Cemig - 278 - Rev - G - Transformadores de Potencia PDF
Cemig - 278 - Rev - G - Transformadores de Potencia PDF
Cemig - 278 - Rev - G - Transformadores de Potencia PDF
Pág.
1. Objetivo 1
2. Referências 1
3. Condições gerais 9
4. Condições específicas 11
5. Características construtivas 15
6. Materiais 21
7. Acessórios 23
8. Apresentação de propostas e aprovação de documentos 33
9. Inspeção 39
( )
COORDENAÇÃO
h
PÚBLICO
CONEM 02.118
g AFMB 07/10/11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CEMIG
RLA 278 g
f JHD 12/11/98 TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
REVISÕES 20/02/78 96 páginas ARQ.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
1. Objetivo
1.1 Esta Especificação fixa os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação
e ao recebimento de transformadores de potência para o sistema elétrico da CEMIG.
2. Referências
Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do
Meio Ambiente
Lei nº 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados
ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico, e dá outras providências
Lei nº 12.305, de 02.08.10 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei nº 9.605
de 12.02.98, e dá outras providências
Decreto nº 7.404, de 23.12.10 - Regulamenta a Lei nº 12.305, de 02.08.10, que institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos
Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras
providências
Resolução CONAMA 1 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para
o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
1
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
2
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, autarquia federal
vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
3
ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários, vinculada ao Ministério dos Transportes.
4
ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres, vinculada ao Ministério dos Transportes.
Lei nº 13.209, de 27.04.99 - Estabelece condição para a aquisição de bens móveis por órgãos ou
entidade da administração pública estadual
Deliberação Normativa COPAM nº 07, de 29.09.81 - Fixa normas para disposição de resíduos
sólidos
Deliberação Normativa COPAM nº 10, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para qualidade
das águas, lançamentos de efluentes nas coleções de águas, e dá outras providências
5
COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais, órgão vinculado à Secretaria de
Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Deliberação Normativa COPAM n° 11, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para emissões
de poluentes na atmosfera, e dá outras providências
6
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ABNT-NBR 7289 - Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para tensões até
1 kV - Requisitos de desempenho
ABNT-NBR 7290 - Cabos de controle com isolação extrudada XLPE ou EPR para tensões até
1 kV - Requisitos de desempenho
ABNT-NBR 7348 - Pintura industrial - Preparação de superfície de aço com jato abrasivo e
hidrojateamento
ABNT-NBR 7400 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio
ABNT-NBR IEC 60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
ABNT NBR IEC 60641 - Cartão prensado e papel prensado para fins dielétricos
ABNT- NBR NM ISO 534 - Papel e cartão - Determinação da espessura, densidade e volume
específico
ABNT- NBR NM ISO 1924 - Papel e Cartão – Determinação das Propriedades de Tração
ISO 7 2859-1- Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes
indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspections
IEC 60255-1 - Measuring relays and protection equipment – Part 1: Common requirements
IEC 60255-5 - Electrical Relays - Part 5: Insulation coordination for measuring relays and
protection equipment - Requirements and tests
IEC 60255-21-1 - Electrical relays - Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on
measuring relays and protection equipment - Section One: Vibration tests (sinusoidal)
IEC 60255-22-1 - Measuring relays and protection equipment - Part 22-1: Electrical disturbance
tests - 1 MHz burst immunity tests
IEC 60255-22-2 - Measuring relays and protection equipment - Part 22-2: Electrical disturbance
tests - Electrostatic discharge tests
IEC 60255-22-3 - Measuring relays and protection equipment - Part 22-3: Electrical disturbance
tests - Radiated electromagnetic field immunity
IEC 60255-22-4 - Measuring relays and protection equipment - Part 22-4: Electrical disturbance
tests - Electrical fast transient/burst immunity test
IEC 60870-5-101 - Telecontrol equipment and systems Part 5-101: Transmission protocols -
Companion standard for basic telecontrol tasks
IEC 60870-5-103 - Telecontrol Equipment and Systems - Part 5-103: Transmission Protocols -
Companion Standard for the Informative Interface of Protection Equipment
IEC 60870-5-104 - Telecontrol Equipment and Systems - Part 5-104: Transmission Protocols -
Network Access for IEC 60870-5-101 Using Standard Transport Profiles
IEC 61000-4-5 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-5: Testing and measurement
techniques - Surge immunity test
ANSI C57.15 - Standard requirements, terminology and test code for step-voltage regulators
7
ISO - International Organization for Standardization.
8
IEC - International Electrotechnical Commission.
9
ANSI - American National Standard Institute.
ASTM 11 A6 - Specification for general requirements for rolled structural steel bars plates, shapes
and sheet piling
ASTM A343 - Standard test method for alternating-current magnetic properties of materials at
power frequencies using the wattmeter-ammeter-voltmeter method and 25 cm Epstein test frame
ASTM A370 - Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel products
ASTM A717 - Standard test method for surface insulation resistivity of single-strip specimens
ASTM A721 - Standard test method for ductility of oriented electrical steel
ASTM A876 - Standard Specification for Flat-Rolled, Grain-Oriented, Silicon-Iron, Electrical Steel,
Fully Processed Types
ASTM B48 - Standard specification for soft rectangular and square bare copper wire for electrical
conductors
ASTM B193 - Standard test method for resistivity of electrical conductor materials
ASTM D202 - Standard test methods for sampling and testing untreated paper used for electrical
insulation
ASTM D395 - Standard test methods for rubber property - Compression set
ASTM D971 - Standard test method for interfacial tension of oil against water by the ring method
ASTM D2000 - Standard classification system for rubber products in automotive applications
ASTM D2240 - Standard test method for rubber property - Durometer hardness
ASTM D3612 - Standard Test Method for Analysis of Gases Dissolved in Electrical Insulating Oil
by Gas Chromatography
ASTM D4243 - Standard Test Method for Measurement of Average Viscometric Degree of
Polymerization of New and Aged Electrical Papers and Boards
ASTM E376 - Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-current
(electromagnetic) examination methods
10
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers.
11
ASTM - American Society for Testing and Materials.
12
SIS - Standardiseringen I Sverige (Instituto Sueco de Normas).
13
CIGRÉ - Conseil International dês Grands Réseaux Électriques.
NOTAS:
1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões das normas técnicas listadas anteriormente, na
data da abertura da Licitação.
2) É permitida a utilização de normas técnicas de outras organizações desde que elas assegurem qualidade
igual ou superior à assegurada pelas normas listadas acima e que não contrariem esta Especificação. Se
forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da proposta. Caso a CEMIG julgue necessário, o
proponente deve fornecer um exemplar.
3) Todas as normas técnicas citadas como referência devem estar à disposição do inspetor da CEMIG no
local da inspeção.
3. Condições gerais
3.1 Geral
3.2 Garantia
3.2.1 O fornecedor deve dar garantia de 24 meses a partir da data de entrega contra qualquer
defeito de material e fabricação dos transformadores aprovados e recebidos pela CEMIG.
NOTA: A garantia contra defeitos provocados por deficiência(s) do projeto do transformador ofertado deve
prevalecer por prazo indeterminado.
3.2.3 Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório dentro do prazo de
garantia, uma das três possibilidades seguintes deve ser considerada para a extensão da garantia
do equipamento:
14
AWS - American Welding Society
3.2.4 As extensões de garantia previstas em 3.2.2 e 3.2.3 não devem implicar em ônus para a
CEMIG.
3.3.4 No transporte dos transformadores, devem ser atendidas as exigências do Ministério dos
Transportes e dos órgãos ambientais competentes, especialmente as relativas à sinalização da
carga.
3.3.5 A CEMIG poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças
de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e subfornecedores.
3.3.6 Visando orientar as ações da CEMIG quanto à disposição final dos transformadores
retirados do sistema elétrico, o fornecedor deve apresentar, quando exigidas pela CEMIG, as
seguintes informações:
3.3.7 Onde for pertinente, são aplicáveis a esta Especificação os requisitos de proteção ao meio
ambiente definidos na Especificação Técnica 02.118-CEMIG-289.
4. Condições específicas
4.1 Estabilidade
Os transformadores devem possuir equilíbrio estável, preenchidos ou não com óleo isolante,
quando inclinados em até 15 graus.
4.3 Curto-circuito
4.4 Carregamento
4.5 Sobretensões
4.6.1 Os transformadores, cuja peça mais pesada para transporte com óleo não tenha massa
superior a 55 toneladas, devem ser transportados com o óleo cobrindo totalmente a parte ativa. O
espaço restante deve ser preenchido com nitrogênio ou ar sintético super seco, com teor de
umidade igual ou inferior a 5 ppm e com pressão aproximada de 20 kpa (0,2 kgf/cm²).
4.6.2 Os fornecedores devem estar cientes que a CEMIG possui recursos próprios ou
contratados junto a terceiros que a permitem transportar cargas com peso unitário máximo no
entorno de 55 toneladas, com largura máxima de 3000 mm e com distância da linha de centro de
massa até a cota mais externa limitada a 1500 mm. Dessa forma, todos os transformadores com
peso para transporte e dimensões superiores a esses valores devem ter essa condição
claramente destacada na proposta juntamente com uma sugestão para a modalidade de
transporte, com ou sem óleo isolante. Essa sugestão deve incluir o tipo de carreta a ser
preferencialmente utilizada.
4.6.3 Os transformadores cuja peça mais pesada para transporte tenha massa superior a 55
toneladas devem ser transportados pressurizados com nitrogênio, ou ar sintético super seco, com
teor de umidade igual ou inferior a 5 ppm, com pressão aproximada de 20 kpa (0,2 kgf/cm²), de
forma a manter sempre que possível, os limites de 4.6.2.
Os tanques dos comutadores sob carga devem ser pressurizados com nitrogênio, ou ar sintético
super seco, com teor de umidade igual ou inferior a 5 ppm, com pressão aproximada de
20 kpa (0,2 kgf/cm²). A pressurização deve ocorrer simultaneamente com a do tanque principal.
NOTAS:
1) O fornecedor deve instalar, junto ao corpo do transformador, uma placa de advertência temporária com
as informações sobre o tipo do gás utilizado na pressurização;
4.6.5 Todos os eletrodutos devem ser devidamente protegidos contra a entrada de água.
4.6.7 Caso requerido no Edital de Licitação, o proponente deve apresentar proposta para
entregar o transformador no local de sua aplicação. Nesse caso, o transporte, descarga e
colocação do equipamento na base da fundação na subestação serão de responsabilidade do
fabricante.
4.6.9 As embalagens das buchas condensivas e acessórios devem ser de madeira imunizada
contra insetos ou metálica, e atender as condições mínimas a seguir indicadas:
b) os acessórios, tais como conservador, radiadores, tubulações, suportes, etc., devem ser
acondicionados em engradados de madeira e devidamente afixados no mesmo;
4.7.1 Os projetos dos transformadores devem prever dispositivos que permitam telessupervisão
e telecomando por meio de unidade terminal remota (UTR) ou sistema de supervisão controle e
proteção (SSCP) existente ou a ser implementado na subestação. As principais funções a serem
telecomandadas ou telessupervisionadas são:
NOTA: Quando exigido no Edital de Licitação e confirmado no Pedido de Compra, outros sistemas de
monitoramento, tais como de buchas, óleo e temperaturas de óleo/enrolamento devem ser previstos.
4.7.2 Devem ser incluídos no fornecimento contactores bi-estáveis, sensores e transdutores com
corrente de saída de (0 a 1) mA, ou outros dispositivos similares, desde que previamente
aprovados pela CEMIG, que permitam o telecomando e a telessupervisão como acima indicado.
Caso estabelecido no Edital de Licitação ou em Especificação Técnica complementar os
transdutores devem ter saída de (4 a 20) mA, para supervisão remota.
NOTAS:
1) Os projetos dos transformadores de menor porte, com potência nominal inferior a 12,5 MVA, sem CDC,
devem prever somente telessupervisão de temperatura do óleo e do enrolamento, conforme 4.7.1, alínea a.
Nota: Deve ser parte do fornecimento todos os “softwares” e licenças pertinentes aos dispositivos
microprocessados.
/continuação da tabela
5. Características construtivas
5.1 Enrolamentos
Todos os terminais dos enrolamentos devem ser indelevelmente identificados. Essa identificação
deve ser resistente à ação do óleo isolante à temperatura de 105ºC.
5.1.2 Reconexões
5.1.2.1 Os terminais dos enrolamentos de tensão nominal igual ou inferior a 138 kV que possam
ser ligados em série e em paralelo devem ser levados a painéis de reconexões, exceto os
terminais correspondentes às buchas, aos CDC e aos comutadores de derivação sem tensão
(CDST). As placas dos painéis de reconexões, de material isolante, devem estar localizadas
acima do nível mínimo de óleo que mantenha os enrolamentos imersos, e em tal posição que as
reconexões possam ser feitas através das aberturas de visita ou de inspeção, com o mínimo
rebaixamento possível do óleo, mas com os enrolamentos ainda imersos.
5.1.2.2 As ligações aos comutadores de derivação e às placas de terminais podem ser feitas
com conexões do tipo grampo ou aparafusadas, com dispositivos que impeçam o seu
afrouxamento devido às vibrações. Todas as outras conexões devem ser feitas com solda forte ou
por compressão.
NOTA: No caso de reconexão através do painel, o fabricante deve prever um sistema que impeça a queda
de componentes, tais como porcas e arruelas, no interior do transformador.
5.1.3.1 Todos os transformadores com tensão nominal igual ou superior a 230 kV devem ser
dimensionados para suportar sobretensões transitórias de alta frequência, oriundas de
ressonância parcial nos enrolamentos decorrentes das sobretensões de natureza inerente ao
sistema elétrico (surtos atmosféricos, de manobra, surtos rápidos, faltas), cujos valores serão
definidos posteriormente de comum acordo entre a CEMIG e o fornecedor.
5.1.3.2 O fornecedor em conjunto com a CEMIG deve elaborar estudos com a utilização de
programas de transitórios eletromagnéticos com o modelo equivalente de alta frequência do
transformador, com o objetivo de melhor dimensionar o equipamento. O fornecedor deve concluir
esses estudos, no máximo, 60 dias após a colocação do Pedido de Compra, de forma a não
comprometer o prazo de entrega do equipamento.
d) transitório de frente rápida, com forma de onda de 50/5000 ns e amplitude igual a 2 p.u
do valor de crista da tensão fase-terra do terminal em análise;
e) surto gerado por onda representativa das manobras oriundas da subestação (a ser
fornecido pela CEMIG).
2 - Terminais em aberto;
NOTA: O item 1 não se aplica a enrolamentos com tensão menor ou igual a 34,5 kV.
5.1.3.3 Se forem utilizados resistores não lineares internos ou para-raios externos, para a
limitação das sobretensões transitórias transferidas, o fabricante deve indicar isto claramente no
estudo. Os resistores não lineares devem ser indicados no diagrama elétrico da placa de
identificação.
5.1.3.4 A CEMIG deve receber todos os relatórios relativos ao estudo anteriormente descrito, em
meio físico e digital. Deve constar ainda como produto dos estudos realizados, o fornecimento de
um modelo específico do transformador, visando a sua utilização em cálculos de transitórios do
sistema elétrico associado, através do software ATP (Alternative Transient Program).
5.1.4.1 Para todos os transformadores com tensão nominal igual ou superior a 138 kV, o
fornecedor deve enviar, junto com o relatório de ensaios do transformador, os resultados da
medição de resposta em frequência (módulo e ângulo) que deve ser realizada na faixa de até 2
MHz, em todos os terminais do equipamento e nas derivações de maior tensão.
5.1.4.2 Os métodos para a realização do ensaio devem ser informados pelo fabricante junto à
sua proposta de fornecimento devendo ser objeto de acordo entre as partes após a adjudicação
de contrato.
NOTAS:
1) A medição deve ser apresentada em gráfico (módulo e ângulo x frequência) em função da frequência na
faixa de 10 Hz a 2 MHz com no mínimo 200 pontos.
3) Quando exigido no Edital de Licitação e confirmado no Pedido de Compra, os ensaios devem ser
repetidos no campo, no local de instalação dos equipamentos, utilizando a mesma metodologia e
instrumentação de ensaio.
5.1.5.1 O papel isolante deve ser termoestabilizado, obtido pela adição de dicianodiamida ou
outro composto nitrogenado equivalente.
5.2 Núcleo
5.2.1 Todos os elementos de fixação do núcleo devem ser projetados de maneira a minimizar as
correntes parasitas. O núcleo deve ser fixado de forma a suportar, sem deformação permanente,
os esforços causados por curtos circuitos, manuseio ou transporte.
5.2.2 Os elementos metálicos passantes através do núcleo, caso existam, devem ter isolação, no
mínimo, para 500 V da classe A (105ºC), resistente ao óleo isolante. Os parafusos e porcas
devem ser travados de modo a não se afrouxarem pela vibração devida ao transporte e operação.
5.2.3 O núcleo deve ter olhais ou ganchos para o içamento da parte ativa do transformador.
5.2.4 Os núcleos dos transformadores devem ser aterrados em um único ponto através de uma
conexão removível. O núcleo deve ser aterrado externamente através de uma bucha conforme
Figura 1, com conexão removível. A conexão removível deve ser facilmente acessível
externamente através de caixa de passagem, com meios para facilitar a medição da resistência de
isolamento. Quando a conexão for removida, a resistência de isolamento entre o núcleo e terra
não deve ser menor que 1000 MΩ.
projetados para enchimento a vácuo, devem ser claramente assinalados pelo fornecedor na
proposta, devendo ser previstas válvulas isoladoras para os mesmos.
5.3.2 Todos os transformadores devem ter uma ou mais aberturas para inspeção ou visita , com
tampas aparafusadas, de preferência sobre a tampa do tanque com pelo menos duas alças para
levantamento, em locais que permitam acesso ao interior do transformador, com dimensões
mínimas indicadas na Tabela apresentada a seguir. Para os transformadores que possuam
abertura de visita e que não tenham previsão para religações ou que tenham reconexões que
possam ser feitas através das aberturas de visita, as aberturas para inspeção podem ser
dispensadas ou ter dimensões reduzidas, se houver limitação de espaço na tampa do tanque.
Abertura de inspeção
Tipo da abertura Abertura de visita
(todas as potências)
Circular (diâmetro) 250 mm 400 mm
Retangular (lados) ou
150 mm x 350 mm 350 mm x 500 mm
elíptica (eixos)
5.3.3 Para o estabelecimento de vácuo, deve-se instalar um joelho com diâmetro de 100 mm (4
polegadas) com saída horizontal sobre a tampa do tanque do transformador do lado oposto ao do
registro de ligação da mangueira de drenagem, indicado na Posição 3 da Tabela 2. Esse joelho
deve possuir flange de diâmetro externo de 230 mm, 8 furos equidistantes (diâmetro de 20 mm
cada) e diâmetro de furação de 190 mm.
5.3.4 Todas as aberturas na tampa do tanque devem ser providas de ressaltos que impeçam o
acúmulo de água junto à superfície de vedação. As uniões providas de juntas devem ter
dispositivos que impeçam a danificação das juntas por aperto excessivo.
5.3.5 Os tanques devem possuir dispositivos que permitam que o transformador completo
(incluído o líquido isolante) seja puxado segundo seus eixos principais ou levantado por meio de
cabos, correntes ou macacos. Quando forem utilizados olhais, os mesmos devem ser
dimensionados para acomodar cabos de diâmetro superior a 50 mm. Os eixos principais XX' e YY'
e a localização dos apoios para macacos estão indicados nas Figuras 2 e 3.
5.3.6 Nos desenhos de dimensões externas e dimensões para transporte devem estar cotados,
preferencialmente nas quatro vistas, mas pelo menos em uma vista frontal e uma lateral, as cotas
dos seguintes dispositivos:
5.3.7 Os apoios para macacos devem estar localizados preferencialmente em posição simétrica
em relação ao centro de gravidade da peça mais pesada para transporte e ter altura mínima de:
NOTA: Adicionalmente, o fabricante deve prever nas junções das faces laterais menores, com a face inferior
(base do tanque), pontos de apoio ou reforços dimensionados adequadamente para a utilização de
macacos auxiliares.
a) arraste sobre trilhos engraxados ou sobre roletes sobre chapas e vigas segundo seus
eixos XX' e YY' (Figuras 2 e 3) durante o transporte;
5.3.9 Em todas as faces do tanque, exceto na base, deve haver marcação destacada do centro
de gravidade e do centro geométrico relativo à parte mais pesada para transporte.
5.3.10 O tanque deve possuir meios ou dispositivos em seu interior que facilitem a retirada e a
colocação da parte ativa do transformador e espaço suficiente entre a parte inferior dos
enrolamentos e o fundo, para deposição de resíduos.
c) possuir tampa que possa ser retirada sem a necessidade de retirar a tampa do tanque
principal.
5.3.13 O Fabricante deve prover meios que permitam a instalação de dispositivos de segurança
no tanque ou sobre a tampa para garantir a execução de trabalhos cumprindo as exigências da
norma NR-10. Esses dispositivos podem ser entre outros: escadas, pontos para instalação de
linha viva, plataformas, etc., a serem objeto de acordo entre as partes. Os dispositivos a serem
adotados devem constar da documentação técnica do equipamento.
c) cinza clara Munsell N6.5 ou branca Munsell N9.5 para o interior das caixas metálicas.
6. Materiais
6.1 Geral
6.1.1 Todos os materiais a serem usados na fabricação do transformador devem ser novos e da
mais alta qualidade, livres de defeitos e imperfeições e devem estar de acordo com as
recomendações das normas aplicáveis.
6.1.2 Todos os materiais construtivos em contato com o óleo isolante devem ser compatíveis
com o mesmo, conforme ensaio descrito na ABNT-NBR 14274, considerando as seguintes
relações:
b) para vernizes, tintas e outros materiais usados em revestimentos: 1300 cm2 de área
superficial para 800 ml de óleo;
Nota: Para ensaio de compatibilidade o óleo a ser utilizado deve possuir as características mínimas
apresentadas na tabela 1 da ABNT-NBR 14274.
6.2.2 O fornecedor deve apresentar na proposta a marca e fabricante de óleo mineral isolante
que pretende utilizar no enchimento dos transformadores. Devem ser fornecidos, com a
antecedência necessária, sendo no mínimo de trinta dias, três litros de amostra do lote a ser
utilizado no enchimento para homologação prévia. O enchimento do(s) equipamento(s) somente
pode ser realizado mediante a autorização da CEMIG. Essa homologação, no entanto, não
eximirá o fornecedor da responsabilidade sob quaisquer problemas que venham a ser detectados
no óleo mineral isolante durante as etapas de fabricação, garantia e defeitos ocultos durante a
operação.
6.2.3 O óleo mineral isolante utilizado pelo fornecedor para a execução de ensaios de
recebimento deve atender às exigências da Especificação Técnica 02.118-CEMIG-289.
6.2.4 Por ocasião da entrega, o óleo mineral isolante deve atender às exigências da
Especificação Técnica 02.118-CEMIG-289, quer seja fornecido no transformador ou fora dele.
6.2.5 O óleo de base naftênica ou parafínica, novo, após o tratamento e antes do contato com o
transformador, deve estar de acordo com a Especificação Técnica 02.118-CEMIG-289. O óleo de
base parafínica é aceitável para equipamentos de tensão nominal igual ou inferior a 138 kV.
As juntas e anéis de vedação devem ser de elastômero compatível com a classe dos materiais
isolantes do transformador e ser resistentes à ação do óleo mineral isolante, classificado como
4BK608E34Z1Z2, conforme ASTM D2000. Além disso, o material deve ser compatível com o óleo
mineral isolante conforme 6.1.2. As características específicas do elastômero são:
Nota: Outros tipos de materiais de vedação que atendam aos requisitos de compatibilidade elétrica e
química podem ser utilizados mediante aprovação prévia da CEMIG, devendo essa informação ser
declarada na proposta técnica.
6.4 Soldas
6.4.2 As soldas devem ser feitas por soldadores qualificados e aprovados por entidades oficiais
em testes de qualificação de acordo com as ABNT-NBR 10474, ABNT-NBR 14842 e AWS B.3.0-77,
às expensas do fornecedor.
6.4.3 Quando requerido, certificados de qualificação dos soldadores devem ser disponibilizados
para avaliação pela CEMIG.
7. Acessórios
7.1.1 Os tanques devem possuir dois blocos para aterramento conforme Figura 9, soldados na
sua parte inferior.
7.1.2 Quando o transformador possuir bucha de neutro, próximo a ela deve ser soldado um bloco
para aterramento conforme Figura 9.
7.1.3 Juntamente com os transformadores devem ser fornecidos conectores (em número igual ao
de blocos de aterramento) com os respectivos parafusos. Esses conectores devem ser de cobre
ou liga de cobre, próprios para cabos de cobre de seção nominal entre 35 mm2 e 120 mm2, e
atender à Especificação Técnica 02.118-CEMIG-293.
7.1.4 Para transformadores de tensão máxima igual ou superior a 242 kV, o aterramento do
neutro deve ser feito através de um barramento de cobre isolado do tanque principal através de
isoladores fixados ao tanque.
7.2.1 As buchas dos transformadores devem estar de acordo com a Especificação Técnica
02.118-CEMIG-308 e a Padronização 02.118-CEMIG-25.
7.2.2 Os transformadores e os flanges de fixação das buchas devem ser projetados de modo a
permitir a instalação de quaisquer buchas que estejam de acordo com a padronização 02.118-
CEMIG-25.
7.2.4 As distâncias mínimas entre as partes vivas das buchas devem estar de acordo com a
Tabela abaixo :
7.2.5 Os transformadores devem ser fornecidos com conectores terminais de acordo com a
padronização 02.118-CEMIG-218. Os conectores para buchas de tensão nominal igual ou
superior a 230 kV devem ser do tipo anticorona.
7.3.1 As posições do comutador devem ser numeradas a partir de 1, pela ordem decrescente
das tensões nominais das derivações. A indicação da posição deve ser facilmente legível de dia,
por um observador situado no plano de apoio do transformador e a uma distância de 2 m.
7.3.2 O mecanismo de operação do comutador deve ser o mais simples e direto possível,
devendo o acionamento manual ser feito através de volante ou manivela fixada numa altura
acessível do solo, na parede lateral do tanque, conforme indicado nas Figuras 2 e 3. Deve ser
previsto um dispositivo que permita trancar o mecanismo de acionamento em qualquer posição.
7.3.4 Acima de cada volante ou manivela ou, alternativamente, na parte frontal do mecanismo de
acionamento do CDST, deve ser fixada uma placa de aço inoxidável ou alumínio anodizado, com
os seguintes dizeres:
7.3.5 A operação do comutador deve ser simultânea e sincronizada para as três fases.
7.3.6 Os transformadores de tensão nominal igual ou superior a 242 kV devem possuir contatos
elétricos no CDST a serem utilizados com função de desligamento do transformador em caso de
operação do CDST, estando o transformador energizado.
a) volante ou manivela destacável, para operação manual, com local apropriado para
guardá-lo. O circuito de alimentação do motor de acionamento do CDC e o circuito de
controle devem ser automaticamente interrompidos quando a manivela for colocada para
manobra manual, de forma que a manivela não possa ser arrastada pelo eixo em
movimento;
b) dispositivo que acione chaves elétricas de fim de curso que impeça que as posições
extremas sejam ultrapassadas;
batentes fim de curso que, caso atingidos, causem deformações permanentes em qualquer
peça de acionamento (exceto partes propositalmente enfraquecidas e de fácil reposição);
d) indicador local de posições colocado de maneira a ser lido facilmente pelo operador que
esteja executando operação manual com acionamento através do motor, ou atuando
diretamente no volante ou manivela;
e) um contador de operações;
f) um contato para cada uma das posições extremas, com capacidade mínima de
interrupção de 0,5 A resistivo em 125 Vcc, disponível para utilização pela CEMIG. O
contato deve se fechar quando a posição extrema for atingida;
- motor em marcha;
- disjuntor desarmado;
u) circuito de iluminação composto por suporte para lâmpadas incandescentes com rosca
Edison E27, conforme ABNT-NBR IEC 60238, comandada por interruptor manual e pela
abertura da porta da cabine do acionamento motorizado;
v) a chave pré-seletora deve possuir dispositivo para indicação de estado através de micro-
switch do tipo reed-switch para permitir monitoração.
i) terminais acessíveis para medição da tensão secundária regulada, por voltímetro a ser
fornecido pela CEMIG.
7.4.4 O equipamento de controle do CDC deve possibilitar a instalação de uma chave para
transferência do comando manual com acionamento motorizado para uma chave ou conjunto de
botões de controle localizada na casa de controle da subestação.
7.4.5 Quando especificado no Edital de Licitação e confirmado no Pedido de Compra, devem ser
fornecidos com dispositivos que permitam a sincronização com os equipamentos de controle dos
CDC de outros transformadores reguladores com os quais venha a operar em paralelo.
7.4.6 Os seguintes dispositivos devem ser fornecidos para instalação na sala de controle da
subestação:
7.4.7 Todos os dispositivos de controle, com exceção dos mencionados em 7.4.6 e incluindo os
de 7.4.5, devem ser agrupados numa mesma caixa metálica de acordo com 7.5.2, localizada
como indicado nas Figuras 2 e 3 e que tenha:
a) ser efetuada com cabos de cobre flexíveis, com seção nominal mínima de 1,5 mm2, ou
de 2,5 mm2 para os circuitos dos TC, com isolação para 750 V e temperatura máxima igual
ou superior a 70ºC de acordo com a ABNT-NBR 7289 ou a ABNT-NBR 7290. Quando em
contato com o óleo isolante, deve resistir à ação deste;
7.5.2 Todos os terminais dos circuitos de proteção e controle para interligação com aparelhos
não localizados nos transformadores devem ser fixados em blocos terminais concentrados em
caixas metálicas que tenham:
7.5.3 Os transformadores devem ser fornecidos com blocos terminais adequados para
montagem em trilhos de aço tipo TS 32 e TS 35, com as seguintes características mínimas: 750
Vca, 30 A, 4 mm2. Os blocos terminais aplicáveis aos circuitos dos transformadores de corrente
devem ser adequados para conectores tipo olhal.
7.5.4 Os cabos utilizados em circuitos para sinais digitais e transdutores devem ser blindados.
Esta blindagem deve ser levada ao bloco terminal e ser devidamente aterrada.
NOTAS:
1) Outros tipos de blocos terminais poderão ser aceitos desde que previamente aprovados pela CEMIG.
3) A fiação utilizada para o circuito dos transformadores de corrente deve possuir terminais tipo olhal.
7.5.5 Os terminais levados às caixas de blocos terminais devem ser numerados de acordo com a
Tabela 3. Quando existirem terminais além dos previstos, a sua marcação deve ser feita com
números de 70 a 99. Os terminais correspondentes aos secundários dos TC tipo bucha devem ser
marcados com números superiores a 99 (ver 7.9.3).
7.6 Motores
a) as bombas de óleo devem ser instaladas de maneira que possam ser retiradas com o
transformador energizado e sem perda de óleo, prevendo-se inclusive dispositivos para
sangria do ar da seção que tenha sido drenada;
Transformadores Transformadores
abaixadores elevadores
Termômetro → Óleo Enrolamento Óleo Enrolamento
Estágio↓ 26 49 26 49
1º 55ºC 80ºC 55ºC 80ºC
2º 65ºC 90ºC 65ºC 90ºC
Alarme 95ºC 120ºC 95ºC 110ºC
TRIP 110ºC 130ºC 110ºC 120ºC
NOTA: Na face interna da porta da caixa deve ser fixada uma cópia, encapsulada em plástico, dos
diagramas elementares e de fiação dos circuitos de alimentação e controle do equipamento de
resfriamento forçado.
7.7.3 Os ventiladores devem ser providos com meios físicos contra contato acidental.
b) indicador externo de nível de óleo (um para o tanque principal e um para o tanque do
CDC, se for o caso);
NOTA: Os acessórios padronizados devem possuir dispositivos que permitam a verificação/teste de seu
correto funcionamento.
7.8.3 O dispositivo de alívio de sobrepressões (DAP) deve ser projetado de modo que as
descargas sejam dirigidas para o solo e para o lado oposto aos equipamentos que possam exigir
atuação do operador, em uma distância de no máximo 500 mm da parede do tanque. O DAP deve
possuir indicação visual de sua operação bem como contato elétrico que deve se fechar em caso
de atuação do mesmo.
7.8.4 O secador de ar de sílica gel deve ser fornecido com sílica gel de coloração laranja e
possuir visor que permita verificar a condição da sílica. A entrada de ar deve:
7.8.5 Os acessórios devem preferencialmente estar localizados como indicado nas Figuras 2 e 3.
NOTA: Nos casos em que se fizer necessário um número maior de transformadores de corrente para
imagem térmica, esse deve ser indicado no Edital de Licitação e confirmado no Pedido de Compra.
7.8.7 As cavidades para inserção das sondas sensoras dos indicadores de temperatura do óleo e
do enrolamento devem ter dimensões conforme Figura 10. Todas as cavidades, inclusive as de
reserva, devem possuir as mesmas dimensões. Outros tipos de cavidades poderão ser aceitas
desde que previamente aprovadas pela CEMIG.
7.8.8 Transdutores
7.8.8.1 Todos os transformadores devem ser fornecidos com transdutores de temperatura para
os termômetros do óleo e para os de enrolamento.
7.8.8.2 Todos os transdutores devem ter saída de (0 a 1) mA, para supervisão remota. Caso
estabelecido no Edital de Licitação ou na Especificação Técnica complementar os transdutores
devem ter saída de (4 a 20) mA, para supervisão remota.
NOTA: Esses transdutores devem, preferencialmente, ser fornecidos nos próprios monitores digitais de
temperatura ou termômetros do óleo e do enrolamento.
7.8.10 Relés detectores de gás tipo Buchholz e relés de surto de pressão do CDC
7.8.10.1 Os relés de gás tipo Buchholz devem ser fornecidos com bóias maciças, fabricadas em
Nitropil e contatos elétricos do tipo “reed switch magnético”.
7.8.10.2 Além dos relés detectores de gás para proteção do tanque principal, os transformadores
reguladores devem possuir, quando aplicável, um relé de surto de pressão (RSP) de óleo ou gás,
ou dispositivo semelhante que não acumule gás, para fins de proteção do tanque do CDC. Esse
dispositivo deve possuir contato elétrico que será utilizado para desligamento do transformador.
7.8.10.3 Associados ao relé de gás tipo Buchholz e ao relé de surto de pressão para proteção do
CDC devem ser fornecidos dispositivos sinalizadores de operação do tipo eletromecânico. Esses
dispositivos devem ser ligados em série com o contato de desligamento do relé Buchholz ou do
relé de surto de pressão do CDC e possuir bandeirolas que mantenham a sinalização, mesmo no
caso de falta de energia.
7.9.1 Todos os transformadores de corrente devem estar de acordo com a ABNT-NBR 6856.
7.9.2 Além dos eventuais transformadores de corrente para alimentação dos detectores de
temperatura dos enrolamentos e do controle do CDC, os transformadores devem, quando exigido
no Edital de Licitação e em Especificação Técnica complementar, possuir transformadores de
corrente tipo bucha.
7.9.3 Todos os terminais secundários dos TC devem ser levados às caixas com blocos de
terminais, as quais devem possuir diâmetro mínimo de 120 mm (ver 7.5.2).
7.9.4 As placas de identificação dos terminais dos TC devem ser fixadas externamente às
tampas das caixas com blocos terminais.
7.10.1 As placas de identificação, advertência e segurança devem ser de aço inoxidável e ser
fixadas ao tanque em partes não removíveis, por meio de rebites, em local de fácil leitura,
conforme indicado nas Figuras 2 e 3.
7.10.2 As placas devem conter, indelevelmente marcadas, além do exigido na ABNT-NBR 5356-1,
as seguintes informações:
7.11 Registros
7.11.1 O tanque deve ter registros do tipo esférico, provido de bujões roscados (rosca Whitworth
gás) em suas extremidades livres, e com dispositivos que permitam trancá-los na posição
“fechado”, localizados como indicado nas Figuras 2 e 3 e de acordo com a Tabela 2.
NOTA: Todos os registros devem ser do tipo esférico, exceto os existentes no radiador. Outros tipos de
registros podem ser utilizados mediante aprovação prévia da CEMIG.
amostragem do óleo com as características do registro 4 (Figura 8). Tanto esse registro
combinado como o registro 3 da Tabela 2, devem ser instalados de maneira a possibilitar a
retirada de todo o óleo do tanque do transformador.
7.11.3 O registro inferior para drenagem do óleo do tanque principal (registro 3) deve ser protegido.
7.12 Radiadores
7.12.1 Os transformadores de potência nominal igual ou superior a 2,5 MVA devem ter
radiadores destacáveis. A localização dos radiadores não deve interferir com a dos acessórios
indicados nas Figuras 2 e 3.
b) bujões inferiores nos radiadores para drenagem do óleo e superiores para purgação do
ar;
7.13 Conservadores
a) ser projetados de modo que a pressão exercida pelo óleo no topo do tanque seja no
máximo de 30 kPa;
b) ter na sua parte superior um purgador com rosca Whitworth gás de 25 mm (1") com
tampa macho ou outro dispositivo que permita a desaeração;
d) possuir tubulação para ligação aos secadores de ar com sílica gel, localizados
conforme indicado nas Figuras 2 e 3;
Quando requerido no Edital de Licitação, as propostas devem conter a cotação dos ensaios de
tipo e especiais.
c) dimensões externas;
f) manual de instruções;
g) placa de identificação;
8.2.3 As informações a seguir devem ser apresentadas em separado, ou em algum dos documentos
relacionados em 8.2.2:
o) para transformadores de tensão nominal igual ou superior a 138 kV, detalhes indicativo
da passagem dos cabos que vão à bucha de aterramento do núcleo, conforme 5.2.4.
- projeto;
- instalação e montagem;
- testes em campo;
- operação;
8.2.5.1 O fornecedor deve enviar à CEMIG, no prazo máximo de 60 dias antes do pedido de
inspeção de recebimento, duas vias do Manual de Instruções para cada conjunto de
transformadores de mesmas características. Deve fornecer também, juntamente com o
transformador, mais duas vias do Manual de Instruções.
8.2.5.2 O Manual de Instruções, com capa plástica tipo "porta-folha", deve conter, ou trazer
anexadas, informações detalhadas sobre:
- secagem do transformador;
- CDST;
NOTA: Nos documentos técnicos do CDC devem constar, em forma de gráfico, as curvas
características da vida útil dos contatos em função do número de operações e da corrente de
chaveamento. Devem ser fornecidas no mínimo quatro curvas correspondentes a 25%, 50%, 75%
e 100% da corrente nominal do CDC.
- curva de sobreexcitação.
- cópia dos estudos de projeto aprovados pela CEMIG no Design Review, conforme 4.9,
quando aplicável;
- Desenho com detalhes das partes internas, com indicação de diâmetro de TCs,
conexões elétricas, estruturas de fixação dos leads (terminais dos enrolamentos) e suas
conexões às buchas, emendas de cabos e outros detalhes, para fins de manutenção e
- cálculo dos resistores não lineares internos ou pára-raios externos, para a limitação das
sobretensões transitórias transferidas, quando aplicável;
Até 10 dias úteis após a realização da inspeção, o fornecedor deve encaminhar os relatórios de
ensaios para análise e aprovação pela área de inspeção da CEMIG.
Os relatórios devem ser fornecidos com a curva de saturação e reatância de núcleo de ar, real ou
teórica.
Cada relatório deve conter dados de um único equipamento e o seu número de identificação deve
ser o número de série do equipamento. Mediante acordo prévio entre a CEMIG e o fornecedor
poderá ser avaliado o fornecimento de um único relatório de ensaios para todo o fornecimento.
O número de identificação e o título do documento devem ser facilmente identificados na primeira
folha (capa) assim como as características do equipamento.
Esse documento deve ser específico por modelo (ou família) de equipamento e deve possuir
informações referentes à documentação técnica e aos fornecimentos. São exigidas, no mínimo, as
seguintes informações para cada LDF:
NOTAS:
2) No caso de alteração de algum dos documentos relacionados na LDF aprovada e arquivada na CEMIG,
os documentos revisados devem ser submetidos à nova aprovação.
3) Mediante acordo entre o fornecedor e a CEMIG a LDF poderá contemplar fornecimentos anteriores.
Este documento deve ser enviado quando da aquisição de ensaios de tipo. Deve conter, no
mínimo, um descritivo dos ensaios, local de realização, os dados e características técnicas dos
equipamentos que serão ensaiados, bem como o cronograma de realização dos ensaios.
A aprovação do Programa e Cronograma de Realização Ensaio de Tipo pela CEMIG é uma das
condições para a programação da inspeção dos equipamentos e materiais.
Este documento deve ser enviado quando da aquisição de treinamento. Deve abordar, no mínimo,
informações de forma a capacitar os participantes sobre aspectos de projeto, fabricação,
montagem, parametrização, ajustes, operação e manutenção dos equipamentos.
Esse documento deve conter, no mínimo, todas as informações solicitadas nos anexos intitulados
“Dados Técnicos e Características Garantidas” das Especificações Técnicas da CEMIG citadas no
Contrato.
a) logotipo do fabricante;
c) data;
Este documento deve conter as principais dimensões do equipamento e peso para o transporte.
Caso o transporte seja feito em mais de um volume, deve constar no documento a relação dos
volumes e lista informando o conteúdo de cada volume.
Cada volume deve ser identificado fisicamente com o Pedido de Compra, o item do Pedido de
Compra e o número do volume de um total de volumes do item. Devem ainda ser fixados nas
embalagens os romaneios de embarque.
8.2.8.2 As revisões dos documentos devem ser, preferencialmente, indicadas por letras,
iniciando sempre pela letra “A”.
8.2.8.3 Durante a fase de aprovação da documentação técnica, todos os documentos devem ser
encaminhados em meio digital em arquivos com extensão .pdf, 03 vias em papel, exceto indicação
contrária no Pedido de Compra.
8.2.8.4 A documentação deve ser encaminhada para a área indicada no Pedido de Compra.
8.2.8.5 Após verificação da CEMIG, o fornecedor deve encaminhar uma cópia de toda a
documentação técnica em meio digital em arquivo com extensão .pdf para arquivamento. Os
arquivos devem ser legíveis e ter boa qualidade para visualização e impressão.
O nome dos arquivos digitais deve ser idêntico ao número do documento e deve ser indicado em
letra minúscula. Incluir a revisão do documento no nome do arquivo (por exemplo: nomearquivo -
revX.pdf).
8.2.8.6 Todos os arquivos em meio eletrônico devem ser encaminhados para a CEMIG
devidamente identificados com o número do contrato e item.
8.2.9.1 No prazo máximo equivalente a 1/5 do prazo de entrega dos transformadores após o
recebimento do Pedido de Compra, o fornecedor deve entregar ao inspetor da CEMIG quatro vias
do cronograma de fabricação.
8.2.9.2 Dentro dos prazos estabelecidos no cronograma, o fornecedor deve entregar ao inspetor
da CEMIG a relação dos principais pedidos a subfornecedores, com respectivas datas de entrega.
9. Inspeção
9.1 Geral
9.1.1 A inspeção compreende a execução dos ensaios de rotina e, quando exigidos pela CEMIG
no Edital de Licitação, dos ensaios de tipo e especiais. A seu critério a CEMIG poderá optar por
inspecionar o material ou verificar sua qualidade através da análise de relatórios dos ensaios
previstos em contrato, apresentados pelo Fornecedor.
9.1.3 De comum acordo com a CEMIG, o fornecedor poderá substituir a execução de qualquer
ensaio de tipo ou especial, pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, desde que executado
em material idêntico ao ofertado, sob as mesmas condições de ensaio, e que atenda aos
requisitos de 9.1.2.
9.1.4 A CEMIG se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo e especiais para verificar a
conformidade do material com os relatórios de ensaio exigidos com a proposta.
9.1.5 O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesmas características fornecidas
de uma só vez.
9.1.6 O fornecedor deve possuir pessoal e aparelhagem necessários à execução dos ensaios.
NOTA: Os ensaios de rotina, executados pelo fornecedor para aferir a qualidade do produto originário da
linha normal de produção, devem ser realizados nas mesmas instalações da fabricação ou do fornecimento.
Quanto à realização dos ensaios de tipo, o fornecedor pode, alternativamente, contratar laboratórios de
terceiros desde que atendidas às condições de 9.1.2, 9.1.11 e 9.1.12.
9.1.7 A CEMIG se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado, com o objetivo
de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios.
9.1.10 A inspeção deve ser solicitada pelo fornecedor à Gerência de Qualidade de Material e de
Fornecedores da CEMIG, com antecedência mínima de 7 (sete) dias úteis, no caso de inspeção
no Brasil, e de 30 (trinta) dias, no caso de inspeção no exterior, em relação à data prevista para o
início da inspeção.
9.1.12 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência, além de
desenhos que tenham sido aprovados previamente pela CEMIG, devem estar à disposição do
inspetor da CEMIG no local da inspeção.
9.1.13 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este corresponsável
pelo controle daqueles. O fornecedor deve assegurar à CEMIG o acesso à documentação de
avaliação técnica referente a esse cadastro, bem como aos documentos relativos ao controle de
qualidade exercido pelo fornecedor no subfornecedor. Caso julgue necessário, a CEMIG se
reserva o direito de realizar avaliação técnica, acompanhar fabricação, homologação ou inspeção
parcial ou final em subfornecedor.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o equipamento pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, se necessário, em sua presença.
Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação, o equipamento
pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor.
9.1.15 Caso se constate alteração do projeto do transformador sem prévio aviso e concordância
da CEMIG, a repetição dos ensaios de tipo e especiais será exigida, na presença do inspetor da
CEMIG, sem ônus para a CEMIG.
9.1.16 A rejeição do equipamento, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o
fornecedor de cumprir as datas de entrega prometidas. Se a CEMIG, após análise critica do
contrato, verificar que a rejeição torna impraticável a entrega do equipamento nas datas previstas,
ou se tornar evidente que o fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas
nesta Especificação, a CEMIG se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de
obter o equipamento de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator
do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
9.1.17 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.
d) devido à reinspeção do material por motivo de visita improdutiva, ou não liberação por
não conformidades ou recusa;
9.1.20 Caso o Fornecedor entregue o material antes da inspeção efetuada pela CEMIG ou antes
da emissão do documento de liberação, a CEMIG se reserva o direito de:
d) rescindir o contrato.
Nota: Essa seção não se aplica no caso de Certificação de Suprimento Assegurado de Material ou no caso
de autorização expressa da CEMIG.
9.1.21 Os requisitos de inspeção geral contidos nesta Especificação não invalidam ou anulam as
exigências e as condições de inspeção definidas nas cláusulas contratuais específicas à aquisição
do material. Quando houver divergências prevalecem os requisitos estabelecidos em contrato.
As atividades de inspeção devem ser regidas pelo Roteiro de Inspeção apresentado no Anexo E.
9.3.1 Geral
O controle no recebimento compreende uma inspeção geral e a execução dos ensaios de rotina e,
quando exigido no Edital de Licitação e confirmado no Pedido de Compra, dos ensaios de tipo e
especiais.
9.3.2.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios, o inspetor da CEMIG fará uma inspeção
geral, avaliando se o transformador contém todos os componentes e os acessórios requeridos,
conforme os desenhos aprovados, e verificando:
b) as dimensões e o acabamento;
NOTA: Os números entre parêntesis, após o nome do ensaio, referem-se às seções correspondentes da
ABNT-NBR 5356-1.
j) ensaios no óleo mineral isolante dos transformadores de tensões nominais cobertas por
esta Especificação devem ser realizados segundo Especificação Técnica 02.118-CEMIG-
289;
g) ensaio de verificação das características das juntas e anéis de vedação, conforme 6.3;
9.3.2.4 Além das prescrições da ABNT-NBR 5356-1, devem ser atendidas as seguintes
exigências:
b) para transformadores apenas com CDST ou apenas com CDC, as medições de perdas
em curto-circuito e de tensão de curto-circuito devem ser efetuadas nas posições nominal
e extremas;
d) as medições da corrente de excitação e das perdas em vazio devem ser efetuadas nas
derivações nominal e de maior tensão com degraus de 5%, com valores de 90% a 110%
da tensão nominal. Nas outras derivações, os valores devem ser informados.
9.3.3.1 Deve ser efetuado o ensaio de elevação de temperatura, conforme ABNT-NBR 5356-2,
incluindo análises cromatográficas, nas seguintes condições:
- após o ensaio.
NOTAS:
1) a elevação de temperatura deve ser medida também pelos sensores de medição por fibra ótica, caso
aplicável;
2) Critério para avaliação do ensaio de elevação de temperatura por análise cromatográfica: conforme
documento CIGRÉ SC-12 WG-06.2.
9.3.3.2 Para efeito de aceitação, o ensaio de elevação de temperatura deve ser efetuado pelo
método de elevação de temperatura média do óleo.
9.3.3.3 Além das prescrições da ABNT-NBR 5356-2, o ensaio de elevação de temperatura deve
ser executado com as correntes nominais, nas derivações de perdas máximas correspondentes
aos diferentes regimes de resfriamento do transformador. Para efeito de determinação da
elevação de temperatura média do óleo sobre a temperatura ambiente, as perdas em vazio devem
ser medidas com 105% da tensão nominal. A determinação da resistência ôhmica no instante do
desligamento deve ser feita, preferencialmente, conforme o Anexo D.
b) a comprovação do grau de proteção das caixas de 7.4.7, 7.5.2, 7.7.1 (alínea d) e 7.9.5,
conforme ABNT-NBR IEC 60529.
NOTA: Os números entre parêntesis, após o nome do ensaio, referem-se às seções correspondentes da
ABNT-NBR 5356-1.
h) medição da potência absorvida pelos motores das bombas de óleo e dos ventiladores
(11.19);
j) análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante (11.13) conforme ASTM
D3612 (Método A) ou ABNT-NBR 7070;
9.3.5.1 Os relatórios dos ensaios devem ser encadernados de forma individual para cada
transformador constante de uma encomenda. O número do relatório de ensaio deve corresponder
ao respectivo número de série do equipamento.
9.3.5.2 O fornecedor deve apresentar relatórios de todos os ensaios que exigem certificados,
para análise e aprovação do inspetor da CEMIG. O inspetor assinará os relatórios dos ensaios por
ele presenciados.
9.3.5.3 Os relatórios a serem fornecidos, em duas vias, encadernados pelo fornecedor, devem
conter as seguintes informações, relativas a apenas um transformador:
e) descrição dos ensaios efetuados, com indicação das normas adotadas, dos
instrumentos, dos circuitos de medição utilizados e das condições ambientes do local de
ensaio;
9.3.5.4 O equipamento será liberado pelo inspetor da CEMIG somente após o recebimento dos
Manuais de Instruções, de duas vias do relatório de ensaios, da lista de embarque e após a
verificação da embalagem e de sua identificação.
NOTA: O Fornecedor deve incluir cópia nos relatórios de ensaios de todos os resultados dos ensaios
efetuados no óleo mineral isolante e no papel isolante.
_______________
/ Tabela 1
NOTA: Os impulsos cortados devem ser impulsos plenos, normalizados, cortados entre 2 μs a 6 μs
após o zero virtual.
Registro Diâmetro
Vedador Localização Finalidade
(Posição) nominal
Sobre a tampa do tanque ou no
1 50 mm (2") Macho
máximo 25 mm abaixo da mesma Ligação de unidade de
No máximo 25 mm acima do fundo tratamento de óleo
2 50 mm (2") Macho
do tanque
Ligação da mangueira
3 50 mm (2") Macho Nível do fundo do tanque
de drenagem
Máximo 15 cm acima do fundo do
4 15 mm (5/8") Fêmea
tanque
Amostragem do óleo
5 15 mm (5/8") Fêmea A meia altura do tanque
Drenagem do tanque
De acordo com a posição da chave da chave comutadora
6 25 mm (1") Macho
comutadora de transformadores
reguladores
No fundo do conservador do tanque
7 25 mm (1") Macho Drenagem dos
principal
conservadores
8 25 mm (1") Macho No fundo do conservador do CDC
_______________
/ Tabela 3
Número do
terminal do
Acessório Função Símbolo
conector de
passagem
Contato que se fecha quando a temperatura do
1
líquido isolante ultrapassar um valor prefixado
2
Indicador de temperatura (T1 - alarme)
ITO
do óleo Contato que se fecha quando a temperatura do
3
líquido isolante ultrapassar um valor prefixado
4
(T2 - desligamento)
5
Circuito da bóia superior (alarme)
6 Relé detector de gás tipo
RB
7 Buchholz
Circuito da bóia inferior ou aleta (desligamento)
8
9 Contato que se fecha quando o nível permissível é
Indicador do nível do óleo INO
10 atingido (alarme)
Contato que se fecha quando a temperatura do
13
enrolamento ultrapassar uma temperatura prefixada
14 Indicador de temperatura ITE (AT)
(T1- alarme)
do enrolamento de tensão
Contato que se fecha quando a temperatura do
15 superior (1) (Nota 1)
enrolamento ultrapassar uma temperatura prefixada
16
(T2 - desligamento)
Contato que se fecha quando a temperatura do
21
enrolamento ultrapassar uma temperatura prefixada
22 Indicador de temperatura ITE (BT)
(T1 - alarme)
do enrolamento de tensão
Contato que se fecha quando a temperatura do
23 inferior (2) (Nota 2)
enrolamento ultrapassar uma temperatura prefixada
24
(T2 - desligamento)
Contato que se fecha quando a temperatura do
29
enrolamento ultrapassar uma temperatura prefixada
30
Indicador de temperatura (T1 - alarme)
ITE (TE)
do enrolamento terciário Contato que se fecha quando a temperatura do
31
enrolamento ultrapassar uma temperatura prefixada
32
(T2 - desligamento)
39 Contato que se fecha quando o comutador atinge a
40 Comutador de derivações posição correspondente à maior tensão (alarme)
CDC
41 em carga Contato que se fecha quando o comutador atinge a
42 posição correspondente à menor tensão (alarme)
Contato que se fecha quando a pressão interna se
45 Dispositivo de alívio de
eleva e faz atuar o dispositivo de alívio de pressão DAP
46 pressão
(desligamento)
Contato que se fecha quando o comutador é
49 Comutador de derivações
acionado estando o transformador energizado CDST
50 sem tensão
(desligamento)
53 Relé de surto de pressão Contato que se fecha quando a pressão interna no
RSP
54 do CDC CDC se eleva subitamente (desligamento)
NOTAS:
_______________
/ Figura 1
_______________
/ Figura 2
NOTA: São admissíveis pequenas variações na disposição das buchas, desde que suas posições relativas
sejam mantidas.
_______________
/ Figura 3
NOTA: São admissíveis pequenas variações na disposição das buchas, desde que suas posições relativas
sejam mantidas.
_______________
/ Figura 4
Corte A - A
NOTAS:
1 – Dimensões em centímetros;
2 - A dimensão total da bacia deve ser definida em função da geometria do transformador utilizado na obra.
A bacia deve ser no mínimo 1,0 metro maior que a projeção do transformador em todas as direções
_______________
/ Figura 5
Corte A - A
NOTAS:
1 – Dimensões em centímetros;
2 - A dimensão total da bacia deve ser definida em função da geometria do transformador utilizado na obra.
A bacia deve ser no mínimo 1,0 metro maior que a projeção do transformador em todas as direções.
__________________
/ Figura 6
Corte A - A
/ Figura 7
Corte A - A
NOTA: Dimensões em centímetros
/ Figura 8
_______________
/ Figura 9
Material: Aço cobreado, liga de cobre (condutividade mínima de 27% IACS) ou aço inoxidável com
espessura mínima da camada de cobre na superfície de contato de 0,4 mm. Demais
especificações, ver 02.118-CEMIG-293.
______________
/ Figura 11
Legenda
/ Anexo A
NOTAS: 1) Os espaços em branco, indicados por linhas pontilhadas (“........”) devem ser preenchidos
pelo fornecedor.
2) Os espaços entre colchetes “[ ]” devem ser preenchidos com “X” na alternativa aplicável.
/ Anexo A1 (continuação)
/ Anexo A1 (continuação)
c) resfriamento
[ ] ONAF MVA ......................
[ ] OFAF MVA ......................
[ ] ODAF MVA ......................
[ ] ........ MVA ......................
AT/BT W ......................
AT/TE W ......................
BT/TE W ......................
Indicar as derivações kV ......................
A.1.11 Perdas totais, nas derivações nominais, a 75°C, com
100% da tensão nominal da derivação, referidas à
potência do transformador com:
a) resfriamento natural
AT/BT W ......................
AT/TE W ......................
BT/TE W ......................
b) resfriamento
[ ] ONAF MVA ......................
[ ] OFAF MVA ......................
[ ] ODAF MVA ......................
[ ] ................ MVA ......................
AT/BT W ......................
AT/TE W ......................
BT/TE W ……………….
/ Anexo A1 (continuação)
A.1.15 Para transformadores equipados com CDC e CDST, preencher tabela de impedâncias com,
no mínimo, os seguintes dados:
______________
/ Anexo A.2
/ Anexo A2 (continuação)
______________
/ Anexo A.3
A.3 Informações a serem enviadas com a proposta (caso requerido no Edital de Licitação)
Referência
Item Descrição
(desenho ou catálogo)
Desenho de dimensões externas orientativo contendo localização dos
A.3.1 principais componentes do transformador, dimensões máximas do
equipamento montado, massas dos principais componentes. .........................
A.3.2 Materiais de vedação diferentes dos especificados, conforme 6.3;
.........................
A.3.3 Metodologia para o ensaio de medição de resposta em frequência
.........................
A.3.4 Outros catálogos e desenhos (relacionar)
.........................
_______________
/ Anexo B
Quantidade fornecida
Item Descrição Características
por unidade
B.1 Bucha de AT: .........................
- Tensão nominal (kV) .......................
- Corrente nominal (A) .......................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Tensão suportável de impulso atmosférico (kV crista) .......................
B.2 Bucha de BT: .........................
- Tensão nominal (kV) .......................
- Corrente nominal (A) .......................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Tensão suportável de impulso atmosférico (kV crista) .......................
B.3 Bucha de TE: .........................
- Tensão nominal (kV) .......................
- Corrente nominal (A) .......................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Tensão suportável de impulso atmosférico (kV crista) .......................
B.4 Bucha de Neutro: .........................
- Tensão nominal (kV) .......................
- Corrente nominal (A) .......................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Tensão suportável de impulso atmosférico (kV crista) .......................
B.5 TC tipo bucha para AT: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Classe e carga .......................
- Relação de transformação .......................
- Fator térmico .......................
B.6 TC tipo bucha para BT: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Classe e carga .......................
- Relação de transformação .......................
- Fator térmico .......................
B.7 TC tipo bucha para TE: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Classe e carga .......................
- Relação de transformação .......................
- Fator térmico .......................
/ Anexo B (continuação)
Quantidade fornecida
Item Descrição Características
por unidade
B.8 TC tipo bucha para neutro: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Classe e carga .......................
- Relação de transformação .......................
- Fator térmico .......................
B.9 Caixa estanque para os terminais do TC de bucha .........................
B.10 Indicador de temperatura do enrolamento: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Nº de contatos NA .......................
- Nº de contatos NF .......................
- Faixa de ajuste dos contatos .......................
- Faixa de indicação da escala do mostrador .......................
- Diâmetro do mostrador .......................
B.11 Transdutor de temperatura do enrolamento: .........................
- Corrente de saída .......................
- Tensão de alimentação .......................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
Cavidade para inserção de sonda sensora, conforme
B.12
Figura 10, para indicador de temperatura.
.........................
TC de bucha para indicação de temperatura do
B.13
enrolamento: .........................
- Enrolamento onde está instalado o TC .......................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Classe e carga .......................
- Relação de transformação .......................
- Fator térmico .......................
B.14 Óleo mineral isolante
- Massa em quilogramas .........................
- Fabricante .......................
- Marca .......................
B.15 Indicador do nível do óleo: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Nº de contatos NA .......................
- Nº de contatos NF .......................
- Diâmetro do mostrador (mm) .......................
/ Anexo B (continuação)
Quantidade fornecida
Item Descrição Características
por unidade
B.16 Relé detetor de gás tipo Buchholz: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
- Nº de contatos NA .......................
- Nº de contatos NF .......................
Dispositivo de sinalização de operação do relé
B.17
Buchholz: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
B.18 Tanque do conservador de óleo .........................
B.19 Carga de nitrogênio para transporte (kg) ....................... .........................
Bolsa ou membrana de borracha sintética para o
B.20
tanque do conservador ....................... .........................
Manômetro tipo mostrador para óleo (nos casos em
B.21
que os transformadores assim o exijam): .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
B.22 Monitor digital de temperatura: .........................
- Fabricante .......................
- Tipo .......................
/ Anexo B (continuação)
Quantidade fornecida
Item Descrição Características
por unidade
B.27 Sistema de comando, controle e proteção dos motores
das bombas de óleo: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.28 Indicador de vazão do óleo: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Vazão de operação em relação à vazão nominal (%) ......................
B.29 Válvula de alívio de sobrepressão interna: .........................
- Nº de contatos de desligamento ......................
- Indicação de operação ......................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.30 Ventiladores: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Vazão de ar (m3/s) ......................
B.31 Motores de acionamento dos ventiladores: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Tensão (V) ......................
- Corrente de partida (A) ......................
- Corrente em regime permanente (A) ......................
- Velocidade (rpm) ......................
B.32 Sistema de comando, controle e proteção dos motores
dos ventiladores: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.33 Comutador de derivações em carga (CDC): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Tensão nominal (kV) ......................
- Corrente nominal (A) ......................
- Tensão suportável de impulso atmosférico (kV crista) ......................
- Nº total de posições ......................
- Degraus de tensão (em % da tensão nominal do
enrolamento) ......................
B.34 Indicador digital de posições do CDC: .........................
- Tensão de alimentação ......................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
/ Anexo B (continuação)
Quantidade fornecida
Item Descrição Características
por unidade
B.35 Transdutor de posições do CDC: .........................
- Corrente de saída ......................
- Tensão de alimentação ......................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.36 Indicador de nível do óleo no compartimento do CDC: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Nº de contatos NA ......................
- Nº de contatos NF ......................
- Diâmetro do mostrador ......................
B.37
Conservador de óleo para o compartimento do CDC
.........................
B.38 Relé de surto de gás para proteção do CDC: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Nº de contatos NA ......................
- Nº de contatos NF ......................
B.39 Dispositivo de sinalização do relé de surto de gás do
CDC: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.40 Acionamento motorizado do CDC: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.41 Aparelhagem necessária para acionamento e
sinalização do CDC, local e remota, conforme 7.4 ...................... .........................
B.42 Relé de controle de tensão para acionamento
automático do CDC: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.43 TC de bucha para alimentação do relé de controle de
tensão do CDC: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Classe e carga ......................
- Relação de transformação ......................
- Fator térmico ......................
B.44 Sistema de compensação de queda na linha durante
operação automática do CDC: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
/ Anexo B (continuação)
Quantidade fornecida
Item Descrição Características
por unidade
B.45 Aparelhagem necessária para operação em paralelo
dos sistemas de comutação em carga de dois ou mais
transformadores .........................
B.46 Comutador de derivações manobrável externamente
com o transformador desenergizado (CDST): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Nº de posições ......................
- Degraus de tensão em % da tensão nominal do
enrolamento ......................
- Nº de contatos ......................
B.47 Registro de drenagem na parte inferior do tanque
(Posição 3 da Tabela 2): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
B.48 Registro de drenagem com conexão para unidade de
tratamento de óleo e bujão para retirada do óleo
(conforme Figura 8) .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetros (mm) ......................
- Drenagem e tratamento ......................
- Amostragem ......................
B.49 Registro com conexão para unidade de tratamento de
óleo situado na parte superior do tanque (Posição 1 da
Tabela 2): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
B.50 Registro com conexão para unidade de tratamento de
óleo situado na parte inferior do tanque (Posição 2 da
Tabela 2): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
B.51 Registro para retirada de amostra de óleo (não
combinado com outros registros) (Posição 5 da Tabela
2): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
/ Anexo B (continuação)
Quantidade fornecida
Item Descrição Características
por unidade
B.52 Registro para drenagem do óleo do conservador do
tanque principal (Posição 7 da Tabela 2): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
B.53 Registro de passagem entre o conservador principal e
o relé de gás tipo Buchholz: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
B.54 Registro de passagem entre o relé de gás tipo
Buchholz e o tanque principal (idêntico a B.52): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
B.55 Registro de passagem entre o CDC e o compartimento
estanque do conservador para expansão de óleo do
CDC: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
B.56 Tubo com tampão, no conservador, para entrada de
óleo:
Diâmetro (mm) ......................
B.57 Registro de drenagem do CDC (posição 6 da Tabela 2): .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
- Diâmetro (mm) ......................
B.58 Abertura de visita na tampa: .........................
- Forma ......................
- Dimensões (mm) ......................
B.59 Abertura para inspeção: .........................
- Forma ......................
- Dimensões (mm) ......................
B.60 Bloco terminal para aterramento do transformador
(Figura 9): .........................
- Seção em milímetros quadrados dos cabos que
podem ser conectados ao bloco ......................
B.61 Caixa de controle:
- Dimensões (mm) ......................
/ Anexo B (continuação)
Quantidade fornecida
Item Descrição Características
por unidade
B.62 Olhal para tração do transformador: .........................
- Diâmetro (mm) ......................
B.63 Olhal para suspensão da tampa: .........................
- Diâmetro (mm) ......................
B.64 Olhal para suspensão do conservador: .........................
- Diâmetro (mm) ......................
B.65 Olhal para suspensão dos radiadores: .........................
- Diâmetro (mm) ......................
B.66 Dispositivo de suspensão do transformador .........................
B.67 Dispositivo de suspensão da parte ativa .........................
B.68 Base para arrastamento do transformador .........................
B.69 Apoio para macacos .........................
B.70 Placa de identificação .........................
B.71 Conectores terminais de AT: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.72 Conectores terminais de BT: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.73 Conectores terminais de TE .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.74 Conectores terminais de neutro: .........................
- Fabricante ......................
- Tipo ......................
B.75 Outros acessórios (relacionar)
_______________
/ Anexo C
_______________
/ Anexo C.2
_______________
/ Anexo D
Y = a.X + b
n . ∑ ( X .Y ) − ∑ X . ∑ Y
a =
n .∑ ( X 2 ) − ( ∑ X )2
∑ Y − a .∑ X
b =
n
n .∑ ( X 2
) − ( ∑ X )2
r = a.
n .∑ (Y 2
) − ( ∑ Y )2
Regressão
Valores
Linear Exponencial
Y R log R
X T T
Ro B 10 b
NOTAS:
________________
/ Anexo E
Índice
Pág.
E.1 Objetivo 80
E.3.1.1 Condutores 82
E.3.1.2 Papel isolante 82
E.3.1.3 Papelão 82
E.3.1.4 Chapas de aço silício 82
E.3.1.5 Chapas de aço carbono 82
E.3.1.6 Juntas e anéis de vedação 83
E.3.1.7 Óleo mineral isolante 83
E.3.2 Componentes 83
E.3.3 Fabricação 86
E.3.3.1 Enrolamento 86
E.3.3.2 Núcleo 86
E.3.3.4.1 Soldas 87
E.3.3.4.2 Inspeção geral 87
E.3.3.4.3 Preparação de superfície (jateamento) 87
E.3.3.4.4 Pintura de base 87
E.3.3.4.5 Pintura de acabamento 87
E.3.5 Desmontagem 90
E.3.6 Expedição 90
E.1 Objetivo
E.1.1 Este roteiro estabelece os ensaios e as verificações, com as normas aplicáveis e os valores
limites, a serem realizados na matéria-prima e no produto acabado dos transformadores de potência.
E.1.3 Nos pontos não cobertos por este roteiro prevalecem as exigências das normas ABNT e/ou
da IEC.
NOTA: Quando o plano de amostragem não estiver definido nas tabelas de E.3 o fornecedor deve
propô-lo para aprovação da CEMIG.
NOTAS:
1) Ac - número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.
Re - número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote.
2) As peças que eventualmente forem rejeitadas nos ensaios, pertencentes a um lote aceito,
devem ser trocadas ou recuperadas pelo fornecedor.
NOTAS:
1) Ac - número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.
Re - número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote.
2) As peças que eventualmente forem rejeitadas nos ensaios, pertencentes a um lote aceito,
devem ser trocadas ou recuperadas pelo fornecedor.
Con- Normas
Item Evento ou material Ensaios ou verificações Valores limites Observações
trole aplicáveis
E.3.1.6 Juntas e anéis de Referência
vedação Visual A-Z Desenho do fornecedor 4BK608E34Z1Z2, conf.
ASTM D2000
Espessura A-Z Desenho do fornecedor
ABNT-NBR 2
Tensão de Ruptura 55 kgf/cm , mínimo
7462
ASTM D2000 e
Dureza D-Z (65 ± 10) Shore A
ASTM D2240
Deformação a ASTM D395 e
D-Z 25%, máximo
compressão ASTM D2000
Resistência ao óleo
isolante 70 h a 100 °C:
a) variação de dureza D-Z ASTM D2000 (-10 a +5) Shore A
b) variação de volume D-Z ABNT-NBR (0 a +5)%
11407
Compatibilidade com óleo ABNT-NBR Valores do óleo após
D-Z
isolante (testes no óleo) 14274 ensaios conforme 6.1.2
E.3.1.7 Óleo mineral isolante Amostragem de óleo D-Z
(antes de qualquer
contato com o
equipamento) Conforme Especificação Conforme Especificação Técnica
Técnica D-Z 02.118-CEMIG-289
02.118-CEMIG-289
E.3.2 Componentes
E.3.2.1 Buchas condensivas Padronização 02.118-CEMIG-25 ou
Inspeção geral E desenho aprovado e Especificação
Técnica - 02.118-CEMIG-308
Fator de perdas
E ABNT-NBR 5034
dielétricas (tg δ)
Capacitância ABNT-NBR 5034
E
Tensão suportável à freq.
E ABNT-NBR 5034
industrial a seco
Tensão suportável à freq.
industrial na derivação de E 2 kV
ABNT-NBR
ensaio
5034
Tensão suportável à freq.
industrial na derivação de E 20 kV
tensão
Descargas parciais E 10 pC a 1,5 Vn/ 3
Vedação do enchimento
E ABNT-NBR 5034
líquido
Ensaios de tipo E ABNT-NBR 5034
Ensaios na porcelana:
ABNT-NBR
a) tipo E ABNT-NBR 5286
5286
b) rotina
Operação de contatos A
Precisão B-U
02.118-CEMIG-
Tensão aplicada A 545
Interrupção de corrente
E
dos contatos
ABNT-NBR IEC
Vedação E
60529
E.3.2.13 Monitor digital 02.118-CEMIG-545 ou desenho
Visual C-U
de temperatura aprovado
do enrolamento Desenho do
Dimensional A 02.118-CEMIG-545
fornecedor
Precisão A ± 3 °C
Operação de contatos B-U ± 3 °C
02.118-CEMIG-
Tensão aplicada A 545 1,5 kV-60 Hz/60 s
0,5 A -125 Vcc
Interrupção da corrente
E Resistivo sem
dos contatos
danos
ABNT-NBR IEC
Vedação E Grau IP-64
60529
Levantamento da curva
02.118-CEMIG-
“corrente x elevação de B-W ± 3 °C
545
temperatura”
E.3.2.14 Indicador 02.118-CEMIG-307 ou desenho
Visual C-U
externo de aprovado
nível de óleo Desenho do
Dimensional A 02.118-CEMIG-307
fornecedor
Operação de contatos A 02.118-CEMIG-307
Tensão aplicada A 02.118-CEMIG- 1,5 kV-60 Hz/60 s
307 0,5 A -125 Vcc
Interrupção da corrente
E Resistivo sem
dos contatos
danos
ABNT-NBR IEC
Vedação E Grau IP-64
60529
E.3.2.15 Relé detetor de Visual C-U Desenho aprovado
gás, tipo
Buchholz 02.118-CEMIG-558 ou desenho
Dimensional A
aprovado
02.118-CEMIG-
Operação de contatos A
558
02.118-CEMIG-
Tensão aplicada A
558
0,5 A - 125 Vcc
Interrupção da corrente 02.118-CEMIG-
E Resistivo, sem
dos contatos 558
danos
ABNT-NBR IEC
Vedação E Grau IP-64
60529
2
2 kgf/cm por 30
Estanqueidade E min, sem
vazamento
Evento ou Con-
Item Ensaios ou verificações Normas aplicáveis Valores limites Observações
material trole
E.3.4.5 Ensaios de Inspeção geral D-U ABNT-NBR 5356-1 Conforme desenho
rotina
Resistência elétrica dos
D-U ABNT-NBR 5356-1
enrolamentos
Relação, polaridade,
Tolerância do
defasamento angular e ABNT-NBR 5356-1
D-U ensaio de relação:
verificação da sequência
± 0,5%
de fases
Perdas em carga e
D-U ABNT-NBR 5356-1
impedância
Perdas a vazio e corrente
D-U
de excitação
Tensão induzida de curta Um ≤ 72,5 kV &
duração com medição de D-U ABNT-NBR 5356-3 72,5 kV < Um ≤ 170
DP kV
Tensão suportável a 60 Rotina para todas as
D-U ABNT-NBR 5356-3
Hz tensões nominais.
Tensão induzida de longa
duração com medição de D-U ABNT-NBR 5356-3 Um > 170 kV
DP
Resistência de
D-U ABNT-NBR 5356-3
isolamento ABNT-NBR 5356-1
Ensaios no Comutador
sob carga, quando D-U
aplicável
Para
Ensaio de estanqueidade D-U ABNT-NBR 5356-1 transformadores com
potência ≥ 750 kVA;
Verificação do funciona-
D-U
mento dos acessórios
Rotina para todas as
Impulso atmosférico D-U ABNT-NBR 5356-3
tensões nominais.
Impulso de manobra –
D-U ABNT-NBR 5356-1 ABNT-NBR 5356-3 Para Um > 170 kV
(Ver Nota)
Ensaios no óleo isolante - D-U 02.118-CEMIG-289 02.118-CEMIG-289
Resposta em frequência
e impedância terminal
D-U ABNT 5356-1 Orientativo Um ≥ 145 kV
Espessura da pintura
D-U ABNT 5356 -1
externa e aderência.
ABNT 5356-1
Grau de polimerização D-U 900 (mínimo)
ASTM D4243
Fator de potência do
isolamento e capacitância Antes e após ensaios
D-U ABNT 5356-1 ABNT 5356-1
de enrolamentos e dielétricos
buchas condensivas.
ABNT-NBR 5356-1
Impulso de manobra D-U ABNT-NBR 5356-3 Um ≤ 170 kV
ABNT-NBR 5356-3
________________
/ Anexo F
a) fibras óticas e instalação de sensores junto ao(s) núcleo(s). Devem ser instalados, pelo
menos, dois sensores por núcleo existente;
b) fibras óticas e instalação de sensores junto aos enrolamentos. Devem ser instalados, pelo
menos, dois sensores junto a cada enrolamento;
Nota: Os sensores e a fibra ótica devem resistir mecânica e quimicamente ao óleo, serem flexíveis e com
comprimento adequado de modo a não possuir qualquer tipo de emenda.
• temperatura do óleo;
• temperatura do núcleo;
• temperatura ambiente;
• umidade no óleo;
• nível de óleo;
e) esse sistema deve permitir leitura da temperatura local, através de display instalado na
cabine de controle do transformador, e remota;
g) o CDC deve ser fornecido no mínimo com sensores para medição de corrente de
funcionamento do motor para monitoração do torque de acionamento, e para indicação de
posição do comutador, visando permitir a sua supervisão.
b) o sistema de monitoramento deve possuir uma unidade de supervisão dedicada, com IHM
instalada em painel específico na casa de controle da subestação e permitir acesso para
parametrização, análise de falhas e leitura de memória de dados e eventos, através de porta
de comunicação Ethernet, utilizando protocolo aberto, DNP 3.0 sobre TCP/IP, que deverá
ser integrado à rede operativa.
-ser compatível com a norma IEEE 1613 (Equipamentos de Comunicação para uso em
Subestações);
h) o sistema deve disponibilizar, com proteção por senha, níveis de acesso a diferentes
grupos de usuários sendo, no mínimo, nível usuário (apenas visualização de todas as
informações) e nível supervisor (visualização, cadastramento de usuários e supervisores,
configurações do sistema).
• Perdas atuais;
/ Anexo G
POTÊNCIA:________________________________ TENSÃO:_______________________
PREP.__________
FABRICANTE:______________________________ Nº SÉRIE:______________________
APROV._________
CARGA NO TERCIÁRIO: _____________________ Nº CEMIG:______________________
DATA __/__/____
Horas
0 1 24
2. CARREGAMENTO PARA a) Contínuo
EMERGÊNCIAS DE LONGA DURAÇÃO
3. CARREGAMENTO PARA
EMERGÊNCIAS DE CURTA DURAÇÃO - ½ hora
Carregamento F
• Perda de vida máxima diária = 0,35
%. E
C TPMQ= 140 °C
• Temperatura ambiente constante: 0,7C 30min.
40°C.
F=_____%
Horas
0 10 2 24
• Estes carregamentos implicam em
temperaturas muito elevadas com
consequente risco para o
equipamento. Sua aplicação deve ser
absolutamente restrita.