8. Apresentação de propostas e aprovação de documentos

8.1 O fornecedor deve atender às exigências do procedimento 02.118-CEMIG-311 e enviar, junto


com a proposta, os seguintes documentos:

a) lista de dados técnicos e características garantidas dos seccionadores ofertados, conforme


modelo do Anexo A;

b) relação de documentos enviados, conforme modelo do Anexo B;

c) desenho das placas de identificação;

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d) desenhos de dimensões contendo detalhes da base, fixação, conectores e mecanismo de


operação;

e) cotação para as peças de reserva especificadas a seguir:

- mecanismo motorizado completo;

- contatos principais móveis;

- contatos principais fixos;

- peças de contato sujeitas a desgaste;

- coluna de isoladores suporte;

- coluna de isoladores rotativos;

- ferramentas especiais para manutenção;

- lamina principal completa.

f) cotação para a execução dos ensaios de tipo relacionados em 6.4.1.

8.2 O fornecedor deve enviar para aprovação, até 45 dias após o recebimento do Pedido de
Compra, 5 vias dos seguintes documentos básicos:

a) desenhos de dimensões contendo detalhes da base, fixação, conectores e mecanismo de


operação;

b) desenho das placas de identificação;

c) desenhos esquemáticos e de fiação, com indicação da potência nominal dos principais


elementos e numeração dos terminais acessíveis, incluindo aqueles ligados aos contatos
auxiliares;

d) lista de componentes do seccionador e do mecanismo de operação;

e) desenhos detalhados das embalagens, especificando os materiais empregados;

f) lista descritiva das dimensões e conteúdo de cada embalagem;

g) Manual de Instrução em quatro vias, quando se tratar de fornecimento de seccionadores


até 36,2 kV, inclusive. Acima dessa tensão, deverão ser acrescentados tantos manuais
quantos a CEMIG julgar necessário, o que será informado através do Pedido de Compra.

8.3 O Manual de Instrução, com capa plástica tipo "porta-folha", deve ser dividido em seções
contendo informações sobre os seguintes aspectos:

a) manuseio: informações e restrições quanto ao armazenamento, o transporte, pontos de


apoio para carregamento e pontos de içamento;

b) montagem: instruções detalhadas sobre a montagem e os ajustes necessários para o


perfeito funcionamento do seccionador. Instruções para uso de equipamentos de montagem
e/ou ferramentas especiais, anexando desenhos, croquis e fotos necessários à perfeita

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21

visualização e fácil entendimento das instruções, bem como detalhes completos das
tolerâncias de montagem;

c) ensaios de campo: instruções detalhadas sobre os métodos e os procedimentos a serem


seguidos, incluindo valores e limites a serem observados e registrados para a verificação da
qualidade da montagem e acompanhamento do desempenho. Devem incluir uma
programação de ensaios e a descrição de todos os instrumentos e respectivo uso;

d) operação e manutenção: instruções para a operação e a manutenção do seccionador ao


longo de sua vida operativa, que incluam pelo menos o seguinte:

- dados técnicos e de projeto do seccionador e seus acessórios;

- o Anexo a esta Especificação devidamente preenchido;

- boletins, manuais de instrução, desenhos e listagem das peças preparadas pelos vários
fabricantes das partes componentes do seccionador;

- processos para a montagem e a desmontagem, incluindo os pesos dos componentes


principais;

- vista explodida de todos os componentes do seccionador, mostrando todas as peças


devidamente codificadas;

- listagem das verificações de rotina recomendadas e sua periodicidade;

- ajustes de montagem;

- pontos de lubrificação, com indicação dos respectivos lubrificantes;

- indicação dos solventes utilizados para a limpeza;

- cópia dos desenhos aprovados pela CEMIG e de documentos do fabricante aplicáveis ao


seccionador.

9. Sistemas de monitorização e diagnóstico

9.1 A fim de permitir a implementação de um sistema de monitorização e diagnóstico dos


seccionadores para fins operativos e de manutenção, deve ser apresentada uma proposta, em
caráter opcional, de sensores para medição “on-line” das seguintes grandezas e/ou parâmetros:

a) corrente do circuito principal em regime permanente;

b) posição dos contatos principais, amostrada independentemente do mecanismo de


operação;

c) dinâmica do mecanismo de acionamento (tempos de operação, velocidade, etc.);

d) corrente elétrica do motor do mecanismo de operação;

e) supervisão da tensão de controle.

NOTA: Prevê-se a utilização destes dados, pela CEMIG, para determinação e diagnóstico de parâmetros
tais como: desempenho do mecanismo de acionamento, tempos de operação, conjugado eletromecânico de

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acionamento, ajustes mecânicos do sistema de acionamento, discrepância entre pólos, desgastes dos
contatos principais, etc.
O sistema complementar de aquisição e tratamento de dados não faz parte do escopo a ser proposto.

9.2 Os sensores ofertados devem possuir, em princípio, grandezas de saída analógicas na faixa
de 0 a 1 mA ou 4 a 20 mA, em corrente contínua, conforme indicado no Pedido de Compra.

9.3 As funções citadas em 9.1 podem ser cumpridas por IED (Dispositivos Eletrônicos
Inteligentes), os quais devem ser adequados para integração a sistemas de automação de
subestações, via fibra ótica, sendo a interface de comunicação padrão ITU-EIA-232-D (RS-232),
utilizando o protocolo de comunicação padrão IEC 870-5-103. O formato de todas as mensagens
e os serviços do protocolo utilizados devem ser informados.

_______________
/ Tabela 1

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Tabela 1 - Plano de amostragem para os ensaios de rotina

Tamanho Amostra Ac Re
do lote Seqüência Tamanho
Até 50 - 5 0 1
1ª 13 0 1
51 a 150
2ª 13 1 2
1ª 20 0 3
151 a 280
2ª 20 3 4
1ª 32 1 4
281 a 500
2ª 32 4 5
1ª 50 2 5
501 a 1200
2ª 50 6 7

NOTAS:

1) Especificação do plano de amostragem, conforme ABNT-NBR 5426 ou ISO 2859-1:

- amostragem: dupla;
- nível de inspeção: II;
- nível de qualidade aceitável - NQA: 2,5%.

2) Ac - número de aceitação: número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
Re - número de rejeição: número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.

3) Procedimento para amostragem dupla:


- ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela 1;
- se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos esses
valores) ensaiar a segunda amostra;
- o total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deverá ser inferior ou igual
ao maior Ac especificado para que o lote seja aceito.

_______________
/Tabelas 2 e 3

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Tabela 2 - Contatos adicionais das chaves auxiliares dos


seccionadores e lâminas de terra

Tensão Tipo de Número de contatos


(kV) mecanismo Tipo a Tipo b
Manual 2 2
15 a 72,5
Motorizado 3 3
Manual 3 3
145 a 242
Motorizado 6 6
Manual 10 10
362 a 550
Motorizado 10 10

Tabela 3 - Níveis de isolamento para tensões nominais até 242 kV, inclusive

Tensão suportável nominal Tensão suportável nominal


Tensão de impulso atmosférico à freqüência industrial
Nominal durante 1 minuto
kV crista kV eficaz
À terra e Entre contatos À terra e Entre contatos
kV eficaz
entre pólos Abertos entre pólos abertos
15 95 110 34 38
110 125
24,2 125 140 50 55
150 165
150 165
36,2 170 187 70 77
200 220
72,5 350 385 140 160
145 550 630 230 265
650 750 275 315
242 850 950 360 415
950 1.050 395 460

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/Tabelas 4 e 5

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Tabela 4 - Níveis de isolamento para tensões nominais superiores a 242 kV

Tensão suportável Tensão suportável Tensão suportável a


Tensão nominal de impulso de nominal de impulso freqüência industrial
nominal manobra atmosférico durante 1 minuto
kV crista kV crista kV eficaz
À terra Entre À terra Entre À terra Entre
kV eficaz e entre contatos e entre contatos e entre contatos
pólos abertos pólos abertos pólos abertos
850 750 (295) 950 950 (205)
362 450 520
950 800 (295) 1175 1175 (2050)
1050 900 (450) 1425 1425 (315)
550 650 720
1175 1050 (450) 1550 1550 (315)

NOTA: Os valores entre parêntesis são os valores de crista da tensão em frequência industrial aplicada
ao terminal oposto.

Tabela 5 - Capacidade mínima de interrupção dos seccionadores

Tensão nominal Corrente de magnetização Corrente de carga capacitiva


kV eficaz A eficaz A eficaz
15 -
24,2 -
36,2 4,0
72,5 3,0
0,5
145 ou 169 2,5
242 -
362 -
550 -

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/Anexo A

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Anexo A - Dados técnicos e características garantidas


Seccionadores para sistemas de transmissão

Nome do Fornecedor: ...................................................... Nº da Proposta:...............


Número do Edital de Licitação: ........................................ Item: ............
Número da Concorrência: .........................................................................
Tipo ou modelo do Seccionador: ...............................................................
Número de Unidades: ................................................... Data: ..../..../....

Item Descrição Característica ou valor


1. Características elétricas
1.1 Tensão nominal ...................... kVeficaz
1.2 Tensão máxima de operação ...................... kVeficaz
1.3 Corrente nominal ...................... Aeficaz
1.4 Corrente de curto-circuito do seccionador:
a) corrente suportável de curta duração (1s) ...................... kAeficaz
b) valor de crista da corrente suportável ...................... kAcrista
1.5 Corrente de curto-circuito da lâmina de terra:
a) corrente suportável de curta duração (1s) ...................... kAeficaz
b) valor de crista da corrente suportável ...................... kAcrista
1.6 Capacidade de interrupção:
a) corrente de magnetização ...................... Aeficaz
b) corrente capacitiva ...................... Aeficaz
1.7 Tensão suportável de impulso atmosférico:
a) entre pólos e para terra ...................... kVcrista
b) entre contatos abertos ...................... kVcrista
1.8 Tensão suportável de impulso de manobra:
a) entre pólos e para terra ...................... kVcrista
b) entre contatos abertos ...................... kVcrista
1.9 Tensão suportável de freqüência industrial:
a) a seco - entre pólos e para terra ...................... kVeficaz
- entre contatos abertos ...................... kVeficaz
b) sob chuva - entre pólos e para terra ...................... kVeficaz
- entre contatos abertos ...................... kVeficaz
1.10 Tensão de incepção de corona ...................... kVeficaz
1.11 Tensão de radiointerferência ...................... µV
- tensão fase-terra ...................... kVeficaz
1.12 Tensão nominal de alimentação do mecanismo de
operação:
a) tensão nominal do motor ...................... Vca/Vcc
- tolerâncias ...................... %
b) tensão nominal do circuito de comando ...................... Vca/Vcc
- tolerâncias ...................... %

/ Anexo A (continuação)

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Item Descrição Característica ou valor


2. Características construtivas e de operação

2.1 Seccionador
a) tipo ......................
b) número de pólos ......................
c) número do Manual de Instrução ......................
d) posição de montagem ......................
e) tipo de abertura ......................
f) massa total ......................kg
g) massa do contato fixo (secionador com suportes
independentes) ......................kg

h) distâncias de isolação mínimas:


- entre pólos ......................mm
- para terra ......................mm
- entre contatos abertos ......................mm
i) material dos contatos principais ......................
j) resistência elétrica (entre os terminais de um pólo,
valor médio) ......................Ohms

k) elevação máxima de temperatura com corrente


nominal:
- local onde ocorreu ......................°C
- temperatura ambiente ......................°C
l) força de contato mínima ......................N
m) esforço mecânico permissível nos terminais:
- longitudinal ......................N
- transversal ......................N
n) máxima classe de resistência à flexão dos M6..........
isoladores suporte do seccionador conforme a norma M8..........
IEC 60273 Outra......
o) esforço máximo para operação manual ......................N
p) tempo mínimo de defasagem na operação dos
pólos:
- abertura ......................s
- fechamento ......................s
q) zona de contato nominal (seccionador com
suportes independentes) - L ......................m
-S ......................m
-U ......................m
r) sobrecarga admissível durante 15 min. e 4 h,
considerando o seguinte ciclo: carregamento
nominal - sobrecarga - carregamento nominal ......................

/Anexo A (continuação)

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Item Descrição Característica ou valor


2.2 Mecanismo de operação
a) tipo ......................
b) número do Manual de Instrução ......................
c) número de mecanismos motorizados por ......................
seccionador
d) tipo de mecanismo de operação da lâmina de
terra.

Mecanismo de operação motorizado:


2.3
a) consumo do motor na partida ......................W
b) consumo do motor a plena carga ......................W

2.4 Isoladores de sustentação:


a) tipo ......................
b) número de elementos por coluna ......................
c) distancia de escoamento total e perfil das abas
2.5 Isoladores rotativos:
a) tipo ......................
b) número de elementos por coluna ......................
c) distancia de escoamento total e perfil das abas
2.6 Número de contatos auxiliares
- normalmente abertos ......................
- normalmente fechados ......................

2.7 Observações ......................

_______________

/ Anexo B

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Anexo B - Relação de documentos enviados pelo fornecedor

1. Desenhos preliminares enviados

Título Número

2. Relatórios de ensaios enviados

Equipamento ensaiado Ensaio Data Número

_______________

/ Figura

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30

Figura - Diagrama elétrico para seccionadores CEMIG (ABNT-NBR 7571, categoria B)

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