SISTEMA DE PADRONIZAO

DE ENGENHARIA - SPE
TITULO N VALE PGINA

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TRANSFORMADORES DE POTNCIA SECOS
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REVISES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUO G - CONFORME CONSTRUDO
EMISSO B - PARA APROVAO D - PARA COTAO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrio Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSO NO SPE MFO GH EMV MD 26/10/06

ADEQUAO COMO DOCUMENTO
1 C MO MAT EMV MP 29/02/08
PADRO PARA PROJETOS
2 C REVISO GERAL MFO DG MO MP 18/11/08
REVISO GERAL PARA
3 C ATENDIMENTO AO LTA DE JCT MB JMS JBM 25/10/09
SUBESTAES
4 C REVISO GERAL PELA EEV PGC PRC MB PP 14/09/10

5 C REVISO GERAL HSD PRC MB GJ 25/11/13

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicao e
adequao de responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princpios de segurana e de maximizao de valor para a Vale.

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NDICE

ITEM DESCRIO PGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERNCIA 3
4.0 CDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIES 4
6.0 ESCOPO 4
7.0 CARACTERSTICAS GERAIS 5
7.1 GERAL 5
7.2 REQUISITOS GERAIS DE OPERAO 5
7.3 REQUISITOS TCNICOS GERAIS 5
7.4 PINTURA 5
8.0 CARACTERSTICAS ESPECFICAS 6
8.1 CARACTERSTICAS ELTRICAS 6
8.2 CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS 7
9.0 REQUISITOS DE SADE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE 11
9.1 MEDIDAS DE SEGURANA 11
10.0 INSPEES E ENSAIOS 12
10.1 GERAL 12
10.2 INSPEES E ENSAIOS DURANTE A FABRICAO 12
10.3 ENSAIOS DE RECEBIMENTO 13
11.0 GARANTIA DE PERFORMANCE 14
12.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 14

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos tcnicos, as informaes gerais e as instrues para o

fornecimento de transformador de potncia seco a ser utilizado nas instalaes da Vale.

2.0 APLICAO

Esta especificao aplica-se a todas as reas de desenvolvimento e implantao de projetos

da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaborao deste documento ou

contm instrues e procedimentos aplicveis a ele. Devem ser utilizados na sua reviso
mais recente.

CP-R-501 Critrios de Sade e Segurana para Elaborao de Projetos de

Engenharia
EG-G-401 Especificao Geral para Embalagem, Identificao, Manuseio,
Armazenamento, Preservao e Embarque
EG-M-402 Especificao Geral para Tratamento de Superfcie e Pintura de
Proteo e Acabamento
ET-E-438 Especificao Tcnica - Inversor de Frequncia de Baixa Tenso
GU-E-400 Glossrio de Termos e Siglas Utilizados na Implantao de
Empreendimentos
GU-G-624 Elaborao do Manual de Operao e Manuteno

4.0 CDIGOS E NORMAS

Os cdigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaborao deste

documento ou contm instrues e procedimentos aplicveis a ele. Devem ser utilizados na
sua reviso mais recente.

ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

NBR 5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso

NBR 5416 Aplicao de cargas em transformadores de potncia -
Procedimento

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NBR 7400 Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido por imerso a

quente - Verificao da uniformidade do revestimento - Mtodo
de ensaio
NBR 10295 Transformadores de potncia secos Especificao
NBR IEC 60529 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos
(cdigo IP)

IEC - International Electrotechnical Commission

IEC 60076-12 Power transformers - Part 12: Loading guide for dry-type power
transformers
IEC 61850 Communication networks and systems in substations - ALL
PARTS
IEC/TR 61641 Enclosed low-voltage switchgear and controlgear assemblies
Guide for testing under conditions of arcing due to internal fault

IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers

IEEE Std C57.96 Guide for loading dry-type distribution and power transformers

A Vale exige o atendimento integral s normas regulamentadoras do Ministrio do Trabalho

e Emprego conforme portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizaes, bem como o
atendimento integral aos requisitos de sade e segurana da legislao local vigente.

Os requisitos legais tm sempre prevalncia sobre os requisitos constantes neste

documento, com exceo de situaes em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIES

As definies de carter geral, comuns ao universo de implantao de projetos, podem ser

encontradas no GU-E-400.

6.0 ESCOPO

Compreende o fornecimento de transformadores de potncia secos, completos, com todos

os materiais e acessrios necessrios a um perfeito funcionamento, quanto segurana
pessoal e operacional.

Requisitos relacionados aos seguintes itens fazem parte do escopo:

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Transformadores de potncia secos, com as caractersticas especificadas na

folha de dados (FD) individual;
Componentes avulsos, se solicitado na FD;
Inspeo, ensaios e testes;
Embalagem;
Documentao tcnica completa;
Ferramentas especiais para operao e manuteno, quando aplicveis;
Peas de reposio para start-up, de propriedade e responsabilidade do
fornecedor;
Lista de peas sobressalentes para dois anos de operao, para aquisio
posterior, a critrio da Vale;
Montagem de componentes que tenham sido transportados desmontados;
Servios superviso de montagem, comissionamento, testes, start-up e
operao assistida.

7.0 CARACTERSTICAS GERAIS

7.1 GERAL

Os transformadores sero secos, apropriados para instalao interna ou externa abrigada,

com as caractersticas particulares indicadas na FD. Quando previstas condies especiais
de funcionamento, transporte e instalao, citadas na NBR 10295, estas sero indicadas na
FD.

7.2 REQUISITOS GERAIS DE OPERAO

Dever ser garantida a capacidade nominal dos equipamentos, assim como as demais
caractersticas de operao apresentadas na folha de dados.

7.3 REQUISITOS TCNICOS GERAIS

Os manuais de instalao, operao e manuteno devero conter a descrio detalhada de

funcionamento do equipamento, conforme GU-G-624.

7.4 PINTURA

A pintura de proteo anticorrosiva e de acabamento dever estar em conformidade com a

EG-M-402, inclusive quanto s cores padro.

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O sistema de pintura a ser adotado e a especificao das tintas devero levar em

considerao a agressividade dos locais de trabalho e as condies de abrasividade do
material.

NOTA: O fornecedor poder apresentar o seu processo padro de proteo de superfcie e

pintura, para aprovao pela Vale.

8.0 CARACTERSTICAS ESPECFICAS

8.1 CARACTERSTICAS ELTRICAS

8.1.1 Potncia

A potncia indicada na FD prevista para regime contnuo, considerando as condies

normais de funcionamento, transporte e instalao especificadas na NBR 10295.

8.1.2 Sobrecargas

Os equipamentos auxiliares, tais como, terminais, comutadores de derivaes e outros,

devero suportar sobrecarga correspondente a 50% da potncia nominal do transformador.

Quando se desejarem condies de sobrecarga diferentes, tal situao ser indicada na FD.

A curva de aplicao de sobrecarga/ tempo ao transformador, sem causar diminuio de sua

vida til, dever ser fornecida pelo fornecedor, baseando-se nas normas IEEE - Std. C57. 96
e IEC60076-12.

8.1.3 Nmero de Derivaes

Os transformadores a seco devero possuir no enrolamento primrio quatro derivaes,

alm da principal, para uma faixa de derivao de 5%, e degrau de derivao de 2,5% (ou
seja, 2 x 2,5%).

Todas as derivaes devero ser de plena potncia.

8.1.4 Sobretenso

Os transformadores devero ser capazes de funcionar, na derivao principal, com tenso

diferente da nominal, nas condies estabelecidas na NBR 10295.

8.1.5 Tenso de Curto-Circuito

A tenso de curto-circuito, declarada pelo fornecedor, dever ser referida temperatura de

105 C em funo dos limites de elevao de temperatura indicados na NBR 10295.

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Os transformadores devero suportar os efeitos mecnicos e trmicos causadas por curtos-

circuitos externos, conforme exigido na NBR 10295. As potncias aparentes de curto-circuito
do sistema, com as respectivas contribuies na localizao do transformador, devero ser
indicadas na FD. Quando no forem fornecidas, os transformadores devero ser
considerados como ligados a barras infinitas.

8.1.6 Tipo de Ligao

Os transformadores de potncia secos devero ter o primrio em e o secundrio em Y,

com neutro acessvel, deslocamento angular DYn1, exceo de casos especiais que
justifiquem um outro tipo de conexo dos enrolamentos, sendo, nesse caso indicado na FD.

8.1.7 Mtodo de Resfriamento

O mtodo de resfriamento dever ser indicado na FD, seguindo a classificao indicada na

NBR 10295. Os transformadores sem invlucros protetores ou dentro de invlucros por meio
dos quais o ar de resfriamento pode circular naturalmente so designados por dois smbolos
somente.

8.1.8 Intercambiabilidade

Quando mais de uma unidade for encomendada, estas devero ter todos os elementos
intercambiveis e com possibilidade de funcionamento em paralelo.

8.2 CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS

8.2.1 Limites de Elevao de Temperatura do Isolamento

A classe trmica dos materiais isolantes dever ser classe F (155 C) ou superior.

As elevaes de temperatura dos enrolamentos, para funcionamento nas condies

normais, no devero exceder os valores abaixo, considerando a temperatura ambiente
mxima de 40 C e mdia diria mxima de 30 C.

Elevao mdia do enrolamento acima do ambiente (mtodo da variao de

resistncia): 105 C;
Elevao do ponto mais quente do enrolamento acima do ambiente: 115 C;
Temperatura de referncia: 115 C.

8.2.2 Classificao Quanto ao Ambiente de Instalao

O ambiente de instalao do transformador classificado de acordo com a norma IEC -

60076 quanto suportabilidade do clima, do ambiente e comportamento ao fogo. A
classificao dever ser indicada na FD.

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Classificao ambiental:
- E0 - Instalao em ambiente seco e limpo sem condensao e poluio
insignificante;
- E1 - Condensao ocasional e pouca poluio;
- E2 - Condensao frequente, forte poluio ou ambas
simultaneamente.

Classificao climtica:
- C1 5 C, mas pode estar sujeito a -25 C no transporte ou estoque;
- C2 - operao, transporte estoque a -25 C.

Grau de combusto (comportamento ao fogo):

- F0 - nenhuma precauo tomada para limitao do incndio;
- F1 - o risco de incndio limitado como resultado das caractersticas
do transformador.

8.2.3 Cubculo de Proteo (Invlucro)

Os transformadores secos devero ser para instalao interna ou externa abrigada,

conforme definido na FD.

A utilizao desse cubculo ser indicada na FD, assim como seu grau de proteo, que
dever ser igual ou superior a IP23.

Os transformadores devero ser dimensionados de tal forma que, com invlucro, possam
funcionar na potncia nominal, em qualquer derivao, sem ultrapassar os limites de
elevao de temperatura especificados para o equipamento.

8.2.4 Enrolamentos

Os enrolamentos de alta e baixa tenso podem ser construdos em fio ou fita, de cobre ou
alumnio, caractersticas que so indicadas pelo fornecedor na FD. A resina utilizada no
isolamento das bobinas dever ser aplicada sob vcuo e dever constituir-se de materiais de
difcil combusto e autoextinguveis. Tal resina dever ser de classe trmica igual dos
enrolamentos.

8.2.5 Espaamentos Externos Mnimos

O fornecedor dever indicar na FD, os espaamentos externos mnimos para a classe de

tenso do transformador e tenso de impulso atmosfrico, para efeito de distncia de

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isolamento, segurana operacional, ventilao apropriada e facilidade de instalao e

retirada.

8.2.6 Posio dos Cabos de Ligao

A entrada de cabos de alta tenso e sada de baixa tenso poder ser pela parte inferior ou
superior, como indicado na FD.

8.2.7 Acessrios

8.2.7.1 Acessrios de Fornecimento Obrigatrio

Os acessrios de fornecimento obrigatrio so aqueles previstos na NBR 10295:

Meios de aterramento;
Meios de suspenso;
Abertura para inspeo;
Meios de locomoo;
Painis de derivao.

Os acessrios devero ser acrescidos de sistema de proteo trmica do enrolamento

(considerando fornecimento de transformadores com potncia nominal acima de 500 kVA).

As seguintes consideraes devero ser observadas com relao a esses acessrios:

Meios de Aterramento do Transformador:

- Os transformadores devero possuir, prximo base, dispositivo de
material no ferroso ou inoxidvel, que permita fcil ligao terra. Os
transformadores com potncia nominal superior a 1000 kVA devero
possuir dois dispositivos, diametralmente opostos. Juntamente com
cada bloco de aterramento, devero ser fornecidos conectores
apropriados para cabos de dimetro de 50 mm2 ou outro dimetro
indicado na FD.

Sistema de Comutao de Tenses:

- Em aplicaes usuais, o sistema de comutaes dever ser projetado
para operao com o transformador desenergizado, com as seguintes
opes:
Painel de material isolante ou painel fundido juntamente com as
bobinas, rigidamente fixados, de maneira a permitir acomodao
e contatos eficientes em todas as posies. Nos painis, a
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comutao poder ser efetuada por intermdio de lminas ou

barras;
Comutador, em que a mudana dever ser simultnea nas fases,
com acionamento localizado em posio acessvel ao operador.
Dever haver previso para colocao de cadeado;
Excepcionalmente, para aplicaes especiais, pode ser solicitada
comutao de derivaes sob carga, sendo, nesse caso, indicado
na FD.

Meios de Locomoo:
- Os meios de locomoo podero ser por meio de rodas orientveis ou
bases para arrastamento. A opo solicitada ser indicada na FD.

Sistema de Proteo Trmica do Enrolamento (transformadores acima de

500 kVA):
- O sistema dever possuir indicao local de temperatura alm de
contatos para alarme, desligamento e comando da ventilao forada.
Os sensores podero ser do tipo PT100. desejvel o fornecimento de
um monitor digital de temperatura, com a possibilidade de conexo
rede de comunicao, diretamente (rede IEC-61850) ou por meio do
rel de proteo do transformador. Esse monitor, quando indicado na
FD, dever ser fornecido separadamente para instalao em cubculo.

8.2.7.2 Acessrios Opcionais

Os seguintes acessrios opcionais devero ser fornecidos, se indicados na FD:

Sistema de Ventilao Forada:

- Para aumentar a potncia do transformador em at 40% de sua
capacidade nominal, poder ser solicitada a instalao de ventiladores,
de refrigerao, ou previso para instalao futura. O comando desses
ventiladores feito por meio de sensores de temperatura, como citado
no item anterior. Caso solicitado ser indicado na FD.

Caixa com Blocos de Terminais para Ligao de Cabos de Controle:

- Os blocos de terminais devero ser colocados em local acessvel e
seguro, no lado de baixa tenso. As recomendaes de segurana
operacional devero ser integralmente seguidas para sua localizao e
acesso.

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Transformadores de Corrente:
- Quando solicitado na FD, devero ser fornecidos transformadores de
corrente (TC) toroidais acoplados ao transformador, com os terminais
do secundrio disponibilizados na caixa de ligao. No interior da
caixa, dever haver dispositivo para curto-circuitar esses terminais.

8.2.8 Placa Diagramtica e de Identificao e Avisos de Advertncia.

As seguintes condies devero ser observadas:

Placa Diagramtica:
- As placas diagramticas devero ser de ao inoxidvel, e devero ser
fixadas em posio visvel, sempre que possvel do lado da baixa
tenso. As informaes que devero estar contidas em tais placas so
as indicadas na NBR 10295.

Placa de Identificao:
- As placas de identificao devero ser separadas das placas
diagramticas e devero conter o nmero de identificao (TAG) do
equipamento.

Avisos de Advertncia:
- Os avisos de advertncia devero alertar para aproximao e acesso
ao equipamento e seus componentes. Esses avisos devero
considerar as recomendaes de segurana da MTE - NR 10.

9.0 REQUISITOS DE SADE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE

Dever ser realizada uma anlise de riscos, a cada projeto, visando identificao, no s
dos riscos do prprio equipamento, mas tambm dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que est inserido.

Os requisitos de sade e segurana descritos no CP-R-501 devero ser atendidos.

9.1 MEDIDAS DE SEGURANA

Devero ser observadas todas as recomendaes relativas s normas da ABNT, com

respeito segurana na operao e na manuteno do equipamento.

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O fornecedor dever informar todas as medidas de segurana que devero ser tomadas
para que os trabalhos de operao e manuteno sejam cumpridos dentro das melhores
condies de segurana.

10.0 INSPEES E ENSAIOS

10.1 GERAL

O controle de qualidade dever incluir a execuo de inspees e ensaios durante a

fabricao e por ocasio do recebimento, que devero ser efetuados de acordo com as
normas da ABNT ou normas internacionais para as matrias-primas bsicas e componentes.
A Vale poder exigir certificados de procedncia, alm de fichas e relatrios internos de
controle.

Ficar ainda assegurado Vale, o direito de presenciar os ensaios, conferir resultados e. em

caso de dvida, efetuar novas inspees e exigir a repetio de qualquer ensaio.

Todas as normas, especificaes e/ou desenhos citados como referncia, devero estar
disposio da Vale no local da inspeo.

O fornecedor dever apresentar Vale, certificado de aferio de todos os instrumentos de

seu laboratrio, emitido por rgo independente e reconhecido por entidade certificadora
internacional . A periodicidade mnima dessa aferio dever ser de um ano.

O fornecedor dever Vale proporcionar livre acesso aos laboratrios e s instalaes onde
o equipamento em questo estiver sendo fabricado, fornecendo as informaes desejadas.

10.2 INSPEES E ENSAIOS DURANTE A FABRICAO

Durante a fabricao, devero ser efetuados pelo fornecedor, no mnimo, as seguintes

inspees e ensaios. A eventual presena da Vale sua realizao ser definida aps a
anlise do cronograma a ser apresentado pelo fornecedor aps a contratao.

Ensaios dos materiais como chapas magnticas, peas fundidas e isolantes.

Os ensaios devero ser efetuados de acordo com as normas aplicveis,
previamente aprovados pelo comprador;
Inspeo das chapas magnticas preparadas, antes da montagem do
ncleo;
Inspeo dos enrolamentos e da montagem do ncleo;
Inspeo dos materiais utilizados para o isolamento e encapsulamento das
bobinas;
Verificao das ligaes dos enrolamentos e das ligaes aos terminais;

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Inspeo dos equipamentos acessrios;

Ensaio das partes zincadas, conforme a NBR 7400.

Outras inspees e ensaios exigidos pelos inspetores designados pela Vale.

10.3 ENSAIOS DE RECEBIMENTO

Os ensaios de recebimento compreendem os ensaios de rotina obrigatrios e, quando

contratados, os ensaios de tipo. Eles devero seguir a NBR 10295.

10.3.1 Ensaios de Rotina

Os ensaios a serem executados como rotina so os seguintes, de acordo com a NBR 10295:

Resistncia eltrica dos enrolamentos;

Relao de tenses;
Resistncia de isolamento;
Deslocamento angular e sequncia de fases;
Perdas (em vazio e em carga);
Corrente de excitao;
Impedncia de curto-circuito;
Ensaios dieltricos:
- Tenso suportvel frequncia industrial (tenso aplicada);
- Tenso induzida;
- Tenso induzida com medio de descargas parciais (limite superior 10
pC).

Verificao do funcionamento dos acessrios.

10.3.2 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo esto definidos na NBR 10295 e devero ser feitos apenas quando
solicitados na FD.

O fornecedor dever indicar na proposta os certificados de ensaios de tipo realizados em

prottipos.

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10.3.3 Ensaios Especiais

Os ensaios especiais citados na NBR 10295 e devero ser feitos apenas quando solicitados
na FD, exceto para o ensaio de tenso induzida com medio de descargas parciais, que
dever ser executado como ensaio de rotina.

10.3.4 Relatrio dos Ensaios

Os relatrios de ensaio devero conter:

Identificao do transformador;
Nmero da ordem de compra;
Nmero de identificao das unidades ensaiadas;
Descrio dos ensaios efetuados com indicao das normas adotadas,
aparelhos e circuitos de medio utilizados;
Registro de todos os resultados e observaes feitas, incluindo memrias de
clculo e grficos.

11.0 GARANTIA DE PERFORMANCE

O fornecedor dever ser inteiramente responsvel pelo funcionamento seguro e satisfatrio

dos transformadores de potncia secos, seus componentes, materiais e instrumentos,
inclusive no que diz respeito capacidade do equipamento, margens de segurana,
capacidade de sobrecarga e outras indicaes peculiares especificadas neste documento e
na folha de dados.

Dever ser de inteira responsabilidade do fornecedor o desempenho operacional da

instalao quanto aos aspectos de adequao ao processo, concepo do projeto,
qualidade dos materiais e servios empregados.

12.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

O mtodo de embalagem dever ser adequado de maneira a proteger o contedo contra

quebras e danos durante o embarque e transporte e/ou armazenamento, do local de
fabricao ao local de instalao, conforme descrito na EG-G-401.

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DVIDAS, CRTICAS OU SUGESTES

Para dvidas, crticas ou sugestes relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponvel no Portal de Projetos, ou utilize o endereo eletrnico [email protected]

Sua participao fundamental nos processos de melhoria e manuteno do acervo do SPE.

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