ET 02.118-CEMIG-395m

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SUMÁRIO

Pág.

1. Objetivo ........................................................................................................................................... 2
2. Referências ..................................................................................................................................... 2
3. Definições ....................................................................................................................................... 4
4. Condições gerais ............................................................................................................................ 4
5. Condições específicas .................................................................................................................... 8
(2)

6. Inspeção ....................................................................................................................................... 19
7. Apresentação de propostas e aprovação de documentos ............................................................. 32
8. Capacitação e Treinamento .......................................................................................................... 33
Tabela 1 – Características elétricas dos religadores ........................................................................... 34
DISTRIBUIÇÃO

Tabela 2 – Planos de amostragem para os ensaios de rotina ............................................................. 35


ND 2.6

Figura 1 – Detalhe da base da embalagem ......................................................................................... 36


Figura 2 – Caixa de controle – Dimensões Máximas........................................................................... 37
Figura 3 – Dimensões e furação dos terminais ................................................................................... 38
Anexo A – Religadores automáticos para redes de distribuição aéreas .............................................. 39
Anexo B – Inspeção dos Religadores.................................................................................................. 43
CO/RF – 041 / 2021:EI

Anexo C – Ensaio de envelhecimento sob tensão de operação, simulando condições climáticas....... 45


REF. CONEM
VERIF.
DES.

ATENÇÃO: INFORMAÇÕES E SUGESTÕES A


ANTES DE UTILIZAR ESTE DOCUMENTO IMPRESSO, VERIFICAR NO ESTE DOCUMENTO: CONTATAR
GEDOC SE ESTA É A VERSÃO VIGENTE. A SECRETARIA DO CONEM

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS


CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

SUBSTITUI:
183 599 - A4D

COMITÊ DE NORMALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - CONEM


PROJ.

COORDENAÇÃO
PÚBLICO

CONEM 02.118
m ILP 21/10/21 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CEMIG
RLA RELIGADORES AUTOMÁTICOS PARA REDES 395 m
l WFMF 10/09/20 DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS
REVISÕES 31/10/86 45 páginas ARQ.
2

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

RELIGADORES AUTOMÁTICOS PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS

1. Objetivo

1.1 Esta Especificação estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à


fabricação e ao recebimento de religadores automáticos, monopolares e tripolares, para uso em
redes de distribuição aéreas da CEMIG, com tensões máximas de operação de 15 kV, 24,2 kV e
36,2 kV.

1.2 Nos pontos não cobertos por esta Especificação, devem ser atendidas as exigências das
normas da ANSI1, aplicáveis ao conjunto e a cada parte.

1.3 Ao longo desta Especificação, o religador automático, monopolar ou tripolar, é designado


simplesmente como “religador”.

2. Referências

ABNT2 NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido -
Especificação

ABNT NBR 7398, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da
aderência do revestimento - Método de ensaio

ABNT NBR 7399, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da
espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio

ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não-revestido - Corrosão por exposição ao dióxido
de enxofre - Método de ensaio

ABNT NBR 11003, Tintas - Determinação da aderência

ABNT NBR 11407, Elastômero vulcanizado - Determinação das alterações das propriedades físicas,
por efeito de imersão em líquidos - Método de ensaio

ABNT NBR 13248, Cabos de potência e condutores isolados sem cobertura, não halogenados e
com baixa emissão de fumaça, para tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho

ABNT NBR 14136, Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A / 250 V em corrente
alternada - Padronização

ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão. Parte 1: Definições gerais e
requisitos de ensaio

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP)

1 ANSI - American National Standards Institute


2 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

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ABNT NBR IEC 61643-1, Dispositivo de proteção contra surtos em baixa tensão – Parte 1:
Dispositivo de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia baixa tensão – Requisitos
de desempenho e método de ensaio

ABNT NBR IEC 62271-1, Manobra e comando de alta tensão. Parte 1: Especificações comuns para
equipamentos de manobra e comando em corrente alternada

ISO3 22479, Corrosion of metals and alloys - Sulfur dioxide test in a humid atmosphere (fixed gas
method)

ISO 2409, Paints and varnishes - Cross-cut test

ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes indexed
by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection

IEC4 60068-2-1, Environmental testing - Part 2-1: Tests - Test A: Cold

IEC 60068-2-2, Environmental testing - Part 2-2: Tests - Test B: Dry heat

IEC 60068-2-30, Environmental testing - Part 2-30: Tests - Test Db: Damp heat, cyclic (12 h + 12 h
cycle)

IEC 60255-21-1, Electrical relays - Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on measuring
relays and protection equipment - Section 1: Vibration tests (sinusoidal)

IEC 60255-26, Measuring relays and protection equipment - Part 26: Electromagnetic compatibility
requirements

IEC 60255-27, Measuring relays and protection equipment - Part 27: Product safety requirements

IEC 62271-111, High-voltage switchgear and controlgear - Part 111: Automatic circuit reclosers for
alternating current systems up to and including 38 kV

ANSI/IEEE5 C37.60, Standard requirements for overhead, pad-mounted, dry vault and submersible
automatic circuit reclosers and fault interrupters for alternating current systems up to 38 kV

ASTM6 A123, Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coatings on iron and steel products

ASTM A239, Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron
or steel articles

ASTM B571, Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic coatings

ASTM E376, Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-current
(electromagnetic) Testing methods

02.111-AD/ES-ET-028, Requisitos de automação para religadores automáticos de redes de


distribuição aérea

3 ISO - International Organization for Standardization


4 IEC - International Electrotechnical Commission
5 IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
6 ASTM - American Society for Testing and Materials

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02.118-CEMIG-311, Fornecimento de documentação técnica para a CEMIG e requisitos de


inspeção

02.118-CEMIG-760, Requisitos para cumprimento da legislação ambiental e de segurança de


pessoal

NOTAS:

1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões das normas técnicas listadas acima, na data da
abertura da Licitação.

2) É permitida a utilização de normas técnicas de outras organizações desde que elas assegurem qualidade
igual ou superior à assegurada pelas normas relacionadas anteriormente e que não contrariem esta
Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG
julgue necessário, o proponente deve fornecer exemplares.

3) Todas as normas técnicas citadas como referências devem estar à disposição do inspetor da CEMIG no
local da inspeção, sob pena de recusa do material.

3. Definições

3.1 Geral

Os termos técnicos utilizados nesta especificação técnica estão definidos nas normas IEC 62271-
111 e IEEE C37.60 e complementados pelas definições dos itens 3.2 e 3.3.

3.2 Controle integrado

Unidade constituída de um módulo de controle eletrônico multifuncional, destinada a realizar todas


as funções de controle do religador, tais como: proteção por sobrecorrente, lógicas funcionais,
religamentos, bloqueios, sinalizações, etc.

3.3 Obra PART

Conceitua-se “OBRAS PART” como a possibilidade de execução de projetos e construção de redes


de distribuição por particulares.

4. Condições gerais

4.1 Geral

Os religadores devem:

a) ser fornecidos completos com todos os acessórios necessários ao seu perfeito


funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta Especificação, no Edital de
Licitação e no Pedido de Compra;

b) ter todas as peças correspondentes intercambiáveis quando de mesmas características


nominais e fornecidas pelo mesmo fornecedor, de acordo com esta Especificação, para o
mesmo contrato de fornecimento.

4.2 Condições normais de serviço

Os religadores devem ser projetados para operar sob as seguintes condições normais de serviço:

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a) sistema elétrico com neutro contínuo multiaterrado;

b) temperatura ambiente não superior a 40°C e temperatura ambiente média, num período de
24 h, não superior a 30°C;

c) temperatura ambiente mínima não inferior a -5°C;

d) altitude não superior a 1000 m;

e) para equipamento destinado ao uso externo:

- pressão do vento não excedente a 700 Pa (70 daN/m2), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h;

- exposição direta à radiação solar e à intempérie;

f) inexistência de tremores de terra.

4.3 Placas de identificação

Os religadores e os comandos devem possuir uma placa de identificação em aço inoxidável, latão
niquelado ou alumínio anodizado, fixada em local visível através de parafusos, rebites ou similar,
contendo, pelo menos, as informações exigidas nos itens 4.3.1, 4.3.2 e 4.3.3, marcadas de forma
legível e indelével. Não são aceitas placas que furem o tanque e caixa de controle para sua fixação.

4.3.1 A placa do religador deve conter as seguintes informações:

a) a expressão "RELIGADOR AUTOMÁTICO";

b) nome e marca comercial do fabricante;

c) tipo ou modelo;

d) número de série de fabricação;

e) mês e ano de fabricação;

f) tensão nominal, em quilovolts;

g) corrente nominal, em ampères;

h) frequência nominal, em hertz;

i) capacidade de interrupção nominal, em quiloampères;

j) duração de curto-circuito, em s; (quando aplicável)

k) tensão suportável nominal de impulso atmosférico, em quilovolts;

l) massa, em quilogramas;

o) meio de interrupção;

p) número do Pedido de Compra.

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4.3.2 A placa do comando deve conter as seguintes informações:

a) nome do fabricante do controle;

b) tipo do controle;

c) número ou item do Pedido de Compra;

d) número de série e data de fabricação do controle;

e) tensão e faixa de alimentação do controle;

f) frequência nominal;

g) peso da unidade de controle.

4.3.3 As placas de identificação devem estar escritas em português.

4.4 Acondicionamento e transporte

4.4.1 Os religadores devem ser acondicionados completos, incluindo o sistema de controle, em


embalagens individuais adequadas aos transportes marítimo, aéreo, ferroviário ou rodoviário (neste
último caso, inclusive por estradas não pavimentadas), e que protejam o equipamento contra
impactos acidentais durante as operações normais de carga e descarga, devendo ser explicitado
que o mesmo deverá ser transportado na posição normal de montagem.

4.4.2 As embalagens devem apresentar as seguintes características construtivas:

a) possuir bases com, no mínimo, as dimensões indicadas na Figura 2;

b) permitir o uso de empilhadeiras;

c) possibilitar o uso de pontes rolantes sendo que, nesse caso, a embalagem deve permitir
a carga e a descarga através de alças de suspensão e/ou olhais de içamento localizados na
tampa do religador, evitando possíveis esforços e danos às buchas e aos terminais;

d) permitir o empilhamento das embalagens para fins de transporte e/ou armazenamento


(indicar empilhamento máximo);

e) no caso do impedimento do controle ser acondicionado na posição normal de operação,


a CEMIG poderá avaliar se o mesmo pode ser fornecido dentro de um plástico transparente
devidamente lacrado que evite a entrada de água.

4.4.3 Caso seja utilizada embalagem de madeira, esta deve ter qualidade no mínimo igual à do
pinho de segunda, com espessura mínima de 25 mm.

4.4.4 Os materiais empregados na confecção de quaisquer embalagens devem ser


biodegradáveis, reutilizáveis ou recicláveis.

4.4.5 Cada embalagem deve trazer externamente as seguintes informações, marcadas de forma
legível e indelével:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante e fornecedor;

b) identificação completa do conteúdo;

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c) destinatário (CEMIG);

d) número do Pedido de Compra;

e) massa bruta do volume, em quilogramas;

f) outras informações que o Pedido de Compra exigir.

4.4.6 O controle deve prever acondicionamento e movimentação manual na posição horizontal


quando fora da embalagem, sem que haja qualquer dano interno de qualquer natureza.

4.5 Garantia

4.5.1 O fornecedor deve dar garantia de 5 anos a partir da data de entrega no local indicado no
Pedido de Compra. As baterias devem ter garantia de 3 anos.

NOTAS:

1) A diferença entre as datas de fabricação e de entrega não deve ser superior a três meses.

2) A diferença entre as datas de fabricação da bateria e de entrega da chave não deve ser superior a 6 meses.

4.5.2 Nos casos em que as solicitações de garantia decorrentes de falha (s) do produto para um
ou mais componentes do conjunto religador/controle, hardware ou firmware, causando ou
demonstrando um mesmo sintoma e que seja apurado um somatório que alcance 6% de falhas
sobre a quantidade de unidades fornecidas, fica caracterizado a necessidade de aplicação de recall
em todas as unidades fornecidas ou a fornecer, sem prejuízo da garantia.

4.5.3 Caso o fornecedor identifique durante qualquer fase do fornecimento ou lote do pedido de
compra, qualquer falha que seja em componente, hardware ou ainda em firmware, em que seu
produto possa apresentar falha na operação, manobra ou ainda incorrer em risco não controlável
ao usuário, deverá comunicar, apresentar a listagem dos equipamentos envolvidos e prazo a ser
acordado junto à concessionária de energia elétrica para aplicação de recall.

NOTAS:

1) A garantia contra defeitos provocados por deficiência(s) do projeto dos religadores ofertados deve
prevalecer por prazo indeterminado;

2) A diferença entre as datas de fabricação e de entrega não deve ser superior a três meses.

4.5.4 O fornecedor deve ter representação no Brasil, credenciada, para oferecer toda assistência
técnica e suporte de garantia e recall.

4.5.5 Em caso de devolução dos religadores para reparo ou substituição, dentro do período de
garantia ou durante o procedimento de recall, todas as despesas necessárias para assegurar o bom
funcionamento do religador, durante o período de garantia, serão de responsabilidade do
Fornecedor. No caso do religador não poder ser reparado na unidade Cemig, todas as despesas
resultantes do seu envio à fábrica e do retorno à Cemig serão também de responsabilidade do
Fornecedor. Essas despesas incluirão, mas não estarão limitadas a:

- desmontagem;

- embalagem;

- frete para envio do equipamento à fábrica e de volta para a Cemig;

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- seguro;

- custos de reinspeção, incluindo passagem aérea de ida e volta, hospedagem, alimentação


e translados do (s) inspetor(es) no local de inspeção;

- custo de montagem do equipamento reparado ou substituído e a respectiva supervisão de


montagem.

4.5.6 Se o motivo da devolução for o mau funcionamento devido à deficiência de projeto, os custos
serão de responsabilidade do fornecedor, independentemente do prazo de garantia estar vencido
ou não.

4.5.7 Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório, dentro do prazo de
garantia, uma das três possibilidades seguintes deve ser considerada para a extensão da garantia
do equipamento:

a) se o defeito no componente ou no acessório não implicar em indisponibilidade do


equipamento, nem a substituição afetar o funcionamento de outras partes, nem
comprometer a integridade do equipamento, somente a garantia do componente ou
acessório deve ser renovada por mais 24 meses, contados a partir da nova entrada em
operação;

b) se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento,


mas a substituição não afetar o funcionamento de outras partes, nem comprometer a
integridade do equipamento, a garantia do componente ou acessório deve ser renovada por
mais 36 meses, contados a partir da nova entrada em operação, e a garantia do
equipamento deve ser estendida por um período igual ao da indisponibilidade verificada;

c) se o defeito no componente ou no acessório implicar em indisponibilidade do


equipamento, e a substituição afetar o funcionamento de outras partes ou, de alguma forma,
comprometer a integridade do equipamento, a garantia deve ser renovada para todo o
equipamento por mais 48 meses, contados a partir da nova entrada em operação.

NOTA: O religador substituído ou reparado, ao retornar a Cemig, deve possuir uma etiqueta metálica
indicando a data de realização do reparo e a nova data final da garantia.

4.6 Meio ambiente

O fornecedor deve atender, onde aplicável, as exigências do procedimento 02.118-CEMIG-760.

5. Condições específicas

5.1 Características nominais

As características nominais dos religadores são apresentadas na Tabela 1.

5.2 Características construtivas

5.2.1 Os religadores devem ter como meio isolante um dos seguintes materiais:

a) monofásicos: isolamento sólido em material polimérico orgânico que deve atender aos
requisitos dos ensaios do item 6.5.15.

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b) trifásicos: isolamento sólido em material polimérico que deve atender aos requisitos dos
ensaios do item 6.5.15.

5.2.2 O meio de extinção deve ser vácuo.

5.2.3 Não serão aceitos religadores que utilizem bobinas de fechamento conectadas à rede de
média tensão.

5.2.4 Os religadores devem ser equipados com um dispositivo mecânico de operação manual para
permitir sua abertura através de vara de manobra operada do nível do solo e quando acionada,
impedir o fechamento local ou remoto.

5.2.5 Os religadores devem ser equipados com um dispositivo elétrico e/ou mecânico para permitir
seu fechamento manual.

5.2.6 Os religadores devem ser providos de indicador de posição dos contatos principais, se
abertos na cor verde com texto “O” e fechados na cor vermelha com texto “C” ou “I”, sendo estas
indicações visíveis do solo. Também são aceitos indicadores On/Off e Aberto/Fechado.

5.2.7 Os religadores devem possuir um contador de operações que indique o seu número de
aberturas.

5.2.8 Os terminais de linha devem ser em liga de cobre, estanhados ou prateados, ou em liga de
alumínio, com condutividade mínima de 35% IACS, e ter as dimensões indicadas na Figura 4. Níveis
inferiores de condutividade devem ser comprovados por meio de ensaio de tipo (elevação
temperatura). Serão aceitos terminais em liga de alumínio, com condutividade 16% IACS ou bronze
SAE 40, em liga 836, desde que validado o ensaio de aquecimento destes componentes no
religador.

5.2.9 Os terminais dos religadores devem ser indelevelmente marcados de forma a identificar
claramente as fases e o lado em que a ligação está sendo feita, permitindo ao operador determinar
o lado de fonte e o de carga, devido a possibilidade de utilização de fluxo inverso. A identificação
deve ser visível do solo.

5.2.10 Os religadores trifásicos devem ser providos de seis sensores internos primários de tensão
para medição de tensão e dos parâmetros da rede (potência ativa, potência aparente, potência
reativa, etc.). Sensores de tensão externos não são aceitos.

5.2.11 Os sensores de tensão devem ser adequados para medição de tensão em sistemas de 15
e 22 kV, para religadores de 24,2 kV. Para religadores de 36,2 kV, os sensores devem ser
adequados para medição de 34,5 kV.

5.2.12 O suporte ou religador deve permitir a instalação de 6 para-raios. Não é permitido o


cruzamento dos cabos que conectam os para-raios aos terminais do religador. A parte inferior dos
para raios deve estar livre para atuação do desligador automático da proteção.

5.2.13 O religador e sua caixa de controle devem ser providos de suporte para fixação em postes
de concreto, circular ou duplo T, e madeira, de resistência mecânica suficiente para suportar o peso
do religador instalado. O suporte não deve prejudicar a operação manual do religador e possuir
furos para fixação ao poste com distância em múltiplo de 100 mm.

5.2.14 Os suportes devem possuir furos ou rasgos com 18mm de diâmetro ou tamanho no ponto
de fixação dos suportes ao poste, sendo oblongado na parte superior e fendido na parte inferior.

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5.2.15 Todos parafusos, arruelas e porcas para montagem do suporte e fixação dos seis para-
raios fazem parte do fornecimento.

NOTAS:

1) Os parafusos para fixação dos para-raios ao suporte são M12x40;

2) Os parafusos para fixação dos suportes ao poste não fazem parte do fornecimento.

5.2.16 O suporte deve permitir montagem do religador tomando como referência o alinhamento da
rede aérea, ou seja, não lateral, deve permitir a fixação ao poste por meio de cintas e suporte para
transformador e não deve impedir a visualização do número de série do tanque quando verificado
da parte inferior.

5.2.17 A capacidade de interrupção dos religadores trifásicos devem ser independentes dos
valores ajustados de correntes de disparo de fase e de terra, bem como da sequência de operações
ajustada.

5.2.18 As tomadas de conexão do religador com a caixa de controle devem possuir uma só posição
específica de conexão, com a impossibilidade de ocorrência de conexão macho e fêmea fora da
posição. As tomadas devem possuir grau de proteção IP 54, conforme a norma ABNT NBR IEC
60529.

5.2.19 O cabo de conexão entre o controle e o religador deve ter um comprimento mínimo de 7,0
m. A cobertura do cabo não deve ser de material condutor. Este cabo deve ser apropriado para
instalação ao tempo e deverá ter plugue de conexão nas 2 extremidades, com acesso para as
conexões de forma externa. O cabo deve ter indicação de forma indelével do fabricante e o modelo
de aplicação do mesmo. A indicação deve ter proteção contra irradiação solar e intempéries para
utilização ao tempo.

5.2.20 O religador e o controle devem possuir, no mínimo, um ponto para conexão do cabo de
aterramento através de conector terminal NEMA de um furo, ou seja, dispor de parafuso M12 x40
mm fundido a caixa sem pintura na rosca com porca sextavada, arruela lisa e de pressão.

5.2.21 O tanque do religador deve suportar o seu peso mais o peso do suporte para fixação em
poste e solo sem danificar o próprio tanque, alavanca de operação, tomadas de conexão e outros
acessórios instalados junto ao tanque.

5.2.22 O peso do religador não deve ser superior a 140 kg sem acessórios e de 180 kg com
acessórios.

5.3 Caixa de controle

5.3.1 As dimensões máximas da caixa de controle devem estar de acordo com a Figura 2. A massa
da caixa de controle deve ser inferior a 85 kg.

5.3.2 Havendo porta frontal e interna, estas devem abrir para o mesmo lado com possibilidade de
travamento temporário quando abertas de forma individualizada.

5.3.3 A caixa de controle dos religadores, quando houver, deve ter grau de proteção mínimo, IP-
53, conforme a norma ABNT NBR IEC 60529.

5.3.4 Além da tomada para conexão entre o religador, o controle e as tomadas de alimentação
externa, a caixa de controle deve possuir:

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 2 (dois) furos de diâmetro igual a 17 mm com prensa cabo. Para tamponamento, deve ser
utilizado disco de aço inoxidável ou alumínio para evitar entrada de insetos e não sendo
aceito tamponamento via bastonetes ou outras formas. Estes furos serão utilizados para
passagem dos cabos de antena e outros cabos para necessidades futuras, incluído o
conector tipo SMA, ou seja, dispor de orifício livre de 10mm e possibilitar travamento de
cabos com diâmetro inicial de 2,5mm;

 1 furo de 50 mm em sessão circular, na qual este furo deverá ser tampado com uma chapa
quadrada na parte inferior da caixa com 4 parafusos passantes. A chapa deve vir com prensa
cabo de ¾ de polegada e disco de vedação de aço inoxidável ou alumínio, não sendo aceito
tamponamento via bastonetes ou outras formas. O prensa cabos deve permitir a passagem
de um conector padrão, tipo "N" e seu respectivo cabo Coaxial.

 Deverá ser previsto para o furo de 50mm um protetor de surto com referência ARS NA-42,
o qual deve ser acondicionado dentro do controle, para instalação no comissionamento do
equipamento.

NOTA: O protetor de surto e chapa de fixação fazem parte do fornecimento

5.3.5 A caixa do controle deve ser fornecida em aço inoxidável, aço carbono ou alumínio. A parte
de sustentação da caixa de controle que vai junto ao poste deve ser galvanizada a quente ou de
aço inox e não deve permitir que haja torção ou desalinhamento quando fixada ao poste, mesmo
desalinhada.

5.3.6 Os detalhes do espaço para a mídia de comunicação estão descrito na especificação técnica
02.111-AD/ES-ET-028.

5.3.7 O controle deve oferecer local para acondicionamento de instrução de operação e conter um
guia rápido autoadesivo afixado com as principais funções de comando do equipamento. O guia
deve ser ilustrado, colorido e validado seu formato e texto durante o processo de homologação.

5.3.8 A caixa deve possuir um sensor para indicação do estado aberto/fechado da porta. A
sinalização da indicação da porta aberta deve ser feita via acionamento mecânico ou magnético e
não acionado pelo fecho da porta.

5.3.9 A caixa deverá ter um dispositivo de controle de umidade (resistência de aquecimento com
acionamento por higróstato ajustável de 40 a 90%), sendo o valor de ajuste padrão em 65%
prevendo dispositivo contra alteração acidental. Caixa de controle (não é o rele) com grau de
proteção IP65 não necessita de controle de umidade

5.3.10 Em caixas de controle construída com material não magnético deve ser disponibilizado uma
chapa de material magnético na face superior direita e esquerda, mais afastada do poste, para
fixação de base com imã.

5.3.11 Identificar e rotular todos os acessórios da parte interna do controle de forma a facilitar a
sua rápida e inequívoca identificação operacional. Esta identificação deverá ser aceita pela CEMIG.

5.4 Características operacionais e do sistema de controle

5.4.1 Requisitos operacionais gerais - religadores trifásicos

5.4.1.1 O religador deve ser capaz de realizar até quatro unidades de operação consecutivas.
Caso a última unidade de operação executada seja apenas de interrupção, o religador deve ser
bloqueado na posição aberta.

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5.4.1.2 Se o defeito na rede de distribuição que causou a operação do religador desaparecer antes
do fim da sequência de operações ajustada, o religador deve ficar fechado e, após o tempo de
rearme, o mecanismo de controle deve voltar à posição inicial e ficar pronto para uma nova
sequência de operações.

5.4.1.3 Os religadores trifásicos devem ter operação tripolar.

5.4.1.4 Os religadores trifásicos devem possuir unidades de proteção de sobrecorrente de fase e


terra.

5.4.1.5 Os religadores trifásicos devem ter condição de realizar operação de abertura, automática
ou manual, sempre que houver qualquer operação de fechamento. Em condição normal de
operação, os religadores devem permitir, no mínimo, o bloqueio de suas funções de religamento
automático e de proteção de terra, tanto na posição aberta quanto na posição fechada, devidamente
sinalizado.

5.4.1.6 Os religadores trifásicos devem ser capazes de realizar qualquer sequência de operações
com aberturas rápidas ou temporizadas, com os tempos de religamento ajustados nos mínimos
valores para os quais foram projetados, inclusive a opção de todas as operações de aberturas
rápidas ou temporizadas, tanto para os defeitos entre fases quanto para os defeitos fase-terra.

5.4.1.7 Os religadores trifásicos devem possuir tempos de religamento na faixa de 5 s a 180 s, em


degraus de 1 s.

5.4.1.8 Os ajustes dos tempos de religamento devem ser independentes entre si.

5.4.1.9 Os religadores trifásicos devem possuir tempos de rearme na faixa de 10 s a 180 s, em


degraus de 1 s.

5.4.1.10 O controle deve possuir curvas padrão normas ANSI e IEC, nas suas variações do tipo
normal inversa, muito inversa, extremamente inversa e tempo definido tanto para falhas entre fases
como para falhas para a terra. O controle deve salvar curvas personalizadas criadas pelo usuário.
Para curvas de tempo inverso, o dial mínimo deve ser de 0,01 e degraus de 0,01. Para curva de
tempo definido, o ajuste admissível deve ter intervalos de 0,1 até 15.0 s, com degraus de 0,1 s.

5.4.1.11 Todos os ajustes de corrente e tensão e demais ajustes, para efeito de proteção, devem
ser considerados para utilização obrigatoriamente com valores primários via software de
parametrização.

5.4.1.12 Os religadores trifásicos devem possuir valores de corrente de disparo de fase na faixa
de 20 A a 800 A, em degraus máximo de 1 A.

5.4.1.13 Os religadores trifásicos devem possuir valores de corrente de disparo de terra na faixa
de 10 A a 400 A, em degraus máximo de 1 A.

5.4.1.14 Os religadores trifásicos devem ser providos de função com possibilidade de ajuste que
evite sua operação indevida, causada por correntes transitórias de energização de carga. Esta
função (Função de Inrush) deve ser ajustável via multiplicador de pick-up por unidade de tempo em
milissegundos. A função de Inrush deve ser separada da função Cold Load Pickup;

5.4.1.15 Os religadores devem ter filtro de harmônico de forma a evitar que o fluxo de correntes
diferentes da fundamental (60 Hz) provoque operação indevida do equipamento.

5.4.1.16 O controle dos religadores trifásicos deve ter, no mínimo, as seguintes funções de ajuste
e proteção:

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a) número de operações para bloqueio;

b) número de operações rápidas ou temporizadas, de fase e de terra, ajustáveis


independentemente;

c) tempos de religamento independentes;

d) tempo de rearme;

e) corrente de disparo da proteção de fase;

f) curvas características (tempo x corrente de fase), ajustáveis, independentemente;

g) corrente de disparo da proteção de terra;

h) curvas características (tempo x corrente de terra), ajustáveis, independentemente;

i) coordenação de sequência por zona ajustável (parâmetros e status – habilitado /


desabilitado);

j) função Single Shot: O controle deve prever a função de ciclo de fechamento reduzido,
ou seja, efetuar um fechamento com impossibilidade de religamento, por um período de
tempo configurável;

k) função HCL (high current lockout): O controle deve prever a função de bloqueio de
religamento por correntes elevadas, configurável (o usuário configura em qual
religamento o equipamento bloqueará);

l) função tempo máximo de curva: O controle deve prever a operação de abertura do


religador, assim que detectado o pick up, por um tempo máximo definido pelo usuário.
Este tempo deve ser obrigatoriamente configurado por elemento de proteção (sobre
corrente de fase ou neutro);

n) função de proteção de sobrecorrente direcional de fase (função 67) e sobrecorrente


direcional de terra (função 67N) com permissão de ajuste simultâneo e independente no
sentido direto e reverso;

o) unidade de proteção de sub tensão (função 27), com lógicas de trip fase-fase ou,
preferencialmente, trifásicas, sendo a falta de tensão abaixo de um valor predefinido não
considerada como sub tensão;

p) religamento com supervisão de ausência de tensão na carga, de forma a evitar o


religamento com o lado da carga energizado;

q) unidade de proteção de sobretensão (função 59), com lógicas de trip fase-fase ou,
preferencialmente, trifásicas;

r) unidades de proteção de subfrequência (função 81U) e sobrefrequência (função 81O)


com comando junto e separado das unidades de proteção;

s) função hot line (trabalho de linha viva): Quando do bloqueio do equipamento com a
função ativada, não será permitido comando de fechamento, tanto remoto quanto local.
O comando de abertura com a função ativada deve ser permitido. A função hot line deve
ser prevista para cada grupo de ajuste;

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14

t) função de falta de tensão (lado carga e fonte). Função com configuração separada da
função do item “o”;

u) função seccionalizador, com restrição de corrente e tensão;

v) cold load pick-up;

w) caso o religador não consiga identificar o sentido da falta por uma unidade de tempo
em milissegundos, o mesmo deve apresentar uma função para configuração se o
religador deve operar no sentido direto, reverso ou por ambos.

5.4.1.17 Os elementos operacionais do equipamento, tais como religamento automático, proteção


de terra, HLT, bloqueio de fechamento por tensão do lado carga e etc., não devem ser alterados de
estado quando da troca de grupo de ajustes ou mesmo com nova parametrização do equipamento;

5.4.1.18 O Religador deve ter recurso de rotação de sequência de fase com todas as combinações
possíveis, inclusive alterado os pontos DNP3.

5.4.1.19 As funções de ajustes e proteção listadas no item 5.4.1.16 devem ser ajustáveis e serem
possíveis de habilitação e desabilitação.

5.4.1.20 O controle deve possuir IHM (interface homem máquina). Os comandos e indicações
estão detalhados na especificação técnica 02.111-AD/ES-ET-028.

5.4.1.21 O controle deve ter, no mínimo, 01 (uma) tecla sobressalentes na IHM e permitir
configuração via software para qual função será vinculada.

5.4.1.22 O controle deve possuir 04 (quatro) grupos de ajustes totalmente independentes.

5.4.1.23 Para todos os grupo de ajustes, o controle deve permitir ajustes distintos das funções de
proteção para o fluxo de potência verificado no religador, ou seja, um ajuste no sentido Fonte Carga
e outro ajuste diferente no sentido Carga Fonte.

5.4.1.24 O Software do fabricante deve comunicar local e remotamente com o controle sem a
necessidade de definição de número de série ou qualquer outro identificador para estabelecer a
comunicação com o equipamento.

5.4.1.25 O controle deve possuir, também, as seguintes funções:

a) algoritmo para cálculo de desgaste dos contatos. Desejável percentual de desgaste de


operações mecânicas;

b) função zeragem dos valores de corrente de curto circuito ao ser comandado


fechamento do religador;

c) oscilografia, com frequência de amostragem para aquisição de dados de oscilografia


de no mínimo 720 Hz e capacidade de armazenagem de no mínimo 3 segundos. Os
arquivos de oscilografia devem ser disponibilizados no formato CONTRADE. Caso o
software do fabricante não permita analise de Oscilografia no padrão “CONTRADE”, o
fornecedor deve disponibilizar um software para esta necessidade, para sistema
operacional Windows nas plataformas de x86 e x64, sem custos para a CEMIG;

d) medições de frequência;

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15

e) capacidade de programação lógica digital entre as entradas digitais físicas/virtuais,


além de associar estes cálculos a saídas de comandos disponíveis no controle, da mesma
forma sendo estes comandos físicos ou lógicos de variáveis internas.

5.4.1.26 Portas de comunicação estão definidas na especificação técnica 02.111-AD/ES-ET-028.

5.4.2 Alimentação do Controle - Fonte externa e Bateria

5.4.2.1 O controle eletrônico do religador deve ser apropriado para a tensão de 90 a 254 Vca
automático. Não são aceitas chaves seletoras de nível de tensão manual em qualquer parte interna
do controle.

5.4.2.2 O controle eletrônico do religador deve possuir entradas para a conexão de duas fontes
externas de alimentação simultaneamente.

5.4.2.3 A caixa de controle deve possuir duas tomadas multipolares no padrão militar com
isolamento para 2kV para conexão e encaixe rápido dos cabos de alimentação na parte inferior. As
conexões internas das tomadas devem ser ligadas diretamente aos disjuntores de entrada de Vca,
as tomadas devem prever tampa de proteção para evitar oxidação quando abertas, além de fixadas
a caixa com dispositivo para evitar extravio.

5.4.2.4 Os cabos de conexão das fontes externas são parte do fornecimento. Devem ser fornecidos
dois cabos de alimentação Vca.

5.4.2.5 Os cabos para conexão das fontes externas de alimentação devem atender a norma ABNT
NBR 13248 com as seguintes características: tipo flexível, isolação 0,6/1 kV com composto
termofixo em dupla camada de borracha HEPR, duas vias com bitola 2,5 mm2, comprimento de 5,0
m e apropriados para instalação ao tempo. Uma via do cabo deve ser da cor azul clara, que poderá
ser utilizado como neutro ou fase.

5.4.2.6 Os cabos para conexão das fontes externas devem ser equipados em uma das pontas com
o plugue para tomada da conexão externa, especificada no item 5.4.2.3.

5.4.2.7 Quando a fonte externa estiver alimentando o controle, o controle deve ligar e operar
normalmente mesmo que as baterias estejam desconectadas ou degradadas.

5.4.2.8 Na ausência da fonte externa, o controle deve ligar e operar normalmente alimentado pela
bateria.

5.4.2.9 O controle deve ter o recurso de shut down para evitar degradação das baterias.

5.4.2.10 Os controles devem ser fornecidos com baterias seladas. As baterias devem vir com data
de fabricação do fabricante da mesma registrada no corpo da bateria, em local de fácil acesso. Data
de fabricação colocada pelo fabricante do religador não são aceitas.

5.4.2.11 As baterias devem garantir a operação do religador por, pelo menos, 24 h, efetuando três
unidades de operações completos, sem alimentação da fonte externa.

5.4.2.12 As baterias utilizadas no controle devem ter tensão nominal igual a 12 V, podendo formar
conjuntos série ou paralelo.

NOTA: As baterias devem ser do tipo 12 V-7 Ah, 12 V-12 Ah, 12 V-18 Ah e 12 V-26 Ah.

5.4.2.13 O carregador de baterias deve carregar diferentes modelos de baterias e fabricantes.

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16

5.4.3 Outros requisitos

5.4.3.1 Dentro da caixa de controle, deve ser disponibilizada uma tomada com capacidade de 10
A e tensão máxima de 240 Vca de 3 pinos de acordo com a norma ABNT NBR 14136, instalada em
local de fácil acesso.

5.4.3.2 A tomada deve ser alimentada independente da fonte CA utilizada na alimentação do


religador. Caso o projeto do religador não permita o atendimento deste requisito, deve ser
disponibilizada uma tomada para cada fonte CA.

5.4.3.3 A proteção e fiação da tomada referida nos itens 5.4.3.1 e 5.4.3.2 devem ser projetadas
para uma carga 500W em 120V. A tomada deve ter proteção própria.

5.4.3.4 As baterias devem ser fixadas por meio de dispositivos mecânicos que não apresentem
desgastes. Alças de fixação de plástico, velcro e braçadeiras plásticas não são aceitas. Os polos
das baterias devem evitar que seja possível encostar-se a partes metálicas ou devidamente
isoladas, seja com o controle na posição vertical ou horizontal.

5.4.3.5 Todas as fontes e dispositivos do controle não podem conter partes móveis (cooler).

5.4.3.6 Requisitos da fonte auxiliar, para alimentação da mídia, são apresentados na


especificação técnica 02.111-AD/ES-ET-028.

5.4.3.7 O controle deve possuir dois disjuntores de proteção na entrada do circuito de CA e um


disjuntor de proteção da alimentação geral de circuito CC do controle. Os disjuntores devem ser
montados sobre o trilho DIN. Estes disjuntores devem estar visíveis após a abertura da primeira
porta. Os disjuntores devem ser da linha IEC.

5.4.3.8 O controle deve possuir implementado uma função de “testes de bateria”, sendo este
preferencialmente configurado pelo usuário. Os intervalos serão definidos durante os testes de
homologação do controle.

5.4.3.9 Os aterramentos dos elementos do controle (tampa, DPS, conexões das proteções, etc.)
devem ser feitas com cordoalhas de cobre estanhado, não sendo permitida a utilização de fios ou
cabos. Os aterramentos devem se ligados mecanicamente a uma barra de aterramento ou ao
terminal de aterramento externo.

5.4.3.10 O controle deve possuir dispositivo de proteção contra surtos de tensão na entrada de
alimentação do controle. O dispositivo deve atender a norma ABNT NBR IEC 61643-1 e possuir as
seguintes características:

a) tensão máxima de operação contínua (Uc) – 275 V;

b) classe II, conforme a norma ABNT NBR IEC 61643-1;

c) corrente de descarga nominal (In) – 10 kA (requisito mínimo);

d) máxima corrente de descarga, com forma de onda 8/20 (Imax) – 20 kA (requisito mínimo);

e) tensão residual máxima para impulso atmosférico com forma de onda 8/20 µs e crista
igual à corrente de descarga nominal – 1,1kV.

5.4.3.11 O controle deve permitir acesso remoto com controle total via Software do fabricante, com
possibilidade de alteração de todos os parâmetros de configuração do equipamento sem exceções.

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5.4.3.12 O controle deve ter proteção contra surtos de tensão e de corrente nos módulos de
entradas digitais e entradas analógicas oriundas do religador.

5.4.3.13 O Religador deve prever dois pontos físicos para indicação dos estados de aberto e
fechado sendo tratados como 2 pontos separados no controle e via Protocolo DNP.

5.4.3.14 Na ausência de corrente e/ou tensão, os valores de todas variáveis analógicas devem ser
informadas com o valor zero.

5.4.3.15 O controle deve prever recurso de rotação de sequência de fase e, ao ser alterada todos
elementos de proteção e indicação, devem seguir esta sequência definida.

5.4.3.16 O cabo de comunicação do equipamento com o Software do fabricante deve ter


capacidade de funcionar de forma completamente funcional com um tamanho mínimo de 10 metros,
seja este serial ou USB.

5.4.3.17 Para comunicação serial com o controle, a Cemig utiliza um conversor USB/serial nos
seus computadores compatível com drive FTDI ou PROLIFIC, inclusive com a não utilização de
todos os pinos da serial. O fabricante deve prever na porta serial de seu controle esta
funcionalidade.

5.4.3.18 Os arquivos de memória de massa quando extraídos do controle devem possuir os


registros dos eventos de portas digitais, proteção e funcionais do equipamento.

5.4.3.19 O religador deve prever recurso de calibração da medição de forma a minimizar possíveis
erros pertinentes a cada tanque de forma fácil e sem a necessidade de utilização de ferramentas
especiais, cabendo ao fornecedor entregar os coeficientes de calibração de cada tanque
organizados individualmente por número de série do tanque.

5.4.3.20 O religador deve disponibilizar funcionalidade de recomposição automática


descentralizada configurável sem comunicação.

5.4.3.21 Todos os acessórios e partes internas do controle devem estar devidamente rotuladas e
identificadas.

5.4.3.22 O controle deve prever local apropriado para acondicionamento e passagem de cabos de
comunicação, antena e alimentação da mídia de comunicação evitando que os mesmos fiquem
expostos, desorganizados ou próximos a fontes de calor no interior do controle.

5.4.3.23 Prever fornecimento de um kit de cabo de comunicação para parametrização via software
e atualização de firmware para cada 50 religadores fornecidos.

5.4.3.24 Disponibilizar ponto livre, interligado ao ponto de aterramento comum da caixa de controle,
a fim de possibilitar a conexão de aterramento da mídia de comunicação, via parafuso que comporte
terminal olhal pré-isolado de 4 a 6mm.

5.4.3.25 As portas seriais e ethernet devem possuir capuz para tamponamento de forma a impedir
entrada de insetos quando não utilizadas.

5.4.3.26 As borrachas de vedação da porta do controle devem ser livres de emendas ou junção.

5.4.3.27 Os sistemas de potência e placas de controle preferencialmente devem ser instalados


dentro do controle evitando componentes eletrônicos acondicionados dentro do tanque.

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5.4.3.28 O controle deve prever preferencialmente a possibilidade de ajuste de calibração de


medição via IHM do relé.

5.4.3.29 O controle deve prever algoritmo de carregamento de baterias com funções de flutuação
e equalização, respeitando os limites de tensão de bateria indicados pelo fornecedor das baterias,
sendo este algoritmo funcional apresentado para a CEMIG para aprovação.

5.4.3.30 O proponente deve disponibilizar software de configuração. O software do fabricante deve


ser compatível com a plataforma Windows de 32 e 64 Bits, aplicando-se a mesma regra para o
emprego do Office. O fabricante deve encaminhar autorização formal para realização de cópias do
software sem limitação de duração das licenças. Não será aceito software com proteção por
hardware. É recomendado que o software do fabricante comunique com as versões anteriores de
equipamento, sem restrição para parametrização completa dos equipamentos, independente do
hardware e firmware disponíveis no controle;

5.4.3.31 As novas versões de firmware do equipamento que vierem a ser disponibilizadas pelo
fornecedor devem ser compatíveis com o hardware anterior, para possibilitar melhoria continua do
produto, podendo ou não ser aplicada na CEMIG dependendo de sua avaliação;

5.4.3.32 A atualização de firmware deve ser feita de forma simples e direta sem a necessidade de
utilização de softwares acessórios que não sejam do próprio fornecedor do equipamento;

5.4.4 Características de operação e controle dos religadores monofásicos

5.4.4.1 Os religadores monofásicos devem possuir unidade de proteção de sobrecorrente de fase.

5.4.4.2 Os religadores monofásicos devem ter condição de realizar operação de abertura,


automática ou manual, sempre que houver qualquer operação de fechamento. Em condição normal
de operação, os religadores devem permitir, no mínimo, o bloqueio de suas funções de religamento
automático, tanto na posição aberta quanto na posição fechada, devidamente sinalizada.

5.4.4.3 O número de operações temporizadas deve ser dado pela diferença entre o número de
operações até o bloqueio e o número de operações rápidas.

5.4.4.4 Os religadores monofásicos devem possuir valores de corrente de disparo de fase na faixa
de 10 A a 200 A.

5.4.4.5 O controle dos religadores monofásicos deve ter, no mínimo, as seguintes funções de
ajuste:

a) número de operações para bloqueio;

b) corrente de disparo da proteção de fase.

5.4.4.6 Serão aceitos religadores monofásicos que utilizem controles eletrônicos. Neste caso, o
controle deve atender aos itens 5.4.3.3 a 5.4.3.13, desta especificação técnica. Com relação aos
ajustes dos itens 5.4.3.7 e 5.4.3.8, eles não são válidos para religadores monofásicos. Para
religador monofásico, o controle deve atender ao item 5.4.4.5.

5.5 Proteção contra corrosão

5.5.1 O fornecedor deve informar em sua proposta o método de proteção anticorrosiva adotado.

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5.5.2 Os religadores devem ser pintados na cor cinza-claro, notação Munsell N6.5, com espessura
mínima da camada de 90 µm. Caso o controle e tanque sejam de aço inoxidável, a camada de tinta
pode ser inferior a 90 µm.

5.5.3 Todas as ferragens, exceto as de aço inoxidável ou alumínio, devem ser zincadas por imersão
a quente, conforme as normas ABNT NBR 6323 ou ASTM A123.

5.6 Circuitos e componentes eletrônicos

5.6.1 Os circuitos eletrônicos devem manter suas características na faixa de temperatura de -5°C
a +60°C. Caso haja ligações elétricas externas, o sistema de controle deve ser protegido contra
surtos de tensão, provenientes do circuito externo.

5.6.2 As placas dos circuitos impressos devem ser protegidas contra contaminação.

5.7 Critérios de automação

5.7.1 O controle eletrônico dos religadores deve atender aos requisitos de automação definidos na
especificação técnica 02.111-AD/ES-ET-028.

6. Inspeção

6.1 Geral

O Fornecedor deve atender aos requisitos de inspeção conforme o Procedimento 02.118-CEMIG-


311.

6.2 Relatório dos ensaios

6.2.1 O relatório dos ensaios deve ser providenciado pelo fornecedor e conter, no mínimo, as
seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) número do Pedido de Compra;

c) descrição sucinta dos ensaios;

d) condições ambientes do local de ensaio;

e) normas técnicas, dispositivos e esquemas dos ensaios realizados;

f) memórias de cálculo, com os resultados obtidos e eventuais observações;

g) tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas;

h) datas de início e término dos ensaios e de emissão do relatório;

i) nome do laboratório onde os ensaios foram executados;

j) nomes legíveis e assinaturas do inspetor da CEMIG e do responsável pelos ensaios.

6.2.2 O inspetor da CEMIG deve liberar o equipamento somente após receber três vias do relatório
dos ensaios, três vias da lista de embarque. O manual de instrução, desenhos, programas para

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20

parametrização do relé, o profile de comunicação do protocolo DNP3 do relé e ficha de calibração


(item 6.2.3) dos religadores devem ser fornecidos em mídia digital.

NOTA: O inspetor deve encaminhar essa documentação para a engenharia de distribuição. Essa
documentação deve ser salva com o relatório de inspeção.

6.2.3 Cabe ao fornecedor disponibilizar os ajustes de calibração em formato PDF devidamente


organizados pelo número de série da chave para utilização futura por parte da CEMIG e manter um
banco de dados destas calibrações em seu poder, sendo este item aplicado também ao
fornecimento PART.

6.3 Condições gerais para execução dos ensaios

6.3.1 Condição do religador a ser ensaiado

O religador deve ser novo, estar completo com todos os seus componentes e acessórios
conectados, e montado de acordo com as suas condições normais de serviço. Para religadores com
sensores de tensão externos, esses devem estar montados para realização dos ensaios.

6.3.2 Aterramento

Todas as partes do religador passíveis de aterramento, bem como o seu dispositivo de controle,
devem estar devidamente aterradas.

6.3.3 Frequência

A frequência da fonte de alimentação deve ser de 60 Hz  5%.

6.3.4 Tensão de controle

O religador deve ser ensaiado na condição mais desfavorável de tensão de alimentação do controle,
ou seja, 90 a 254 VCA.

6.4 Ensaios de rotina

O anexo B traz considerações, gerais e complementares, a documentação a ser consultada durante


a realização dos ensaios de rotina.

6.4.1 Inspeção visual

6.4.1.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios de rotina, o inspetor deve proceder a uma
inspeção visual dos religadores, em um número de unidades de acordo com a Tabela 2, verificando:

a) acabamento e aspecto geral, inclusive dos acessórios;

b) identificação e acondicionamento;

c) versão de firmware instalada no controle e nos demais componentes em relação à


versão homologada;

d) versão de software de parametrização instalada em relação à versão utilizada no


processo de homologação;

e) data de fabricação das baterias impressa no monobloco;

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21

f) comprimento do cabo umbilical do controle deverá ser de 7,0 m;

g) comprimento do cabo de alimentação;

h) tamponamento dos prensas cabos;

i) medição de tensão via controle do controle nas tensões de 7,967kV e 12,70kV em cada
fase;

j) medição de corrente via controle do religador nos valores 10 A, 25% In, 50% In, 70% In.

NOTAS:

1) Caso haja acompanhamento de fabricação por parte da CEMIG, a inspeção visual da parte ativa poderá
ser realizada durante a fabricação, a critério do inspetor;

2) In = corrente nominal;

3) Na medição de tensão e corrente, a conformidade da medição é verificada se as leituras estiverem dentro


da classe de exatidão informada pelo fornecedor.

6.4.1.2 A não-conformidade do religador em qualquer um dos requisitos do item 6.4.1.1 resultará


em sua rejeição.

6.4.2 Verificação dimensional

6.4.2.1 As características dimensionais dos religadores devem ser comparadas com as dimensões
correspondentes do desenho do fornecedor, previamente aprovado pela CEMIG, em um número de
unidades de acordo com a Tabela 2.

6.4.2.2 O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se as suas dimensões estiverem em
conformidade com as dimensões correspondentes contidas no desenho.

6.4.3 Demais ensaios de rotina

Devem ser realizados previamente pelo fornecedor, em todas as unidades do lote em fornecimento,
sendo que os ensaios de 6.4.3.1 a 6.4.3.8 devem ser repetidos na presença do inspetor da CEMIG,
em um número de unidades de acordo com a Tabela 2.

6.4.3.1 Tensão suportável nominal em frequência industrial a seco no circuito principal

O ensaio deve ser realizado conforme as normas ANSI/IEEE C37.60, IEC 62271-1 e IEC 60060-1,
em um número de unidades de acordo com a Tabela 2. O ensaio deve ser realizado com duração
de 60 s em todas as condições estabelecidas nas normas.

6.4.3.2 Testes nos circuitos auxiliares e circuitos de controle

Controles, fiação secundária e dispositivos acessórios devem ser checados verificando se as


conexões foram feitas corretamente. Dispositivos e relés devem ser checados para operação onde
factível. Estes circuitos, na qual a operação não é factível, devem ser checadas as continuidades.

6.4.3.3 Medição da resistência ôhmica do circuito principal

6.4.3.3.1 Procedimento de ensaio

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O ensaio deve ser realizado conforme as normas ANSI/IEEE C37.60 e IEC 62271-1, em um número
de unidades de acordo com a Tabela 2.

6.4.3.3.2 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido for igual ou inferior ao
estabelecido pelo fornecedor.

6.4.3.4 Religamento e calibração da corrente de disparo (fase e terra)

6.4.3.4.1 Circuito de ensaio

O religador deve ser conectado a uma fonte de corrente alternada, de baixa tensão, em série com
um dispositivo religador de tensão.

6.4.3.4.2 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado conforme descrito na norma ANSI/IEEE C37.60, devendo ser
realizadas, no mínimo, as seguintes verificações:

a) corrente mínima de atuação;

b) ajustes de disparo;

c) verificação da curva tempo x corrente; serão testadas duas curvas com 4 pontos a ser
definido pelo inspetor.

d) atendimento ao tempo de religamento configurado no controle.

6.4.3.4.3 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se operar na faixa de ± 5% do valor de


corrente ajustado.

6.4.3.5 Descargas parciais

6.4.3.5.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser executado no religador montado conforme descrito na norma ANSI/IEEE C37.60,
sendo que o limite máximo de descarga deve ser o declarado pelo fornecedor em sua proposta.

6.4.3.5.2 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido de descarga for igual ou
inferior ao estabelecido pelo fornecedor, devendo ser recusadas as unidades que apresentarem
valores superiores ao valor declarado pelo fornecedor.

6.4.3.6 Operação mecânica

6.4.3.6.1 Condições de ensaio

Devem ser propiciadas condições ao religador para que ele efetue a sua operação de fechamento
e, caso o religador necessite de alimentação elétrica para a operação, esta deve ser a tensão
nominal de alimentação.

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23

6.4.3.6.2 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser executado conforme descrito na norma ANSI/IEEE C37.60, devendo ser
realizado:

a) operação de abertura manual utilizando alavanca de operação;

b) 25 operações consecutivas para verificação da performance do mecanismo, sequência


de operações e tempos dos dispositivos.

6.4.3.6.3 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se realizar as sequências completas de


aberturas e fechamentos sem qualquer anormalidade.

6.4.3.7 Tensão suportável nominal em frequência industrial nos circuitos auxiliares e de


comando

6.4.3.7.1 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado de acordo com a norma IEC 62271-1. Este ensaio deve ser realizado com 2
kVCA / 01 minuto ou 2,8 kVCC / 01 minuto a critério do fornecedor. Toda a fiação, relés e demais
componentes do painel devem estar interligados, inclusive mecanismo através do cordão umbilical
entre caixa de controle e mecanismo. Este ensaio deve ser feito entre todos os circuitos que
recebem alimentação VCA contra a carcaça; entre todas as entradas de corrente do relé
provenientes de transformador de corrente do próprio religador contra o terra; em todas as entradas
de tensão do relé provenientes de transformador de potencial do próprio religador contra o terra;

Este ensaio não deve ser realizado nos dispositivos citados no item 5.4.3.10.

6.4.3.7.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o indicado na norma IEC 62271-1.

6.4.3.8 Verificação da simultaneidade dos contatos

A diferença máxima entre os instantes de toque dos contatos durante o fechamento, bem como a
diferença entre os instantes de separação dos contatos na abertura, não deve exceder meio período
da frequência nominal.

6.4.3.9 Ensaios da pintura

6.4.3.9.1 Aderência da película

6.4.3.9.1.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser efetuado de acordo com as normas ABNT NBR 11003 e/ou ISO 2409 diretamente
no religador, em um número de unidades de acordo com a Tabela 2, escolhidas aleatoriamente pelo
inspetor da CEMIG.

6.4.3.9.1.2 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se for alcançado o grau GR0 ou GR1.

6.4.3.9.2 Espessura da película

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24

6.4.3.9.2.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser efetuado de acordo com a norma ASTM E376 em um número de unidades de
acordo com a Tabela 2, escolhidas aleatoriamente pelo inspetor da CEMIG.

6.4.3.9.2.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação deve ser de acordo com o item 5.5.2.

6.4.3.10 Zincagem por imersão a quente

6.4.3.10.1 Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco, obtida por
imersão a quente, em ferragens retiradas de uma quantidade de religadores determinada conforme
a Tabela 2:

a) aderência, conforme as normas ABNT NBR 7398 ou ASTM B571;

b) espessura, conforme as normas ABNT NBR 7399 ou ASTM E376;

c) uniformidade, conforme as normas ABNT NBR 7400 ou ASTM A239.

6.4.3.10.2 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se os resultados obtidos estiverem de acordo
com as normas ABNT NBR 6323 ou com a ASTM A123 e com as normas citadas no item 6.4.3.10.1.

6.5 Ensaios de tipo

Para realização dos ensaios de tipo, deve ser observado o item “geral” da norma ANSI/IEEE C37.60,
referentes aos aspectos de:

a) identificação das amostras;

b) informações a serem incluídas no relatório;

c) montagem do religador;

d) aterramento do religador;

e) frequência;

f) tensão de controle.

6.5.1 Ensaios dielétricos

6.5.1.1 Tensão suportável nominal em frequência industrial sob chuva

6.5.1.1.1 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado conforme as normas ANSI/IEEE C37.60, IEC 62271-1 e IEC 60060-1.

6.5.1.1.2 Critério de aprovação

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25

Caso o religador não suporte o ensaio, um novo ensaio deve ser realizado em outras três unidades
e, na ocorrência de nova falha, todo o lote será recusado.

6.5.1.2 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico

6.5.1.2.1 Amostragem

Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não deve
fazer parte do fornecimento.

6.5.1.2.2 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado conforme as normas ANSI/IEEE C37.60, IEC 62271-1 e IEC 60060-1, devendo
os valores estar de acordo com a Tabela 1.

Os impulsos devem ser aplicados nas seguintes posições:

a) com o religador fechado e com o tanque aterrado;

b) com o religador aberto e o outro lado ligado para o tanque aterrado;

c) invertendo a posição do teste anterior;

d) com o religador fechado e aplicando-se tensão na fase central com as fases laterais
ligadas para o tanque e aterradas.

6.5.1.2.3 Critério de aprovação

Os critérios de aprovação são os estabelecidos nas normas ANSI/IEEE C37.60, IEC 62271-1 e IEC
60060-1.

6.5.2 Elevação de temperatura

6.5.2.1 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado conforme as normas ANSI/IEEE C37.60 e IEC 62271-1.

6.5.2.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o estabelecido na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.3 Corrente suportável nominal de curta duração e do valor de crista nominal da corrente
suportável

6.5.3.1 Amostragem

Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não deve
fazer parte do fornecimento.

6.5.3.2 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado conforme a norma ANSI/IEEE C37.60.

NOTA: Para a realização desse ensaio, todos os circuitos de controle para operação do religador devem estar
desligados para que o religador permaneça na posição fechada durante a circulação de corrente.

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26

6.5.3.3 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o estabelecido nas normas ABNT NBR IEC 60694 ou ANSI/IEEE C37.60.

6.5.4 Interrupção de correntes de linha e de cabos a vazio

6.5.4.1 Procedimento de ensaio

Os ensaios devem ser realizados de acordo com o estabelecido na norma ANSI/IEEE C37.60.

Para cada ensaio devem ser realizadas 20 operações. A corrente de ensaio deve ser a máxima
corrente que o religador é capaz de interromper em cada situação.

6.5.4.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o estabelecido na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.5 Verificação da capacidade de restabelecimento

A realização do ensaio de ciclo de operações definido no item 6.5.6 é suficiente para verificar a
capacidade de restabelecimento do religador.

6.5.6 Ensaios de interrupção de correntes simétricas

6.5.6.1 Amostragem

Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não deve
fazer parte do fornecimento.

6.5.6.2 Condições gerais

As condições gerais para realização dos ensaios são as estabelecidas na norma ANSI/IEEE
C37.60.

6.5.6.3 Operação automática/Ciclo de operações

6.5.6.3.1 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado de acordo com o estabelecido na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.6.3.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o estabelecido na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.6.4 Após o ensaio de ciclo de operações, o religador deve estar nas condições abaixo:

a) condições mecânicas: o religador deve estar substancialmente nas mesmas condições


mecânicas de antes do início do ensaio e deve ser capaz de realizar operações automáticas e
manuais. Os contatos de arco e outras partes especificadas pelo fornecedor podem estar
desgastados.

b) condições elétricas: o religador deve ser capaz de suportar 80% da tensão suportável nominal à
frequência industrial por 01 minuto e conduzir a corrente nominal na posição fechada, porém,

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27

podendo exceder a elevação de temperatura especificada sem causar danos aos seus
componentes elétricos e de isolação.

6.5.6.4.1 Se após as verificações realizadas de acordo com o item 6.5.6.4 ainda persistirem
dúvidas a respeito da condição do religador, devem ser realizados ensaios adicionais, conforme
estabelecido na norma ANSI/IEEE C37.60, para confirmar se o equipamento suportou ou não o
ensaio de ciclo de operações.

NOTA: Após a realização do ensaio de ciclo de operações, não se deve deduzir se o religador é capaz de
manter a sua capacidade de interrupção nominal, sem inspeção ou manutenção.

6.5.7 Ensaio com Corrente Baixa (Low current tests)

6.5.7.1 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado de acordo com o estabelecido na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.7.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o estabelecido na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.8 Descargas parciais

6.5.8.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser executado conforme descrito na norma ANSI/IEEE C37.60, sendo que o limite
máximo de descarga deve ser o declarado pelo fornecedor em sua proposta.

6.5.8.2 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido de descarga for igual ou
inferior ao estabelecido pelo fornecedor.

6.5.9 Verificação da característica tempo x corrente

6.5.9.1 Condições de ensaio

As condições de ensaio devem ser conforme especificadas no item 6.3 e com o estabelecido a
seguir, com exceção dos requisitos de montagem e aterramento, que não são obrigatórios.

Devem ser obtidos dados na faixa que vai desde a corrente mínima de disparo até a corrente de
interrupção nominal.

6.5.9.2 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado de acordo com a norma ANSI/IEEE C37.60, utilizando-se o método A
ou B.

6.5.9.3 Curvas obtidas

Os resultados obtidos devem ser apresentados conforme estabelecido na norma ANSI/IEEE


C37.60.

6.5.9.4 Critério de aprovação

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28

O religador deve ser considerado aprovado se os resultados obtidos estiverem dentro de uma
tolerância de 10%, no tempo ou corrente, o que for maior, com relação às curvas apresentadas
pelo fornecedor.

6.5.10 Estanqueidade da caixa de controle

6.5.10.1 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado de acordo com a norma ABNT NBR IEC 60529.

6.5.10.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o estabelecido na norma ABNT NBR IEC 60529.

6.5.11 Operação mecânica

6.5.11.1 Amostragem

Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não deve
fazer parte do fornecimento.

6.5.11.2 Procedimento de ensaio

O religador deve ser ensaiado de acordo com a norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.11.3 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o citado na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.12 Ensaios no controle integrado

6.5.12.1 Geral

Os ensaios no controle integrado podem ser realizados com o controle montado em separado do
religador, desde que as condições normais de operação sejam atendidas. Entretanto, os ensaios
do item 6.5.12.4.1, alíneas “c” e “d”, devem ser realizados com o religador completamente montado.
Os elementos que compõem o controle integrado a serem ensaiados são:

a) entrada da fonte de alimentação de baixa tensão;

b) TP’s e TC’s ou ambos, conectados aos elementos de circuito de controle;

c) cabos de interligação do religador ao circuito de controle.

6.5.12.2 Ensaios de isolamento

Devem ser realizados os seguintes ensaios, conforme a norma IEC 60255-27:

a) suportabilidade à tensão de impulso, com tensão de ensaio de 5 kV de pico, com três


impulsos de polaridade positiva e três de polaridade negativa;

b) tensão suportável nominal em frequência industrial nos circuitos auxiliares e de


comando. O valor mínimo de tensão a ser aplicado deve ser de 2 kV.

6.5.12.2.1 Critério de aprovação

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29

O critério de aprovação é o estabelecido na norma IEC 60255-27.

6.5.12.3 Capacidade de suportar surtos nos elementos do controle eletrônico

6.5.12.3.1 Surtos transitórios rápidos e surtos oscilatórios

6.5.12.3.1.1 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado de acordo com a norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.12.3.1.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o citado na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.12.3.2 Operação simulada dos para-raios

6.5.12.3.2.1 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado de acordo com a norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.12.3.2.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o citado na norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.12.4 Ensaios de susceptibilidade

6.5.12.4.1 Devem ser realizados os seguintes ensaios:

a) distúrbio de alta frequência, conforme a norma IEC 60255-26, com as modificações


da norma ANSI/IEEE C37.60;

b) transitórios rápidos - trem de pulsos, conforme a norma IEC 60255-26, com as


modificações da norma ANSI/IEEE C37.60. Os pontos de aplicação de descarga
deverão ser previamente acordados entre a CEMIG e o fornecedor, considerando as
recomendações da norma;

c) distúrbio de campo eletromagnético radiado, conforme a norma IEC 60255-26,


adotando-se o nível de severidade indicado nela;

d) descarga eletrostática, de acordo com a norma IEC 60255-26, adotando-se nível de


severidade 2. Os pontos de aplicação de descarga deverão ser previamente acordados
entre a CEMIG e o fornecedor, considerando as recomendações da norma.

6.5.12.4.2 Critérios de aprovação

Para os ensaios anteriores, devem ser adotados os seguintes critérios de aprovação:

a) durante o ensaio, o controle integrado não deve operar indevidamente ocasionando


mudança de estado do religador;

b) as características de operação do religador não devem sofrer alterações;

c) atender aos requisitos de aprovação estabelecidos nas respectivas normas.

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30

6.5.12.5 Ensaios climáticos

O controle integrado deve ser submetido aos seguintes ensaios climáticos:

a) ensaios de calor:

Deve ser realizado de acordo com a norma IEC 60068-2-2, considerando-se temperatura
de 40°C e duração de 72 h. Deve ser utilizado o método de teste Bd ou Be. Os critérios
de aprovação são os da norma citada.

b) ensaios de frio:

Deve ser realizado de acordo com a norma IEC 60068-2-1, considerando-se temperatura
de -5°C e duração de 72 h. Deve ser utilizado o método de teste Ad. O controle deve ser
considerado aprovado no ensaio se, a cada 6 h, durante o teste, o comando operar
corretamente, abrindo e fechando o religador, local e remotamente.

c) ensaios de temperatura e umidade:

Deve ser realizado de acordo com a norma IEC 60068-2-30. O grau de severidade deve
ser tal que a temperatura máxima seja de 55°C por dois ciclos. O controle deve ser
considerado aprovado no ensaio se, após o primeiro e segundo ciclos, o comando operar
corretamente, abrindo e fechando o religador, local e remotamente.

6.5.12.6 Ensaio de vibração

Deve ser realizado de acordo com a norma IEC 60255-21-1, para o grau de severidade 1.

6.5.12.6.1 Critério de aprovação

O controle será aprovado se a caixa não apresentar danos e mal funcionamento.

6.5.13 Ensaios na pintura

6.5.13.1 Exposição ao dióxido de enxofre

6.5.13.1.1 Procedimento de ensaio

O corpo-de-prova deve ser submetido a 6 ciclos com atmosfera 2,0S, de acordo com as normas
ABNT NBR 8096, porém, sem o corte na pintura, ou ISO 3231.

6.5.13.1.2 Critério de aprovação

A pintura, após o ensaio, não deve apresentar perda de aderência, bolhas, ferrugem, mudança de
cor ou defeitos similares.

6.5.13.2 Umidade a 40°C

6.5.13.2.1 Procedimento de ensaio

O corpo-de-prova deve ser colocado verticalmente em uma câmara com umidade relativa de 100%
e temperatura ambiente de (40 ± 1)°C.

6.5.13.2.2 Critério de aprovação

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31

Após 240 h de exposição contínua, a pintura não deve apresentar empolamento ou defeitos
similares.

6.5.13.3 Impermeabilidade

6.5.13.3.1 Procedimento de ensaio

O corpo-de-prova deve ter 1/3 de sua área imersa em água destilada a (37,8 ± 1,0) °C.

6.5.13.3.2 Critério de aprovação

Após 72 h de exposição contínua, a pintura não deve apresentar empolamento ou defeitos similares.

6.5.13.4 Névoa salina

6.5.13.4.1 Procedimento de ensaio

Com uma lâmina cortante, romper o filme até atingir o metal base, de tal forma que seja traçado um
"X" sobre o painel.

O corpo-de-prova deve resistir a 120 h de exposição contínua à névoa salina (solução a 5% de NaCl
em água), devendo ser mantido em posição vertical com a face rompida voltada para o atomizador.

6.5.13.4.2 Critério de aprovação

Após o ensaio, a pintura não deve apresentar empolamento ou defeito similar e a penetração
máxima sob os cortes traçados não deve exceder a 4 mm.

6.5.14 Ensaios no revestimento de zinco (quando aplicável)

O inspetor da CEMIG deve receber amostras, em quantidade que ficará a seu critério, das ferragens
que serão utilizadas nos religadores e que devem ser submetidas aos seguintes ensaios:

a) exposição ao dióxido de enxofre, conforme o item 6.5.13.1;

b) névoa salina, conforme o item 6.5.13.4.

6.5.15 Ensaios no polímero

O polo do religador, completo, deve ser submetido aos seguintes ensaios:

a) termomecânico, de acordo com o Anexo C, seção C.1;

b) envelhecimento do invólucro polimérico com simulação das condições ambientais, de


acordo com o Anexo C, seção C.2.

6.5.16 Ensaios Especiais do Controle Eletrônico

6.5.16.1 Devem ser realizados conforme a especificação técnica 02.111-AD/ES-ET-028.

6.5.16.2 Caso a CEMIG identifique algum item, mesmo que não especificado nas especificações
técnicas aplicadas ao teste e devidamente fundamentado, o relatório dos ensaios deve ser
integralmente atendido pelo fornecedor.

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32

7. Apresentação de propostas e aprovação de documentos

7.1 O proponente deve enviar, juntamente com a sua proposta, os dados técnicos relacionados na
seção A-1 do Anexo A e os seguintes documentos e informações:

a) cotação das peças de reserva, quando aplicáveis, listadas na seção A-2 do Anexo A;

b) desenho de dimensões externas ou catálogo, mostrando dimensões do tanque, caixas de


controle, suporte para fixação em poste, buchas e terminais;

c) diagramas de fiação e esquemáticos de controle, transformadores de corrente e outros


dispositivos, incluindo conexões aos blocos terminais, portas para conexão de computadores,
e indicação da tensão e da potência de consumo requeridas para operação do religador;

d) curvas características tempo x corrente;

e) manual de instruções e catálogo do religador e do controle eletrônico.

7.2 O proponente deve anexar à sua proposta cópia dos relatórios de ensaios de tipo citados no
item 6.5, eventualmente disponíveis.

7.3 O proponente, caso julgue necessário, deve apresentar uma lista de peças de reserva
recomendadas para o funcionamento do religador por cinco anos, e cotação de ferramentas
especiais necessárias.

NOTAS:

1) Caso algum dos documentos e/ou informações requeridos acima não sejam apresentados e a CEMIG os
julgue necessários para a análise da proposta, eles serão solicitados durante o processo de análise. Exceção
é feita para os casos de documentos exigidos obrigatoriamente no Edital de Licitação, e cuja não
apresentação determinará a desclassificação da proposta, principalmente em pregão eletrônico;

2) É permitida a entrega dos documentos citados anteriormente, gravados em meio eletrônico.

7.4 Caso seja considerado vencedor da licitação, o proponente deve enviar, até 20 dias após a
colocação do pedido de compra, os seguintes documentos básicos para aprovação:

a) desenho de dimensões externas, mostrando localização e dimensões do tanque, caixas de


controle, buchas, conexões de eletrodutos, conectores terminais, conexões de aterramento e
massas;

b) diagramas de fiação e esquemáticos de controle, transformadores de corrente e outros


dispositivos, incluindo conexões aos blocos terminais, e indicação da tensão e da potência de
consumo requeridas para operação do religador;

c) desenho da placa de identificação;

d) desenhos e dados necessários para o projeto das instalações auxiliares do religador;

e) suporte para fixação em poste, conforme o item 5.2.14;

f) uma via do manual de instruções cujo conteúdo deve estar dividido em seções com
informações sobre manuseio, montagem, ensaios de tipo, operação e manutenção do
religador e do controle eletrônico, lista de componentes do equipamento com os códigos do
fabricante e curvas características tempo x corrente. Esse manual deve estar em Português.

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33

NOTA: A CEMIG deve encaminhar os desenhos, aprovados, com comentários ou reprovados, até 20 dias
após o recebimento. Os desenhos com comentários ou reprovados, devem ser reapresentados no prazo
máximo de 5 úteis dias, após o recebimento pelo fabricante, e devem ser devolvidos pela CEMIG até 5 dias
úteis após o recebimento.

8. Capacitação e Treinamento

8.1 Quando solicitado na licitação, o proponente deverá ministrar dois cursos para uma turma
mínima de 15 (quinze) pessoas com duração mínima de 20 (vinte) horas a ser ministrado na
UNIVERCEMIG7.

8.2 O treinamento será dividido em dois módulos:

a) Módulo 1 - Aspectos Gerais do Religador: Deve abordar sobre aspectos de projeto,


fabricação, montagem, instalação do software de comunicação, parametrização (local e
remota), ajustes de proteção, operação e manutenção das unidades de potência e controle.
Carga horária mínima: 12 horas;

b) Módulo 2 - Automação: Deve abordar os aspectos que permitam a integração do


equipamento com o sistema de supervisão e controle (SCADA) por meio da alteração das
configurações e ajustes do equipamento. Contemplar procedimento para possíveis
atualizações e regrave de firmware, assim como disponibilizar arquivos e senhas para
implementação. Carga horária mínima: 8 horas.

8.3 A data de realização deverá ser acordada com a CEMIG com a antecedência mínima de 15
(quinze) dias antes do início do treinamento.

_____________

7
UNIVERCEMIG – Universidade corporativa da CEMIG, localizada no município de Sete Lagoas,
Minas Gerais, Brasil.

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34

Tabela 1 – Características elétricas dos religadores

Ciclo de operações
Tensão
Tensão suportável Sequência 1 Sequência 2 Sequência 3
Tensão Corrente
Tensão suportável nominal
Tensão suportável de Porcentagem da corrente de interrupção Número
máxima nominal em Corrente
nominal nominal de interrupção de
de em frequência nominal
Item da rede impulso à tensão (15-20) (45-55) (90-100) unidades
operação Meio de Meio frequência industrial
atmosférico nominal Número Número Número de
interrupção isolante industrial sob chuva A
kV eficaz de X/R de de operação
kV eficaz 10 seg. X/R X/R
kV crista A unidades Mínim unidades unidades
kV eficaz Mínimo Mínimo
kV eficaz de o de de
operação operação operação
Monofásicos

1 13,8 15,5 Vácuo Sólido 110 50 45 400 6000 3 48 7 60 14 16 124

2 22,0 27,0 Vácuo Sólido 125 60 50 400 6000 3 44 8 56 17 16 116

Trifásicos

3 13,8 15,5 Vácuo Sólido 110 50 45 630 12500 4 44 8 56 17 16 116

4 22,0 27,0 Vácuo Sólido 125 60 50 630 12500 4 44 8 56 17 16 116

5 34,5 36,2 Vácuo Sólido 150 70 60 630 12500 4 44 8 56 17 16 116

NOTA: Os valores apresentados na tabela são requisitos mínimos. Religadores com características técnicas superiores podem ser ofertados, entretanto os
testes serão realizados com os valores garantidos no anexo A e não inferiores aos estabelecidos na norma ANSI C37.60.
________________

/ Tabela 2

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35

Tabela 2 – Planos de amostragem para os ensaios de rotina

Amostra
Tamanho do lote Ac Re
Sequência Tamanho
2 a 90 - 3 0 1
1ª 8 0 2
91 a 280
2ª 8 1 2
1ª 13 0 3
281 a 500
2ª 13 3 4

NOTAS:

1) Especificação do plano de amostragem, conforme as normas ABNT NBR 5426 ou a ISO 2859-1:

- regime de inspeção: normal;


- amostragem: dupla;
- nível de qualidade aceitável (NQA): 6,5%;
- nível de inspeção: S1.

2) Ac - número de aceitação: número máximo de unidades defeituosas que ainda permite a aceitação do lote;
Re - número de rejeição: número total de unidades defeituosas que implica a rejeição do lote.

3) Procedimento para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual ao da primeira
amostra da Tabela 2. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re
(excluídos esses valores), ensaiar a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas, depois
de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado para permitir a aceitação
do lote.

_______________

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-395 j


Figura 1 – Detalhe da base da embalagem

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b

a b c
850 550 1100

Figura 2 – Caixa de controle – Dimensões Máximas

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Figura 3 – Dimensões e furação dos terminais

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Anexo A – Religadores automáticos para redes de distribuição aéreas

A-1 – Dados técnicos e características garantidas

Especificação técnica aplicável: 02.118-CEMIG-395


Nome do fornecedor: ......................................................................................................
Nome do fabricante: .....................................................................................................
Número da Proposta: ............................................................................. Item: ............
Número do Edital de Licitação: ....................................................................................
Número da concorrência: .............................................................................................
Número de unidades: .......................................................................... Data: ...../...../......
Modelo, tipo ou código de catálogo:

Dados ou
Item Descrição Unidade
valores
A.1.1 Tipo ou modelo do religador - .................
A.1.2 Tipo do controle eletrônico - .................
A.1.3 Versão de Firmware - .................
A.1.4 Meio de extinção (vácuo) - .................
A.1.5 Meio de isolamento (sólido) - .................
A.1.6 Ciclo de operações (indicar linha da Tabela 1) - .................
A.1.7 Tensão máxima nominal (Rated maximum voltage) kV .................
Tensão suportável nominal em frequência industrial
(Rated short-duration powerfrequency withstand voltage)
A.1.8 kV .................
A seco (dry)
kV .................
Sob chhuva (wet)
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico
A.1.9 kV crista
(Rated lightning impulse withstand voltage) .................
A.1.10 Frequência nominal (Rated frequency) Hz .................
Corrente nominal (Rated continuous (normal) current) A .................
Corrente suportável nominal de curta duração
(Rated short-time withstand current)
Valor de crista nominal da corrente suportável
(Rated peak withstand current)
Duração nominval do curto circuito
(Rated duration of short circuit)
Tensões de controle:
Vca/Vcc
- nominal
Vca/Vcc
- máxima
A.1.11 Vca/Vcc
- mínima
Capacidade de interrupção simétrica
kA eficaz
(Rated short-circuit breaking current)
Capacidade de estabelecimento
kA eficaz
(Rated short-circuit making current)
Sequência de operação nominal.
(Rated operating sequence)
Correntes de linha nominal
A
Rated line-charging current (Il) switching
Corrente de cabo nominal
A
Cable-charging (IC)current switching

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A.1.11 First-pole-to-clear factor, kpp
A.1.12 Corrente mínima de disparo de fase A .................
A.1.13 Corrente mínima de disparo de terra A .................
A.1.17 Tempos de religamento (faixa) s .................
A.1.18 Tempos de rearme (faixa) s .................
Descarga parcial máxima no religador completo (isolamento
A.1.33 pC
sólido)
Elevações de temperatura com corrente nominal em regime
permanente: °C
A.1.19 .................
- contatos principais
°C .................
- ponto mais quente (indicar localização)
°C .................
São possíveis quaisquer combinações de operações rápidas
A.1.20 -
seguidas de operações com retardo? ( ) Sim ( )Não

/ Anexo A (continuação)

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A-1 - Dados técnicos e características garantidas (continuação)

Item Descrição Unidade Dados ou


valores
É necessário trocar partes do religador para selecionar:
A.1.21 - curvas de disparo de fase? - ( ) Sim ( )Não
- curvas de disparo de terra? - ( ) Sim ( )Não
É necessária outra fonte, que não seja o circuito principal,
A.1.22 -
para operar o mecanismo de abertura e fechamento? ( ) Sim ( )Não
A.1.23 Em caso de resposta afirmativa, que tipo de fonte? -
É necessário bateria para operação do mecanismo de
A.1.24 -
abertura ou fechamento? ( ) Sim ( )Não
Número máximo de unidades de operação entre
manutenções consecutivas:
A.1.25 - com corrente nominal máxima em regime permanente - ..................
- com corrente de interrupção simétrica nominal - ..................
- com 50% da corrente de interrupção simétrica nominal - ..................
A.1.26 Resistência ôhmica do circuito principal .Ω ..................
Capacidade de interrupção de cabos a vazio A ..................
Tensões de controle:
A.1.27 - nominal Vca/Vcc ..................
- máxima Vca/Vcc ..................
- mínima Vca/Vcc ..................
A.1.31 Material do terminal - ..................
A.1.32 Religador adequado para instalação externa? - ( ) Sim ( )Não
Descarga parcial máxima no religador completo (isolamento
A.1.33 pC
sólido)

NOTA: Também deve ser preenchido o anexo A da especificação técnica 02.111-AD/ES-ET-028 - Dados
Técnicos e características garantidas do sistema de automação.

/ Anexo A (continuação)

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A-2 - Informações a serem enviadas com a proposta

Item Descrição Referência


Desenhos, fotografias e especificações detalhadas descrevendo
A.2.2
as características elétricas e mecânicas do religador ..........................
Vista explodida do religador (ou vista separada das partes
A.2.3 principais) mostrando todas as partes do equipamento, inclusive
aquelas recomendadas como reserva ..........................
A.2.4 Cópia dos desenhos e dados requeridos em 7.1 ..........................
A.2.5 Relatório dos ensaios de tipo, conforme 7.2 ..........................
Lista de empresas para as quais foram fornecidos tipos idênticos
A.2.6
de religadores, incluindo o ano de fabricação ..........................
Descrição detalhada dos métodos usados na limpeza e proteção
A.2.7
contra corrosão das superfícies internas e externas ..........................
A.2.8 Descrição dos acessórios disponíveis ..........................
A.2.9 Manual de instruções conforme 7.1 ..........................
Lista de peças que devem ser substituídas após um ciclo de
A.2.10
operação ..........................
Lista de peças necessárias para que o religador tenha todas as
A.2.11
possibilidades de ajustes (resistores, curvas, etc.) ..........................

____________________

/ Anexo B

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Anexo B – Inspeção dos Religadores

Item
Descrição Referência Observ.
E.T
acabamento
aspecto geral, inclusive dos
acessórios
Identificação e acondicionamento
Doc.
Versão de firmware Pode haver diversos firmwares
homologação
Versão de software de Doc.
parametrização homologação
Comprimento do cabo umbilical do
controle
6.4.1
Fontes,
Verificação dos componentes higrostato,
resistor
Data de fabricação das baterias Até 6 meses
Fazer a leitura no IHM do
Medição de tensão
controle
Fazer a leitura no IHM do
Medição de corrente
controle
Fonte Realizar teste com 90V e 240V
Disjuntores Devem estar desligados
Doc.
Características dimensionai
homologação
Doc.
Religador, conector de aterramento
homologação
Doc.
terminais
homologação
6.4.2
Doc.
Caixa de controle
homologação
Doc.
Fixacao ao poste
homologação
Doc.
Verificar acessórios
homologação
Tensão suportável nominal em
6.4.3.1 frequência industrial a seco no
circuito principal
Religamento e calibração da
corrente de disparo (fase e terra)
Corrente mínima de atuação;
Ajustes de disparo;
6.4.3.4 Verificação da curva tempo x Escolher 2 curvas e 4 pontos
corrente; em cada curva
Atendimento ao tempo de
religamento configurado no
controle.
Operação mecânica
Descargas parciais
6.4.3.6
Medição Resistencia ôhmica do
circuito principal

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Tensão suportável nominal em
frequência industrial nos circuitos
6.4.3.6 auxiliares e de comando
Verificação da simultaneidade dos
contatos

____________________

/ Anexo C

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Anexo C – Ensaio de envelhecimento sob tensão de operação, simulando condições
climáticas

C.1 Introdução

O procedimento de ensaio deste Anexo está descrito no artigo Technical basis for minimal
requirements for composite insulators (artigo apresentado pelo GT 22.10 - Isoladores Compostos,
do CIGRÉ, Revista Electra No 88, Maio 1983).

C.2 Procedimento de ensaio

C.2.1 Este ensaio consiste na aplicação de várias solicitações, de forma cíclica, adicionalmente à
aplicação da maior tensão de operação do sistema (Um/ 3 ). As solicitações devem ser:

a) simulação de radiaçâo solar;

b) chuva artificial;

c) calor seco;

d) calor úmido (próximo à saturação);

e) umidade relativa à temperatura ambiente (deve ser obtida a saturação);

f) névoa de poluição leve.

C.2.2 Além disso, variações de temperatura podem causar um grau de solicitação mecânica
adicional, especialmente nas interfaces, e também gerar fenômenos de condensação que devem
ser repetidos diversas vezes ao longo do ciclo de ensaio.

C.2.3 Um exemplo do ciclo de ensaios que inclui todas as solicitações está apresentado na Figura
B.1, devendo ser consideradas as seguintes condições:

a) cada ciclo dura 24 h e uma mudança no programa ocorre a cada 2 h;

b) quando umidificação e calor não estiverem operando, o isolador permanece à temperatura


ambiente (15°C a 25°C) e umidade relativa de 30% a 60%;

c) aumento de temperatura, a partir da temperatura ambiente, até 50oC deve ser feito em
menos de 15 min;

d) a umidificação tomará menos de 15 min para atingir 95% da umidade relativa e menos de
10 min para atingir o valor requerido de, no mínimo, 98% da umidade relativa;

e) a saturação que causa gotejamento nos isoladores é obtida por resfriamento natural da
câmara de ensaio após uma sequência com 50°C de temperatura e umidade relativa a 98%.
Durante esta operação, não se deve empregar ventilação artificial. A duração do período de
retorno à temperatura ambiente deve ser aproximadamente 2h;

f) a chuva e a névoa de poluição devem estar de acordo com as normas ABNT NBR IEC
60060-1 e ABNT NBR 10621, respectivamente;

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g) a simulação de radiação solar é obtida com uma lâmpada de arco de xenônio de 5000 W,
colocada a cerca de 48 cm dos isoladores. Um sistema de filtragem torna possível a
reprodução aproximada da potência e do espectro solar recebido em uma área de clima
moderado, ao meio dia, em junho (cerca de 90 mW/cm2). Admite-se também, como
alternativa, o uso de uma fonte luminosa de ultravioleta de mesmo espectro da lâmpada de
xenônio, colocada a uma distância que produza um efeito de 90 mW/cm2.

A duração do ensaio deve ser de 5000 h.

Umidificação

Aquecimento 50°C

Chuva desmineralizada

Névoa salina: 7 kg/m3

Simulação de radiação solar

Tensão elétrica: Uc

2h

Figura C.1 - Exemplo de um ciclo de envelhecimento acelerado de invólucro polimérico


com simulação de condições climáticas e sob tensão elétrica

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