Aula 15
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Autor:
Stefan Fantini
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12 de Dezembro de 2020
Sumário
3 – Gestão do Conhecimento.......................................................................................................... 22
Gabarito ..................................................................................................................................101
Preparados?
Um grande abraço,
Stefan Fantini
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GESTÃO DO CONHECIMENTO
De acordo com Uriarte Jr.1, “Dado é número, palavra ou letra sem qualquer contexto; por não
terem contexto, os dados não possuem significado.”
Oliveira, por sua vez, 2 destaca que “dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta
que, por si só, não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação.”
Nesse sentido, Vianna explica que “os dados são o primeiro estágio, ou seja, representam a
informação em sua forma bruta, e dificilmente irão sustentar uma boa decisão; estes dados
precisam ser coletados, tabulados, transformados e preparados para se tornarem úteis.”3
Pode-se concluir, portanto, que os dados precisam ser “trabalhados” (“lapidados”) para serem
transformados em Informação (isso é, para que passem a possuir coerência, significado e se
tornem úteis para a tomada de decisões na organização).
De acordo com a LAI, Informações são dados, processados ou não, que podem ser utilizados para
produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
Segundo Drucker4, “a informação deve ter um significado e um propósito; desta forma, é preciso
que tenha seu significado reconhecido, faça sentido e seja de interesse daquele a quem se
destina.”
1
URIARTE JR. (2008) apud REZENDE, Mauricio Seiji Cesar. A gestão do conhecimento em uma organização de software:
construção de uma teoria substantiva. (Tese de doutorado) / Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis: 2017. p.63
2
OLIVEIRA (2002) apud VIANNA, Cleverson Tabajara. Sistemas de informação no contexto da inovação, dos sistemas, da
informação e dos processos gerenciais. / Instituto Federal de Santa Catarina, Florianópolis: 2015. p.33
3
VIANNA, Cleverson Tabajara. Sistemas de informação no contexto da inovação, dos sistemas, da informação e dos processos
gerenciais. / Instituto Federal de Santa Catarina, Florianópolis: 2015. p.33
4
DRUCKER (1998) apud VIANNA, Cleverson Tabajara. Sistemas de informação no contexto da inovação, dos sistemas, da
informação e dos processos gerenciais. / Instituto Federal de Santa Catarina, Florianópolis: 2015. p.33
Para que os dados sejam transformados em informação é necessário que exista um contexto que
resulte na compreensão da relação entre os dados, tomando-os úteis à tomada de decisão.5
Dado: registro ou anotação de algum evento ou ocorrência. Eles não possuem qualquer
sentido ou significado. Tratam-se de símbolos que representam coisas, ações,
quantidades, números, etc.
Por exemplo: os números 16, 03, e 89, quando considerados de forma isolada, são
apenas dados, que não possuem qualquer significado.
Contudo, quando reunimos esses números (16/03/89), eles passam a ter um significado,
como, por exemplo, a data de nascimento de uma pessoa.
5 REZENDE, Mauricio Seiji Cesar. A gestão do conhecimento em uma organização de software: construção de uma teoria substantiva. (Tese
de doutorado) / Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis: 2017. p.63
6 REZENDE, Mauricio Seiji Cesar. A gestão do conhecimento em uma organização de software: construção de uma teoria substantiva. (Tese
Nesse sentido, Takeuchi e Nonaka8 explicam que o conhecimento é “um processo humano
dinâmico de justificação da crença pessoal dirigida à ‘verdade’.” Ou seja, somente quem cria
conhecimento é o ser humano por meio de sua ação.
Portanto, as crenças do indivíduo também fazem parte do conhecimento, pois irão influenciar o
modo como o indivíduo irá “interpretar” as informações (é exatamente por isso que um mesmo
tipo de informação é interpretada de formas diferentes por pessoas distintas).
Segundo Pereira e Tatto10, “é consenso unânime que o conhecimento existente nas organizações é
considerado como um bem extremamente valioso e indispensável para a sua sobrevivência no
mercado em tempos de globalização. Dessa forma, a utilização do conhecimento nas organizações
paulatinamente ocasionou um conjunto de novos conceitos, estratégias, políticas, práticas
gerenciais e modelos de gestão, com o intuito de explorar e maximizar o potencial que esse
recurso significa para as organizações.”
8 TAKEUCHI, Hirotaka, NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento [recurso eletrônico]. / Tradução: Ana Thorell. Porto Alegre, Bookman: 2008.
p.56
9 Ibid
10 PEREIRA, José Aparecido, TATTO, Luiz. Ética, fenomenologia e gestão do conhecimento nas organizações. / Jundiaí, Paco Editorial: 2017.
p.108
Quando o investigador chega à cena do crime, ele coleta os dados: depoimentos, digitais, provas,
etc.
Em um próximo momento, o investigador irá reunir, processar e analisar os dados coletados, para
elaborar relatórios que contenham as informações sobre o crime ocorrido.
O Conhecimento é formado pelas Informações que, por sua vez, são formadas por um
conjunto de Dados com um determinado significado.
ESQUEMATIZANDO!
Conhecimento
Informação
Dados
I. Dados se referem a uma descrição elementar de coisas, eventos, atividades e transações que são
registrados, classificados e armazenados, mas não são organizados para transmitir significados
específicos.
II. Informação se refere a dados que foram organizados para terem significado e valor para o
receptor, que interpreta o significado e elabora conclusões sobre a informação.
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Comentários:
O gabarito é a letra A.
d) o processo de tomada de decisão em um sistema de informação tem por base apenas os dados
brutos.
Comentários:
Letra A: errada. Os dados são necessários para que se obtenha a informação e, posteriormente, o
conhecimento.
Letra B: correta. Isso mesmo! A Informação é conjunto de dados com um determinado significado.
Portanto, quando um conjunto de dados possui algum significado, estaremos diante de uma
informação
Letra C: errada. Nada disso! A informação é obtida a partir de um conjunto de dados com
determinado significado. Posteriormente, as informações são transformadas em conhecimento.
Letra D: errada. Nada disso! Os dados “brutos” não servem para a tomada de decisão. Os dados
brutos precisam ser “trabalhados” (“lapidados”) para serem transformados em Informação (isso é,
para que passem a possuir coerência, significado e se tornem úteis para a tomada de decisões na
organização).
Letra E: errada. Nada disso! O Conhecimento é formado pelas Informações que, por sua vez, são
formadas por um conjunto de Dados com um determinado significado.
O gabarito é a letra B.
Essa dimensão parte do princípio de que o conhecimento é criado apenas pelos indivíduos.
Portanto, uma organização não consegue criar conhecimento sem os indivíduos.
11
TAKEUCHI, Hirotaka, NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento [recurso eletrônico]. / Tradução: Ana Thorell. Porto Alegre,
Bookman: 2008. p.57
Vale dizer que, embora seja difícil de ser “transmitido”, o conhecimento tácito pode ser
“explicitado” (no todo, ou apenas em parte). Ou seja, ele pode ser transmitido e aprendido
através de exemplos, metáforas, analogias, compartilhamento de histórias, etc. Em outras
palavras, um indivíduo pode transmitir ou disseminar seu conhecimento tácito para outras
pessoas.
Trata-se do conhecimento que pode ser expresso através de símbolos, regras, manuais,
normas, equações, etc. É o conhecimento que está disponível em livros, revistas, etc.
Por fim, vale destacar que o processo de criação do conhecimento é realizado através da interação
social entre os indivíduos. Afinal, sem essa interação não há como desenvolver qualquer tipo de
conhecimento.
Imagine que João das Neves queira fazer um bolo super especial e gostoso (igual aos bolos do
grande confeiteiro “Cake Boss”).
Então, João procura na internet uma receita de bolo (ou seja, João está procurado um
conhecimento explícito). Contudo, João percebe que, mesmo seguindo todo o passo a passo da
receita de bolo, o seu bolo não chegou nem perto de ficar parecido com o bolo do grande
confeiteiro Cake Boss.
Isso acontece, pois, mesmo que João tenha à sua disposição o conhecimento explícito (ou seja, a
receita de bolo), ainda falta à João o conhecimento tácito (ou seja, a “experiência” e “prática” de
muitos anos do grande confeiteiro Cake Boss).
João poderá praticar bastante, e cozinhar muitos bolos, com o objetivo de ir aprimorando suas
habilidades (e, consequentemente, o conhecimento explícito que ele adquiriu dos livros poderá,
algum dia, se transformar em conhecimento tácito).
Ou então, João poderá fazer um “estágio” com o grande confeiteiro Cake Boss, com o objetivo de
que o Cake Boss “transmita” o conhecimento tácito dele, através de exemplos práticos,
compartilhamento de histórias e informações etc. Esse conhecimento tácito do Cake Boss poderá
ou não ser internalizado por João.
b) classifica-se como tácito o conhecimento disponível em livros, revistas e outros meios de fácil
acesso.
Comentários:
Letra A: correta. Isso mesmo! De fato, embora seja difícil de ser “transmitido”, o conhecimento
tácito pode ser “explicitado” (no todo, ou apenas em parte). Ou seja, ele pode ser transmitido e
aprendido através de exemplos, metáforas, analogias, compartilhamento de histórias, etc. Em
outras palavras, um indivíduo pode transmitir ou disseminar seu conhecimento tácito para outras
pessoas.
Letra B: errada. Classifica-se como explícito o conhecimento disponível em livros, revistas e outros
meios de fácil acesso.
Letra C: errada. Nada disso! Nem todo o conhecimento explícito será transformado em tácito. A
“internalização” do conhecimento explícito (ou seja, a transformação do conhecimento explícito
em tácito) depende de vários fatores, como, por exemplo, o interesse do indivíduo em querer
internalizar o conhecimento.
Imagine que João das Neves seja roqueiro, e esteja lendo um livro de samba. Logicamente, não
haverá qualquer interesse, por parte de João das Neves, em querer transformar o conhecimento
explícito (do livro de samba) em conhecimento tácito. Em outras palavras, João das Neves não terá
interesse em querer internalizar o conhecimento do livro de samba.
O gabarito é a letra A.
Comentários:
Gabarito: errada.
Assinale:
Comentários:
A segunda assertiva está correta. De fato, o conhecimento tácito possui natureza intangível e
pessoal.
A terceira assertiva está correta. De fato, o conhecimento tácito e explicito são complementares. A
criação do conhecimento ocorre através de uma interrelação contínua e dinâmica entre o
conhecimento tácito e o conhecimento explícito. A interação entre conhecimento tácito e
conhecimento explícito trazem maior dinamismo e inovação às organizações.
O gabarito é a letra E.
Por meio desse processo de interação, o conhecimento humano é ampliado (tanto em quantidade
quanto em qualidade).
12 TAKEUCHI, Hirotaka, NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento [recurso eletrônico]. / Tradução: Ana Thorell. Porto Alegre, Bookman: 2008. pp.60-68
Por exemplo: João das Neves faz um “estágio” com o Cake Boss para adquirir
conhecimentos de confeitaria.
Por exemplo: João das Neves compra 03 livros de receitas de bolo, e escreve um “resumo”
dos 03 livros.
A internalização pode se dar com a utilização de manuais, relatos orais, livros, aulas, etc.
Por exemplo: João das Neves lê o livro de receitas de bolo, com o objetivo de internalizar o
conhecimento.
ESQUEMATIZANDO!
Imagine que João das Neves e Mário Bros tenham sido contratados para o cargo de ajudantes de
confeitaria.
Alguns dias depois, Cake Boss pediu para que João e Mário escrevessem, cada um em seu caderno,
tudo que haviam aprendido durante aquelas duas primeiras semanas de trabalho (externalização).
Depois disso, Cake Boss pediu que João e Mário se reunissem para trocar informações e “compilar”
(em uma única folha) todos os conhecimentos que eles haviam escrito em seus cadernos
(combinação).
Por fim, Cake Boss pediu para que João e Mário fizessem a leitura de seu “Livro de receitas”, com
o objetivo de que eles aprendessem alguns conceitos teóricos sobre confeitaria (internalização).
Nesse sentido, Nonaka e Takeuchi explicam que o conhecimento tácito dos indivíduos é
“organizacionalmente” amplificado, através dos quatro modos de conversão de conhecimento,
com o objetivo de ser “cristalizado” como parte da rede de conhecimentos da organização. 13
Conforme explicam Nonaka e Takeuchi, “em primeiro lugar, o modo de socialização geralmente
inicia com a construção de um ‘campo’ de interação. Esse campo facilita o compartilhar das
experiências e dos modelos mentais dos membros. Em segundo lugar, o modo de externalização é
desencadeado pelo ‘diálogo ou reflexão coletiva’ significativos, nos quais o uso da metáfora
apropriada ou da analogia ajuda os membros da equipe a articularem o conhecimento tácito
oculto que, de outra forma, é difícil de comunicar. Em terceiro lugar, o modo de combinação é
desencadeado pela ‘rede’ do conhecimento recentemente criado e do conhecimento existente de
outras seções da organização, cristalizando-os dessa maneira em um novo produto, serviço ou
sistema administrativo. Por fim, o ‘aprender fazendo’ desencadeia a internalização.”14
13
TAKEUCHI, Hirotaka, NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento [recurso eletrônico]. / Tradução: Ana Thorell. Porto Alegre,
Bookman: 2008. p.70
14
TAKEUCHI, Hirotaka, NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento [recurso eletrônico]. / Tradução: Ana Thorell. Porto Alegre,
Bookman: 2008. p.69
ESQUEMATIZANDO!
Socialização
(Tácito - Tácito)
Combinação
(Explícito - Explícito)
15
LINS, Sérgio. Transferindo conhecimento tácito: uma abordagem construtiva. Rio de Janeiro, e-papers: 2003. p.52.
Comentários:
O gabarito é a letra A.
Comentários:
Isso mesmo! Para criar conhecimento, a organização deve impulsionar o conhecimento tácito
individual (que é a base/início do processo de criação de conhecimento). O passo seguinte é
amplificar esse conhecimento a nível organizacional/grupal, com objetivo de que o conhecimento
atravesse os diferentes níveis da estrutura organizacional (através dos quatro modos de
conversão do conhecimento). Consequentemente, é gerado um processo em “espiral”, de forma
articulada e cíclica, chamado Espiral do Conhecimento.
Gabarito: correta.
Comentários:
Letra E: correta. Isso mesmo! A espiral do conhecimento consiste, portanto, em uma interação
dinâmica, cíclica e contínua entre o conhecimento tático e explícito, a qual é moldada pelas
mudanças entre os diferentes modos de conversão de conhecimento.
O gabarito é a letra E.
Comentários:
Letra B: correta. Isso mesmo! A socialização pode ser entendida como a conversão do
conhecimento tácito em novo conhecimento tácito.
Letra D: errada. Programas de treinamento formal podem sim ser considerados ferramentas de
combinação do processo de conversão do conhecimento.
Letra E: errada. O método de ensino denominado aprender fazendo provoca o processo de criação
do conhecimento conhecido como internalização.
O gabarito é a letra B.
a) combinação
b) externalização
c) integração
d) internalização
e) socialização
Comentários:
O gabarito é a letra D.
a) incorporação ou internalização.
b) explicitação ou externalização.
c) socialização ou compartilhamento.
d) combinação ou mentalização.
e) transformação ou reconfiguração.
Comentários:
O gabarito é a letra B.
Comentários:
Gabarito: correta.
3 – Gestão do Conhecimento
16CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. / 4ª edição. Barueri, Manole: 2014.
p.339
De acordo com o autor, “a gestão do conhecimento (GC) é o processo pelo qual as organizações
geram valor a partir do capital intelectual e de ativos intelectuais” .17
LEITURA
OBRIGATÓRIA!
A gestão do conhecimento pode ser definida como “o processo que tenta assegurar que as
atividades de uma organização sejam transformadas em novos conhecimentos, ou seja, em
novos processos e em produtos ou soluções inovadoras. Também é um novo modelo de
gerenciamento das organizações, focado na aprendizagem contínua, na estratégia da
inovação e na geração de conhecimentos.” 20
“A gestão do conhecimento nas organizações pode ser entendida como um processo que
se inicia na identificação dos objetivos estratégicos organizacionais e segue pelas práticas
gerenciais utilizadas para a identificação, desenvolvimento, captura e disseminação do
conhecimento útil. Esse processo de gestão visa aperfeiçoar o desempenho da organização
por meio da aplicação de conceitos, procedimentos e ferramentas de tecnologia de
17
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. / 4ª edição. Barueri,
Manole: 2014. p.339
18
TAKEUCHI, Hirotaka, NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento [recurso eletrônico]. / Tradução: Ana Thorell. Porto Alegre,
Bookman: 2008
19
ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA:
2015. p.24
20
COELHO, Espartaco Madureira. Gestão do conhecimento como sistema de gestão para o setor público. / n. 1 e 2, ano 55.
Revista do Serviço Público: 2004. p.98
21
ANTONELLO, Claudia Simone, GODOY, Arilda Schmidt. Aprendizagem organizacional do Brasil./ Bookman, Porto Alegre: 2011.
p.161
ESQUEMATIZANDO!
Identificação
Captura
Recuperação
Integração
Gestão do Conhecimento Interação
Desenvolvimento
Compartilhamento
Criação
Aperfeiçoamento
22QUANDT (2001) apud ALVES, A. P. OLIVEIRA, A. C. G. M. QUANDT, C. O. Gestão do Conhecimento no Brasil: Um mapeamento das
publicações e autores de 1998 a 2008. VII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia.
Comentários:
Gabarito: correta.
Organização: depois que as informações foram devidamente coletadas, elas devem ser
organizadas e ordenadas, com o objetivo de que possam ser representadas e recuperadas
com rapidez e facilidade.
Ou seja, é preciso decidir quais conhecimentos deverão ser armazenados, pois o “excesso”
de material poderá poluir a informação e o conhecimento, gerando dificuldades de
utilização e recuperação.
Distribuição: trata-se da forma como os indivíduos acessam o material. O material deve ser
fácil de ser encontrado e acessado, e deve-se encorajar e incentivar o seu uso.
23 LACOMBE, Francisco José Masset, HELBORN, Gilberto Luiz José. Administração: princípios e tendências. / 2ª edição. São Paulo, Saraiva: 2008. p.493
Comentários:
Ou seja, é preciso decidir quais conhecimentos deverão ser armazenados, pois o “excesso” de
material poderá poluir a informação e o conhecimento, gerando dificuldades de utilização e
recuperação.
O gabarito é a letra B.
24
ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA:
2015. P.36
Por trás do aumento da importância da gestão do conhecimento, emerge um fato simples: uma
quantidade enorme do conhecimento da organização não lhe pertence, mas sim, aos indivíduos
que a compõem. Muitas vezes, quando alguém deixa a organização, sua experiência desaparece
com ele (conforme GARVIN, David. Uma nota sobre gestão do conhecimento, Pesquisa no 9-398-
031, preparada para Havard Business School e publicada em 26 nov. 1997).
No cerne da Gestão do Conhecimento estão quatro processos, podendo-se afirmar que o processo
de
a) Organização, que envolve duas etapas: identificar o conteúdo desejado e fazer as pessoas
contribuírem com ideias.
e) Consolidação, diz respeito às lições aprendidas: o check-list do que deu certo ou errado em
projetos anteriores.
Comentários:
Letra A: errada. É o processo de geração que envolve duas etapas: identificar o conteúdo desejado
e fazer as pessoas contribuírem com ideias.
Letra D: correta. Isso mesmo! O processo de desenvolvimento tem por objetivo “selecionar” e
“refinar” o material, com o objetivo de aumentar o valor para o usuário.
Letra E: errada. “Consolidação” não faz parte dos 04 processos propostos por Lacombe.
O gabarito é a letra D.
De acordo com Alencar, o Modelo dos Capitais do Conhecimento trabalha com 04 capitais que,
para uma efetiva gestão do conhecimento, devem ser devidamente monitorados e gerenciados.
São eles: o “capital ambiental”, o “capital estrutural”, o “capital humano” e o “capital de
relacionamento”. 25
O autor explica que não há como considerar um capital “mais importante” do que o outro. A
importância dada a cada um dos capitais é relativa, e depende grau de desenvolvimento da
organização e do ambiente de negócio em que ela está inserida.26
Capital de Relacionamento
Capital Estrutural
Capital Intelectual
(Capital Humano)
Capital Ambiental
De acordo com Alencar, “o capital ambiental define o conjunto de fatores que descrevem o
ambiente onde a organização está inserida. Estes fatores são expressos pelo conjunto das
características socioeconômicas da região (nível de escolaridade, distribuição de renda, taxa de
natalidade, etc), pelos aspectos legais, valores éticos e culturais, pelos aspectos governamentais
25 ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA: 2015. p.31
26
ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA:
2015. p.31
(grau de participação do governo, estabilidade política), pelos aspectos financeiros, como o nível
de taxa de juros e os mecanismos adequados de financiamento e pelos aspectos tecnológicos.”27
O desempenho e o desenvolvimento da organização são afetados pelo ambiente em que ela está
inserida.
Centro de Referência em Inteligência Empresarial (CRIE) – COPPE/UFRJ, 2001. Apud ALENCAR (2015)
O Capital Estrutural refere-se aos sistemas administrativos, marcas, patentes, rotinas, sistemas
de informática e a cultura organizacional. Os sistemas físicos utilizados para transmitir e
armazenar o conhecimento também fazem parte do Capital Estrutural.
Ou seja, o capital estrutural é composto por todos os aspectos que permitem o bom
funcionamento da empresa.
Algumas das propriedades do capital estrutural podem ser mensuradas monetariamente (por
exemplo: valor de máquinas, valor de equipamentos, etc.)
Trata-se do capital que “continua” na organização, mesmo depois que o funcionário sai dela.
27
PIRES, Camila. O essencial da gestão do conhecimento. [ebook] / Indigo Gestão Consciente. p.7.
Centro de Referência em Inteligência Empresarial (CRIE) – COPPE/UFRJ, 2001. Apud ALENCAR (2015)
Para Almeida e Freitas28, “o capital humano é a capacidade necessária para que os indivíduos
ofereçam soluções aos clientes, é a fonte da inovação e renovação.”
Centro de Referência em Inteligência Empresarial (CRIE) – COPPE/UFRJ, 2001. Apud ALENCAR (2015)
28 ALMEIDA, Marcus Garcia de, FREITAS, Maria do Carmo Duarte (Organizadores). Virtualização das relações: um desafio da gestão escolar. /
In: A escola no século XXIII. v.3. Rio de Janeiro, Brasport: 2013. p.153
O Capital de Relacionamento se refere à rede de relacionamentos que a empresa possui com seus
clientes internos e externos, seus parceiros e seus fornecedores. O capital de relacionamento
funciona como um facilitador para o desenvolvimento dos outros capitais.
Centro de Referência em Inteligência Empresarial (CRIE) – COPPE/UFRJ, 2001. Apud ALENCAR (2015)
Comentários:
Isso mesmo!
Questão correta!
Gabarito: correta.
Os ativos intangíveis são aqueles que ainda não podem ser mensurados pelos métodos
tradicionais de contabilidade e, em uma organização que exerce a gestão do conhecimento, são
mais importantes que os ativos tangíveis.
De acordo com Sveiby, o capital intelectual das organizações é constituído por três aspectos
intangíveis:29
Nossos clientes: trata-se do capital baseado no valor proporcionado pelo crescimento, força
e lealdade dos clientes. Refere-se à estrutura externa, isto é, ao relacionamento com os
clientes e seu impacto nos retornos e imagem, e como essa estrutura pode ser expandida
para incluir novas relações externas. Um exemplo de medida que pode ser utilizada para
medir o conhecimento organizacional sob essa perspectiva é o índice de satisfação do
cliente.
29
CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos. / 5ª edição. Barueri, Manole: 2018. p.202
Estrutura externa
Relações com clientes e fornecedores, marcas, reputação e
Capital externo
imagem. Dependem de como a organização resolve e oferece
CAPITAL soluções para os problemas dos clientes.
INTELECTUAL Estrutura Interna
Conceitos, modelos, patentes, sistemas administrativos e
Capital interno
Ativos informacionais. São criados pelas pessoas e utilizados pela
intangíveis e organização.
invisíveis
Competências individuais
Capital humano Habilidades das pessoas em agir em determinadas situações;
Educação, experiências, valores e habilidades sociais.
Além disso, o autor explica que o maior investimento das organizações vem sendo feito no
conhecimento das pessoas. Por isso, as organizações vêm desenvolvendo esquemas de educação
corporativa e universidades corporativas e virtuais para aprimorar a gestão de seu capital
intelectual. 32
Na era da informação, o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o
capital intelectual, baseado no conhecimento, o qual representa a informação estruturada com
valor para a organização. A gestão do conhecimento é um processo integrado destinado a criar,
organizar, disseminar e intensificar o conhecimento para melhorar o desempenho global da
30 SVEIBY (1997) apud CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos. / 5ª edição. Barueri, Manole: 2018. p.202
31 SVEIBY (1997) apud CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos. / 5ª edição. Barueri, Manole: 2018. p.202
32 SVEIBY (1997) apud CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos. / 5ª edição. Barueri, Manole: 2018. p.202
organização. Com base nas informações acima, assinale a opção que apresenta os aspectos
intangíveis do capital intelectual.
Comentários:
De acordo com Sveiby, o capital intelectual das organizações é constituído por três aspectos
intangíveis: clientes, organização e pessoas.
O gabarito é a letra E.
De acordo com Chiavenato, a Gestão de Pessoas gerencia o que as empresas têm de mais
importante, que é o seu Capital Intelectual. O conhecimento ficou na dianteira de todos os demais
recursos organizacionais, pois todos eles passaram a depender do conhecimento. O conhecimento
conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a novas estruturas e tecnologias e a novas
formas de interação humana. Contudo, o conhecimento é um recurso diferente, ele não ocupa
espaço físico, ele é um “ativo intangível”. Sobre informações e referências corretas sobre o “ativo
intangível” na organização, analise as assertivas abaixo.
II. Os ativos intangíveis são ativos ainda não mensuráveis pelos tradicionais métodos da
contabilidade.
III. Os ativos intangíveis são identificados como “nossas pessoas”, “nossos clientes” e “nossa
organização”.
IV. O valor total dos negócios da organização deve ser calculado apenas pelos ativos tangíveis que
formam o capital financeiro.
V. As organizações bem-sucedidas monitoram mais seus ativos tangíveis do que seus ativos
intangíveis, pois o valor dos tangíveis supera, muitas vezes, mais o valor dos ativos intangíveis.
Comentários:
A primeira assertiva está correta. De fato, em uma organização que exerce a gestão do
conhecimento, o capital intelectual possui mais valor que o capital financeiro (ou seja, o capital
financeiro não representa, necessariamente, o verdadeiro valor do negócio organizacional).
A segunda assertiva está correta. Isso mesmo! Os ativos intangíveis são aqueles que ainda não
podem ser mensurados pelos métodos tradicionais de contabilidade.
A terceira assertiva está correta. Isso mesmo! De acordo com Sveiby, o capital intelectual das
organizações é constituído por três aspectos intangíveis: clientes, organização e pessoas.
A quarta assertiva está errada. De fato, os ativos tangíveis que formam o capital financeiro da
organização. Contudo, o valor total dos negócios da organização deve ser calculado levando em
consideração tanto os ativos tangíveis quanto os ativos intangíveis. Na verdade, em uma
organização que exerce a gestão do conhecimento, o capital intelectual (ativo intangível) possui
mais valor que o capital financeiro (ou seja, o capital financeiro não representa, necessariamente,
o verdadeiro valor do negócio organizacional).
A quinta assertiva está errada. Pelo contrário! As organizações bem-sucedidas utilizam indicadores
(como eficiência, renovação, crescimento, estabilidade) para gerir e monitorar seus ativos
intangíveis, pois o valor desses ativos intangíveis, muitas vezes, supera o valor dos ativos
tangíveis.
A sexta assertiva está correta. Isso mesmo! Chiavenato explica que que o maior investimento das
organizações vem sendo feito no conhecimento das pessoas. Por isso, as organizações vêm
O gabarito é a letra B.
Assim como nas organizações privadas, a gestão do conhecimento deve estar alinhada com a
visão, missão, objetivos estratégicos e metas das organizações públicas. Ou seja, assim como nas
organizações privadas, a gestão do conhecimento deve ser adaptada a cada organização pública,
de acordo com seus objetivos e particularidades.
Para Batista35, os modelos de Gestão do Conhecimento construídos para o setor privado não são
adequados ao setor público. Portanto, o autor defende a ideia de que é necessário construir um
modelo genérico, holístico, com foco em resultados e específico de Gestão do Conhecimento
adequado à administração pública brasileira. Ou seja, um modelo que sirva de referência mais
adequada às organizações públicas brasileiras que estejam no momento de construir seu próprio
modelo e implementar a Gestão do Conhecimento.
33 SVEIBY (1997) apud CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos. / 5ª edição. Barueri, Manole: 2018. p.202
34
WIIG (2000) BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como
implementar a gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. / Brasília, Ipea: 2012
35
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a
gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. / Brasília, Ipea: 2012 p.19 e 27
36
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a
gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. / Brasília, Ipea: 2012 p.40
Batista37 define a gestão do conhecimento nas organizações públicas como “(...) um método
integrado de criar, compartilhar e aplicar o conhecimento para aumentar a eficiência; melhorar a
qualidade e a efetividade social; e contribuir para a legalidade, impessoalidade, moralidade e
publicidade na administração pública e para o desenvolvimento brasileiro.”
II- O servidor público que participa das iniciativas de GC amplia seus conhecimentos e habilidades.
Isso acontece em função do aprendizado e da inovação que ocorrem nos processos de GC.
Comentários:
37
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a
gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. / Brasília, Ipea: 2012 p.49
O gabarito é a letra C.
Após isso, a organização poderá definir sua estratégia de gestão de conhecimento, bem
como poderá elaborar e implementar planos de Gestão do Conhecimento para reduzir (ou
eliminar) essas lacunas.
Vale destacar que nem sempre é possível realizar o armazenamento do conhecimento. Por
exemplo: a “experiencia” e a “especialização” (formas de conhecimento tático) são muito
38
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a
gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. / Brasília, Ipea: 2012. p.62
difíceis de serem armazenadas. Nesse caso, será necessário colocar as pessoas que
possuem experiência e especialização “em contato” com outras pessoas, para que seja
possível a “transferência” do conhecimento.
Ou seja, para que o conhecimento agregue valor, trazendo melhorias aos produtos e
serviços da organização, é necessário que ele seja aplicado nos processos organizacionais.
O conhecimento deve ser aplicado tanto nos processos de “apoio” (secundários), quanto
nos processos finalísticos (primários).
ESQUEMATIZANDO!
Identificar
Geração
Criar
Organização
Armazenar
Desenvolvimento
Compartilhar
Distribuição
Aplicar
Segundo o modelo de gestão do conhecimento (GC) para a administração pública (Batista, 2012), a
mobilização sistemática do conhecimento requer, no mínimo, cinco atividades principais:
identificar, criar, armazenar, compartilhar e aplicar . Essas atividades formam um processo
integrado voltado para a GC. É correto afirmar sobre este processo que:
a) banco de competências individuais ou banco de talentos ou páginas amarelas são algumas das
práticas de GC que devem ser consideradas na identificação do conhecimento organizacional.
e) o conhecimento agrega valor quando é aplicado nos processos de apoio e processos finalísticos,
ainda que não gerem melhorias em produtos e serviços da organização pública.
Comentários:
Letra A: correta. De fato, algumas das práticas que podem ser consideradas na identificação do
conhecimento organizacional são: instrumento para avaliação, comunidades de prática,
mapeamento do conhecimento, banco de dados de competências individuais, banco de dados de
talentos, páginas amarelas, etc.
Letra B: errada. A criação do conhecimento pode ocorrer em nível individual, grupal (de equipes) e
organizacional.
Letra E: errada. O conhecimento agrega valor apenas quando é aplicado nos processos da
organização e, consequentemente, melhora os produtos e os serviços da organização.
O gabarito é a letra A.
"A Gestão do Conhecimento (GC) é vista no setor privado como uma importante ferramenta para a
inovação de processos, produtos e serviços. Com isso, as empresas privadas aumentam sua
produtividade, mantêm os atuais e conquistam novos clientes, aumentam sua lucratividade e
tornam-se mais competitivas. No setor público, (...)”
De acordo com Batista (2012), sobre a Gestão de Conhecimento (GC), é correto afirmar que é
importante relacionar também os processos de GC (identificação, criação, compartilhamento,
armazenamento e aplicação do conhecimento) com a aprendizagem e a inovação. No entanto, a
inovação nas organizações públicas é voltada para o aumento da eficiência e para a melhoria da
qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Comentários:
Gabarito: correta.
5 – Aprendizagem e Inteligência
Segundo Fleury e Oliveira Junior39, “a aprendizagem pode ser entendida como um processo de
mudança provocado por estímulos diversos e mediado por emoções que podem ou não produzir
mudança no comportamento da pessoa.”
Modelo behaviorista: tem como principal foco o comportamento, preconizando que este
pode ser observado, mensurado e modificado. Nesse caso, planejar o processo de
aprendizagem implica entender o comportamento como algo passível de observação,
mensuração e réplica científica.
39
FLEURY, Maria Tereza Leme, OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Aprendizagem e gestão do conhecimento. / In: As pessoas
na organização. São Paulo, Gente: 2002 p.134
40
FLEURY, Maria Tereza Leme, OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Aprendizagem e gestão do conhecimento. / In: As pessoas
na organização. São Paulo, Gente: 2002
Comentários:
O modelo behaviorista tem como foco a relação entre o comportamento, os estímulos e suas
consequências.
O gabarito é a letra E.
Por exemplo: aprendizado ocorrido na sala de aula, com professores, em um curso de pós-
graduação.
41
Conlon (2004)
Gardner desenvolveu a Teoria das Múltiplas Inteligências. De acordo com essa teoria, os
indivíduos podem possuir 07 diferentes tipos de inteligência (cada uma favorecendo certas
habilidades específicas).
Inteligência Musical: Habilidade para produzir sons e apreciar melodias, ritmo, intensidade
e timbre. Gosto pelas formas de expressão musical.
42
GARDNER (1984) apud CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. /
4ª edição. Barueri, Manole: 2014. pp.137-138
43
GARDNER (1993) apud CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. /
4ª edição. Barueri, Manole: 2014. p.138
De acordo com Chiavenato (2010), inicialmente Gardner identificou sete múltiplas inteligências,
que vêm sendo utilizadas principalmente para facilitar o trabalho de orientação e seleção
profissional, cada vez mais em voga na Gestão de Pessoas - GP, que busca compreender os
diferentes tipos de inteligência relacionados a habilidades específicas.
Recentemente Gardner acrescentou outras duas em sua teoria, resultando em nove inteligências.
Nesse sentido, assinale a alternativa que corresponde aos nove tipos de múltiplas inteligências de
Gardner:
Comentários:
Inteligência Lógico-matemática
Inteligência Verbal (Comunicativo-linguística)
Inteligência Musical
Inteligência Espacial
Inteligência Corporal-cinestésica
Inteligência Interpessoal
Inteligência Intrapessoal
Inteligência pictográfica
Inteligência naturalista (Existencialista)
O gabarito é a letra B.
Souza46, por sua vez, entende que a aprendizagem organizacional é a chave para a
competitividade e sobrevivência da organização, sendo um fenômeno ao mesmo tempo
individual e coletivo e intrinsecamente relacionado à cultura das organizações.
Primeiro: quando uma organização alcança o que pretende, isto é, quando passa a existir
uma correspondência entre seu plano de ação e o resultado real.
44 ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA: 2015. p.24
45 BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt, GONDIM, Sônia Maria Guedes, LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem organizacional versus organizações
que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa. / v.39, n.3. São Paulo, R. Adm: 2004. p.223
46 SOUZA, Yeda Swirski. Organizações de aprendizagem ou aprendizagem organizacional. / v.3, n.1, art.5. São Paulo, ERA-Eletrônica: 2004.
Comentários:
Isso mesmo!
Gabarito: correta.
De acordo com Fleury e Júnior, em uma organização, o processo de aprendizagem pode ocorrer
em três níveis:48
Nível do grupo: a aprendizagem pode vir a constituir um processo social partilhado pelas
pessoas do grupo.
48
FLEURY, Maria Tereza Leme, OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Aprendizagem e gestão do conhecimento. / In: As pessoas
na organização. São Paulo, Gente: 2002 p.134
De início, é importante que você saiba que existem diversos conceitos para “organizações de
aprendizagem”. Contudo, todos eles convergem para o mesmo sentido.
O conhecimento não pode ficar ao “sabor do acaso”. Pelo contrário! O aprendizado deve ser
contínuo, organizado e deve envolver todos os membros da organização.
Para Garvin50, as organizações que aprendem são aquelas capazes de adquirir, criar, produzir
novos insights, transferir conhecimentos e transformar o comportamento dos funcionários.
Senge51, por sua vez, explica que “as organizações que aprendem são instituições nas quais as
pessoas se voltam para a aprendizagem coletiva, o que requer o comprometimento com
resultados que sejam motivadores. Assim, uma organização de aprendizagem oferece um
ambiente em que as pessoas ampliam suas capacidades de inovar para atingir os resultados
desejados, em que há estímulo para o desenvolvimento de novas formas de pensamento, em que
as aspiração coletiva ganha liberdade e as pessoas conscientizam-se de que a aprendizagem
envolve colaboração mútua”.
Em uma organização que aprende, o capital intelectual tem mais valor que o capital financeiro.
Por isso, as organizações desenvolvem educação/universidade corporativa em ambientes físicos e
virtuais.
49
ARGYRIS (1978) apud CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. / 9ª edição. Barueri, Manole:
2014. p. 605
50
GARVIN (1993) apud BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt, GONDIM, Sônia Maria Guedes, LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem
organizacional versus organizações que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa.
/ v.39, n.3. São Paulo, R. Adm: 2004. p.225
51SENGE (1990) apud BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt, GONDIM, Sônia Maria Guedes, LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem organizacional
versus organizações que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa. / v.39, n.3. São Paulo, R. Adm:
2004. p.225
a) Gestão compartilhada.
c) Organização de aprendizagem.
d) Organização do conhecimento.
52 ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA: 2015. p.24
e) Administração co-participativa.
Comentários:
O gabarito é a letra C.
Antonello e Godoy53 apresentam alguns fatores que contribuem e que dificultam a aprendizagem
organizacional:
53 ANTONELLO, Claudia Simone, GODOY, Arilda Schmidt. Aprendizagem organizacional no Brasil. / Porto Alegre, Bookman: 2011. p.323
Comentários:
O gabarito é a letra C.
Circuito simples (Ciclo simples / Ciclo único): através do registro e do feedback, conecta os
erros (problemas) detectados às estratégias de ação. Contudo, as normas que sustentam a
ação são mantidas inalteradas. Ou seja, o circuito simples resolve os problemas visíveis;
porém, não soluciona a questão mais básica de por que os problemas existem.
Circuito duplo (Ciclo duplo): Ocorre quando processo de aprendizagem questiona as bases
para a ação, que estão explicitadas nos objetivos e políticas organizacionais e, às vezes, em
normas de conduta não escritas. O circuito duplo liga o erro (ou problema) detectado às
estratégias de ação e às normas pelas quais as ações são avaliadas.
54
ARGYRIS E SCHÕN (1978) apud FLEURY, Maria Tereza Leme, OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Aprendizagem e gestão do
conhecimento. / In: As pessoas na organização. São Paulo, Gente: 2002 p.134
De acordo com os autores, “um aspecto fundamental para a melhoria de desempenho e para o
sucesso das organizações é a forma como tratam suas experiências, positivas ou negativas, e
como mantêm ou mudam suas diretrizes para a ação organizacional, incorporando essas
experiências.” 55
55
ARGYRIS E SCHÕN (1978) apud FLEURY, Maria Tereza Leme, OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Aprendizagem e gestão do
conhecimento. / In: As pessoas na organização. São Paulo, Gente: 2002 p.134
56
SENGE (1947) apud CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. / 9ª edição. Barueri, Manole: 2014.
p.605 e SENGE (1990) apud CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
/ 4ª edição. Barueri, Manole: 2014. p.344
as habilidades de criar e inovar, comunicam-se abertamente com as outras (por meio das
fronteiras verticais e horizontais) sem temer críticas ou punições.
Em outras palavras, é a quinta disciplina porque permite que todas as demais funcionem
juntas para o benefício da empresa. Proporciona um meio de entender a complexidade do
a) que aprendem.
b) dedicadas à matricialidade.
c) do conhecimento.
d) de alto downsizing.
e) em processo de reengenharia.
Comentários:
O gabarito é a letra A.
Peter Senge, autor do livro “A quinta disciplina”, afirma que as organizações possuem
características essenciais que dificultam o processo de aprendizagem. Senge declara que, para
obter eficiência e eficácia, as organizações devem aprender a lidar com a mudança contínua. Tal
autor propõe cinco disciplinas que orientam as organizações na gestão baseada em aprendizagem.
São elas:
Comentários:
O gabarito é a letra E.
c) ele é alcançado por meio de equipes e utiliza técnicas como diálogo e discussão para
desenvolver o pensamento coletivo, aprender a mobilizar energias e ações para alcançar objetivos
comuns e desenvolver inteligência e capacidade maior do que a soma dos talentos individuais.
Comentários:
O pensamento sistêmico é uma disciplina de aprendizagem. Por meio dela, as pessoas aprendem
melhor compreendendo a interdependência e a mudança para lidar eficazmente com as forças
que produzem efeitos em suas ações. Pensamento sistêmico é baseado na retroação e na
complexidade. Trata-se de mudar sistemas na sua totalidade, e não apenas os detalhes.
O gabarito é a letra D.
Segundo Peter Senge, a organização que aprende apresenta cinco disciplinas. A quinta disciplina,
que integra as demais, fundindo-as em um corpo coerente de teoria e prática, é conhecida por
a) pensamento sistêmico.
b) aprendizagem em equipe.
c) domínio pessoal.
d) modelos mentais.
e) visão compartilhada.
Comentários:
O pensamento sistêmico é a quinta disciplina, e permite que todas as demais funcionem juntas
para o benefício da empresa.
O gabarito é a letra A.
Garvin apresenta um modelo para descrever o modo como as organizações são capacitadas para
criar, adquirir e transferir conhecimentos e insights. De acordo com o autor, existem 05 vias de
aprendizagem: 57
57
GARVIN apud FLEURY e FLEURY (1995) apud BEMFICA, Juliana do Couto, BORGES, Mônica Erichsen Nassif. Aprendizagem
organizacional e informação. / v.28, n.3. Brasília, Ci. Inf.: 1999. p.234
O modo como as organizações são capacitadas para criar, adquirir e transferir conhecimentos, foi
descrito por Garvin, identificando cinco vias possíveis para a aprendizagem, entre as quais se inclui
a) II.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
e) III.
Comentários:
Experimentação
Experiência passada
Circulação de conhecimento
O gabarito é a letra B.
De acordo com Motta, o aprendizado gerencial é “o processo pelo qual uma pessoa adquire novos
conhecimentos, atitudes e valores em relação ao trabalho administrativo; fortalece sua
capacidade de análise de problemas; toma consciência de alternativas comportamentais; conhece
melhor seus próprios estilos gerenciais e obtém habilidades para uma ação mais eficiente e
eficaz.”58
58
MOTTA, P. R. Formação de Liderança. Caderno de Administração da Justiça. Planejamento Estratégico. Currículo Permanente /
Módulo VI / 2009. p.19
59
MOTTA, P. R. Formação de Liderança. Caderno de Administração da Justiça. Planejamento Estratégico. Currículo Permanente /
Módulo VI / 2009. p.21
b) cognitiva e da analítica.
c) cognitiva.
d) habilidade de ação.
e) analítica
Comentários:
É a habilidade cognitiva que significa ser informado e aprender sobre administração a partir do
estoque de conhecimentos existentes, desde a definição de objetivos e a formulação de políticas
até o arsenal de ideias existentes sobre estruturas, processos e comportamentos organizacionais.
O gabarito é a letra C.
RESUMO ESTRATÉGICO
Dado: registro ou anotação de algum evento ou ocorrência. Eles não possuem qualquer
sentido ou significado. Tratam-se de símbolos que representam coisas, ações,
quantidades, números, etc.
Conhecimento
Informação
Dados
Conhecimento Tácito
- Subjetivo, pessoal, "implicito" e
informal.
-Relacionado à interpretação que o Conhecimento Explícito
indivíduo faz das informações que
recebe. - Objetivo, sistemático e formal.
-Dificil de ser compartilhado, -Pode ser expresso através de símbolos,
comunicado e formalizado. regras, manuais, normas, equações, etc.
-Fácil de ser compartilhado,
comunicado e formalizado.
Conversão do Conhecimento
Espiral do Conhecimento
Para criar conhecimento, a organização deve impulsionar o conhecimento tácito individual (que é
a base/início do processo de criação de conhecimento). O passo seguinte, é amplificar esse
conhecimento a nível organizacional/grupal, com objetivo de que o conhecimento atravesse os
diferentes níveis da estrutura organizacional (através dos quatro modos de conversão do
conhecimento). Consequentemente, é gerado um processo em “espiral”, de forma articulada e
cíclica, chamado Espiral do Conhecimento.
Socialização
(Tácito - Tácito)
Combinação
(Explícito - Explícito)
De acordo com o autor, “a gestão do conhecimento (GC) é o processo pelo qual as organizações
geram valor a partir do capital intelectual e de ativos intelectuais” .61
60CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. / 4ª edição. Barueri, Manole: 2014.
p.339
61
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. / 4ª edição. Barueri,
Manole: 2014. p.339
Gestão do conhecimento pode ser entendida como “o processo de criar continuamente novos
conhecimentos, disseminando-os amplamente através da organização e incorporando-os
velozmente em novos produtos/serviços, tecnologias e sistemas”. 62
trata-se da forma como os indivíduos acessam o material. O material deve ser fácil de ser
Distribuição encontrado e acessado, e deve-se encorajar e incentivar o seu uso.
Capital de Relacionamento
Capital Estrutural
Capital Intelectual
(Capital Humano)
Capital Ambiental
62 TAKEUCHI, Hirotaka, NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento [recurso eletrônico]. / Tradução: Ana Thorell. Porto Alegre, Bookman: 2008
se refere à rede de relacionamentos que a empresa possui com seus clientes internos e
de
externos, seus parceiros e seus fornecedores. O capital de relacionamento funciona como um
Relacionamento facilitador para o desenvolvimento dos outros capitais.
Capital Intelectual
Estrutura externa
Relações com clientes e fornecedores, marcas, reputação e
Capital externo
imagem. Dependem de como a organização resolve e oferece
CAPITAL soluções para os problemas dos clientes.
INTELECTUAL Estrutura Interna
Conceitos, modelos, patentes, sistemas administrativos e
Capital interno
Ativos informacionais. São criados pelas pessoas e utilizados pela
intangíveis e organização.
invisíveis
Competências individuais
Capital humano Habilidades das pessoas em agir em determinadas situações;
Educação, experiências, valores e habilidades sociais.
Batista65 define a gestão do conhecimento nas organizações públicas como “(...) um método
integrado de criar, compartilhar e aplicar o conhecimento para aumentar a eficiência; melhorar a
qualidade e a efetividade social; e contribuir para a legalidade, impessoalidade, moralidade e
publicidade na administração pública e para o desenvolvimento brasileiro.”
63
WIIG (2000) BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como
implementar a gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. / Brasília, Ipea: 2012
64
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a
gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. / Brasília, Ipea: 2012 p.40
65
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a
gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. / Brasília, Ipea: 2012 p.49
Identificar
Geração
Criar
Organização
Armazenar
Desenvolvimento
Compartilhar
Distribuição
Aplicar
Modelos de Aprendizagem
tem como principal foco o comportamento, preconizando que este pode ser
observado, mensurado e modificado. Nesse caso, planejar o processo de
aprendizagem implica entender o comportamento como algo passível de
Behaviorista observação, mensuração e réplica científica.
O modelo behaviorista tem como foco a relação entre o comportamento, os
estímulos e suas consequências.
Modelos de
Aprendizagem
enfoca tanto aspectos objetivos e comportamentais, quanto aspectos subjetivos.
Leva em consideração as crenças e as percepções dos indivíduos, que influenciam
Cognitivo seu próprio processo de apreensão da realidade.
O modelo cognitivista leva em consideração a aquisição de conceitos e a solução
de problemas.
Aprendizagem Organizacional
Souza68, por sua vez, entende que a aprendizagem organizacional é a chave para a
competitividade e sobrevivência da organização, sendo um fenômeno ao mesmo tempo
individual e coletivo e intrinsecamente relacionado à cultura das organizações.
Níveis de
a aprendizagem pode vir a constituir um processo social partilhado pelas pessoas
Aprendizagem Nível do grupo
Organizacional do grupo
66 ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA: 2015. p.24
67 BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt, GONDIM, Sônia Maria Guedes, LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem organizacional versus organizações
que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa. / v.39, n.3. São Paulo, R. Adm: 2004. p.223
68 SOUZA, Yeda Swirski. Organizações de aprendizagem ou aprendizagem organizacional. / v.3, n.1, art.5. São Paulo, ERA-Eletrônica: 2004.
Para Garvin70, as organizações que aprendem são aquelas capazes de adquirir, criar, produzir
novos insights, transferir conhecimentos e transformar o comportamento dos funcionários.
Senge71, por sua vez, explica que “as organizações que aprendem são instituições nas quais as
pessoas se voltam para a aprendizagem coletiva, o que requer o comprometimento com
resultados que sejam motivadores. Assim, uma organização de aprendizagem oferece um
ambiente em que as pessoas ampliam suas capacidades de inovar para atingir os resultados
desejados, em que há estímulo para o desenvolvimento de novas formas de pensamento, em que
as aspiração coletiva ganha liberdade e as pessoas conscientizam-se de que a aprendizagem
envolve colaboração mútua”.
69
ARGYRIS (1978) apud CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. / 9ª edição. Barueri, Manole:
2014. p. 605
70
GARVIN (1993) apud BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt, GONDIM, Sônia Maria Guedes, LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem
organizacional versus organizações que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa.
/ v.39, n.3. São Paulo, R. Adm: 2004. p.225
71 SENGE (1990) apud BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt, GONDIM, Sônia Maria Guedes, LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem organizacional
versus organizações que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa. / v.39, n.3. São Paulo, R. Adm:
2004. p.225
72 ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA: 2015. p.24
é uma disciplina de interação grupal. A aprendizagem é feita por meio de equipes e utiliza
Aprendizado em técnicas como diálogo e discussão para desenvolver o pensamento coletivo, aprender a
equipe mobilizar energias e ações para alcançar objetivos comuns e desenvolver uma inteligência
e uma capacidade maior do que a soma dos talentos individuais.
Aprendizado Gerencial
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
Isso mesmo!
De acordo com, “a gestão do conhecimento (GC) é o processo pelo qual as organizações geram
valor a partir do capital intelectual e de ativos intelectuais” .73
Gabarito: correta.
Comentários:
Isso mesmo!
Questão correta!
Gabarito: correta.
73CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. / 4ª edição. Barueri, Manole: 2014.
p.339
Comentários:
Exatamente!
Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
Senge75, por sua vez, explica que “as organizações que aprendem são instituições nas quais as
pessoas se voltam para a aprendizagem coletiva, o que requer o comprometimento com
74 ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição. Faculdades INTA: 2015. p.24
Gabarito: errada.
Comentários:
Contudo, a assertiva está errada. Isso, pois, o conhecimento tácito e o conhecimento explicito são
complementares. Portanto, devem coexistir.
Nesse sentido, a criação do conhecimento ocorre através de uma interrelação contínua e dinâmica
entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito.
Gabarito: errada.
O diretor de uma montadora de veículos necessita tomar uma decisão acerca da continuidade
ou não de um dos produtos vendidos no Brasil. Para tanto, solicitou um relatório sobre as
vendas de carros da marca do último trimestre de 2018, por faixa de preço, região, modelo e
cor. Nessa situação, no contexto de análise da informação, o relatório representa.
a) conhecimento.
b) inteligência.
c) dados.
d) informação.
75
SENGE (1990) apud BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt, GONDIM, Sônia Maria Guedes, LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem
organizacional versus organizações que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa.
/ v.39, n.3. São Paulo, R. Adm: 2004. p.225
e) sabedoria.
Comentários:
O gabarito é a letra D.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
Organizações que aprendem são aquelas bem-sucedidas, mais ágeis e que valorizam o
aprendizado coletivo de seus membros.
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
Isso mesmo! De acordo com Sveiby, o capital intelectual das organizações é constituído por três
aspectos intangíveis:
Nossos clientes: Um exemplo de medida que pode ser utilizada para medir o conhecimento
organizacional sob essa perspectiva é o índice de satisfação do cliente.
Nossa organização: Um exemplo de medida que pode ser utilizada para medir o
conhecimento organizacional sob essa perspectiva é o tempo médio de resposta para
atender à solicitação dos clientes.
Nossas pessoas (capital humano): Um exemplo de medida que pode ser utilizada para
medir o conhecimento organizacional sob essa perspectiva é o custo de treinamento por
colaborador.
Gabarito: correta.
a) Conhecimento explícito refere-se às crenças e suposições que são usadas para entender e
descrever a realidade.
c) Não é possível socializar conhecimento tácito, pois isso implicaria compartilhar experiências
pessoais para a solução de problemas.
Comentários:
Letra C: errada. Nada disso! O conhecimento tácito pode sim ser socializado. Nesse sentido, o
modo de socialização consiste na conversão do conhecimento tácito para conhecimento tácito.
Letra D: errada. Nada disso! É possível sim gerar novos conhecimentos a partir do processo de
combinação de conhecimentos explícitos. Esse processo recebe o nome de combinação.
O gabarito é a letra E.
c) Os dados podem ser transformados em informação e conhecimento, mas não são elementos
brutos.
Comentários:
Letra C: errada. Os dados são “elementos brutos” que podem ser transformados em informação.
Letra D: correta. De fato, dado é número, palavra ou letra sem qualquer contexto; por não terem
contexto, os dados não possuem significado.
Letra E: errada. Pelo contrário! Os conhecimentos são gerados a partir de informações. Segundo
Rezende76, o conhecimento “é um conjunto de informações cujo padrão ou cujas implicações
foram compreendidos e que depende da mente humana, pois só faz sentido se for por ela
interpretado.”
O gabarito é a letra D.
Comentários:
76REZENDE, Mauricio Seiji Cesar. A gestão do conhecimento em uma organização de software: construção de uma teoria substantiva. (Tese
de doutorado) / Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis: 2017. p.64
Isso mesmo!
Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: correta.
a) socialização.
b) externalização.
c) memória.
d) combinação.
e) internalização.
Comentários:
O gabarito é a letra A.
Comentários:
Isso mesmo!
A aprendizagem organizacional tem que ser contínua, com o objetivo de se adaptar e ajustar à
dinâmica das organizações e às mudanças do ambiente no qual a organização está inserida.
Gabarito: correta.
Comentários:
É exatamente o contrário.
Para criar conhecimento, a organização deve impulsionar o conhecimento tácito individual (que é a
base/início do processo de criação de conhecimento). O passo seguinte é amplificar esse
conhecimento a nível organizacional/grupal, com objetivo de que o conhecimento atravesse os
diferentes níveis da estrutura organizacional (através dos quatro modos de conversão do
conhecimento).
Gabarito: errada.
Comentários:
Isso mesmo!
Uma aprendizagem em ciclo duplo implica uma profundidade e amplitude de mudanças bem
superior àquela que pode ocorrer em circuito simples. É característico das organizações orientadas
à inovação.
Gabarito: correta.
Comentários:
Isso mesmo!
Em outras palavras, o circuito simples resolve os problemas visíveis, porém não soluciona a
questão mais básica de por que os problemas existem.
Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: errada.
Comentários:
O gabarito é a letra B.
Comentários:
O Modelo behaviorista tem como principal foco o comportamento, preconizando que este pode
ser observado, mensurado e modificado. Nesse caso, planejar o processo de aprendizagem
implica entender o comportamento como algo passível de observação, mensuração e réplica
científica.
O gabarito é a letra C.
como exemplo, ouvindo os outros, lendo bastante, refletindo sobre o que observa e se pergunta
periodicamente “O que podemos aprender dessa experiência?”. Todo esse processo estimula na
equipe a
a) conceitualização concreta.
b) experimentação ativa.
c) aprendizagem contínua.
d) conceitualização abstrata.
e) experimentação passiva.
Comentários:
O processo narrado pela assertiva estimula a equipe à aprendizagem contínua, que é uma das
bases da aprendizagem organizacional.
O gabarito é a letra C.
a) Interativo
b) Empírico
c) Behaviorista.
d) Reativo.
e) Pragmatista
Comentários:
O Modelo behaviorista tem como principal foco o comportamento, preconizando que este pode
ser observado, mensurado e modificado. Nesse caso, planejar o processo de aprendizagem
implica entender o comportamento como algo passível de observação, mensuração e réplica
científica.
Ou seja, o modelo behaviorista tem como foco a relação entre o comportamento, os estímulos e
suas consequências.
O gabarito é a letra C.
II. cognitivista, que leva em conta, entre outros aspectos, aquisição de conceitos e solução de
problemas.
a) I e II.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
Comentários:
A primeira assertiva está correta. De fato, o Modelo behaviorista tem como principal foco o
comportamento, preconizando que este pode ser observado, mensurado e modificado. Nesse
caso, planejar o processo de aprendizagem implica entender o comportamento como algo passível
de observação, mensuração e réplica científica.
A segunda assertiva está correta. De fato, o Modelo cognitivo leva em consideração a aquisição de
conceitos e a solução de problemas.
O gabarito é a letra A.
Nonaka e Takeuchi (1995) afirmam que os conhecimentos nas organizações devem ser
gerenciados de forma articulada e cíclica. Esse processo denomina-se
a) Curva de Aprendizagem.
b) Espiral do Conhecimento.
c) Processo Ensino-Aprendizagem.
e) Gestão do Conhecimento.
Comentários:
Para criar conhecimento, a organização deve impulsionar o conhecimento tácito individual (que é a
base/início do processo de criação de conhecimento). O passo seguinte é amplificar esse
conhecimento a nível organizacional/grupal, com objetivo de que o conhecimento atravesse os
diferentes níveis da estrutura organizacional (através dos quatro modos de conversão do
conhecimento). Consequentemente, é gerado um processo em “espiral”, de forma articulada e
cíclica, chamado Espiral do Conhecimento.
O gabarito é a letra B.
De acordo com a Teoria da Espiral do Conhecimento, proposta por Nonaka e Takeuchi, a criação
de conhecimento na organização decorre
Comentários:
O gabarito é a letra B.
Uma empresa do setor de seguros iniciou seus esforços de gestão do conhecimento. Uma das
primeiras iniciativas foi atualizar e unificar os manuais relativos aos procedimentos de
atendimento aos clientes no call center, com base na legislação atual.
a) externalização;
b) socialização;
c) internalização;
d) tangibilização;
e) combinação.
Comentários:
O gabarito é a letra E.
I. Capital humano é a capacidade necessária para que os indivíduos ofereçam soluções aos
clientes.
II. Capital estrutural é o conjunto de saberes existente nas pessoas, na estrutura e nos clientes
das organizações.
III. Capital intelectual é o valor de relacionamento de uma empresa com as instituições com as
quais faz negócio.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
A primeira assertiva está correta. Para Almeida e Freitas77, “o capital humano é a capacidade
necessária para que os indivíduos ofereçam soluções aos clientes, é a fonte da inovação e
renovação.”
A segunda assertiva está errada. O Capital Estrutural refere-se aos sistemas administrativos,
marcas, patentes, rotinas, sistemas de informática e a cultura organizacional. Os sistemas físicos
utilizados para transmitir e armazenar o conhecimento também fazem parte do Capital Estrutural.
A terceira assertiva está errada. O Capital Intelectual representa todos os ativos intangíveis e
“invisíveis” da organização. Por exemplo: conhecimentos, habilidades, informações, etc.
É o capital de relacionamento que se refere à rede de relacionamentos que a empresa possui com
seus clientes internos e externos, seus parceiros e seus fornecedores.
O gabarito é a letra A.
Comentários:
77 ALMEIDA, Marcus Garcia de, FREITAS, Maria do Carmo Duarte (Organizadores). Virtualização das relações: um desafio da gestão escolar. /
In: A escola no século XXIII. v.3. Rio de Janeiro, Brasport: 2013. p.153
O Modelo behaviorista tem como principal foco o comportamento, preconizando que este pode
ser observado, mensurado e modificado. Nesse caso, planejar o processo de aprendizagem implica
entender o comportamento como algo passível de observação, mensuração e réplica científica.
O modelo behaviorista tem como foco a relação entre o comportamento, os estímulos e suas
consequências.
O gabarito é a letra E.
Cada vez mais as empresas trabalham com dados, informações e conhecimentos. Uma
organização cria e utiliza conhecimento transformando-o de tácito em explícito e vice-versa.
Comentários:
Letra B: errada. A primeira parte da assertiva está correta. De fato, a externalização consiste na
conversão de conhecimento tácito em conhecimento explícito. Contudo, a segunda parte da
assertiva está errada. Isso, pois, a externalização procura articular conhecimento tácito através do
diálogo e da reflexão.
Letra E: errada. De acordo com Nonaka e Takeuchi, não existe modo de conversão chamado
“transferência”.
O gabarito é a letra C.
Com base nas razões que os setores público e privado têm em comum para implementar a
Gestão do Conhecimento – GC, a organização Delta decidiu implementá-la.
d) estimular a competição;
Comentários:
O gabarito é a letra B.
LISTA DE QUESTÕES
O diretor de uma montadora de veículos necessita tomar uma decisão acerca da continuidade
ou não de um dos produtos vendidos no Brasil. Para tanto, solicitou um relatório sobre as
vendas de carros da marca do último trimestre de 2018, por faixa de preço, região, modelo e
cor. Nessa situação, no contexto de análise da informação, o relatório representa.
a) conhecimento.
b) inteligência.
c) dados.
d) informação.
e) sabedoria.
Organizações que aprendem são aquelas bem-sucedidas, mais ágeis e que valorizam o
aprendizado coletivo de seus membros.
a) Conhecimento explícito refere-se às crenças e suposições que são usadas para entender e
descrever a realidade.
c) Não é possível socializar conhecimento tácito, pois isso implicaria compartilhar experiências
pessoais para a solução de problemas.
c) Os dados podem ser transformados em informação e conhecimento, mas não são elementos
brutos.
a) socialização.
b) externalização.
c) memória.
d) combinação.
e) internalização.
a) conceitualização concreta.
b) experimentação ativa.
c) aprendizagem contínua.
d) conceitualização abstrata.
e) experimentação passiva.
a) Interativo
b) Empírico
c) Behaviorista.
d) Reativo.
e) Pragmatista
II. cognitivista, que leva em conta, entre outros aspectos, aquisição de conceitos e solução de
problemas.
a) I e II.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
Nonaka e Takeuchi (1995) afirmam que os conhecimentos nas organizações devem ser
gerenciados de forma articulada e cíclica. Esse processo denomina-se
a) Curva de Aprendizagem.
b) Espiral do Conhecimento.
c) Processo Ensino-Aprendizagem.
e) Gestão do Conhecimento.
De acordo com a Teoria da Espiral do Conhecimento, proposta por Nonaka e Takeuchi, a criação
de conhecimento na organização decorre
Uma empresa do setor de seguros iniciou seus esforços de gestão do conhecimento. Uma das
primeiras iniciativas foi atualizar e unificar os manuais relativos aos procedimentos de
atendimento aos clientes no call center, com base na legislação atual.
a) externalização;
b) socialização;
c) internalização;
d) tangibilização;
e) combinação.
I. Capital humano é a capacidade necessária para que os indivíduos ofereçam soluções aos
clientes.
II. Capital estrutural é o conjunto de saberes existente nas pessoas, na estrutura e nos clientes
das organizações.
III. Capital intelectual é o valor de relacionamento de uma empresa com as instituições com as
quais faz negócio.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Cada vez mais as empresas trabalham com dados, informações e conhecimentos. Uma
organização cria e utiliza conhecimento transformando-o de tácito em explícito e vice-versa.
Com base nas razões que os setores público e privado têm em comum para implementar a
Gestão do Conhecimento – GC, a organização Delta decidiu implementá-la.
d) estimular a competição;
GABARITO
1. CORRETA 13. Letra E 25. Letra C
2. CORRETA 14. Letra D 26. Letra C
3. CORRETA 15. CORRETA 27. Letra A
4. CORRETA 16. CORRETA 28. Letra B
5. ERRADA 17. Letra A 29. Letra B
6. ERRADA 18. CORRETA 30. Letra E
7. Letra D 19. ERRADA 31. Letra A
8. ERRADA 20. CORRETA 32. Letra E
9. ERRADA 21. CORRETA 33. Letra C
10. ERRADA 22. ERRADA 34. Letra B
11. CORRETA 23. Letra B
12. CORRETA 24. Letra C
Referências Bibliográficas
ALENCAR, Cléa Maria Machado de, FONSECA, João José Saraiva da. Gestão do conhecimento. / 1ª edição.
Faculdades INTA: 2015.
ALMEIDA, Marcus Garcia de, FREITAS, Maria do Carmo Duarte (Organizadores). Virtualização das relações:
um desafio da gestão escolar. / In: A escola no século XXIII. v.3. Rio de Janeiro, Brasport: 2013.
ANTONELLO, Claudia Simone, GODOY, Arilda Schmidt. Aprendizagem organizacional do Brasil./ Bookman,
Porto Alegre: 2011.
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira:
como implementar a gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. /
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BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt, GONDIM, Sônia Maria Guedes, LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem
organizacional versus organizações que aprendem: características e desafios que cercam essas duas
abordagens de pesquisa. / v.39, n.3. São Paulo, R. Adm: 2004.
BEMFICA, Juliana do Couto, BORGES, Mônica Erichsen Nassif. Aprendizagem organizacional e informação.
/ v.28, n.3. Brasília, Ci. Inf.: 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos. / 5ª edição. Barueri, Manole:
2018.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. / 4ª
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CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. / 9ª edição. Barueri, Manole: 2014.
COELHO, Espartaco Madureira. Gestão do conhecimento como sistema de gestão para o setor público. /
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FLEURY, Maria Tereza Leme, OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Aprendizagem e gestão do
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LACOMBE, Francisco José Masset, HELBORN, Gilberto Luiz José. Administração: princípios e tendências. /
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PEREIRA, José Aparecido, TATTO, Luiz. Ética, fenomenologia e gestão do conhecimento nas organizações.
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REZENDE, Mauricio Seiji Cesar. A gestão do conhecimento em uma organização de software: construção de
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SOUZA, Yeda Swirski. Organizações de aprendizagem ou aprendizagem organizacional. / v.3, n.1, art.5.
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TAKEUCHI, Hirotaka, NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento [recurso eletrônico]. / Tradução: Ana
Thorell. Porto Alegre, Bookman: 2008.