EG-M-491 Sistema Ar Condicionado Ventilacao Rev 3

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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA EG - M - 491
REV.
SISTEMA DE AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL ETO WCJ RSF MP 30/05/08

1 C REVISÃO GERAL LMN GGG MB GJ 15/04/14

2 C REVISADO ITEM 7.2.2 AWB GGG MB AC 15/06/15

3 C REVISADOS ITENS 3.0, 4.0 e 7.2.2 FJB EMG MB GCC 19/04/18

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CONTEÚDO 6
6.1 ESCOPO 6
7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 6
7.1 REQUISITOS DE PROJETO 6
7.2 REQUISITOS GERAIS DOS SISTEMAS 8
7.3 REQUISITOS GERAIS PARA EQUIPAMENTOS E MATERIAIS. 12
7.4 REQUISITOS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE 17
7.1 PINTURA 18
8.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 18
9.0 INSPEÇÃO E TESTES 19
9.1 QUALIDADE 19
9.2 TESTES 19
10.0 GARANTIA DE PERFORMANCE 20

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos, as informações gerais e as instruções para o


fornecimento de sistema de ar condicionado e ventilação a ser utilizado nas instalações da
Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação se aplica a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos


da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica


CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação
CP-T-507 Critérios de Projeto para Isolamento Térmico
EG-E-401 Especificação Geral de Elétrica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-E-421 Especificação Geral para Motores Elétricos de Baixa Tensão
EG-E-422 Especificação Geral Motores Elétricos de Média Tensão
EG-G-401 Especificação Geral para Embalagem, Identificação, Manuseio,
Armazenamento, Preservação e Embarque
EG-J-401 Especificação Geral para Sistemas de Automação e
Instrumentação em Equipamentos Mecânicos
EG-J-402 Especificação Geral para Instrumentação
EG-M-401 Especificação Geral de Mecânica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
EG-T-401 Especificação Geral para Material de Tubulação
ES-T-401 Especificação de Serviços para Montagem de Tubulações

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GU-E-373 Guia para Elaboração de Fluxogramas de Engenharia (P&ID´s)
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
GU-G-624 Elaboração do Manual de Operação e Manutenção
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5020 Tubo de Cobre Sem Costura para Uso Geral – Requisitos
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 6675 Instalação de condicionadores de ar de uso doméstico (tipo
monobloco ou modular)
NBR 7256 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde
(EAS) - Requisitos para projeto e execução das instalações
NBR 7541 Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar condicionado
– Requisitos
NBR 10080 Instalações de ar condicionado para salas de computadores -
Procedimento
NBR 10085 Medição de temperatura em condicionamento de ar –
Procedimento
NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento
NBR 11215 Equipamentos unitários de ar condicionado e bomba de calor –
Determinação da capacidade de resfriamento e aquecimento –
Método de Ensaio
NBR 14518 Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais
NBR 14679 Sistemas de condicionamento de ar e ventilação – Execução de
serviços de higienização
NBR 16401 Instalações de Ar-condicionado - Sistemas Centrais e Unitários
NBR 17094 Máquinas elétricas girantes - Motores de Indução
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 ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Resolução n° 176 de 24/10/2000 atualizada pela Resolução n° 9


de 16/01/2003

 ASHRAE - American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning


Engineers

Handbook of Fundamentals

 ASTM American Society for Testing and Materials

ASTM-A-36 Standard Specification for Carbon Structural Steel

 IEC - International Electrotechnical Commission

IEC 60034-14 Rotating Electrical Machines

 SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National


Association

HVAC Duct Construction Standards-Metal and Flexible

 TEMA - Tubular Exchanger Manufacturers Association

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho


e Emprego, conforme portaria nº 3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, bem como o
atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

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5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CONTEÚDO

6.1 ESCOPO

O escopo de fornecimento abrange o projeto e o fornecimento de todos os equipamentos e


documentos necessários à instalação, nas diversas unidades da Vale, de sistema de ar
condicionado e ventilação em conformidade com o definido na requisição técnica específica
para cada planta, abrangendo, sem a eles se limitar, os equipamentos e acessórios
descritos no item 7.0 desta especificação.

7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS

7.1 REQUISITOS DE PROJETO

O projeto de detalhamento do sistema de ar condicionado e ventilação deve ser


desenvolvido obedecendo-se às condições contidas nesta especificação, e incorporando
ainda todos os requisitos adicionais necessários para assegurar o fornecimento e a
montagem de sistemas confiáveis, seguros e funcionais.

O cumprimento das condições impostas nesta especificação e demais documentos


referentes ao projeto não isentará a projetista, assim como o instalador, da responsabilidade
de projetar, fornecer, instalar e testar todo o sistema, que deverá operar dentro dos melhores
padrões de engenharia.

O projeto deve incluir, além do layout das instalações, a locação, a distribuição da rede de
dutos, e todas as especificações de equipamentos e materiais a serem fornecidos, indicando
ainda suas capacidades e características operacionais.

7.1.1 Cálculo da Carga Térmica

O cálculo da carga térmica deve atender aos requisitos e condições contidas na norma
ASHRAE citada acima e aos critérios e dados das tabelas da norma NBR 16401. Outras
condições específicas poderão ser fornecidas a critério da Vale.

Na execução dos cálculos, deve-se ainda observar as recomendações da resolução ANVISA


citada acima.

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O cálculo da carga térmica pode ser executado manualmente ou por intermédio de softwares
específicos e apresentados como parte integrante da documentação mínima do projeto de
detalhamento.

7.1.2 Apresentação do Projeto

O projeto de sistemas de ar condicionado e ventilação deve ser apresentado contemplando,


sem a eles se limitar, os seguintes documentos:

 Lista de documentos do projeto de ar condicionado e ventilação;


 Fluxogramas de engenharia;
 Desenhos contendo planta baixa, cortes e detalhes dos ambientes
climatizados;
 Desenho de locação das máquinas;
 Desenhos e diagramas elétricos de alimentação, comando e controle;
 Desenhos isométricos para tubulações de água gelada e de condensação
(se existir);
 Desenhos de detalhes típicos de fabricação e montagem;
 Lista de equipamentos e lista de peças sobressalentes;
 Folha de dados de equipamentos e requisições técnicas de sistemas;
 Lista de materiais de ar condicionado, ventilação e tubulação (esta, quando
existir);
 Padrões de suporte de tubulações;
 Memória de cálculo (carga térmica, rede de dutos etc.);
 Especificações de serviço para fabricação, montagem, condicionamento e
operação.

Por ocasião do fornecimento e entrega das instalações, devem ser fornecidos ainda os
seguintes documentos e serviços.

 Manuais de operação e manutenção. O manual de operação e manutenção


deverá ser entregue conforme diretrizes do GU-G-624;
 Data Book contendo folha de dados e registros de testes, comissionamento
e balanceamento do sistema;
 Treinamento de pessoal operacional.

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Todos os documentos de projeto devem ser elaborados e identificados conforme o PR-E-
013, e devem ser apresentados em formatos padronizados da Vale, compatíveis com seu
conteúdo.

Todos os documentos do projeto deverão ser apresentados para aprovação da Vale.

7.1.3 Especificações Técnicas

Os projetos devem ainda incluir as especificações técnicas de todos os equipamentos e


materiais a serem fornecidos, indicando suas capacidades e condições de funcionamento as
quais devem ser, no mínimo, iguais aos valores das cargas térmicas.

7.2 REQUISITOS GERAIS DOS SISTEMAS

7.2.1 Condicionamento de Ar

A seleção do sistema para tratamento e condicionamento do ar deverá ser feita com base na
capacidade térmica das instalações, obtida por meio do cálculo da carga térmica e a menor
relação custo-benefício durante o processo de aquisição, implantação, operação e
manutenção. Deverá ser analisado o uso de inversor de frequência para acionamento do
compressor, visando à economia de energia e à precisão/estabilidade no controle de
temperatura.

Os sistemas a serem adotados em pequenas e médias capacidades (até 100 TR), devem
empregar condicionadores de ar com expansão direta tipo self-contained ou split systems.

Para capacidades maiores (acima de 100 TR), deve-se verificar a viabilidade de se


empregar um sistema de expansão indireta, composto de resfriadores de água (water chiller)
e condicionadores de ar tipo ventilador e serpentina (fan-coil), utilizando-se a água gelada
como fluido de refrigeração.

Independente do sistema selecionado, e, quando as condições do ambiente permitirem,


deve-se optar, sempre que possível, pelo emprego de equipamentos que possuam o
sistema de condensação do gás refrigerante a ar, ao invés de água, evitando-se dessa
forma a necessidade do uso adicional de sistemas hidráulicos com bombas e torres de
resfriamento para água de condensação.

O fluido refrigerante deverá ser obrigatoriamente do tipo ecológico.

Em ambos os casos, e dependendo das características do ambiente, do tipo e da facilidade


de instalação, os condicionadores, poderão ser localizados diretamente nos ambientes a
serem climatizados (split systems com evaporadores instalados nos ambientes) ou em casas
de máquinas previamente projetadas e localizadas próximo aos ambientes climatizados.

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O sistema de insuflamento deverá trazer sempre cerca de 30 % de ar (volume da sala
+ 30 %), tomado do ambiente externo, para garantir taxa de renovação e pressurização do
ambiente condicionado.

Nesses casos o ar deverá ser distribuído uniformemente no ambiente, por intermédio de


rede de dutos isolada, e grelhas ou difusores de insuflamento.

O retorno do ar poderá ser feito pelo próprio ambiente climatizado ou por plenuns de retorno,
formados entre o forro e lajes de cobertura, ou de entrepisos ou ainda por redes de dutos
isoladas.

Todos os equipamentos fornecidos deverão ter suas partes do tipo não combustível ou
autoextinguível e deverão estar de acordo com normas e regulamentos de proteção contra
incêndio.
Os serviços referentes à construção civil (aberturas para passagem de dutos e tubulações,
recortes em paredes, base civil, arremates e outros), será escopo da empresa de construção
civil, sendo o fornecedor do sistema de HVAC responsável por fornecer desenho contendo
todas as passagens e recortes para dutos e tubulações necessárias à completa instalação
do sistema em questão, indicando todas as suas dimensões e quantitativos.

No caso de instalação em salas elétricas, equipamentos ou dutos de insuflamento não


deverão passar por cima de equipamentos ou painéis elétricos, pelo risco de condensação e
queda de água.

Havendo necessidade de instalar os dutos por sobre os equipamentos, estes deverão


possuir isolamento térmico por revestimento por manta isolante.

7.2.2 Ventilação

Os sistemas de ventilação devem ser selecionados e empregados tendo-se como objetivo a


manutenção das seguintes condições nos ambientes.

 Ventilação para conforto térmico;


 Ventilação para manutenção da saúde e segurança do homem e proteção
do meio ambiente em instalações industriais;
 Ventilação para conservação de equipamentos e materiais.

Com base nessas condições, e tomando-se por base o número de trocas ou a renovação de
ar necessária a cada ambiente e a necessidade de umectação e filtragem mecânica e/ou
química do ar, caberá à projetista a escolha do sistema mais adequado à ventilação do
ambiente dentre os seguintes tipos:

 Ventilação natural;

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 Ventilação artificial ou forçada, que poderão ser:


- Local exaustora;
- Geral diluidora.

A ventilação natural deve ser adotada somente quando as condições climáticas, localização,
ocupação e utilização das edificações permitirem.

Por se tratar de sistema de ventilação que ocorre por ajuste de range de entalpia, sua
aplicação deve estar condicionada ao aproveitamento dos elementos que ocasionam a
movimentação do ar pelo ambiente, tais como, posicionamento de aberturas para entrada e
saída de ar, diferença de elevação e oposição entre ambas etc.

Quando os meios naturais não proporcionarem os índices de renovação desejada ou, ainda,
e, principalmente, como elemento de segurança, sempre que houver condições precárias de
circulação natural do ar, deve ser empregada a ventilação artificial ou forçada.

Em ambientes industriais e outros onde existam fontes localizadas de contaminantes que


possam ser capturados, antes de sua dispersão pelo ambiente, deve-se adotar o sistema de
ventilação local exaustora.

Esses sistemas são em geral compostos, no mínimo, dos seguintes elementos: captores
(coifas, capelas, caixas de coleta etc.) que envolvem e extraem o elemento contaminante,
dutos de transportes e separadores ou coletores para o material capturado (filtros, ciclones,
lavadores de ar, combustores, câmaras de decantação, etc.) e dos equipamentos para
movimentação do ar (ventiladores).

Nos casos em que se desejar atingir parâmetros de conforto térmico ou a diluição do


contaminante a limites seguros ou higienicamente admissíveis, o sistema a ser adotado será
o da ventilação geral diluidora, a qual deverá empregar, de acordo com o grau de
necessidade, um dos processos a seguir:

 Ventilação por insuflamento mecânico e exaustão natural;


 Ventilação por exaustão mecânica e infiltração natural ou controlada;
 Ventilação mista;
 Ventilação com insuflamento e exaustão forçada (com ventiladores).

A ventilação por insuflamento de ar deverá ser aplicada em ambientes limpos cujas fontes
de contaminação sejam apenas pessoas, pequenas fontes de calor, tendo a ventilação
apenas caráter de conforto.

Nesse caso, o ar deve ser simplesmente filtrado e distribuído uniformemente através do


ambiente conforme descrito no item 7.3.3 adiante.

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Esse processo também deve ser empregado quando houver necessidade de um grau de
pureza mais elevado do ar no ambiente, pois além de permitir um rápido número de trocas
na renovação, permite ainda obter-se uma pressão interna maior (pressurização) que a
externa, produzindo-se uma estanqueidade que evita a infiltração de ar não tratado e outros
contaminantes.

Quando a contaminação do ambiente é elevada (salas de máquinas, ambientes com pó,


exceto onde sejam requeridos sistemas de coleta e supressão de pó, salas de fumantes
etc.) deve-se adotar, ao invés do insuflamento, o processo de aspiração do ar.

Esse processo, embora não permita a pressurização, propicia uma extração mais efetiva dos
contaminantes com um menor volume de ar necessário para diluição.

Nos casos em que se desejar, além da extração do contaminante principal e, ao mesmo


tempo, da manutenção da estanqueidade do ambiente, deve-se adotar um sistema misto de
ventilação com o insuflamento e exaustão parcial do ar de forma simultânea e controlada,
para se atingir a pressão ambiente desejada.

Os ventiladores a serem adotados nos sistemas de ventilação dependerão do tipo de


sistema empregado, do processo da vazão de ar requerida para cada ambiente, e das
perdas de carga geradas por cada sistema. Em geral deve-se dar preferência aos
ventiladores centrífugos.

A capacidade, o tipo e a potência de acionamento, as velocidades, e a pressão estática dos


ventiladores devem ser definidos de acordo com as condições obtidas por ocasião do
cálculo de todos os elementos de ventilação.

Durante o desenvolvimento da Engenharia Conceitual, quando não existem todas as


informações necessárias, podem ser utilizados os valores de referência apresentados na
tabela 7.1 para índice de renovação de ar. Os valores exatos devem ser calculados para
cada ambiente a partir da Engenharia Básica, considerando o número de pessoas circulando
pela área, a carga térmica gerada, o volume e o tipo de contaminantes presentes.

Tabela 7.1 - Índices para renovação de ar na ventilação


Ambiente "n"
Galpões Industriais, Túneis e Galerias. 6
Escritórios, Auditórios, Áreas de Convivência e
10
Oficinas.
Restaurantes, Cozinhas, Áreas de Fundições. 12
Sanitários, Vestiários, Lavanderias. 20

Na tabela, "n" corresponde ao número de trocas de ar por hora, por unidade de volume do
ambiente.

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7.2.3 Distribuição do Ar

A distribuição do ar nos ambientes condicionados ou ventilados deve ocorrer da maneira


mais uniforme e balanceada possível, evitando-se a formação de correntes de ar
indesejáveis ou a criação de zonas estagnadas.

O insuflamento ou a exaustão do ar nos ambientes será feito de forma direta, pelo emprego
de unidades evaporadoras (nos casos de condicionamento de ar) e ventiladores axiais (nos
casos de ventilação geral diluidora), ou indiretos, por intermédio de rede de dutos e bocas de
saída (insuflamento) e retirada (retorno ou exaustão), quando necessário, de ar.

O ar não deve ser injetado (insuflado) diretamente na zona de ocupação, mas inicialmente
misturado ao ar ambiente fora da área de contato com seus ocupantes. O insuflamento deve
ocorrer de forma que não ocorram jatos de ar diretamente sobre os ocupantes,
principalmente no condicionamento de ar.
A velocidade do ar nas zonas de ocupação e no espaço entre o piso e o nível de 1,50 m
acima deste, deve estar situada entre 0,025 e 0,25 m/s conforme recomendações da norma
NBR 16401.

Isso deve ser obtido pela escolha e distribuição racional não só dos pontos de insuflamento,
como também das bocas (grelhas e difusores) de insuflamento e retorno (ou exaustão) de ar
do ambiente.

Essa escolha deverá ser orientada pelas características do ambiente, tais como dimensões,
área, forma, altura do pé direito, bem com velocidades adequadas na saída do insuflamento
e terminal, evitando-se níveis de ruídos além do recomendado pela ABNT NBR 10152.

7.3 REQUISITOS GERAIS PARA EQUIPAMENTOS E MATERIAIS.

7.3.1 Condicionadores de Ar

Os condicionadores de ar devem ser selecionados de modo a atender à capacidade térmica


e às vazões de ar requeridas pelas instalações, tanto nas condições de verão (resfriamento)
como de inverno (aquecimento), independentes do sistema de expansão adotado.

Quando se adotar o sistema de expansão direta, devem-se empregar unidades autônomas


tipo self-contained com condensação a água ou a ar, ou unidades com condensação remota
e para pequenas capacidades unidades do tipo split systems.

Quando forem empregados condensadores a água, estes podem ser do tipo casco e tubo
(shell and tube) ou tubo em tubo (tube in tube). Em ambos os casos, os condensadores
devem ser projetados e fabricados de acordo com as normas da TEMA e da ASME.

Essas unidades devem dispor, em seu interior, de todos os componentes necessários ao


condicionamento de ar. Quando, por questões de capacidade, existir mais de um circuito
frigorífico por unidade, estes devem ser totalmente independentes entre si.

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Nos casos em que além do resfriamento houver a necessidade de aquecimento, este deverá
ser obtido de forma direta pelo emprego de resistências elétricas, ou indiretas por reversão
do ciclo de refrigeração.

Em sistemas de expansão indireta, são empregadas unidades tipo ventilador e serpentina


(fan-coil) para água gelada (resfriamento) ou água quente (aquecimento).

7.3.2 Resfriadores de Líquidos

Os resfriadores de líquidos (water chiller) devem ser empregados quando a demanda para o
tratamento e o condicionamento do ar, ou em processos industriais, não puder ser fácil e
diretamente obtida por equipamentos autônomos, ou para capacidades em que o emprego
de unidades autônomas se tornarem antieconômicas ou de operação e manutenção difíceis.

Os resfriadores devem ser selecionados de forma a fornecer água gelada nas temperaturas
(em torno de 6,5 a 7°C) e nas vazões requeridas pela instalação.

Somente devem ser adotados resfriadores que empreguem compressores do tipo parafuso
ou tipo scrol, turbinas, podendo ser empregados, de acordo com a capacidade,
condensadores a água ou ar.

Quando, por questões de capacidade, existir mais de um circuito frigorífico por unidade,
estes devem ser totalmente independentes entre si.

Deve ser previsto, para cada evaporador dos resfriadores de líquidos, dispositivos de
proteção para se evitar o congelamento da água em seu interior.

As tecnologias alternativas em resfriadores de líquidos, tais como, sistemas de resfriamento


por absorção, cogeração, etc., podem ser empregadas, devendo, no entanto, sua aplicação
ser objeto de avaliação quanto às vantagens e custos destas utilizações e, sendo ainda,
justificadas para aprovação pela Vale.

7.3.3 Torres de Resfriamento

Quando se empregar equipamentos (condicionadores de ar e resfriadores de líquidos) com


sistemas de condensação do gás refrigerante a água, deve-se prever um sistema para
recuperação e resfriamento desta água.

Esse sistema deve ser constituído de torre de resfriamento, motobombas e rede hidráulica
para circulação da água de condensação.

As torres devem ser selecionadas para uma capacidade de resfriamento de água, cujo
gradiente de temperatura entre a temperatura da água de entrada e a temperatura de
retorno seja de 3 a 5°C e com uma vazão igual, no mínimo, à requerida para operação, mais
80 %, considerados como volume morto para a bacia.

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Dependendo das capacidades e vazões requeridas pelo sistema, podem-se empregar torres
de tiragem induzida do ar (por aspiração) ou forçada (por insuflamento) e projetadas para
uma vida útil de pelo menos 25 anos.

O tipo, a forma construtiva, as dimensões e os materiais empregados na construção ou


fabricação das torres deverão ser avaliados por ocasião da elaboração do projeto de
sistemas de ar condicionado.

As torres, independente de sua forma construtiva, materiais empregados, possuindo ou não


bacia incorporada, devem ser fornecidas com todos os componentes mecânicos, hidráulicos
elétricos e de controle necessários a sua perfeita operação e desempenho, e ser construídas
com material resistente a fogo.

7.3.4 Ventiladores.

De acordo com o sistema de ventilação escolhido, devem ser empregados ventiladores do


tipo axial ou centrífugo, podendo ser de simples ou de dupla aspiração.

A seleção dos ventiladores deverá ser efetuada com base na curva característica para cada
tipo de ventilador empregado e de forma a atender com margem de folga os requisitos de
vazão e pressões requeridas para o sistema de ventilação.

Em qualquer dos casos, os ventiladores serão sempre de construção robusta, acionados por
motores elétricos cuja tensão, número de fases e frequência devem ser compatíveis com
suas características e com as instalações onde serão empregados.

Os ventiladores devem ainda possuir velocidades periféricas compatíveis com a classe de


ruídos dos ambientes onde são instalados, e seus rotores devem ter balanceamento estático
e dinâmico, de maneira que vibrações e ruídos excessivos não sejam transmitidos a
estruturas e ambientes.

Quando se empregar ventiladores cuja transmissão entre estes e seus acionadores se der
por correias e polias em "V" ou por redutores de engrenagens, essa redução não deve ser
superior a 3:1.

Os ventiladores axiais devem ser selecionados de forma a poder ser montados em dutos,
paredes ou tetos, e sua velocidade de descarga não deve ser superior a 8,0 m/s.

7.3.5 Rede de Dutos

Para condicionamento de ar e ventilação, sempre que for necessário o emprego de rede de


dutos, estes deverão ser para baixa pressão, adotando-se velocidades inferiores a 10 m/s e
pressões estáticas até 500 Pa.

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Os dutos poderão, de acordo com seu dimensionamento, ter a seção retangular, quadrada,
ovalada (para dutos pré-fabricados) ou circular.

No dimensionamento da rede de dutos, deve ser empregado qualquer um dos dois métodos
abaixo:

 Recuperação estática de pressão;


 Perda de carga constante.

Quando não houver ou não forem indicados outros valores para as velocidades, devem-se
empregar os dados da norma NBR 16401.

Os dutos podem ser fabricados em chapas de aço galvanizado, alumínio, placas prensadas
de lã de vidro, ou outros materiais aceitos ou especificados a critério da Vale e, obedecendo-
se às dimensões indicadas no projeto.

Os dutos fabricados em chapas de aço galvanizado ou outros materiais a critério da Vale


devem estar de acordo com os requisitos do manual da norma SMACNA da NBR 16401 e
da resolução nº. 176 da ANVISA.

Quando não for fabricada em material isolante, ou não estiver montada diretamente no
ambiente condicionado (caso de dutos aparentes), a rede de dutos deverá ser isolada com
placas de poliestireno expandido ou outro material isolante de igual eficiência.

A interligação da rede de dutos a equipamentos dever ser feita com o emprego de conexões
flexíveis em lona.

Todas as curvas ou joelhos da rede de dutos devem ser providos de guias defletoras. As
curvas, quando empregadas, devem possuir raio mínimo de uma vez e meia o diâmetro, ou
a maior dimensão do duto.

A rede de dutos deve, preferencialmente, ser suportada por tirantes fabricados em perfis
laminados ASTM A 36, tipo barra chata, com dimensões mínimas de 3/4" x 3/16". Deverão
ser incluídos suportes feitos em cantoneira e barras roscadas galvanizadas. Quando
necessário, suportes especiais deverão ser projetados e fabricados para essa finalidade. O
espaçamento entre os suportes deverá obedecer às normas ASHRAE, SMACNA ou ABNT.

7.3.6 Difusores e Grelhas para Insuflamento e Retorno de Ar

Os difusores e as grelhas devem ser selecionados de forma adequada para atender às


vazões de ar, aos níveis de ruído, às velocidades, ao alcance e à perda de pressão
compatível com os requisitos dos ambientes.

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7.3.6.1 Difusores de Ar

Os difusores devem ser do tipo direcional, quadrados, retangulares, lineares ou ainda


circulares, podendo, de acordo com o pé direito dos ambientes, ser do tipo de indução
interna ou externa. Devem ser de construção autoportante, em alumínio extrudado, e
anodizados na cor natural.

Quando necessário, devem ser providos de registros de lâminas convergentes para


regulagem de vazão, permitindo o balanceamento da distribuição de ar nos recintos
condicionados. Os registros empregados devem permitir a regulagem pela parte frontal dos
difusores. Os difusores devem ser dimensionados de forma a que a velocidade do ar, na
face dos mesmos, não seja superior a 2,5 m/s, para se evitar o ruído. Deve levar em
consideração, também, a velocidade do fluxo de ar no ambiente, para evitar o desconforto
causado por jatos de ar localizados.

7.3.6.2 Grelhas para Insuflamento e Retorno de Ar

As grelhas devem ser do tipo retangular, podendo, de acordo com a aplicação, ser de
simples ou dupla deflexão vertical ou horizontal. As grelhas devem possuir construção
autoportante, em perfis de alumínio extrudado, e anodizados na cor natural. Quando
necessário, elas devem ser providas de registros de lâminas convergentes para regulagem e
balanceamento na distribuição do ar. Os registros devem permitir ajuste pela parte frontal da
grelha.

7.3.6.3 Venezianas para Tomada/Escape de Ar

As venezianas para tomada/ escape de ar devem ser adequadas às vazões de ar requeridas


pelo projeto em função da renovação do ar ambiente. Elas devem possuir baixa perda de
pressão e, quando usadas como tomadas de ar, ser providas de filtro e registro para
regulagem da vazão. As venezianas de tomada de ar externo devem possuir requadro
adequado, que evitem a penetração da água de chuva (pingadeiras).

Sua construção deve ser tipo autoportante, em perfis de alumínio extrudado, anodizados na
cor natural, com lâminas montadas na horizontal. Devem ser providas de tela em malha de
arame galvanizado, com abertura igual ou menor que 5 mm, e estrutura para instalação de
filtros e registros reguladores de vazão.

7.3.6.4 Registros para Regulagem e Controle de Vazão de Ar

Os registros devem ser selecionados e adequados à regulagem das vazões indicadas no


projeto, permitindo o balanceamento na distribuição e retorno/ escape do ar insuflado ou
ainda o controle do ar no interior da rede de dutos.

Os registros devem ser de construção autoportante, com lâminas convergentes em alumínio


anodizado ou aço galvanizado, mancais em Nylon® e possuir conexões do tipo flangeadas,

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permitindo sua fixação por parafusos e vedação por meio de borracha esponjosa ou
siliconada.

O acionamento poderá ser manual, por intermédio de alavancas com memória, por
parafusos de regulagem, ambos frontais, de forma a permitir acesso externo, ou motorizado,
quando não houver possibilidade de acesso, ou estiver montado no interior da rede de
dutos. Nesse caso, o acionamento poderá ser por meio de controladores ou botoeira tipo
liga-desliga.

7.3.6.5 Filtragem de Ar

A filtragem empregada nos sistemas de ar condicionado e ventilação deve atender aos


requisitos, indicações e classes de filtragem especificados na norma NBR 16401 e na
Resolução nº. 176 da ANVISA. É obrigatório, na captação do ar externo, no mínimo, o
emprego de filtros classe "G1". Para caixas de misturas em equipamentos condicionadores
de ar, devem ser usadas, no mínimo, as classes "G3" ou “F5”.

Em condicionadores tipo split systems instalados no ambiente, poderão ser empregados


filtros classe "G-1".

7.3.6.6 Filtros

Devem-se empregar filtros de ar do tipo plano para operação seca, construídos em painéis
modulados de alumínio ou aço carbono galvanizado de modo a facilitar sua retirada para
limpeza e/ou manutenção.

A velocidade admissível do fluxo de ar pelos filtros não deverá ser superior 2,5 m/s.

7.3.6.7 Rede Hidráulica

Quando for requerido o uso de rede hidráulica para água gelada e/ou para água de
condensação, estas devem ser projetadas, construídas e montadas de acordo com o os
critérios e especificações presentes nos documentos CP-T-501, EG-T-401 e ES-T-401.

7.3.7 REQUISITOS ELÉTRICOS

Deverão ser atendidos os requisitos elétricos estão indicados na EG-E-401.

7.4 REQUISITOS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE

O fornecedor deverá incluir em seu fornecimento toda a instrumentação (sensores e


atuadores) necessária para a operação segura, eficiente e confiável do equipamento. Todo o
sistema que requeira algum tipo de proteção deverá ser fornecido com os respectivos
sensores para a indicação de alarmes e, quando necessário, executar diretamente o
desligamento automático do equipamento.

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A supervisão, o controle e o intertravamento funcional do equipamento serão executados
pelo sistema de supervisão e controle da Vale. Para tal, os instrumentos fornecidos com o
equipamento deverão ser compatíveis para conexão ao sistema da Vale.

Para o desenvolvimento do projeto de automação, o fornecedor deverá fornecer os


seguintes documentos:

 Diagramas funcionais;
 Diagramas de interligação da instrumentação fornecida até a caixa de
ligação;
 Descritivo funcional do equipamento;
 Outros solicitados na folha de dados.

Restrições funcionais, caso existam, também deverão ser informadas pelo fornecedor.

Outras exigências relacionadas à instrumentação e controle poderão ser encontradas nos


documentos EG-J-401 e EG-J-402 e também na folha de dados do equipamento.

7.1 PINTURA

A pintura de proteção anticorrosiva e de acabamento deverá seguir a EG-M-402, inclusive


quanto às cores padrão.

O sistema de pintura a ser adotado e a especificação das tintas levarão em consideração a


agressividade dos locais de trabalho e as condições de abrasividade do material.

8.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 deverão ser atendidos.

Os requisitos de meio ambiente descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.

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9.0 INSPEÇÃO E TESTES

9.1 QUALIDADE

O fornecedor deverá apresentar o Plano de Controle e Garantia da Qualidade (QA /QC) ou o


Plano de Inspeção e Testes (PIT), conforme o nível de garantia de qualidade estabelecido
na requisição técnica.

Todos os registros de inspeções, correções, aprovações e testes, inclusive os de campo,


deverão constar no manual de projeto, instalação, operação e manutenção.

9.2 TESTES

O fornecedor deverá atender aos requisitos de inspeção e testes relacionados na EG-M-401


e nesta especificação.

Como forma de garantir os requisitos especificados em projeto, os equipamentos, materiais


e outros componentes do sistema de ar condicionado e ventilação, cobertos por esta
especificação, estarão sujeitos à inspeção por parte da Vale ou de seus representantes
autorizados.

Estes deverão ter, durante a jornada de trabalho, livre acesso a todos os locais de
fabricação e montagem, devendo o fornecedor proporcionar aos inspetores as facilidades e
equipamentos necessários à realização das inspeções e testes requeridos.

Para tanto, o fornecedor, juntamente com os demais fornecedores e/ou subfornecedores,


deverá apresentar um Plano de Controle e Garantia da Qualidade (QA/ QC) ou o seu próprio
Plano de Inspeção e Testes (PIT), conforme o nível de garantia de qualidade estabelecido
na documentação de referência e normas aplicáveis.

Todos os registros de inspeções, correções, aprovações e testes, inclusive os de campo,


deverão constar do manual de projeto, instalação, operação e manutenção.

O exercício do direito de inspeção pela Vale e/ou seus representantes credenciados não
exime o fornecedor de qualquer ônus decorrente da infração de algum item de norma,
especificação ou desenhos de fabricação e projeto.

Após a montagem dos componentes do sistema, este deverá ser submetido aos testes e
ensaios operacionais destacados a seguir, além de outros exigidos nas normas e
documentos de referência. Esses testes correrão por conta e serão realizados na presença
do representante credenciado pelo fornecedor.

 Geral:
- Medição das condições internas do ambiente (temperatura, umidade,
vazão e distribuição de ar etc.);

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- Funcionamento mecânico dos equipamentos (níveis de ruído,
superaquecimento, medição de tensão e corrente elétrica, rotação de
motores etc.);
- Atuação dos componentes elétricos do sistema (comando, proteção,
intertravamento, inversores de frequência etc.);
- Atuação dos instrumentos e automatismo (se aplicável).

 Rede de Dutos:
- Teste de estanqueidade, integridade do isolamento e limites de
aceitação definidos na documentação de referência;
- Balanceamento de ar, na rede de dutos.

 Rede de Hidráulica (quando aplicável):


- Teste hidrostático;
- Teste de performance para bombas.

10.0 GARANTIA DE PERFORMANCE

O fornecedor será inteiramente responsável pelo funcionamento seguro e satisfatório do


sistema de ar condicionado e ventilação, seus componentes, materiais e instrumentos,
inclusive no que diz respeito à capacidade do equipamento, margens de segurança,
capacidade de sobrecarga e outras indicações peculiares.

Será de inteira responsabilidade do fornecedor o desempenho operacional da instalação


quanto aos aspectos de adequação ao ambiente, concepção do projeto, qualidade dos
materiais e serviços empregados.

A garantia dessa performance estará assegurada pela realização e registro dos Testes de
Performance descrito na EG-M-401.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico [email protected]

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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