EG-M-491 Sistema Ar Condicionado Ventilacao Rev 3
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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CONTEÚDO 6
6.1 ESCOPO 6
7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 6
7.1 REQUISITOS DE PROJETO 6
7.2 REQUISITOS GERAIS DOS SISTEMAS 8
7.3 REQUISITOS GERAIS PARA EQUIPAMENTOS E MATERIAIS. 12
7.4 REQUISITOS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE 17
7.1 PINTURA 18
8.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 18
9.0 INSPEÇÃO E TESTES 19
9.1 QUALIDADE 19
9.2 TESTES 19
10.0 GARANTIA DE PERFORMANCE 20
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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GU-E-373 Guia para Elaboração de Fluxogramas de Engenharia (P&ID´s)
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
GU-G-624 Elaboração do Manual de Operação e Manutenção
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
NBR 5020 Tubo de Cobre Sem Costura para Uso Geral – Requisitos
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 6675 Instalação de condicionadores de ar de uso doméstico (tipo
monobloco ou modular)
NBR 7256 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde
(EAS) - Requisitos para projeto e execução das instalações
NBR 7541 Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar condicionado
– Requisitos
NBR 10080 Instalações de ar condicionado para salas de computadores -
Procedimento
NBR 10085 Medição de temperatura em condicionamento de ar –
Procedimento
NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento
NBR 11215 Equipamentos unitários de ar condicionado e bomba de calor –
Determinação da capacidade de resfriamento e aquecimento –
Método de Ensaio
NBR 14518 Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais
NBR 14679 Sistemas de condicionamento de ar e ventilação – Execução de
serviços de higienização
NBR 16401 Instalações de Ar-condicionado - Sistemas Centrais e Unitários
NBR 17094 Máquinas elétricas girantes - Motores de Indução
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Handbook of Fundamentals
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5.0 DEFINIÇÕES
6.0 CONTEÚDO
6.1 ESCOPO
O projeto deve incluir, além do layout das instalações, a locação, a distribuição da rede de
dutos, e todas as especificações de equipamentos e materiais a serem fornecidos, indicando
ainda suas capacidades e características operacionais.
O cálculo da carga térmica deve atender aos requisitos e condições contidas na norma
ASHRAE citada acima e aos critérios e dados das tabelas da norma NBR 16401. Outras
condições específicas poderão ser fornecidas a critério da Vale.
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O cálculo da carga térmica pode ser executado manualmente ou por intermédio de softwares
específicos e apresentados como parte integrante da documentação mínima do projeto de
detalhamento.
Por ocasião do fornecimento e entrega das instalações, devem ser fornecidos ainda os
seguintes documentos e serviços.
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Todos os documentos de projeto devem ser elaborados e identificados conforme o PR-E-
013, e devem ser apresentados em formatos padronizados da Vale, compatíveis com seu
conteúdo.
7.2.1 Condicionamento de Ar
A seleção do sistema para tratamento e condicionamento do ar deverá ser feita com base na
capacidade térmica das instalações, obtida por meio do cálculo da carga térmica e a menor
relação custo-benefício durante o processo de aquisição, implantação, operação e
manutenção. Deverá ser analisado o uso de inversor de frequência para acionamento do
compressor, visando à economia de energia e à precisão/estabilidade no controle de
temperatura.
Os sistemas a serem adotados em pequenas e médias capacidades (até 100 TR), devem
empregar condicionadores de ar com expansão direta tipo self-contained ou split systems.
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O sistema de insuflamento deverá trazer sempre cerca de 30 % de ar (volume da sala
+ 30 %), tomado do ambiente externo, para garantir taxa de renovação e pressurização do
ambiente condicionado.
O retorno do ar poderá ser feito pelo próprio ambiente climatizado ou por plenuns de retorno,
formados entre o forro e lajes de cobertura, ou de entrepisos ou ainda por redes de dutos
isoladas.
Todos os equipamentos fornecidos deverão ter suas partes do tipo não combustível ou
autoextinguível e deverão estar de acordo com normas e regulamentos de proteção contra
incêndio.
Os serviços referentes à construção civil (aberturas para passagem de dutos e tubulações,
recortes em paredes, base civil, arremates e outros), será escopo da empresa de construção
civil, sendo o fornecedor do sistema de HVAC responsável por fornecer desenho contendo
todas as passagens e recortes para dutos e tubulações necessárias à completa instalação
do sistema em questão, indicando todas as suas dimensões e quantitativos.
7.2.2 Ventilação
Com base nessas condições, e tomando-se por base o número de trocas ou a renovação de
ar necessária a cada ambiente e a necessidade de umectação e filtragem mecânica e/ou
química do ar, caberá à projetista a escolha do sistema mais adequado à ventilação do
ambiente dentre os seguintes tipos:
Ventilação natural;
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A ventilação natural deve ser adotada somente quando as condições climáticas, localização,
ocupação e utilização das edificações permitirem.
Por se tratar de sistema de ventilação que ocorre por ajuste de range de entalpia, sua
aplicação deve estar condicionada ao aproveitamento dos elementos que ocasionam a
movimentação do ar pelo ambiente, tais como, posicionamento de aberturas para entrada e
saída de ar, diferença de elevação e oposição entre ambas etc.
Quando os meios naturais não proporcionarem os índices de renovação desejada ou, ainda,
e, principalmente, como elemento de segurança, sempre que houver condições precárias de
circulação natural do ar, deve ser empregada a ventilação artificial ou forçada.
Esses sistemas são em geral compostos, no mínimo, dos seguintes elementos: captores
(coifas, capelas, caixas de coleta etc.) que envolvem e extraem o elemento contaminante,
dutos de transportes e separadores ou coletores para o material capturado (filtros, ciclones,
lavadores de ar, combustores, câmaras de decantação, etc.) e dos equipamentos para
movimentação do ar (ventiladores).
A ventilação por insuflamento de ar deverá ser aplicada em ambientes limpos cujas fontes
de contaminação sejam apenas pessoas, pequenas fontes de calor, tendo a ventilação
apenas caráter de conforto.
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Esse processo também deve ser empregado quando houver necessidade de um grau de
pureza mais elevado do ar no ambiente, pois além de permitir um rápido número de trocas
na renovação, permite ainda obter-se uma pressão interna maior (pressurização) que a
externa, produzindo-se uma estanqueidade que evita a infiltração de ar não tratado e outros
contaminantes.
Esse processo, embora não permita a pressurização, propicia uma extração mais efetiva dos
contaminantes com um menor volume de ar necessário para diluição.
Na tabela, "n" corresponde ao número de trocas de ar por hora, por unidade de volume do
ambiente.
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7.2.3 Distribuição do Ar
O insuflamento ou a exaustão do ar nos ambientes será feito de forma direta, pelo emprego
de unidades evaporadoras (nos casos de condicionamento de ar) e ventiladores axiais (nos
casos de ventilação geral diluidora), ou indiretos, por intermédio de rede de dutos e bocas de
saída (insuflamento) e retirada (retorno ou exaustão), quando necessário, de ar.
O ar não deve ser injetado (insuflado) diretamente na zona de ocupação, mas inicialmente
misturado ao ar ambiente fora da área de contato com seus ocupantes. O insuflamento deve
ocorrer de forma que não ocorram jatos de ar diretamente sobre os ocupantes,
principalmente no condicionamento de ar.
A velocidade do ar nas zonas de ocupação e no espaço entre o piso e o nível de 1,50 m
acima deste, deve estar situada entre 0,025 e 0,25 m/s conforme recomendações da norma
NBR 16401.
Isso deve ser obtido pela escolha e distribuição racional não só dos pontos de insuflamento,
como também das bocas (grelhas e difusores) de insuflamento e retorno (ou exaustão) de ar
do ambiente.
Essa escolha deverá ser orientada pelas características do ambiente, tais como dimensões,
área, forma, altura do pé direito, bem com velocidades adequadas na saída do insuflamento
e terminal, evitando-se níveis de ruídos além do recomendado pela ABNT NBR 10152.
7.3.1 Condicionadores de Ar
Quando forem empregados condensadores a água, estes podem ser do tipo casco e tubo
(shell and tube) ou tubo em tubo (tube in tube). Em ambos os casos, os condensadores
devem ser projetados e fabricados de acordo com as normas da TEMA e da ASME.
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Nos casos em que além do resfriamento houver a necessidade de aquecimento, este deverá
ser obtido de forma direta pelo emprego de resistências elétricas, ou indiretas por reversão
do ciclo de refrigeração.
Os resfriadores de líquidos (water chiller) devem ser empregados quando a demanda para o
tratamento e o condicionamento do ar, ou em processos industriais, não puder ser fácil e
diretamente obtida por equipamentos autônomos, ou para capacidades em que o emprego
de unidades autônomas se tornarem antieconômicas ou de operação e manutenção difíceis.
Os resfriadores devem ser selecionados de forma a fornecer água gelada nas temperaturas
(em torno de 6,5 a 7°C) e nas vazões requeridas pela instalação.
Somente devem ser adotados resfriadores que empreguem compressores do tipo parafuso
ou tipo scrol, turbinas, podendo ser empregados, de acordo com a capacidade,
condensadores a água ou ar.
Quando, por questões de capacidade, existir mais de um circuito frigorífico por unidade,
estes devem ser totalmente independentes entre si.
Deve ser previsto, para cada evaporador dos resfriadores de líquidos, dispositivos de
proteção para se evitar o congelamento da água em seu interior.
Esse sistema deve ser constituído de torre de resfriamento, motobombas e rede hidráulica
para circulação da água de condensação.
As torres devem ser selecionadas para uma capacidade de resfriamento de água, cujo
gradiente de temperatura entre a temperatura da água de entrada e a temperatura de
retorno seja de 3 a 5°C e com uma vazão igual, no mínimo, à requerida para operação, mais
80 %, considerados como volume morto para a bacia.
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Dependendo das capacidades e vazões requeridas pelo sistema, podem-se empregar torres
de tiragem induzida do ar (por aspiração) ou forçada (por insuflamento) e projetadas para
uma vida útil de pelo menos 25 anos.
7.3.4 Ventiladores.
A seleção dos ventiladores deverá ser efetuada com base na curva característica para cada
tipo de ventilador empregado e de forma a atender com margem de folga os requisitos de
vazão e pressões requeridas para o sistema de ventilação.
Em qualquer dos casos, os ventiladores serão sempre de construção robusta, acionados por
motores elétricos cuja tensão, número de fases e frequência devem ser compatíveis com
suas características e com as instalações onde serão empregados.
Quando se empregar ventiladores cuja transmissão entre estes e seus acionadores se der
por correias e polias em "V" ou por redutores de engrenagens, essa redução não deve ser
superior a 3:1.
Os ventiladores axiais devem ser selecionados de forma a poder ser montados em dutos,
paredes ou tetos, e sua velocidade de descarga não deve ser superior a 8,0 m/s.
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Os dutos poderão, de acordo com seu dimensionamento, ter a seção retangular, quadrada,
ovalada (para dutos pré-fabricados) ou circular.
No dimensionamento da rede de dutos, deve ser empregado qualquer um dos dois métodos
abaixo:
Quando não houver ou não forem indicados outros valores para as velocidades, devem-se
empregar os dados da norma NBR 16401.
Os dutos podem ser fabricados em chapas de aço galvanizado, alumínio, placas prensadas
de lã de vidro, ou outros materiais aceitos ou especificados a critério da Vale e, obedecendo-
se às dimensões indicadas no projeto.
Quando não for fabricada em material isolante, ou não estiver montada diretamente no
ambiente condicionado (caso de dutos aparentes), a rede de dutos deverá ser isolada com
placas de poliestireno expandido ou outro material isolante de igual eficiência.
A interligação da rede de dutos a equipamentos dever ser feita com o emprego de conexões
flexíveis em lona.
Todas as curvas ou joelhos da rede de dutos devem ser providos de guias defletoras. As
curvas, quando empregadas, devem possuir raio mínimo de uma vez e meia o diâmetro, ou
a maior dimensão do duto.
A rede de dutos deve, preferencialmente, ser suportada por tirantes fabricados em perfis
laminados ASTM A 36, tipo barra chata, com dimensões mínimas de 3/4" x 3/16". Deverão
ser incluídos suportes feitos em cantoneira e barras roscadas galvanizadas. Quando
necessário, suportes especiais deverão ser projetados e fabricados para essa finalidade. O
espaçamento entre os suportes deverá obedecer às normas ASHRAE, SMACNA ou ABNT.
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7.3.6.1 Difusores de Ar
As grelhas devem ser do tipo retangular, podendo, de acordo com a aplicação, ser de
simples ou dupla deflexão vertical ou horizontal. As grelhas devem possuir construção
autoportante, em perfis de alumínio extrudado, e anodizados na cor natural. Quando
necessário, elas devem ser providas de registros de lâminas convergentes para regulagem e
balanceamento na distribuição do ar. Os registros devem permitir ajuste pela parte frontal da
grelha.
Sua construção deve ser tipo autoportante, em perfis de alumínio extrudado, anodizados na
cor natural, com lâminas montadas na horizontal. Devem ser providas de tela em malha de
arame galvanizado, com abertura igual ou menor que 5 mm, e estrutura para instalação de
filtros e registros reguladores de vazão.
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permitindo sua fixação por parafusos e vedação por meio de borracha esponjosa ou
siliconada.
O acionamento poderá ser manual, por intermédio de alavancas com memória, por
parafusos de regulagem, ambos frontais, de forma a permitir acesso externo, ou motorizado,
quando não houver possibilidade de acesso, ou estiver montado no interior da rede de
dutos. Nesse caso, o acionamento poderá ser por meio de controladores ou botoeira tipo
liga-desliga.
7.3.6.5 Filtragem de Ar
7.3.6.6 Filtros
Devem-se empregar filtros de ar do tipo plano para operação seca, construídos em painéis
modulados de alumínio ou aço carbono galvanizado de modo a facilitar sua retirada para
limpeza e/ou manutenção.
A velocidade admissível do fluxo de ar pelos filtros não deverá ser superior 2,5 m/s.
Quando for requerido o uso de rede hidráulica para água gelada e/ou para água de
condensação, estas devem ser projetadas, construídas e montadas de acordo com o os
critérios e especificações presentes nos documentos CP-T-501, EG-T-401 e ES-T-401.
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A supervisão, o controle e o intertravamento funcional do equipamento serão executados
pelo sistema de supervisão e controle da Vale. Para tal, os instrumentos fornecidos com o
equipamento deverão ser compatíveis para conexão ao sistema da Vale.
Diagramas funcionais;
Diagramas de interligação da instrumentação fornecida até a caixa de
ligação;
Descritivo funcional do equipamento;
Outros solicitados na folha de dados.
Restrições funcionais, caso existam, também deverão ser informadas pelo fornecedor.
7.1 PINTURA
Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.
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9.0 INSPEÇÃO E TESTES
9.1 QUALIDADE
9.2 TESTES
Estes deverão ter, durante a jornada de trabalho, livre acesso a todos os locais de
fabricação e montagem, devendo o fornecedor proporcionar aos inspetores as facilidades e
equipamentos necessários à realização das inspeções e testes requeridos.
O exercício do direito de inspeção pela Vale e/ou seus representantes credenciados não
exime o fornecedor de qualquer ônus decorrente da infração de algum item de norma,
especificação ou desenhos de fabricação e projeto.
Após a montagem dos componentes do sistema, este deverá ser submetido aos testes e
ensaios operacionais destacados a seguir, além de outros exigidos nas normas e
documentos de referência. Esses testes correrão por conta e serão realizados na presença
do representante credenciado pelo fornecedor.
Geral:
- Medição das condições internas do ambiente (temperatura, umidade,
vazão e distribuição de ar etc.);
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- Funcionamento mecânico dos equipamentos (níveis de ruído,
superaquecimento, medição de tensão e corrente elétrica, rotação de
motores etc.);
- Atuação dos componentes elétricos do sistema (comando, proteção,
intertravamento, inversores de frequência etc.);
- Atuação dos instrumentos e automatismo (se aplicável).
Rede de Dutos:
- Teste de estanqueidade, integridade do isolamento e limites de
aceitação definidos na documentação de referência;
- Balanceamento de ar, na rede de dutos.
A garantia dessa performance estará assegurada pela realização e registro dos Testes de
Performance descrito na EG-M-401.
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